P A L A V R A F UNDAP -
CASA IRMÃ SCHEILLA
A M I G A
- B OLETIM I NFORMATIVO -
Nº
4 -
MARÇO /09
Rua Palermo, 1.595 - Bandeirantes, Pampulha - Tel: (31) 3441-2636 fundapbh@fundapbh.com.br www.fundapbh.com.br
Editorial Na conquista de nossa consciência espiritual é preciso que saibamos que o nosso campo de atividade se encontra exatamente no lugar em que estamos atualmente. Mesmo que estejamos nos projetando por grandes visões e planos, onde esperamos ser felizes e mais úteis à vida, a própria realização desse anseio tem seu começo, seu momento inicial no ponto em que nos encontramos nesse momento: no nosso pensamento. É conveniente compreendermos que a escada da nossa consciência, que nos levará aos ideais celestes, deverá estar firmemente apoiada na terra. A terra é a porta. Seria vantajoso que nos compenetrássemos no fato de que subiremos por essa escada, não simplesmente pensando que estamos no ponto mais alto, mas, começando a subir o primeiro degrau e caminhando até chegarmos ao último. Jacó foi quem teve a visão da escada de
consciência que da terra subia ao céu. Jesus, tempos depois, realizou a visão de Jacó na perfeição divina e mostrou aos discípulos, no monte da transfiguração, “o filho do homem em seu
reino”, onde seu corpo irradiante nos foi revelado como “resultado” da altura celeste a que sua consciência havia atingido. Estamos ainda bem adormecidos sobre a “pedra” da materialidade e o nosso objetivo é sermos “a imagem e semelhança de Deus”, para a qual fomos criados. No começo de seu ministério, Jesus apresentou-nos a lei do desenvolvimento – a lei simples dos lírios. “Considerai os lírios do campo como crescem”,
disse Ele. Enraizados na terra, desenvolvendo-se para a luz, vencendo, assim, a terra e libertando a cada dia, em cada esforço ascensional, o ideal contido na semente, até que a flor, a corda ideal de toda expressão, seja atingida. Toda ascensão é realizada com a raiz na terra, enquanto o coração da semente se eleva e se abre em seu amor pelo sol. O que residia no coração da semente como ideal se expressou na formação da flor. O nosso íntimo se expressa por meio da terra, para o “exterior”. Jesus nos afirmou que o reino de Deus virá quando o exterior for como o interior. Jesus foi a demonstração da operação da Lei, que nos trouxe desde o momento em que Maria o concebeu até o dia da sua ressurreição e ascensão. No caso do lírio, ele começou sua expressão enterrado na escuridão da terra. Depois de uma longa experiência vitoriosa, a condição ideal foi alcançada: a perfeição física.
O caminho é o do autoconhecimento e da sua expressão exterior – receptividade à luz e ao desenvolvimento dela. O lírio procura o sol e abre cada uma de suas pétalas a ele. Jesus orou ao Pai e, por meio de seu ministério físico, deu-nos tudo o que recebeu, manifestando em seu próprio corpo a iluminação que recebera, apresentandoo luminoso. Como alma que somos, partimos do Sol Central de existência, na nossa viagem de evolução e desenvolvimento, sendo um raio de luz branca, pura e perfeita. Nunca deixaremos de ser a perfeição que fomos “no começo”, porém, a nossa consciência em evolução se tornará cada vez mais conhecedora dessa perfeição, e assim, por ela expressaremos nossa própria perfeição. Essa luz é o raio crístico – a “luz que ilumina todo homem que vem a este mundo” –, é Cristo em nós, a esperança de glória... (Por Elci Aires – presidente da Fundap)
“Lembremo-nos de que há serviço divino dentro de nós e fora de nós. A favor de nossa própria redenção, é justo indagar se estamos cooperando com o espírito inferior que nos dominava até ontem ou se já nos afeiçoamos ao espírito renovador do Eterno Pai.” (Emannuel - Livro: Vinha de Luz - Psicografia de: Francisco C. Xavier)
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MEDITAÇÃO (1ª P ARTE ) Desenvolvimento da Intuição namento, para não ficarmos viciados nela e só conseguirmos a meditação Faz-se mister, em vossos tempos, que busqueis deatravés dela. Nem sempre temos senvolver todas as vossas energias espirituais - forças músicas disponíveis para meditarocultas que aguardam o vosso desejo para que desabromos. chem plenamente. O homem necessita das suas faculdades intuitivas, através de sucessivos exercícios da mente, a qual, por sua vez, deverá vibrar ao ritmo dos ideais generosos. Na meditação devemos levar Cada individualidade deve alargar o círculo das suas o nosso Espírito para um lugar de capacidades espirituais, porquanto, poderá como recompaz, de tranqüilidade. Um lugar pensa à sua perseverança e esforço, certificar-se das suque seja só nosso. blimes verdades do mundo invisível, sem o concurso de Devemos nos colocar em quaisquer intermediários. O que se lhe faz, porém, altaposição o mais confortável possímente necessário é o amor, o devotamento, a aspiração vel. pura e a fé inabalável, concentrados nessa luz que o coraDevemos tentar controlar a ção almeja fervorosamente: esse estado espiritual aumennossa respiração, ou seja, RespiPerdoar = Demihere - deslitará o poder vibratório da mente e o homem terá então rar inspirando e expirar. gar nascido para uma vida melhor. O silêncio deve ser observado, pois facilitará a concentração. Por: Emmanuel em “Dissertações MediúniA música poderá ser usada, cas” (Enviado por Miriam Aleixo - continua na próxima mas não no começo do treiMágoa e Raiva são os maiores problemas dos seres humanos encarnados e desencarnados. Devemos tentar dizer o que sentimos sem cobrança. Eu sinto...
edição)
20 S ERVIÇOS QUE O E SPIRITISMO FAZ POR VOCÊ 1. Integra você no conhecimento de sua posição de criatura eterna e responsável, diante da vida. 2. Expõe o sentido real das lições do CRISTO e de todos os outros mentores Espirituais da humanidade, nas diversas regiões do planeta. 3. Suprime-lhe as preocupações originárias do medo da morte, Provando que "ela" não existe! 4. Revela-lhe o princípio da reencarnação, determinando o porquê da dor e das aparentes desigualdades sociais. 5. Confere-lhe forças para suportar as maiores vicissitudes do corpo, mostrando a você
que o instrumento físico nos reflete as condições ou necessidades do espírito. 6. Tranquiliza você com respeito aos desajustes da parentela, esclarecendo que o lar recebe não somente afetos, mas também os desafetos de existências passadas, para a necessária regeneração. 7. Demonstra-lhe que o seu principal templo para o culto da presença Divina é a consciência. 8. Liberta-lhe a mente de todos os tabus em matéria de crença religiosa. 9. Elimina a maior parte das preocupações acerca do futuro além da "morte".
10. Dá-lhe o conforto do intercâmbio com os entes queridos, depois de desencarnados. 11. Entrega-lhe o conhecimento da Mediunidade. 12. Traça-lhe providência para o combate ou para a cura da obsessão. 13. Concede-lhe o direito à fé raciocinada. 14. Destaca-lhe o imperativo da caridade por dever. 15. Auxilia você a revisar e revalorizar os seus conceitos de trabalho e tempo. 16. concede-lhe a certeza natural de que se beneficiamos ou prejudicamos alguém, estamos beneficiando ou prejudicando a
nós próprios. 17. Garante-lhe serenidade e paz diante das calúnias ou das críticas. 18. Ensina você a considerar adversários por instrutores. 19. Explica-lhe que, por maiores que sejam as dificuldades exteriores, intimamente você é livre para melhorar ou agravar a própria situação. 20. Patenteia-lhe que a fé ilumina o caminho, mas ninguém fugirá da lei que manda atribuir a cada qual segundo suas obras pessoais. Por André Luiz (Enviado por Antônio Carlos Santos)
“(...) De modo idêntico, sem a idéia espírita, ainda mesmo disfarçada sob conceitos diferentes, não alcançaremos a luz da fé raciocinada, capaz de descerrar-nos caminho à verdade que nos fará livres; entretanto, somos forçados a reconhecer que não vale a escola do bem, sem a vivência no bem, como em nada adianta planejar sem fazer.” (Albino Teixeira - Livro: Caminho Espírita Psicografia de: Francisco C. Xavier - Autores Diversos)
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A Darwin o que é de Darwin ... (...) Em A Origem das Espécies, num raciocínio que cabe em poucas linhas mas expressa ideias de alcance gigantesco, Darwin produziu uma revolução que alteraria para sempre os rumos da ciência. Ele mostrou que todas as espécies descendem de um ancestral comum, uma forma de vida simples e primitiva. Darwin demonstrou também que, pelo processo que batizou de seleção natural, as espécies evoluem ao longo das eras, sofrendo mutações aleatórias que são transmitidas a seus descendentes. (Revista Veja – 11/02/2009)
O Livro dos Espíritos expressa, claramente, a posição da Doutrina Espírita quanto à importância do embasamento científico, em detrimento do fanatismo e obscurecimento: “Os povos hão formado idéias muito divergentes acerca da Criação, de acordo com as luzes que possuíam. Apoiada na Ciência, a razão reconheceu a inverossimilhança de algumas dessas teorias. A que os Espíritos apresentam, confirma a opinião de há muito partilhada pelos homens mais esclarecidos. A objeção que se lhe pode fazer é a de estar em contradição com o texto dos livros sagrados. Mas, um exame sério mostrará que essa contradição é mais aparente do que real e que decorre da interpretação dada ao que muitas vezes só tinha sentido alegórico. (...) Diz também a Bíblia que o mundo foi criado em seis dias e põe a época da sua criação há quatro mil anos, mais ou menos, antes da era cristã. Anteriormente, a Terra não existia; foi tirada do nada: o texto é for-
mal. Eis, porém, que a ciência positiva, a inexorável ciência, prova o contrário. A história da formação do globo terráqueo está escrita em caracteres irrecusáveis no mundo fóssil, achando-se provado que os seis dias da criação indicam outros tantos períodos, cada um de, talvez, muitas centenas de milhares de anos. Isto não é um sistema, uma doutrina, uma opinião insulada; é um fato tão certo como o do movimento da Terra e que a Teologia não pode negar-se a admitir, o que demonstra evidentemente o erro em que se está sujeito a cair, tomando ao pé da letra expressões de uma linguagem freqüentemente figurada. Dever-se-á daí concluir que a Bíblia é um erro? Não; a conclusão a tirar-se é que os homens se equivocaram ao interpretá-la. (...) As idéias religiosas, longe de perderem alguma coisa, se engrandecem, caminhando de par com a Ciência. Esse o meio único de não apresentarem lado vulnerável ao cepticismo. (...) A Química nos mostra as moléculas dos corpos
inorgânicos unindo-se para formarem cristais de uma regularidade constante, conforme cada espécie, desde que se encontrem nas condições precisas. A menor perturbação nestas condições basta para impedir a reunião dos elementos, ou, pelo menos, para obstar à disposição regular que constitui o cristal. Por que não se daria o mesmo com os elementos orgânicos? (...) O que diariamente ocorre debaixo das nossas vistas, por que não pode ter ocorrido desde a origem do globo terráqueo? A formação dos seres vivos, saindo eles do caos pela força mesma da Natureza, diminui de alguma coisa a grandeza de Deus? Longe disso: corresponde melhor à idéia que fazemos do seu poder a se exercer sobre a infinidade dos mundos por meio de leis eternas. Esta teoria não resolve, é verdade, a questão da origem dos elementos vitais; mas, Deus tem seus mistérios e pôs limites às nossas investigações.”
“As ideias revolucionárias do naturalista inglês, que nasceu há 200 anos, são os pilares da biologia e da genética e estão presentes em muitas áreas da ciência moderna. O mistério é por que tanta gente ainda reluta em aceitar que o homem é o resultado da evolução.” (Revista Veja 02/2009)
(Livro dos Espíritos – Cap. III – “Da Criação”, págs. 91, 92, 96 a 100)
“Se a ciência descobre explosivos, esclarece o amor quanto à utilização deles na abertura de estradas que liguem os povos; se a primeira confecciona um livro, ensina o segundo como gravar a verdade consoladora. A ciência pode concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas. Não duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um coração corajoso; entretanto, somente o segundo pode dar um coração iluminado.” (Emmanuel - Livro: Caminho, Verdade e Vida - Psicografia de: Francisco C. Xavier )
- ENCONTROS DE RECICLAGEM “Sei que sou espírito imperfeito e muito endividado, com necessidade constante de aprender, trabalhar, dominarme, burilar-me, perante as leis de Deus.” Chico Xavier
Fundap - Casa Irmã Scheilla
Fundação de Amparo à Doença e à Pobreza
Abriga homens e mulheres excluídos socialmente, por motivo de pobreza e/ ou vício. Nesta Casa, eles recebem vestuário, alimentação, remédio e apoio espiritual. Não contamos com ajuda governamental, sobrevivemos por meio de doações e trabalhos voluntários. Você pode nos ajudar. Para saber mais, visite nosso site: www.fundapbh.com.br.
A Casa Irmã Scheilla inicia, no mês de abril, seus primeiros “Encontros de Reciclagem”. Eles vão até o mês de setembro. Tendo como tema inicial “O Passe”, os encontros serão realizados duas vezes ao mês, nas quintas-feiras (de 19h às 20h). Todos estão convidados a participar: trabalhadores e colaboradores da Casa, amigos de outras Casas Espíritas e Comunidade em geral. Serão distribuídas apostilas. Em Abril, esta é a programação: 16/04 - “Introdução e Conceito de Passe” – 30/04 - “Tipos de Passe”.
TRANQUILIDADE
A CRISE “Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera-se a si mesmo sem ficar ´superado`. Quem atribui à crise os seus fracassos e penúrias, violenta o seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções. A verda-
deira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.” Albert Einstein
Expediente: Fundap - Casa Irmã Scheilla Criada pela Resolução PFMG nº032/00 - MPMG CNPJ Nº 04.146.823/0001-80 Utilidade Pública Municipal - Lei 9026/11.01.2005
A palavra do Cristo está sempre fundamentada no espírito de serviço, a fim de que os discípulos não se enganem no capítulo da tranqüilidade. De maneira geral, os aprendizes do Evangelho aguardam a paz, onde a calma reinante nada significa além de estacionamento por vezes delituoso. No conceito da maioria, a segurança reside em garantia financeira, em relações prestigiosas no mundo, em salários astronômicos. Isso, no entanto, é secundário. Tempestades da noite costumam sanear a atmosfera do dia, angústias da morte renovam a visão falsa da experiência terrestre. Vale mais permanecer em dia com a luta que guardar-se alguém no descanso provisório e encontrá-la, amanhã, com a dolorosa surpresa de quem vive defrontado por fantasmas. A Terra é escola de trabalho incessante. Obstáculos e sofrimentos são orientadores da criatura. É indispensável, portanto, renovar-se a concepção da paz,
na mente do homem, para ajustá-lo à missão que foi chamado a cumprir na obra divina, em favor de si mesmo. Conservar a paz, em Cristo, não é deter a paz do mundo. É encontrar o tesouro eterno de bênçãos nas obrigações de cada dia. Não é fugir ao serviço; é aceitá-lo onde, como e quando determine a vontade dAquele que prossegue em ação redentora, junto de nós, em toda a Terra. Muitos homens costumam buscar a tranqüilidade dos cadáveres, mas o discípulo fiel sabe que possui deveres a cumprir em todos os instantes da existência. Alcançando semelhante zona de compreensão, conhece o segredo da paz em Jesus, com o máximo de lutas na Terra. Para ele continuam batalhas, atritos, trabalho e testemunhos no Planeta, entretanto, nenhuma situação externa lhe modifica a serenidade interior, porque atingiu o luminoso caminho da tranqüilidade fundamental. Emmanuel
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