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Por uma cidade maravilhosamente iluminada A arte contemporânea tendo a luz como protagonista. Os mais conceituados artistas da modernidade
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pincelando de luz os principais pontos do Rio de Janeiro. A Light tem o prazer de apresentar para o Rio uma coleção de obras que nascem daquilo que ela entrega: energia. Energia que ilumina, que gera ideias, que
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encanta a cidade. O projeto Lúmen tem ainda um outro componente fascinante: transforma passagens da cidade em galeria,
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democratizando o acesso à arte. Mas nosso desejo é o de que os cariocas aproveitem para olhar além das esculturas. Que elas sirvam para iluminar a – maravilhosa - paisagem do Rio. Que a população possa ver que a
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nossa cidade é também pura arte.
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E que ela fica ainda mais bonita quando está iluminada.
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Afinal, o Rio é Light.
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Lúmen - criações artísticas para a cidade do Rio de Janeiro. Desde a arte renascentista, a luz e a sombra geram o efeito do chiaroscuro, importante na construção das narrativas visuais classicistas. O efeito luz e sombra torna-se tão importante quanto o desenho na conceituação da obra. Para Caravaggio, Rembrandt, Tintoretto, Vermeer, Rubens e Velásquez a luz não é mais empregada como definição de forma, mas torna-se a própria forma pictórica, pois para estes artistas barrocos a obscuridade é antiartística por natureza. O modelo clássico da representação só é quebrado com a chegada do século XX, quando na modernidade a luz passou a ser usada não mais como representação, mas como meio à criação. O objeto de arte moderno é moldado através da condensação de energia – nas artes cinéticas e óticas - e da representação quando possibilita as experiências espaciais de Lucio Fontana, e depois as minimais de Dan Flavin e Bruce Nauman; a arte povera de Mario Merz, Giovanni Ancelmo, Luciano Fabro e Gilberto Zório. O uso da luz como potencial matéria para a construção de obras de arte data do início dos anos 1950; quase simultaneamente, os artistas Lucio Fontana, na Itália e Abraham Palatnik, no Brasil, pesquisam os efeitos da luz como meios moldáveis de criação. Estes, por não se contentarem em apenas representá-la em suas obras bidimensionais, passam a incorporá-la como meio, tornando-a matéria visual.
Assim, a primeira “obra em luz”, feita em néon, registrada na história da arte ocidental é o Concetto Spaziale que Lucio Fontana apresentou na IX Trienal de Milão, em 1953. Neste mesmo ano, o jovem Abraham Palatnik criava seu Aparelho Cinecromático, uma série de objetos que uniam a planaridade da pintura com a espacialidade da escultura, utilizando luz e motores que faziam vibrar e modificar a cor existente na superfície da obra. Nos anos 1960, Dan Flavin, nos Estados Unidos, e Maurício Salgueiro, no Brasil, introduzem definitivamente a luz fria no dicionário das artes plásticas mundiais. Dan Flavin cria sua primeira obra utilizando a luz elétrica em 1961, ainda sob a forma de um quadro. Somente em 1964, apresenta na Green Gallery de Nova York, a escultura The Diagonal of Personal Ecstasy feita somente com lâmpadas e que se tornaria sua marca registrada. Um ano antes, o jovem Maurício Salgueiro apresenta sua Escultura luminosa. A década de 1970 foi a era da experimentação, e a luz tem grande efeito sobre todos os campos da criação artística, sobretudo na arte conceitual quando Bruce Nauman, Joseph Kosuth, Art & Language, entre outros nomes, usaram do efeito luminoso dos néons para fazerem obras-textos, unindo a linguística, a filosofia e a filosofia da arte em obras manifestos. No tempo presente, os artistas contemporâneos usam a luz como um poderoso elemento visual gerador de um discurso atualizado pelas novas tecnologias. Tendo a energia da luz como potencializadora do fazer artístico, a mostra Lúmen apresenta obras produzidas pelos artistas Albano Afonso (Brasil), Daniel Canogar (Espanha), Eder Santos (Brasil), Giancarlo Neri (Itália), Laura Vinci (Brasil) e Rui Calçada Bastos (Portugal). Depois da criação da luz temos a luz como elemento de criação, pois todos os artistas se utilizam da luz como proposta visual, quer seja na apreensão de uma imagem projetada, quer seja na ilusão ótica criada pelo movimento de lâmpadas e circuitos elétricos. Com esta mostra site specific pensada para a cidade do Rio de Janeiro, pretende-se recriar um ambiente idiossincrático em que cada obra de arte tenha a sua atmosfera, possibilitando sua leitura correta e sua interação com o público passante. A mostra Lúmen pretende, assim, abrir uma discussão sobre as diferentes possibilidades que a energia elétrica pode ter no cotidiano das pessoas, seja no uso diário de eletrodomésticos até a concepção de obras de arte. Através de suas instalações, estes artistas mostram a dinâmica atual das pesquisas com a luz no contexto artístico mundial. Paulo Reis Curador
Albano Afonso nasceu em São Paulo, Brasil, em 1964. Vive e trabalha em São Paulo. Estudou na Faculdade de Arte Alcântara Machado, em São Paulo. Artista visual, participa de exposições desde 1990.
Entre as mostras mais recentes destacam-se: 7a Bienal do Mercosul: Grito e Escuta, Porto Alegre, Brasil;
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A Natureza da Luz, Galeria Fernando Pradilla, PhotoEspaña, Madrid; En Faisant des Étoiles, Espace Beaujon, Paris, França; A Nave, Sandra Cinto e Albano Afonso, Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa, Portugal; XV Bienal de Cerveira, Cerveira, Portugal; A Natureza, Galeria Graça Brandão, Lisboa, Portugal; Natureza Construída, Sandra Cinto e Albano Afonso, Galeria Casa Triângulo, São Paulo, Brasil; Sessão de arte criativa Japão Brasil, Museu da Cidade de Kawazaki, Japão; Duchamp-me, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil; Tangled Up In You - Connecting, Coexisting, and Conceiving Identity, 21c Museum Foundation’s, Louisville, Kentucky, EUA e Parangolé - Fragmentos desde los 90, Patio Herreriano Museo de Arte Contemporáneo Español, Valladolid, Espanha. Está representado na coleção Gilberto Chateaubriand / MAM - RJ.
Rui Calçada Bastos, nasceu em Lisboa, Portugal, em 1971. Vive e trabalha em Berlim e Lisboa. Frequentou o Atelier Livre da Escola António Arroio entre 1984 e 1986.
Após dez anos de residência em Macau, regressa a Portugal para frequentar a Escola de Belas Artes do Porto e
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mais tarde a Escola de Belas Artes de Lisboa, onde também cursa Artes Plásticas na Ar.Co - Escola de Arte e Comunicação Visual. Em 2002 obtém uma residência artística na Cité International des Arts em Paris e em seguida muda-se para Berlim com a bolsa João Hogan da Fundação Calouste Gulbenkian para a Kunstlerhaus Bethanien. Em 2005, em Berlim, funda o projeto Invaliden1 juntamente com os artistas Sergio Belinchón, Santiago Ydanez, Paul Ekaitz e Antonio Mesones. Com o apoio da Fundação Oriente desloca-se a Sanghai em 2008 para desenvolver um projeto naquela cidade. Entre as exposições coletivas e individuais destacam-se Cabin Fever, Appleton Square, Lisboa, Life in a Bush of Ghosts, Invaliden 1 Galerie, Berlin, ARTLV_09, TelAviv, Israel, Art Summer University, Tate Modern, Londres, Building Berlin, Kitschener / Waterloo Art Gallery, Ontario, Canadá, Berlín change plus vite que mon ceur, Lille, França, Comunidad Ficticia, Santiago do Chile, Checkpoint Berlin, Centre d’Art Contemporain, Anemasse, França, Wir haben kein Problem , Bergen Kunsthalee, Noruega.
Giancarlo Neri nasceu em Nápoles, Itália, em 1955. Vive e trabalha em Roma. Mudou-se para Nova Iorque em 1978 como jogador profissional de futebol, onde estudou pintura e escultura na Art Students League.
Sua primeira exposição individual foi em 1983 na Komblee Gallery, Nova York. Desde então, atua nos Estados Unidos,
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Europa e Brasil, com obras de grande formato e instalações site specific. Em 1997 Neri retornou a Nápoles, onde trabalhou numa série de esculturas e instalações numa usina de aço desativada. Entre as suas exposições mais recentes destacam-se as mostras Romario, na Galeria Progetti, Rio de Janeiro e a instalaçao Massimo Silenzio no Circo Massimo em Roma (2007), na Esplanada do Rei em Madrid, Espanha (2008) e no Nad Al Sheba Racetrack em Dubai (2009).
Laura Vinci nasceu em São Paulo, Brasil, em 1962. Vive e trabalha em São Paulo. Formou-se em Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado e fez seu mestrado na Escola de Comunicação e Artes da USP.
Tem participado de várias exposições no Brasil e no exterior. Em 2002 ocupou o espaço do CCBB em São Paulo com a
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exposição Estados. Em 2004 participou da 26ª Bienal Internacional de São Paulo e do projeto Caveau, com uma instalação feita especialmente para o Palazzo delle Papesse, em Siena, na Itália; em 2005 participou da Bienal do Mercosul e do South Project, residência de dois meses em Melbourne, Austrália; em 2006, realizou para o Laneway Comissions, também em Melbourne, a instalação em escala urbana sob o título de Clara-Clara. Em 2007 expôs no espaço do Octógono da Pinacoteca do Estado e na Galeria Nara Roesler com a exposição Ainda Viva. Em 2008 mostrou na Capela do Morumbi em São Paulo a instalação LUX.
Daniel Canogar nasceu em Madrid, Espanha, em 1964. Vive e trabalha em Madrid. Formou-se em Ciência da Imagem na Universidade Complutense de Madrid e fez o mestrado em Fotografia na New York University e no Internacional Center for Photography.
Entre suas exposições individuais e coletivas, podemos destacar as realizadas na Fundación Arte y Tecnología, Madrid;
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Palácio de Velázquez, Madrid; Galeria Max Estrella, Madrid; Galeria Guy Bartschi, Genebra; Galeria Mimmo Scognamiglio, Milão; Galeria Filomena Soares, Lisboa; Abierto X Obras, Matadero Madrid; Matress Factory Museum, Pittsburgh; Andy Warhol Museum, Pittsburgh; Metronom, Barcelona; Centro de Arte Santa Mónica, Barcelona; Artist Space, Nova York; Museu Alejandro Otero, Caracas; el Wexner Center for the Arts, Columbus, Ohio; Museu Kunstsammlung Nordrhein Westfallen de Düsseldorf e Hamburger Banhof Museum de Berlin. Entre seus projetos para espaços públicos destacam-se “Clandestinos”, projeção de vídeo sobre a Porta de Alcalá, Madrid; Asalto, projeção de vídeo sobre o Alcazar de Segovia, Espanha Constelaciones, mural fotográfico permanente sobre pontes de Manzanares e Hilos Conductores, escultura luminosa para o átrio do Conselho Europeu, em Bruxelas.
Eder Santos nasceu em Belo Horizonte, Brasil, em 1960. Vive e trabalha em Belo Horizonte. Graduado pela Universidade Estadual de Minas Gerais.
Participa de festivais de vídeo desde 1985, quando integrou o Tucano Artes Festival com Rito & Expressão.
EDER SAN TOS empena marina all suites leblon
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Seus vídeos são exibidos em redes de tvs nacionais e internacionais e seu trabalho Deserto Azul, de 2006, foi agraciado com o Prêmio Petrobrás, Brasil. Recebeu bolsas de estudo e apoios culturais como da Fundação Vitae Apoio às Artes, Danish Film Institute Workshop Festival (Dinamarca) e Fundações Rockeffeller / MacArthur / Lampadia (EUA) Prince Klaus Fund (Netherlands). Entre suas mais recentes exposições destacam-se Galeria das Almas CCBB Brasilia DF, Brazilian Videoart, Galerie Beckers, Frankfurt, Alemanha; Paradigmas do Experimental, Museu da Imagem e do Som, São Paulo, Brasil; Parangolé: Fragmentos desde los 90 en Brasil, Portugal y España, Museu Patio Herreriano de Arte Contemporáneo, Valladolid, Espanha; Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid, Espanha.
Concepção e Design Gráfico: Ana Laet Com. Curadoria: Paulo Reis Produção Executiva: Hólos Consultores Associados Assessoria de Imprensa: Approach Press Divulgação Agradecimentos: Antônio Carlos de Laet, Beatriz Decourt, Bernardo Carvalho, Bruno Assumpção Ramos, Carlos Fernando de Souza Leão Andrade, Carla Marins, Carlos Alberto Chateaubriand, Carlos Alberto Muniz, Carlos Piazza, Carlos Werneck, Claudio Roberto, Condomínio do Edifício Van Der Weyden, Dulce Thompson, Edna Kauss, Edinel Flores, Eduardo Henrique de Souza Gomes, Eduardo Sardinha, Elizabeth Kammelmeier, Fernando Picanço, Francisco Herrera Amigo (Paco), Hilton Faria, Hugo Bianco, Humberto César, Irina Janaina B. Novellino, Jordana Garcia, José Henrique P. Junior, José Nascimento Junior, Lourenço Egreja, Marcos Vinícius Lima da Silva, Paulo Bicalho, Prof. André Monat, Prof. Rodolfo Capeto, Sydnei Menezes e Reinaldo Roels Junior (in memorium).
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