Plano participativo de diretrizes para inclusão urbana

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DIRETRIZES

PLANO

DE

PARA

E sua função social na contemporaneidade


Graduanda de Arquitetura e Urbanismo UFJF


"Ser original é voltar às origens." Antoni Gaudí









MAS SERÁ ESTA A ÚNICA SOLUÇÃO MESMO?


O PROJETO


Este projeto segue 3 princípios básicos: 1. Participação comunitária; 2. Visão global; 3. Solução local. Cada comunidade é um universo, portanto este projeto nunca terá resultados iguais.


• Gerar um documento que mostre os problemas e as necessidades dos povoados; • Mobilizar as comunidades para buscar suas próprias soluções; • Criar, em um processo participativo, diretrizes de desenvolvimento para os povoados; • Gerar um produto que possa ser útil para outras comunidades semelhantes.


• Descobrir os reais problemas e necessidades dos povoados; • Desenvolver uma consciência coletiva; • Possibilitar a continuidade do trabalho pela própria comunidade.


A escolha do local

Minas Gerais • Interior • Valor Histórico, Ambiental, Cultural • Isolamento geográfico • Risco de perda cultural • Carência de infraestrutura


Metodologia 1. Diagnóstico técnico; 2. Localizar as lideranças; 3. Mobilizar a comunidade; 4. Elaborar agenda participativa; 5. Educação patrimonial; 6. Diagnóstico participativo; 7. Estudo preliminar participativo; 8. Ante-projeto participativo; 9. Projeto executivo; 10. Captação de recursos; 11. Execução em mutirão.


Financiamento parceria governamental • parceria privada • doações • leis de incentivo à cultura


Execução baseada em mutirão


O que existe hoje ĂŠ uma Minas esquecida, escondida entre os mares de morros, uma Minas que precisa ser redescoberta.


Aprender com os velhos sábios da construção popular e aplicar este conhecimento nas resoluções dos problemas contemporâneos, este talvez seja o caminho para a democratização das cidades.



PATRIMテ年IO MATERIAL, IMATERIAL E NATURAL


EDIFICAÇÕES EXISTENTES

1. Residência desocupada 2. Residência desocupada 3. Residência 4. Residência desocupada 5. Residência desocupada 6. Residência D. Isolina

7. Residência Janaina 8. Residência desocupada 9. Residência desocupada 10. Residência 11. Residência 12. Residência desocupada

13. Residência 14. Residência Andinho 15. Mogol Bar 16. Residência 17. Residência D. Rita 18. Residência desocupada

19. Residência D. Penha 20. Escola desativada 21. Residência Lucinha 22. Residência desocupada 23. Posto de saúde 24. Casa paroquial

25. Salão paroquial 26. Salão comunitário 27. Imóvel para veraneio 28. Imóvel para veraneio 29. Imóvel para veraneio 30. Imóvel para veraneio


O processo >>

1ª reunião Diagnóstico participativo detalhado; Programa participativo.

2ª reunião Marcação dos perímetros de proteção; Primeiras diretrizes de proteção do conjunto; Estudo preliminar participativo do projeto arquitetônico.

3ª reunião Análise do estudo preliminar; Finalização das diretrizes de proteção do conjunto; Início do ante-projeto participativo.

4ª reunião Finalização do ante-projeto.

5ª reunião Apresentação do projeto final.


O plano para a Vila do Mogol


REGISTRO DE BEM IMATERIAL

1

MÉTODO CONSTRUTIVO

2

3

4

5

O objetivo é eliminar a proliferação do arranjo 4 E manter os princípios que tornam este saber popular único e socialmente importante:

TELHADO

Tradicionalidade; Adaptabilidade; Criatividade; Sustentabilidade; Coletividade; Simbiose.

Colonial artesanal

Colonial artesanal

Colonial artesanal

Madeira

Madeira

Pau-a-pique

Tijolo maciço Lajota artesanal

Pedra

Pedra

Fibrocimento

Colonial industrial

Concreto

Madeira

Bloco de concreto

Tijolo maciço industrial

ESTEIO Concreto

FECHAMENTO

O homem construtor do interior de Minas Gerais é um sujeito político. Ele respeita o sítio, constroi corretamente com poucos recursos, constroi em coletivo, tem crítica, capacidade histórica e vivência real cotidiana do ofício. É um potencial ator modificador da sociedade.

BASE Tijolo maciço Concreto

Pedra


TOMBAMENTO DE

CONJUNTO ARQUITETÔNICO

LEGENDA Mina D’água Mina D’água Centro de Referência Caixa d’água Cruzeiro Cemitério Igreja de Nossa Senhora dos Remédios Novo depósito de lixo Novo portal de entrada Vila do Mogol Perímetro de tombamento Manter a ambientação atual; novas construções no perímetro seguirão a tipologia atual; a sinalização seguirá os padrões projetados;

Perímetro de entorno Manter a ambientação de entorno; manter as visadas do conjunto; contribuir para a preservação ambiental.

Zona de expansão Área reservada para edificações de diferentes usos e novas edificações com características diferentes.


1

2

3

<< VISADAS >> 1

2

4 5 3

4

5


CONSTRUÇÃO DO

CENTRO DE REFERÊNCIA

Escola municipal desativada SITUAÇÃO ATUAL


CONSTRUÇÃO DO

CENTRO DE REFERÊNCIA

*

*

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*

* * *

LEGENDA Demolir Modificar Construir

N

N

N

MODIFICAÇÕES

*

Nova porta Inverter sentido

*

*

*

* *

*


CONSTRUÇÃO DO

CENTRO DE REFERÊNCIA

VISADA NOROESTE

VISADA SUDOESTE

FACHADA NORTE

CORTE EM PLANTA BAIXA

FACHADA SUL

FACHADA LESTE

FACHADA OESTE

CENTRO DE REFERÊNCIA VÓ IZOLINA


PROJETO URBANO Drenagem Calçamento Iluminação Sinalização Zoneamento Paisagismo LEGENDA Nova quadra de futebol society Antena de telefonia Nova caixa d’água Sinalização de trânsito Viradouro Placa de informação Cisterna (patrimônio) Cruzeiro (patrimônio) Novo ponto de ônibus Placa de informação Sinalização de trânsito Sinalização de trânsito Novo depósito de lixo Novo portal de entrada Vila do Placa de informação Placa de informação

Calçamento de bloco de concreto intertravado Paisagismo Perímetro de tombamento Perímetro de entorno Zona de expansão


PROJETO URBANO

0 10

50

100m


?

EM QUE PÉ ESTAMOS


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