TCC ARQUITETURA E URBANISMO | CLÍNICA SOCIAL PSICOTERAPIA E REABILITAÇÃO | GABRIEL ALCÂNTARA

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GABRIEL ALCÂNTARA DE ARAÚJO | 2022 | UNIFACS | TFG 2

GABRIEL ALCÂNTARA DE ARAÚJO

Monografia do Trabalho Final de Graduação (TFG) apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Salvador (UNIFACS), como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo.

UNIVERSIDADE SALVADOR ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II

SALVADOR - BA | JUNHO DE 2022

Prof. Orientador: Ma. Marcia Reis

GABRIEL ALCÂNTARA DE ARAÚJO

Prof. Andre (examinador)Mucarzel(a)

Prof. Me. José Nobre Neto (examinador) (a)

BANCA EXAMINADORA

ANTEPROJETO DE UMA CLÍNICA SOCIAL DE PSICOTERAPIA E REABILITAÇÃO

Monografia do Trabalho Final de Graduação (TFG) apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Salvador (UNIFACS), como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo.

Prof. Orientador: Ma. Marcia Reis Salvador, de de .

Nota:

Prof. Ma. Marcia Reis (orientador) (a)

Para Marize Alcântara de Araújo

Pai, obrigado por me acompanhar nessa jornada, por esta sempre ao meu lado, incentivando cada decisão e me ensinando a ser forte, agradeço por tornar isso tudo possível, sou grato por todo esforço e dedicação que o senhor fez e ainda faz por mim.

Mãe, agradeço por me incentivar e me mostrar o quanto posso ser capaz de obter bons resultados, agradeço por estar sempre comigo, me guiando e protegendo em cada segundo, agradeço por me fazer acreditar que posso ser melhor a cada dia, por me ensinar o quanto a vida é valiosa e que vale a pena tentar, agradeço por esta a cada momento comigo na alegria e na dificuldade, agradeço por esta sempre presente em meus sonhos, e por me ensinar em vida que devo sempre tentar dá o meu melhor e na morte a não esperar ser recompensado por isso. Obrigado por nunca ter largado a minha mão, sei que está em um lugar bem melhor agora, espero que a senhora tenha orgulho do filho que me tornei, pretendo melhorar, vou melhorar. Isso é por você mãe.

OBRIGADO!

DEDICATÓRIA

Obrigado a aqueles que confiaram e acreditaram em mim.

Agradeço a Deus por ouvir minhas orações, por se fazer presente em todos os momentos, agradeço por iluminar meu caminho e minha mente.Obrigado

As amizades que foram feitas ao longo da faculdade, obrigado por essa jornada, vocês foram fundamentais para esse crescimento, obrigado por compartilhar os vários momentos de alegria e tristeza, e por cada noite virada fazendo projeto, em especial, Leticia França, Carlos Eduardo, Otavio Henrique e Lucas Giovanni, Benício Macedo, vocês tornaram isso mais divertido.

A minhas avós, Rilza Ribeiro de Araújo e Odete Cerqueira de Alcântara, por nunca duvidar do meu potencial e sempre está presente em todos os Obrigadomomentos.aomeu

tio Israel e a minha tia Aldenice, por todo o suporte que foi concedido durante minha criação, por todos os conselhos, e por incentivar nos estudos.

Agradeço a minha irmã Larissa por acreditar em mim, e por ter incentivado a continuar.

ao meu Santo Antônio.

OBRIGADO!

Palavras – Chaves: Psicoterapia, Reabilitação, Arquitetura, Clínica, Social.RESUMO

A psicoterapia e a reabilitação têm uma grande importância na história, atualmente se torna algo essencial para o dia a dia das pessoas, sendo necessário se adaptar a grandes mudanças, a psicoterapia tem o objetivo de suprir a necessidade progressiva da população de reabilitação. Sendo assim, a clínica social tem o objetivo de oferecer assistência médica no tratamento da reabilitação física e psicológica. Mesmo a cidade de salvador possuindo centros psicológicos, a demanda por conta da busca por esses serviços acaba dificultando a população a conseguir atendimento de forma gratuita, e isso mostra a importância de criar um equipamento na cidade que atenda a população de baixa renda. Assim, o trabalho tem o objetivo de desenvolver um Anteprojeto arquitetônico de uma Clínica Social de Psicoterapia e Reabilitação, que possui o público alvo de crianças, adolescentes, adultos e idosos em situação de vulnerabilidade social e limitações físicas e psicológicas, oferecendo a oportunidade de se reabilitar. O trabalho se tornou possível a partir de um embasamento teórico com informações obtidas em livros e sites relacionados ao tema discutido, com análises de projetos de referência que possui tipologia semelhante ao tema. Com isso foi desenvolvido um estudo de viabilidade para a escolha do terreno e o seu entorno, sendo escolhido o bairro de Jardim Armação devido a sua localização estratégica e fácil acesso. O principal foco do projeto é atender a necessidade de assistência psicológica à população, mostrando como a arquitetura pode influenciar e facilitar a funcionalidade da clínica, interagindo com os profissionais e pacientes de forma harmônica, segura e acessível a todos.

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- BJARKE INGELS

Essa ideia de paranoia, de perceber coisas que outras pessoas nao vêm, é uma poderosa ferramenta do arquiteto!

FIGURA 30 – Vegetação vista 3.........................................................................................51

FIGURASDELISTA

FIGURA 12 – Jardim Armação................................................................................................39

FIGURA 2 – Sociedade secreta do anel....................................................................25

FIGURA 9 – Interno Unidade Básica de Saúde Em Parque do Riacho D..32

FIGURA 11 – Casa de Atendimento Médico Interno......................................................34

FIGURA 6 – Fachada Centro Médico Psicopedagógico........................................29

FIGURA 23 – Cortes..................................................................................................................46

FIGURA 20 – Rua Gaspar da Silva Cunha........................................................................45

FIGURA 1 – Transtornos mentais...................................................................................20

FIGURA 8 – Unidade Básica de Saúde Em Parque do Riacho DF...............31

FIGURA 15 – Centro de Atenção Psicossocial..................................................................41

FIGURA 28 – Vegetação vista 1.........................................................................................51

FIGURA 16 – Poligonal do Bairro..........................................................................................42

FIGURA 17 – Análise do entorno..........................................................................................43

FIGURA 19 – Rua Antônio da Silva Coelho 2..................................................................44

FIGURA 21 – Rua Gaspar da Silva Cunha 2....................................................................45

FIGURA 24 – Uso e Ocupação do Solo............................................................................48

FIGURA 10 – Casa de Atendimento Médico.....................................................................33

FIGURA 5 – Fisioterapia.......................................................................................................26

FIGURA 18 – Rua Antônio da Silva Coelho......................................................................44

FIGURA 29 – Vegetação vista 2.........................................................................................51

FIGURA 13 – Centros de Saúde Mental..............................................................................40

FIGURA 14 – Hospitais de reabilitação...............................................................................41

FIGURA 25 – Sistema viário e pontos de ônibus.........................................................49

FIGURA 22 – Terreno................................................................................................................46

FIGURA 26 – Gabarito de altura.........................................................................................50

FIGURA 3 – Sigmund Freud..............................................................................................25

FIGURA 7 – Interno Centro Médico Psicopedagógico............................................30

FIGURA 27 – Vegetação.........................................................................................................51

FIGURA 4 – Reabilitação......................................................................................................26

FIGURA 45 – Diagrama de Partido.....................................................................................59

FIGURA 62 – Fachada Oeste................................................................................................82

Tabela 2: Dados dos mapas da LOUOS.......................................................................47

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial Urbana. ZEIS - Zona Especial de Interesse Social. LOUOS - Lei de Ordenamento de Uso e Ocupação do Solo. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. RDC-50 - Resolução de Diretoria Colegiada. SOMASUS - Sistema de Apoio à Elaboração de Projetos de Investimentos em Saúde.

FIGURA 34 – Sombreamento Outono 07:00...............................................................52

Social.....................................................................................................76

FIGURA 46 – Diagrama de Setorização............................................................................63

FIGURA 54 – Corte Perspectivado......................................................................................68

FIGURA 32 – Sombreamento Inverno 12:00................................................................52

FIGURA 36 – Sombreamento Outono 18:00...............................................................52

FIGURA 44 – Análise climática.............................................................................................55

FIGURA 33 – Sombreamento Inverno 18:00................................................................52

FIGURA 35 – Sombreamento Outono 12:00...............................................................52

FIGURA 37 – Sombreamento Verão 07:00..................................................................53

FIGURA 39 – Sombreamento Verão 18:00..................................................................53

FIGURA 55 – Diagrama de Sistema estrutural...........................................................69

FIGURA 61 – Corredor de cobogó.....................................................................................82

FIGURA 42 – Incidência Fachada Sul.................................................................................54

FIGURA 49 – Diagrama de Volumetria 3........................................................................64

FIGURA 60 – Pátio central.....................................................................................................80

Tabela 3: Dados da LOUOS aplicado ao terreno.........................................47

FIGURA 53 – Diagrama de Acesso e Implantação....................................................67

Tabela 1: Dados dos quadros da LOUOS....................................................................47

Leste................................................................................................75

LISTA DE TABELAS

FIGURA 59 – Corredor de acesso......................................................................................79

FIGURA 50 – Diagrama de Volumetria 4........................................................................64

LISTA DE SIGLAS

FIGURA 40 – Incidência Fachada Norte...........................................................................54

FIGURA 58 – Praça

FIGURA 38 – Sombreamento Verão 12:00..................................................................53

FIGURA 43 – Incidência Fachada Oeste...........................................................................54

FIGURA 47 – Diagrama de Volumetria 1........................................................................64

FIGURA 48 – Diagrama de Volumetria 2........................................................................64

FIGURA 41 – Incidência Fachada Leste............................................................................54

FIGURA 57 – Fachada

FIGURA 52 – Colagem da Fachada Leste......................................................................66

FIGURA 56 – Colagem da Fachada Oeste...................................................................70

FIGURA 51 – Diagrama de Volumetria 5........................................................................65

FIGURA 31 – Sombreamento Inverno 07:00................................................................52

SÚMARIOINTRODUÇÃO EMBASAMENTO TEÓRICO REFERÊNCIAS PROJETUAIS 1.1 TEMA 1.2 JUSTIFICATIVA 1.3 OBJETIVO GERAL 1.4 OBJETIVO ESPECÍFICO 2.1 O INÍCIO DA PSICOTERAPIA 2.2 A NECESSIDADE DE REABILITAR 2.3 NEORORQUITETURA EMAMBIENTES DE SAÚDE3.1 CENTRO MÉDICO PSICOPEDAGOGICO 3.2 UNIDADE BASICA DE SAÚDE EM PARQUE DO RIACHU - DF 3.3 CASA DE ATENDIMENTO MÉDICO 1 18 24 33312928 272625 23232121 2 3

ANALISE DE SÍTIO

O PROJETO

CONSIDERAÇÕESESPACIALIDADEFINAISREFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICASAPÊNDICE4.1 PÚBLICO ALVO 4.2 LOCALIZAÇÃO 4.2.1 JUSTIFICATIVA DO BAIRRO 4.3 BREVE HISTORICOBAIRRODO 4.4 ANÁLISE DO ENTORNO 4.5 ANÁLISE DO TERRENO 4.6 CONDICIONANTES LEGAIS 4.6.1 OCUPAÇÃO E USOSOLODO 4.6.2 SISTEMA VIÁRIO E PONTOS DE ÔNIBUS 4.6.3 GABARITO DE ALTURA 4.7 VEGETAÇÃO DO TERRENO 4.8 ESTUDOS DEPROJETADASSOMBRAS 4.9 ESTUDOS DEEMINSOLAÇÃOFACHADAS 4.10 ANÁLISE CLIMÁTICALOCAL 5.1 CONCEITO 5.2 DIRETRIZES DO PROJETO 5.3 PROGRAMA DE NECESSIDADE E DIMENSIONAMENTO5.3.1FLUXOGRAMA5.3.2SETORIZAÇÃO5.4VOLUMETRIA 5.5 IMPLANTAÇÃO E ACESSOS 5.6 SISTEMA DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL EM FACHADAS 5.7 SISTEMA ESTRUTURAL 5.7.1 MATERIALIDADE 6.1 FACHADA LESTE 6.2 PRAÇA SOCIAL 6.3 CORREDORACESSODE 6.4 PÁTIO CENTRAL 6.5 CORREDORCOBOGÓDE 6.6 FACHADA OESTE 36 56 37 57 42 62 39 5843 63 40 6046 64 47 67 48 68 49 69 50 71 9288868482807876747355545251 4 5 6

1 18 ÇÃODUTROIN 1.1 TEMA 1.2 JUSTIFICATIVA DO TEMA 1.3 OBJETIVO GERAL 1.4 OBJETIVO ESPECÍFICO

A intenção da psicoterapia, é fazer com o que o indivíduo conheça a si mesmo, suas dificuldades e limitações, possibilitando uma adequada saúde mental diminuindo o sofrimento emocional (STONE,Disponibilizando2005).

diversos serviços como a psicologia e reabilitação, que busca fazer a compreensão de como o homem pode escrever a sua história e a função dos profissionais da área, entender e auxiliar a necessidade de cada paciente conduzindo a autodescoberta, que por sua vez compreende as dificuldades, e dessa forma melhorar a sua relação com o mundo interior e exterior. Sendo assim, o indivíduo se torna independente para seguir com sua função na sociedade de forma consciente (STONE, 2005).

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O presente trabalho busca suprir a necessidade de um equipamento social de saúde com o foco no atendimento a população de baixa renda, que muitas vezes se encontram em situação de vulnerabilidade social. Infelizmente o público não possui recursos suficientes para se ter esse tipo de assistência em clínicas privadas, o que leva a recorrer ao atendimento público, gerando uma alta demanda e filas de espera, que podem levar meses para ser atendido causando até mesmo a desistência do serviço.

A reabilitação tem uma grande importância no papel dos pacientes que possuem limitações ou que venham a desenvolver uma deficiência, sua função é reabilitar e reintegrar o indivíduo a sociedade. Para Barros

[...] O fisioterapeuta é uma peça importante para a conquista e desenvolvimento de uma assistência à saúde da população que se baseia na inclusão social, centrada na comunidade e na participação efetiva desta, na conquista da saúde como instrumento através do qual cidadãos possam realizar suas aspirações e satisfazer suas necessidades, adquirindo a capacidade de mudar seu entorno ou enfrentá-lo. (BARROS, 2002, p. 8)

A clínica será implantada em uma localização estratégica para atender bairros que se encontram em situação de ZEIS, para evitar que a população desses bairros se desloque para clínicas distantes.

Baseado na crença filosófica, a reabilitação não termina quando uma doença é vencida, ela só termina quando o paciente consegue exercer a sua função na sociedade de forma independente, trabalhando e vivendo com qualidade de vida (Howard Rusck, 1958).

A proposta tem a intenção de garantir como a arquitetura pode auxiliar nessa construção social, levando a sensação de acolhimento, segurança e bem-estar, não só para os pacientes e sim também para os profissionais da área.

1.INTRODUÇÃO

Segundo especialistas, problemas de saúde mental costumam ser desencadeados pela pressão no ambiente de trabalho ou por situações afetivas da vida pessoal

Figura 1 : Transtornos mentais

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Pesquisa mostra que 86% dos brasileiros têm algum transtorno mental

Fonte da imagem: psicologosberrini.com.br

Fonte da notícia: Por Letícia Passos Atualizado em 31 jul 2019, 17h58 - Publicado em 31 jul 2019, 15h48 revista veja.

O mundo está mudando e um grande exemplo disso foi a COVID-19, que causou um grande número de perdas, as pessoas perderam seus empregos, e isso acaba causando altos níveis de estresse e depressão a população, uma mudança drástica onde muitos não estão preparados.

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1.1 TEMA

1.2 JUSTIFICATIVA DO TEMA

CLÍNICA SOCIAL DE PSICOTERAPIA E REABILITAÇÃO

segundo a psicóloga Heloísa Caiuby. ''O mundo está muito difícil, rápido e cheio de mudanças. Muitas vezes não temos tempo sequer de assimilar uma mudança e já vem outra. Isso causa uma angústia tremenda porque as pessoas não conseguem dar conta''.

O Brasil é o pais com o maior índice de pessoas com ansiedade, chegando a 9,3% da população, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Novos dados revelam também que 86% da população Brasileira sofrem de algum tipo de transtorno mental, como a depressão e a ansiedade devido a pressão nos ambientes de trabalho e traumas pessoais adquiridos ao longo da vida.

Foi feito uma pesquisa pela Vittudi, uma plataforma on-line que faz atendimento psicológico, a pesquisa aponta uma quantidade considerável de 37% das pessoas que possuem estresse severo, 59% apresentaram um estado severo de depressão, já as taxas de ansiedade severa atinge o nível de 64%, e com isso é possível perceber que as pessoas estão adoecendo.

Alguns ambientes de trabalho não são adequados e acabam passando uma experiência desagradável aos funcionários, desencadeando uma pressão emocional, que pode comprometer a saúde mental e física do usuário, causando ansiedade, queda na produtividade, que por sua vez acaba em demissão.

A influencia de um ambiente caótico afeta todos os usuários, não só os funcionários, quanto os clientes e pacientes também são afetados, causando desconforto e mal-estar por estarem presentes em um ambienteAtravésdesagradável.dapesquisa, podemos perceber como os ambientes podem influenciar negativamente as pessoas, os estudos da neuroarquitetura ensinam como um ambiente pode afetar positivamente o usuário, aumentando a sua produtividade em ambientes corporativos, melhorando o aprendizado em ambientes escolares, e aumentando a recuperação de pacientes em ambientes clínicos e hospitalares.

Após estudos com relação ao tema, surge o desenvolvimento de um anteprojeto arquitetônico com intuito de atender essa necessidade de um equipamento social voltado ao atendimento de saúde pública. A ideia de uma clínica que atenda o público com acompanhamento psicológico e reabilitação física, tendo foco no atendimento à população que se encontra em estado de vulnerabilidade social de forma gratuita. O anteprojeto mostra como a arquitetura pode ser uma aliada, criando espaços pensados para os usuários, influenciando positivamente na recuperação dos pacientes, a neuroarquitetura ajuda a tornar a arquitetura mais eficiente e humana.

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A Clínica Social tem como objetivo levar o acesso aos recursos da psicoterapia, disponibilizando atendimento na área de psicologia, psicopedagogia, fonoaudiologia, fisioterapia, serviço social e reabilitação para pessoas em situação de vulnerabilidade social, com atendimentos em grupos e individuais para crianças, adultos e idosos, contando também com ações sociais como recreação, educação e incentivo à cultura e ao esporte, visando contribuir para esse públicoalvo igualdade nas oportunidades de desenvolvimento humano e social. O equipamento terá uma unidade funcional de ensino e pesquisa que oferecerá cursos a população e auxiliará profissionais da área a ter oportunidade de contribuir com atividades e atendimento à população.Compreendendo o projeto com característica de saúde que terá um impacto importante na região de Jardim Armação e bairros próximos como a Boca do Rio, visto que essas regiões carecem desse equipamento.

1.3 OBJETIVO GERAL

• Proporcionar a interação com os ambientes interno e externo através de bolsões de vegetação, jardins e cobogó, que permitem o usuário perceber o que acontece ao seu redor.

• Influenciar através da arquitetura a produtividade dos profissionais de saúde com espaços adequados para as atividades e promover uma ótima experiência para os pacientes.

O objetivo geral do trabalho é o desenvolvimento de um anteprojeto de uma Clínica Social de Psicoterapia e Reabilitação para a cidade de Salvador - BA, utilizando os princípios da neuroarquitetura para se obter uma edificação eficiente, com serviços de apoio psicológico e reabilitação física para a população.

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1.4 OBJETIVO ESPECÍFICO

• Utilizar os conceitos da neuroarquitetura fazendo a utilização de elementos estratégicos, como a ventilação e iluminação natural, bolsões com vegetação, para ter uma arquitetura eficiente.

LOTUPÍCA 2 2.1 O INÍCIO DA PSICOTERAPIA 2.2 A NECESSIDADE DE REABILITAR 2.3 NEOROARQUITETURA EM AMBIENTES DE SAÚDE EMBASAMENTO TEÓRICO 24

Com esse crescimento da psicoterapia analítica, foi surgindo mais escolas de terapia que por sua vez iam se distanciando, criando metodologias próprias e outros estudos e tratamentos. Com outras práticas e estudos alguns seguidores de Freud acabaram se distanciando de seus ensinamentos e criando outras perspectivas sobre o tema, e assim nasceu a psicologia analítica por Carl Gustav Jung, um dos seguidores que rompeu com Freud (STONE,2005; CORDIOLI,Freud1998).foioque deu início aos estudos da psicoterapia analítica. Mas com o passar dos anos outros estudiosos e técnicas foram surgindo como a psicoterapia em grupo, psicoterapia de apoio, psicoterapia existencial, psicoterapia ocupacional, psicoterapia cognitiva e comportamental, além de várias outras que foram sendo criadas ao longo dos anos e se encontram em estudos (STONE, 2005; CORDIOLI, 1998; LEMGRUBER,1984).

No período da primeira guerra mundial, a prática da psicanálise estava se tornando bastante popular e estruturada, pois tinha a necessidade de tratar traumas e doenças psicológicas provocadas pela guerra e com isso se teve o início das construções de grandes centros e instituições focada nos estudos da psicanálise (STONE,2005).

Fonte da imagem: psicomund.org/freud/bibliografia.

Fonte da imagem: hypeness.com/ sociedade secreta do anel.

Figura 2: Sociedade secreta do anel

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A psicoterapia breve dinâmica, é um conjunto de estudos e psicanálise onde Sigmund Freud, um médico neurologista nascido na República Checa, criador da psicanálise freudiana, ele e seus seguidores conseguiram obter curas através de tratamentos psicanalíticos nos anos de 1910 e 1920, porém essa cura tinha uma curta duração. Com estudos feitos por Freud, percebeu a necessidade de aumentar a duração do tratamento e sessões para os pacientes (LAMGRUBER, 1984; CORDIOLI, 1998).

Figura 3: Simund Freud

2.1 O INÍCIO DA PSICOTERAPIA

Com o passar dos anos Freud foi se destacado na área da psicanálise, tento ajuda de colaboradores e médicos como Sander Ferenczi, Karl Abraham e Ernest Jones, juntos eles desenvolveram técnicas e teorias de estudos para aprimorar o estudo da psicanálise (STONE,2005; CORDIOLI, 1998).

Fonte da imagem: mundofisio.com

Com a necessidade de reabilitar soldados das duas grandes guerras que voltavam possuindo deficiências físicas e problemas psicológicos provocado por traumas e o aumento de acidentes de trabalho devido as grandes industriais e sua mão de obra pesadas, entre outros acontecimentos históricos (MEYER, 2006; PETRI, 2006).

O início dessa prática no brasil se deu início na década de 30, os médicos nessa época se chamavam médicos de reabilitação. Essa necessidade ocorreu devido a participação do Brasil na segunda guerra mundial, e assim os serviços de fisioterapia e reabilitação começou a crescer, não só os soldados eram tratados, existia a necessidade de tratamento para deficientes físicos (MEYER, 2006; PETRI,2006). A NECESSIDADE DE REABILITAR

26 2.2

Figura 4: Reabilitação

Fonte da imagem: fkfisioterapia.com/história da fisioterapia.

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Com a função de evitar, adaptar, identificar, avaliar, melhorar e corrigir disfunções dos movimentos do corpo humano através de exercícios e tratamentos contínuos para se obter melhorias nas condições físicas e até mesmo mentais (MEYER, 2006; PETRI, 2006).

Figura 5: Fisioterapia

LOTUPÍCA 3 3.1 CENTRO MÉDICO 3.2UNIDADEPSICOPEDAGOGICOBÁSICADESAÚDEEMPARQUEDORIACHO-DF 3.3 CASA DE ATENDIMENTO MÉDICO REFERÊNCIAS PROJETUAIS 28

Figura 6: Fachada Centro Médico Psicopedagógico

Fonte da imagem: Andrià Goula

3.1 CENTRO MÉDICO PSICOPEDAGOGICO

Se tratando de eficiência energética, esse projeto possui um sistema energético econômico, permitindo que se adapte a mudanças climáticas, controlando a temperatura interna. Devido a sua cobertura ventilada, a secção dessa cobertura permite que a câmera de ar seja ventilada no verão e sendo fechada no inverno para manter a temperatura do ambiente através de um mecanismo de automação.

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O equipaento usa a madeira como elemento principal, tanto em suas fachadas quanto nos locais internos, levando uma característica natural e se moldando de forma lúdica com a utilização de tons que interage com o ambiente.

O projeto oferece serviços de reabilitação psicológica para crianças e adolescentes com limitações. A edificação se mostra eficiente pois o projeto utiliza estratégias de ventilação e iluminação natural, tornando o equipamento mais econômico em relação a utilização de energia. A edificação utiliza bolsões internos com pátios e vegetação que faz uma interação com o usuário, levando uma sensação de segurança e bem-estar.

Fonte da imagem: Andrià Goula

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Arquitetura: Comas-Pont arquitetos Localização: Espanha Área: 1657 m²

FICHA TÉCNICA

Ano: 2015

Fase do projeto: Concluído

Figura: Interno Centro Médico Psicopedagógico

Fazendo a utilização de materiais como o concreto em suas fachadas e o cobogó, permitindo que o local seja ventilado. O projeto faz uma interação com o usuário a todo momento, conectando a outros blocos e mostrando como o ambiente interno pode interagir com o externo, sendo possível observar como o dia esta passando lá fora.

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3.2 UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE EM PARQUE DO RIACHO - DF

O projeto da UBS do Parque do Riacho, se mostra muito eficiente devido a forma que foi implantado ao terreno, se tratando de um clima seco, as soluções que foram dadas ao projeto permite que o edifício seja ventilado e iluminado de forma natural. O projeto possui 3 blocos retangulares separados, possuindo em seu centro pátios internos com espelho d'água pensando em proporcionar conforto térmico.

O cnceito aplicado ao projeto vem a partir da sua volumetria, que foi aplicada de forma que o edifício interagisse com o seu entorno, se tratando de um equipamento público, a intenção é ser receptivo e aberto.

Figura 8: Unidade Básica de Saúde Em Parque do Riacho DF Fonte da imagem: Leonardo Finotti

FICHA TÉCNICA

Ano: 2021

Fonte da imagem: Leonardo Finotti

Fase do projeto: Concluído

Localização: Brasil - DF Área: 2150 m²

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Arquitetura: Saboia+Ruiz Arquitetos

Figura 9: Interno Unidade Básica de Saúde Em Parque do Riacho D

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Figura 10: Casa de Atendimento Médico

Utilizando o conceito lúdico em seus ambientes interno e externo, o projeto faz a utilização de cores, fachadas em tijolos, iluminações quentes e frias sempre com a intenção de promover uma ótima experiência a utilizar o equipamento.

A preocupação da equipe responsável por esse projeto foi a interação que ele iria causar aos usuários, com isso se nasce a ideia de propor um ambiente hospitalar que interagisse com os usuários de forma positiva e que levasse a sensação de acolhimento. Isso mostra como a arquitetura pode influenciar, podendo ser eficiente e acessível, levando em consideração não só a demanda do hospital, como também a necessidade do paciente.

Fonte da imagem: Pierri Pommereau3.2 CASA DE ATENDIMENTO MÉDICO

A csa de atendimento médico foi projetada para adultos com autismo e a sua intenção é criar espaços que garantisse o bem-estar desses usuários através das cores e formas lúdicas que trouxesse a sensação de lar, acolhimento e segurança.

Fase do projeto: Concluído

Ano: 2019

Figura 11: Casa de Atendimento Médico Interno

34

FICHA TÉCNICA

Arquitetura: K&+ Architecture Globale

Localização: França Área: 3902 m²

Fonte da imagem: Pierri Pommereau

35

LOTUPÍCA 4 ANÁLISE DE SÍTIO 36 4.1 PÚBLICO ALVO 4.2 LOCALIZAÇÃO 4.3 HISTORICO DO BAIRRO 4.4 ANÁLISE DO ENTORNO 4.5 ANÁLISE DO TERRENO 4.6 CONDICIONANTES LEGAIS 4.6.1 OCUPAÇÃO E USO DO SOLO 4.6.2 SISTEMA VIÁRIO E PONTOS DE ONIBUS 4.6.3 GABARITO DE ALTURA 4.7 VEGETAÇÃO DO ENTORNO 4.8 ESTUDOS DE SOMBRAS PROJETADAS 4.9 ESTUDOS DE VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO EM FACHADAS 4.10 ANÁLISE CLIMÁTICA DO LOCAL

Terapia ocupacional e Atividades recreativas Terapia ocupacioanl em grupo e Atividades funcionais

ADOLESCENTESADULTOS

Atividades Através da Fisioterapia.

Depressão e Ansiedade.

Depressão e Ansiedade.

Acompanhamento Psicológico e Assistencia Social Atividades Recreativas e Funcionais, lúdoterapia

O projeto tem o foco voltado para pessoas que precisam de tratamento psicologico e acompanhamento fisioterapêltico, para isso foi feito um perfil de possíveis usuarios. PÚBLICO ALVO

CRIANÇAS

Limitações Psicológicas e LimitaçõesTraumas.psicológicas e traumas.

Limitações Físicas.

Limitações físicas devido a acidentes.

Depressão, ansiedade, estresse e alcoolismo.

Acompanhamento Psicológico e Assistencia Social

Limitações Psicológicas e Traumas.

Acompanhamento Psicológico e Assistencia Social

SERVIÇOSSERVIÇOS

Limitações Físicas.

SERVIÇOS

Atividades Através da AcompanhamentoFisioterapia.fisioterapêutico

PROBLEMASPROBLEMAS

37 4.1

PROBLEMAS

Hortoterapia e atividades funcionais recreativas.

Academia e aulas de natação

ÁREAPROBLEMASDEATUAÇÃOLimitaçõesPsicológicas

Acompanhamento Psicológico e Assistencia Social

PROFISSIONAIS DA ÁREA e InstrutoresTraumas.deatividadesfisicasefuncionais.

Limitações Físicas.

Estudantes de fisioterapia e psicologia. Pós Estágiosfisioterapia.reabilitação,supervisionados e cursos Depressão e Ansiedade.

SERVIÇOSSERVIÇOS

38 ESTUDANTESIDOSOS E

Estudantes de serviço social.

Estágio supervisionado e estudos de casos

Fonte: Diagramas explicativos elaborado pelo autor utilizando vetores do freepik

Com isso, o lote escolhido fica na rua Antônio da Silva Coelho, uma via coletora que permite a passagem de transporte público ao local facilitando a mobilidade do usuário, com suas ruas praticamente planas, sem obstáculos para os pacientes que possui limitações

Fonte:físicas.Estudos

ARMAÇÃOJARDIM

Após estudos sobre o tema, a escolha do lote para a implantação da Clínica fica situada no bairro de Jardim Armação. Um dos motivos da escolha seria a sua localização estratégica. Após a análise de sítio, foi possível perceber que o bairro carece desse tipo de equipamento.

Figura 12: Jardim

BRASIL BAHIA SALVADOR Armação

O terreno se encontra próximo a uma área de Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) onde possui a grande parte do seu público alvo, evitando a locomoção dessas pessoas a bairros distantes em busca desses serviços.

de mapas retirado do mapbox e modificado pelo autor.

39 4.2 LOCALIZAÇÃO

Figura 13: Centros de Saúde Mental

Fonte: Estudos de mapas retirado do mapbox e modificado pelo autor,

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Os ícones mostrados no mapa se trata dos Centros de Saúde Mental. Aqui em Salvador, temos o Centro de Saúde Mental Oswaldo Camargo, Centro de Saúde Mental Alvaro Rubim de Pinho e o Centro de Saúde Mental Aristides Novis.

Após uma análise, foram identificados alguns equipamentos que possuem seus serviços similares a proposta apresentada, sendo eles o serviço de reabilitação física e atendimento psicológico a população, porém em sua grande maioria são equipamentos privados que muitas vezes possuem um valor de serviço elevado. Foi feito um mapeamento dos equipamentos públicos existentes em salvador com usos similares, e nessa análise é possível observar que a quantidade de equipamentos existentes não são compatíveis com a demanda da população.

Uma das justificativa da escolha é atender essa população e os bairros próximos, devido a falta de equipamento público de saúde com serviços de reabilitação física e atendimento psicológico.

4.2.1 JUSTIFICATIVA DO BAIRRO

No mapa acima é possível observar os Hospitais e Institutos com atendimento voltado a Reabilitação Física, temos aqui em Salvador o Hospital Sarah e IBR - Instituto Bahiano de Reabilitação, essas redes são referências no atendimento a reabilitação, porém existe uma grande demanda por atendimento.

41

Figura 14: Hospitais de reabilitação

Figura 15: Centro de Atenção

O mapa mostra os Centros de Atenção Psicossocial em Salvador. São centros voltados ao atendimento psicológico para usuários de álcool e droga que são vitimas da depressão, são equipamentos de fundamental importância para a população, porém existe uma dificuldade por atendimento devido a alta demanda.

seu nome está relacionado ao loteamento, e um dos primeiros equipamentos nesse local foi o centro de convenções que foi inaugurado em 1979 e é considerado como uma referência do local (CAMINHO DAS ÁGUAS).

4.3 BREVE HISTÓRICO DO BAIRRO

Localizado na orla atlântica de cidade de Salvador, o bairro com o nome de Jardim Armação no passado se tratava de uma fazenda que pertencia a família de Edgard Santos, chama de Armação Silveira que só em 1967 tornou-se loteamento de Jardim Armação (CAMINHO DAS ÁGUAS).O

Jardim Armação possui uma população de 3.982 habitantes, correspondendo a 0,16% da população de Salvador, nos tempos atuais se trata de uma área residencial verticalizada, não possui grandes comércios e o centro de convenções não está ativo pois foi substituído por um novo localizado na orla no bairro vizinho da Boca do Rio (CAMINHO DAS

de mapas retirado do gogle earth e modificado pelo autor,

Fonte:ÁGUAS).Estudos

Figura 16 : Poligonal do Bairro

42

Fonte: Estudos de mapas retirado do gogle earth e modificado pelo autor,

Com base no mapa, foi identificado alguns pontos de interesse da poligonal. O terreno fica próximo de escolas públicas e do centro de convenções de salvador. Em um raio de 500m, não tem nenhum equipamento igual ou similar proposto pelo trabalho, já em um raio de 1,5km é possível encontrar equipamentos de saúde como o CAPS III e clínicas privadas que oferece o serviço de acompanhamento psicológico.

É possível notar no mapa que existe uma grande área de Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), que possui uma população de 13,579 mil habitantes segundo dados do IBGE 2010. Os moradores dessa áreas recebem em média 1.338,37, sendo assim, a população não teria condições de acompanhamentos em clínicas particulares, pois os valores em são altos. Sendo a escolha da Clínica Social, promover a saúde pública a região. ANÁLISE DO ENTORNO

Figura 17: Análise do entorno

43 4.4

PISO TÁTIL E RAMPAS PARA A MOBILIDADE DE ALARGAMENTOCADEIRANTES.DASCALÇADAS.

CALÇADAS EM PÉSSIMO ESTADO, SEMDANIFICADAS.ACESSIBILIDADECALÇADAS

Fonte: Estudos elaborados pelo autor.

TOPICO POTENCIALIDADES

TRAFEGO INTENSO EMALGUNSDANIFICADAINEXISTENTEILUMINAÇÃODETERMINADOSHORÁRIOS.EEMTRECHOS.

44

ACESSIBILIDADE

POSSUI POSTES DE ILUMINAÇÃO,DEPOSSIBILIDADEDANIFICADOS.PORÉMPERMITEAPASSAGEMDETRANSPORTEPÚBLICOIMPLANTAÇÃODECALÇADASACESSSÍVEIS.

SANEAMENTOILUMINAÇÃOTRANSITOPÚBLICA

Figura 18: Rua Antônio da Silva Coelho Figura 19: Rua Antônio da Silva Coelho 2

Estrutura urbana - Rua. Antônio da Silva Coelho - Via Coletora II

ALARGAMENTO DAS VIAS E MELHORIAS AO EMILUMINAÇÃOASFALTO.LEDTODOOTRECHOPROMOVENDOMAISSEGURANÇA.PROJETODEESCOAMENTODAÁGUADACHUVAPARAEVITARALAGAMENTOS.

AS VIAS NÃO POSSUIEM SOLUÇÕES PARA O ESCOAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA.DEPARAPOSSIBILIDADEINSTALAÇÃOESCOAMENTODAÁGUADACHUVA.

DIRETRIZESFRAGILIDADES

ILUMINAÇÃODEVIDOINSEGURANÇAAFALTADEEPOUCAMOVIMENTAÇÃO

45

Estrutura urbana - Rua. Gaspar da Silva Cunha - Via Local

PISO TÁTIL E RAMPAS PARA A MOBILIDADE DE ALARGAMENTOCADEIRANTES.DASCALÇADAS.

DIRETRIZESFRAGILIDADES

ALARGAMENTO DAS VIAS E MELHORIAS AO EMILUMINAÇÃOASFALTO.LEDTODOOTRECHOPROMOVENDOMAISSEGURANÇA.PROJETODEESCOAMENTODAÁGUADACHUVAPARAEVITARALAGAMENTOS.

DEPARAPOSSIBILIDADEINSTALAÇÃOESCOAMENTODAÁGUADACHUVA.VIALOCALCOMPOUCAMOVIMENTAÇÃODEVEÍCULOS

Figura 20: Rua Gaspar da Silva Cunha Figura 21: Rua Gaspar da Silva Cunha 2

POSSUI POSTES DE ILUMINAÇÃO,DEPOSSIBILIDADEDANIFICADOS.PORÉMIMPLANTAÇÃODECALÇADASACESSSÍVEIS.

SANEAMENTOILUMINAÇÃOTRANSITOPÚBLICA

ACESSIBILIDADEINEXISTENTECALÇADAINEXISTENTE.

AS VIAS NÃO POSSUIEM SOLUÇÕES PARA O ESCOAMENTO DA ÁGUA DA CHUVA.

ILUMINAÇÃOINEXISTENTEPÚBLICAEDANIFICADA

ACESSIBILIDADE

Fonte: Estudos elaborados pelo autor.

TOPICO POTENCIALIDADES

4.5 ANÁLISE DO TERRENO B-BCORTEA-ACORTE

Fonte: Estudos elaborados pelo autor.

46

Figura 22: Terreno

Figura 23: Cortes

QUADRO ZONEAMENTO3

índices obtidos pela LOUOS, foi aplicado ao m² total do terreno que é de 4.320,00m².

VIA COLETORA II E VIA LOCAL NÃO SE APLICA

Tabela 1: Dados dos quadros da LOUOS.

NÃO SE APLICA NÃO SE APLICA NÃO SE APLICA

Tabela 3: Dados da LOUOS aplicado ao terreno.

RECUO FRONTAL: 4,00 RECUO LATERAL: 1,50 RECUO DE FUNDO: 2,50

47

RAIO DE CURVA: 70°

CA. MIN 1.296,00 m² 6.480,00 m² 12,960,00 m² 2.160,00 m² 864 m² 5

FRENTE MIN: 5,0 M ÁREA MIN: 125,00 M VIA COLETORA II - 40 KM 1 SENTIDO POR FAIXA

LARGURA DO PASSEIO: 3M PARADA DE ÔNIBUS: PERMITIDA

LARGURA DE FAIXA: 3,5 RAMPA 12

CA MIN: 0,30 CAB: 1,5 CAM: 3,0 I.O : 0,50 I.P : 0,20

ZPRZCMU3

NR2 - 05 GRUPO 5 - OUTROS SERVIÇO DE ASSISTENCIA A SAÚDE NÃO CLASSIFICADOS USO PERMITIDO PARA VIA COLETORA II

Para se estabelecer parâmetros do projeto arquitetônico foi feito consultas nas leis da LOUOS, analisando os mapas e quadros sendo possível retirar informações fundamentais para o projeto no bairro de Jardim

Fonte: Tabelas elaboradas pelo autor.

QUADRO 6,7,8,9,10,11A,11B e 12

QUADRO 4

DADOS DA LOUOS APLICADOS AO TERRENOCLASSIFICAÇÃOCENTRALIDADEVIARIASAVAMMATAATLÂNTICAZONASAMBIENTAISGABARITODEALTURA

Tabela 2: Dados dos mapas da LOUOS.

CAMCABI.OI.PQUADRO

ComArmação.basenos

4.6 CONDICIONANTES LEGAIS

INSTITUCIONALEDUCACIONALCOMERCIALTERRENORESIDENCIAL 0

Figura 24: Uso e Ocupação do Solo

48

O mapa de uso do solo foi feito em um raio de 500m, percebe-se que possui uma predominância residencial no local, com algumas instituições de ensino e igrejas. É possível notar também que a área possui pontos de comercio como supermercados e farmácias. Essas edificações geram fluxo de pedestres e automóveis.

LEGENDA 100 200 300 400

4.6.1 OCUPAÇÃO E USO DO SOLO

Fonte: Estudos elaborados pelo autor.

49

4.6.2 SISTEMA VIÁRIO E PONTOS DE ÔNIBUS

LEGENDA

Figura 25: Sistema viário e pontos de ônibus

Com base no mapa de sistema viário e pontos de ônibus, é possível notar que na poligonal estudada existe a possibilidade do uso do transporte público para chegar ao local. o terreno tem a sua fachada principal voltada para uma via coletora II, que possui um fluxo moderado em determinados horários do dia, permitindo o transito de veículos públicos e privados.

0 100 200 300 400

INTENSO VIA DE FLUXO MODERADO

PONTO DE ÔNIBUS

Fonte: Estudos elaborados pelo autor.

VIATERRENODEFLUXO

Figura 26: Gabarito de altura

1563TERREOa5a15oumais 0 100

Com esse estudo de gabarito de altura foi possível analisar os vizinhos imediatos do terreno que possuem alturas de 15m ou mais, porém em sua maioria são residências de 3 a 5m de altura.

Fonte: Estudos elaborados pelo autor.

50

LEGENDA 200 300 400

4.6.3 GABARITO DE ALTURA

Figura 29: Vegetação 2

Figura

Foi analisado o entorno do terreno para fazer um levantamento de áreas verdes próximas, foi possível perceber que em sua maior parte a vegetação é rasteira possuindo apenas árvores de pequeno porte e coqueiros, por se tratar de uma área próxima à orla. Com base nos dados 2010 (IBGE), o índice de área verde está em crescimento.

Fonte: Estudos de mapas retirado do gogle earth e modificado pelo autor,

Fonte da imagem: imagens autorais.

4.7 VEGETAÇÃO DO TERRENO 27: Vegetação 30: Vegetação 3

Figura 28: Vegetação 1

Figura

51

Figura 34: Sombreamento Outono 07:00

Figura 36: Sombreamento Outono 18:00

4.8 ESTUDOS DE SOMBRAS PROJETADAS

Figura 31: Sombreamento Inverno 07:00

Figura 32: Sombreamento Inverno 12:00

ESTUDOS DE INVERNO ESTUDOS DE OUTONO

Figura 33: Sombreamento Inverno 18:00

Figura 35: Sombreamento Outono 12:00

52

Fonte: Estudos elaborados pelo autor.

Figura 39: Sombreamento Verão 18:00

ESTUDOS DE VERÃO

Com esse estudo desenvolvido pelo programa SketchUp Pro 2021, é possível perceber o trajeto do sol em suas estações durante o ano, o local possui edificações vizinhas verticalizadas que não projetam sombras significativas ao terreno.

Figura 37: Sombreamento Verão 07:00

Figura 38: Sombreamento Verão 12:00

53

AZIMUTE: 10°

INVERNO : SEM INCIDÊNCIA SOLTICIOSOLAR E EQUINÓCIO AS 6:00 AS 15:30

Figura 40: ncidência Fachada Norte

Figura 41: ncidência Fachada Leste Figura 42: ncidência Fachada Sul.

Figura 43: Incidência Fachada Oeste

AZIMUTE:SOLAR 9°

AZIMUTE: 93°

4.9 ESTUDOS DE INSOLAÇÃO EM FACHADAS

VERÃO: SEM INCIDÊNCIA

SOLTICIO E EQUINÓCIO AS 6:00 AS 12:00

AZIMUTE: 87°

Fonte: Estudos elaborados pelo autor.

INVERNO: 06:30 AS 12:30

INVERNO : 06:30 AS 17:30

VERÃO: 6:00 AS 18:00

INVERNO : 12:00 AS 17:30

VERÃO: 12:00 AS 18:00

54

VERÃO: 5:30 AS 12:30

SOLTICIO E EQUINÓCIO AS 12:00 AS 18:00

SOLTICIO E EQUINÓCIO AS 6:00 AS 15:30

Utilizar paredes e coberturas leves e refletoras, propor aberturas que permitam a ventilação a ventilação cruzada e soluções para desumidificação de ambientes.

55

Fonte: Informações retiradas da tabela 23 de condicionamento térmico passivo para zonas bioclimáticas da NBR 15220.

NOTA: O condicionamento passivo será insuficiente durante as horas mais quentes.

VEDAÇÕES EXTERNAS

Fonte: Informações retiradas da tabela 22 de condicionamento térmico passivo para zonas bioclimáticas da NBR 15220.

Ventilação cruzada permanente

Fonte: Informações retiradas da tabela 24 de condicionamento térmico passivo para zonas bioclimáticas da NBR 15220.

Utilizar aberturas grandes e propor sombreamentos para essas aberturas.VERÃO

4.10 ANÁLISE CLIMÁTICA DO LOCAL

ABERTURAS PARA VENTILAÇÕES E SOMBREAMENTOS PARA ZONAS BIOCLIMATICAS 8

ESTAÇÃO ESTRATÉGIAS DE CONDICIONAMENTO TÉRMICO PASSIVO

Com base na NBR15220, o local se trata de uma zona bioclimática 8, e as tabelas propõem soluções de tipos de aberturas, vedações e condicionamento térmicos para se aplicar ao equipamento. Estratégias que podem ser utilizadas para aproveitar a ventilação cruzada e garantir conforto térmico em ambientes internos.

Os ventos predominantes da cidade de Salvador vem da direção sudoeste enordeste.

Fonte da imagem: metablue, 2021.

Figura 44: Análise climática

LOTUPÍCA 5 O PROJETO 5.1 CONCEITO 5.2 DIRETRIZES DO PROJETO 5.3 PROGRAMA DIMENSIONAMENTONECESSIDADEDEE5.3.1FLUXOGRAMA5.3.2SETORIZAÇÃO5.4VOLUMETRIA 5.5 IMPLANTAÇÃO E ACESSOS 5.6 SISTEMA DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURALFACHADASEM 5.7 SISTEMA ESTRUTURAL 5.7.1 MATERIALIDADE 56

5.1 CONCEITO

A intenção é criar um projeto que permita entender as demandas dos pacientes, que são essenciais para a natureza do trabalho, o edifício arquitetônico deve se adaptar as necessidades dos ocupantes. Um equipamento público de saúde que seja social, receptivo e aberto. Dessa forma, a clínica será chamado de Clínica Social, que leva a ideia de acessibilidade e facilidade ao público vulnerável.Esse conceito Social tem a intenção de estimular os pacientes de forma positiva, fazendo com que as pessoas façam parte do espaço, incentivando sua recuperação através da arquitetura. Para isso foi utilizado os princípios da neuroarquitetura, que ajudam a criar ambientes pensados para interagir com o usuário através das formas e cores, estimulando o dia a dia dos ocupantes, gerando uma sensação de conforto e bem-estar, para uma recuperação mais eficientes dos pacientes.

57

jardins e arborizações

A partir dos estudos relacionados ao tema do trabalho, projetos de referência e análises físicos e ambientais do terreno, para a elobaroção do anteprojeto da clínica social, com o objetivo de levar a qualidade no atendimento médico e promover o bem-estar dos usuários aplicando os conhecimentos da neuroarquitetura em ambientes clínicos. O projeto surge a partir de formas através de blocos pensados para se obter eficiência energetica promovendo um espaço aconchegado, ventilado e iluminado naturalmente, projetada para facilitar a dinâmica da clínica e levar conforto para seus pacientes

Utilizar03 paredes vazadas para interação do interno com o Utilizar06externo

Praça Social para promover segurança e conforto

Criar02 pátios internos com o uso da vegetação

Uma05

Os blocos foram separados de acordo com o uso, sendo eles o administrativo, o bloco de atendimento, educacional e bloco social. Foram afastados de forma estratégica para facilitar o fluxo da clínica, levando a conecção de um ao outro. Permitindo também o uso da vegetação com pátios abertos e paredes verdes com blocos vazados que permitem a interação do usuário com áreas internas e externas.

5.2 DIRETRIZES DO PROJETO

Promover01

58

iluminação e ventilação natural aos ambientes04Criarambientes

lúdicos para o bem-estar do usuario

59

Piscina para atividades de fisioterapia e aulas funcionais para Circulaçõespacientes. e corredores acessíveis.

Fonte: Estudos em diagramas explicativos utilizando vetores do freepik, elaborados pelo autor.

Academia funcional para pacientes em reabilitação e pós Áreasreabitaçãoadministrativas e educacionais.

confortáveisdeConsultóriosfisioterapiae lúdicos para atendimento aoconfortáveisdeConsultóriospaciente.psicologiae lúdicos para atendimento ao paciente. Pensados para obter iluminação e ventilação natual.

Praça em frente a clínicas equipamentoscom urbanos para segurançapromovereconforto.

Recepção para atender a demanda e solicitações dos pacientes.

Figura 45: Diagrama de Partido

RECEPÇÃO 1 1313111311111111111312 7,66 7,66 19,0017,537,3216,92 16,92 17,76 17,76 7,09 7,09 21,68 21,68 7,09 7,0921,687,86 21,68 7,09 7,09 13,05 13,05 31,65 31,65 9,9210 9,92 23,58 23,58 15,0014,0016,007,00 21,00 84,93 84,93 19,78 39,56 30,0030,0057,0057,0017,8642,0016,0021 55,42 55,42 19,78 39,5621 3,00 3,00 5,03 10,0621 3,00 3,00 5,03 10,06111 7,62 7,62 9,84 9,84 9,84 9,84

SANIT. PCD VEST. MASC. (do terreo ao pav 2)

SANIT. VEST MASC. (do terreo ao pav 1)

AMBIENTEAMBIENTE

SECRETARIA

AMBIENTE

AMBIENTE

SANIT PCD MASC DEPOSITO

SANIT. PCD VEST. MASC. (do terreo ao pav 2)

De acordo com a RDC-50, norma da Vigilância Sanitária, o projeto se encaixa no tópico de Unidade Funcional: 4 Apoio ao Diagnóstico e Terapia, e por se tratar de um equipamento de saúde, o pré-dimensionamento foi realizado com base nos estudos do Sistema de Apoio a Elaboração de Projetos de Investimento em Saúde (SOMASUS) e as normas da RDC-50 que se refere a áreas obrigatórias que devem ser seguidas de acordo com a lei.

QNT QNT QNTQNT ÁREA (M²) ÁREA (M²) ÁREA (M²) ÁREA (M²) TOTAL (M²) TOTAL (M²) TOTAL (M²) TOTAL (M²) 60 5.3 PROGRAMA DE NECESSIDADE E DIMENSIONAMENTOSETORADMINISTRATIVO SETOR CLÍNICO RECEPÇÃO

SANITESPERAPCD

SALACOPASALASALATELEFONISTAADMDESEGURANÇADEMÉDICOSMÉDICOSDEFUNCIONARIOSCOPAFUNCIONARIOSFINANCEIROSALADEPROF.COPAPROF.ASSISTENTESOCIALSALADEREUNIÃODEPOSITOSALADETICOORDENAÇÃONEUROLOGIAFONODIOLOGIAPSIQUIATRIADEPOSITOESPAÇOCAFÉ

SANIT. MASC. (pav SANIT.2) MASC. (pav SANIT.2) VEST FEMIN. (do terreo ao pav 1)

FEMIN

DIRETOR

SETOR EDUCACIONAL

ESPAÇOPESQUISACONVIVÊNCIA

ORTOPEDIA

QNT QNT QNT ÁREA (M²)

TERAPIA (GRUPO)TERAPIA(INDIVIDUAL)OCUPACIONALOCUPACIONAL

SANIT. PCD FEMIN

SANIT. FEMIN

BOX DE TERAPIA SALA DE DANÇA

SANIT. PCD FEMIN

TOTAL (M²) TOTAL (M²)

TOTAL (M²)

SALA DE MÚSICA

ÁREA (M²)

CINOSIOTERAPIA E

SALA DE VÍDEO 2 111111111212222111111111111121121365 15,00 36,00 36,00 41,76 41,76 36,82 36,82 40,0040,0080,706,483,003,006,002,50 2,50 50,65 50,65 32,58 32,58 20,00 20,00 3,00 3,00 3,00 3,00 11,41 11,41 11,41 11,41 65,0030,0012,0012,404,8021,0055,149,405,03 5,03 5,03 5,03 19,88 19,88 19,88 19,88 21,38 21,38 93,96 93,96 28,60 28,60 35,73 35,73 36,12 36,12 62,63 30,0062,63 80,0012,966,006,0012,0080,7040,0018,8065,0060,0063,0024,0074,4024,0055,14

SANIT. VEST. MASC

SANIT. PCD VEST. FEMIN

AMBIENTE

SENIT. PCD MASC

FISIOTERAPIALABORATORIOCONVIÊNCIADEEPSICOLOGIA

ESPAÇO

DEPOSITO

SALA DE INFORMATICA E

ÁREA (M²)

ESPAÇO FUNCIONAISSALÃOSALASALAHORTOTERAPIAACADEMIACONVIVÊNCIADEPILATESDEYOGADEATIVIDADES

SANIT. VEST. FEMIN

SENIT. PCD MASC

ÁREA (M²)

SALA DE AULA

SANIT. FEMIN

AMBIENTE

SERVIÇO PSICOMOTRICIDADELUDOTERAPIASOCIALE (GRUPO)

SENIT.SALAPISCINAMECONOTERAPIADEFISIOTERAPIADETURBILHÃOPCDVESTMASC

QNT

SANIT. ESPAÇOMASCLEITURA

TOTAL (M²)

61

AMBIENTE AMBIENTE

SETOR FUNCIONAL

SANIT. MASC

62 5.3.1 FLUXOGRAMA RECEPÇÃO ESTACIONAMENTOESPERASUB-SOLO FONOAUDIOLOGIANEUROLOGIAPSIQUIATRIAORTOPEDIA SALAFUNCIONALACADEMIADEPILATESHORTOTERAPIASALADEYOGA SALA DE SALAFUNCIONAISATIVIDADESSALÃOMÚSICADEDEDANÇA BOX DE PSICOMOTRICIDADETERAPIATERAPIAOCUPACIONAL(GeI)SERVIÇOSOCIALLUDOTERAPIAELABORATÓRIODEFISIOTERAPIAEPSICOLOGIASERVIÇOSOCIALSALADEINFORMATICAEPESQUISACINESIOTERAPIA MECONOTERAPIAEESPAÇOCONVIÊNCIAPSCINADEFISIOTERAPIA CONVIVÊNCIAESPAÇOADMINISTRATIVODACLÍNICAADMINISTRATIVODOSETORSOCIALADMINISTRATIVODOSETOREDUCACIONAL PAVIMENTO 1 PAVIMENTO 1ADMINISTRAÇÃO LEGENDA SETORSETORSETORRECEPÇÃOCLÍNICOFUNCIONALEDUCACIONAL PAVIMENTO 1 TERREO TERREO PAVIMENTO 2 DEPÓSITOSANITS.PCDESPAÇOCAFÉ PAVIMENTO 2 LOBBY DECORREDORACESSO FINANCEIROSECRETARIA DEPOSITO EQUIPAMENTODESALADEMÉDICOSDIRETORDIRETORDIRETORTELEFONISTAADMSALADESEGURANÇAADMASSISTENTESOCIALSALADEREUNIÃOLOBBYADMCOORDENAÇÃODECURSOSSALADETILOBBY FUNCIONARIODEPÓSITOSALADEDIRETORADMSANITs.PCDEVESTs.SANITs.PCDEVESTs.DEPÓSITOSALADEARQUIVOSSALADEPROFESSORESSANITs.PCDs SANITs. PCDs SANITs. PCDs SANITs. PCD E SANITs.VESTs.PCDsDEPÓSITO DEPSITO DEPÓSITO SALA DE AULA 01 SALA DE AULA 02 SALA DE SANITs.VÍDEOPCDsDEPÓSITO

Figura 46: Diagrama de Setorização

63 5.3.2 SETORIZAÇÃO

Fonte: Estudos em diagramas explicativos elaborado pelo autor.

64 5.4 VOLUMETRIA

da base central do volume , essa estratégia foi pensada para se obter luz natural, se trata do local onde se encontra a piscina de fisioterapia.

FORMARetirada2

Pensando em captar ventilação e iluminação natural, houve uma quebra na sua forma para facilitar os corredores de ar a proporcionar a ventilação cruzada.

4

facilitar todos os fluxos da clínica, os blocos foram separado.

Ideia de uma forma que facilitasse a acessibilidade dos ocupantes.Para

Figura 49: Diagrama de Volumetria 3

FORMAFORMA 3

FORMA 1

Figura 48: Diagrama de Volumetria 2

Figura 50: Diagrama de Volumetria 4

Figura 47: Diagrama de Volumetria 1

Os blocos foram separados para favorecer a ventilação cruzada e a iluminação natural em ambientes internos.

FORMA 5

As fachadas Leste e Oeste terá como elemento principal o cobogó, colocado de forma estratégica para combater a insolação, pois são fachadas que possui incidência solar na maior parte do ano.

Fonte: Estudos em diagramas explicativos elaborado pelo autor.

A clínica possui em sua fachada principal uma praça social com bolsões de permanência, a intenção e tornar o local mais seguro através das diretrizes proposta.

Figura 51: Diagrama de Volumetria 5

66

Figura 52 : Colagem da Fachada Leste.

Fonte: Elaborado pelo autor.

O equipamento foi implantado de uma forma que facilitasse o acesso a clínica, pensando nos usuários que possui algum tipo de limitação fisica, como prioridade, é importante que o projeto tenha essa acessibilidade.

03. Acesso Sub-solo

01. Acesso Principal

04. Praça Social

02. Acesso de Veículos

O acesso principal se trata de um corredor que conecta os blocos administrativo e clínico, dando a possibilidade também de um atalho, que conecta a R. Antonio da Silva Coelho a R. Gaspar da silva cunha. IMPLANTAÇÃO E ACESSOS

Fonte: Estudos em diagramas explicativos elaborado pelo autor.

Figura 53: Diagrama de Acesso e Implantação

67 5.5

68

03. Cobertura translúcida

Figura 54: Corte Perspectivado

A cobertura permite que o centro do equipamento seja iluminado durante o dia. Essa estratégia permite que os usuários tenha a percepção do dia.

02. Sistema de ventilação

5.6 SISTEMA DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAL EM FACHADAS

Utilizando cobogó em fachadas para facilitar a entrada da iluminação e ventilação natural por meio da ventilação cruzada.

A fachada leste do equipamento tem a sua vista voltada para a praça social, que possui vegetações de médio porte proporcionando uma barreira térmica ajudando a diminuir a poluição sonora e o impacto solar na fachada.

01. Praça

Fonte: Estudos em diagramas explicativos elaborado pelo autor.

Para a estrutura do projeto foi utilizado pilares de concreto armado (30x20), para as lajes foi escolhido o sistema aveolar préfabricado para ajudar a vencer vão maiores em algumas áreas do projeto.

O subsolo tem como parte da sua estrutura as paredes de concreto estrutural com lajes aveolar pré-fabricada.

69

5.7 SISTEMA ESTRUTURAL

Fonte: Estudos em diagramas explicativos elaborado pelo autor.

Figura 55: Diagrama de Sistema estrutural

70

Figura 56: Colagem da Fachada Oeste

Fonte: Elaborado pelo autor.

ConcretoverdesParedes

Elementos vazados em fachadas translucidaCobertura

Piso Vinilico

O projeto usa a vegetação vertical em suas fachadas, jardins internos e o ipê rosa. A intenção e fazer com que a natureza faça parte do equipamento, tornando os ambientes mais harmonicos proporcionando o bem-estar.

Os materiais utilizados no projeto foram pensados e colocados de forma que interagisse com os usuários do equipamento. As fachadas tem a predominância do cobogó, foi utilizado o concreto armado em suas estruturas, coberturas translúcida para ajudar com a iluminação natural, piso vinilico e o o revestimento de tijolos.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Jardins e

5.7.1 MATERIALIDADES

RevestimentoemtijolosIpêrosa

71

LOTUPÍCA 6 72

ESPACIALIDADES

73

74

6.1 FACHADA LESTE

A imagem ilustra o acesso principal do paciente, que ocorre através de uma rampa pensando na acessibilidade dos usuarios.Asua fachada conta com uma baia de embarque e desembarque que facilita a chegada de pacientes e não atrapalha o fluxo viário.

Fonte: Imagem Elaborada pelo autor.

Figura 57: Fachada Leste

75

76

Figura 58: Praça Social

77

Fonte: Imagem Elaborada pelo autor.

6.2 PRAÇA SOCIAL

O edifício foi recuado cedendo uma parte do terreno para implantação de uma praça pública, que se integra ao equipamento promovendo também uma sensação de segurança.Apraça serve também como uma forma de diminuir o impacto solar na fachada e melhora a atmosfera do local por meio da arborização.

Figura 59: Corredor de acesso

A imagem mostra corredor principal de acesso dos usuários ao edifício. O corredor segue de forma continua conectando uma rua a outra, se tornando um atalho para a chegada de pacientes pela rua secundária.

78

6.3 CORREDOR DE ACESSO

Fonte: Imagem Elaborada pelo autor.

79

80

6.4 PÁTIO CENTRAL

Os pátios centrais do edificio mostram como a integração com o usuário funciona, a intenção é levar a sensação de bem-estar para os pacientes através das cores e o uso da vegetação, tornando o espaço mais lúdico e convidativo.

81

Fonte: Imagem Elaborada pelo autor.

Figura 60: Pátio central

82

Figura 61: Corredor de cobogó

O corredor de cobogó esta na fachada oeste do edificio, sua função é diminuir a incidência solar pois se trata de uma fachada poente, com essa solução, ela permite uma maior ventilação e iluminação natural, criando vãos de luz, proporcionando conforto térmico.

Fonte: Imagem Elaborada pelo autor.

6.5 CORREDOR DE COBOGÓ

83

84

85

Fonte: Imagem Elaborada pelo autor.

A fachada oeste está localizada em uma rua de via local, permitindo também a chegada de pacientes, essa fachada possui o cobogó como elemento principal, para diminuir a incidência solar, promovendo um maior conforto térmico nos ambientes internos.

Figura 62: Fachada Oeste

6.6 FACHADA OESTE

86

FINAISCONSIDERAÇÕES

Como resultado, o trabalho foi enriquecedor, permitindo desenvolver um embasamento teórico e análises de sitio sendo possível perceber a necessidade de um equipamento de saúde na área. O projeto toma seu partido através de um conceito social, pensando nos diferentes fluxos de pacientes e profissionais de saúde, projetando uma clínica que não só favorecesse os funcionários, e sim, tivesse também um cuidado com os pacientes. A arquitetura da clínica tem a ideia de fazer com o que os usuários se sentisse parte do lugar, levando a sensação de bem-estar, aumentando a recuperação do pacientes através da neuroarquitetura.

A atividade consiste em criar um anteprojeto de uma Clínica Social, auxiliando no atendimento de saúde ao público em situação de vulnerabilidade social e baixa renda no bairro de jardim armação.

De forma geral, a intenção é atender o objetivo de um anteprojeto de uma clínica social, com uma arquitetura harmônica e funcional, favorecendo a eficiência energética e promovendo bem-estar aos pacientes.

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APÊNDICE

Uma consulta com serviços voltados a psicologia e reabilitação varia entre 150 e 250 reais por consulta, sendo assim, em sua opinião uma família que recebe 1 saláriomínimo e possui despesas mensais conseguiria pagar por esses serviços em clínicas privadas?

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Grafico De faixa etaria

Em sua opniao, o acompanhamento psicologico é acessivel a população de baixa renda?Tendo

Entrevistas foram feitas através do Google Formulário para obter informações a respeito do equipamento a ser implantado no bairro de jardim armação e quais benefícios esse equipamento vai levar a população. As perguntas feita aos participantes da entrevista apresenta a opinião dos públicos em relação ao tema e o equipamento.

em vista que o bairro carece desse tipo de equipamento, em sua opinião esse equipamento vai favorecer a população do bairro e de bairros próximos?

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