Hist贸ria
( 7潞 )
A
Prof. Gabriela Molina
Índice Introdução
Dicionário de hieróglifos Capítulo
- Situação geográfica Capítulo
- Actividades económicas Capítulo
- A sociedade egípcia e o poder do faraó Capítulo
- A vida quotidiana Capítulo
- A Mitologia egípcia Capítulo
- A arte: arquitectura, escultura, pintura Conclusão Bibliografia
Introdução
O
(tema) do nosso
estudo é a Civilização Egípcia. É um (trabalho) de grupo em que cada um dos elementos da turma vai (pesquisar) a informação mais pertinente para os capítulos que nos foram indicados pela (professora). Depois pretendemos elaborar um livro que ilustre o que de mais importante nos foi legado pelos Egípcios. Cada capítulo será ilustrado por imagens relativas ao assunto e será elaborado por um, dois ou três (alunos).
Dicionรกrio A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U W V Y
E S C O L A
B A S I C A
I N T E G R A D A
C H A R N E C A
D E C A P A R I C A
Histรณria (7ยบ)
A
Capítulo Situação geográfica O
Egipto
situa-se
numa estreita faixa de terreno fértil que se estende ao longo das margens do rio Nilo, entre os desertos da Arábia e Líbia. Foi uma das primeiras civilizações dos Grandes Rios do Próximo Oriente. No Antigo Egipto, distinguiam-se duas grandes regiões: O Alto Egipto que era a estreita faixa com cerca de 900 km de extensão e que (tradicionalmente) começava em Assuão e terminava na antiga cidade Mênfis. O Baixo Egipto que correspondia à região delta, onde o Rio Nilo se dividia em vários braços ou afluentes e era um território favorável à caça e à pesca. Foi graças ao Rio Nilo que os egípcios conseguiram desenvolver e utilizar a agricultura. Entre Junho e Outubro, ocorria o período de cheias, devido às chuvas abundantes ocorridas na nascente do rio, localizada na Etiópia. Isto fazia com que as terras ficassem inundadas, fertilizando-as com um lodo rico e denso. Só em Outubro o rio retomava o seu leito normal, onde começava a estação das sementeiras, que ocorria até Fevereiro. Guilherme Alferes e Joana Catarina
Capítulo Actividades económicas
Egipto: o país do Nilo
O Egipto era um país essencialmente agrícola, mas os homens tiveram que construir diques e canais para suster as cheias do Nilo. Para elevar a água e irrigar os campos, os egípcios utilizavam a picota, e cultivavam cereais, linho, vinha, legumes e árvores de fruto. Colhiam o papiro, planta espontânea que era usada para fabricar uma espécie de papel. Criavam também muito gado bovino, carneiros etc. No rio Nilo abundava o peixe e nas suas margens não faltava a caça.
A produção artesanal e o comércio
No Egipto encontravam-se muito desenvolvidas as actividades artesanais, sobretudo tecelagem, metalúrgia, cerâmica, ourivesaria, fabrico de vidros e mobiliário. Os produtos artesanais eram geralmente de excelente qualidade. O Nilo era a grande via de comunicação interna, permitindo as trocas entre as várias regiões do Egipto. Barcos de todo o tipo percorriam-no incessantemente: pequenas embarcações feitas de papiro entrelaçado ou grandes navios de madeira, a remos e à vela, transportavam gente, animais, mercadorias e materiais para a construção” sobretudo pedra do alto do Egipto”. Os egípcios estabeleceram também relações comerciais com alguns povos vizinhos. Nuno e Edney
Capítulo A sociedade egípcia e o poder do faraó
O Faraó
era a pessoa mais importante de
toda a Civilização Egípcia, era considerado um rei-deus. Possuía os poderes religioso, político, militar e administrativo.
Os sacerdotes
dedicavam-se a funções
religiosas, representavam o faraó no território egípcio e administravam os bens existentes nos templos. É um ministro religioso, habilitado para dirigir ou Participar em cerimónias de culto.
Um casal com o seu filho. (IV Dinastia)l
Os nobres
asseguravam as funções
militares, isto é, a defesa do reino em caso de guerra.
Os e s c r i b a s
eram tão importantes
que foram representados de forma particular, sentados com um rolo de papiro sobre os joelhos. Eram figuras que dominavam em vários aspectos da administração do Antigo Egipto — civil, militar e religioso —.
Escriba
Quando uma pessoa iletrada precisava redigir ou ler um documento, via-se obrigada a pagar o serviço de um escriba. Cerca de 12 anos eram necessários para que alguém estivesse em condições de ler e escrever os cerca de 700 hieróglifos que eram normalmente usados no decorrer do Império Novo e os estudos podiam começar aos quatro anos de idade. A máquina administrativa egípcia era formada basicamente por escribas. Eles encarregavam-se de organizar e distribuir a produção; de controlar a ordem pública; de supervisionar todo e qualquer tipo de actividade. Obedeciam à autoridade dos faraós. Conhecer a escrita era fundamental. Os escribas eram muito valorizados numa época em que a população não dominava a escrita. Os escribas deviam mostrar-se justos para com os mais fracos e obedecer aos superiores, o que significava a acomodação às regras e às estruturas do poder.
Artesãos e comerciantes
trabalhavam, na sua maioria, para o faraó e os grandes senhores. Os poucos que trabalhavam por conta própria estavam sujeitos a grandes impostos.
Escravos
eram normalmente prisioneiros
de guerra e trabalhavam na agricultura, nas obras públicas e nos serviços domésticos. Mariana Gonçalves e João Pombo
Capítulo
A vida quotidiana
A alimentação no Egipto Os alimentos principais nas refeições eram o pão e a cerveja. O pão normalmente acompanhava-se com uma cerveja densa que não se podia conservar, pelo que em todos os lares era necessário tê-la sempre fabricada de fresco. Humedeciam-se os cereais triturados e ligeiramente cozidos no forno. Pisavam-se em grandes cubas e deixavam-se a fermentar. Finalmente passava-se tudo pela peneira. Quem não dispunha destes meios bebia vinho.
A higiene e o prazer : O clima do deserto seca a pele e o cabelo, por isso os egípcios tinham que tomar alguns cuidados tais como o uso de bálsamos e gorduras. Homens e mulheres maquilhavam os olhos largamente, em forma de amêndoa, utilizando cosméticos de cores variados segundo a estação e a época. Nos templos, também as estátuas dos deuses eram maquilhadas. Admitese que os cuidados com o corpo proporcionassem Maior contributo ao prazer do que à higiene. Nos banquetes, os convivas usavam nas cabeças cones de unguentos aromatizados. O calor fazia-os fundir lentamente e, assim derramavam odor agradável, dando brilho à cabeleira e fixando o penteado. Bálsamos e os óleos eram indispensáveis à pele e aos cabelos. Sara Marques
Capítulo A Mitologia egípcia
Os deuses
Os egípcios eram um povo muito religioso, acreditavam em vários deuses (eram politeístas). Os Deuses mais importantes eram:
-Amon-Ré, o deus do sol, deus dos deuses; -Osíris, rei-deus/deus da terra e da vegetação; -Ísis, deusa da chuva, mulher de Osíris e mãe de Horus, deus-falcão, protector dos faraós. Os outros deuses eram: -Tot, o deus da sabedoria; -Maet, deusa da justiça; -Hathor, deusa da fertilidade; -Set, deus do vento…
Templos e sacerdotes
Os Templos serviam para venerar um ou mais deuses sendo por isso frequentemente de tamanhos colossais. Os sacerdotes viviam nos templos, e, sendo eles os conhecedores da religião e da astrologia recebiam grandes ofertas do faraó e dos fiéis, tendo por isso enormes propriedades e rebanhos.
A crença na imortalidade da alma
Os egípcios acreditavam que o ser humano era formado por Ká (o corpo) e por Rá (a alma). Para eles, no momento da morte, a alma (Rá) deixava o corpo (Ká), mas ela podia continuar a viver no reino de Osíris ou de Amon-Ré.
A crença na imortalidade da alma
Isso seria possível somente se fosse conservado o corpo que devia sustentá-la. Daí vinha a importância de embalsamar ou mumificar o corpo para impedir que o mesmo se decompusesse. Para assegurar a sobrevivência da alma, caso a múmia fosse destruída, colocava-se no túmulo estatuetas do morto.
Vasos canopo
O processo de mumificação acontecia da seguinte maneira: o sacerdote abria o corpo do morto ao meio tirando seus órgãos moles (os órgãos que apodrecem rápido). Depois cortava o nariz de forma que pudesse retirar o cérebro com um gancho especializado. O sacerdote colocava dentro do corpo do morto alguns medicamentos. Após todo o ritual, o sacerdote amarrava uma espécie de pano que ajudava a conservar o corpo. Rodrigo Nunes Sara Oliveira Sebastian Cuevas
Capítulo A arte: arquitectura, escultura, pintura
Arte criada para a eternidade
Pirâmide de Quéfren
Arquitectura C o n s t r u ç õ e s em p edra G r a n d i o s o s monumentos funerários, colossais e Imponentes
Escultura
Estátuas colossais so lenes Abu Simbel
e rígidas
A pintura e a escultura atingiram, no Egipto, um desenvolvimento extraordinário. A maior parte da pintura Egípcia existente encontra-se nas paredes interiores dos túmulos, onde foram representados aspectos do quotidiano ou cenas religiosas. Tanto nos baixos-relevos como nas pinturas, a representação da figura humana obedece a regras fixas: a cabeça, as pernas, os pés, aparecem de perfil; o olho e o tronco da frente. Também utiliza diferentes cores para as mulheres e para os homens. A estatuária é muito rica e diversificada, desde as estátuas colossais, solenes e rígidas até às estatuetas do rosto expressivo e realista. Muitas delas tinham como função ficar nos túmulos, acompanhado o defunto na sua vida após a morte. A pintura, a estatuária e o baixorelevo possuem uma assinalável qualidade, pela beleza das formas ou pela riqueza do colorido. José Ramos Rafael Sousa André Louro Filipa Alberto
Conclusão O método que utilizámos para elaborar este trabalho permitiu-nos uma pesquisa e apresentação individual no final de cada aula e simultaneamente obrigou-nos a trabalhar em grupo. Tínhamos que reunir os materiais de cada um, juntá-los e elaborar as sínteses definitivas. Adquirimos mais conhecimento das matérias tratadas pois, todos colaborámos nas apresentações orais, não só apresentando os temas mas, sujeitando-nos às questões dos colegas e, formulando-as também quando oportuno. Constatámos que o Egipto era um reino essencialmente agrícola e a sua riqueza era proveniente do Nilo. Passámos a conhecer melhor a forma de organização social, em que o Faraó era a figura suprema e sacralizada a quem todos se submetiam. Observámos também que era uma sociedade politeísta, crente na imortalidade da alma, em função da qual se desenvolveu a arte. A arquitectura e a escultura que a ornamentava, eram de formas colossais e a pintura era particularmente utilizada nos túmulos dos faraós. Gostámos de elaborar o trabalho, mas sabemos que ainda temos muito para aprender sobre esta civilização.
Bibliografia Webgrafia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sa-cerdote http://pt.wikipedia.org/wiki/Escribas http://pt.wikipedia.org/wiki/Fara%C3%B3Rr http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitectura_do_Egito_Antigo http://tati_hundrel.vilabol.uol.com. br/geografica.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacerdote http://pt.wikipedia.org/wiki/Escribas http://pt.wikipedia.org/wiki/Fara%C3%B3
Bibliografia : ANDRADE, Paula, AMARAL, Rui, RIBEIRO, Susana Hist贸ria 7, Porto, Porto Editora, 2006
NEVES, Pedro Almiro, MAIA, Cristina, AMARAL, BAPTISTA, Dalila
Novo Clube de Hist贸ria 7. Hist贸ria 7潞 Ano. Parte 1,Porto, Porto Editora, [s.d.].