Normas [ABNT NBR 9050:2004]
4.2.1 Entre os segmentos de rampa devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 1,20 m sendo recomendável 1,50 m. Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à largura da rampa.
5.0 Degraus e escadas fixas em rotas acessíveis Degraus e escadas fixas em rotas acessíveis devem estar associados à rampa ou ao equipamento de transporte vertical. 5.1 Características dos pisos e espelhos Nas rotas acessíveis não devem ser utilizados degraus e escadas fixas com espelhos vazados. Quando for utilizado bocel ou espelho inclinado, a projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5 cm sobre o piso abaixo.
6.0 Vagas para veículos 6.1 Sinalização e tipos de vagas 4.1.2 Para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso. 4.1.3 Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de soluções, podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33% até 12,5% (1:8). 4.1.4 A inclinação transversal não pode exceder 2% em rampas internas e 3% em rampas externas. 4.1.5 A projeção dos corrimãos pode incidir dentro da largura mínima admissível da rampa em até 10 cm de cada lado. 4.1.6 A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m.
As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência devem: a) ter sinalização horizontal ; b) contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m de largura, quando afastada da faixa de travessia de pedestres. Esse espaço pode ser compartilhado por duas vagas, no caso de estacionamento paralelo, ou perpendicular ao meio fio, não sendo recomendável o compartilhamento em estacionamentos oblíquos; c) ter sinalização vertical para vagas em via pública e para vagas fora da via pública. d) quando afastadas da faixa de travessia de pedestres, conter espaço adicional para circulação de cadeira de rodas e estar associadas à rampa de acesso à calçada; e) estar vinculadas a rota acessível que as interligue aos pólos de atração; f) estar localizadas de forma a evitar a circulação entre veículos. 6.2 Previsão de vagas
4.1.7 Quando não houver paredes laterais as rampas devem incorporar guias de balizamento com altura mínima de 0,05 m, instaladas ou construídas nos limites da largura da rampa e na projeção dos guardacorpos.
O número de vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência deve ser estabelecido conforme tabela 7.
As vagas nas vias públicas devem ser reservadas e estabelecidas conforme critérios do órgão de trânsito com jurisdição sobre a via, respeitado o Código de Trânsito Brasileiro.
NORMAS DE ACESSIBILIDADE
NORMAS BOMBEIROS “Conforme a legislação vigente no Estado de Minas Gerais, toda edificação de uso coletivo, seja residencial, comercial, industrial, etc., deve possuir o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros– AVCB, documento que comprova que o prédio possui condições seguras para abandono em caso de pânico, acesso fácil para os integrantes do Corpo de Bombeiros, além de equipamentos para combate a incêndio. Para conseguir o documento, o proprietário ou responsável deverá providenciar o Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico, elaborado por profissional legalmente habilitado, o qual, após aprovado pelo Corpo de Bombeiros, deve ser totalmente executado. Ao final da execução, deve ser solicitada a vistoria da Corporação. Sendo verificada a conformidade, o AVCB será emitido.” Disponível em: <http://www.bombeiros.mg.gov.br/regularize-a-sua-edificacao>
Escape (Evacuação)
É o ato de saída das pessoas de um prédio sinistrado através dos meios nele próprio existentes. As escadas, rampas, elevadores, passarelas e outras passagens previstas em norma são os meios de escape mais comuns. O escape pode ser assistido, ou não, e contar, nos EAS, com o apoio de corrimão nas circulações.
Controle de Fumaça O deslocamento da fumaça produzida por um incêndio deve ser controlado. A ventilação natural, a extração mecânica e a pressurização de dutos são instrumentos desse controle. Entretanto todas estas medidas têm baixa confiabilidade. As condições climáticas adversas podem evitar, por exemplo, a extração de gases. Desta forma as soluções de projeto que inibam o efeito chaminé são: o fechamento automático de dutos por sensores de fumaça. É necessária a locação e indicação de hidrantes e extintores, de modo que atendam em um raio de 10 metros.
Acessibilidade
Todo edifício deve ter acesso adequado para o Corpo de Bombeiros em relação a uma via pública, via particular, passagem ou outra via de acesso. A ausência de obstáculos e a largura necessária para manobras de veículos de socorro são requisitos essenciais ao projeto dessas vias. As fachadas de acesso devem facilitar o combate às chamas e possuir, por exemplo, meios de amarração de cabos de salvamento. Os jardins, espelhos d' água, lajes de plataformas, esculturas, estacionamentos, marquises, passarelas e escadas não podem ser convertidos em barreiras de acesso às fachadas do edifício. As vias internas devem suportar a carga dos veículos pesados dos Corpos de Bombeiros como as escadas mecânicas e os carros tanque. É necessário prever escadas de, no mínimo,1,2m de largura útil, e corrimão duplo. As portas de acesso a escada não devem obstruir a visualização de qualquer sinalização.
Sinalização
Princípios Básicos dos Códigos Internacionais
A sinalização de segurança tem caráter de emergência, advertência, de proibição e indicação de uso. Devem levar às rotas de escape, mostrar os riscos potenciais, requerer ações ou atividades que contribuam para segurança, evitar ações perigosas e indicar a localização e uso de 44 Condições de Segurança Contra Incêndio equipamentos de alarme, comunicação e combate ao fogo. As edificações devem possuir indicadores de localização para os usuários que garantam sua orientação e a noção de sua posição no prédio. O porte do EAS pode exigir que a sinalização seja feita nas paredes e pisos. Isto porque a geração da fumaça pode encobrir a sinalização mais alta inviabilizando o acesso às rotas de escape. A diminuição da visibilidade pela fumaça é um risco que deve ser considerado. Principalmente quando a probabilidade de incêndios é maior à noite. É necessária a simbologia de obstáculos ou desníveis através de faixas coloridas nos pisos e nas paredes. As placas de sinalização devem estar posicionadas a 1,8 metro do chão e distantes uma das outras em uma distância de no máximo 15 metros.
Compartimentação
Resistência ao Fogo
Divisão de um edifício em setores de incêndio. Cada área limitada por paredes, forros e pisos capazes de resistir às chamas que comecem dentro do compartimento. A compartimentação é a criação de volumes construtivos estanques ao fogo impedindo sua propagação horizontal e vertical. É necessária a indicação, em planta, da localização das placas sinalização proibição, alerta, orientação e salvamento, equipamentos de combate a incêndio e alarme.
O tempo que um componente da edificação resiste às chamas, impedindo a propagação do fogo, sem alterar seu desempenho original. A perda de desempenho ocorre por colapso, fissuração, aparecimento de fendas e aberturas por onde os gases quentes possam ser transferidos. A principal finalidade de um projeto de proteção contra incêndio é limitar a extensão do fogo à menor área possível. É preciso impedir que o fogo se propague de andar para andar, no caso de edifícios com diversos pavimentos. Quando as áreas estão em comunicação, existem pontos vulneráveis que necessitam de proteção contra passagem do fogo. Eles devem ser dotados, por exemplo, de portas corta-fogo, janelas, alçapões e painéis corta-fogo.
Afastamento As edificações verticalizadas devem ser separadas umas das outras. Isto previne a propagação de edifício para edifício. A distância mínima de separação entre torres deve ser relacionada à natureza do revestimento externo e às áreas vazadas das fachadas. A carga incêndio e a propagação de chamas oriundas do revestimento interior, também, devem ser consideradas. Quando as distâncias mínimas de separação não puderem ser atendidas deverão ser tomadas medidas alternativas de proteção. É necessária a previsão de um reservatório de água exclusivo para uso em caso de incêndio, especificamente para edificações com mais de sete pavimentos. Além de uma escada de incêndio externa anexada a edificação
Instalações de Proteção contra Incêndios - (NBR 9441) Os sistemas de detecção são constituídos pelos seguintes elementos básicos de funcionamento: 1- DISPOSITIVOS DE ENTRADA – Detectores automáticos, acionadores automáticos e acionadores manuais; 2- CENTRAIS DE ALARME - Painéis de controle individualizados, no mínimo, por setor de incêndio; 3- DISPOSITIVOS DE SAÍDA - Indicadores sonoros, indicadores visuais, painéis repetidores, discagem telefônica automática, desativadores de instalações, válvulas de disparo de agentes extintores, fechamento de portas cortafogo e monitores;
NORMAS ESPECÍFICAS
NORMATIZAÇÃO BRASILEIRA REFERENTE A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFICAÇÕES URBANAS
REFERÊNCIAS CONCEITUAIS
Para o inicio da concepção projetual, foram realizadas pesquisas e levantamentos a fim de encontrar referencias práticas e conceituais para melhor desenvolvimento e solidez do projeto em questão. Foram NBR 5828/84 - Componentes construtivos estruturais. Determinação selecionadas várias bibliografias que retratam e analisam a habitação social no Brasil e no mundo, entre elas está o artigo "A qualidade espacial da resistência ao fogo; e ambiental de edifícios de apartamentos em cidades médias." VILLA, S. B.; SARAMAGO, R. C. P. que analisa a infraestrutura e qualidade projetual e NBR 9077/93 - Saídas de emergência em edifícios; construtivas de habitações coletivas verticais de classe média em cidade de porte médio, considerando como estudo de caso os municípios de NBR 11742 - Porta corta-fogo para saídas de emergência Uberlândia - MG e Ribeirão Preto - SP. Tal estudo identificou uma baixa taxa de utilização de técnicas sustentáveis e uma péssima qualidade ambiental dos edifícios visitados. NBR 9441/86 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio;
NORMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO EM EDIFICAÇÕES DE USO COLETIVO, NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA Art. 6º - Nas edificações destinadas ao uso coletivo as rampas não poderão ter largura inferior a 1,20m e sua inclinação será no máximo de 12% (doze por cento). Art. 9º - Os aparelhos de transporte, de qualquer tipo ou natureza, utilizados nas edificações de uso coletivo, deverão ser mantidos em permanente e perfeito funcionamento. Art. 10º - Nas edificações de uso coletivo não será permitida a construção de áreas comuns, como, por exemplo, Hall social exclusivo, sem acesso direto à escada enclausurada. - Os extintores não poderão ser instala dos nas paredes das escadas e rampas, podendo no entanto serem instalados nos halls das mesmas. - Os extintores devem permanecer desobstruídos e visíveis, além de serem sinalizados conforme art. 43. - Os extintores devem possuir o "Selo de Conformidade" da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), ser periodicamente inspecionados por pessoas habilitadas e ter a sua carga renovada nas épocas e condições recomendadas pelas normas técnicas.
Foi considerado também o texto "Habitação Social: temas da produção contemporânea" de Lizete Maria Rubano, que critica as políticas publicas voltadas para habitação de interesse social, já que não refletem a complexidade urbana e insiste em modelos obsoletos de repetição tipológica, com casas isoladas no lote, e conjuntos habitacionais construídos em áreas distantes e sem urbanidade. O trabalho se preocupou em mapear bons projetos habitacionais ao longo do território nacional a fim de que esses projetos mostrassem nossas soluções projetuais frente à diferentes situações urbanas e sociais, além de levantar uma discussão acerca do tema. Por fim, foi estudado o trabalho "Tipos arquitetônicos e dimensões dos espaços da habitação social" de Antônio Tarcísio da Luz Reis e Maria Cristina Dias Lay, ambos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, cujo objetivo principal era comparar as áreas construídas e as áreas abertos nos projetos originais e após a ocupação, a fim de identificar o crescimento e/ou redução destas áreas, o número, o tipo e a área das peças .Além disso, foi observado também a quantidade e qualidade dos mobiliários, a relação dos moradores com esta área e o nível de satisfação dos mesmo em relação ao tamanho das peças. Ao final do período de coleta de dados e aplicação dos questionários, foi possível concluir que o crescimento e o tamanho de certas peças são inadequados e que tal fato independe da tipologia arquitetônica em questão, o que permite a definição de algumas dimensões para que o espaço da unidade habitacional seja satisfatória aos moradores.
NORMAS E REFERENCIAS CONCEITUAIS
WoZoCo
SEHAB Heliópolis
MVRDV, Holanda - 1997
Biselli Katchborian São Paulo
Sabesp 1 Box House Yuri Vital São Paulo
Ruy Othake São Paulo
Resid. Corruíras Bondarini Arquitetos São Paulo, 2013
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
IMPRESSÕES AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO
PARTIDO ARQUITETONICO
A visita ao Condomínio Embaúba do Residencial Cidade Verde foi interessante para estudar e compreender de maneira mais clara os conjuntos habitacionais com foco para habitação de interesse social. Foi possível notar durante a visita várias imperfeições projetuais e execucionais, além do contato direto com os moradores do conjunto e suas respectivas críticas, insatisfações e opiniões. De maneira geral, o Condomínio apresentava uma boa condição de manutenção – com exceção da área de lazer e playgrounds – as áreas verdes existentes na área, apesar de insuficientes, apresentavam um bom estado de conservação. Outro ponto que chamou a atenção foi o espaço reservado para a coleta seletiva de lixo no condomínio, aspecto dificilmente encontrado em outros condomínios uberlandenses, especialmente quando se trata de habitação social, normalmente tal atitude parte do indivíduo, trazer essa consciência ao ambiente coletivo que é o condomínio é uma característica bastante considerável, que marca o início de um pensamento consciente.
O partido arquitetônico adotado pelo projeto de habitação tem o objetivo de promover um espaço que não tenha caráter exclusivamente habitacional, assim, baseando-se na transição entre opúblico e oprivado, relaciona unidades de apartamento à um estabelecimento comercial, com vistas ao atendimento denecessidades básicas, e à complementação de renda dos moradores. Sua estruturação acontece através da modulação de unidades, apresentando um ideal de racionalização construtiva,
No entanto, apesar dos pontos positivos foram identificadas inúmeras questões não adequadas à realidade, a que mais chamou a atenção pessoal dos pesquisadores está relacionada à acessibilidade, uma vez que o acesso aos apartamentos se dá exclusivamente através de escadas, o que dificulta ou até mesmo impossibilita um deficiente, idoso ou gestante de acessar os pavimentos superiores, seria necessária uma opção secundária de acesso como por exemplo, uma plataforma.
A questão de privacidade e segurança também reflete a implantação da obra, a qual evita a relação direta com a rua por meio de recuos específicos, uma vez que a via tangente ao terreno se caracteriza como coletora, ou seja, de trafego intenso. Há, ainda, a valorização do pedestre, em detrimento dos automóveis, disponibilizando-se baixa quantidade de vagas de
estacionamento. As áreas de convívio
, tanto internas, quanto externas ao conjunto, recebem maior preocupação paisagística por implicar certa integração entre os moradores e a vizinhança. Por isso, tona-se essencial que esse espaço seja flexível e possa incentivar um sentimento de apropriação e
identidade.
Outro problema do condomínio está na área de lazer e playground que, como citado anteriormente, não possuem um bom nível de manutenção, tal questão está relacionada tanto à problemas administrativos quando à própria consciência de uso dos moradores e usuários do espaço, pois com a inexistência de um sentimento de pertencimento por parte dos moradores do condomínio a administração do mesmo se sente desestimulada em investir no espaço devido à constante depredação que o local sofre. Através da obtenção de dados e sua consequente compatibilização e análise, conclui-se a respeito da necessidade de revisão no planejamento, seja a partir da implantação, seja no âmbito arquitetônico. A satisfação, porem, é atribuída à localização do residencial e ao seu desempenho estético, posição que se justifica no almejo e presente conquista da casa própria. As mais relevantes discussões se encontram em torno da qualidade dos materiais construtivos, a qual foi relatada como precária, apontando o investimento extra, por parte do morador, em reformas, em quaisquer setores do apartamento. Áreas comuns também foram apresentadas como passiveis de alteração, pois se encontram degradadas e não atendem ao percentual de crianças do conjunto.
PARTIDO ADOTADO E APO
STEEL FRAME E CONSTRUÇÃO MISTA Opta-se pela construção mista de estrutura metálica e Steel Frame, a opção por elementos pré-fabricados se deu pela possibilidade de maior planejamento e controle técnico. Visto que se trata de uma obra de grande porte, são previstos cinco pavimentos, com a modulação principal em estrutura metálica, e sistema de vedação externa em chapas cimenticias, realizadas por meio de montantes Steel Frame. Como acabamento, adotou-se o sistema para tratamento das juntas invisíveis com fita álcali-resistente e massa cimentícia. Além disso, a fim de isolar o edifício, tanto acústica, quanto termicamente, utiliza-se lã de vidro nas vedações internas, em drywall O sistema industrializado de construção usa basicamente produtos padronizados de tecnologia avançada, em que os elementos construtivos são produzidos de maneira a permitir uma redução significativa de mão de obra, evitando desperdícios e erros Dessa forma, a alternativa encontrada foi o método de construção a partir do Steel Frame, também conhecido no Brasil como "construção a seco", a fim de otimizar o processo. Porém, a concepção arquitetônica e de instalações deve acompanhar seu desenvolvimento, obedecendo a um cronograma preciso de obras. Para as paredes externas e fachada são utilizadas as placas cimentícias com argila expandida ou placas de fibrocelulose prensada com cimento e parafusadas nos perfis, recebendo impermeabilização nas juntas. Os pisos dos pavimentos podem ser executados em Painel Wall, Painel cimentício, ou ainda, Painel OSB e painel de madeira que poderão receber como acabamento, carpete, revestimento cerâmico ou piso de madeira. Nas áreas molhadas (banheiros, Destinada a elaboração da cobertura, uma combinação possível é a estrutura de tesouras metálicas, complementada com a colocação do "Ply wood", (placas de madeira) ou placas cimentícias com fibrocelulose. Sobre estas placas, fixa-se uma membrana permeável (não tecido) que serve como isolante de água (Tyvek), e, em seguida, a cobertura com telhas que podem ser metálicas, de barro ou ainda telhas asfálticas tipo "shingle". A fundação básica deste tipo de construção é o Radier, uma laje de concreto a qual dispensa a perfuração do solo para a execução de brocas, sapatas ou cravação de estacas. Sobre o Radier são colocadas as chapas de aço para a fixação da estrutura metálica e nestas chapas são marcadas as posições dos perfis para a construção do sistema em "Steel Frame.
SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Outro material com a possibilidade de associação ao steel frame é a placa de gesso, encontrada no mercado com dimensões 1,20 x 2,40m ou 1,20x 1,80m. O preço da unidade custa aproximadamente R$ 40,00. A Placa cimenticia, também é um material passível de utilização e modulado em dimensões de 1,20 m x 3,00 m, com seu valor Comparando-se estruturas convencionais, em concreto e estruturas metálicas pode-se afirmar: Flexibilidade, indicadas à ampliações, reformas e adaptações. Além disso, torna mais fácil a passagem de utilidades como água, ar condicionado, eletricidade, esgoto, telefonia, informática. Compatibilidade com outros materiais, tanto vertical, como horizontal, admitindo-se desde os mais convencionais, tijolos e blocos, lajes moldadas in loco, até componentes pré-fabricados, lajes e painéis de concreto, painéis “drywall”. Menor prazo de execução, a fabricação de estrutura em paralelo com a execução das fundações, a possibilidade de se trabalhar em diversas frentes de serviços simultaneamente, pode levar a uma redução de até 40% no tempo de execução, quando comparado com os processos convencionais. Racionalização de materiais e mão-de-obra, fazendo com que o desperdício seja sensivelmente reduzido. Antecipação do ganho, Em função da maior velocidade de execução da obra, haverá um ganho adicional pela ocupação antecipada do imóvel e pela rapidez no retorno do capital investido. Organização do canteiro de obras, como a estrutura metálica é totalmente pré-fabricada, há uma melhor organização do canteiro devido entre outros à ausência de grandes depósitos de areia, brita, cimento, madeiras e ferragens. Reciclabilidade, O aço é 100% reciclável e as estruturas podem ser desmontadas e reaproveitadas. Precisão construtiva, Enquanto nas estruturas de concreto a precisão é medida em centímetros, numa estrutura metálica a unidade empregada é o milímetro.
CUSTOS
PERFIL CULTURAL E SOCIOECONOMICO
A chamada Nova Classe Média é formada por pessoas que obtiveram um crescimento de renda nos últimos anos e migraram da classe D para a C. Formada em grande maioria, por jovens na faixa dos 18 aos 30 anos de idade. O Sudeste concentra a maior proporção de pessoas na Classe C, cerca de 46,1%, seguido da região Nordeste, com 22,2%. A Classe C é composta, hoje, por 91,8 milhões de brasileiros, os quais se enquadram em famílias com uma renda mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.591. Enquanto a classe D, classificados como remediados, recebem em média R$ 768 e R$ 1.064. O principal símbolo da Nova Classe Média é o emprego com carteira assinada. Situação que se reflete no comportamento inusitado da população emergente: o fato de as mulheres terem menos filhos. Na década de 1970 a brasileira tinha em média seis filhos; hoje tem menos de dois. Assim, entre os principais setores em que estes profissionais se encontram estão: trabalhadores do transporte e comunicação, professores e profissionais com cursos de especialização.
Fonte: http://populacao.net.br/populacaovigilato-pereira_uberlandia_mg.html
PROGRAMA DE NECESSIDADES
Uma peculiaridade se faz relevante à solicitação dos moradores por maiores e melhores áreas livres, segundo pesquisa do Radar Pet 2009, encomendado pela Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal o Brasil conta com 25 milhões de cães e 7 milhões de gatos nas classes A, B e C, e ainda, uma porcentagem de 36% desse índice na classe C.
ASSISTIR TV ESTUDAR/TRABALHAR
Com relação aos seus hábitos de consumo, crescem entre os membros da Nova Classe os gastos com turismo, artigos de comunicação e combustível, cuja analise aponta uma tendência à aquisição e dependência do automóvel. Outro interesse da Classe C é por imóveis, segundo o estudo Reformas e Aquisições de Imóveis, realizado pelo Instituto Data Popular, o que aponta as preocupações e maiores exigências construtivas.
COMER DORMIR
LAVAR/PASSAR RELAXAR COZINHAR CONVIVER ARMAZENAR
O Bairro selecionado à implantação do projeto em questão, Vigilato Pereira, situado no setor Sul, conta com uma população de classe média alta e de escolaridade, relativamente, elevada e com uma área de ocupação planejada, como se pode perceber a partir da configuração de suas ruas. A área como a conhecemos hoje, foi criado através do Projeto Bairros Integrados, com uma área territorial equivalente a 1312 km², em crescente processo de ocupação. Embora abrigue uma população de classe média alta, o bairro é precário em estabelecimentos comerciais e de serviços devido ao fato do mesmo corresponder à uma zona residencial, possuindo como característica, certa limitação quanto à existência e distribuição de comércio e de indústrias. A mesma limitação se apresenta à relação de verticalização, possuindo apenas alguns pequenos prédios na região mais a noroeste. No entanto, o centro de comercio e serviços: Griff Shopping se caracteriza como ponto de atendimento às demandas da região, uma vez que se situa em uma das principais avenidas, a Av. Rondon Pacheco, no próprio bairro Vigilato pereira. Circunstancia que reafirma a tendência uberlandense de utilização do Shopping Center como um dos principais ambientes de lazer.
HIGIENE PESSOAL
PERFIL HABITACIONAL
PERFIS FAMILIARES
DINC casal sem filhos
PERFIL CULTURAL E SOCIOECONÔMICO A chamada Nova Classe Média é formada por pessoas que obtiveram um crescimento de renda nos últimos anos e migraram da classe D para a C. Formada em grande maioria, por jovens na faixa dos 18 aos 30 anos de idade. O Sudeste concentra a maior proporção de pessoas na Classe C, cerca de 46,1%, seguido da região Nordeste, com 22,2%. A Classe C é composta, hoje, por 91,8 milhões de brasileiros, os quais se enquadram em famílias com uma renda mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.591. Enquanto a classe D, classificados como remediados, recebem em média R$ 768 e R$ 1.064. O principal símbolo da Nova Classe Média é o emprego com carteira assinada. Situação que se reflete no comportamento inusitado da população emergente: o fato de as mulheres terem menos filhos. Na década de 1970 a brasileira tinha em média seis filhos; hoje tem menos de dois. Assim, entre os principais setores em que estes profissionais se encontram estão: trabalhadores do transporte e comunicação, professores e profissionais com cursos de especialização.
FAMILIA MONOPARENTAL pai ou mãe + filhos
FAMILIA NUCLEAR pai + mãe + filhos
FAM. NUCL. EXPANDIDA pai + mãe + filhos + parente
Com relação aos seus hábitos de consumo, crescem entre os membros da Nova Classe os gastos com turismo, artigos de comunicação e combustível, cuja analise aponta uma tendência à aquisição e dependência do automóvel. Outro interesse da Classe C é por imóveis, segundo o estudo Reformas e Aquisições de Imóveis, realizado pelo Instituto Data Popular, o que aponta as preocupações e maiores exigências construtivas. Uma peculiaridade se faz relevante à solicitação dos moradores por maiores e melhores áreas livres, segundo pesquisa do Radar Pet 2009, encomendado pela Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal o Brasil conta com 25 milhões de cães e 7 milhões de gatos nas classes A, B e C, e ainda, uma porcentagem de 36% desse índice na classe C. O Bairro selecionado à implantação do projeto em questão, Vigilato Pereira, situado no setor Sul, conta com uma população de classe média alta e de escolaridade, relativamente, elevada e com uma área de ocupação planejada, como se pode perceber a partir da configuração de suas ruas. A área como a conhecemos hoje, foi criado através do Projeto Bairros Integrados, com uma área territorial equivalente a 1312 km², em crescente processo de ocupação. Embora abrigue uma população de classe média alta, o bairro é precário em estabelecimentos comerciais e de serviços devido ao fato do mesmo corresponder à uma zona residencial, possuindo como característica, certa limitação quanto à existência e distribuição de comércio e de indústrias. A mesma limitação se apresenta à relação de verticalização, possuindo apenas alguns pequenos prédios na região mais a noroeste. No entanto, o centro de comercio e serviços: Griff Shopping se caracteriza como ponto de atendimento às demandas da região, uma vez que se situa em uma das principais avenidas, a Av. Rondon Pacheco, no próprio bairro Vigilato pereira. Circunstancia que reafirma a tendência uberlandense de utilização do Shopping Center como um dos principais ambientes de lazer.
PERFIL HABITACIONAL
RECUOS, TAXAS E TIPOLOGIAS Respeitando-se as normativas específicas do município e adequando-as as propostas projetuais, é possível definir: COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MÁXIMO X ÁREA TOTAL DO TERRENO
3,5 X 2216,5 m² = 7757,57 m² TAXA DE OCUPAÇÃO MÁXIMA
2216,5 X 70% = 1571,5 m²
60 UNIDADES
05 PAVIMENTOS
AFASTAMENTOS LATERAIS: 2,58m AFASTAMENTO FRONTAL: 3m
RECUOS E TAXAS