TFG - Parque Integração: Complexo Esportivo e de Lazer - São João da Boa Vista/SP

Page 1



COMPLEXO ESPORTIVO E DE LAZER


Gabriela Cássia Rinaldi Trabalho Final de Graduação apresentado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Campus Poços de Caldas Orientador: Prof. Adriane de Almeida Matthes Poços de Caldas, 2020




AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus por estar comigo em todos os momentos de minha vida me dando forças pra passar por tudo. Aos meus pais Edson e Rita que sempre me apoiaram e me deram coragem e ensinamentos em toda minha caminhada pra que eu chegasse até aqui, sem eles eu nada seria. À minha avó Doracy, minha irmã Isabela, meu cunhado Paulo e todo o restante da minha família e amigos que participaram de alguma forma na minha formação acadêmica e pessoal.

Ao professor Damasceno que me orientou na primeira fase do trabalho, no TFG I, à professora Adriane que continuou essa orientação e me ajudou a concluir o trabalho e também à professora Rosana que se tornou uma mãe pra mim, sempre me auxiliando e dando suporte em todos os momentos necessários.


SUMÁRIO Resumo...................................................................................................................... 9 Introdução.................................................................................................................11 Porquê Espaços Públicos? Justificativa......................................................... 13 Como surgiram os Espaços Públicos? Histórico............................................19 Evolução do Espaço Público/Parque Urbano no Brasil.............................. 25 Conceito de Parque Urbano................................................................................. 29 Local Escolhido....................................................................................................... 33 Localização da Cidade........................................................................................... 37 Localização/Cidades Próximas........................................................................... 39 Clima Característico.............................................................................................. 41 Zoneamento Bioclimático Brasileiro................................................... 43 Histórico do Município........................................................................................... 45 Histórico do tema na cidade............................................................................... 49 Área Escolhida........................................................................................................ 55 Localização do Terreno na Cidade.................................................................... 61 O Bairro................................................................................................................... 63 Análise da Área..................................................................................................... 65 Zoneamento Plano Diretor da Cidade................................................ 67 Histórico Entorno................................................................................................... 71 Relação Terreno/Centro da Cidade.................................................................. 73 Topografia................................................................................................................ 75 Entorno...................................................................................................................... 77 Relação Cheios e Vazios...................................................................................... 79 Arborização e Cursos D’água............................................................................ 81 Acessos e Hierarquia Viária.............................................................................. 83 Uso e Ocupação do Solo....................................................................................... 85


Gabarito de Altura........................................................................................................... 87 Incidência Solar e Ventos Predominantes................................................................ 89 Leitura Visual Urbana..................................................................................................... 91 Vistas Aéreas..................................................................................................... 93 Entorno Imediato................................................................................................. 95 CEAGESP.................................................................................... 97 Rio Jaguari-Mirim.................................................................... 99 Referência Projetual - Estudo de Caso.................................................................... 101 A Importância do Espaço Público..................................................................................103 Parque Integração............................................................................................................ 107 Intergeracionalidade........................................................................................................ 111 Processo Projetual/Primeiros Estudos.................................................................... 113 Programa de Necessidades.............................................................................. 115 Fluxograma............................................................................................................ 116 Setorização........................................................................................................... 117 Aumento da Área de Projeto.......................................................................... 119 Croquis Iniciais......................................................................................................121 Referências........................................................................................................... 123 PROJETO...................................................................................................................... ........ 127 Topografia............................................................................................................. 129 Curvas de Nível.................................................................................................... 131 Implantação........................................................................................................... 133 Mapas Esquemáticos da Setorização Final................................................. 135 Perspectiva Geral............................................................................................... 139 Cortes Esquemáticos......................................................................................... 141 Perspectivas/Imagens Renderizadas do Parque...................................... 147


9


RESUMO O prazer e realização dos usuários é o principal objetivo a ser alcançado pelo complexo esportivo e de lazer mediante à atividades esportivas, manifestações e eventos culturais que serão integrados a algumas estruturas existentes. Pensado nas necessidades dos cidadãos do local e regionais, o projeto visa potencializar o turismo da cidade de São João da Boa Vista assim como sua economia viabilizando o lazer para todos que ali passarem e estiverem dando oportunidade para o desenvolvimento de uma cidade e sociedade mais igualitária. Palavras-chave: Espaço Público. Esporte e Lazer. Atrativo Turístico. Parque Integrativo. 10

ABSTRACT The pleasure and realization of users is the main goal to be achieved by the sports and leisure complex through sports activities, events and cultural events that will be integrated with some existing structures. Thinking of the needs of local and regional citizens, the project aims to enhance the tourism of the city of São João da Boa Vista as well as its economy, enabling leisure for all those who pass through it and are giving opportunity for the development of a more egalitarian city and society. Keywords: Public Space. Sports and leisure. Tourist Attraction. Integrative Park.


INTRODUÇÃO

11

Lazer deriva-se do latim "licere", que significa “ser lícito” ou “ser permitido” e o direito à ele surgiu na Constituição em 1988 como liberdade do indivíduo (1ª geração) e logo após como direito social (2ª geração). Dispõe, dentre muitos aspectos, o dever do Estado de assegurar o lazer de forma gradativa com o esforço da sociedade. A pesquisa sobre o desenvolvimento da cidade de São João da Boa Vista mostrou que ao longo do tempo a população foi aumentando juntamente com sua expansão territorial. As construções de uso comercial e residencial instalaram-se de forma sólida na cidade, assim como os espaços culturais que acabaram tornando-se algo bem estruturado, utilizado e valorizado na cidade até os dias de hoje.

Imagens Fonte: Deposit Photos


Apesar de várias praças terem sido projetadas e construídas na cidade, acabaram não tendo um enfoque na questão urbanística em relação ao planejamento social que esses espaços produzem. Também foi assim com os espaços ao ar livre destinados ao esporte e ao lazer da população. Esses equipamentos se restringiram à clubes fechados que apesar de importantes para a cultura e desenvolvimento da cidade, limitaram seu uso à população de classe social mais alta. Referenciando essa questão de acesso ao lazer, Marcellino apud Bahia et al (2008) afirma que “a capacidade de convivência com diversos aspectos do lazer, ás vezes não faz parte da realidade das pessoas, pois as barreiras socioculturais que podem vir a existir entre as diversas classes sociais,

sejam elas condições econômicas, falta de políticas públicas de lazer, deficiência no planejamento de uma política sociocultural para os espaços, ou qualquer outra, impossibilitam o acesso aos espaços e equipamentos de lazer.” Pretendendo apontar essa deficiência na cidade e a prestação positiva e obrigatória de espaços públicos e de lazer que o Estado tem a favor dos indivíduos, este trabalho tem como objetivo oferecer um espaço priorizando esses requisitos e reforçando a ideia de um ambiente sem exclusões socioeconômicas. O propósito do trabalho gira em torno de qualquer pessoa poder desfrutar deste espaço que será capaz de proporcionar atividades diurnas e noturnas tornando a passagem ou permanência na cidade de São João da Boa Vista algo agradável e memorável.

12


13


14

PORQUÊ ESPAÇOS PÚBLICOS?


PORQUÊ ESPAÇOS PÚBLICOS?

15

Imagens Fonte: Google

JUSTIFICATIVA


“O acesso ao lazer é um direito social” (EDGINTON, Christopher 2008) que tem como finalidade o favorecimento de todos, servindo de essência para a transformação, efetividade e realização de cada indivíduo na busca por sua felicidade. Partindo desse princípio, os espaços públicos oferecidos pelo Estado não são somente importantes, mas extremamente necessários, “é neles que ocorrem os encontros que produzem a arte da vida nas cidades” (ZOTTIS, Luíza 2015). A equalização e a qualificação do espaço urbano influenciam diretamente na qualidade de vida e na saúde de seus moradores. Estudos realizados pela pesquisadora Monika Stodolska da Universidade de Illinois, indicam que a saúde física e psicológica dos cidadãos se degradam em uma cidade doente, carente de espaços públicos de qualidade, parques, praças e ciclovias.

16


PORQUÊ ESPAÇOS PÚBLICOS?

JUSTIFICATIVA

Além da saúde, outros fatores relacionados à vida no meio urbano também são influenciados pela qualidade do espaço urbano, como a sensação de segurança e a interação com a comunidade. 17

“O principal atributo de um distrito urbano próspero é que as pessoas se sintam seguras e protegidas na rua em meio a tantos desconhecidos” (JACOBS, Jane 2000, p. 30). Quando as cidades passam a ter espaços públicos adequados elas voltam a ser caminháveis tornando-se um lugar mais seguro, passível e confortável de se viver.

A vitalidade urbana depende fundamentalmente de espaços públicos de qualidade que fomentem a ocupação e utilização das áreas comuns da cidade. “O espaço público tem a função de promover o encontro, de trocas e de circulação de uma comunidade” (ZOTTIS, Luíza 2015). Por isso, as ruas, calçadas, ciclovias, praças e parques devem ser abertos aos indivíduos sem diferenciação fazendo com que a adaptação ao espaço seja algo espontâneo.


Assim como as pessoas moldam a cidade a cidade também tem o poder de moldar as pessoas refletindo assim a consciência humana. O intuito deste projeto, baseado nas pesquisas principalmente sobre lazer e espaços públicos urbanos, é conferir aos cidadãos locais e regionais este espaço, onde as pessoas possam se apropriar naturalmente fazendo com que se sintam parte da cidade. É proporcionar um espaço onde elas se sintam confortáveis em estar, seja realizando atividades esportivas, manifestando-se culturalmente ou aproveitando o ambiente da maneira que quiserem. Este espaço possui não somente uma dimensão arquitetônica espacial para a cidade de São João da Boa Vista, mas uma dimensão social, científica e política da arquitetura.

Imagens Fonte: Google

18


19


20

COMO SURGIRAM OS ESPAÇOS PÚBLICOS


COMO SURGIRAM OS ESPAÇOS PÚBLICOS? A partir de pesquisas foi verificado que ao longo dos séculos a formação dos aglomerados urbanos tiveram uma complexidade crescente e gradual. A rua, que exerce papel significativo na capacidade de proporcionar o deslocamento das pessoas para diferentes lugares, dentro e fora dos limites urbanos, passa a não ser suficiente para atender a necessidade de uma sociedade em constante crescimento, sua comunicação e interação social.

21

Diante dessa necessidade de espaços mais amplos surgem então os largos, praças e espaços públicos que serviam para abrigar grandes grupos. São espaços não maiores que um hectare que visavam minimizar a deterioração da qualidade de vida no meio urbano e os processos de degradação ambiental bem como proporcionar áreas de lazer à população. Esse lazer e cotidiano urbano estava estreitamente relacionado com o uso desses espaços públicos, começando na Antiguidade com os gregos e romanos que tinham um espaço voltado à transmissão de conhecimento e cultura, de exposição de ideias e tomada de decisões, verdadeiros epicentros da vida em sociedade chamados de ágora (Grécia) ou fórum (Roma).


Na Idade Média, o comércio continuou acontecendo nestes espaços mas acabaram sendo utilizadas também para outros fins, como ritos religiosos, casamentos e também execuções e funerais. As fortificações e as cidades muradas são os exemplares mais importantes desse período. São resultado de configurações urbanas diferenciadas por seus núcleos com ausência de construções e sem possuir um cuidado e planejamento estético. 22

Cidade de Carcassone, França Fotos: Carlos Altman


COMO SURGIRAM OS ESPAÇOS PÚBLICOS?

A partir do Renascimento e do período Barroco há uma ruptura no modelo de praças e ganham novo sentido, cedendo lugar à disciplina e harmonização contendo assim um caráter elitista. Esses locais passam a ter um tratamento mais elaborado com a construção de palácios mais suntuosos e com o surgimento de novos modelos de vida urbana fazendo uma relação do seu embelezamento com toda uma rede urbana bem estruturada e planejada. Eram espaços “onde se realizavam cerimoniais da nobreza e glorificavam-se reis e imperadores com monumentos em sua honra" (MOHR, 2003, pág. 21).

23

Villa Lante, Begnáia – Itália (Período Renascentista) Fonte: site arquiteturaurb.blogspot.com

Praça de São Pedro – Vaticano (Período Barroco) Fonte: site meusroteiros.com


O surgimento dos espaços ajardinados acessíveis a todos se deu somente no século XVI quando havia uma preocupação com a salubridade da população pobre das cidades. De maneira geral o povo tinha acesso aos prazeres da natureza somente na periferia das cidades menores, porém, à medida em que a urbanização avançava, a degradação da qualidade de vida, principalmente dos bairros operários, tornava-se um problema, então houve a necessidade de abrir os jardins da nobreza a este público como condição para amenizar esta situação, modificando seu papel não somente para funcional mas também para social, reconhecendo a importância e benefícios que os parques públicos oferecem.

24


25


26

EVOLUÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO NO BRASIL


EVOLUÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO/ PARQUE URBANO NO BRASIL O parque urbano no Brasil ao contrário do europeu não surge da necessidade de atender as massas urbanas, é criado como figura complementar do cenário das elites com uma cultura arquitetônica herdada dos imigrantes italianos, espanhóis e portugueses, normalmente sendo espaços amplos e vazios em frente à igrejas surgindo assim o conceito de “praça seca”. 27

Antigamente, quando surgia uma pequena cidade, as primeiras construções a serem construídas eram um mercado, uma prefeitura e uma igreja. Em frente a essas edificações, mantinha-se um espaço aberto, para fácil circulação dos cidadãos e de suas charretes. Portanto, não havia necessidade desses lugares serem atrativos, nem mesmo arborizados.

A criação de espaços públicos arborizados destinados ao uso da população em geral ocorreu no século XVIII com a construção do Passeio Público no Rio de Janeiro, e com a vinda da Família Real são criados o Campo de Santana e o Jardim Botânico e, na opinião de Macedo & Sakata (2203, pág. 16), os três primeiros parques públicos com as características que os parques urbanos possuem hoje.


Com a modernização das cidades surgem novos e importantes parques públicos e privados entre 1889-1920. Espaços naturais existentes em parques públicos urbanos são essenciais para as cidades quando se trata de questões ligadas ao homem contemporâneo e, principalmente, se levarmos em consideração a atual degradação ambiental, o rápido crescimento das cidades e a significativa perda da qualidade de vida das populações que aí residem. Assim, reforçando a ideia que este tema é uma necessidade básica da população, Lima, Oliveira e Maia, (2007) enfatizam que “o lazer no espaço urbano é de fundamental importância para o encontro e o convívio social, o que oportuniza uma vida melhor para todos.” Tendo em vista todo o surgimento e planejamento desses espaços no Brasil e no mundo, São João da Boa Vista é uma cidade que fica de fora quando se trata de oferecê-los. O complexo tem então como objetivo ser um ponto de vitalidade urbana, valorização econômica e preservação ambiental que englobará áreas verdes, o Rio Jaguari-Mirim e outras partes existentes para ser um verdadeiro reduto da vida natural em meio à cidade que o engloba, podendo assim oferecer atividades ao ar livre para o lazer populacional que a cidade carece.

28


29


30

CONCEITO DE PARQUE URBANO


O QUE SÃO PARQUES URBANOS? Parque urbano é uma área verde com função ecológica, estética e de lazer, no entanto, com uma extensão maior que as praças e jardins públicos.

31

De acordo com o Art. 8º, § 1º, da Resolução CONAMA Nº 369/2006, considera-se área verde de domínio público "o espaço de domínio público que desempenhe função ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de vegetação e espaços livres de impermeabilização". É consenso entre pesquisadores a confusão na definição e diferenciação dos conceitos de jardins, praças, parques e demais áreas verdes devido as suas origens e seu desenvolvimento no decurso histórico que foi redefinindo suas funções e usos de acordo com as mudanças no cenário urbano.

Parque Ibirapuera São Paulo, SP


Para Kliass (1993, p. 19) “os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinado à recreação”. Para Lima (1994, p.15) parque urbano “é uma área verde, com função ecológica, estética e de lazer, entretanto com uma extensão maior que as praças e jardins públicos”. Para o autor os espaços livres desempenham funções importantes em uma cidade, como, a estética, a social e a ecológica. Já os pesquisadores Macedo e Sakata (2003, p. 14), destacam que os parques urbanos são “todo espaço de uso público destinado à recreação de massa, qualquer que seja o seu tipo, capaz de incorporar intenções de conservação e cuja estrutura morfológica e autosuficiente, isto é, não é diretamente influenciada em sua configuração por nenhuma estrutura construída em seu entorno”. Neste caso, além dos tipos de uso, funções e morfologia deve-se incluir a obrigatoriedade da presença da vegetação arbórea, pois a massa vegetal e seus efeitos positivos no ambiente urbano é que fazem à diferença do parque em relação a outras áreas verdes. Independentemente das contradições conceituais, os autores que conceituam parques urbanos apontam a diversidade de benefícios proporcionada pela presença e uso desses redutos naturais.

32


33


34

LOCAL ESCOLHIDO


SÃO JOÃO DA BOA VISTA

35


ÁREA DE INTERVENÇÃO

36

Fonte imagem: http://www.saojoao.sp.gov.br/home/index.php


LOCALIZAÇÃO DA CIDADE

37


São João da Boa Vista é uma cidade do centro-leste do Estado do São Paulo. Os habitantes se chamam são-joanenses. O município se estende por 516,4 km² e contava com 83 639 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 162 habitantes por km² no território do município. Vizinho dos municípios de Águas da Prata, Aguaí e Vargem Grande do Sul, São João da Boa Vista se situa a 32 km a Sul-Oeste de Poços de Caldas. Situado a 762 metros de altitude, de São João da Boa Vista tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 21° 58' 10'' Sul, Longitude: 46° 47' 56'' Oeste. Fonte: https://www.cidade-brasil.com.br/municipio-sao-joao-da-boa-vista.html

38


LOCALIZAÇÃO / CIDADES PRÓXIMAS São João da Boa Vista - SP

39


Estradas de conexão com cidades vizinhas

40

Vargem Grande do Sul

Aguaí

Espírito Santo do Pinhal

Águas da Prata / Poços de Caldas


CLIMA CARACTERร STICO

TEMPERATURA

VELOCIDADE DOS VENTOS 41

CARTA SOLAR

VENTOS PREDOMINANTES

UMIDADE Fonte Grรกficos: Site Weather Spark


Em São João da Boa Vista, a estação com precipitação é abafada e de céu quase encoberto; a estação seca é de céu quase sem nuvens. Durante o ano inteiro, o clima é morno. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 10 °C a 29 °C e raramente é inferior a 6 °C ou superior a 33 °C.

42

Fonte imagem: http://www.saojoao.sp.gov.br/home/index.php


CLIMA CARACTERÍSTICO ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO O Zoneamento foi definido na NBR 15.220- Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social e apresenta cidades cujos climas foram classificados, segundo os parâmetros e condições de conforto para tamanho e proteção de aberturas (janelas), vedações externas (paredes e coberturas) e estratégias de condicionamento térmico passivo.

O mapa do zoneamento bioclimático brasileiro compreende 8 diferentes zonas mostradas na Figura 1.

43

São João da Boa Vista se encontra na Z4 (Zona Bioclimática 4) em que suas diretrizes construtivas são: Na zona bioclimática 4 (ver figuras 2 e 3) devem ser atendidas as diretrizes apresentadas nas tabelas 1, 2 e 3.

Figura 1 – Zoneamento bioclimático brasileiro


Figura 2 - Zona Bioclimática 4

Figura 3 - Carta Bioclimática apresentando as normais climatológicas de cidades desta zona, destacando a cidade de Brasília, DF

Tabela 1 - Aberturas para ventilação e sombreamento das aberturas para a Z4

44

Tabela 2 - Tipos de vedações externas para a Z4

Tabela 3 - Estratégias de condicionamento térmico passivo para a Z4

Fonte imagem: http://www.saojoao.sp.gov.br/home/index.php


45


46

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO


HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

Considerada a Cidade dos crepúsculos maravilhosos, São João da Boa Vista foi fundada no dia 24 de Junho de 1821 e está localizada na região centro-leste do Estado de São Paulo. Foi idealizada em um projeto feito pelo Cônego João Ramalho que traçou seu perfil econômico a partir de sua localidade com intenção de irradiar seu progresso para toda a região. Isso se tornou possível com a exploração de atividades agropecuárias, industriais e rurais e também com a instalação da estrada de ferro Mogiana no Município, intensificando a exportação de produtos agrícolas e dando um novo estímulo para o progresso. 47

Detalhe da primeira planta cadastral da cidade, início do séc. XX. São João da Boa Vista, 12-5-1901. Guilherme Sandeville. Nanquim sobre papel linho. Acervo particular Antonio Carlos Rodrigues Lorette.


48

Localização da Área de Intervenção em relação à primeira planta Cadastral da cidade


49


50

HISTÓRICO DO TEMA NA CIDADE


HISTÓRICO DO TEMA NA CIDADE A primeira praça que se tem conhecimento de São João da Boa Vista localizava-se no Bairro do Rosário e ficava em frente à também primeira Capela da cidade, que acabou desaparecendo pois o Monsenhor João Vieira Ramalho, quando planejou a expansão da cidade, não imaginou que aquela capela e pracinha seria suficiente para uma cidade atraente.

51

Sua intenção era que aquela freguesia pudesse chegar a uma categoria de cidade e com isso comprou o território próximo à estrada principal dos tropeiros da época, hoje Avenida Dona Gertrudes, e construiu uma praça no ano de 1832 trazendo o modelo da corte do Rio de Janeiro. Em 1834 ele consegue a transformação da capela em Matriz, transfere-a mais para cima e acaba aumentando também a praça, que acaba se assemelhando com a praça Barão de Campo Belo na cidade de Vassouras, RJ; uma grande praça retangular descendo a encosta, contendo uma igreja no topo e dois quarteirões em cada lateral.

Praça Barão de Campo Belo, Vassouras, RJ – Fotografia: Alexandre Felippe 2018

Catedral em 1930 – Fonte: Acervo Histórico Catedral Metropolitana


Assim como a praça da Catedral, as outras praças foram sendo criadas por conta do desenvolvimento e expansão da cidade, que também é o caso da praça Joaquim José, que se localiza no início da Avenida Dona Gertrudes. Era o antigo cemitério da cidade e com o crescimento e urbanização, começou a tornar-se a área central e não caberia um cemitério nesta localidade, devendo este ficar de 2 a 3km do centro da cidade. Após mudar de local em 1901 considerou-se o terreno da prefeitura e ficou decidido construir uma praça ali que hoje acontecem grande parte dos eventos como shows, feiras e atividades recreativas. Quanto aos parques com intenções esportivas a cidade de São João possui dois mais importantes, a Sociedade Esportiva Sanjoanense que foi fundada em 1916 e o Clube Palmeiras fundado em 1924. Eram clubes particulares, recreativos, esportivos e sociais que continham variadas modalidades de atividades e esportes pois atualmente o Palmeiras não tem mais essa função, somente a Sociedade Esportiva Sanjoanense.

Clube Palmeiras, fundado em 1924 Fonte: Site Palmeiras Futebol Clube

52

Esportiva Sanjoanense fundada em 1916, foto de 1958 Fonte: Acervo Histórico SES


TEMA NA CIDADE Hoje em dia São João da Boa Vista ainda conta com outras praças e parques, sendo um deles o Parque da Cachoeira. Espaço destinado a atividades de lazer ao ar livre com alguns brinquedos e 2 quadras de areia. É um exemplo de espaço sem muita complexidade arquitetônica mas bastante utilizado e bem comentado entre os moradores de São João da Boa Vista e demais usuários que usufruem deste.

53

Sociedade Esportiva Sanjoanense

Clube Palmeiras

Área de Intervenção


54


55


56

ÁREA ESCOLHIDA


57


58

Foto Autoral


ÁREA ESCOLHIDA

Ao analisar diversas situações de espaços públicos em diferentes cidades, o local escolhido para a elaboração e concepção do projeto foi o Bosque Municipal da cidade de São João da Boa Vista, que fica localizado no bairro Vila Clayton na Rua Santo Antônio.

59


60

Foto Autoral


LOCALIZAÇÃO DO TERRENO NA CIDADE

61

Fonte: Google Earth


62


O BAIRRO A estrada mais antiga de São João é a Rua Santo Antônio, era através dela que se entrava na cidade. Paralela à ela se encontra um complexo fabril construído antes da década de 29 pela Família Matarazzo, originária de São Paulo, que incentivou o cultivo de algodão neste local por ser o melhor do estado e por conta da ferrovia que acompanha o Rio Jaguari Mirim onde era transportado o produto até a capital. Nos anos 20 foi criada uma vila industrial nessa região administrada por Anderson Clayton, originando então o nome dado ao atualmente Bairro Vila Clayton. 63

Depois da falência dos Matarazzo’s, o estado sob forma da instituição CEAGESP adquiriu o estabelecimento para o cultivo da segunda cultura da cidade, batata, e mesmo após passar para a municipalidade, o galpão continua reconhecido com este nome. Esta é uma área fundamental para a cidade tanto pelo seu valor histórico na importância do crescimento e desenvolvimento da cidade tanto pelo valor ambiental através do corredor arbóreo que acompanha a margem do Rio que alcança diversos bairros.


64


65


66

ANÁLISE DA ÁREA


ZONEAMENTO PLANO DIRETOR DA CIDADE

67


68


ZONEAMENTO PLANO DIRETOR / ÁREA

69

Fonte: Site Prefeitura Municipal


70


HISTÓRICO ENTORNO

71


72

Rua Santo Antônio Complexo Fabril (CEAGESP) Ferroria Rio Jaguari Mirim Bosque Municipal Área escolhida

Perímetro linear alambrado = 1.638m Área = 80.388m² / 8ha


RELAÇÃO TERRENO / CENTRO O terreno do projeto está localizado próximo ao centro da cidade com 1,2km de distância apenas. A área escolhida tem um valor histórico relevante e uma ótima locação na cidade com fácil acesso tanto para a população sanjoanense quanto para a população de cidades vizinhas.

73

Limite Bairro Centro Distância entre terreno e Centro da cidade – 1,2km


BAIRRO CENTRO

74

TERRENO


TOPOGRAFIA

75


Curvas de NĂ­vel

76

O Terreno estĂĄ entre as altitudes 742 e 760 Fonte: https://pt-br.topographic-map.com/maps/g2t2/S%C3%A3o-Jo%C3%A3o-da-Boa-Vista/


ENTORNO

77


78


RELAÇÃO CHEIOS X VAZIOS

79


80


ARBORIZAÇÃO E CURSOS D’ÁGUA

81


Conseguimos visualizar uma grande massa arbórea presente no terreno e próximo a ele, que se consolida por conta do Rio Jaguari-Mirim ali presente e que será aproveitada com sua permanência e a soma de outras áreas verdes na construção do parque.

82

LEGENDA

Curso d’água


ACESSOS / HIERARQUIA VIÁRIA

83


O acesso ao terreno se dá através de uma das principais ruas da cidade que é a Rua Santo Antônio e também pela Rua Napoleão Conrado

84

LEGENDA Acessos Vias Principais Vias Secundárias


USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

85


Com a análise do uso e ocupação do solo da região podemos concluir que quase 80% é de uso residencial e que atividades de comércio e serviço se localizam nas ruas mais movimentadas que é o caso da Rua Santo Antônio.

86

LEGENDA Residencial Comercial Misto

Institucional/Cultural Serviço Industrial


GABARITO DE ALTURA

87


Este mapa nos traz a informação da predominância de edificações de 1 pavimento que se dá por conta do uso majoritariamente residencial e edificações de 2 até 4 pavimentos na região mais comercial e o aumento do número dessas edificações conforme a aproximação do centro da cidade.

88

LEGENDA 1 Pavimento 2 a 4 Pavimentos

5 a 9 Pavimentos 10 ou mais Pavimentos


INCIDÊNCIA SOLAR E VENTOS PREDOMINANTES

89


Com a análise do uso e ocupação do solo da região podemos concluir que quase 80% é de uso residencial e que atividades de comércio e serviço se localizam nas ruas mais movimentadas que é o caso da Rua Santo Antônio.

90

LEGENDA Trajetória Solar Ventos Leste Ventos Norte


91


92

LEITURA VISUAL URBANA


LEITURA VISUAL URBANA - VISTAS AÉREAS

93

4 3

1 2


1

2

94 3

4

Fotos Autorais


LEITURA VISUAL URBANA ENTORNO IMEDIATO CEAGESP

95

ESTACIONAMENTO E AUTO ESCOLA


SKATE PLAZA

96

ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ PERES


ENTORNO IMEDIATO - CEAGESP

97

Fotos Autorais


A Prefeitura de São João da Boa Vista está perto de entregar parte das obras do Parque Urbano Municipal Espaço Jovem Osmar Garcia, nas antigas instalações da Ceagesp. Uma das novidades do complexo cultural é o moderno Teatro Cidade das Artes, com capacidade para 230 espectadores. Além do teatro, a estrutura engloba um cinema para 70 pessoas, a sede do Departamento de Cultura, a Biblioteca Municipal Jaçanã Altair, uma sala de múltiplo uso para ensaios e atividades, assim como outros repartimentos para exposições. Dedicado a apresentações de espetáculos, shows musicais, palestras, entre outros eventos, o novo teatro é o espaço na área do conglomerado mais aguardado pela população. De acordo com o projeto arquitetônico, desenvolvido pela engenheira municipal Dulcyneia Paiva de Medeiros Lima, somente a extensão do teatro é de 559,00 m². O prédio, com dois pavimentos, ocupa a antiga tulha da Ceagesp. Na parte superior, a estrutura agrega palco, camarins, assentos confortáveis para a plateia, coxia (lugar onde os artistas aguardam a entrada) e sala exclusiva para operação de som e iluminação. Já a parte inferior da edificação está sendo preparada para se tornar uma sala de cinema com capacidade de acomodação para 70 pessoas. Em ambas as repartições, há sanitários que respeitam a normas de acessibilidade. Fonte: Site Prefeitura Municipal de São João da Boa Vista

98


ENTORNO IMEDIATO - RIO JAGUARI MIRIM

99

Nasce no estado de Minas Gerais, precisamente no morro do Serrote. Toma a direção leste-oeste e, ao entrar no solo paulista, através de Santo Antônio do Jardim, inflete de sudeste para noroeste, atravessando o município, banhando a cidade de São João da Boa Vista. Ao atingir as terra de Vargem Grande do Sul, muda seu rumo para o sul, servindo como fronteira municipal entre Vargem Grande do Sul e São João da Boa Vista. Caminha serpenteando as terras de Aguaí, entra no município de Pirassununga e desagua no rio MogiGuaçu.


100


REFERÊNCIA PROJETUAL - ESTUDO DE CASO Primeiro Lugar Concurso: Praças Colinas Anhanguera / HUS

101

Ficha técnica: •Arquitetos: HUS Arquitetura, Urbanismo e Desenho da Paisagem •Ano: 2011 •Área construída: 21600 m² •Tipo de projeto: Urbanismo •Operação projetual: Intervenção •Status: Concurso •Características Especiais: Sustentável •Materialidade: Pedra •Estrutura: Concreto •Localização: Colinas do Anhanguera, Santana de Parnaíba, Brasil •Implantação no terreno: Isolado


As características do terreno determinaram a setorização básica do projeto: ao norte o local destinado ao encontro, manifestações públicas, feiras e shows, e ao sul a área de caráter mais esportivo e de passeio. O projeto busca fazer com que uma praça se torne um elemento de ligação física e social do tecido urbano, reorganizando o seu traçado, qualificando os espaços públicos e potencializando o seu uso. 102

O terreno estende-se de uma área de movimentado trânsito e comércio até a região residencial.


103


104

A IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO PÚBLICO


A IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO PÚBLICO As áreas públicas moldam os laços comunitários nos bairros, são locais de encontros e sua apropriação pode facilitar a mobilização política, estimular ações por parte dos moradores e ajudar a prevenir a criminalidade. Há, ainda, os benefícios para a saúde, tanto física quanto mental: as pessoas sentem-se melhores e tendem a ser mais ativas em espaços atrativos. É possível ir ainda mais fundo e relacionar a presença e o planejamento de espaços públicos com valores democráticos. A cultura de um lugar, sua estrutura e hierarquia social refletem a maneira como os espaços comuns são planejados, controlados e pelos padrões de uso que é feito deles. Conforme assinala Ben Rogers: quanto mais diversificados e vivos os espaços de uma cidade, menos desigual e mais rica e democrática torna-se a sociedade. Essa afirmação sustenta-se a 105 partir da própria definição de espaço público: em essência, um ambiente aberto, de livre acesso e democrático. Um bom espaço público é aquele que reflete a diversidade e estimula a convivência entre as pessoas sem esforço, que cria as condições necessárias para a permanência, que convida as pessoas a estarem na rua. É a vitalidade dos espaços que atrai as pessoas e vai fazer com que escolham ou não ocupá-los, e o que garante essa vitalidade é a possibilidade de usufruir dos espaços urbanos de diversas formas.


106


107


108

PARQUE INTEGRAÇÃO


PARQUE INTEGRAÇÃO Por meio da necessidade de um espaço como este na cidade, o Parque visa a diversidade e atratividade garantindo ambientes de interação e troca de ideias que facilitam os encontros, impactando a qualidade do meio urbano e na vida social. A área escolhida para o projeto foi tanto pensada na localização em relação a cidade como também pelas características do bairro e o que ele já oferece. Por conta da existência de algumas estruturas já consolidadas no Bairro e próximas ao terreno, como mostrado anteriormente (páginas 58, 59, 68 e 69), o nome do Complexo se justifica exatamente pelo objetivo de integração entre esses ambientes e o Parque a ser construído, fazendo uma incorporação e conexão para uma maior interatividade da população. 109

A incorporação desses elementos se consolidará por meio da ramificação de atividades já existentes somada à outras que serão propostas nesse projeto do Parque Integração. Serão atividades esportivas, culturais e de lazer incluídas nesse complexo que está focada tanto na questão econômica com o turismo da cidade quanto no desenvolvimento de uma sociedade mais igualitária propondo a inserção de toda a população num único ambiente. O projeto tem um viés social bem forte e busca uma contemporaneidade nos seus aspectos físicos para que se torne algo atrativo e desperte o interesse da população local e regional, para que o turismo arquitetônico da cidade melhore mesmo este sendo um projeto contemporâneo e não necessariamente histórico.


Lazer

Espaço Cultural CEAGESP Escola Municipal José Peres

Esporte

Existentes

PARQUE INTEGRAÇÃO

Propostas

110

Feira Livre BAIRRO Pista de Skate CIDADE

REGIÃO

Cultura


INTERGERACIONALIDADE A intergeracionalidade traduz as interações sociais entre indivíduos de idades distintas e troca de experiências de vida, valores e princípios, e juntamente com a declividade ela é também um fator determinante para a concepção do projeto. Os diversos ambientes criados podem ser aproveitados ao longo de todo o percurso feito pelo parque, tendo a acessibilidade como fundamento para a execução do projeto, isso permite que qualquer geração possa usufruir de qualquer espaço que desejar, firmando assim toda a ideia inicial de ser um projeto que promove uma sociedade mais igualitária.

111


112


113


114

PROCESSO PROJETUAL


PROCESSO PROJETUAL / PRIMEIROS ESTUDOS ÁREA TOTAL TERRENO = 38.496,11M²

PROGRAMA DE NECESSIDADES

115

-

ÁREAS

Estacionamento........................................................................ 4.500m² Centro de apoio com Café..................................................... 350m² Vestiários e Sanitários......................................................... 100m² Bicicletário................................................................................. 25m² Palco Aberto (anfiteatro).................................................... 650m² 3 Quadras poliesportivas (32x19m)................................... 1.824m² 3 quadras de areia (18x9m).................................................. 486m² 2 quadras futebol Society (27x49m)................................ 2.646m² Esplanada para exposições..................................................1.500m² Pista de Caminhada e Ciclovia............................................. 8.500m² Aspersores................................................................................200m² Playground Infantil................................................................. 200m² Playground Juvenil..................................................................200m² Jogos Melhor idade................................................................. 150m² Ginástica Melhor idade...........................................................150m² Quiosques com churrasqueira............................................. 25m² Pergolados.................................................................................200m² Bosque Nativo...........................................................................16.000m² Áreas Verdes .......................................................................... 1.000m²


FLUXOGRAMA Estacionamento Esplanada para Exposições

Playground Infantil

Playground Juvenil

Aspersores

Palco Aberto

Aspersores

Quadras Poliesportivas

Quadras Futebol Society

Quadras de Areia

Bicicletário Vestiários e Sanitários

Quiosques com Churrasqueira Bosque Nativo

Centro de Apoio e Café Estacionamento

Jogos Melhor Idade

Ginástica Melhor Idade

Vestiários e Sanitários

116


PROCESSO PROJETUAL / PRIMEIROS ESTUDOS / SETORIZAÇÃO

117


Estacionamento Centro de apoio com Café Vestiários e Sanitários Bicicletário Palco Aberto (anfiteatro) 3 Quadras poliesportivas (32x19m) 3 quadras de areia (18x9m) 2 quadra futebol Society (27x49m) Esplanada para exposições Aspersores Playground Infantil Playground Juvenil Jogos Melhor idade Ginástica Melhor idade Quiosques com churrasqueira Pista de Caminhada e Ciclovia

118


PROCESSO PROJETUAL A área do terreno foi alterada durante a concepção do projeto. De 38.496m² passou a englobar o outro lado do complexo para melhor interrelacionar todos os equipamentos já existentes totalizando assim 80.388m² de área.

119


120


PROCESSO PROJETUAL / CROQUIS INICIAIS

121


Detalhe Ciclovia

122


PROCESSO PROJETUAL / REFERÊNCIAS O pontapé inicial para o desenvolvimento do projeto foi a ciclovia que circunda o perímetro do terreno, com uma referência no projeto “Pedalando entre árvores” dos Arquitetos Burolandschap, em Hechtel-Eksel na Bélgica.

123


124


PROCESSO PROJETUAL / REFERÊNCIAS Outras referências foram utilizadas para alguns espaços. O Bar e Restaurante Complex Skatepark na cidade de Porto Alegre e também o Pavilhão Desportivo Rotebro - White Arkitekter. Sollentuna, Suécia para um espaço destinado a essa atividade.

125


126


127


128

PROJETO


PROCESSO PROJETUAL / TOPOGRAFIA A declividade é um fator determinante para o projeto a ser apresentado. Com uma grande quantidade de curvas de nível ao longo de sua extensão, o projeto se caracteriza por essas linhas que permeiam o terreno. Seus desenhos e junções formam os ambientes a serem apresentados fazendo com que o parque tenha uma fluidez própria.

129


130


PROCESSO PROJETUAL / CURVAS DE NÍVEL Nível 6

Nível 7

Nível 8

Nível 9

Nível

Nível 15

Nível 16

Nível 17

Nível 18

Nível

131


10

Nível 11

Nível 12

Nível 13

Nível 14

132 19

Nível 20

Nível 21

Nível 22

Nível 23


IMPLANTAÇÃO

133


Espaço Cultural CEAGESP

134

Feira Livre

Escola Municipal José Peres

Skate Plaza


CICLOVIA

135

Parte Elevada Acesso por rampas


ACESSOS

136


SETORIZAÇÃO ESTACIONAMENTOS

ESPAÇOS VOLUMÉTRICOS

PISTAS DE SKATE

ESPAÇOS DE ATIVIDADES

137


QUADRAS ESPORTIVAS

138

ESPLANADAS / ESPAÇOS PARA EXPOSIÇÕES


PERSPECTIVA GERAL

139

Espaรงo Cultural CEAGESP


Feira Livre

140

Skate Plaza

Escola Municipal JosĂŠ Peres


CORTE AA’

Arquibancada

Esplanada 141

Rampa Quadras Esportivas


142

Espaรงo para oficinas esportivas


CORTE BB’ Café

143

Rampa


Ginรกstica Melhor Idade 144


CORTE CC’ Mirante

Rio Jaguari-Mirim

145


Ciclovia

146 10


PERSPECTIVAS

147


148


PERSPECTIVAS

149


150


PERSPECTIVAS

151


152


PERSPECTIVAS

153


154


PERSPECTIVAS

155


156


PERSPECTIVAS

157


158


PERSPECTIVAS

159


160


161


162



Gabriela Cássia Rinaldi Trabalho Final de Graduação apresentado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Campus Poços de Caldas Orientador: Prof. Adriane de Almeida Matthes Poços de Caldas, 2020


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.