Caneta Feliz - resultado da actividade

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2º A 1 A menina ficou muito triste com a partida do rapaz. Agarrou, então, o seu cachecol e voou bem alto até Paris com ele. Quando voltaram para Paris fizeram mil e um quadros que foram para uma bela exposição. Entretanto, decidiram voltar a Portugal, para se casarem. Foi um dia muito feliz! Na exposição tudo correu mal porque eles começaram a discutir. Chegaram à conclusão que se davam melhor como amigos… Então decidiram separar‐se e cada um foi feliz à sua maneira. 2 Quando a rapariga soube que o rapaz ia para Paris, aproveitou que o seu cachecol era comprido, agarrou‐o e acompanhou‐o até lá. Mas, o rapaz passava a maior parte do tempo a pintar e ela a plantar… Passado algum tempo, decidiram casar‐se e foram felizes durante algum tempo. Então decidiram separar‐se… O rapaz ficou em Paris e a rapariga voltou para Portugal. 3 Quando a menina soube que o menino ia partir ficou muito triste. Entretanto, eles foram viver para Paris; lá o rapaz começou a pintar um quadro com uma caneta mágica, que desenhava sem parar, noite e dia… Um dia, o menino voltou à sua terra e pediu a menina em casamento. Ela aceitou sem hesitar! A menina não ficou nada contente, porque ele não tinha tempo para ela, trabalhava sem parar… Decidiram separar‐se, pois o rapaz preferiu ficar com a sua caneta… 4 Quando o avião estava prestes a descolar a menina tristemente agarrou no cachecol. Quando o avião já estava a voar, o menino puxou o cachecol, juntamente com a menina, e foram juntos para Paris. Mais tarde decidiram comprar uma casa nova com um belo jardim, para a rapariga plantar as suas flores e ele começou a pintar lindos quadros. E assim foram felizes durante algum tempo. Alguns dias depois, eles casaram‐se e a mulher passou a usar todos os dias o seu cachecol às riscas vermelhas e laranjas e ficaram juntos para sempre. Mas, um dia, ele decidiu voltar para Paris, mas regressou rapidamente para a sua amada que o esperava com um lindo cachecol. 5 O rapaz atirou o seu cachecol, como se fosse uma corda, e a menina apanhou‐o voando com ele para Paris. Foram muito felizes pois cada um fazia o que queria: ela plantava lindas flores e ele pintava belos quadros. Eles estavam tão apaixonados… Decidiram casar‐se. Um dia, o rapaz chegou a casa e disse à menina: Minha amada, já sou um pintor famoso!


2º B 1 Quando ele foi para Paris a menina ficou muito triste. Ficou com o coração cheio de saudades. Como a menina gostava tanto dele decidiu ir visitá‐lo a Paris. O menino recebeu‐a de braços abertos e juntos pintaram muitos quadros com bonitas cores e belas flores. Voltaram para Portugal e casaram. Foi um dia muito importante e feliz. Juntos partiram para dar a volta ao mundo e assim mostraram aos diferentes povos belos quadros cheios de paz e amor. 2 A menina ficou muito triste com a partida do seu amigo para Paris. Ela foi para casa a chorar. Chorou dias e dias… Até que um dia ele lhe telefonou e mandou uma carta de amor a pedir‐lhe para passar férias em Paris. Ela foi ter com o menino àquele país que não conhecia. Juntos pintaram muitos quadros. Cada vez mais unidos, o menino e a menina decidiram casar. Ele fez‐lhe uma surpresa e foi comprar flores para lhe dar. Ele viajou pelo mundo todo, com os lápis e telas, e a menina foi com ele. Viveram, assim, felizes para sempre. 3 O senhor partiu para Paris com o coração despedaçado porque deixou a menina em Portugal. A menina ficou com o coração apertado de saudades. O senhor telefonou para a menina e ele ficou muito feliz. Convidou‐a para passar férias com ele em Paris. A menina ficou tão feliz, mas tão feliz que até se casaram. A partir desse dia eles nunca mais se largaram. A menina ficou a cuidar das flores do jardim enquanto o senhor foi para o museu para expor os seus quadros. 4 O pintor tentou a sua sorte em Paris e ficou muito triste por ter deixado a menina triste. A menina ficou com o coração despedaçado de saudades. Mas o pintor não conseguiu a sua sorte em Paris, então voltou para o país em que a menina vivia e os dois ficaram muito felizes. O menino e a menina casaram e tiveram muitos filhos. Os filhos ficavam admirados com as pinturas de flores que os pais faziam. Os filhos seguiram as pisadas dos pais e correram mundo a mostrar as suas obras de Arte.


2º C 1 O rapaz foi para Paris e a sua amiga ficou só. Durante esses dias a rapariga era sempre a última a ir para o emprego e já não via o seu amigo no café da manhã. Quando o rapaz estava em Paris fez uma bonita flor. Nessa cidade ele encontrou uma menina que também era pintora e fazia desenhos muito bonitos… De imediato o rapaz apaixonou‐se pela francesa e ela casou‐se com ele. Quando se casaram a rapariga ficou fascinada com ele. Ele era muito especial. O casal, quando tinha um ano de casamento, foi visitar o antigo emprego do pintor. E lá estava a sua amiga com o rosto ainda coberto por uma nuvem cinzenta. O pintor voltou para a sua terra, com uma mágoa no peito. Quando chegou viu a rapariga à janela da sua casa e nunca mais a esqueceu! 2 O pintor partiu para Paris e a sua amiga ficou com o coração desfeito em bocadinhos. Mas ela não o esqueceu. Com o passar do tempo, ele encontrou uma nova amiga. Cada vez que ele pintava, as coisas pareciam que se tornavam realidade como: sol, estrelas, flores, corações, a amiga… Como o pintor estava apaixonado disse: ‐ Olá, tu estás bem? Queres casar comigo? ‐ Sim, claro que quero! E os dois casaram‐se. Sempre que ele pintava o retrato dela ficava muito apaixonado! Enquanto a sua ex‐colega esperava por ele… O pintor vivia feliz em Paris, pintando inspirado no seu novo amor. 3 Depois o seu companheiro de trabalho partiu para Paris. A sua amiga ficou sozinha e não teve mais conversas de café. Quando chegou a Paris o pintor encontrou uma nova amiga. Contudo, quando chegava a casa estava sempre com muitas saudades da outra amiga, que estava no outro país. Ele não conseguia esquecê‐la. Ele, no dia seguinte decidiu voltar para a sua terra e esquecer Paris e a sua nova amiga. O pintor só pensava casar‐se e ser feliz ao lado da sua amada. A sua colega de trabalho, ao vê‐lo chegar, ficou muito contente que ele viesse para casa e para o seu trabalho. Ela só não sabia que ele regressou por sua causa… 4 Quando o pintor foi para Paris a sua amiga ficou triste por ficar sozinha a trabalhar e já não o ver tão atrasado. Quando ele partiu encontrou outra menina que estava a pintar uma flor num jardim e ele ofereceu‐se para a ajudar a pintar. Apesar de ter uma nova amiga, ele só pensava no seu casamento com a colega de trabalho. Dia e noite ele imaginava a hora de regressar e pedi‐la em casamento. Logo, no dia seguinte, ele partiu novamente para a sua terra e fez um quadro muito original para a sua colega do trabalho. Ela ficou muito contente, como sempre, com um lindo quadro para ela! 5 O pintor foi para Paris e levou a sua colega de trabalho nos seus olhos interiores. A menina estava no seu local de trabalho a pensar no antigo colega, muito aterrorizada.


Ele, em Paris, fez uma linda flor para quando regressassem à sua terra e dar à sua amiga. Ele adorava fazer quadros, especialmente para a sua amiga. O tempo passava… e a menina estava cheia de saudades do seu amigo. Certo dia ela resolveu ir para Paris. Quando lá chegou, o seu colega pintor pediu‐a em casamento. E ela aceitou! O casamento foi realizado com muita alegria lá em Paris, na Torre Eiffel! No dia seguinte, ela foi para o seu país juntamente com o seu esposo. Os dois continuaram sempre atrasados, mas muito felizes!


3ºA «Mas o pintor partiu, com uma nuvem também no coração. E a rapariga ficou mais só, naquela repartição cinzenta, no centro da cidade.» 1 Passados alguns dias, o pintor não conseguia pintar, pois tinha saudades da sua amiga. Então, decidiu ir buscá‐la e, juntos, pintaram jardins e flores. O pintor e a rapariga ficaram amigos tão unidos que resolveram casar. O pintor voltou a partir para fazer novas pinturas, deixando a sua amada só, mas com a certeza que ele voltaria. Passados alguns anos, o seu filhote seguro a uma pomba, já fazia as suas pinturas. Juntos pintaram um mundo melhor e viveram felizes para sempre! 2 A rapariga estava bastante triste e como por magia, o pintor apareceu. Os dois, depois do trabalho, iam sempre para a casa do pintor. Faziam pinturas, retratos um ao outro e plantavam flores. Até que um dia, como eram muito felizes, decidiram casar. Foram ao casamento os amigos todos deles. Foi numa igreja cheia de pinturas de Jesus e é claro que beberam muito champanhe. E foram felizes para sempre. 3 Com as saudades, o pintor foi atrás dela e começou a gostar dela. Como ela estava só, o pintor pediu‐a em casamento e eles arranjaram uma casa. Depois de eles arranjarem uma casa, o pintor arranjou um emprego. Ele conseguiu ter um emprego muito bom. Passados nove meses, o pintor chegou a casa do emprego e viu uma coisa a aterrar em sua casa. Era uma cegonha e no seu enorme bico vinha um bebé‐pintor muito pequenino. Ele trazia um pincel e começou logo a pintar as letras FIM. 4 Certo dia o pintor voltou porque sentiu saudades da rapariga. Eles ficaram muito felizes com o reencontro. O pintor pintou flores para a rapariga pedindo‐a em casamento. Passado um mês eles casaram‐se e viveram muito felizes. O pintor viajou para expor os seus quadros numa galeria de Paris e, mais tarde, o pintor e a rapariga, tiveram um filho. Deram‐lhe o nome de Rafael, o menino feliz. 5 Quando chegou a Primavera, o pintor regressou, trazendo consigo pincéis e aguarelas, para colorir a repartição cinzenta da rapariga. A rapariga ficou muito feliz com a surpresa que aceitou de imediato o pedido de casamento do pintor. A festa de casamento foi muito bonita e tinha muitos convidados. Como o pintor e a rapariga viviam muito felizes a Senhora Cegonha resolveu oferecer um filho ao pintor e à rapariga. 6 Para tentar ocupar o tempo, e assim esquecer a tristeza e as saudades que sentia, lembrou‐se de escrever a história da sua amizade com o pintor. Na sua história, a rapariga e o pintor casaram‐se e viviam felizes e juntos para sempre. Quando a mãe do menino acabou de lhe ler a história, ele chegou à conclusão que através da escrita e


dos desenhos podemos criar personagens, inventar mundos e lugares maravilhosos e que, mesmo que a sonhar, todos os nossos sonhos se podem tornar realidade. Na manhã seguinte, a primeira coisa que o menino fez foi pegar no seu caderno e na sua caneta e escrever a história do menino que desejava voar nas asas de um pássaro.


3ºB «Mas o pintor partiu, com uma nuvem também no coração. E a rapariga ficou mais só, naquela repartição cinzenta, no centro da cidade.» 1 A vida do pintor em Paris tornou‐se um sonho realizado. Com o passar do tempo, o menino ficou muito conhecido, mas as saudades da sua amiga eram cada vez maiores… A menina ficava feliz quando cuidava das flores mas sentia a mesma coisa que o rapaz, muitas, muitas saudades. Até que, um dia, a menina também decidiu ir para Paris. Quando chegou à bela e iluminada cidade, percebeu o porquê do rapaz lá continuar a viver. Tudo era inspiração… Encontrou‐o e ambos ficaram muito felizes por estarem novamente na presença um do outro. Decidiram viver juntos e casar. Quando foram dormir, sonharam com o mesmo, o casamento deslumbrante. Eles faziam tudo juntos. Ele desenhou um belo quadro de casamento, que ela pintou. A moldura era vermelha como o sangue derramado e o seu interior era em tons dourados, sinónimo de persistência de vida. E cada um viveu a vida que sonhou ter, mas sempre um ao lado do outro. 2 Numa noite de magia, a menina de cabelos confusos, encontrou‐se num lindo jardim com o seu apaixonado. Montados numa sombrinha de flores, sonharam… Como ele não tinha tempo para viver o seu sonho, decidiu viajar até à cidade luz – Paris. Mas as saudades eram muitas, ela recordava‐o em todos os momentos e a sua imagem alegrava a sua vida. Ele recordava a sua amiga, pintando a união entre ambos, num belo quadro, e assim revivia a sua presença. Depois de algum tempo de separação, ele decidiu voltar para a amiga e unir os laços de amor, longos e fortes que estiveram separados no tempo. Neste final, a escrever, a caneta voou e voou feliz para sempre… 3 O pintor sempre foi para Paris, porque não gostava do seu emprego. Este não o realizava, nem o tornava feliz. Passado algum tempo, a sua amiga estava a sentir‐se sozinha e decidiu procurar o talentoso pintor. Esta encontrou‐o a pintar coloridas e magníficas flores na Torre Eiffel. Com a convivência apaixonaram‐se e, passado pouco tempo, casaram‐se numa igreja que o rapaz pintou e decorou com as suas belas obras de arte. Viveram muito felizes pois em Paris conseguiram concretizar todos os seus sonhos. Ele tornou‐ se um pintor famoso e ela dedicou‐se por inteiro ao seu terreno cheio de flores. Um dia, tiveram um filho a quem o seu pai ensinou a mesma magia e a mesma alegria de pintar! 4 O pintor foi para Paris dentro de um guarda‐chuva que voava. A menina ao ver o pintor ir embora decidiu ir também. Durante a viagem o pintor fez desenhos de jardins, de flores, de tudo o que fazia parte da natureza e a menina regava as flores, as árvores e muitas mais coisas que ele desenhava. Passado alguns dias de terem chegado, eles apaixonaram‐se e casaram. A partir desse dia foram muito felizes. Ambos conseguiram realizar todos os seus sonhos…


Quanto ao menino, este gostou muito da história que a mãe lhe contou. Ao mesmo tempo que a mãe lhe contava a história, ele escrevia‐a. 5 A vida do pintor em Paris era um puzzle de sonho, mas faltava‐lhe a peça principal, a sua amiga que ficou na sua terra Natal. Apesar da sua vida de sonho o pintor regressou à sua terra ao encontro da bela amiga. Quando se encontraram a amizade que os unia transformou‐se em amor e nunca mais se separaram. Casaram‐se e viveram felizes. Ele a pintar e a sua amada a cuidar das flores, flores essas que faziam parte dos quadros que ele pintava. E, assim, venceu o amor. E o menino da caneta feliz, finalmente, acabou a sua história. 6 Quando chegou a Paris aquela menina de cabelo estranho não lhe saía da cabeça. Bastava fechar os olhos e lá estava ela. Pegou na tela e começou a pintar. Cada traço que pintava lembrava‐lhe aquela menina de cabelo estranho. Uma noite bem cerrada, ele sentou‐se na cama com os seus pincéis e telas, e começou a pintar o que mais desejava. Quando acabou simplesmente viu todo o caminho que precisava de percorrer para chegar novamente ao pé daquela bela menina. Adormeceu a olhar a sua tela e sonhou que voava perto da mais linda das luas e das mais lindas estrelas. Quando acordou viu que ao seu lado estava a menina de cabelos estranhos. Juntos viveram a bela história de amor que tanto desejaram!


4º A «Mas o pintor partiu, com uma nuvem também no coração. E a rapariga ficou mais só, naquela repartição cinzenta, no centro da cidade.» 1 Uma manhã ele regressou para vir buscá‐la e perguntou‐lhe se ela queria ir com ele para Paris. Ela respondeu‐lhe muito admirada: ‐ Ssssssim! Ansiava por esse pedido! ‐ Vais ser uma óptima companheira. Contigo a meu lado vou pintar quadros fabulosos. Melhores até que o Van Gogh. Em Paris casaram‐se e foram viver para uma casa com um grande pomar. Lá davam muitos passeios de barco à chuva, quase sempre no rio Sena. Também iam aos museus e à Torre Eiffel que eram os lugares preferidos do rapaz. Foram ao museu do Louvre e ainda passaram pelo Arco do Triunfo. Tiveram um filho e, quando ele fez oito anos, levaram‐no à Disneyland Resort Paris. O seu filho cresceu bem e tornou‐se, tal como o seu pai, um famoso pintor conhecido por «Picasso». Ele casou‐se na Catedral de Notre Dame com uma jovem actriz chamada Maria. Ela tinha o papel principal de uma novela chamada «Tempestade do amor». Picasso venceu uma competição de pintura com um quadro de flores que pintou para oferecer à sua mãe. Ela ficou muito feliz porque o seu filho era tal e qual o pai. Então assim acaba a história que o meu pai me costuma contar. 2 Quando o pintor foi para Paris destrui o coração da doce rapariga e também o seu. Para encontrar a sua felicidade a rapariga foi tentar encontrar o rapaz em Paris e, quando o encontrou, ficou bastante surpreendido. Os dois, felizes por se verem, foram dar um passeio junto ao rio Sena. O pintor reparou que ela trazia na mão uma flor encarnada, então, com as suas cores, o seu pincel, e todo o seu amor, pintou o seu retrato com a bonita flor. Estavam cada vez mais próximos e resolveram que iam ficar juntos para sempre, pois não queriam encontrar mais nenhum amor. Então casaram e, para agradar a sua adorada, fizeram a festa nos Campos Elísios. Depois da lua‐de‐mel foram ver o Louvre e ele ofereceu um quadro à sua mulher. Como casaram compraram uma bonita casa azul com um telhado laranja e um enorme terreno com flores e macieiras. O pintor arranjou um emprego com muita tinta e com um horário melhor. Passaram os anos e o pintor e a florista tiveram um filho – eu. O meu baptizado foi na catedral de Notre Dame e a festa foi num restaurante com vista para o Arco do Triunfo. 3 Quando o rapaz foi para Paris, a rapariga foi ter com ele, pois sentia a sua falta. Ao chegar a Paris encontrou o seu pintor num barco. Ambos ficaram muito felizes por se voltarem a ver e ele apresentou‐a à bela cidade de Paris. Eles visitaram a Torre Eiffel e foram até ao seu topo. Foram ver as pinturas de Van Gogh e de Monet ao museu do Louvre. O rapaz mostrou‐lhe as mais belas pinturas e esculturas alguma vez feitas. Também foram passear pelos campos Elísios onde ela pode correr alegremente por entre flores de vários tipos e de várias tonalidades. Viram o rio Sena e foram dar um passeio romântico numa gôndola. O gondoleiro era quem guiava o barco e lhes mostrava a bela paisagem de Paris.


Decidiram casar na catedral de Notre Dame e jantar num restaurante muito romântico de Paris. Compraram uma casa com quintal para ela plantar as suas flores maravilhosas. E ele arranjou um emprego em que podia pintar as suas obras de arte. E, assim, viveram felizes para sempre. 4 Passados alguns meses, a menina que gostava muito de flores, partiu para Paris, a fim de encontrar o seu amado. Sentia muito a sua falta, a falta dos cafés prolongados e até da sua magreza. Encontrou‐o num barco azul à procura de ideias para os seus quadros. ‐ És tu? Estou tão feliz! Queria tanto ver‐te. – disse ele entusiasmado. Ela trazia na mão uma bela flor vermelha e o pintor resolveu pintar um belo quadro para lhe oferecer. E disse‐lhe: ‐ Aceitas casar comigo? ‐ Claro que sim. – respondeu ela. Então, organizaram uma grande festa, para celebrar o casamento, na catedral de Notre Dame. Para aproveitarem a sua lua‐de‐mel deram inesquecíveis passeios. Foram visitar a Torre Eiffel, o museu do Louvre, foram passear e cheirar as flores nos campos Elísios, dar passeios de gôndola pelo rio Sena e tiraram fotos junto ao Arco do Triunfo. E, finalmente, nos últimos dias da lua‐de‐mel, foram à Disneyland. O tempo passou e eles tiveram um filho de seu nome Vicente. Compraram uma casa com um grande campo verdejante, não tão grande como os campos Elísios, mas para ela era um grande tesouro. O pintor passava os seus dias a pintar bonitos quadros para os turistas. A rapariga resolveu ser florista dando muito carinho às suas flores. Eles ficaram famosos e as pessoas de Paris passaram a comprar mais flores e mais quadros. 5 Ela teve uma ideia! Porque não ir ter com o pintor a Paris? Foi a correr até ao porto, dirigiu‐se à bilheteira e comprou um bilhete para Paris. E levou como recordação uma flor do seu jardim. No mesmo barco, encontrou‐se com o seu pintor, que estava desmotivado sem saber o que pintar nas suas telas. Quando avistou a rapariga, com aquela flor na mão, soube logo o que pintar. Passou toda a viagem até Paris a pintá‐la. Quando chegaram a Paris, compraram uma bela casa junto do rio Sena. A casa era muito bonita, com as paredes revestidas a azulejos pintados à mão. Eles decidiram ficar juntos para o resto da vida. Prepararam um belo casamento na catedral de Notre Dame. Foram ao museu do Louvre. Ficaram dias e dias a admirar os belos monumentos da cidade. Foram aos belos e floridos campos Elísios, tiraram fotos debaixo do Arco do Triunfo, deram passeios românticos de gôndola no rio Sena, acompanhados por um gondoleiro simpático e elegante. Também subiram à Torre Eiffel e viram a magnífica paisagem lá de cima. Visitaram a Disneyland onde conheceram o Mickey Mouse e muitas outras personagens. Mais tarde compraram um quintal nos arredores de Paris onde a rapariga podia cultivar as suas bonitas flores. Todos os dias, ele pintava bonitas obras‐primas e ela, todos os dias, cultivava as suas belas flores. Ele tornou‐se um famoso artista de rua e todos os turistas queriam retratos pintados por ele ao lado da torre Eiffel, do rio Sena… Tiveram um filho e, para homenagearem um famoso pintor, deram‐lhe o nome de Vincent.


6 Quando o rapaz partiu para Paris a rapariga ficou numa repartição cinzenta, com a sua cara feliz agora tapada. O rapaz também sentia o mesmo, em Paris. Com a sua vida a correr lindamente em Paris, com uma belíssima casa e um extraordinário emprego, ele sentia uma forte dor no coração. Ele sentia‐se só e precisava de um pouco de amor e carinho. Entretanto deu‐lhe uma forte vontade de ir ter com a sua amada e dizer‐lhe o quanto gostava dela. Quando chegou junto dela pediu‐a em casamento da maneira mais romântica que se pode imaginar. Os dois, debaixo de um enorme guarda‐chuva, deram um passeio por Paris e conheceram todos os seus monumentos. Eles subiram à Torre Eiffel e viram toda a cidade de Paris iluminada com luzes de várias cores. Tiraram muitas fotografias junto ao Arco do Triunfo e divertiram‐se imenso. No museu do Louvre o rapaz ficou surpreendido com tantas obras de arte de famosos pintores e algumas de muito valor. Nos campos Elísios a rapariga nunca apreciou tanta beleza! As flores eram lindíssimas. No rio Sena, tiveram um jantar muito romântico e acabaram o dia a dar um belíssimo beijo. Era o melhor momento das suas vidas! O casal teve um casamento incrível na catedral de Notre Dame, com muitos convidados. Planearam logo ter um filho, então construíram uma bonita casa com jardim para cultivarem muitas flores variadas. Ele continuou a sua carreira de pintor e ela tornou‐se uma florista famosa.


4º B «Mas o pintor partiu, com uma nuvem também no coração. E a rapariga ficou mais só, naquela repartição cinzenta, no centro da cidade.» 1 Com a partida dele duas pessoas, sem o confessarem, adiavam os seus verdadeiros sonhos. Foram momentos de tristeza e solidão, tanto para ele como para ela. A saudade passou a ser a palavra mais sentida e escrita nesta história. Quando finalmente ele regressou os dois abraçaram‐se e logo ali soltaram‐se os sentimentos. Seguiram‐se longos passeios, viagens, partilhas, sonhos e uma longa história juntos. 2 Após a sua partida, a solidão tomou conta dela. Os dias eram tristes, cinzentos, carregados de cores sombrias. Certo dia, ao chegar a casa, uma caixa à sua porta despertou‐lhe a curiosidade… um lindo retrato seu. Todas aquelas cores vivas, cheias de alegria, invadiram a sua vida e a sua pequena casa. Junto com o retrato uma longa carta, escrita com lindas e doces palavras relatavam sentimentos profundos e verdadeiros, vindos do lado de lá dos Pirenéus. Ele explicava que apesar da saudade e da sua enorme vontade de a abraçar ainda iria ficar por lá mais algumas semanas. O curso de pintura era duro mas de enorme valor e ia ajudá‐lo a ultrapassar muitas barreiras. Durante dois longos meses, muitas foram as palavras que voavam entre aqueles dois apaixonados separados. Palavras escritas com uma simples caneta mas, carregadas dos mais intensos e verdadeiros sentimentos. Palavras que nunca se perderão por mais alto que voem as folhas onde foram escritas. 3 Ele partiu para longe, muito longe e ela apenas contava com as suas flores. Eram a única cor da sua vida. Em Paris ele, pouco a pouco, ia concretizando os seus desejos. O reconhecimento do seu trabalho e do seu verdadeiro valor, as primeiras exposições, … mas algo continuava vazio nele. Ela não estava ali para partilhar aqueles momentos. Certo dia chegou uma carta. Lá dentro um convite para visitar a «Cidade do Amor». Ela nem pensou duas vezes e lá foi. A visita foi o encontro de duas almas que jamais poderiam ser separadas. A palavra AMOR tinha sido escrita como uma corda, amarrando‐as para sempre. 4 O rapaz lá foi para Paris concretizar o seu sonho. A rapariga como não resistiu às saudades foi atrás dele. Certo dia, enquanto pintava nas ruas de Paris, a rapariga ia a passar e encontrou‐o. ‐ Vieste ter comigo? – perguntou ele. ‐ Vim. Não consegui resistir, eram muitas as saudades. O rapaz, não conseguindo conter tanta alegria disse: ‐ Queres casar comigo? ‐ Claro que sim! – respondeu ela de imediato. Passados dois meses casaram‐se em frente à Torre Eiffel. Todos foram a Paris assistir ao casamento que foi simplesmente lindo. Em Paris conseguiram concretizar os seus sonhos. Ele tornou‐se um pintor conhecido e ela tinha um campo só dela. E assim viveram, felizes e realizados. Venceu o amor!


Assim terminou a história contada por uma caneta feliz. Feliz como o final que escreveu, feliz pelo que aconteceu… 5 Duas semanas após a partida do rapaz, Eva estava cada vez mais triste. A melancolia tinha tomado conta da sua vida, apesar das recentes notícias vindas de Paris. ‐ Já não aguento mais! Vou até Paris. Vou dizer‐lhe que o amo. Então Eva partiu ao encontro do seu amor. A sair do aeroporto apanhou um táxi que rapidamente percorreu as longas ruas que se foram tornando cada vez mais estreitas e curtas até chegar à morada indicada. A viagem foi rápida. No seu pensamento mil imagens, mil palavras, mil dúvidas e uma única certeza: o sentimento verdadeiro que teimava em dominar todas as suas acções. Ao abrir a porta o rapaz ficou imóvel. ‐ Olá! – disse ela com receio. ‐ Que surpresa agradável, não estava a contar contigo – retorquiu ele finalmente. ‐ Desculpa aparecer assim, mas… ‐ Não digas mais nada. Estou maravilhado com a tua surpresa. Estava cheio de saudades… ‐ Sentes o mesmo?! E os dois conversaram longas horas sobre os seus sentimentos, os seus sonhos, … que acabaram por se realizar. 6 O rapaz lá foi para Paris. A rapariga ficou só, sem ninguém para mirar. ‐ Ai, quem me dera que ele estivesse aqui, para lhe dizer o que sinto. – lamentava‐se ela enquanto regava as suas flores. Cada vez mais triste, sentia que já não valia a pena continuar naquele aborrecido emprego. ‐ Vou para Paris! Vou dizer‐lhe o que sinto. Saiu esbaforida porta fora e foi a casa. Arrumou algumas das suas coisas e colocou‐as numa mala. Poucas horas depois estava em Paris. Era uma cidade linda! O local perfeito para amar, a verdadeira «Cidade da Luz». Procurou o rapaz que ao abrir a porta do seu apartamento exclamou: ‐ Que surpresa fantástica! Os dois conversaram longas horas e os seus sentimentos começaram a falar mais alto. Dois meses depois casaram e, pouco a pouco, os seus sonhos foram sendo realizados. Esta é uma história com um final feliz, uma história que qualquer caneta gosta de registar.


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