MASTERPLAN BAIRRO FRAGATA
PLANEJAMENTO URBANO 2019/1 - FAURB/UFPel PROFS. DRAS. ADRIANA PORTELA E LÍGIA CHIARELLI Daniela Bilhalva; Gabriele Devantier; João Pedro Oliveira; Pedro Rizzolo
Figura 1. Trem no Fragata
MASTERPLAN BAIRRO FRAGATA
PLANEJAMENTO URBANO 2019/1 - FAURB/UFPel PROFS. DRAS. ADRIANA PORTELA E LÍGIA CHIARELLI Daniela Bilhalva; Gabriele Devantier; João Pedro Oliveira; Pedro Rizzolo
SUMÁRIO INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................07 1 APRESENTANDO A ÁREA DE ESTUDO.........................................................................................................09 CONHECENDO O BAIRRO FRAGATA.............................................................................................................13 2.1 Visita técnica.................................................................................................................................................15 2.2 Mapa mental.................................................................................................................................................17 2.3 Mapeamento participativo...............................................................................................................................19 2.4 F.O.F.A........................................................................................................................................................21 2.5 Conexões urbanas.........................................................................................................................................23 3 DIAGNÓSTICO DA ÁREA................................................................................................................................29 3.1 Histórico da cidade e do bairro........................................................................................................................31 3.2 Caracterização da população............................................................................................................................37 3.3 Infraestrutura urbana........................................................................................................................................38 3.4 Uso do solo....................................................................................................................................................43 3.5 Mobilidade........................................................................................................................................................44 3.6 Áreas verdes, vazios urbanos e cursos de água..............................................................................................51 3.7 Lazer e cultura................................................................................................................................................52 4 REFERÊNCIAS...................................................................................................................................................55 4.1 Segunda fase do Corredor Verde de Cali na Colômbia...................................................................................56 4.2 Parque Urbano da Orla do Guaíba..................................................................................................................59 5 PROPOSTAS DE PROJETO..............................................................................................................................63 5.1 Conectividade da proposta.................................................................................................................................65 5.2 Proposta de Masterplan...............................................................................................................................71 5.2.1 Mobilidade e segurança..............................................................................................................79 5.2.2 Parque linear da Estação......................................................................................................83 5.2.3 Parque linear do Canal.........................................................................................................87 5.2.4 Requalificação das vias............................................................................................................91 5.2.5 Ruas mistas...............................................................................................................................95 5.2.6 Loteamento....................................................................................................................................97 5.2.7 Requalificação da pracinha.......................................................................................................99 5.2.8 Educação Intantil......................................................................................................................101 CONCLUSÃO......................................................................................................................................103 LISTA DE FIGURAS...............................................................................................................................................105 REFERÊNCIAS............................................................................................................................................113
Figura 2. Passarela
Figura 3. Passarela do Fragata
INTRODUÇÃO O crescimento desenfreado e orgânico de grandes centros é uma das realidades que enfrentam as cidades brasileiras, gerando grandes problemas urbanos. A elaboração de um Masterplan tem como finalidade resolver estes problemas, traçando diretrizes de ocupação futura e realizando um planejamento urbano da cidade, ou de uma porção dela. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo a proposta de um Masterplan de desenvolvimento e expansão para um recorte na região do bairro Fragata, localizado em Pelotas. O município de Pelotas está situado na região sul do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil. Considerada uma das capitais regionais do estado, possui grande valor histórico brasileiro, por ser um centro cultural devido a seu patrimônio material e imaterial: a arquitetura e os conhecidos doces de Pelotas. Com população, conforme estimativas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2018, de 341.648 habitantes, sendo a quarta cidade mais populosa do estado. Dentro do contexto das cidades brasileiras, existe a tendência de transformação no padrão demográfico: a estimativa de aumento da população ativa e da população idosa. Em decorrência disso, as cidades brasileiras precisam atender às demandas de uma nova dinâmica populacional, de forma que estabeleçam como prioridade as políticas e ações que englobem a política do envelhecimento ativo. Sendo assim, a cidade de Pelotas se encontra na mesma condição do restante do Brasil, com o crescimento populacional desacelerado, elevando a discrepância entre o número de jovens e idosos. As decisões projetuais apresentadas neste trabalho são resultado de estudos de diagnóstico, visitas, mapeamentos e pesquisa de dados, levantando a importância em criar uma cidade amiga de todos. O projeto foi desenvolvido na disciplina de Planejamento Urbano na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas, com o intuito de contribuir para com o estudo interinstitucional “Projetando Lugares com Idosos: rumo a comunidades amigas do envelhecimento”, coordenado pelo Laboratório de Estudos Comportamentais (LabCom) da UFPel em parceria com a Universidade Heriot-Watt, do Reino Unido. 7
1. Figura 4. Estação Férrea e trem
APRESENTANDO A ÁREA DE ESTUDO
9
| LOCALIZAÇÃO BRASIL
RIO GRANDE DO SUL
Figura 5. Recorte RS
Figura 6. Recorte Pelotas
ÁREA
RENDA MENSAL
DENSIDADE
POPULAÇÃO
| CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS BRASIL 208.494.900 habitantes (2018) 23,8hab/km²(2018) R$1268/pessoa(2017) 8.516.000km²
RIO GRANDE DO
11.329.605 habitante
37,96hab/km² (
R$1635/pessoa
281.737,888k
01 | APRESENTANDO A ÁREA DE ESTUDO PELOTAS
Figura 7. Recorte Fragata
O SUL
es (2018)
(2010)
(2017)
km²
BAIRRO FRAGATA
Figura 8. Recorte da área
PELOTAS
BAIRRO FRAGATA
344.385 habitantes (2018)
16476 habitantes (2017)
203,89hab/km² (2010)
1491,5hab/km² (2010)
2,8 salários mínimos
R$2696,22/pessoa (2017)
1.610,084km²
11,047km² 11
2. Figura 9. Estação Férrea de Pelotas
CONHECENDO O BAIRRO FRAGATA
13
2.1.
01
02
VISITA TÉCNICA
No dia 18 de março de 2019, foi realizada a visita técnica guiada através da disciplina de Planejamento Urbano pelos bairros então estudados: São Gonçalo, Fragata e Centro. O trajeto foi feito, em sua maior parte, dentro do veículo da UFPel devido a inviabilidade de realizar o percurso a pé em razão do tempo chuvoso. No entanto, o grupo, no intuito de se aprofundar mais das questões do bairro, voltou para mais uma visita, no mês de maio. A nova rota foi planejada e estabelecida através de critérios como pontos de maior relevância e carência, realizando assim um levantamento fotográfico das áreas, como mostra o mapa do trajeto.
Figura 10. 03
Figura 12. 05
Figura 14.
Figura 11. 04
Figura 13. 06
Figura 15.
02 | CONHECENDO O BAIRRO FRAGATA
07
08
04
Figura 16.
03
Figura 17. 05
09
08
10
07
09
06
02
01
10 11
Figura 18.
Figura 19.
12
12
11
Figura 20.
Figura 21.
Figura 22. Mapa roteiro visita
15
2.2. MAPA MENTAL
Com base na primeira visita e no mapeamento participativo, o grupo desenvolveu um mapa mental (Figura 23), pontuando os locais mais importantes, com potencialidades e questões a serem solucionadas. O mapa foi elaborado a partir de um trajeto pelas ruas de maior movimento, destacando os aspectos mais marcantes e que poderiam ser considerados como pontos focais ou marcos dentro do bairro, onde cada integrante do grupo contribuiu com sua percepção. A partir do mapa mental, foi possível dar início às discussões sobre as diretrizes e propostas de projeto.
Figura 23. Mapa mental
02 | CONHECENDO O BAIRRO FRAGATA O mapa de calor (Figura 27) foi realizado pela equipe do PlaceAge e marca os pontos que tiveram maior incidĂŞncia nos trajetos comandados pelos idosos. Ele serve como aliado nos estudos de pontos focais e trajetos recorrentes.
Figura 24. Croqui
Figura 25. Croqui
Figura 26. Croqui Figura 27. Mapa de calor. Fonte: PlaceAge
17
2.3. MAPEAMENTO
Figura 28. Mapeamento participativo
PARTICIPATIVO Na aula da disciplina de planejamento urbano, do dia 21 de março, a turma foi dividida em três grandes grupos onde foi desenvolvido o mapeamento participativo de cada um dos três bairros, a partir disso foi definido qual bairro cada grupo iria trabalhar durante o desenvolvimento do Masterplan. O objetivo do exercício foi a discussão com os colegas sobre as primeiras percepções para então a elaboração de um diagnóstico F.O.F.A. (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), incluindo pontos internos e externos, positivos e negativos do local de estudo.
Figura 29. Mapeamento participativo
Figura 30. Mapeamento participativo
02 | CONHECENDO O BAIRRO FRAGATA
Figura 31. Mapeamento participativo 19 19
2.4. F.O.F.A
A tabela em formato de F.O.F.A (Forças, Oportunidades, Fraquezas, e Ameaças) foi elaborada pelo grupo através dos pontos destacados no mapeamento participativo realizado com os colegas da turma de planejamento urbano, visando os pontos ainda carentes, e também o que já é bem atendido mas ainda pode ser melhorado. Além disso, mais questões específicas foram acrescentadas na análise de potencialidades e questões a serem resolvidas, dando concepção às estratégias iniciais de desenho urbano para o projeto.
| INTERNOS FORÇAS
FORTALEZAS
- estação férrea; - duque; - ifsul; - canal; - comércio local; OPORTUNIDADES
FRAQUEZAS - falta de infraestrutura no trilho do trem; - pouca conectividade dos sub bairros com a Duque; - posseiros e poluição do canal; - pavimentação precária; - poucas áreas verdes; - falta transporte público dentro do bairro; - atendimento de creches insuficiente.
02 | CONHECENDO O BAIRRO FRAGATA
| EXTERNOS OPORTUNIDADES - proximidade com o centro; - ligação com Rio Grande e Capão do Leão; - proximidade com a praça dos Enforcados;
AMEAÇAS
AMEAÇAS - parada centro-bairro; - poucas conectividades com o Centro e os outros bairros; - poluição do canal Santa Bárbara; - tratamento de esgoto.
| ESTRATÉGIAS DE DESENHO URBANO - parque linear da Estação Férrea; - retirada do trilho dentro do bairro - o percurso se dará por fora da cidade; - implantação do VLT (veículo leve sobre trilhos) fazendo a ligação entre Fragata, Centro, Porto e Areal; implantação de uma nova estação férrea no novo trilho do trem, que terá alimentação do VLT e servirá como ponto para viagens interurbanas; - prolongamento da ciclofaixa da Duque até a rua Profº Araújo e mais ligações dentro e fora do bairro; - propor ligação do IFSul com o parque da Estação Férrea - retirada dos muros; - revitalização da orla do canal – até a rodoviária (tratamento de esgoto); - realocação dos posseiros para local próximo e adequado; - requalificação das paradas de ônibus e aumento do número de pontos na rota dentro do bairro; - arborização das vias e jardins de chuva;
21
2.5.
|
CONEXÕES URBANAS
A partir da análise de mapas axiais gerados através dos softwares MindWalk e DepthMap, os quais avaliam o grau de conectividade e integração de vias, (onde são representadas pela variação de cores: em que as que tendem para cores quentes representam maior integração, e as próximas aos tons frios, menor integração) tanto global quanto local; foram desenvolvidos mapas de pedestres e carros para ambos os formatos, nos quais foi possível identificar falhas de conectividade, quais vias são mais integradas e como se relacionam e assim propor mudanças para estabelecer melhores integrações. No estudo dos mapas axiais do bairro em questão, destacam-se as vias que ligam Fragata e Centro, tendo maiores níveis de maior conectividade e inte-
gração de ruas, e, posteriormente, a Avenida Duque de Caxias e as vias coletoras da região; onde é possível julgar necessária a melhoria e a criação de mais vias GLOBAL queINTEGRAÇÃO possibilitam a conexão bairro-centro. Apesar de serem bairros vizinhos, o Fragata, o Centro e o São Gonçalo possuem poucas conexões entre eles. As principais vias que fazem essa conexão são a Av. Bento Gonçalves (sendo a única que liga os três bairros), a Av. Duque de Caxias (que liga o Fragata ao Centro), a Rua Lobo da Costa, e a Rua Cidade de Rio Grande (que liga o São Gonçalo à Juscelino Kubitschek e, indiretamente, ao centro).
INTEGRAÇÃO LOCAL
02 | CONHECENDO O BAIRRO FRAGATA
| PEDESTRES - INTEGRAÇÃO LOCAL
INTEGRAÇÃO GLOBAL
Figura 32. Mapa axial pedestresintegração local
Figura 33. Mapa axial pedestres-integração local (zoom da área de estudo)
23
| PEDESTRES - INTEGRAÇÃO GLOBAL
Figura 34. Mapa axial pedestresintegração global
Figura 35. Mapa axial pedestres-integração global (zoom da área de estudo)
02 | CONHECENDO O BAIRRO FRAGATA
| CARROS - INTEGRAÇÃO LOCAL
Figura 36. Mapa axial carrosintegração local
Figura 37. Mapa axial carros-integração local (zoom da área de estudo)
25
| CARROS - INTEGRAÇÃO GLOBAL
Figura 38. Mapa axial carrosintegração global
Figura 39. Mapa axial carros-integração global (zoom da área de estudo)
02 | CONHECENDO O BAIRRO FRAGATA
| CARROS - CONECTIVIDADE
Figura 40. Mapa axial carrosconectividades Figura 41. Mapa axial carros-conectividades (zoom)
| PEDESTRES - CONECTIVIDADE
Figura 42. Mapa axial pedestres-conectividades Figura 43. Mapa axial pedestres-conectividades (zoom)
27
3. Figura 44. Cartão-convite da inauguração do extinto Parque Pelotense Souza Soares
DIAGNÓSTICO DA ÁREA
29
O bairro Fragata teve seu início nas terras conhecidas como Estância Santa Bárbara, entre o Arroio Santa Bárbara e o atual Clube Campestre, onde se originou o Passo do Fragata. O bairro desta maneira teve seu crescimento urbanístico através de armazéns de alimentos e bebidas que se instalaram no local, onde foram surgindo casas ao redor dando início as vilas, e posteriormente ao bairro. (OLIVEIRA, 2007) Com o tempo, foram se estabelecendo mais atividades comerciais, residências e condomínios habitacionais, hoje bastantes presentes na tipologia do bairro. O Fragata se tornou um bairro estruturado como uma cidade, abrangendo sub-bairros, além da artéria principal, como: Cohab Fragata, Vila Gotuzzo, Guabiroba, Passo do Salso, Verona, entre outros.
Foram transferidas a Capitão-Mor Antôni dos Anjos, passando cida por Estância do F ava-se entre o Arroio bara e o atual Clube C Originou-se, então, Fragataa partir da imp Estrada Real, que se tes de Jaguarão e Ba diversos eram vendid dores da Praça das Ca al Camelódromo)
180
1780
HISTÓRICO DA CIDADE E DO BAIRRO
1779
3.1.
ESTÂNCIA DO F
José Pinto Martin meira charquead comercial na ma Pelotas, localizaçã desenvolver a a após, surgiram o das, povoando o gião ao longo do
CHARQUEAD
03 | DIAGNÓSTICO DA ÁREA
PRIMEIRO LOTEAMENTO
as terras ao io Francisco a ser conheFragata. Situo Santa BárCampestre. o Passo do plantação da erviria viajanagé. Produtos dos nos arrearrettas (atu-
Início da malha urbana de Pelotas a partir do entorno da Catedral São Francisco de Paula. (Figura 45)
1815
FRAGATA
ns fundou a prida com destino argem do arroio ão favorável para atividade. Logo outras charqueao restante da reo arroio.
DA
1855
00
Inaugurado no dia 23 de novembro de 1855 na estrada do Fragata, o cemitério São Francisco de Paula surgiu por causa do surto de cólera na cidade e pela necessidade de um novo cemitério - os enterros ocorriam nas proximidades das igrejas, costume nocivo para a proliferação de doenças. (Figura 46)
INAUGURAÇÃO DO CEMITÉRIO 31
CONSTRUÇÕES DE HABITAÇÕES
1903
Com o objetivo de permitir a circulação de pessoa, veículos e gado na entrada e saída do Fragata, foi construída uma ponte de pedra e alvenaria. É popularmente conhecida como Ponte de Pedra do Ritter por estar próxima à Cervejaria do Ritter. (Figura 47)
Foram arrolados 107 prédios ao longo da Estrada do Fragata.
Desde o ano de 1873, os bondes à tração animal eram do uso da população. No dia 02 de dezembro de 1884 foi inaugurada a estrada de ferro e, com ela, as estações férreas da região ao uso público. (Figuras 48 e 49)
INAUGURAÇÃO DA ESTAÇÃO FÉRREA E DO PARQUE SOUZA SOARES
1927
1900
1884
1867
PONTE DO RITTER
No 192 Cia foi tru
CO PO
ONSTRUÇÃO DA ONTE DO FRAGATA
1963
FACULDADE DE MEDICINA O sobrado Palladiano foi construído entre os anos de 1908 e 1913 como residência de Carlos Ritter. Após sua morte, a edificação abrigou o Instituo de Higiene Borges de Medeiros (1928) e, em 1958 foi doada à faculdade de medicina, definitivamente instalada no ano de 1963. (Figura 50)
1968
o dia 20 de março de 27 a firma E. Keminitz & a Ltda. do Rio de Janeiro i contratada para a consução da ponte do Fragata.
03 | DIAGNÓSTICO DA ÁREA
A barragem veio a ser construída com o objetivo de regularizar as enchentes e captar água para fins de reforço do abastecimento pelotense. Houve, então, o deslocamento do canal - que cruzava a Avenida Saldanha Marinho - desembocando no canal São Gonçalo.
BARRAGEM DO ARROIO 33
1982
JARDIM AMÉRICA Emancipação do Capão do Leão e, com ele, sai do Fragata a localidade chamada Jardim América.
Figura 45. Mapa de Pelotas 1815. Fonte: Acervo NEAB
Figura 46. Cemitério São Francisco de Paula no início do século XX.
03 | DIAGNÓSTICO DA ÁREA
Figura 47. Ponte sobre o arroio Santa Bárbara. Ao fundo, pode-se ver a Cervejaria Ritter.
Figura 49. Entrada do Parque Souza Soares em 1910.
Figura 48. Estação Férrea no ano de 1900. Fonte: acervo de Henrique Patacão.
Figura 50. Sobrado Palladiano - antigo Instituto de Higiene de Pelotas e atual faculdade de medicina.
35
3.2.
| FAIXA ETÁRIA TOTAL DA POPULAÇÃO (área de estudo) 16% 28%
CARACTERIZAÇÃO
DA POPULAÇÃO
Para realizar a análise socioeconômica da população da região, foram utilizados dados disponibilizados pelo censo do IBGE do ano de 2010, de acordo com os setores censitários inclusos dentro da área de trabalho, que engloba todos os sub-bairros do Fragata. Os dados analisados trazem faixa etária, renda mensal, sexo predominante e pessoas por domicílio na área de estudo, que buscam um embasamento completo para a caracterização demográfica da região, atingindo as principais diretrizes de análise.
56% Figura 51. Gráfico de faixa etária 0 a 19 anos 20 a 59 anos Acima de 60 anos
Apesar da maioria da população encontrar-se na faixa 20-59 anos, devido à tendência da ascensão da população 60+, as propostas serão destinadas à essa faixa etária.
MULHERES HOMENS 55,5% 45,5% Figura 52. Percentual mulheres e homens na área
03 | DIAGNÓSTICO DA ÁREA
| RENDA MENSAL TOTAL DE DOMÍCILIOS (área de estudo)
| PESSOAS POR DOMICÍLIO
2%
4%
13%
18%
19%
7%
16%
28% 26%
67%
Domicílios com 6 ou mais moradores Domicílios com +5 salários mensais
Domicílios com 5 moradores Domicílios com 4 moradores Domicílios com 3 moradores Domicílios com 2 moradores
Figura 53. Gráfico de renda mensal por domicílio
EM PELOTAS - 32% dos domicílios pelotenses têm renda mensal de até meio salário mínimo; - a renda mensal média da população é de 2,8 salários mensais.
Domicílios com 1 morador
Figura 54. Gráfico de moradores por domicílio
O número de pessoas por domícilio reflete que há cada vez um número menor de filhos por família, resultando em menos pessoas em uma mesma residência.
37
3.3.
| SAÚDE
10
9
8
6
INFRAESTRUTURA
URBANA
A partir da análise de raios de abrangência da modalidade UBS, pode-se observar que o bairro Fragata é bem atendido em termos de saúde pública, contando com 8 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 2 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Em relação a coleta de resíduos sólidos do bairro, existe coleta convencional e de resíduos orgânicos mediante a todo o bairro; nota-se a carência na coleta seletiva, a qual só atende as áreas da Cohab Fragata, o Gotuzzo e a Cohab Guabiroba, necessitando atender as demais regiões do cemitério, Padre Réus e Simões Lopes.
5
7
4
Figura 55. Mapa de UBS e CAPS. Raio de abrangência: 1000m
1 UBS Simões Lopes 2 CAPS Castelo 3 CAPS Fragata 4 UBS Dom Pedro I 5 UBS Fraget 6 UBS Cohab Guabiroba
m
03 | DIAGNÓSTICO DA ÁREA
| COLETA DE LIXO COLETA CONVENCIONAL
10
9
8
6 5
7
Figura 56. Mapa de coleta convencional. Fonte: SANEP
3 COLETA SELETIVA PORTA-A-PORTA 4
3
Hospital Santa Casa de Misericórdia
2
Hospital Santa Casa de Misericórdia
2
1
1
Beneficência Portuguesa
Beneficência Portuguesa
Figura 57. Mapa de coleta seletiva. Fonte: SANEP
1 UBS Simões Lopes 2 CAPS Castelo 3 CAPS Fragata 4 UBS Dom Pedro I 5 UBS Fraget 6 UBS Cohab Guabiroba 7 UBS Pam Fragata 8 UBS Darci Buchaim 9 UBS Cohab Fragata 10 UBS Virgílio Costa
COLETA CONTEINERIZADA
39 Figura 58. Mapa de coleta conteinerizada. Fonte: SANEP
| EDUCAÇÃO 20 19
18
14
17
12
13
16 15
10
9
11
6
4
3
8 7
UFPel Faculdade de Medicina
5
2
IFSul
1 26
E.E.E.M. Simões Lopes
25 24 23 21 22
27
UFPel Engenharia Madeireira
Figura 59. Localização das escolas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Escola Freinet - Educação Infantil e Ensino Fundamental Escola Reino Azul - Educação Infantil E.E.E.F. Fernando Treptow E.E.E.M. Colégio Tiradentes da Brigada Militar E.M.E.F. Dr Brum Azeredo E.T.E. Professora Sylvia Mello E.M.E.I. Graciliano Ramos E.M.E.F. Dr Alcides de Mendonça Lima E.E.E.F. Dr Ottoni Xavier E.M.E.F. Dona Mariana Eufrásia E.E.E.B. Osmar da Rocha Grafulha Escola Luterana Emanuel - Ensino Fundamental E.M.E.I. Zola Amaro E.E.E.M. Adolfo Fetter E.E.E.F. Visconde De Souza Soares E.M.E.F. Nossa Senhora de Lourdes
17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
E.M.E.I. Anita Malfati E.E.E.F. Dr Armando Fagundes E.M.E.I. Darcy Ribeiro E.M.E.F. Olavo Bilac Lar da Criança - Escola Infantil E.M.E.I. Monteiro Lobato Só toquinhos - Educação Infantil E.M.E.F. Dr Balbino Mascarenhas Escola Espaço Educar - Educação Infantil E.E.E.F. Nossa Senhora Aparecida E.E.E.F. Dr Francisco Simões
25
18
03 | DIAGNÓSTICO DA23 ÁREA 21 22
12
16 19
15
13
2 1
7
25 23
21
22
RAIO DE ABRANGÊNCIA DAS ESCOLAS DE ENSINO INFANTIL - 300m (Fonte: Adrian Pitts, Planning Design Strategies)
9
10
4 8
1 Escola Freinet - Educação Infantil e Ensino 5Fundamental 2 Escola Reino Azul - Educação Infantil 7 E.M.E.I. Graciliano Ramos 13 E.M.E.I. Zola Amaro 17 E.M.E.I. Anita Malfati 26 19 E.M.E.I. Darcy Ribeiro 21 Lar da Criança - Escola Infantil 22 E.M.E.I. Monteiro Lobato 23 Só toquinhos - Educação Infantil 25 Escola Espaço Educar - Educação Infantil
Figura 60. Escolas de ensino infantil
1 Escola Freinet - Educação Infantil e Ensino Fundamental 2 Escola Reino Azul - Educação Infantil 7 E.M.E.I. Graciliano Ramos 13 E.M.E.I. Zola Amaro 17 E.M.E.I. Anita Malfati 20 19 E.M.E.I. Darcy Ribeiro 21 Lar da Criança - Escola Infantil Monteiro Lobato 22 E.M.E.I. 18 23 Só toquinhos - Educação Infantil 25 Escola Espaço Educar - Educação Infantil 12
16 15
9
10
4
3
8 5
24
26
22
21 27
RAIO DE ABRANGÊNCIA DAS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL - 1500m (Fonte: Adrian Pitts, Planning Design Strategies)
RAIO DE ABRANGÊNCIA DAS ESCO (Fonte: Adrian Pitts, Planning Desig
3
24 22
21 27
RAIO DE ABRANGÊNCIA DAS ESCOLAS DE (Fonte: Adrian Pitts, Planning Design Strat
3 4 5 8 9 10 12 15 16 18 20 22 24 26 27
E.E.E.F. Fernando Treptow E.E.E.M. Colégio Tiradentes da Brigada Militar E.M.E.F. Dr Brum Azeredo E.M.E.F. Dr Alcides de Mendonça Lima E.E.E.F. Dr Ottoni Xavier 14 E.M.E.F. Dona Mariana Eufrásia Escola Luterana Emanuel - Ensino Fundamental E.E.E.F. Visconde De Souza Soares 11 de Lourdes E.M.E.F. Nossa Senhora E.E.E.F. Dr Armando Fagundes 4 E.M.E.F. Olavo Bilac E.M.E.I. Monteiro Lobato E.M.E.F. Dr Balbino Mascarenhas E.E.E.F. Nossa Senhora Aparecida 5 E.E.E.F. Dr Francisco Simões
Figura 61. Escolas de ensino fundamental
3 4 5 8 9 10 12 15 16 18 20 22 24 26 27
E.E.E.F. Fernando Treptow E.E.E.M. Colégio Tiradentes da Brigada Militar E.M.E.F. Dr Brum Azeredo E.M.E.F. Dr Alcides de Mendonça Lima E.E.E.F. Dr Ottoni Xavier E.M.E.F. Dona Mariana Eufrásia Escola Luterana Emanuel - Ensino Fundamental E.E.E.F. Visconde De Souza Soares E.M.E.F. Nossa Senhora de Lourdes 14 E.E.E.F. Dr Armando Fagundes E.M.E.F. Olavo Bilac E.M.E.I. Monteiro Lobato E.M.E.F. Dr Balbino Mascarenhas 11 E.E.E.F. Nossa Senhora Aparecida E.E.E.F. Dr Francisco Simões 4
E.E.E.M. Simões Lopes
RAIO DE ABRANGÊNCIA DAS ESCOLAS DE ENS (Fonte: Adrian Pitts, Planning Design Strategies
5
4 5 11 14
E.E.E.M. Simões Lopes
E.E.E.M. Colégio Tiradentes da Brigada Militar E.T.E. Professora Sylvia Mello E.E.E.B. Osmar da Rocha Grafulha E.E.E.M. Adolfo Fetter
RAIO DE ABRANGÊNCIA DAS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO - 3000m (Fonte: Adrian Pitts, Planning Design Strategies)
Figura 62. Escolas de ensino médio 4 5 11 14
E.E.E.M. Colégio Tiradentes da Brigada Militar E.T.E. Professora Sylvia Mello E.E.E.B. Osmar da Rocha Grafulha E.E.E.M. Adolfo Fetter
41
VIRGÍLIO COSTA
TOCOS
COHAB FRAGATA
USO DO SOLO
G F G F
GOTUZZO STO ANTÔNIO DE PÁDUA
FRA
6485800
G F PARQUE SOUZA SOARES
VERONA VILA HILDA
G F
6484400
Através da análise dos mapas é possível observar que a ocupação do solo no bairro Fragata se dá predominantemente em áreas de residências unifamiliares, com exceção de uma grande concentração de atividades comerciais, de serviços e zonas mistas distribuídas ao longo da Av. Duque de Caxias e nas proximidades do bairro Centro. Isso mostra que a zona de movimento do bairro se concentra ao redor da Avenida Duque de Caxias, o que é bom por um lado - visto que os sub-bairros possuem todos os serviços próximos - e ruim por outro, já que o acesso destes é limitado e muitas vezes precário.
369000
DISTRITO INDUSTRIAL II
6487200
3.4.
367500
VAZIO URBANO
0 0,175 0,35 367500
0,7
1,05
1,4 Km 369000
Figura 63. Uso do solo Bairro Fragata Fonte: PlaceAge
03 | DIAGNÓSTICO DA ÁREA 370500
372000
LEGENDA Equipamentos públicos
G F
UBS
Æ P
HOSPITAIS ESCOLAS MUNICIPAIS ESCOLAS ESTADUAIS CAPS
A
G F
AMBULATORIOS
Áreas Verdes
VAZIO URBANO
COHAB GUABIROBA
CANTEIROS ÁREAS VERDES
Uso do solo 1 - Residência unifamiliar 2 - Comércio e/ou serviço
Figura 64.galpão Usoe/ou do 3 - Indústria, oficina solo bairros Centro, Fragata e São Gonçalo Fonte: Place4 - Misto 1: comércio e/ou serviço e res. unif. Age 5 (edição dos autores) - Misto 2: indústria, galpão e/ou oficina e res. unif.
FRAGET
G F
AGATA NORTE
6 - Edifício residencial 7 - Edifício comercial e/ou serviços 8 - Edifício misto: comercial e/ou serviços e resid. RODOVIÁRIA
9 - Serviços Público 10 - Outros 11 - Sem informação
0
370500
372000
LEGENDA
FRAGATA SUL
G F
Equipamentos públicos TOCOS
G F
UBS
Æ P
HOSPITAIS ESCOLAS MUNICIPAIS ESCOLAS ESTADUAIS
VAZIO URBANO
CAPS
A PADRE RÉUS
AMBULATORIOS
Áreas Verdes
VAZIO URBANO
G F
COHAB GUABIROBA
CANTEIROS
HEALTHY CITIES
ÁREAS VERDES
CASE STUDY: PELOTAS/RS - BRAZIL
Uso do solo
AREA 1: FRAGATA
1 - Residência unifamiliar
SIMÕES LOPES
2 - Comércio e/ou serviço
FRAGET
3 - Indústria, galpão e/ou oficina
LAND USE
G F
4 - Misto 1: comércio e/ou serviço e res. unif.
G F
5 - Misto 2: indústria, galpão e/ou oficina e res. unif.
FRAGATA NORTE
6 - Edifício residencial
CARTOGRAPHIC BASES: PMEPel, 2016 PROJECTION SYSTEM: UTM
7 - Edifício comercial e/ou serviços
SOUZA SOARES
8 - Edifício misto: comercial DATUM: e/ou serviços e resid. 2000 PLANIMETRIC SIRGAS
DATUM: UNDEFINED 9 - ServiçosALTIMETRIC Público
RODOVIÁRIA
10 - Outros
SCALE: 1:8.500
11 - Sem informação
CEVAL VILA HILDA
370500
DATE: SET/2016
A partir do mapa de uso dos solos comparativo (Figura 64) desenvolvido pelos integrantes do grupo, pode-se analisar a diferença entre o uso do solo predominante em cada área de estudo. Ao contrário do que foi analisado no bairro Fragata (Figura 63), o Centro possui um caráter em sua maioria comercial e de serviços, enquanto o São Gonçalo é predominantemente residencial.
372000 FRAGATA SUL
G F
43
VAZIO URBANO
PADRE RÉUS
3.5.
| ANÉIS VIÁRIOS
MOBILIDADE
Quanto à mobilidade urbana, pode-se observar uma segregação do bairro em relação à cidade, no ponto de vista de pedestres e ciclistas principalmente. Com base na análise de mapas, pode-se considerar que o bairro estudado possui uma hierarquia de vias pouco diversificada, tendo somente uma via arterial (Avenida Duque de Caxias), ligando à poucas vias coletoras existentes no bairro, limitando questões de mobilidade viária. Só existe uma ciclovia que acontece no canteiro central da Avenida Duque de Caxias, necessitando maior estrutura para promover a integração com o restante do bairro, para assim conseguir ligar Fragata-Centro e as outras áreas da cidade via bicicleta.
Figura 65. Mapa de aneis viários
| HIERARQUIA VIÁRIA
Figura 66. Mapa de hierarquia viária
03 | DIAGNÓSTICO DA ÁREA
| CICLOVIAS
A
Figura 67. Mapa de ciclovias existentes 45
| TRANSPORTE PÚBLICO
Figura 68. Mapa das rotas do transporte público
Figura 69. Mapa da linha de ônibus Padre Réus
No que diz respeito a transporte público, a conexão com o centro e outros bairros é bem atendida pelas rotas que percorrem ao longo da Avenida Duque de Caxias, e tende a melhorar com o funcionamento completo do corredor de ônibus previsto na via. No entanto, as condições de mobilidade internas do bairro ficam prejudicadas por contar apenas com a linha Padre Réus, que circula com frequência de 15 minutos cada veículo, para ligar a zona Simões Lopes, tanto com o restante do grande bairro Fragata quanto com o centro e as outras zonas de estudo. 47
| PAVIMENTAÇÃO
Figura 70. Mapa de pavimentação
Figura 71.
Figura 72.
Figura 73.
A partir das visitas ao bairro, estudos e análises dos mapas de pavimentação e por trajetos do Google Street View, identifica-se a necessidade de qualificação, tanto das vias, quanto das calçadas do bairro em sua totalidade. Existem algumas ruas sem pavimentação dentro dos sub-bairros como Simões Lopes, Padre Réus e Gotuzzo, assim como as ruas que conectam o bairro Simões com a Duque de Caxias. A pavimentação em asfalto se restringe à Av. Duque de Caxias e a Av. Brasil (que conecta à saída para Rio Grande). O bairro possui pavimentação em pedra em quase todo o Simões Lopes e algumas outras ruas de maior importância.
Figura 74.
49
3.6.
ÁREAS VERDES VAZIOS URBANOS CURSOS DE ÁGUA
A presença de áreas verdes no bairro Fragata se dá apenas pelo grande canteiro central na Avenida Duque de Caxias, o qual necessita de qualificação; ainda considera-se a falta de arborização nas vias dos sub-bairros em geral. A área estudada é dividida pelo canal Santa Bárbara, que desagua no Canal São Gonçalo. O canal é um curso d’água de importante significado na cidade de Pelotas, porém seu potencial não é aproveitado, necessitando de requalificações e atribuições que possibilitem conciliar demandas urbanas e ambientais do local.
Figura 75. Mapa de áreas verdes, vazios urbanos e cursos d
03 | DIAGNÓSTICO DA ÁREA
7
7
6
3
6
3 2
1
4
2
4
5
1
5
1 2 3 4 5 6 7
Castelo Simões Lopes E.M.E.I. Monteiro Lobato Estádio Getúlio Vargas Canteiro Av. Saldanha Marinho Praça Cipriano Barcelos Praça Piratinino de Almeida Canteiro Av. Duque de Caxias
d’água 51
3.7.
LAZER E CULTURA
Para a promoção de lazer e cultura no bairro Fragata, existem diversos pontos que possuem potencial para oferecer diferentes tipos de atividades, no entanto falta qualificação das estruturas, divulgação e incentivo para que ocorram maiores interações e eventos com a comunidade, principalmente com o público alvo do estudo de planejamento, a população 60+.
DEGRAU EVENTOS
Figura 77
BLOCO BAFO DA ONÇA
Figura 78
CLUBE DOS FERROVIÁRIOS Figura 79
ESTÁDIO GETÚLIO VARGAS
Figu Figura 80
03 | DIAGNÓSTICO DA ÁREA
AVENIDA DUQUE DE CAXIAS
Figura 81
ENSAIOS ORQUESTRA ESTUDANTIL DE PELOTAS
Figura 82
ESTAÇÃO FÉRREA
Figura 83
CASTELO SIMÕES LOPES
ura 76. Mapa de lazer e cultura Figura 84
53
4. Figura 85. Vista de cima da passarela, foto dos autores.
REFERÊNCIAS DE PROJETO
55
4.1. CORREDOR VERDE DE CALI, COLÔMBIA Projeto que propõe a geração, recuperação e adequação do espaço público transformará a antiga via férrea em um grande parque linear na cidade de Cali na Colômbia (ver figura 86). Segundo os arquitetos do projeto, o corredor verde é uma oportunidade para conduzir um modelo de cidade que aposta na melhoria da qualidade de vida das pessoas através da conexão dos sistemas urbanos com os sistemas naturais. O projeto propõe revitalizar o entorno da antiga linha férrea, integrando o socialmente e espacialmente a cidade, e melhorando a conectividade através de um corredor de transporte público limpo. (Fonte: VALENCIA, Nicolas. 2016, Archdaily)
Figura 86: Imagem aérea do projeto do Corredor Verde de Cali-Colômbia.
Arquitetos: Espacio Colectivo, OPUS Localização: Cali, Valle del Cauca, Colômbia Ano do Projeto: 2015
04 | REFERÊNCIAS DE PROJETO
O projeto possui 4 diretrizes, sendo elas:
1.
Recompor uma rede ecológica urbana: - Cidade como suporte de biodiversidade (ver figura 86); - Transformar canalizações existentes para enriquecer a paisagem urbana e ser suporte de biodiversidade; - Introduzir jardins de chuva para depurar a drenagem urbana; - Evidenciar o ciclo de água urbana em espaços demonstrativos com acesso público (ver Figura 87); - Incorporar as lagoas de retenção ao espaço público; - Uso da vegetação nativa e tradicional. Figura 87: Trecho de rua arborizado do Projeto Corredor Verde (Fonte: VALENCIA, Nicolas. 2016, Archdaily) de. Cali - Colômbia
2.
Integrar social e espacialmente a cidade: - Potencializar organizações de base comunitária: fortalecer o tecido social com organizações comunitárias que apoiem o processo de transformação do corredor verde (ver figura 88); - Melhorar o habitat: operações de renovação e redensificação - Conservar, transformar e gerar fontes de emprego: conservar usos do setor produtivo, transformar indústrias existentes em indústrias de produção limpa e incrementar a oferta de empregos; - Ressignificar edifícios históricos: reutilizar e dotar de novos significados edifícios históricos existentes vinculados à atividade ferroviária e industrial ao longo do corredor. (Fonte: VALENCIA, Nicolas. 2016, Archdaily)
Figura 88: Espaço de festas. Projeto Corredor Verde de CaliColômbia. 57
3.
Equilibrar a conectividade com um corredor verde de transporte público limpo.
- Os arquitetos planejaram um sistema de transporte limpo que busca articular as lógicas dos fluxos dos sistemas naturais com os sistemas urbanos; - Harmonizar os fluxos: a infraestrutura da cidade deve permitir o movimento harmônico dos fluxos dos sistemas naturais e os sistemas urbanos. Veículos, pedestres, fauna, água e redes de serviços públicos devem coexistir em equilíbrio (ver figura 89); - Fortalecer o sistema de transporte público: o Trem-Tram, em articulação com outros modais de transporte devem ter prioridade nas intervenções. (Fonte: VALENCIA, Nicolas. 2016, Archdaily)
4.
Figura 89: Imagem aérea do projeto do Corredor Verde de Cali - Colômbia - Integração com a cidade
Renovar a cidade com projetos estratégicos que acionem processos de transformação a partir da área central. - Associado com o sistema de transporte limpo e a melhora do espaço público, o corredor verde possui um grande potencial de renovar amplos setores da cidade com projetos de re-densificação, serviços e equipamentos com capacidade de transformação e fortalecimentos de novas centralidades (ver figura 90). (Fonte: VALENCIA, Nicolas. 2016, Archdaily)
Figura 90: Corte esquemático do Parque Linear, demonstrando áreas de estar, o rio, e ruas. Projeto do Corredor Verde de Cali - Colômbia.
4.2.
04 | REFERÊNCIAS DE PROJETO
PARQUE URBANO DA
ORLA DO GUAÍBA O Parque Urbano da Orla do Guaíba é um projeto de iniciativa da Prefeitura de Porto Alegre. É uma intervenção de 56,7ha ao longo de 1,5km da margem do Lago Guaíba em Porto Alegre. Trata-se de um trecho inicial do projeto, batizado de Orla Moacyr Scliar, que relaciona o centro da cidade com a Usina do Gasômetro (Figura 91). Há previsão para a interligação dos dois projetos, o que deverá ocorrer por meio de caminhos, praças e estares públicos. (Fonte: Archdaily)
Figura 91: Parque Urbano da Orla do Guaíba, Porto Alegre
Arquitetos: Jaime Lerner Arquitetos Associados Localização: Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Ano do Projeto: 2018
59
O projeto O partido do projeto é o da desobstrução da vista em direção à água, (Figura 92) implantando-se as edificações (quatro bares e dois núcleos de acolhimento a comerciantes ambulantes) sob o calçadão que margeia a avenida. Ou seja, há três níveis de ocupação do parque: o mais alto, com ciclovia e calçadão; o intermediário, com os bares e outra pista para caminhada; e o mais baixo, composto por conjunto de deques de madeira e passarelas metálicas, estas últimas avançando sobre o rio. (GRUNOW, 2018)
Figura 92: Implantação Parque Urbano da Orla do Guaíba Fonte: GRUNOW, Evelise. Revista Projeto Design, Edição 446. Nov/Dez 2018. Arco Editorial.
04 | REFERÊNCIAS DE PROJETO No local existiam problemas relacionados à segurança, ao abandono e à degradação tornaram a área, originalmente parte do sistema de controle de cheias. A proposta busca que o parque seja frequentado ao longo do dia e também ao anoitecer, com a iluminação artificial eficiente, isso pode se torna possível. (Figura 93)
Figura 93: Iluminação do Parque Urbano da Orla do Guaíba Fonte: Archdaily/ Foto: Arthur Cordeiro, 2018
O parque integra os elementos naturais existentes aos construídos, relacionando-os com diferentes espaços de lazer equipados com mobiliários urbanos, bares, áreas esportivas, sanitários e outros. (Figura 94)
Figura 94: Diferentes usos do Parque Urbano da Orla do Guaíba Fonte: ArcoWeb/Foto: Leonardo Finotti, 2018 61
5. Figura 95. Rua do SimĂľes Lopes, foto dos autores.
PROPOSTAS DE PROJETO
63
5.1. CONECTIVIDADE DA
PROPOSTA A partir de uma análise dos mapas axiais da cidade de Pelotas gerados através do software DepthMap, o qual avalia o grau de conectividade e integração de vias, (onde são representadas pela variação de cores: quanto mais quente for a cor da rua, mais integrada a outras ruas ela é, e as próximas aos tons frios, menor integração entre ruas) tanto global quanto local; foram desenvolvidos mapas de pedestres e carros para ambos os formatos, nos quais foi possível identificar falhas de conectividade na cidade e principalmente na região estudada, analisando quais vias são mais integradas e como se relacionam com as demais e assim propor mudanças para estabelecer melhores integrações entre regiões da cidade.
No estudo dos mapas axiais do bairro em questão, percebe-se que as vias que ligam o Fragata e Centro não se destacam muito, tendo maiores níveis conectividade e integração de ruas apenas no bairro Centro, e, posteriormente, a Avenida Duque de Caxias e as vias coletoras da região apresentam uma menor integração; onde é possível julgar necessária a melhoria e a criação de mais vias que possibilitam a conexão bairro-centro. Para melhorar essa integração do bairro Fragata com Centro, e também uma integração no interior do bairro, foi projetada uma rua mista no prolongamento da rua Lobo da Costa, onde estava localizado o trilho do trem em direção a Bagé, que foi realocado para fora da cidade. Essa rua possibilita o acesso rápido de quem está no Centro e vice-versa, gerando uma segunda opção além da Av. Duque de Caxias. Também foi elaborada uma rua mista que está localizada no seguimento da rua D. Pedro II, cruzando o novo parque linear da Estação Férrea, gerando outro acesso ao bairro. Em ambos os lados do Canal Santa Bárbara, foi previsto um parque linear juntamente com ruas mistas nos dois lados, que se interseccionam com a Av. Duque de Caxias.
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
| PEDESTRES - INTEGRAÇÃO LOCAL
Figura 96. Mapa axial pedestresintegração local
Figura 97. Mapa axial pedestres-integração local (zoom da área de estudo)
65
| PEDESTRES - INTEGRAÇÃO GLOBAL
Figura 98. Mapa axial pedestresintegração global
Figura 99. Mapa axial pedestres-integração global (zoom da área de estudo)
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
| CARROS - INTEGRAÇÃO LOCAL
Figura 100. Mapa axial carrosintegração local
Figura 101. Mapa axial carros-integração local (zoom da área de estudo)
67
| CARROS - INTEGRAÇÃO GLOBAL
Figura 102. Mapa axial carrosintegração global
Figura 103. Mapa axial carros-integração global (zoom da área de estudo)
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
| PEDESTRES - CONECTIVIDADE
Figura 104. Mapa axial carros-conectividades Figura 105. Mapa axial carros-conectividades (zoom)
| CARROS - CONECTIVIDADE
Figura 106. Mapa axial pedestres-conectividades Figura 107. Mapa axial pedestres-conectividades (zoom)
69
5.2.
"cidade viv
PROPOSTA DE
MASTERPLAN De acordo com Jan Gehl no seu livro Cidade para Pessoas, de 2010, e conforme já era afirmado por Jane Jacobs desde os anos 70, a cidade precisa ser planejada para a dimensão humana para que porporcione uma melhor qualidade de vida urbana. Baseado nisso, apresentamos no presente trabalho uma proposta que busca contemplar os seguintes princípios: cidade viva, segura, sustentável e saudável.
Figura 108. Alargamento das calçadas da Broadway, Manhattan. Cidade para Pessoas, Jan Gehl, 2010
Figura 109. Melbourne, Australia. Cidade para Pessoas, Jan Gehl, 2010
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
va, segura, sustentável e saudável" jan gehl
1. UMA CIDADE CHEIA DE VIDA. é aquela que convida as pessoas a caminharem, pedalarem ou permanecerem nos espaços da cidade.
2. UMA CIDADE SEGURA. é aquela que possui mais pessoas se movimentando e permanecendo nos espaços urbanos, onde há mais olhos na rua.
3. UMA CIDADE SUSTENTÁVEL. é aquela que é favorecida pelo transporte verde: a pé, bicicleta ou transporte público. Esses meios trazem benefícios à economia e ao meio ambiente, reduzem o consumo de recursos, limitam as emissões e reduzem os níveis de ruído.
4. UMA CIDADE SAUDÁVEL. é aquela onde pedalar ou caminhar tornam-
-se etapas naturais do padrão de atividades diárias. Nas cidades onde o carro é predominante e o sedentarismo é evidente, esses meios de locomoção aparecem como aspecto inegociável de uma política de saúde.
71
RUAS QUALIFICADAS COM PAVIMENTAÇÃO EM BLOQUETE RUAS MISTAS CICLOVIAS EXISTENTES CICLOVIAS PROPOSTAS ARBORIZAÇÃO DAS VIAS ÁREAS VERDES REQUALIFICADAS
Figura 110. Foto aérea de Pelotas, edição dos autores, 2019
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
ANO 1 + LOTEAMENTO PARA RELOCAÇÃO POSSEIROS; + INÍCIO DO TRATAMENTO DE DESPOLUIÇÃO DO CANAL; + RETIRADA DOS TRILHOS DO INTERIOR DO BAIRRO E CONSTRUÇÃO DO DESVIO DO TREM (RS471); + CICLOVIAS PARA LIGAÇÃO À DUQUE E À JUSCELINO; + RUA MISTA - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA; + RUA MISTA - PROLONGAMENTO DA LOBO DA COSTA; + RUA MISTA - CANAL SANTA BÁRBARA; + PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS PRINCIPAIS QUE CONECTAM OS SUB-BAIRROS À DUQUE; + REQUALIFICAÇÃO DAS VIAS PRINCIPAIS; + ENTREGA DE UMA CRECHE PARA A REGIÃO DO LOTEAMENTO; + REQUALIFICAÇÃO DA PRAÇA DO SIMÕES;
73
RUAS QUALIFICADAS COM PAVIMENTAÇÃO EM BLOQUETE RUAS MISTAS CICLOVIAS EXISTENTES CICLOVIAS PROPOSTAS ARBORIZAÇÃO DAS VIAS ÁREAS VERDES REQUALIFICADAS
Figura 111. Foto aérea de Pelotas, edição dos autores, 2019
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
ANO 5 + LOTEAMENTO COM 70% DAS RESIDÊNCIAS CONSTRUÍDAS; + CONCLUSÃO DO TRATAMENTO DE DESPOLUIÇÃO DO CANAL; + CICLOVIAS PARA O PORTO E INTERNAS DO BAIRRO; + PARQUE LINEAR DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA; + REMOÇÃO DOS MUROS DO INSTITUTO FEDERAL - integração com o parque da Estação e a rua mista da Lobo da Costa; + PARQUE LINEAR DO CANAL - até a Duque de Caxias; + PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS SECUNDÁRIAS DO INTERIOR DO BAIRRO; + ARBORIZAÇÃO DAS VIAS SECUNDÁRIAS; + ENTREGA DE MAIS 2 CRECHES;
75
RUAS QUALIFICADAS COM PAVIMENTAÇÃO EM BLOQUETE RUAS MISTAS CICLOVIAS EXISTENTES CICLOVIAS PROPOSTAS ARBORIZAÇÃO DAS VIAS ÁREAS VERDES REQUALIFICADAS
Figura 112. Foto aérea de Pelotas, edição dos autores, 2019
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
ANO 10 + LOTEAMENTO COM 100% DAS RESIDÊNCIAS CONSTRUÍDAS; + PARQUE LINEAR DO CANAL - até a Rodoviária, juntamente com ciclovia ligando à Zona Norte; a ciclovia, a arborização e a revitalização da orla seguem até o Centro de Eventos; + PAVIMENTAÇÃO DO RESTANTE DE VIAS SELECIONADAS DO INTERIOR DO BAIRRO; + ARBORIZAÇÃO DE PRATICAMENTE TODO O INTERIOR DO BAIRRO; + ENTREGA DE MAIS 2 CRECHES;
77
5.2.1
| CICLOVIAS
MOBILIDADE E
SEGURANÇA Pelotas conta com uma rede falha de ciclovias. A proposta busca, progressivamente, conectar o bairro Fragata ao Centro, Porto e Zona Norte, implementando ciclovias nas ruas mais movimentadas. Além disso, as rotas de ônibus também são deficitárias dentro do bairro, atendendo bem somente a Duque de Caxias. Sendo assim, busca-se um aumento das rotas e um qualificação das paradas de ônibus para incentivar o transporte público.
Legenda: 113. Mapa de ciclovias propostas Figura Ciclovias propostas Ciclovias existentes
As novas ciclovias ligarão o bairro à rua Professor Araújo, conectando a Marec Duque de Caxias. Além disso, a conexão com vegantes se dará pela rua Tiradentes. A con acontecerá pela rua Três de Maio, juntando existente na Alberto Rosa. As conexões internas do bairro serão ques, além da rua Uruguai, Coronel Onofr Dom Pedro I e Tenente Lira, unindo à cic Duque de Caxias.
à Zona Norte, pela chal Floriano com a m o Centro e o Nanexão com o Porto o-se com a ciclovia
pelas ruas dos Parre Pires, Imperador clovia existente na
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
| TRANSPORTE PÚBLICO
SIMÕES LOPES
SIMÕES LOPES
Figura 114. Mapa da rota de ônibus proposta
LINHA : PADRE RÉUS (1831) PROPOSTA LINHA : PADRE RÉUSRÉUS LINHA : PADRE (1831) EM VIGOR (1831) PROPOSTA LINHA : PADRE RÉUS
A proposta consiste na alteração da rota já existente da li(1831) EM VIGOR nha Padre Réus, aumentando o trajeto no interior do Simões Lopes. Essa alteração torna-se importante devido a inexistência de uma linha de ônibus que atenda a população do Simões. Juntamente com isso, propõe-se a colocação de novas paradas de ônibus ao longo do percurso (pelo menos a cada 100m) e requalificação das antigas que encontram-se deterioradas.
79
| REMOÇÃO DO TRILHO DO TREM
Legenda Trilho existente Trecho a ser removido Trecho a ser construído
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
Devido ao trilho do trem passar pelo interior do bairro Fragata, mais precisamente do sub-bairro Simões Lopes, com o passar do tempo e o crescimento da malha urbana, ele acabou causando uma segregação entre os bairros, visto que é uma barreira física e social. Tal segregação traz insegurança para a região, já que a área onde o trilho está situada é bastante precária e abandonada, sofrendo com a falta de infraestrutura urbana básica, como iluminação, mobiliários, pavimento, etc. Partindo desses fatos, trazemos como solução a remoção dos trilhos do trem do interior do bairro Simões Lopes, e a tranferência da rota do trem para um trilho a ser construído na RS 471. Assim, será possível qualificar a região do trilho através de um Parque Linear da Estação, que contará com ruas mistas, equipamentos urbanos - como academias e playgrounds -, iluminação de qualidade, ciclovias, áreas verdes, juntamente com o restauro e requalificação da Estação Férrea (que surgirá como um Museu Ferroviário) e o seu largo, que abrigará feiras e eventos diversos, mantendo viva a memória de bairro ferroviário.
Figura 115. Mapa da rota do trem 81 81
5.2.2 PARQUE LINEAR
DA ESTAÇÃO Para preservar a memória da Antiga Estação Ferroviária de Pelotas, a proposta de projeto consiste na requalificação da área, gerando espaços de estar, descanso, lazer e contemplação para população da cidade. O prédio da Estação abrigará um Museu Ferroviário, dando um uso para o emblemático prédio histórico. A revitalização do Largo de Portugal se integrará com o Parque da Estação através de uma rua mista, além da tradicional passarela. O Parque da Estação servirá como um espaço de lazer e cultura, revitalizando além do lugar, também a memória de bairro ferroviário para os habitantes locais e visitantes. Figura 116. Parque da Estação
Figura 117.
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
ACADEMIAS AO AR LIVRE
CICLOVIA
MUSEU FERROVIÁRIO FEIRAS, EVENTOS, FOOD TRUCKS RUA MISTA/ACESSO AO SIMÕES QUADRA POLIESPORTIVA PLAYGROUNDS
Parque da Estação (zoom)
83
Figura 118. Parque da Estação (antes)
Figura 119. Parque da Estação (depoi
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
is) 85
5.2.3 PARQUE LINEAR
DO CANAL O parque do Canal terá como estratégia a revitalização da orla e do Canal Sta. Bárbara, para qualificação e preservação ambiental do largo e do seu entorno urbano, aplicando usos e implementando um parque linear ao longo da extensão do curso d’água, diminuindo o impacto da segregação que o canal causa dividindo o bairro Fragata. O projeto prevê a implementação de mobiliário urbano por todo o percurso, contando com academias, playgrounds, espaços de lazer e de contemplação. Além disso, prioriza a conservação e a preservação dos recursos naturais e o manejo de águas pluviais, evitando riscos de inundação no local. Figura 120. Parque do Canal
Figura
a 121. Parque do Canal (zoom)
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
ACADEMIAS AO AR LIVRE
CICLOVIA CANAL DESPOLUÍDO RUA MISTA - PROLONGAMENTO DA LOBO DA COSTA TRAPICHES RUA MISTA - LIGAÇÃO DO BAIRRO COM A DUQUE PLAYGROUNDS ESTARES
87
Figura 122. Parque do Canal (antes)
Figura 123. Parque do Canal (depoi
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
is) 89
5.2.4 REQUALIFICAÇÃO
DAS VIAS
Figura 124. Corte da via
Nas cidades, as árvores desempenham um papel muito importante na melhoria da qualidade de vida da população e do meio ambiente. O bairro sofre de carência de áreas verdes e de arborização, as quais vão trazer muitos benefícios para a região. Além disso, propõe-se o alargamento das calçadas para no mínimo 2,50m, requalificando-as e proporcionando uma melhora na mobilidade do pedestre. Ainda, propõe-se pavimentação em bloquete de concreto para requalificar o pavimento das vias sem prejudicar a drenagem urbana.
Figura Figura 125. Via (antes)
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
a 126. Via (depois) 91
| PAVIMENTAÇÃO
Figura 127. Mapa de pavimentação proposta Legenda: Pavimentação proposta
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
| ARBORIZAÇÃO DAS VIAS
Legenda Legenda: Arborização das vias Pavimentação proposta
Figura 128. Mapa de arborização proposta 93
5.2.5 RUAS MISTAS
A rua mista remove a tradicional segregação entre os automóveis, pedestres e ciclistas. A ideia é não priorizar o transporte veicular tornando a rua um espaço público de circulação. Trazemos essa proposta para o prolongamento da rua Lobo da Costa, onde pretende-se remover os muros do Instituto Federal, promovendo assim a integração através de equipamentos urbanos e vegetação. Também propomos a criação de uma rua mista atravessando o parque da Estação, facilitando o acesso Centro-bairro. Além disso, as ruas que circundam o canal também serão mistas, para que a integração seja completa.
Figura 129. Prolongamento da Lobo da Costa (antes)
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
Figura 130. Prologamento da Lobo da Costa (depois)
) 95
5.2.6
|
REGULARIZAÇÃO E RELOCAÇ
LOTEAMENTO
Dando continuidade à malha urbana já existente no bairro e procurando a melhora das condições de moradia da população que ocupa o entorno do canal, foi proposto um parcelamento do solo em forma de loteamento para relocação dessas pessoas. O loteamento proposto se localiza entre as ruas Avenida Imperador Dom Pedro I e Frederico Bastos, e conta com ruas de um loteamento já consolidado. Localização essa escolhida devido à proximidade com a região que essa população já ocupava, além da necessidade de um uso para o vazio urbano. O parcelamento do solo em forma de loteamento se deu de acordo com as porcentagens mínimas determinadas pelo Plano Diretor de Pelotas.
Figura 131. Mapa de regularização e relocação fundiár Legenda: Áreas de ocupações a serem realocadas Áreas de ocupações a serem regularizadas Áreas destinadas à construção de loteamento Canal Santa Bárbara
|
ÇÃO FUNDIÁRIA
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
O LOTEAMENTO
7%
ria
4%
Figura 132. Loteamento
14%
Residencial 53%
22%
Figura 133. Gráfico deInstitucional ocupação do loteamento Vias Áreas verdes Calçadas
Residencial
Vias Áreas verdes Institucional Calçadas 97
5.2.7 REQUALIFICAÇÃO
DA PRACINHA A proposta de requalificação da pracinha que abriga a UBS e uma escola de ensino fundamental torna-se necessária devido à falta de áreas verdes dentro do bairro. Assim, além de um espaço verde que contará com equipamentos urbanos, pracinha infantil, academia, a Praça do Simões também abrigará o Centro Comunitário do bairro, tornando-se um ponto de encontro para a população.
Figura 134. Revitalização da Praça do Simões
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
UBS ANFITEATRO QUADRA DE FUTEBOL E.M.E.F CENTRO COMUNITÁRIO DO SIMÕES BANCOS PÉRGOLA/QUIOSQUES PLAYGROUND
99
5.2.8 EDUCAÇÃO
INFANTIL A partir do diagnóstico de educação, percebeu-se a gritante necessidade de escolas públicas de educação infantil dentro do Fragata. Sendo assim, preveu-se 5 unidades de escolas de educação infantil que serão entregues gradativamente ao longo dos 10 anos, procurando, primeiramente, atender o novo loteamento e, após, o restante do bairro.
Figura 135. Mapa de creches propostas Legenda:
05 | PROPOSTAS DE PROJETO
Legenda: Unidades de Ed. Infantil Existentes Unidades de Ed. Infantil Propostas
RAIO DE ABRANGÊNCIA DAS ESCOLAS DE ENSINO INFANTIL - 300m (Fonte: Adrian Pitts, Planning Design Strategies)
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CONCLUSÃO O bairro Fragata possui grande importância para a cidade de Pelotas, por ter como característica a consolidação e a grande população presentes. Desse modo, o projeto tem o intuito de valorização do bairro, tendo como ponto de partida a melhoria da conectividade com o restante da cidade, tornando Pelotas uma cidade caminhável e segura para seus moradores e visitantes. Além disso, se busca a melhoria da qualidade de vida dos moradores do bairro, qualificando os recursos naturais presentes no local, criando mais áreas verdes em seu interior, promovendo a ampliação de novas ciclovias, a criação de ruas mistas para priorizar os pedestres e ciclistas para uma melhor apropriação destes na cidade. A memória do bairro ferroviário se manterá pela revitalização do Largo da Estação Ferroviária e pelo Parque Linear da Estação, trazendo um novo local de lazer e cultura para os habitantes. Juntamente ao Parque do Canal, esses locais servirão como local de convívio inter-pessoal, de contemplação da natureza dentro do centro urbano. As propostas foram embasadas pelos estudos e análises de diagnósticos elaborados pelos alunos da disciplina de Planejamento Urbano da UFPel, através de levantamentos e informações, disponibilizadas tanto por órgãos públicos, quanto pelo Projeto Interinstitucional “Projetando lugares com idosos rumo a comunidades amigas do envelhecimento”. O grupo buscou conciliar as demandas dos moradores do bairro juntamente com as questões urbanas de desenvolvimento da cidade, exercício que qualifica a profissão do arquiteto e urbanista ao estudar e entender a realidade das outras pessoas e através da execução do seu trabalho de forma ética, melhorar a qualidade de vida.
Figura 136. Prolongamento da Lobo da Costa 103
LISTA DE FIGURAS Figura 1. Trem no Fragata Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/pelotas/tag/bairros/ page/6/ Autor: Leonardo Silva/RBSTV Pelotas Ano: 2010
Figura 9. Estação Férrea de Pelotas Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/rs_bage_ riogrande/pelotas.htm Autor: Alfredo Rodrigues Ano: 2015
Figura 2. Passarela no Fragata Fonte: foto dos autores
Figura 10: Simões Lopes - foto da visita técnica Foto dos autores
Figura 3. Passarela no Fragata Fonte: http://centraldeculturabsl.blogspot. com/2014/09/bairro-simoes-lopes-pelotas-rs.html Autor: desconhecido
Figura 11: Simões Lopes - foto da visita técnica Foto dos autores
Figura 4. Estação Férrea e trem Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/rs_bage_ riogrande/pelotas.htm Autor: Foto cedida por Antonio A. Gorni Ano: 1969 Figura 5. Recorte RS Fonte: Base do Google Maps (edição dos autores) Figura 6. Recorte Pelotas Fonte: Base do Google Maps (edição dos autores) Figura 7. Recorte Fragata Fonte: Base do Google Maps (edição dos autores) Figura 8. Recorte da área Fonte: Base da Prefeitura Municipal de Pelotas (edição dos autores)
Figura 12: Simões Lopes - foto da visita técnica Foto dos autores Figura 13: Simões Lopes - foto da visita técnica Foto dos autores Figura 14: Simões Lopes - foto da visita técnica Foto dos autores Figura 15: Simões Lopes - foto da visita técnica Foto dos autores Figura 16: Simões Lopes - foto da visita técnica Foto dos autores Figura 17: Simões Lopes - foto da visita técnica Foto dos autores Figura 18: Simões Lopes - foto da visita técnica Foto dos autores
Figura 19: Simões Lopes - foto da visita técnica Foto dos autores
Figura 31: Mapeamento participativo Foto: autores Ano: 2019
Figura 20: Simões Lopes - foto da visita técnica Foto dos autores
Figura 32. Mapa axial pedestres - integração local Fonte: Desenvolvido pelos autores
Figura 21: Simões Lopes - foto da visita técnica Foto dos autores
Figura 33. Mapa axial pedestres-integração local (zoom) Fonte: Desenvolvido pelos autores
Figura 22: Mapa trajeto visita técnica Fonte: Base do Google Maps (edição dos autores) Figura 23: Mapa mental Fonte: Base do Google Maps (edição dos autores) Figura 24: Croqui Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 25: Croqui Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 26: Croqui Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 27: Mapa de calor Fonte: PlaceAge Ano: 2017
Figura 34. Mapa axial pedestres - integração global Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 35. Mapa axial pedestres-integração global (zoom) Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 36. Mapa axial carros - integração local Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 37. Mapa axial carros-integração local (zoom) Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 38. Mapa axial carros - integração global Fonte: Desenvolvido pelos autores
Figura 28: Mapeamento participativo Foto: Adriana Portela Ano: 2019
Figura 39. Mapa axial carros-integração global (zoom) Fonte: Desenvolvido pelos autores
Figura 29: Mapeamento participativo Foto: Adriana Portela Ano: 2019
Figura 40. Mapa axial carros - conectividades Fonte: Desenvolvido pelos autores
Figura 30: Mapeamento participativo Foto: Adriana Portela Ano: 2019 105
LISTA DE FIGURAS Figura 41. Mapa axial carros - conectividades (zoom) Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 42. Mapa axial pedestres - conectividades Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 43. Mapa axial pedestres - conectividades (zoom) Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 44. Parque pelotense Fonte: https://www.ebah.com.br/content/ABAAAe9TwAH/pelotas-memorias-parque-pelotense Desenho tirado de uma fotografia do Sr Augusto Amoretty/autor desconhecido Ano: 1883 Figura 45. Mapa de Pelotas 1815 Fonte: Acervo NEAB Autor: desconhecido Figura 46. Cemitério São Francisco de Paula no início do século XX. Fonte: https://www.skyscrapercity.com/showthread. php?t=1573395 Autor: desconhecido Figura 47. Ponte sobre o arroio Santa Bárbara. Fonte: https://www.skyscrapercity.com/showthread. php?t=1573395 Autor: desconhecido
Figura 48. Estação Férrea no ano de 1900. Fonte: acervo de Henrique Patacão. Disponível em: https://www.skyscrapercity.com/showthread. php?t=1573395 Figura 49. Entrada do Parque Souza Soares. Fonte: https://www.skyscrapercity.com/showthread. php?t=1573395 Autor: desconhecido Ano: 1910 Figura 50. Sobrado Palladiano - antigo Instituto de Higiene de Pelotas e atual faculdade de medicina. Fonte: https://www.skyscrapercity.com/showthread. php?t=1573395 Autor: desconhecido Figura 51. Gráfico de faixa etária Fonte: IBGE, Censo 2010. Autores: Castagno, C. Andres, J. Caldieraro, R. Cardoso, J. Figura 52. Percentual mulheres e homens na área. Fonte: IBGE, Censo 2010 (edição dos autores) Figura 53. Gráfico de renda mensal por domicílio. Fonte: IBGE, Censo 2010. Autores: Castagno, C. Andres, J. Caldieraro, R. Cardoso, J. Figura 54. Gráfico de moradores por domicílio. Fonte: IBGE, Censo 2010. Autores: Castagno, C. Andres, J. Caldieraro, R. Cardoso, J.
Figura 55. Mapa de localização das UBS e Caps com raio de abrangência de 1000m. Fonte: Dados da Prefeitura Municipal de Pelotas, edição dos autores.
Figura 64. Uso do solo comparativo bairros Fragata, São Gonçalo e Centro. Fonte: Dados do PlageAge, edição dos autores.
Figura 56. Mapa de coleta de lixo convencional. Fonte: SANEP. Ano: 2019
Figura 65. Mapa de aneis viários. Fonte: Prefeitura Municipal de Pelotas, mapa de eixos e anéis viários, 2008 (modificado pelos autores)
Figura 57. Mapa de coleta de lixo porta-a-porta. Fonte: SANEP. Ano: 2019 Figura 58. Mapa de coleta de lixo conteinerizada. Fonte: SANEP. Ano: 2019 Figura 59. Mapa de localização das escolas. Fonte: Dados da Prefeitura Municipal de Pelotas, edição dos autores. Figura 60. Mapa de localização das escolas de ensino infantil com raio de abrangência de 300m. Fonte: Dados da Prefeitura Municipal de Pelotas, edição dos autores. Figura 61. Mapa de localização das escolas de ensino fundamental com raio de abrangência de 1500m. Fonte: Dados da Prefeitura Municipal de Pelotas, edição dos autores. Figura 62. Mapa de localização das escolas de ensino fundamental com raio de abrangência de 3000m. Fonte: Dados da Prefeitura Municipal de Pelotas, edição dos autores.
Figura 66. Mapa de hierarquia viária. Fonte: prefeitura municipal de Pelotas, mapa temático do sistema viário - hierarquia, 2008 (modificado pelos autores) Figura 67. Mapa ciclovias existentes. Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 68. Mapa das rotas do transporte público. Fonte: Fonte: Cittamobi, 2019. (modificado pelos autores) Figura 69. Mapa da rota de ônibus da linha Padre Réus. Fonte: Fonte: Cittamobi, 2019. (modificado pelos autores) Figura 70. Mapa de pavimentação. Fonte: Desenvolvido pelos autores com base no Google Street View Figura 71. Pavimentação em asfalto na rua Campos Sales. Fonte: Google Street View, 2019
Figura 63. Uso do solo Bairro Fragata. Fonte: PlageAge 107
LISTA DE FIGURAS Figura 72. Pavimentação em pedra na rua Conselheiro Brusque. Fonte: Google Street View, 2019
Figura 81. Avenida Duque de Caxias. Autor: Arias, J. Valente, F. Ortiz, J. Costa, J. Ano: 2019
Figura 73. Pavimentação anti-pó na rua Frei Caneca. Fonte: Google Street View, 2019
Figura 82. Ensaios da Orquestra Estudantil de Pelotas. Autor: Arias, J. Valente, F. Ortiz, J. Costa, J. Ano: 2019
Figura 74. Rua Gen. Vitórino sem pavimentação. Fonte: Google Street View, 2019 Figura 75. Mapa de vazios urbanos, cursos d’água e áreas verdes. Fonte: Desenvolvido pelos autores. Figura 76. Mapa de lazer e cultura. Fonte: Desenvolvido pelos autores. Figura 77. Degrau Eventos. Autor: Arias, J. Valente, F. Ortiz, J. Costa, J. Ano: 2019 Figura 78. Bloco Bafo da Onça. Fonte: Ramão Pinheiro Ano: 2017 Figura 79. Clube dos Ferroviários. Autor: Arias, J. Valente, F. Ortiz, J. Costa, J. Ano: 2019 Figura 80. Estádio Getúlio Vargas. Autor: Arias, J. Valente, F. Ortiz, J. Costa, J. Ano: 2019
Figura 83. Estação Férrea. Autor: Arias, J. Valente, F. Ortiz, J. Costa, J. Ano: 2019 Figura 84. Castelo Simões Lopes. Autor: Arias, J. Valente, F. Ortiz, J. Costa, J. Ano: 2019 Figura 85. Vista de cima da passarela Autor: Pedro Rizzolo. Ano: 2019 Figura 86: Imagem aérea do projeto do Corredor Verde de Cali-Colômbia. Autor: Imagem cortesia Espacio Colectivo + OPUS Ano: 2015 Figura 87: Trecho de rua arborizado do Projeto Corredor Verde de. Cali - Colômbia Autor: Imagem cortesia Espacio Colectivo + OPUS Ano: 2015
Figura 88: Espaço de festas. Projeto Corredor Verde de Cali- Colômbia. Autor: Imagem cortesia Espacio Colectivo + OPUS Ano: 2015 Figura 89: Imagem aérea do projeto do Corredor Verde de Cali - Colômbia - Integração com a cidade Autor: Imagem cortesia Espacio Colectivo + OPUS Ano: 2015 Figura 90. Corte esquemático do Parque Linear, demonstrando áreas de estar, o rio, e ruas. Projeto do Corredor Autor: Imagem cortesia Espacio Colectivo + OPUS Ano: 2015 Figura 91. Parque Urbano da Orla do Guaíba, Porto Alegre Fonte: Archdaily Autor: Arthur Cordeiro Ano: 2018 Figura 92: Implantação Parque Urbano da Orla do Guaíba Fonte: GRUNOW, Evelise. Revista Projeto Design, Edição 446. Nov/Dez 2018. Arco Editorial. Figura 93: Iluminação do Parque Urbano da Orla do Guaíba Fonte: Archdaily/Foto: Arthur Cordeiro, 2018 Figura 94: Diferentes usos do Parque Urbano da Orla do Guaíba Fonte: ArcoWeb/Foto: Leonardo Finotti, 2018
Figura 95. Rua do Simões Lopes Fonte: foto dos autores. Figura 96. Mapa axial pedestres-integração local (zoom da área de estudo) Fonte: Desenvolvido pelos autores
Fig
Figura 97. Mapa axial pedestres-integração local (zoom da área de estudo) Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 98. Mapa axial pedestres-integração global Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 99. Mapa axial pedestres-integração global (zoom da área de estudo) Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 100. Mapa axial carros-integração local Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 101. Mapa axial carros-integração local (zoom da área de estudo) Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 102. Mapa axial carros-integração global Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 103. Mapa axial carros-integração global (zoom da área de estudo) Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 104. Mapa axial pedestres-conectividades Fonte: Desenvolvido pelos autores
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LISTA DE FIGURAS Figura 105. Mapa axial pedestres-conectividades (zoom da área de estudo) Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 106. Mapa axial carros-conectividades Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 107. Mapa axial carros-conectividades (zoom da área de estudo) Fonte: Desenvolvido pelos autores Figura 108. Alargamento das calçadas da Broadway, Manhattan. Fonte: Cidade para Pessoas, Jan Gehl, 2010 Figura 109. Melbourne, Australia. Fonte: Cidade para Pessoas, Jan Gehl, 2010 Figura 110. Foto aérea de Pelotas. Fonte: Disponibilizado por Adriana Portela, edição dos autores, 2019 Figura 111. Foto aérea de Pelotas. Fonte: Disponibilizado por Adriana Portela, edição dos autores, 2019 Figura 112. Foto aérea de Pelotas. Fonte: Disponibilizado por Adriana Portela, edição dos autores, 2019
Figura 113. Mapa de ciclovias propostas. Fonte: Desenvolvido pelos autores sobre base do MUB Figura 114. Mapa de rotas de ônibus propostas. Fonte: Desenvolvido pelos autores sobre base do MUB Figura 115. Mapa da rota do trem. Fonte: Desenvolvido pelos autores sobre base do Google Maps Figura 116. Parque da Estação. Fonte: Desenvolvido pelos autores sobre foto aérea disponibilizada por Adriana Portela Figura 117. Parque da Estação (zoom). Fonte: Desenvolvido pelos autores sobre foto aérea disponibilizada por Adriana Portela Figura 118. Parque da Estação (antes). Fonte: foto dos autores Figura 119. Parque da Estação (depois). Fonte: Desenvolvido pelos autores sobre foto dos autores Figura 120. Parque do Canal. Fonte: Desenvolvido pelos autores sobre foto aérea disponibilizada por Adriana Portela Figura 121. Parque do Canal (zoom). Fonte: Desenvolvido pelos autores sobre foto aérea disponibilizada por Adriana Portela
Figura 122. Parque do Canal (antes). Fonte: Google Maps, 2019 Figura 123. Parque do Canal (depois). Fonte: Desenvolvido pelos autores sobre foto do Google Maps Figura 124. Corte da via. Fonte: desenvolvido pelos autores no software StreetMix, 2019 Figura 125. Via (antes). Fonte: Google Maps, 2019 Figura 126. Via (depois) Fonte: desenvolvido pelos autores sobre foto do Google Maps FIgura 127. Mapa de pavimentação proposta. Fonte: desenvolvido pelos autores sobre base do MUB, 2019
Figura 131. Mapa de regularização e relocação fundiária. Fonte: Desenvolvido pelos autores sobre foto aérea disponibilizada por Adriana Portela, 2019 Figura 132. Loteamento. Fonte: Desenvolvido pelos autores sobre foto aérea disponibilizada por Adriana Portela, 2019 Figura 133. Gráfico de ocupação do loteamento. Fonte: desenvolvido pelos autores, 2019 Figura 134. Praça do Simões. Fonte: Desenvolvido pelos autores sobre foto aérea disponibilizada por Adriana Portela, 2019 Figura 135. Mapa de creches propostas. Fonte: desenvolvido pelos autores sobre base do MUB, 2019 Figura 136. Prolongamento da rua Lobo da Costa. Fonte: foto dos autores, 2019
Figura 128. Mapa de arborização proposta. Fonte: desenvolvido pelos autores sobre base do MUB, 2019 Figura 129. Prolongamento da Lobo da Costa (antes) Fonte: Google Maps, 2019 Figura 130. Prolongamento da Lobo da Costa (depois) Fonte: desenvolvido pelos autores sobre base do Google Maps, 2019
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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GRUNOW, Evelise. “Jaime Lerner Arquitetos Associados: Parque Urbano Orla do Guaíba, Porto Alegre. C Acessado em: 10 de junho de 2019. Disponível em: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetur
OLIVEIRA, Elisabete Porto de. “VIAGEM NA MEMÓRIA DO FRAGATA: Estudo sobre a história e cultura Artes. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas – RS. GEHL, Jan. “Cidades para pessoas” Título original: Cities for peoples. São Paulo, Perspectiva, 2013. JACOBS, Jane. “Morte e vida de grandes cidades”. Título original: The death and life of great american
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ura do Bairro Fragata. Universidade Federal de Pelotas – Faculdade de Arquitetura – Disciplina de Plane-
des, cursos d’água e vazios urbanos do Bairro Fragata. Universidade Federal de Pelotas – Faculdade de
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DANIELA BILHALVA, GABRIELE DEVANTIER, JOÃO PEDRO OLIVEIRA, PEDRO RIZZOLO JUNHO | 2019