SENTINELA - UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL | tfg 1 - faurb/ufpel

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sentinela \\ unidade de saĂşde pet



universidade federal de pelotas | faculdade de arquitetura e urbanismo trabalho final de graduação 1 | ênfase em espaços construídos acad. arq. Gabriele Devantier Neuenfeldt prof. dr. Ricardo Luis Sampaio Pintado



as imagens que ilustram este trabalho são de autoria do fotógrafo Takeo Ito e cortesia do projeto “Cachorros de Pelotas”, maravilhosamente desenvolvido pelos ex-alunos do curso de Cinema da Universidade Federal de Pelotas.


Figura 1. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito

1

introdução 1.1 apresentação 1.2 tema 1.3 programas de hospitais veterinários 1.4 proposta 1.5 público alvo e gestão

2

o locAL 2.1 estudo da zona de inserção 2.2 a zona escolhida 2.3 quadra de inserção 2.4 uso do solo 2.5 conectividades 2.6 alturas 2.7 morfologia urbana 2.8 terreno 2.9 levantamento fotográfico 2.10 dimensões 2.11 insolação 2.12 legislação

3

PROGRAMA 3.1 referencial teórico 3.2 intenções 3.3 pré-dimensionamento 3.4 RELAÇÕES PROGRAMÁTICAS


4

FORMA 4.1 materialidade 4.2 sistema construtivo 4.3 referências

5

SENTINELA 5.1 conceito 5.2 conceito da forma 5.3 implantação 5.4 planta baixa 5.5 elevações 5.6 corte esquemático 5.7 perspectivas 5.8 encaminhamentos

6

bibliografia 6.1 referências bibliográficas 6.2 lista de figuras

7


Figura 2. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito

1


introdução


1.1

apresentação

sentinela | unidade de saúde pet

O presente estudo reúne e analisa as informações necessárias para a elaboração do Trabalho Final de Graduação na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas (FAUrb/UFPel). O assunto escolhido para o desenvolvimento do projeto de graduação é uma Unidade de Saúde PET na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Com o crescente aumento da população de animais domésticos de estimação, surge também a necessidade de serviços de apoio dedicados à atenção da saúde animal.

Este cuidado também se estende à população de animais de rua com ações de controle da natalidade e combate de zoonoses, providenciando um espaço de acolhimento, tratamento e encaminhamento para doação. O projeto de um equipamento público dedicado à saúde de animais de rua e de estimação tem como referência outras unidades que funcionam em cidades próximas, como Florianópolis e Porto Alegre, além de outros projetos executados ao redor do mundo.


Figura 3. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito

11


1.2

tema

sentinela | unidade de saúde pet

A cidade de Pelotas, não possui hospitais veterinários públicos. O único equipamento público relacionado à saúde animal existente no município é o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que não dispõe de estrutura suficiente para os serviços que deve fornecer. No que se refere à iniciativa privada, a cidade conta com muitas clínicas voltadas à saúde animal, e até mesmo o hospital da Universidade Federal de Pelotas, que realiza atendimentos para contruibuir na formação de novos médicos veterinários. Esse último até possui convênio com a Prefeitura para tratamento de animais de rua, mas tem lotação máxima de 10 animais por vez e não possui a infraestrutura necessária para todos os procedimentos. Pelotas não possui levantamento da quantidade de cães e gatos totais existentes na cidade, tampouco de animais em situação de rua.

O que existe hoje é uma estimativa utilizada pelo CCZ, que tem como base a média da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 1 cão para cada 17 habitantes. Em Pelotas, esse número é de mais de 20000 animais. Além disso, o canil existente encontra-se em lotação máxima - 47 cachorros. Diante desse quadro de superpopulação de animais de rua, algumas medidas vêm sendo adotadas pelo município, como o convênio com uma ONG para realização de castrações gratuitas são disponibilizadas 200 fichas por mês, onde 25% são destinadas para animais recolhidos da rua. Ainda, no tocante às iniciativas de controle reprodutivo, foi licitada em 2020 uma unidade de castração móvel, conhecida como “castramóvel”, contudo essa unidade ainda é inoperante.


“os cães carregam a identidade desse lugar. assim como nós e a cidade que construímos.”

Figura 4. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito

13


1.2

tema

sentinela | unidade de saúde pet

Sem minorar a importância das unidades de castração móveis, seria também pertinente contar com o apoio do poder público para o tratamento das enfermidades e das doenças infecciosas que podem ser naturalmente transmitidas ao ser humano (zoonoses). São medidas relacionadas ao recolhimento dos animais de rua, campanhas de adoção, ações de controle populacional (castração), vacinação e encaminhamento para atendimento médico quando necessário. Um entrave encontrado na ação dessas ONGs, bem como por famílias de baixa renda que possuem animais, está relacionado ao custo dos serviços prestados pelas clínicas e hospitais particulares, sendo necessário contar com a mobilização popular através das redes sociais para arcar com as despesas dos atendimentos médicos, bem como com o fornecimento de lares temporários nos quais esses animais possam se recuperar dos procedimentos aos quais foram submetidos.

Nesse contexto, fica claro a fragilidade e a necessidade de equipamentos assistenciais e de intervenção do poder público nas questões de saúde animal. A escolha desta temática pauta-se, pessoalmente, no interesse em contribuir com o bem-estar animal, sendo o projeto de um equipamento hospitalar uma forma direta de aliar a arquitetura a essa causa. Do ponto de vista prático, o tema mostra-se relevante, visto que a problemática do número de animais em situação de rua configura uma questão não só de saúde animal, como também de saúde pública, visto que doenças contagiosas adquiridas por eles podem ser transmissíveis, comprometendo a saúde humana. Tomando como exemplo outras localidades no país e no mundo que já dispõem de hospitais veterinários públicos, faz-se oportuna a criação de um equipamento que possa suprir as demandas existentes, contribuindo de forma preventiva e corretiva para a saúde animal na cidade.


Figura 5. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito

15


1.3

programas de clínicas veterinárias sentinela | unidade de saúde pet

MEMPHIS VETERINARY SPECIALISTS privado archimania Cordova, Tennessee, EUA +- 1700m² [programa] recepção 9 consultórios 2 farmácias área de tratamento enfermaria 2 salas de cirurgia área para animais exóticos 5 salas para procedimentos especiais 2 salas de raio-x 1 sala de isolamento 5 escritórios 3 salas de apoio pátio externo


Figura 6. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

Figura 7. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

Figura 8. Referência de projeto. Fonte: Archdaily 17


1.3

programas de clínicas veterinárias sentinela | unidade de saúde pet

CHARLESTON VETERINARY REFERRAL privado Charleston, Carolina do Sul, EUA +- 1500m² [programa] recepção 1 sala de triagem 9 consultórios 1 farmácia área de tratamento 1 laboratório 2 salas pré-operatórias (anestesia/preparação) 3 salas de cirurgia área para animais exóticos 6 salas para procedimentos especiais (endoscopia, cardiologia, oncologia, ultrassom, radiologia, tomografia) 1 unidade de terapia intensiva (UTI) 5 escritórios vestiário, lavanderia, banheiros, cozinha, copa, central de suprimentos 1 sala de conferência


Figura 9. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

Figura 10. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

Figura 11. Referência de projeto. Fonte: Archdaily 19


1.3

programas de clínicas veterinárias sentinela | unidade de saúde pet

UNIDADE DE SAÚDE ANIMAL VICTORIA público Porto Alegre, RS - Brasil 1694m² [programa] 5 blocos cirúrgicos 4 consultórios UTI quimioterapia fisioterapia banco de sangue farmácia ambulatório sala de recuperação para 150 cães e gatos espaço de triagem para outros 120


Figura 12. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

Figura 13. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

Figura 14. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

21


1.3

programas de clínicas veterinárias sentinela | unidade de saúde pet

CENTRO DE ATENÇÃO À SAÚDE ANIMAL público Florianópolis, SC - Brasil 5720,38m² [programa] área de soltura animal bloco cirúrgico (304m²) banho e tosa 2 canis 1 gatil espaço para atuação do CCZ


Figura 15. Referência de projeto. Fonte: Pref. de Florianópolis

Figura 16. Referência de projeto. Fonte: Pref. de Florianópolis

Figura 17. Referência de projeto. Fonte: Pref. de Florianópolis 23


1.4

proposta

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A partir dos dados e referenciais apresentados, este trabalho surge com o objetivo de elaborar um anteprojeto de um hospital veterinário para a cidade de Pelotas, respondendo às especificidades de uma edificação de caráter público, contribuindo para a promoção da saúde animal na cidade. Como objetivos específicos, busca-se compreender a organização funcional de equipamentos assistenciais de saúde voltados aos animais, adequar o desenvolvimento do projeto às demandas e limitações de uma construção pública e projetar um equipamento de saúde animal, que atenda às necessidades, principalmente, dos animais de pequeno porte em situação de rua de Pelotas.


Figura 18. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito

25


Figura 19. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito


1.5

[público alvo]

O público alvo que este projeto busca atingir é, majoritariamente, a população de baixa renda - ou seja, tutores de animais que estejam inscritos em programas sociais -, além de abrigos e ONGs registradas, oferecendo tratamento e hospedagem gratuitos nesses casos. Além disso, serão atendidos de forma gratuita os animais em situação de rua que necessitem de tratamentos médicos, seja por zoonoses, necessidade de castração e até mesmo acidentes. Esses animais, logo após sua recuperação, poderão ser adotados no próprio local.

público alvo // gestão

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[gestão]

Quanto à gestão da Unidade de Saúde PET Sentinela, ficará a cargo da Prefeitura Municipal através da Secretaria Municipal de Qualidade Ambiental (SQA). A SQA atua no âmbito das políticas ambientais como a responsável pela emissão de licenciamentos, fiscalização de infrações e educação ambiental. Coordena também a arborização do Município, desde o planejamento até a execução do plantio de novas mudas, manutenção e suspensão de árvores. Recebe também as solicitações da população para podas.

27


Figura 20. Foto de satĂŠlite de Pelotas. Fonte: PlaceAge

2


o local


2.1

estudo da zona de inserção sentinela | unidade de saúde pet

Afim de se encontrar um local ideal para a inserção do objeto de estudo proposto neste trabalho, primeiro definiu-se que a melhor localização seria próxima à área central da cidade, para que o acesso fosse mais democrático e fácil para toda população. A partir disso, designou-se um raio de 1500m a partir do ponto central da Av. Bento Gonçalves (distância caminhável e acessível), onde foram analisados os usos, densidades e características de cada zona no seu interior. Considerando a pluralidade de zonas e usos que caracterizam a paisagem urbana dentro do raio escolhido, foi escolhida a zona próxima a rodoviária, no prolongamento da Av. Bento Gonçalves, por se tratar de uma zona com grandes terrenos disponíveis e poucos usos consolidados. Ainda, considera-se que a zona escolhida, além de possuir grande potencial, é o lugar onde a proposta apresenta maior chance de gerar um impacto positivo no entorno.

área majoritariamente residencial, com população em caráter de vulnerabilidade social e com altos índices de casos de violência e relacionados a tráfico de drogas. área com grandes terrenos vazios, densidade urbana baixa, caracterizada pelo esquecimento urbano.

área de uso misto, caracterizada pelo uso residencial e comercial, de densidade e classe médias. área central da cidade, caracterizada majoritariamente pelo uso comercial e institucional e com grande apelo patrimonial, com alta densidade e alto padrão.

área majoritariamente residencial, com média densidade e classe média, caracterizada por grande quantidade de população 60+.


[av. ã s. jo pre o go rt] ula [rodoviária]

[UPA Bento Gonçalves]

[av. [SENAI / SESI]

ben

to g o

nçal ves] [parque dom antônio zattera]

[av . du

que

[hospital santa casa] de

cax ia

s]

[praça cel. pedro osório]

Figura 21. Edição sobre foto. Fonte: Autora

31


2.2

a zona escolhida

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A área escolhida contempla, de acordo com o Sistema de Territórios da Prefeitura de Pelotas, uma porção das microrregiões denominadas CE 2.4 - Castilho, com área equivalente de 864.915,59m², CE 2.5 - Cerquinha, com área equivalente de 791.948,76m² e FR 3.5 - Rodoviária, com área equivalente de 719.747,16m². [a zona da rodoviária] A área do entorno da Rodoviária de Pelotas é caracterizada por um abandono urbano, apresentando um alto fluxo de tráfico de veículos de transporte interurbano (ônibus), tornando-se apenas uma zona de passagem. Não possui nenhum tipo de infraestrutura e equipamentos urbanos, apenas os da própria rodoviária, mas que também não se encontram em ótimo estado - apesar de apresentarem um grande uso nos finais de semana.

[ a vila castilhos] O sub-bairro conhecido como Vila Castilhos é uma zona de vulnerabilidade social, com predominância de residências unifamiliares e comércios locais. Não apresenta uma boa infraestrutura urbana, com carência de equipamentos e espaços de lazer. Além disso, é uma área considerada perigosa, devido aos altos índices de violência - normalmente relacionados ao tráfico de drogas. [o entorno do SESI/SENAI] A área ao redor do grande terreno que abrange a estrutura do SESI/SENAI é caracterizada por um uso misto, com edifícios comercias e institucionais nas avenidas que o circundam (Av. Bento Gonçalves e Av. Duque de Caxias), e uso majoritariamente residencial na parte das vias locais. O interesse nessa área se apresenta a partir do grande potencial que mostra, motivado pelo abandono urbano que sofre e a busca pela ressignificação desse local.


s. pre [av. og

joã art]

oul

C.E 2.4

[vila

[SENAI / SESI]

hos]

[UPA Bento Gonçalves]

[rodoviária]

[av.

cast il

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nçal ves]

F.R 3.5

[av .d

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de

C.E 2.5

ca xia

s]

Figura 22. Edição sobre foto. Fonte: Autora

33


rua

Figura 23. Edição sobre foto. Fonte: Autora

av. v is

aven ida b ento gonç alve s

con de d e

]]

ara

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sinim bú

árb

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s. jo

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[av.

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dout or a mar ante


2.3 O quarteirão escolhido para o desenvolvimento da proposta é envolto pela rua Doutor Amarante a nordeste, Avenida Visconde de Sinimbú a sudeste, Avenida Bento Gonçalves a sudoeste e Avenida Presidente João Goulart a noroeste, limitado também nessa última direção pelo canal Santa Bárbara. O quarteirão possui área aproximada de 87.350m² e se localiza, de acordo com o Sistema de Territórios da Prefeitura de Pelotas, integralmente no bairro Centro - com a Avenida Presidente João Goulart fazendo limite com o bairro Fragata. A área oeste da quadra é composta pela presença do canal, que traz a questão urbana das moradias ribeirinhas irregulares e de potencial área verde.

quadra de inserção

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A área que faceia a Avenida Bento Gonçalves é majoritamente ocupada por grandes vazios urbanos, além de instituições com grandes terrenos como posto de gasolina e revenda de automóveis. Na parte norte e leste do terreno, a ocupação é predominante de uso residencial, sendo as faces das quadras pertencentes à Vila Castilhos. Nas próximas páginas serão apresentadas análises referentes a esse recorte, com o intuito de caracterizar e definir tudo que está inserido na região, determinando assim a melhor parcela do local para a inserção do objeto de projeto.

35


2.4

uso do solo

sentinela | unidade de saúde pet

comercial institucional residencial misto área de inserção Figura 24. Mapa uso do solo. Fonte: Autora

[esc. 1/2000]


sentinela | unidade de saĂşde pet

rua

dou tor a mar ante

aven ida ben to g onç alve s

av. v is

con de d e

sinim bĂş

2.5

conectividades

pontos de Ă´nibus via arterial via coletora via coletora proposta via local Figura 25. Mapa conectividas. Fonte: Autora

[esc. 1/2000] 37


2.6

alturas

sentinela | unidade de saĂşde pet

1 pavimento 2 pavimentos 3+ pavimentos Figura 26. Mapa alturas. Fonte: Autora

[esc. 1/2000]


2.7

morfologia urbana // cheios e vazios sentinela | unidade de saĂşde pet

Figura 27. Mapa morfologia urbana. Fonte: Autora

[esc. 1/2000] 39


2.8

o terreno

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O terreno escolhido é um polígono irregular, localizado na Avenida Bento Gonçalves, 990. A área total do terreno é de aproximadamente 31.870,00m², porém propôs-se um parcelamento do terreno, limitado pelo córrego que o atravessa, a rua Bento Gonçalves e a rua Visconde de Sinimbú. A área do parcelamento é de aproximadamente 5220,00m². A escolha do terreno se deu pela excelente localização que possui. A Avenida Bento Gonçalves é uma das principais avenidas da cidade, possuindo boa conectividade com o restante dos bairros, sendo ponto focal e de encontro, com grande rota de ônibus, além de diversos comércios e serviços. Além disso, possui um potencial curso d’água para explorar as visuais, é próximo de pontos importantes da cidade - como a rodoviária - e, principalmente, mostra-se como um lugar onde a proposta apresentará grande chance de impacto positivo no entorno, trazendo maior densidade humana para a área e tornando-a mais atrativa.

[características físicas] O terreno possui topografia plana, tornando a movimentação de terra necessária para a implantação do projeto mínima. A vegetação existente encontrada é rasteira e arbustiva. Não foram identificados espécimes nativos ou de grande porte, conforme ilustrado nas imagens abaixo, cuja manutenção seja justificada. O curso d’água deve ser explorado pelo projeto, através das visuais internas proporcionadas, além da implementação de estrutura urbana como calçadas, bancos, etc., para o uso da população.


Figura 28. Edição sobre foto. Fonte: Autora

41


2.9

levantamento fotogrĂĄfico sentinela | unidade de saĂşde pet [01]

[02]

Figura 29. Local. Fonte: Autora

Figura 30. Local. Fonte: Autora


ad

ra 0

[01]

2]

[03]

[qu

[qu

ad

ra 0

1]

[04]

[02]

[05]

Figura 31. Edição sobre foto. Fonte: Autora

43


[03]

[04]

Figura 32. Local. Fonte: Autora

Figura 33. Local. Fonte: Autora


[05]

Figura 34. Local. Fonte: Jordan Romano 45


[face de quadra 01]

Figura 35. Local. Fonte: Autora

[face de quadra 02]

Figura 36. Local. Fonte: Autora


2.10

n

dimensĂľes

sentinela | unidade de saĂşde pet

92

,90

45,5

l 90

o

70,5

Figura 37. Mapa de dimensĂľes. Fonte: Autora

[esc. 1/750]

s

47


2.11

insolação

sentinela | unidade de saúde pet

[solstício de inverno - 21/06] [n]

[n]

[vento predominante]

[o]

[o]

[l]

[l] [s]

[s] [09 horas]

[12 horas]

[n] [o]

[vento predominante]

[l] [s] [15 horas] Figura 38. Esquemas insolação. Fonte: Autora

[vento predominante]


[solstício de verão - 21/12] [n]

[n]

[o]

[o]

[l]

[l]

[vento predominante]

[s]

[vento predominante]

[s]

[09 horas]

[12 horas]

[n] [o]

[l]

[vento predominante]

[s] [15 horas] Figura 39. Esquemas insolação. Fonte: Autora

49


[ocupação máxima] Figura 40. Esquema ocupação máxima. Fonte: Autora


2.12 Segundo o III Plano Diretor de Pelotas, o terreno é considerado um vazio urbano sem área construída. Pelo modelo urbano, está inserido em área de consolidação da cidade construída. [regras gerais] Altura: até 25m (por localizar-se na Av. Bento Gonçalves); • ruas definidas na descrição do Plano Diretor; • medida da frente do lote (testada) mínima de 18m; • recuo de ajardinamento de 4m; • recuos laterais e de fundos de acordo com a fórmula: (0,3 x altura da edificação)/2; • recuos de ajardinamento secundários (em terrenos de esquina) também calculados por esta fórmula; • recuos laterais podem ter medidas diferentes, desde que seja atingido o total de recuos laterais;

legislação

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• quando houver pré-existência em lotes lindeiros de edificações construídas sobre a divisa lateral na condição de empena cega, a nova edificação poderá manter esta característica, dispensando assim os recuos laterais. Esta possibilidade não se limita a apenas uma das divisas. • é permitido a construção no recuo de fundos de qualquer tipo (uso) de edificação com até 4m de altura final; • é vedada a construção de qualquer corpo avançado que se caracterize como aumento da área construída do lote (sacadas e balanços de qualquer espécie) sobre o alinhamento predial no perímetro urbano; • quando construído elementos de fachadas e balcões os mesmo não podem ultrapassar 0,60 cm de projeção máxima; • será permitido a construção destes elementos e balcões com projeção máxima de 0,60 cm nos recuos laterais e de fundos, desde que não ultrapassem 50% de extensão longitudinal da respectiva fachada;

51


Figura 41. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito

3


programa


3.1

referencial teórico

sentinela | unidade de saúde pet

[definições] Para compreensão do tema em estudo, faz-se pertinente distinguir as definições de hospital veterinário, clínica veterinária e consultório veterinário. Segundo a Resolução nº 1015/2012, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), define-se:

O hospital veterinário diferencia-se por, além de oferecer atendimento integral, oferecer serviços de maior abrangência e complexidade. Vale salientar que, o consultório veterinário se configura como um setor do hospital, apesar de também ser encontrado como um estabelecimento específico.

Art. 2º Hospitais Veterinários são estabelecimentos capazes de assegurar assistência médico-veterinária curativa e preventiva aos animais, com atendimento ao público em período integral (24 horas), com a presença permanente e sob a responsabilidade técnica de médico veterinário. (...) Art. 4º Clínicas Veterinárias são estabelecimentos destinados ao atendimento de animais para consultas e tratamentos clínico-cirúrgicos, podendo ou não ter cirurgia e internações, sob a responsabilidade técnica e presença de médico veterinário. (...) Art. 6º Consultórios Veterinários são estabelecimentos de propriedade de Médico Veterinário destinados ao ato básico de consulta clínica,curativos, aplicação de medicamentos e vacinações de animais, sendo vedada a realização de procedimentos anestésicos e/ou cirúrgicos e a internação.

[legislação] Para elaboração do projeto do hospital veterinário ressaltam-se a Referência técnica para o funcionamento dos serviços veterinários (2010), elaborada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e a já citada Resolução nº 1015/2012.


[segundo a ANVISA]

[segundo a 1015/2012, do CFMV]

Vale sobrelevar da referência técnica os apontamentos realizados quanto às condições sanitárias gerais do local, móveis e equipamentos, dentre os quais destacam-se: - todas as áreas devem possuir teto, piso e paredes revestidas de material liso, impermeável, resistente à desinfecção e de cor clara; - um ambiente técnico não deve servir de corredor para acesso a outro; - a iluminação e ventilação de cada ambiente deve estar de acordo com a dimensão e uso, respeitando-se as disposições legais vigentes; - os acessos aos ambientes e áreas técnicas devem ser cobertos; - havendo concomitância das atividades de comércio, banho, tosa e/ou pet shop, recomenda-se que seja garantido o acesso independente e exclusivo para a área de atendimento médico-veterinário; - a acessibilidade deve ser garantida, atendendo-se as exigências da legislação específica em vigor.

Apesar de não apresentar parâmetros de qualidade espacial, a Resolução nº1015/2012, além das conceituações pertinentes, traz uma listagem de condições para o funcionamento dos hospitais veterinários, organizadas em cinco setores:

Resolução

I- Setor de atendimento; II- Setor cirúrgico; III- Setor de internamento; IV- Setor de sustentação; V- Setor auxiliar de diagnóstico.

Nesse sentido, a resolução funciona como uma ferramenta para elaboração do programa de necessidades mínimo, visto que apresenta, com base na divisão setorial, os ambientes e equipamentos que devem compor o ambiente hospitalar veterinário.

55


3.2

intenções

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O programa de necessidades apresentado foi estruturado a partir da definição dos ambientes internos e externos do hospital. Os ambientes internos são divididos em cinco setores, com base na setorização apresentada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, na resolução nº 1015, de 09 de novembro de 2012, sendo eles: setor de atendimento, setor cirúrgico, setor de internamento, setor de sustentação e setor auxiliar de diagnóstico.

Já os espaços externos ao hospital, foram zoneados em setor de estacionamento e setor técnico. No que diz respeito ao pré-dimensionamento, este foi feito com base em entrevistas com profissionais da área, visitas técnicas, nos aspectos observados através dos estudos de referência, bem como em referências bibliográficas, tais quais Góes (2004) e a NBR9050 – para critérios de acessibilidade. Foram consideradas ainda as atividades realizadas, além dos mobiliários e dos equipamentos utilizados em cada ambiente. Também, a rota obrigatória e opcional de cada grupo de usuários: visitantes ou equipe técnica, como exemplificado no esquema a seguir.

áreas restritas/somente funcionários rota “obrigatória” rota opcional ambientes interdependentes

Figura 42. Esquema de rotas. Fonte: Autora


[ROTA DO USUÁRIO: VISITANTE]

[acesso principal]

espera

triagem

consultório

administrativo

visitantes

recepção

estacionamento visitantes [ROTA DO USUÁRIO: FUNCIONÁRIOS]

mini-auditório

fisioterapia

exames

[barreira física | limite acesso visitante]

[acesso alternativo] recepção

administrativo fisioterapia

apoio funcionários (vestiário, copa, banheiro) funcionários exames

área técnica/ estacionamento funcionários

morgue, depósitos, lavanderia, expurgo

bloco cirúrgico/ internamento

consultório

57


[setor de atendimento]

3.3

pré-dimensionamento

sentinela | unidade de saúde pet

qt

ambiente

descrição

área

mobiliário/equipamentos

01

recepção

recepção e cadastro do animal espera p/ triagem

150m²

balcão de atendimento com armários, 30 assentos

01

espera

espera pós triagem p/ ser atendi150m² do no consultório

balcão de atendimento com armários, 20 assentos

02

triagem

sala de avaliação do animal pré12m² -consulta

balança, mesa de procedimentos, mesa de trabalho e lavatório

09

consultório

cardiologia, dermatologia, oftalmologia, ortopedia, oncologia, 16m² animais silvestres e plantão

mesa de trabalho e atendimento, mesa de procedimentos, armários e lavatório

01

mini-auditório

para uso do público, aulas da fa50m² culdade, reuniões, etc.

40 assentos, mesa de trabalho, quadro, mesa p/ projetor

01

sala de vacinas

armazenagem e preparo de vaci12m² nas

geladeira, armários e bancadas com pia

01

sala de fisioterapia interna

exercícios de fisioterapia

45m²

mesa de procedimentos, esteira subaquática, armários

01

fisioterapia externa

exercícios de cinesioterapia

150m²

pranchas, bolas, pistas, cones

01

farmácia

venda de medicamentos

16m²

prateleiras/gôndolas, balcão para atendimento e caixa

02

bwc público

banheiros acessíveis para o públi4m² co, masculino e feminino total 717m²

sanitário e lavatório, com barras e adequações à NBR 9050.


[setor cirúrgico]

qt

ambiente

descrição

área

mobiliário/equipamentos

02

vestiário

troca de roupa antes da cirurgia

15m²

cabines para troca de roupa e guarda-volumes

01

rouparia

sala para armazenamento de rou12m² pas cirúrgicas

02

antissepsia e preparo do médico para cirurgia paramentação

01

tricotomia

01

banho

armários

6m²

lavatório

sala para raspagem de pelos

10m²

mesas de procedimentos, armários e lavatório

sala para higienização do animal

10m²

banheira e mesa de procedimentos

01

pré-operatório sala de preparo do animal para ci15m² rurgia, anestesia cão

mesa de procedimentos, canil e lavatório, com espaço para manobra de macas

01

pré-operatório sala de preparo do animal para ci12m² rurgia, anestesia gato

04

salas de cirur- realização de procedimentos gia cirúrgicos

30m²

01

r e c u p e r a ç ã o recuperação do animal imediatamente após a cirurgia anestésica cão

15m²

01

r e c u p e r a ç ã o recuperação do animal anestésica gato imediatamente após a cirurgia

15m²

01

esterilização

mesa de procedimentos, gatil e lavatório, com espaço para manobra de macas mesa de cirurgia, mesa de monitoramento, carrinhos de apoio, luz cirúrgica, armários e negatoscópio macas com sistema de aquecimento, equipamentos de monitoração e de provisão de oxigênio, armários macas com sistema de aquecimento, equipamentos de monitoração e de provisão de oxigênio, armários bancadas com pia e armários. Necessita de espaço para autoclave

limpeza do material cirúrgico total

12m² 263m²

59


[setor de internamento]

3.3

pré-dimensionamento

sentinela | unidade de saúde pet

qt

ambiente

descrição

área

mobiliário/equipamentos

01

posto veterinário

apoio e atendimento dos animais internados

16m²

mesa de procedimentos, armários e bancadas com pia

01

internação cães

internação de animais que neces40m² sitam de cuidados constantes

01

internação gatos

internação de animais que neces25m² sitam de cuidados constantes

01

internação de animais que neisolamento cães cessitam de cuidados constantes, com doenças infectocontagiosas

cabines com capacidade para 50 cães. deve ter uma pia e área para banho dos animais. cabines com capacidade para 40 gatos. deve ter uma pia e área para banho dos animais

16m²

cabines com capacidade para 10 cães. deve ter uma pia

01

isolamento gatos

internação de animais que necessitam de cuidados constantes, 16m² com doenças infectocontagiosas

cabines com capacidade para 10 gatos. deve ter uma pia

01

UTI cães

internação de animais que neces15m² sitam de tratamento intensivo

cabines com capacidade para 05 cães. deve ter uma pia, mesa de procedimentos e armários

01

UTI gatos

internação de animais que neces15m² sitam de tratamento intensivo

01

maternidade cães

cuidado de filhotes recém nasci18m² dos

cabines com capacidade para 05 gatos. deve ter uma pia, mesa de procedimentos e armários macas com sistema de aquecimento, lavatório

01

maternidade gatos

cuidado de filhotes recém nasci12m² dos

macas com sistema de aquecimento, lavatório

total 173m²


[setor de sustentação]

qt

ambiente

descrição

área

mobiliário/equipamentos

01

lavanderia

lavagem e limpeza de materiais

12m²

máquina de lavar, tanque, secadora, armários

03

depósito de ma- armazenagem de materiais de 4m² terial de limpeza limpeza

prateleiras

02

depósito de me- armazenagem de medicamentos 6m² usados no hospital dicamentos

prateleiras e armários

01

preparo dos ali- espaço para preparação dos ali- 10m² mentos para animais internados mentos

bancadas com pia, armários e geladeira

01

depósito de ra- armazenagem do alimento dos animais internados ção

prateleiras

4m²

espaço para alimentação do corpo 20m² de funcionários.

bancadas com pia, mesa para alimentação, armários e equipamentos – fogão, geladeira e microondas

01

copa

01

descanso para espaço para descanso dos funcio- 20m² nários funcionários

04

BWC rios

01

descanso para descanso para um médico planto- 12m² médico plantão nista

cama de casal e armários

01

BWC para médi- banheiro anexo ao dormitório do 4m² co plantão plantonista

espaço para banho, sanitário e bancada com lavatório

02

morgue

armazenagem de animais, teci15m² dos e órgãos

01

sala de reunião

sala para reuniões da equipe téc25m² nica

funcioná- vestiários feminino e masculino.

8m²

3 camas de solteiro, armários cabines para sanitário e banho, pia e armários

bancadas com pia, mesa de procedimentos, refrigerador, mesa de trabalho e armários. mesa de reunião para 8 pessoas, armários

61


[setor de sustentação]

3.3

pré-dimensionamento

sentinela | unidade de saúde pet

qt

ambiente

descrição

01

tesouraria

entrada e saída de recursos finan12m² ceiros

mesa de trabalho, armários

01

secretaria

serviços administrativos gerais

12m²

mesa de trabalho, armários

01

administração

direção geral e atendimento ao 16m² público

mesa de trabalho, armários

01

arquivo

armazenagem de documentos

10m²

armários

01

depósito geral

armazenamento geral

18m²

armários

área

mobiliário/equipamentos

[setor auxiliar de diagnóstico]

total 246m² 01

exames de ima- realização de exames de ultrasso16m² gem nografia e ecocardiograma.

01

raio-x

realização de exames radiográfi16m² cos

01

câmara escura

manuseio e revelação das pelícu- 8m² las

01

sala de laudos (câmara clara)

elaboração dos laudos dos exa- 8m² mes

01

laboratório de análise de exames laboratoriais. análises clíni- radiográficos. cas

16m²

total 64m²

mesa de exames, lavatório, equipamento de ultrassonografia móvel e de ecocardiograma e bancada de trabalho. mesa de exames, equipamento de raio-x e cabine de comando. bancada de trabalho com equipamentos (luz vermelha), armários e passador de chassis para sala de exames sala com bancada de trabalho, negatoscópio, computador e impressoras. bancadas com pia e lavatório de louça, mesa de trabalho, armários e equipamentos sobre as bancadas – microscópio, centrífuga, autoclave, estufa e outros.


qt

descrição

área

02

estacionamento com 40 vagas, estacionamento sendo três destinadas a pessoas 500m² idosas e três destinadas a pessoas visitantes com deficiência. estacionamento 56m² estacionamento com 02 vagas. ambulâncias

01

lixo

01

gerador

01 01

40 [setor de estacionamento]

ambiente

mobiliário/equipamentos

-

4m²

lixeiras

-

8m²

gerador

depósito gás

-

10m²

gás

reservatório

-

10m²

reservatório de água

depósito de lixo para coleta

[somatório]

total 588m²

área total pré dimensionada área circulação

2051m² +10%

206m²

total

2257m²

63


3.4

relações programáticas

sentinela | unidade de saúde pet

[setor de atendimento] [EXTERIOR]

[EXTERIOR]

RECEPÇÃO

FARMÁRCIA

MINI-AUDITÓRIO

BANHEIROS [ADMINISTRATIVO]

TRIAGEM VACINAS ESPERA CONSULTÓRIOS

[SETOR APOIO AO DIAGNÓSTICO] Figura 43. Organograma. Fonte: Autora

[SETOR CIRÚRGICO]

FISIOTERAPIA

[SETOR INTERNAMENTO]


[bloco cirúrgico] [CONSULTÓRIOS]

PREPARAÇÃO ANIMAL

VESTIÁRIO

ASSEPSIA

ESTERILIZAÇÃO EQUIPAMENTOS

SALAS DE CIRURGIA

RECUPERAÇÃO ANIMAL

[INTERNAMENTO] [CONSERVAÇÃO] Figura 44. Organograma. Fonte: Autora

[ATENDIMENTO - ALTA] 65


3.4

relações programáticas

sentinela | unidade de saúde pet

[setor de internamento] [CIRÚRGICO]

[ATENDIMENTO]

POSTO VETERINÁRIO

UTI

INTERNAÇÃO [CONSERVAÇÃO] ISOLAMENTO [setor auxiliar de diagnóstico]

EXAMES DE IMAGEM

[ATENDIMENTO - ALTA]

[CONSULTÓRIOS]

RADIOGRAFIA

LABORATÓRIO

Figura 45. Organograma. Fonte: Autora CÂMARA CLARA

CÂMARA ESCURA


[setor de sustentação] [CIRÚRGICO]

[ATENDIMENTO]

[INTERNAMENTO]

LAVANDERIA

DEPÓSITO DE MEDICAMENTOS

PREPARO DE ALIMENTOS DOS ANIMAIS

DML

DESCANSOS

DEPÓSITO DE RAÇÕES

MORGUE

SANITÁRIOS

COPA

[EXTERIOR]

[ADMINISTRATIVO] Figura 46. Organograma. Fonte: Autora

67


Figura 47. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito

4


forma


4.1

materialidade

sentinela | unidade de saúde pet

Espera-se da materialidade dos elementos e revestimentos propostos que sua estética esteja relacionada com conforto, bem-estar, aconchego e conforto, sem deixar de ser contemporâneo. Sendo assim, a utilização desses materiais como elementos, revestimentos e acabamentos é essencial para a concepção e entendimento da estética proposta. Propõe-se, então, a utilização da madeira em vigas transversais que atravessam o projeto, formando pérgolas nos pátios externos que serão propostos.

Figura 48. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

Ainda para os elementos compositores das fachadas, os vidros e as placas cimentícias aparecem como fechamentos, combinando com a estrutura metálica e o sistema construtivo em steel frame. É importante ressaltar que os materiais escolhidos levam em consideração, além do isolamento termoacústico, o bem-estar dos animais, considerando seu olfato sensível.

Figura 49. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

Figura 50. Referência de projeto. Fonte: Archdaily


4.2 Para sustentação geral dos elementos escolhidos, propõe-se a utilização de um estrutura metálica em aço preto. Para vedação, fechamento vertical e proteção contra intempérie, escolheu-se o sistema construtivo em steel frame. O steel frame ou light steel framing é um sistema construtivo industrializado altamente racionalizado, formado por estruturas em perfis de aço galvanizado. Seu fechamento se dá por placas, podendo ser cimentícias, de madeira, drywall, etc.

Figura 51. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

sistema construtivo

sentinela | unidade de saúde pet

A estrutura do sistema é composta por: fechamento interno, isolamento termoacústico e fechamento externo. Esse tipo de construção é conhecido como “construção seca”, já que não utiliza concreto ou alvenaria (elementos com água), tornando a execução rápida, ágil, sem desperdícios e com mínima geração de resíduos, já que é um sistema bastante preciso. Optando-se por esse sistema construtivo, busca-se utilizar ao máximo técnicas e materiais de alta tecnologia, reforçando o caráter contemporâneo da proposta.

Figura 52. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

Figura 53. Referência de projeto. Fonte: Archdaily 71


4.3

referências

sentinela | unidade de saúde pet

ABRIGO PARA CÃES (projeto) Moscou, Rússia 1430m² WE arquitetura 2018 Situado no campo, o pavilhão de um andar contará com uma série de pátios divididos por pérgolas que desaparecem na paisagem. A empresa observa que os pátios, que fornecem espaço externo fechado para os cães, permitem que o centro “evite as cercas ‘parecidas com as de prisão’, que costumam ser associadas aos abrigos para cães”. O projeto atinge seus objetivos estruturas através de pilares de aço com vigas de madeira. As vigas se estendem para criar uma saliência externa que funciona como “uma proteção solar no verão e como uma cobertura externa/ corredor em dias chuvosos”. O amplo espaço para sentar ao ar livre se mistura à vegetação, convidando à recreação humana e animal.

[aspectos relevantes para o projeto] Assim como utilizado na referência, pretende-se trazer ao projeto o mesmo tipo de estrutura proposta: em aço preto, com fechamentos leves e transparentes, ou de placas cimentícias - quando for necessário optar pela privacidade. A materialidade do edifício condiz com o que se planeja buscar no projeto, apresentando materiais como madeira, vidro, placas cimentícias e o próprio aço preto aparente, os quais proporcionam uma estética contemporânea e leve. A organização espacial em blocos contínuos proporciona a criação de pátios internos, que são utilizados para lazer e descanso, tanto humano quanto animal, ponto esse que será crucial na definição espacial da Unidade de Saúde PET Sentinela. A utilização das pérgolas, que formam beirais, deverá também ser explorada no projeto, já que traz, além de proteção ao usuário, uma estratégia estética interessante.


Figura 54. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

Figura 55. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

Figura 56. Referência de projeto. Fonte: Archdaily 73


4.3

referências

sentinela | unidade de saúde pet

CLÍNICA VETERINÁRIA SENTIDOS Bento Gonçalves, RS - Brasil 190m² OCRE arquitetura 2019 Para abrigar todo o programa da clínica o projeto foi implantado de forma a ocupar o lote até suas divisas laterais. Desta forma foram criados jardins internos que integram as salas de trabalho com a vegetação do exterior e propiciam iluminação e ventilação natural através de amplas esquadrias que vão do piso ao teto. O acesso à clínica se dá por um corredor lateral. O concreto aparente é visível na estrutura pré-moldada de vigas, pilares e painéis de fechamento. Da recepção tem-se acesso às salas de exames e de atendimento ao público que estão localizados na porção frontal da edificação. Estas salas têm vista para a rua através da fachada principal que é protegida por um brise vertical de madeira que proporciona segurança e privacidade.

Uma entrada secundária foi pensada para o acesso da equipe e tem ligação direta com as áreas restritas da clínica, como cirurgia e internação. [aspectos relevantes para o projeto] A utilização de jardins internos que promovem a integração dos espaços de trabalho com a vegetação será um ponto bastante explorado no projeto proposto, proporcionando condições ótimas de ventilação e luz natural. Além disso, os pátios aparecem como um espaço de descanso, um “respiro” para os usuários. Ainda, a materialidade proposta na referência é bastante condizente com o que se espera do projeto, apresentando revestimentos de paredes e tetos como madeira e concreto aparente, proporcionando um ambiente confortável e aconchegante. As aberturas da clínica Sentidos são um ponto importante a destacar, visto que se planeja trazer ao projeto esquadrias amplas e verticalizadas, que promovam uma boa entrada de luz natural - controlada por brises.


Figura 57. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

Figura 58. Referência de projeto. Fonte: Archdaily

75 Figura 59. Referência de projeto. Fonte: Archdaily


Figura 60. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito

5


sentinela


[INSPIRAR]

[RESPEITAR]

[INOVAR]

[acolheR]

Proporcionar, através da arquitetura, espaços agradáveis, prazerosos de se ver, estar e trabalhar. Ambiências que agucem os sentidos e emoções, trazendo sensações de bem estar e conforto ao usuário.

Demonstrar respeito com o entorno e com o sítio físico, apresentando volumetria espacial condizente com o quarteirão, além de total ciência dos impactos positivos e também atenuação dos impactos negativos da inserção no terreno. Aplicar o conceito de fachada ativa, trazendo maior densidade humana para a área.

A utilização de materiais e técnicas construtivas contemporâneas devem ser exploradas para atrair atenção dos passantes e moradores dos arredores, proporcionando aspectos visuais diferenciados.

Mais do que um edifício hospitalar, Sentinela é um abrigo que tem como objetivo principal o acolhimento dos animais, buscando ambientes confortáveis, que trazem aconchego e bem-estar não só para os usuários humanos, mas também para os animais.


5.1

Os capítulos anteriores descreveram a etapa de análise no desenvolvimento deste projeto arquitetônico realizada a partir da pesquisa, coleta e análise das informações básicas, que forneceram diretrizes para definir o partido arquitetônico. A partir deste capítulo, inicia-se a descrição das etapas de síntese e avaliação, apresentando a geração de soluções e a crítica das mesmas. Dessa forma, este capítulo descreve o desencadeamento do processo de projeto, partindo da adoção do conceito, explicitando as ideias preliminares e os percursos que justificam a tomada de decisões que guiaram até a definição do partido.

conceito

sentinela | unidade de saúde pet

As primeiras ideias de projeto se deram através de uma organização formal, evoluindo através do conceito, partindo de soluções projetuais preliminares, optando-se então por idealizar um edifício térreo, com fachada principal e consequentemente acesso principal pela Av. Bento Gonçalves. O acesso secundário, para funcionários e área técnica, ficará na rua Visconde de Sinimbú, onde foi proposta toda a área de estacionamentos e também um grande pátio, que poderá abrigar feiras e eventos de adoção.


5.2

CONCEITO DA FORMA

sentinela | unidade de saúde pet [bloco de internamento] [setor auxiliar de diagnóstico]

[setor de sustentação 02]

[bloco de atendimento]

[bloco cirúrgico]

[setor de sustentação 01]

Figura 61. Modelo tridimensional. Fonte: Autora


Definiu-se que a melhor estratégia formal para a organização de um edifício de caráter hospitalar seria uma distribuição em blocos contínuos, simples e funcionais, onde ficariam situados os diferentes usos de acordo com a interdependência de cada bloco, como foi analisado anteriormente nas relações programáticas. 81


[bloco de atendimento] A área de recepção terá duas entradas, para quem acessa o edifício pela Av. Bento Gonçalves ou pelo estacionamento. Após passar pela recepção, o visitante e o paciente vão para a triagem e logo após para a espera, onde aguardam pela consulta ou fisioterapia.

[setor auxiliar de diagnóstico] Após a consulta e a avaliação da necessidade de exames de imagem, o paciente é conduzido para as salas de diagnóstico de imagem: ultrassom ou raio-x. Após realizado o exame, é feito o encaminhamento para o laboratório de análises.

[bloco de internamento] Depois da intervenção cirúrgica, o paciente é encaminhado para a área de recuperação e, se necessário, para as salas de internamento ou isolamento. Como apoio ao bloco de internamento, copa e dormitórios (sustentação) ficam dispostos nesse bloco.

[setor de sustentação] Após passar pela recepção, os funcionários se dirigem às salas administrativas e de reunião. Figura 62. Modelo tridimensional. Fonte: Autora

[bloco cirúrgico] Após a avaliação dos exames e confirmada a necessidade de intervenção cirúrgica, o paciente é encaminhado para os procedimentos pré-cirúrgicos e posteriormente para as salas de cirurgia.


5.3

implantação

sentinela | unidade de saĂşde pet

83


01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17

recepção espera consultórios vacinas triagem farmácia depósito geral apoio func. reuniões tesouraria administração secretaria arquivo w.c auditório fisio. interna fisio. externa

18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

ultrassom raio-x câmara escura cãmara clara laboratório vestiário w.c tricotomia banho pré-operatório cirurgia morgue lixo suprimentos farmácia est. materiais dml

35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51

rouparia recup. cão rec. gato UTI cão UTI gato isol. gato isol. cão lavanderia prep. alim. intern. gato intern. cão posto veterin. w.c func. descanso func. copa/cozinha descanso plan. w.c plant.

03

03

03

03

03

02

03 03

04

05 05

01

06

14

15

07

13 12

08 09

Figura 63. Planta baixa. Fonte: Autora

01. planta baixa

10

11


5.4

03

03

sentinela | unidade de saĂşde pet

03 16

17

47

02

31 34

sentinela // planta baixa

18

51 50 19

20 21

22

23 24 25 26

35 34 33 32 31

0

5

10

15

36

38

37

39

30

46

45 44 43 42

40 41 34

28

27

1

48

29

27

28

49

28

28

25 50

85


5.5

elevações

sentinela | unidade de saúde pet

01. elevação sudoeste

02. elevação sudeste

03. elevação nordeste

04. elevação noroeste

Figura 64. Elevações. Fonte: Autora


1

5

10

15

0

25

1

5

10

15

0

1

5

10

25

15

0

25

1 0

5

10

15 25


5.6

corte esquemático

sentinela | unidade de saúde pet

01. corte esquemático da estrutura Figura 65. Corte esquemático. Fonte: Autora


0,1

0,12 0,05

COBERTURA EM LAJE ALVEOLAR PROTENDIDA

0,3

VIGA METÁLICA “I” RIPA DE MADEIRA

FECHAMENTO EM STEEL FRAME

3

3,57

PILAR EM AÇO PRETO

0,5

LAJE EM CONCRETO

.1 0

.25

.5

1 2

89


5.7

perspectivas

sentinela | unidade de saĂşde pet

Figura 66. Perspectiva. Fonte: Autora


Figura 67. Perspectiva. Fonte: Autora

91


5.7

perspectivas

sentinela | unidade de saĂşde pet

Figura 68. Perspectiva. Fonte: Autora


Figura 69. Perspectiva. Fonte: Autora

93


5.7

perspectivas

sentinela | unidade de saĂşde pet

Figura 70. Perspectiva. Fonte: Autora


Figura 71. Perspectiva. Fonte: Autora

95


Figura 72. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito


5.8

Embora os resultados atingidos por esse trabalho sejam considerados satisfatórios, se fazem necessárias algumas considerações para que possam ser aprofundadas na segunda parte desta disciplina. As plantas, elevações e cortes apresentados são esquemas de organização de usos. Entende-se que é necessário desenvolver e aprofundar a representação dos desenhos apresentados, trazendo maior nível de detalhe dos mesmos. O paisagismo apresentado nas imagens, no entorno imediato do prédio, é apenas representativo, devendo ser aprofundado e detalhado na próxima etapa, contando com espécies e mobiliários adequados para a permanência do usuário e a requalificação e aproveitamento do entorno, principalmente do canal existente.

apontamentos

sentinela | unidade de saúde pet

Estruturalmente, apesar de já ter sido pensada e desenvolvida nesse aspecto, a proposta ainda necessita ser mais detalhada e adequada, apresentando detalhamentos construtivos para melhor entendimento das decisões estruturais. De forma geral, as soluções compositivas apresentadas neste caderno podem ser consideradas adequadas, mas entende-se que são necessários maiores ajustes afim de desenvolver a proposta de forma mais definitiva e detalhada.

97


Figura 73. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito

6


bibliografia


6.1

referências bibliográfícas sentinela | unidade de saúde pet

CFMV. Conselho Federal de Medicina Veterinária. Resolução n. 1015, de 9 de novembro de 2012. Conceitua e estabelece condições para o funcionamento de Estabelecimentos Médico-Veterinários de atendimento a pequenos animais e dá outras providências. Brasília, 2012. CFMV. Conselho Federal de Medicina Veterinária. Resolução nº 1275, de 25 de junho de 2019. Conceitua e estabelece condições para o funcionamento de Estabelecimentos Médico-Veterinários de atendimento a animais de estimação de pequeno porte e dá outras providências. SILVA, Natália. Unidade de saúde animal - Anteprojeto Arquitetônico de um Hospital Veterinário Público. Trabalho Final de Graduação. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Disponível em: <https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/5009/1/HospitalVeterinario_Silva_2017.pdf>. Acesso em: 19 de dezembro de 2020 FARIAS, Patrícia. SOUZA, Laís. Recomendações para projetos arquitetônicos de estabelecimentos médico-veterinários. Revista Ambiente Hospitalar #12. Disponível em: https://issuu.com/abdeh/docs/revista_ambiente_hospitalar_web_2/s/10145434. Acesso em: 19 de dezembro de 2020 GÓES, Ronald de. Manual prático de arquitetura para clínicas e laboratórios. Ed. 1. Edgard Blucher, 2004. ARCHDAILY. Memphis Veterinary Specialists / archimania. Disponível em: <https://www.archdaily.com/233095/memphis-veterinary-specialists-archimania?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 de dezembro de 2020 ARCHDAILY. OASIS Veterinary / Betwin Space Design. Disponível em: <https://www.archdaily.com/874411/oasis-veterinary-betwin-space-design?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 de dezembro de 2020 ARCHDAILY. Clínica Veterinária Masans / domenig architekten. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/768761/clinica-veterinaria-masans-domenig-architekten?ad_source=search&ad_medium=search_result_projects>. Acesso em: 19 de dezembro de 2020 ARCHDAILY. Dogchitecture: WE Architecture Designs a Center That Challenges Traditional Animal Shelters. Disponível em: <https://www.archdaily.com/894254/dogchitecture-we-architecture-designs-a-center-that-challenges-traditional-animal-shelters>. Acesso em: 19 de dezembro de 2020 ARCHDAILY. Sentidos Veterinary Clinic / OCRE arquitetura. Disponível em: <https://www.archdaily.com/944745/sentidos-veterinary-clinic-ocre-arquitetura?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 de dezembro de 2020 ARCHDAILY. Wallan Veterinary Hospital / Crosshatch. Disponível em: <https://www.archdaily.com/876109/wallan-veterinary-hospital-crosshatch?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 19 de dezembro de 2020


6.2 Figura 1. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito Figura 2. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito Figura 3. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito Figura 4. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito Figura 5. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito Figura 6. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 7. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 8. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 9. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 10. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 11. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 12. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 13. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 14. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 15. Referência de projeto. Fonte: Pref. de Florianópolis Figura 16. Referência de projeto. Fonte: Pref. de Florianópolis Figura 17. Referência de projeto. Fonte: Pref. de Florianópolis Figura 18. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito Figura 19. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito Figura 20. Foto de satélite de Pelotas. Fonte: PlaceAge Figura 21. Edição sobre foto. Fonte: Autora Figura 22. Edição sobre foto. Fonte: Autora Figura 23. Edição sobre foto. Fonte: Autora Figura 24. Mapa uso do solo. Fonte: Autora Figura 25. Mapa conectividades. Fonte: Autora Figura 26. Mapa alturas. Fonte: Autora Figura 27. Mapa morfologia urbana. Fonte: Autora Figura 28. Edição sobre foto. Fonte: Autora Figura 29. Local. Fonte: Autora Figura 30. Local. Fonte: Autora Figura 31. Edição sobre foto. Fonte: Autora Figura 32. Local. Fonte: Autora Figura 33. Local. Fonte: Autora Figura 34. Local. Fonte: Jordan Romano Figura 35. Local. Fonte: Autora Figura 36. Local. Fonte: Autora Figura 37. Mapa de dimensões. Fonte: Autora Figura 38. Esquemas insolação. Fonte: Autora

lista de figuras

sentinela | unidade de saúde pet

Figura 39. Esquemas insolação. Fonte: Autora Figura 40. Esquemas ocupação máxima. Fonte: Autora Figura 41. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito Figura 42. Esquema de rotas. Fonte: Autora Figura 43. Organograma. Fonte: Autora Figura 44. Organograma. Fonte: Autora Figura 45. Organograma. Fonte: Autora Figura 46. Organograma. Fonte: Autora Figura 47. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito Figura 48. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 49. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 50. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 51. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 52. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 53. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 54. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 55. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 56. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 57. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 58. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 59. Referência de projeto. Fonte: Archdaily Figura 60. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito Figura 61. Modelo tridimensional. Fonte: Autora Figura 62. Modelo tridimensional. Fonte: Autora Figura 63. Planta baixa. Fonte: Autora Figura 64. Elevações. Fonte: Autora Figura 65. Corte esquemático. Fonte: Autora Figura 66. Perspectiva. Fonte: Autora Figura 67. Perspectiva. Fonte: Autora Figura 68. Perspectiva. Fonte: Autora Figura 69. Perspectiva. Fonte: Autora Figura 70. Perspectiva. Fonte: Autora Figura 71. Perspectiva. Fonte: Autora Figura 72. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito Figura 73. Cachorros de Pelotas. Fonte: Takeo Ito

101



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