MIDIATECA TCC II

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

Arquitetura e urbanismo

MIDIATECA Gabriele Fernandes Bezerra Mogi das Cr u z es ,2019




Aprovado em: B a n c a Examinadora:

Professor Orientador Celso Ledo Martins

Professor Convidado Universidade de Mogi dasCruzes

Arquiteto Convidado

Gabriele Fernandes Bezerra Professor Orientador Celso Ledo Martins Trabalho e ConclusĂŁo de Curso Universidade de Mogi das cruzes- Arquitetura e Urbanismo Mogi das Cruzes-2019


AGRADECIMENTOS Primeiramente, gostaria de agradecer a Deus por ter sido meu suporte durante todas as etapas da minha formação acadêmica, por ter me sustentado e me permitido continuar dentre tantas coisas.. A minha família, por sempre me darem apoio, me incentivando, não me deixando desanimar perante os obstáculos. Meus sinceros agradecimentos a todas as pessoas, amigos que contribuíram de alguma forma para que eu chegasse até aqui. Gratidão por esse momento.


“Só existe opção quando se tem informação.” (Gilberto Diemntein)


RESUMO

ABSTRACT

Este trabalho Final de Graduação tem por finalidade a proposta de uma midiateca na cidade de Mogi das Cruzes. Um espaço que tenha capacidade de se adaptar as novas tecnologias da informação, oferecendo conhecimento, cultura e lazer. Vem como um espaço inovador para a cidade, um lugar destinado a todos os públicos e faixas etárias, valorizando o espaço urbano e promovendo integração social, buscando formas abertas, com a função de informar a todos e favorecer o encontro do público para um melhor convívio dentro da cidade. Um estabelecimento cultural aberto, um lugar de troca, pesquisa, de convívio e integração. Espaço para leitura, trabalho, reunião, um espaço de sociabilidade.

This Final Graduation work has the purpose of the proposal of a media library in the city of Mogi das Cruzes. A space that has the capacity to adapt to the new information technologies, offering knowledge, culture and leisure. It comes as an innovative space for the city, a place destined to all the publics and age groups, valuing the urban space and promoting social integration, seeking open forms, with the function of informing all and favor the meeting of the public for a better conviviality inside the city. An open cultural establishment, a place of exchange, research, conviviality and integration. Space for reading, work, meeting, a space of sociability.

Palavras-chave: Biblioteca, mídias, informação, tecnologia, acesso, interação.

Keywords: Library, media, information, technology, access, interaction.


SUMÁRIO PARTE I REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

PARTE II ÁREA DE INTERVENÇÃO

PARTE III PROPOSTA DE INTERVENÇÃO



INTRODUÇÃO

O processo evolutivo das tecnologias de informação e comunicação, gerou um outro tipo de biblioteca, que seria a midiateca. Segundo Marinho (2013) é um termo é francês e começou as ser utilizado nos anos 70, que procurou atualizar e inserir um novo tipo de biblioteca, com a inserção de novas tecnologias. Segundo Marinho (2013) a transformação das bibliotecas em midiatecas na França tinha duas metas, que seria modificar os meios disponíveis e ampliar a frequência das pessoas. Atualmente os sistemas de comunicação e tecnologias possui uma influência de modo geral no ser humano e esses meios possibilitam o acesso ao conhecimento da população com o desenvolvimento cultural. A questão levantada para a realização do projeto é como inserir um espaço que garante acesso a bibliotecas de boa qualidade e simultaneamente oferecer espaços de convívio requalificando o entorno. Foram levantadas algumas hipóteses da existência desta problematização. Uma delas é a falta de interesse do público em frequentar esses espaços, pelo fato dessas instituições contarem com acervos que não são atualizados e acaba não chamando atenção dos usuários. Com o fato da evolução tecnológica estar bastante evidente, a grande maioria destes equipamentos, não estão conseguindo acompanhar todo o processo de evolutivo, uma vez que tem afastado as pessoas em vez de aproxima-las. O objetivo geral do projeto, seria criar um espaço convidativos, que atraia o público em geral, de modo que os usuários interajam entre si e com o espaço. Criar um ambiente que seja capaz de se adaptar e evoluir junto com os sistemas informacionais. Um lugar flexível, acessível e com ambientes atrativos.


1. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Teatros O teatro é uma manifestação artística que faz parte da história da humanidade. Esta arte surgiu no século VI a.C., na Grécia. Figura 1: Teatro Grego

Segundo Margot Berthold (2014), o teatro romano, apesar de ter usado os gregos como referência, acaba perdendo o caráter sagrado, passando a se voltar a diversão e ao prazer. Os espetáculos romanos eram muitas vezes violentos e baseados em guerras e combates, seu espaço físico também adaptado dos gregos, passa a ser coberto. Os teatros romanos ficaram conhecido durante os tempos da república, em palcos de madeira, sendo a céu aberto.. Teatro romano

Fonte https://www.guiaestudo.com.br/teatro-grego As encenações surgiram para agradar aos deuses Dionísio, conhecido como deus das festas. Segundo Jardé (1977, p.71) foi destes teatros que surgiram os espetáculos, como a dramaturgia, a tragédia e a comédia. O teatro grego se destacava por sua característica, as construções ao ar livre, chamados de teatro de arena, em forma de meia lua, eles possuíam uma grande plateia. Sendo os mais importantes do período o Teatro de Delfos e o Teatro de Dionísio.

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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_romano

O teatro ressurge na Idade Média, dentro das igrejas, com espetáculos formados por caráter religioso, onde a igreja católica controlava todo o caráter cultural. Os atores eram formados pelo clero e pelos fiéis. Os espetáculos ilustravam principalmente as passagens bíblicas. Com o passar do tempo o público foi aumentando, de modo que as encenações precisavam de locais maiores, passando então a ser utilizado a frente das igrejas ou um palco provisório e bancos espalhados pelas praças, para o povo e eram construídos camarotes ornamentados pela nobreza.


Figura 3: Teatro Medieval

O teatro renascentista, teve início na Itália no século XV, diferente do teatro medieval, que possuíam um caráter mais religioso, o teatro renascentista apostou no teatro popular, explorando variados temas, com estrutura clássica, tendo, porém, um contributo importantíssimo a nível técnico e artístico. Figura 5: Teatro renascentista

Fonte: https://es.m.wikipedia.org/wiki/Archivo:ChesterMysteryPlay_300dpi.jpg

Segundo professor Lindormar (2010), surgiram as companhias Commedia Del”Art, ainda na Idade Média e fez transição para a renascenças. Teve início na Itália e se difundiu na europa no sec XVI. Figura 4: : Commedia Dell’Art

. O teatro elisabetano, como o próprio nome já diz, surge durante o reinado da rainha Elisabeth I (1558 a 1603), essencialmente em Londres. Teve seu surgimento no período que se estende da segunda metade do século XVI ao início do século XVII, na Inglaterra, coincidiram com a construção de teatros permanentes. Figura 6: Teatro The Globe

Fonte: https://www.iped.com.br/materias/enem-gratis/teatro-popularcommedia-dell-arte.html Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Globe_Theatre

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1.2 Museu Segundo Julião (2016) a palavra “museu” origina-se na Grécia Antiga: Mouseion denominava o “Templo das Musas”, filhas de Zeus e Mnemosine, deusa da memória. Esses templos, contudo, não possuíam a função de reunir coleções para fruição dos homens; destinavam-se à contemplação e desenvolvimento de estudos artísticos e científicos. Conforme Suano (1986, p. 10), é de origem grega e significa “templo das musas”. Na Grécia antiga o mouseion, ou casa das musas, era uma mistura de templo com instituição de pesquisa, voltado especificamente ao saber filosófico. Segundo a mitologia grega, as musas eram filhas de Zeus com Mnemosine, que representa a divindade da memória. Todas as obras de arte expostas no mouseion não se destinavam à contemplação humana, existiam mais em função de agradar as divindades. A partir do século XV, com a formação de um novo olhar acerca das artes e ciências, com o Iluminismo e Renascimento, o termo “museu” ressurge, através de grandes coleções familiares que simbolizavam, para seus proprietários, poderio econômico e político. O termo originado da Grécia Helênica segundo MATTOS (MATTOS, 2010), sofreu inúmeras mudanças ao longo da história e teve uma evolução conceitual de espaço depositário e conservador, cujas obras em si era o mais importante, para tornar-se um espaço orientado para o público. (GROSSMANN; RAFFAINI; TEIXEIRA COELHO, 2004, p. 269).

Mattos e Mattos (2010) afirmam que o Museu de Alexandria já desenvolvia uma função educativa naquele período, a partir das ideias pedagógicas do “Liceu de Atenas” fundado por Aristóteles, que foram levadas por Demetrio Falero, por volta de 307 a.C. De tal modo, este é o primeiro museu que se tem conhecimento na história.

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, “O filho acompanha o pai às festas e acontecimentos mais importantes, ouve o relato das histórias dos heróis e dos antepassados, aprende de cor a Lei das Doze Tábuas. Isso desenvolve a consciência histórica e o patrimônio. ” (ARANHA, 1994, p. 68)

Para Mattos (2010) os museus eram espaços reservados às reuniões filosóficas e às exposições de coleções, constituídas de livros, quadros, bronzes, objetos de adorno e decoração, que com o tempo ganharam valor monetário e se tornaram mercados de obras de arte. É nesta época que surgem concepções como: ‘série completa’, ‘raridade’, ‘originalidade’ e ‘antiguidade’. Colecionar significava ter poder e prestígio social, político e cultural. (MATTOS, 2010, p. 24).

Para Julião (2006), o termo museu foi pouco usado na Idade Média até reaparecer no século XV, com a onda do Colecionismo, que se tornou moda na Europa. Marcada pela era Cristã, a educação deste período é fortemente voltada ao moral, por meio das manifestações culturais e artísticas, polarizadas nas mãos da Igreja. Estudos mostram que as coleções da época eram formadas por objetos arqueológicos; que representavam os costumes e ilustravam as formas de poder das antigas civilizações tais como: grega, egípcia, romana, oriental, africana e de demais territórios conquistados em guerras. Naquele período, o encanto do tesouro era a sua intocabilidade. Segundo Suano (1986, p. 14) as coleções eram custodiadas pelo Clero, que pregava “o despojamento pessoal, o desprendimento dos bens materiais supérfluos”), e assim, formalizava pactos políticos, financiando as guerras do Estado papal. No entanto, essa situação se alterou ao final desse período quando príncipes das cidades italianas começam a formar suas coleções particulares.


Segundo Mattos (2010, p 27) a Renascença é marcada com o advento do Humanismo, o mundo ocidental passa por grandes e importantes transformações, sendo a cultura fundamentada nas regras racionais e científicas, que bebem diretamente nas fontes da Antiguidade. É o período do desenvolvimento dos estados-cidades, do espírito universalista e das grandes navegações, de descoberta geográficas, científicas e tecnológicas. “De maneira geral, são essas grandes coleções principescas e reais do Renascimento que vão dar origem à instituição ‘museu’ que conhecemos hoje. . A ampliação do acesso a tais coleções – normalmente restrito apenas às famílias e amigos do colecionador – foi lentíssima e motivada por razões várias.” (SUANO, 1986, p. 21).

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Biblioteca

Segundo Santos (2010), o termo biblioteca tem origem grego ‘bibliotheke” (biblio, livro e theke), passando a ser usado apenas no começo do sec. XIX na língua português, pois antes era usado a palavra livraria. Para Mey (2004), explica que: Cabe aqui um parêntese sobre a palavra “biblioteca”. De origem grega, através do latim, formada pelos termos “biblion” e “teca”, geralmente traduzidos como “livro” e “depósito” ou “lugar de guardar” – conduz a um princípio equivocado. (MEY, 2004, p.3 - 4).

As bibliotecas surgiram na Antiguidade entre os séculos VIII a.C. e o V d.C., a partir da necessidade do homem em reunir, conservar, organizar e armazenar conhecimentos de sua época, porém isto, só foi possível depois da descoberta processo da escrita. Nesta época, as bibliotecas não eram abertas ao público e eram utilizadas apenas como depósitos, sendo mais um local em que se escondiam os livros do que um lugar para os preservar. Dentre as bibliotecas da Antiguidade mais importantes podemos citar a de Nínive, Pérgamo, as Gregas, Romanas e a lendária Biblioteca de Alexandria no Egito, que foi a mais importante do mundo. Os primeiros suportes utilizados pelo homem para realizar a escrita eram de origem mineral, pois até aquele momento o homem não conhecia o papel e muito menos o domínio da técnica de produzi-lo. A escrita nesta época era feita em tábuas de argila, usando-se um tipo de escrita denominada “cuneiforme”.


Escrita cuneiforme

Fonte: www.infoescola.com/civilizacoes-antigas/escrita-cuneiforme/

Fontes mais antigas referentes a uma coleção de registros da escrita, destinada à guarda do conhecimento que foram encontradas, referem - se à biblioteca de Ninive, pertencente ao rei Assurbanipal, o último rei do império Assírio (685 a 627 A.C), que dominou a Mesopotâmia e grande parte do Mediterrâneo e o norte da África. Possuía um acervo constituído por cerca de 25 mil placas de argila com escrita cuneiforme. A biblioteca de Pérgamo também surgiu durante a antiguidade, foi uma das mais importantes bibliotecas da Antiguidade, competindo com a lendária Biblioteca de Alexandria, sendo responsável pela criação do pergaminho, de modo que os habitantes de Pergámo tiveram que criar um novo suporte que substituísse, por ser mais resistente foi o preferido para a escrita por cerca de mil anos.

A biblioteca de Alexandria, foi a mais importante da história, localizada na cidade que foi fundada por Alexandre o Grande. Onde ela existiu por aproximadamente 800 anos, do século IV A.C. até o século IV D.C. Segundo Chartier (1999), a grande Biblioteca de Alexandria assumiu qualidades lendárias desde a sua criação até seu desaparecimento. O conceito de uma biblioteca universal seria o de uma instituição que contemplaria todas as obras de grandes intelectuais que existiram no mundo, conceito esse que encantou e continua encantando estudiosos por séculos. Durante sete séculos, entre os anos de 280 a.C. a 416 d. C., a Biblioteca de Alexandria reuniu o maior acervo de cultura e ciência da Antiguidade. Biblioteca de alexandria

Pergaminho

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_de_Alexandria

Fonte:http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/impresso/imp_ basico/e1_assuntos_a1-5.html

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Segundo Martin (1956) a Biblioteca de Alexandria não era formada por uma, mais sim por duas bibliotecas. A maior e principal foi erguida no século III A.C., no interior do Mouseion (Templo das Musas). A biblioteca menor foi criada um século depois, no interior do Templo de Serápis, deus egípcio helenizado e protetor da cidade de Alexandria.


Os incêndios fazem parte da história da Biblioteca de Alexandria e, com certeza, o frágil papiro parece não ter ardido apenas uma vez. Segundo Battles (2013) o primeiro incêndio ocorreu em 48 a.C. quando Júlio César, cercado no palácio real e em defesa de sua amante, Cleópatra, incendiou os barcos ancorados no porto e, consequentemente, o fogo se espalhou e atingiu armazéns e a biblioteca do Mouseion, destruindo de uma só vez, 40 mil rolos. A biblioteca foi ainda destruída pelo fogo em mais três ocasiões: em 272 d.C. quando o Imperador Aureliano devastou o Bruquíon na guerra contra a famigerada Zenóbia, Rainha de Palmira; em 392, quando o Imperador Teodósio I com a colaboração de Teófilo, Patriarca de Alexandria, arrasou-a juntamente com outros edifícios pagãos e, em 642, pelos muçulmanos, sob a chefia do Califa Omar I (SOUZA, 2005). No ano de 2002, foi inaugurada na cidade do Cairo uma monumental e moderna biblioteca denominada Biblioteca de Alexandria, projetada pelo escritório Norueguês Snohetta, como um complexo.

Fonte:https://www.galeriadaarquitetura.com.br/nova-biblioteca-de-alexandria

Segundo Martins (2002), na Grécia, a primeira biblioteca foi criada por Pisístrato (571 – 561 a.C), que tinha o caráter de biblioteca pública e que reuniam em um mesmo lugar obras dos autores mais famosos. A criação de biblioteca em Roma representou um verdadeiro avanço no que diz respeito à representação física e crítica das denominadas “casas do saber”. As bibliotecas em Roma eram de dois tipos: bibliotecas particulares e públicas.

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Segundo ainda Martins (1956, p.80) as mais célebres dentre as bibliotecas Romanas, foram as de Ulpiano, fundada por Trajano, e a Palatina as quais eram as duas mais importantes bibliotecas de Roma. Segundo Martins, “essas bibliotecas já tinham organizado e posto em funcionamento o serviço de empréstimo”. Com os sucessivos incêndios, ataques e o caos político que se estabeleceu em Roma, as bibliotecas também sofreram, culminando em sua destruição. Segundo Battles, “não existe biblioteca que não acabe desaparecendo, deixando atrás de si um quebra cabeça que as futuras gerações tentarão remontar. (BATTLES, 2003, p. 58 – 59)

Segundo Martins (2002), a Idade Média contou com três tipos de bibliotecas: as Monacais (desenvolvidas dentro de mosteiros e abadias, logo no início do período medieval), as Particulares juntamente com as Bizantinas e as Universitárias (já bem no fim da Idade Média). As bibliotecas medievais, ao menos no início, eram apenas um prolongamento das bibliotecas da Antiguidade uma vez que, seu usuário, era específico e seu acervo era fechado ao público em geral. A biblioteca ainda era definida como uma guardiã dos livros e não como uma disseminadora da informação. As bibliotecas medievais ficavam dentro de mosteiros e o acesso era permitido apenas aos que pertenciam as atividades de ordem religiosas ou pessoas que fossem aceitas por estas. Mesmo assim, as obras existentes em seu acervo eram controladas, pois algumas delas eram consideradas de natureza profana.

Fonte: www.gaudiumpress.org


Segundo Martins (1956), durante todo o período da Idade Média, grande parte do conhecimento esteve sob o domínio, guarda e censura da Igreja Católica. Neste período histórico, as bibliotecas eram consideradas como locais sagrados, sendo muitas vezes veneradas e cercadas de mistérios. Geralmente as bibliotecas monásticas tinham muitos volumes da Bíblia, pois se tratava da principal obra de leitura cotidiana dos monges. As obras tidas como profanas e vistas como pagãs foram mesmo assim reproduzidas pela Ordem dos Beneditinos, conforme relata Mello: Das ordens que mais se identificaram com o livro na Idade Média, sobressai a dos Beneditinos, nome que indica trabalho intelectual minucioso, paciente e perfeito. Também Dominicanos e Franciscanos deram às suas bibliotecas uma categoria especial. (MELLO, 1972, p. 216).

Com a criação das bibliotecas universitárias, a figura do bibliotecário surgiu de fato, como aquele profissional responsável pela organização da informação, consolidando ainda mais o seu papel de disseminador do conhecimento, no período do Renascimento. Pode-se citar como importantes Bibliotecas Universitárias: a Biblioteca Jurídica de Orléans na França, a Biblioteca Médica de Paris, a Biblioteca de Oxford (fundada em 1334, na Inglaterra) e a de Cambridge (fundada em 1444, na Inglaterra). Biblioteca de Oxford

As bibliotecas universitárias surgiram no século XIII, pouco antes do Renascimento. A princípio elas estavam ligadas a ordens religiosas, porém já começavam a ampliar o conteúdo além da religiosidade. O acervo das bibliotecas universitárias era muito pequeno se compararmos com os acervos de hoje em dia. Algumas dessas bibliotecas nem tinham o acervo concentrado em um mesmo espaço físico, conforme constata Battles: De fato, em meados do século XIII, os livros da faculdade não estavam nem mesmo reunidos numa biblioteca. Ficavam distribuídos entre os professores, que os utilizavam em suas atividades de ensino. Era só quando um professor viajava que os livros usados por eles 48 ficavam armazenados em arcas acessíveis a todos. (BATTLES, 2003, p. 80)

Em determinadas bibliotecas universitárias era muito comum encontrarmos livros acorrentados, possivelmente como solução encontrada para evitar roubos, já que os livros nesta época eram caros. Segundo Milanesi,

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Fonte: https://mundobibliotecario.com.br/2016/04/

É de fato no Renascimento que as bibliotecas iniciam seu papel de facilitar o acesso da informação, além de ser nesse momento que o bibliotecário assume o controle da organização das bibliotecas. Foi durante o movimento Renascentista que as bibliotecas passaram a desenvolver o seu papel de disseminadoras da informação, sem falar que foi nesta época que o bibliotecário assumiu de fato, o papel de agente central nas atividades das bibliotecas. De acordo com Santos (2013), pode-se dizer que o Renascimento significou uma reviravolta na economia política da leitura, criando não apenas uma oferta de novos tipos de livro, mas também novas maneiras de lê-los. Durante esse período, também surge uma maior preocupação com a situação física dos livros


Com a criação da prensa tipográfica em 1455 por Johannes Gutenberg, marco tecnológico onde foi possível aumentar os registros impressos, espalhando conhecimento e facilitando a informação, o que proporcionou um crescimento tecnológico. E neste processo, surgiu, no século XVII, em alguns países mais desenvolvidos da Europa, as bibliotecas públicas. Tendo um livre acesso do público, fornecendo de serviços gratuitos e uma variedade de suportes informacionais no acervo. Devido ao crescente número de pessoas que passaram a frequentar estes locais, ocorreu uma modificação dos espaços, para atender aos aumentos de usuários. Desta forma surge os ambientes destinados à leitura e aos acervos de livros A partir Revolução Industrial de 1800, a imagem e o som se tornam os mais novos meios de informação passando a ser universalizada. Sucessivamente, com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e a Guerra Fria (1945- 1991), exigiu-se a necessidade de outros meios de comunicação, induzindo o surgimento da internet e dos computadores para uso militar. O uso destes equipamentos como meio de comunicação foi consequência dos movimentos sociais, que acabaram sendo incorporados nas indústrias, instituições, empresas, comércios e, posteriormente, no setor residencial. Desta forma, o conhecimento, seja ele, cultural, científico ou tecnológico, produzido no mundo, se tornou acessível a todos (CINTRA, 2002).

Hoje em dia com os avanços tecnológicos é possível converter objetos físicos e materiais em objetos virtuais, ajudando e facilitando a transferência de informação. Nas bibliotecas, estas mudanças foram notadas principalmente com a introdução das tecnologias de informação e comunicação, como por exemplo: as bases de dados online e os catálogos eletrônicos, que alteraram a rotina e o ambiente de trabalho dos bibliotecários, como também o processo de interação entre os bibliotecários e os usuários, conforme relata Le Coadic:

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A biblioteca tradicional, que conservava apenas livros, sucedeu a biblioteca que reúne acervos muito mais diversificados, tanto por seus suportes como por sua origem: imagens, sons, textos. Transformou- se em midiateca. Ademais, ao acolher não somente as obras de um patrimônio legado pelo passado, mas as informações veiculadas por redes comerciais atuais e em tempo real, ela passou a ser um sistema de informação (LE COADIC, 1996, p.15)

Com a globalização, as informações midiáticas se tornaram mais presentes no cotidiano das pessoas, fazendo com que a televisão, rádio e principalmente a internet e os materiais impressos se tornaram importantes no papel de levar informação e conhecimento para toda a população. As tecnologias foram sendo ineridas nas bibliotecas, provocando mudanças internas e externas na forma como estas instituições, levando mais conhecimentos informacionais para as pessoas.

1.3.1 Bibliotecas no brasil No Brasil, o aparecimento de livros e as bibliotecas, só ocorreram a partir de 1549 com a instalação do governo Geral, em Salvador (Bahia). Pode-se dizer que a partir desta data tem-se o início do sistema educacional brasileiro (SANTOS, 2010). A partir dessa data começou, de fato, o sistema educacional no Brasil e são, com o estabelecimento dos conventos de diversas ordens religiosas, principalmente da Companhia de Jesus, os Jesuítas, que formaram os primeiros acervos no país. Segundo Santos (2010), os primeiros séculos de colonização (1500-1700), as bibliotecas eram encontradas nos mosteiros, conventos e nos colégios religiosos bem como as bibliotecas particulares. Durante este período, os livros eram escassos por conta da proibição do governo Português de instalar uma tipografia no país e da censura imposta pela inquisição católica. Estes são os únicos dados sobre as bibliotecas dos séculos XVI e XVII.


Segundo Martins (2002), poucas pessoas possuíam livros, estando estas concentradas principalmente em Minas Gerais. Apenas pessoas de classe alto e que possuíam alguma escolaridade tinham acesso as informações. Com o passar dos anos, entre o século XVIII para o XIX, a leitura e os livros foram ganhando espaço no Brasil, o que necessitou da criação de ambientes criados para essa função, como bibliotecas e livrarias. A chegada da Família Real no Brasil representou para o país o início de sua futura Biblioteca Nacional, pois a corte portuguesa trouxe consigo a Biblioteca Real com um acervo gigantesco, constando mais de 60 mil peças incluindo: livros, manuscritos, mapas, moedas e medalhas (SANTOS, 2010). A biblioteca era a primeira com um caráter verdadeiramente público uma vez que as dos Conventos não eram públicas e a Real Biblioteca do Rio de Janeiro já existia em Lisboa e tinha sido apenas transferida de sede (MORAES, 1979). A biblioteca foi oficialmente inaugurada no dia 13 de maio de 1811, sendo aberta ao público apenas em 1814. Passando a ser denominada de Biblioteca Nacional após a Independência do Brasil em 1822. A partir disso, a sociedade começou a sofrer uma transformação de caráter social e cultural. Pode-se afirmar que a história da biblioteca se relaciona intimamente com a história do conhecimento humano. Foi, por e com ela, que o conhecimento foi preservado e disseminado através do tempo. Das mais complexas e importantes do sistema de comunicação humana, sendo responsável pela preservação e transmissão da cultura (SANTOS, 2010).

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1.4 MDIATECA A partir dos anos 70, foi criado pelos franceses o termo Midiateca, após a mudança no caráter das bibliotecas, quando os conteúdos audiovisuais passaram a ser considerados registros culturais, como sendo transmissores de informação e conhecimento. Segundo Marinho (2013), foi realizado um movimento que envolveu bibliotecários e líderes nacionais de cultura, onde. foi decidido que era necessário desenvolver um novo conceito de biblioteca moderna, com o intuito de atrair a população. Foi então nesse contexto, que criaram o termo midiateca, pois acreditavam que o termo “biblioteca” era visto pelo coletivo público francês, como um lugar fechado e intimidador. Marinho (2013) destaca que, a transformação das bibliotecas em midiatecas na França, serviu de modelo para muitos países. Além deste, os Estados Unidos, Portugal e a República da Angola também adotaram o termo que hoje já exerce grande influência no mundo, visto que grande parte de suas bibliotecas públicas mudaram de nome e agora são chamadas de midiatecas. Com o intuito diversificar e aumentar a frequência das pessoas nesses espaços, foram adotadas como característica principal, o uso dos diferentes tipos de suportes de informação e também através da mudança e organização de diferentes espaços dentro da biblioteca e a mudança nos serviços. Conforme ainda Marinho (2013), durante a fase inicial, o termo foi concebido apenas para referenciar um espaço dentro das bibliotecas onde eram oferecidos acesso à informação Digital e à internet. A transformação que as mídias sonoras e visuais proporcionaram para a biblioteca, tornaram o espaço moderno e acolhedor, onde o livro deixa de ser o principal meio de informação, abrindo opções para o público. A partir disso, a biblioteca deixou de ser relacionada a um lugar de armazenamento de livros e passou a ser vista como um lugar que disponibiliza todas as formas possíveis de informação.


A transformação que as mídias sonoras e visuais proporcionaram para a biblioteca, tornaram o espaço moderno e acolhedor, onde o livro deixa de ser o principal meio de informação, abrindo opções para o público. A partir disso, a biblioteca deixou de ser relacionada a um lugar de armazenamento de livros e passou a ser vista como um lugar que disponibiliza todas as formas possíveis de informação. A partir desta análise pode-se dizer que este tipo de equipamento consiste em formar um espaço cultural aberto e integrado, sendo um lugar de troca, pesquisa, com vários serviços, contando com espaço para leitura, trabalho, reunião, curiosidade, um espaço de sociabilidade e interação. Oferecendo para as pessoas, um espaço confortável, livre, sem preconceitos literários que seja principalmente uma opção de lazer. Além de assumir a função de informar a todos e de favorecer o encontro público para um melhor convívio dentro da cidade.

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2. REVISÃO HISTORICA DA TIPOLOGIA TEATROS Os teatros situavam-se ao ar livre, nos declives das encostas, locais que proporcionavam uma boa acústica. Inicialmente os bancos eram feitos de madeira, mas a partir do século IV a.C. passaram a ser construídos em pedra. Na arquitetura do teatro grego podemos notar as seguintes divisões: koílon, era a arquibancada concêntrica ou lugar onde ocupava o público; a orchéstra, era o espaço destinado para a atuação do coro; o proskénio que era o palco onde, segundo alguns escritos, atuavam os atores principais, situado dentro do círculo central; skené, era referente ao espaço onde os atores se vestiam e se preparavam antes de entrar em cena, a sua imagem representava a frente de um palácio com três portas que na maioria das vezes era utilizada como parte do cenário.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_na_Gr%C3%A9cia_Antiga.


Segundo Santos (2015, p.24)), o teatro na Grécia era realizado a luz do dia, aproveitando a luz natural para iluminar a representação.

Planta do teatro romano

Pode-se afirmar que a história da biblioteca se relaciona Coube a Pompeu o mérito de construir

o primeiro edifício teatral romano de grande porte, cuja arquitetura foi inspirada no teatro de Mitilene, situado na Ilha de Lesbos. O segundo edifício destinado às representações foi o Balbo de menor porte, sendo terceiro o de Martelo, construção iniciada por Júlio César, cabendo a Augusto a sua conclusão. LEÃO, Raimundo (2014, p.82)

Os romanos adaptam o modelo grego, porém o modificam significativamente quando desprendem o auditório da encosta. Embora ainda tenha o mesmo formato, o auditório é agora apoiado em um grande muro que o envolve, desconsiderando a orientação solar, que os gregos tanto prezavam quando escolhiam o local de implantação. Segundo Molinari (2010), os acessos aos diferentes pisos são feitos através das arcadas da fachada, por longos corredores imediatamente por baixo das arquibancadas. A antiga entrada no edifício teatral grego que se fazia pela lateral, o párodos, é feita no teatro romano diretamente pelo auditório. No caso dos teatros romanos os lugares mais altos são considerados os menos privilegiados. O tamanho da orchestra que é reduzida a um semicírculo, o arco da cavea passa a ser igualmente semicircular, e o palco passa a ser mais comprido que o proskenion helenístico e mais baixo, de forma a ser visível a quem se encontra na plateia.

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Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/794377/classicos-da-arquiteturamuseu-nacional-de-arte-romana

Características do teatro romano: Scenae frons (frente do cenário, do palco): normalmente composto de uma dupla linha de colunas. A Orchestra: semicírculo, diante do proscênio, onde se sentavam as autoridades. O Aditus são os corredores laterais para acesso à orchestra. Já a Cavea é uma estrutura semicircular onde, segundo a escala social, sentavam-se os espectadores. Era subdividida em ima cavea, media cavea e summa cavea. Vomitoria: são as entradas abobadadas por onde se acessava a cavea. E o Proscaenium (proscênio): são os espaço diante do palco em que se desenrolava a ação dramática. Pórtico: espécie de pátio com colunas, atrás do cenário ou palco.


Durante a Idade Média, não se construíram teatros e representavam-se apenas passagens bíblicas, geralmente dentro das igrejas ou nas ruas das cidades. Assim, o próprio interior das igrejas servia de cenário. Segundo Leão (2014, p. 102) durante a Idade Média, grande foi a variedade de espaços utilizados para as representações, os carros eram utilizados como palcos eles eram dispostos em determinados lugares da cidade e ordenados conforme o conteúdo da cena, e seguiam em cortejo. Ainda durante a Idade Média, mais precisamente na Itália, segundo o Leão (2014) a Commedia Della’Arte surge com uma estética teatral que é apresentada nas praças públicas e nas ruas, em palcos improvisados ou em carroças. Com uma estética itinerante os grupos saiam pelas cidades à procura de espaços que pudessem se apresentar.. As representações tinham como característica o improviso. Cena palco improvisado

Fonte: https://www.infoescola.com/teatro/commedia-dellarte No Renascimento, durante os séculos XVI e XVII, onde começa a ser desenvolvida a forma do teatro mais próxima do palco italiano como o conhecemos hoje. A arquitetura teatral possui características clássicas.

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A renascença o modelo do edifício teatral é o greco-romano, porém, com cobertura de salas, a exemplo do teatro da Academia Olímpica de Vicenza, que começou a ser construído em 1580, onde a sua cobertura é fechada e pintada com frescos alusivos ao céu. Naquele tempo já se começava a pensar nos modelos de palcos em perspectiva.. Teatro Olimpico de vicenza

Fonte:https://www.khanacademy.org/a/palladio-teatro-olimpico

O surgimento da perspectiva influencia profunda e permanentemente a forma da representação cênica e a composição arquitetônica dos espaços destinados à atividade teatral. O teatro elisabetano, como o próprio nome já diz, surge durante o reinado da rainha Elisabeth I (1558 a 1603), essencialmente em Londres. Teve seu surgimento no período que se estende da segunda metade do século XVI ao início do século XVII, na Inglaterra, coincidiram com a construção de teatros permanentes. Segundo Molina (2000), os teatros dessa época geralmente assumiam uma forma circular, hexagonal ou octogonal, e algumas vezes quadrado ou retangular. O surgimento da perspectiva influencia profunda e permanentemente a forma da representação cênica e a composição arquitetônica dos espaços destinados à atividade teatral.


O teatro elisabetano, como o próprio nome já diz, surge durante o reinado da rainha Elisabeth I (1558 a 1603), essencialmente em Londres. Teve seu surgimento no período que se estende da segunda metade do século XVI ao início do século XVII, na Inglaterra, coincidiram com a construção de teatros permanentes. Segundo Molina (2000), os teatros dessa época geralmente assumiam uma forma circular, hexagonal ou octogonal, e algumas vezes quadrado ou retangular. teatro the globe

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Globe_Theatre As transformações sociais do teatro no séc. XX delinearam a procura de novas formas de representação da ação teatral, bem como de novas formas de edifícios teatrais. Até as primeiras décadas do século XX, preponderava a estrutura teatral de palco italiano, originado no século XVI. Já no século XVII essa estrutura era considerada, no mundo teatral do Ocidente, inerente à própria ideia de teatro.Uma das preocupações dos arquitetos modernos era conceber o teatro com uma maior interação entre palco e plateia. Segundo Santos (2008), o Teatro Oficina 6, do diretor José Celso Martinez Corrêa,1958, tinha uma realidade muito parecida com o Teatro de Arena. A arquitetura teatral do grupo busca uma concepção de espaço cênico da contemporaneidade, capaz de proporcionar uma experiência entre cena e público.

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Teatro contemporâneo

Fonte: http://teatroficina.com.br/ficha-tecnica


MUSEU Na Grécia antiga o mouseion, ou casa das musas, era uma mistura de templo com instituição de pesquisa, voltado especificamente ao saber filosófico. Suano (1986, p. 11) mostra também que foi durante a dinastia dos Ptolomeus, no Egito, no século II antes de Cristo, que Alexandria formou o seu grande mouseion, que tinha como foco principal o conhecimento enciclopédico. Buscava‐se ali ensinar e discutir todos os saberes conhecidos até então, concernentes à religião, mitologia, astronomia, filosofia, medicina, zoologia, geografia etc. Ainda segundo Suano (1986, p. 11) O mouseion de Alexandria possuía também estátuas, obras de arte, instrumentos cirúrgicos, instrumentos astronômicos, peles de animais raros, presas de elefante, minérios, biblioteca, anfiteatro, observatório, salas de trabalho, refeitórios, jardim botânico e zoológico. Na Idade Média, o cristianismo se mostrava como grande influência na sociedade e na política. Ao preconizar o despojamento pessoal e o desprendimento dos bens materiais, a Igreja católica se torna a grande receptora de doações, formando a partir daí verdadeiros tesouros que eram utilizados para fortalecer alianças políticas e financiar guerras contra os inimigos do Estado Papal. Para armazenar tamanhas relíquias, foi criado o studiolo, um espaço concebido especialmente para guardar e apreciar tais tesouros. Até o século XVIII, a maior parte da população não tem acesso às coleções particulares - com exceção dos acervos da Igreja -, a partir de então verifica-se a criação de fundos públicos; primeiro as bibliotecas, em seguida os museus. Assim, são essas grandes coleções principescas e reais do Renascimento que vão dar origem aos museus. A abertura de acesso a estas coleções, que eram restritas apenas as famílias e amigos do colecionador.

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Os museus modernos foram criados no século XVII a partir de doações de coleções particulares como a de Grimani a Veneza. Mas, o primeiro museu como conhecemos hoje surgiu a partir da doação da coleção de John Tradescant, feita por Elias Ashmole, à Universidade de Oxford, conhecido como Ashmolean Museum.

De acordo com Suano (1986, p.56 ) e seu estudo sobre as origens do museu, seguindo o movimento, na Inglaterra teve início o primeiro museu oficialmente público: o Ashmolean Museum (1683), da Universidade de Oxford. Paralelamente, a Galeria de Apolo, no então Palácio do Louvre, abriu suas portas a artistas e estudantes. O Museu do Louvre é, de fato, em 1793, o primeiro Museu Nacional da história ocidental e ganha, como sede, parte do palácio real do Louvre. Inaugurado pelos revolucionários franceses como Museu Central, é com Napoleão, que chegou a batizá-lo com seu próprio nome e tinha a pretensão de transformá-lo num museu continental, que o Louvre vai sofrer um grande impulso. Sua sede, o Palácio do Louvre, tem uma história que remonta à Idade Média, mas o edifício que hoje abriga o museu começou a ser construído em 1546, quando Francisco I mandou demolir o velho palácio medieval e deu início a uma série infindável de obras, reformas e ampliações. O Séc. XIX surgem muitos dos mais importantes museus em todo o mundo, a partir de coleções particulares que se tornam públicas: Museu do Prado (Espanha), Museu Mauritshuis (Holanda).


BIBLIOTECAS As bibliotecas surgiram na Antiguidade entre os séculos VIII a.C. e o V d.C., a partir da necessidade do homem em reunir, conservar, organizar e armazenar conhecimentos de sua época, porém isto, só foi possível depois da descoberta processo da escrita. Foram muitas as bibliotecas na Antiguidade, as quais eram bastante distintas entre si. As diferenças entre elas era no tipo de suporte utilizado. Os primeiros suportes utilizados pelo homem para realizar a escrita eram de origem mineral, sendo feitas tábuas de argila, usando-se um tipo de escrita denominada “cuneiforme”. Já com o posterior uso do papiro, no Egito, os acervos das bibliotecas na Antiguidade eram organizados em nichos e arrumados em pilhas, onde havia etiquetas indicadoras dos títulos das obras. A Biblioteca de Alexandria foi considerada a mais importante representação de um dos maiores símbolos do conhecimento humano segundo consta nos registros históricos. Segundo Martin (1956) ela não era formada por uma, mais sim por duas bibliotecas. A maior e principal foi erguida no século III A.C., no interior do Mouseion (Templo das Musas). A biblioteca menor foi criada um século depois, no interior do Templo de Serápis, deus egípcio helenizado e protetor da cidade de Alexandria. Segundo relata Martins: A biblioteca de Alexandria era dividida em duas partes: quatrocentos mil volumes foram depositados num bairro da cidade chamado Bruchium; as novas aquisições, trezentos mil volumes, formaram uma biblioteca suplementar, num outro bairro, chamado Serápio (MARTINS, 1956, p. 77).

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Segundo Battles (2003, P 33), a estetica da biblioteca era bem planejada para a época. As estantes no interior do edifício eram circundadas por colunatas abertas, expostas à brisa, formando corredores cobertos que os estudiosos podiam utilizar para estudo ou discussão. Vários incêndios e destruições fazem parte da lendária Biblioteca de Alexandria, na certeza de que o frágil papiro não ardeu somente uma única vez, mais várias vezes. O primeiro incêndio aconteceu quando Júlio César ateou fogo aos navios ancorados no porto de Alexandria, para impedir que seu inimigo dominasse a cidade pelo mar. Segundo Battles (2003, p. 30), o incêndio destruiu 34 aproximadamente 40 mil livros de uma vez só. A maior e principal foi erguida no século III A.C., no interior do Mouseion (Templo das Musas). A biblioteca menor foi criada um século depois, no interior do Templo de Serápis, deus egípcio helenizado e protetor da cidade de Alexandria. Segundo relata Martins: Segundo Battles (2003, P 33), a estetica da biblioteca era bem planejada para a época. As estantes no interior do edifício eram circundadas por colunatas abertas, expostas à brisa, formando corredores cobertos que os estudiosos podiam utilizar para estudo ou discussão. Vários incêndios e destruições fazem parte da lendária Biblioteca de Alexandria, na certeza de que o frágil papiro não ardeu somente uma única vez, mais várias vezes. O primeiro incêndio aconteceu quando Júlio César ateou fogo aos navios ancorados no porto de Alexandria, para impedir que seu inimigo dominasse a cidade pelo mar. Segundo Battles (2003, p. 30), o incêndio destruiu 34 aproximadamente 40 mil livros de uma vez só. Muitos afirmam que o fogo teria atingido apenas os livros estocados num armazém, onde ficavam antes de serem levados as estantes. Ela foi destruída ainda pelo fogo em mais algumas situações.


No ano de 2002, foi inaugurada na cidade do Cairo uma monumental e moderna biblioteca denominada Biblioteca de Alexandria. A atual biblioteca pretende ser um dos centros de conhecimento mais importantes do mundo. A estrutura da atual biblioteca, que tem o nome oficial de Bibliotheca Alexandrina, conta com quatro bibliotecas especializadas, laboratórios, um planetário, dois museus (de ciência e caligrafia) e uma sala para congressos e exposições. Atual biblioteca de alexandria

As bibliotecas universitárias surgiram no século XIII, pouco antes do Renascimento. A princípio elas estavam ligadas a ordens religiosas, porém já começavam a ampliar o conteúdo além da religiosidade. Segundo Battles, o acervo das bibliotecas universitárias era muito pequeno se compararmos com os acervos de hoje em dia. Algumas dessas bibliotecas nem tinham o acervo concentrado em um mesmo espaço físico. As bibliotecas medievais ficavam dentro de mosteiros e o acesso era permitido apenas aos que pertenciam as atividades de ordem religiosas ou pessoas que fossem aceitas por estas. Mesmo assim, as obras existentes em seu acervo eram controladas, pois algumas delas eram consideradas de natureza profana.

Biblioteca do Vaticano

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Library_of_Alexandria As bibliotecas medievais ficavam dentro de mosteiros e o acesso era permitido apenas aos que pertenciam as atividades de ordem religiosas ou pessoas que fossem aceitas por estas. Mesmo assim, as obras existentes em seu acervo eram controladas, pois algumas delas eram consideradas de natureza profana. Biblioteca do Vaticano

Fonte: www.gaudiumpress.org

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Fonte: www.gaudiumpress.org As bibliotecas universitárias surgiram no século XIII, pouco antes do Renascimento. A princípio elas estavam ligadas a ordens religiosas, porém já começavam a ampliar o conteúdo além da religiosidade. Segundo Battles, o acervo das bibliotecas universitárias era muito pequeno se compararmos com os acervos de hoje em dia. Algumas dessas bibliotecas nem tinham o acervo concentrado em um mesmo espaço físico.


4. NORMATIVAS

3. ORGANIZAÇÃO, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO GENERICO SOBRE O TEMA Tendo como objetivo apresentar o funcionamento genérico da midiateca, foi identificado que tanto nacional quanto internacional, utilizam os semelhantes fluxograma, organograma e programa de necessidades.

NBR

9050-

acessibilidade

a

edificações, mobiliários. Esta norma estbelece parâmetros técnicos que deverão serem adotados em projetos, construções e em instalações, de modo a proporcionar condições de acessibilidade universal para os usuários. Sua aplicação será para os acessos de escadas, rampas, vagas, corrimão e guarda corpos, dimensionamentos de circulação e dimensionamentos de quipamentos sanitários.

9077 Saídas de emergência em edificios

Fonte: autora 2019

Esta norma tem como objetivo fixar condições de segurança para os usuários em casos de incêndio nas edificações. Sua aplicação no projeto será para o dimensionamento e localização das saída e sistemas de emergência, tais quais como:, hidrantes, escadas de emergência, etc...

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Índices urbanísticos

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL Segundo a Legislação de Uso e Ocupação do Solo (LOUOS), Lei nº 7.200/2016 regulamentada pelo Decreto municipal nº 16.225/2016 que determina que as exigências a serem seguidas para a construção em uma determinada região de acordo com o zoneamento disposto, classifica a área da intervenção como ZC (Zona Central) que tem como característica o uso misto. Zona Central Fonte:http://www.mogidascruzes.sp.gov.br/public/site/doc/2019 01171411235c40a92b01e4d.pdf

ÍNDICES URBANISTICOS ÁREA Fonte: http://www.pmmc.com.br/public/site/doc/2017010914375058 73a03e91461.pdf

As categorias permitidas nessa zona são: A Zona Central compreende a área destinada maior dinamização urbana, com predominância de uso comercial e de serviços devendo ser estimulado o uso misto garantindo a permanência do uso residencial e a otimização da infraestrutura aproveitamento 3. De acordo com a ZC, a frente mínima é de 5m, a Taxa de Ocupação (TO) 70%, a Taxa de impermeabilização 20%, coeficiente de aproveitamento 6.

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1.981,82m²

T.O

- 70%

Cab

3

68,16m²

20%

399,96m²

TP

=

1.114,15m²

Fonte: Elaborada pela autora (2019)


ESTUDO DE CASO 5 . 1 M I D I AT EC A D E SENDAI Arquiteto: Toyo Ito Local: Aoba-Ku, Miyagi, Japão Ano do projeto: 1995-2001 Área do terreno: 3 948.72m² Área construída: 2 933.12m²

Localizada a 300km ao norte do Japão, a Midiateca foi construída no centro de Sendai, cidade formada por um milhão de habitantes, também conhecida como “a cidade das árvores”. A edificação está inserida em um terreno de 50x50x36 m de altura, cuja ideia principal foi a de construir um espaço público, fluido e aberto. Neste caso, o arquiteto optou pela transparência uma vez que o lote se encontra em frente a uma avenida arborizada, tornando esta característica um partido arquitetônico. O edifício é composto através de três elementos: prato, tubo e pele. O prato é formado por seis placas quadradas que compõem as lajes. Os “tubos” são os pilares que sustentam o sistema as lajes, , compostos por uma série de peças de metal que se parecem com tronco de árvores e são vazados no meio. É por estes espaços vazados que atravessam todos os andares, que circula toda a energia do prédio e a luz natural. A cortina de vidro duplo é denominada como pele, pois ela separa e protege o interior do edifício do seu exterior, com um efeito que deixa o edifício leve, parecido com algo quase virtual e holográfico quando iluminados à noite.

Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/mediateca-em-sendai/

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Fonte: https://www.revistahabitare.com.br/toyo-ito-virtualidade


Cada andar varia de pé direito e possui planta livre, enquanto que os pilares estruturais são independentes da fachada apresentando variação de diâmetro à medida que vão de piso a piso. O maior tubo abriga a circulação vertical fazendo ligação entre os pavimentos. A midiateca consiste em um edifício multifuncional, aberto e dinâmico, apresentando várias plantas de diferentes funções que são coordenados pelo mobiliário. O maior tubo abriga a circulação vertical fazendo ligação entre os pavimentos. A midiateca consiste em um edifício multifuncional, aberto e dinâmico, apresentando várias plantas de diferentes funções que são coordenados pelo mobiliário. A nível da rua, o pavimento térreo corresponde a um grande salão com pé direito duplo, onde contém a recepção, uma praça aberta, onde acontece exibição de filmes e outros eventos, além de um café e uma loja de livros e revistas. Consiste em um espaço totalmente dinâmico e bem integrado com as ruas, através de sua pele transparente por toda sua fachada.

PLANTA TÉRREO

O primeiro pavimento é composto por uma biblioteca infantil, computadores com internet, além da administração. Neste pavimento o espaço é muito integrado, sendo definido apenas pelo mobiliário. A separação entre a área pública e da leitura em particular de administração é feita apena por uma cortina translúcida. Nesse pavimento encontram-se livros e salas de leitura coletiva, onde todo o acervo impresso está disponível para empréstimos.

Planta primeiro pavimento

Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/mediateca-em-sendai/ Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/mediateca-em-sendai/

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Nesse pavimento encontram-se livros e salas de leitura coletiva, onde todo o acervo impresso está disponível para empréstimos.

O terceiro pavimento é composto por um mezanino, onde os layouts compõem o ambiente. Ele oferece áreas voltado para estudo, além da circulação vertical.

Planta terceiro pavimento

Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/mediateca-em-sendai/

Já o segundo pavimento, consiste em um amplo espaço com acervo da biblioteca, e áreas voltado para estudo, permitindo que os usuários fiquem em um ambiente com menos circulação de pessoas, possibilitando ambientes com cabines mais individuais. Planta segundo pavimento

Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/mediateca-em-sendai/

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Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/mediateca-em-sendai/

Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/mediateca-em-sendai/


O quarto pavimento é composto por amplas galerias de exposição, onde acontece eventos. Neste ambiente, o mobiliário depende do tema das necessidades de cada exposição

Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/mediateca-em-sendai/

Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/mediateca-em-sendai/

No sexto andar é composto por um foyer que serve de apoio para o teatro. Nas laterais do teatro estão as salas de reunião, estúdios de arte e cultura e estúdio de áudio visual.

O quinto pavimento também é composto por a galerias, onde o mobiliário depende do tema das necessidades de cada exposição. Nele também está o foyer que serve de apoio para o auditório do pavimento acima.

Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/mediateca-em-sendai/

Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/mediateca-em-sendai/

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As diferentes fachadas são adaptadas ao ambiente que os envolve: a fachada principal tem sido o uso de vidros duplos que mudam a cada momento do dia com base na luz existente. Para o lado ocidental, as ripas e telas utilizadas nas fachadas norte e leste mudaram seus materiais, com uma característica opaco, revestido com uma estrutura metálica que revela as escadas de emergência, as fachadas norte e leste, os caminhos que levam em ruas do bairro têm acabamentos diferentes em cada andar: vidro, policarbonato e alumínio.

Para o telhado e para o lado oeste foram usadas telas de ripas opaca sendo revestida com uma estrutura metálica que e onde está localizada a escada de emergência. Nas fachadas leste e norte mudaram seus materiais em cada planta para melhorar o que é exposto no lado interno.

Corte tranversal

Fachada frontal

Fachada lateral

Corte longitudinal

Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/mediateca-em-sendai/

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Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/mediateca-em-sendai/


Analise Swot- Midiateca de Sendai ASPECTOS POSITIVOS

ASPECTOS NEGATIVOS

Boa localização

Possui uma circulação confusa

Possui muita iluminação e ventilação natural

M I D I AT EC A B O U R G L A REINE Arquitetos: Pascale Guédot Architecte

Localização: Bourg-la-Reine, França Ano do projeto: 2014 Área: 2.000 m²

OPORTUNIDADES

AMEAÇAS

Tecnologias

Rotas de fuga

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/771258/midiateca-embourg-la-reine-pascale-guedot-architectec

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A biblioteca de mídia está localizada no centro da cidade de Bourg la Reine, a apenas 30 km da capital. O novo espaço cultural é implantado no bairro com o objetivo de não se destacar, por isso possui dimensões pequenas. Ele é composto apenas dois pavimentos e a parte externa é toda revestida com pedra cinza que ajuda a se misturar com o entorno, onde ele é implantado. O volume é assimétrico, de modo que o interior permite que espaços irregulares sejam gerados. As características arquitetônicas, mudam completamente de uma face para a outra, enquanto em uma fachada existem grandes painéis de vidro, em outra quase completamente fechada com pedra, destacando os acessos de entrada, onde ele induz a entrada do usuário no espaço. Essas características assimétricas são repetidas no telhado, onde a inclinação é mais pronunciada em direção ao jardim. A midiateca consiste em um edifício multifuncional, aberto e dinâmico, apresentando várias plantas de diferentes funções que são coordenados pelo mobiliário, tornando a planta bastante funcional, facilitando a utilização do acervo, as salas ocupam espaços abertos, criado pelos grandes vãos. O térreo é composto por uma planta livre, onde o espaço é desprendido de paredes e pilares, os grandes vãos dão lugar ao espaço destinado as crianças composto por dois níveis, onde no nível mais baixo, acessado através de uma rampa, localiza-se os acervos da biblioteca, logo no nível mais alto encontram-se poltronas e pufes

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/771258/midiateca-embourg-la-reine-pascale-guedot-architectec

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br//midiatecaembourglareine.

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Modificado pelo autor (2019)


Acima, no primeiro pavimento, com acesso através de circulação vertical e de uma escadaria, encontra-se um espaço amplo, destinado a midiateca e espaço para leitura. Com suas formas orgânicas o teto faz movimentos, criando várias alturas de pé-direito no mesmo ambiente, esse jogo de alturas propicia a entrada de luz natural.

Corte Longitudinal

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br//midiatecaembourglareine

Corte Transversal

A parte interna possui um acesso para a área externa, onde possui um generoso volume aberto para o jardim, onde o Interior e exterior são misturados, uma das paredes de pedra exterior continua no interior. Uma única arvore compõem o jardim, juntamente com um deck que estão nas laterais. Durante o verão, sob a sombra da nogueira, o jardim se transforma em outra sala de leitura.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br//midiatecaembourglareine

Elevação Longitudinal

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br//midiatecaembourglareine.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br//midiatecaembourglareine

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Elevação Transversal

5.3 MUSEU DO AMANHÃ Arquitetura: Santiago Calatrava Localização: Rio de janeiro - Brasil Data de início do projeto: 2009 Data de finalização da obra: 2015

Analise Swot ASPECTOS POSITIVOS

ASPECTOS NEGATIVOS

Boa localização

Não possui boa ventilação natural

Áreas: 15.000,00m²

Possui muita iluminação e ventilação natural OPORTUNIDADES

AMEAÇAS

Utilização do espaço verde

Longas peles de vidros, podem obrigar o uso de tratamentos no vidro.

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Fonte autora

Fonte: www.museudoamanha.org.br


Localizado no Píer Mauá, o Museu do Amanhã é parte de uma revitalização, a do Porto Maravilha, na zona portuária do Rio de Janeiro. O projeto permite uma melhor integração entre os bairro e zona central e está tornando o espaço um dos bairros mais atraentes da cidade. O museu tem arquitetura sustentável, os espelhos d'água que cercam o prédio são abastecidos com água da Baía de Guanabara. A refrigeração também utiliza essa água que depois é devolvida ao mar, mais limpa do que chegou. A água da chuva captada na cobertura do prédio é usada nos vasos sanitários, para lavar as áreas externas e para irrigar os jardins. O paisagismo é assinado pelo escritório Burle Marx e utiliza espécies da vegetação nativa típica da região.

Com 15 mil metros quadrados de área construída, o edifício do museu possui dois andares destinados ao público, contendo área expositiva, auditório com 392 lugares, loja, restaurante, café, espaços educativos e bilheteria, galeria com áreas técnicas e subsolo de serviço. O projeto é composto por concreto, capaz de dar forma aos seus elementos curvos e/ou inclinados, além de funcionar como suporte para a estrutura metálica da cobertura, que se assemelha a um casco de navio invertido. O pavimento térreo e formado pelo balcão de informações, loja, guarda volumes, um café, acessos verticais, auditório que fica inserido na parte central do edifício. Local para exposições temporárias. Área administrativa e por fim o restaurante. A cobertura metálica avança em grandes balanços com 70 metros de comprimento em direção à praça e 65 metros sobre o espelho d’água voltado para a baía, que exigiram ensaios em túnel de vento para que a dinâmica correta estivesse garantida.

Fonte: www.museudoamanha.org.br

Fonte: www.museudoamanha.org.br

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Fonte: www.museudoamanha.org.br

O primeiro pavimento é um mezanino onde fica o observatório do amanhã, laboratórios de atividades do amanhã, banheiro e a circulação vertical.

Fonte: www.museudoamanha.org.br

LEGENDA

Fonte: www.museudoamanha.org.br

O segundo pavimento e formado pelo ponto de encontro, pela área de exposição principal, área educativa, banheiros e circulação vertical. Nas instalações audiovisuais, o público interage, participa e reflete, sempre sob a perspectiva da sustentabilidade e dentro do fundamento conceitual de construção coletiva da civilização. O espaço de exposição permanente está alojado no último pavimento do edifício. Ele apresenta uma cobertura com 10 metros de altura que emoldura a vista panorâmica da Baía de Guanabara.

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Corte tranversal

Fonte: www.museudoamanha.org.br


Corte tranversal

Fonte: www.museudoamanha.org.br

Analise Swot ASPECTOS POSITIVOS

ASPECTOS NEGATIVOS

Boa localização

Não possui boa ventilação natural

Edifício sustentável OPORTUNIDADES

AMEAÇAS

Utilização do espaço verde

Fonte autora

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V I S I TA T É C N I C A Centro cultural são paulo O Centro Cultural São Paulo (CCSP) fica entre a Avenida 23 de Maio e a Rua Vergueiro, São Paulo. Foi projetado pelos arquitetos Luiz Benedito de Castro Telles e Eurico Prado Lopes e colaboradores. Desde a rua, o edifício possui uma boa permeabilidade, com quatro entradas de pedestres através da Rua Vergueiro.

Esse programa foi revisto posteriormente, e acrescido de espaços de exposições, cinema, teatro e restaurante. A acessibilidade do terreno é notável, conectando-se à Estação Vergueiro da Linha Azul do metrô e estando próximo à Av. Paulista, com alto fluxo de pedestres. O prédio foi projetado respeitando a topografia do local, e pode passar despercebido, devido ao desnível de 10 metros entre as duas ruas, parte dos 4 pavimentos fica semienterrada, tornando a volumetria baixa e discreta e as fachadas se misturam à paisagem com sua vegetação. A intenção do projeto é justamente valorizar o interior, atrair os pedestres, criando um espaço multiuso. A técnica construtiva é de estrutura mista de aço e concreto armado. O acabamento é a própria estrutura aparente, com fechamentos de vidro e cobertura acrílica formada por átrios com iluminação zenital.

. Fonte: Autora 2019.

O lote público, com cerca de 300 metros de comprimento, 70 de largura e 10 de desnível, por ocasião das desapropriações das áreas na região do Paraíso para construção do Metrô/SP nos anos 70, a área seria destinada pela prefeitura para a construção de torres comerciais, hotéis, shopping e uma biblioteca, a qual foi abandonada para implantação de uma enorme biblioteca.

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Fonte: Autora 2019. O piso 1 é formado pelos acessos da Rua Vergueiro, onde logo na entrada é possível um grande jardim central de 700m², resultado da preservação da vegetação existente, criando um ambiente agradável o que fornece iluminação natural para dentro do edifício.


Fonte: Autora 2019.

Fonte: Autora 2019.

Na parte externa está uma área grande descoberta de convivência, onde está localizado o restaurante e podemos ver o acesso ao jardim suspenso, que fica na cobertura.

Fonte: Autora 2019.

Fonte: Autora 2019.

A parte interna é formada por mesas de estudos nas laterais e no centro estão as rampas de acesso que descem levando à biblioteca e à discoteca (em forma de Y) e sobem para a Pinacoteca Municipal (em forma de X) onde estão os espaços de exposições

Fonte: Autora 2019. Fonte: Autora 2019. Do lado lateral estão os acessos, com dois corredores laterais e o teatro na parte central, mais a frente está o foyer com um amplo espaço com banco para espera e também tem acesso a bilheteria do teatro.

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Do lado direito do piso 1, está localizado o primeiro piso de exposição, nele está concentrada um espaço destinadas a pequenas exposições, e nesses espaços de exposições.


A biblioteca Louis Braille, oferece uma ampla coleção de livros em braille e audiolivros; a Biblioteca de Culturas Surdas, com acervo e atendimento especial para o público surdo.

Fonte: Autora 2019. Com saída para área externa, onde estão algumas mesas de estudos nas laterais, utilizando parte do beiral da cobertura.

Fonte: Autora 2019. No piso 0 é onde estão localizados os conjuntos de bibliotecas acessíveis ao frequentador, que conta com a Biblioteca Louis Braille, a Gibiteca Henfil, biblioteca Adolfo Volpi, sala de leitura infanto-juvenil, biblioteca Sergio Milliet e a discoteca.

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Fonte: Autora 2019.

Na parte dos fundos do edifício está a Discoteca Oneyda Alvarenga, considerada um dos mais importantes acervos especializados em música do mundo, contém múltiplos gêneros musicais de discos, além de livros de música, periódicos e hemeroteca musical e mais de 60 mil partituras que versam entre o popular e o erudito.


Fonte: Autora 2019.

Fonte: Bianca Neves

O ultimo pavimento é formado por uma ampla área, destinada para exposições. Nele se encontra paineis, dependendo do tipo de evento. Em alguns locais estão locados os blocos rígidos com banheiros e a circulação vertical.

Analise Swot ASPECTOS POSITIVOS

ASPECTOS NEGATIVOS

Boa localização (próximo ao metro)

Falta de estacionamento e posto médico

Edifício acessivel OPORTUNIDADES

AMEAÇAS

Utilização do espaço verde Fonte: Autora 2019.

Fonte autora

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S ES C PAU L I STA O Sesc desenvolvido pelo escritório Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados. Localizado na Avenida Paulista em um dos lugares mais movimentados da cidade, considerada eclética e dinâmica, contendo atividades financeiras compartilhadas em seus quase 3 quilômetros com lojas, centros de compras e, sobretudo, com edifícios e equipamentos culturais.

A unidade possui uma localização privilegiada, de fácil acesso com transporte público em uma região extremamente movimentada. Os ônibus circulam em toda a sua extensão. Há também a estação Brigadeiro do metrô, que fica a 5 minutos do mesmo local. O prédio possui uma distribuição de todas as atividades ao longo de seus dezessete andares. No térreo também se encontram duas escadas rolantes, 6 elevadores e duas escadas de incêndio pressurizadas para o acesso aos pavimentos superiores. No 2º Pavimento encontra-se a Central de Relacionamento e área de convivência, bem como a loja Sesc.

Fonte: Autora 2019.

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/905384/sesc-avenida-paulistakonigsberger-vannucchi-arquitetos-associados

45

Fonte: Autora 2019.

O terceiro pavimento esta brinquedoteca. No quarto, quinto e sexto andar e onde estao os ateliers e galerias de artes. No sétimo pavimento é uma area de apoio. No oitavo pavimento é onde estão localizadas as clinicas de odontologia. O nono pavimento esta a administracao do sesc. Décimo, décimo primeiro e décimo segundo pavimento10, três andares que são dedicados a práticas esportivas. O décimo terceiro e o décimo quarto e sao pavimentos de arte. O décimo quinto pavimento, é um espaço destinado a biblioteca, que oferece 5.400 títulos ao público. Esse espaço oferece espaços para estudos, contendo mesas e cadeiras.


Fonte: Autora 2019. A comedoria no décimo sexto pavimento é integrada por uma área de pé direito duplo onde é possível acessar, através de uma escada, o café e sua ligação, para o terraço e o mirante, que é uma plataforma circundada de vidro que está a cima do terraço, no décimo sétimo andar, o ponto maior interesse e mais disputado do projeto, a vista lá permite uma vista panorâmica de toda a avenida.

Fonte: Bianca Neves.

Analise Swot ASPECTOS POSITIVOS

ASPECTOS NEGATIVOS

Boa localização (próximo ao metro)

Grande fluxo de pessoas para o uso do elevador

OPORTUNIDADES

AMEAÇAS

Observatório mirante

Acústica

Fonte autora Fonte: http://arquittetando.com.br/reinauguracao-sesc-paulista/

46


INSTITUTO MOREIRA SALLES O IMS foi desenvolvido pelo escritório Andrade Morettin Arquitetos. O instituto está localizado na Avenida Paulista, quem um dos pontos mais movimentados da cidade, com um grande fluxo de pedestres.

Fonte: Autora 2019. Durante a subida pela primeira escada rolante, dando acesso ao primeiro pavimento onde podemos observar a midiateca do instituto, que é composta por auditório, salas de aula, espaço multimídia e biblioteca, formando um corpo único e integrado

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br//instituto-moreira-salles

A fachada é toda revestida com placas de zinco, formado da pele dupla em uma única camada de vedação, colados entre si e fixados na estrutura metálica principal da fachada, que fornece leveza ao prédio. O efeito translucido filtra a radiação solar e a transmissão térmica, fornecendo uma qualidade ambiental no prédio promovida pela fachada, somada ao sistema de resfriamento no piso e à ventilação natural cruzada promovida pelo térreo elevado. O pavimento térreo é um prolongamento da rua, com posto por um amplo vão livre, formando uma praça, com bancos e ao fundo há um restaurante/café. As cores são intencionalmente escuras e ao centro estão as escadas rolantes que levam o visitante diretamente para o quinto andar, considerado o térreo elevado.

47

Fonte: Autora 2019. No segundo pavimento está a sala de aula, onde acontece cursos e palestras. Logo acima está localizado o cineteatro, um auditório para cinema, shows, debates e palestras. No quinto pavimento está a praça elevada, ou Térreo Elevado do instituto, composto por um amplo vão livre. O piso é de calçada portuguesa com desenho similar ao da Paulista. Logo à frente da escada rolante há um observatório da avenida, com um vão aberto que conta com apoio de guarda corpo. Nesta praça elevada estão situados o balcão de informações, a loja do instituto, cafeteria e vários bancos


Fonte: Autora 2019. Há aberturas nas duas frentes deste grande espaço, permitindo assim ventilação natural cruzada. O volume vermelho das salas de exposições pode ser visto em toda a sua altura. Na lateral direita está localizada as escadas que fornecem acesso ao demais pavimentos.

Fonte: Autora 2019.

Comprovante fotográfico

Analise Swot ASPECTOS ASPECTOS POSITIVOS NEGATIVOS

Fonte: Autora 2019. São três galerias de exposições distribuídas no o sexto, sétimo e o oitavo pavimento. Todas as salas, não possui janelas, sendo amplas e refrigeradas com ar condicionado, possui um grande pé direito. A estrutura das lajes é visível no teto e serve de suporte para iluminação e exposições.

48

Boa localização (próximo ao metro)

Grande fluxo de pessoas para o uso do elevador

OPORTUNIDADES

AMEAÇAS

Observatório mirante

Acústica


PARTE II

ÁREA DE INTERVENÇÃO

Mogi das Cruzes


ÁREA DE INTERVENÇÃO Estado de São Paulo Situado no estado de São Paulo, e fazendo parte da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, na sub-região leste do estado (figura 84) denominado também de região do Alto Tietê, a cidade de Mogi das Cruzes. Segundo a prefeitura municipal de Mogi das cruzes- PMMC. O município está situado a menos de 50 quilômetros da capital paulista,

Mogi das Cruzes Segundo o site da COMPHAP de Mogi das Cruzes, antes de sua fundação, o bandeirante Braz Cubas, no ano de 1560, havia se ao profundado pelas matas do território mogiano, às margens do Rio Anhembi, hoje conhecido como Rio Tietê, à procura de ouro. Contudo, essas informações estão equivocadas, uma vez que em 1590, a região onde hoje está Mogi das Cruzes não tinha brancos, somente índios, não se podendo crer oficialmente.

Acessos Localizado a cerca de 50 quilômetros da capital, o município tem pouco mais de 440 mil habitantes, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Possui aproximadamente 721 km² de expansão territorial, e está situado na região leste da Grande São Paulo, sendo o principal núcleo econômico e populacional da região do Alto Tietê. A cidade faz parte do mais importante corredor econômico do país, entre as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, estabelecendo-se no polo econômico e direcional da área que se expande dos limites do Vale do Alto Tietê às cabeceiras formadoras dessa região, possibilitando o fácil acesso ao porto de Santos e São Sebastião, e está próxima ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. O município é cercado pela Serra do Itapety e a Serra do Mar, possuindo 06 acessos diferentes (figura 86), sendo eles: 1-Rodovia Presidente Dutra; 2-Rodovia Ayrton Senna SP 70; 3-Rodovia Mogi-Dutra SP 88; 4-Rodovia SP66 – Estrada Velha Rio-São Paulo; 5-Rodovia MogiSalesópolis SP 88; 6-Rodovia Mogi-Bertioga SP 98.

50


TERRENO O terreno adotado para o desenvolvimento do projeto, situa-se rua Tenete Manoel dos Anjos, de esquina com a Rua Professor Flaviano de Melo., no bairro do Centro, Mogi das Cruzes – Região Metropolitana do Estado de São Paulo.

Fonte: Google Maps – modificado pela autora 2019.

Análise do Terreno

Mogi-Salesópolis SP 88; 6-Rodovia Mogi-Bertioga SP 98. Mogi das Cruzes é servida também pela linha 11 Coral da CPTM (companhia paulista de três metropolitanos), fazendo trajeto entre as estações Estudantes e Luz, sendo atualmente a linha mais saturada da região metropolitana. A cidade de mogi das cruzes é composta por quatro estações de trem: Jundiapeba, Brás cubas, Mogi das Cruzes e Estudantes.

51

O terreno está localizado no bairro central, onde possui o predominantemente comercial e serviços, apresentando grande potencial para abrigar um equipamento cultural, por estar próximo ao terminal central e a estação ferroviária de Mogi, contribuindo para o seu uso

Premissas e Justificativa do Terreno   

Fácil acesso e integração com os bairros; Próximo ao centro cultural Situado na área com grande fluxo;

O terreno adotado para o desenvolvimento do projeto, situa-se rua Tenete Manoel dos Anjos, de esquina com a Rua Professor Flaviano de Melo., no bairro do Centro, Mogi das Cruzes – Região Metropolitana do Estado de São Paulo


O terreno possui dimensões de 51,44 metros de frente, 33,19 metros na lateral direita, 45,37 metros na lateral esquerda e 52,57 metros de fundos, totalizando uma área de 1.981,82 m². CARACTERISTICAS O local estrutura-se em uma área que conta com equipamentos comerciais e serviços, onde estão localizados comércios de diversas tipologias, agencias bancarias. Somado a área central de Mogi das Cruzes, podemos destacar facilidade do acesso, pois é atendido tanto por vias de acesso quanto pelo transporte público, por estar em frente ao Terminal Central, ou as linhas que fazem o trajeto do Terminal Estudantes. Já a via onde o terreno do projeto faz frente para a Rua Tenente Manoel dos Anjos, sendo uma das principais vias de acesso para o centro de Mogi das Cruzes, como para a rua Professor Flaviano de Melo, estando próxima de outros eixos principais que cortam a cidade como a Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, sendo considera a avenida dos bancos e a rua Doutor Ricardo vilela. A topografia original do terreno possui uma curva de nível de 2 metros na lateral direita da Rua Tenente Manoel dos anjos.

52

Fonte: Autor 2019

O terreno funciona atualmente como um estacionamentos, devido ao grande fluxo de veículos nessa área central da cidades.


C O N D I C I O N A N T E S A M B I E N TA I S Segundo observações, as rajadas de ventos tem suas variações de direção, mas há uma incidência de ventos vindos no sentido nordeste. É possível também notar a trajetória solar sobre o terreno.

53

Fonte: autora 2019.

Ocupação do Solo Observando o Uso e Ocupação do Solo (figura 111), nota-se que há a predominância de comércios e de áreas residenciais, no raio de análise de 300 m, seguido de usos institucionais. Há também bastante terrenos usados como estacionamentos

Fonte: autora 2019.


Gabaritos de altura Nesta área da cidade tem predominância de até 1 pavimentos, sendo a maioria de 2 e 3 pavimentos, observa poucas construções com mais de 4 pavimentos.

54

Fonte: Autor 2019

Cheios e vazios De acordo com o levantamento de cheios e vazios, observamos que a área é bastante consolidada, tendo a maior parte do solo já construído, com poucos vazios, sendo a maioria espaços verdes e áreas utilizadas para estacionamentos.

Fonte: Autor 2019


Sistema Viário No mapa de sistema viário, é possível observar que o fluxo intenso se concentra na Rod. Henrique Eroles e na Av. Vol. Pinheiro Franco, conhecida como a rua dos bancos, que por ser uma via arterial, ela que distribui todo o fluxo da região. Nos demais pontos, os fluxos são leves, só se tornando moderados próximos a instituições de saúde ou educacionais. Sistema Viário No mapa de sistema viário, é possível observar que o fluxo intenso se concentra na Rod. Henrique Eroles e na Av. Vol. Pinheiro Franco, conhecida como a rua dos bancos, que por ser uma via arterial, ela que distribui todo o fluxo da região. Nos demais pontos, os fluxos são leves, só se tornando moderados próximos a instituições de saúde ou educacionais.

Fonte: Autor 2019

55


PARTE III

CONCEITUAÇÃO

projeto

56


PERFIL DO USUÁRIO O projeto tem como objetivo estimular os usuários locais, usuários municipais e usuários da região do alto tiete a conhecer e desfrutar todos os ambientes culturais da midiateca a ser oferecido. A edificação terá espaços para todas as idades e gostos, para haver maior interação com os setores culturais. A midiateca irá oferece muitos serviços e atividades. Com isso, o número e a variedade de usuários crescem também. A princípio, o complexo será um local de muitas visitas de estudantes que procuram um lugar para estudar, tendo os livros como consulta. Ou até mesmo pessoas apreciadoras de uma boa leitura O espaço do auditório irá atrair um público bem misto, dependendo do tipo de evento que estiver acontecendo Conta também com todos os colaboradores e outros prestadores de serviço para a manutenção e funcionamento do espaço. Funcionários administrativos, da comedoria, técnicos de informática, recepcionistas, bibliotecários.

CONCEITO

O foco principal do projeto é tornar o espaço cultural atrativo aos usuários, convidativo e útil. Além de ser um local de informação, leitura, ele deve ser também um local de encontro e distração e lazer. A intenção é que o edifício não atraia só pela sua função, mas que também seja um referencial para a cidade e para a região, valorizando a área em que se insere, harmonizando com o ambiente e seu uso. Explorar Ambientes e espaços multifuncionais que possam estimular as percepções visuais e audiovisuais, a tranquilidade, a diversão, o conforto e o bem-estar dos usuários será um dos pontos a serem desenvolvidos. Áreas de permanência, com a presença de iluminação natural e conforto térmico serão criadas para gerar convívio entre os usuários

57

PARTIDO ARQUITETÔNICO Para alcançar os conceitos do projeto, serão adotados como partidos arquitetônicos uma distribuição do fluxo horizontal e vertical, com uma setorização bem definida, evitando ao máximo o uso de paredes, sendo composto por mobiliários para uma melhor visualização dos espaços e integração entre os ambientes. Haverá o emprego de composições geométricas e cores com os objetivos de tornar os espaços atrativos e interativos, se destacando como essência na concepção dos espaços, bem como módulos em áreas com seus usos. Entretanto, além de se tornar um local atrativo por suas atividades, é importante que a própria arquitetura induza as pessoas a adentar o espaço, e para isso, deve existir a interação entre eles, evidenciando a biblioteca, com ambientes midiáticos e lúdicos. Os ambientes serão acolhedores e confortáveis para proporcionar aos usuários sensações agradáveis. Recursos tecnológicos serão explorados e estudados como item a despertar interesse e atrair usuários para o complexo. Dessa forma dentro do partido arquitetônico procuramos por elementos arquitetônicos que contribuam para prevalecer confortos térmicos, acústicos e visuais. Temos como soluções a serem adotadas, além do posicionamento favorável dos espaços, a utilização de elementos como brises, marquises, vidros especiais, revestimentos ou módulos de fachada que virão a ser os princípios para valorizar esteticamente e criar espaços interessantes entre os usuários. Para soluções internas podemos estudar aberturas de janelas que promovam vistas interessantes e a troca favorável do ar assim como a entrada de luz.


ESQUEMAS ESTRUTURANTES

SOCIAL

C U LT U R A L

Área de convivência para os visitantes, por exemplo: praça, acervo de livros, musica, pátio externo, estacionamento, áreas verdes, átrio, auditório, foyer externo.

Área onde as pessoas terão acesso aos acervos da biblioteca, gibiteca, audioteca, videoteca e os espaços de estudos e ao auditório, quando houver apresentações e foyer AGENCIAMENTO

SERVIÇO

Área de administração para todo o edifício.

58

SERVIÇO Espaço destinado para funcionários se trocarem, almoçarem, apoio e para executarem serviços de limpeza do edifício, reposição de peças e guardar materiais.


PROGRAMA DE NECESSIDADE

59


C U L T U R A L

60


61


ORGANOGRAMA

Setor cultural

Setor Serviรงo

Setor administrativo

62

Setor social


FLUXOGRAMA

63


TECNOLOGIA

Sustentabilidade

1- CISTERNA armazena a água da chuva ou água de poço em uma caixa d`água que recebe o nome de cisterna. A água da chuva é captada por calhas e dutos do telhado e/ou pisos enchendo a cisterna 2- PISO DRENANTE

Também conhecido como piso permeável, tem sua porosidade como principal característica, possibilitando o escoamento da água para o solo por meio dos seus poros 3- JARDIM VERTICAL melhora a qualidade do ar, climatiza o local, aumenta a umidade e ainda pode atuarcomo barreirasonoracontraruídos 4- ILUMINAÇÃO Lâmpadas fluorescentes e de LED emitemmaisluzdo que calor. O resultado é uma economia de energia entre 75% e 95%, se comparado a modelos tradicionais, comoosde filamento. 5- VIDROS CEBRACE Lâmpadas fluorescentes e de LED emitem mais luz do que calor. O resultado é uma economia de energia entre 75% e 95%, se comparado a modelostradicionais, comoosde filamento.

64


MATERIAIS

&

Acabamentos 1.

.

2.

3.

1- Cimento queimado

4.

.

. 2. (sherwin williams)

.

3. (sherwin williams)

5.

.

4. Tinta williams)

6.

milk

(sherwin

. 5. GRAMA esmeralda 6. Aรงo corten

7.

.

8.

7. Folhagem maranta-cinza

.

8. Piso drenante

9.

.

65

10.

9. Smoky williams)

Blue

(sherwin

. 10. Cimento queimado


PAINEL BOTĂ‚NICO

Palmeira Leque Licuala grandis

Grama esmeralda Zoysia japonica 66

IpĂŞ amarelo Handroanthus albus

Grama preta Poaceae

maranta-cinza ctenanthe setosa


HERA INGLESA Hedera helix

FLOR-DE-CORAL Russelia equisetiformisI

67

JIBÓIA Epipremnum pinnatum

TRAPOERABA-ROXA Tradescantia pallida purpurea

LAMBARI Tradescantia zebrina

LIRÍOPE – Liriope spicata


RUA PROF F

LAVIANO DE

MELO

SÁIDA ESTACIONAMENTO

RUA TENENTE MANOEL DOS ANJOS

N

ENTRADA ESTACIONAMENTO

RESIDÊNCIA IMLANTAÇÃO

COMÉRCIO TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:500


MELO LAVIANO DE RUA PROF F

A

A

741

RUA TENENTE MANOEL DOS ANJOS

EDIFICAÇAO EXISTENTE 739

741 740 739

741 740 739

PLANTA TOPOGRÁFICA TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:200


20 19 18

25 PNE

9

14 13 12

11 10 9

8 7 6

5 4 3 2 1

1.00

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10

RESERVATÓRIO 15.000 CISTERNA LITROS

24

23

22

21

PATAMA

R

26 PNE

17 16 15

8 7 6 5 4 3 2 1

DESCE

20

19

18

17

16

15

14

13

N

4.03

12

11

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1 ESTACIONAMENTO TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:250


elevador

DESCE

N

8 7 6 5 4 3 2 1

PATAMA R

9

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10

PLANTA LAYOUT - TÉRREO TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:200


elevador

DESCE

N

8 7 6 5 4 3 2 1

PATAMA

R

9

1 14 13 12 11 10

20 19 18 17 16 5

PLANTA LAYOUT- 1º PAV. TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:200


elevador

DESCE

N

8 7 6 5 4 3 2 1

PATAMA

R

9

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10

PLANTA LAYOUT- 2º PAV. TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:200


elevador

DESCE

N

8 7 6 5 4 3 2 1

PATAMA

R

9

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10

PLANTA LAYOUT- 3º PAV. TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:200


elevador

DESCE

N

8 7 6 5 4 3 2 1

PATAMA

R

9

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10

PLANTA LAYOUT- 4º PAV. TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:200


45.96 9.42

3.74

32.80

4.32

B

5.59

4.00 A

20 19 18

1.00

17 16 15

14 13 12

11 10 9

8 7 6

5 4 3 2 1

1.00

1.50

3.52

RESER 15.000 LITROS

CISTERNA

1.50 1.00

12.77

3.85

3.50

26 PNE

1.00 2.41

25 PNE

9

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10

0.75

PATAMA

3.50

24

23

22

21

3.50

3.50

3.50

3.50

18.99

A

8 7 6 5 4 3 2 1

DESCE

2.00

2.00

elevador

R

1.47

43.74

3.50

6.00

2.00 4.00

8.01

34.22 4.00

C

C

20

2.15

19

18

17

16

15

14

13 7.32

4.03

5.87 13.05

3.00

3.00

3.00

3.00

3.00

3.00

3.00

3.00

3.00

3.00

3.00

3.00 7.91

4.45

0.94

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1

36.32

N

11

4.19

45.90 B

12

PLANTA EXECUTIVA- ESTACIONAMENTO TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:200


TABELAS DE ESQUADRIAS

38.80

20.10

3.56

0.44

0.501.22 1.20

15.14 1.20 0.79 1.00 1.20 0.91 1.20

PORTAS

1.20 0.68 0.50 0.60

1.20 0.70 0.60

12.61

1.20

0.78 0.60 1.21

1.20

0.78 1.20

0.99

9.77

LARGURA

ALTURA

P1

0,70

P2

0,90

P3

0,60

TIPO

MATERIAL

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

P4

0,90

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P5

1,20

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P6

2,00

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P7

4,00

3,00

CORRER 4 FOLHAS

ALUMÍNIO

P8

1,00

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

3,00

CORRER 2 FOLHAS

ALUMÍNIO

2,10

CORRER 2 FOLHAS

ALUMÍNIO

3,00

B

P9

2.50

A

1,50

P10

0.50 3.50

JANELAS

0.58

LARGURA

P1

1,20

P2

0,60

P3

0,80

2.16

1.05

P4 P5

28.31

9

ELEVADOR SOCIAL

A

4.00

2.00

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

4,00

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

3,00

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P6

3,50

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P7

7,40

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P8

6,80

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

2,50

1,00

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P10

3,00

1,20

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P11

3,00

1,20

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P12

AR PATAM

MATERIAL

0,80

P9

ELEVADOR SOCIAL

TIPO

ALUMÍNIO

10.22 17 16 15 14 13 12 11 10

PEITORIL

MAXIM-AR

8.65

2.70

ALTURA

1,60

4.65

8.17

PEITORIL

2,50

8 7 6 5 4 3 2 1

SOBE

2.10 24.20

3.34

C

C

8.32 3.00

2.19

0.30

0.30

13.55

8.00

8.07 3.50 0.60 7.40 0.50 7.42 0.50 41.77

7.49

14.20 N

20.08

B

0.60

PLANTA EXECUTIVA- TÉRREO SALA MULTIUSO

TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:150


TABELAS DE ESQUADRIAS PORTAS

38.80

20.10

4.50

14.20

LARGURA

ALTURA

P1

0,70

P2

0,90

P3

0,60

PEITORIL

TIPO

MATERIAL

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

P4

0,90

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P5

1,20

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P6

2,00

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P7

4,00

3,00

CORRER 4 FOLHAS

ALUMÍNIO

P8

1,00

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

3,00

CORRER 2 FOLHAS

ALUMÍNIO

2,10

CORRER 2 FOLHAS

ALUMÍNIO

12.61

1.20

0.78 0.60 1.21

1.20

0.78 1.20

0.99

9.77

3,00

P9

1,50

P10

JANELAS LARGURA

A

0.50 4.42 0.58

28.31

P1

1,20

P2

0,60

P3

0,80

P4 P5

9

17 16 15 14 13 12 11 10

ELEVADOR SOCIAL

TIPO

MATERIAL

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

4,00

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

3,00

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P6

3,50

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P7

7,40

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P8

6,80

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

2,50

1,00

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P10

3,00

1,20

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P11

3,00

1,20

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P12

ELEVADOR SOCIAL

PEITORIL 1,60

P9

10.22

ALTURA

2,50

SOBE 8 7 6 5 4 3 2 1

PATAM

AR

A

24.20

C

C

8.32 0.30

5.19

8.00

8.07 3.50 0.60 7.40 0.50

20.08

N

7.42 0.50 41.77

7.49

14.20 B

0.60

0.30

PLANTA EXECUTIVA- 1º PAV. SALA MULTIUSO

TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:150


TABELAS DE ESQUADRIAS PORTAS

38.80

20.10

4.50

14.20

12.61

1.20

0.78 0.60 1.21

1.20

0.78 1.20

0.99

9.77

LARGURA

ALTURA

P1

0,70

P2

0,90

P3

0,60

TIPO

MATERIAL

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

P4

0,90

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P5

1,20

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P6

2,00

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P7

4,00

3,00

CORRER 4 FOLHAS

ALUMÍNIO

P8

1,00

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

3,00

CORRER 2 FOLHAS

ALUMÍNIO

2,10

CORRER 2 FOLHAS

ALUMÍNIO

3,00

P9

1,50

P10

PEITORIL

JANELAS LARGURA

A

ALTURA

0.50 4.42 0.58 3.80

4.00

28.31

P1

1,20

P2

0,60

P3

0,80

P4 P5

ELEVADOR SOCIAL

0.60

ALUMÍNIO

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

4,00

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

3,00

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P6

3,50

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P7

7,40

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P8

6,80

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

2,50

1,00

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P10

3,00

1,20

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P11

3,00

1,20

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P12

ELEVADOR SOCIAL

MATERIAL

MAXIM-AR

2,50

A

SOBE

8 7 6 5 4 3 2 1

PATAM

AR

9

17 16 15 14 13 12 11 10

TIPO

1,60

P9

10.22

PEITORIL

7.40 24.20

C

C

8.32

0.60 0.30

5.19

7.40

8.00

8.07 3.50 0.60 7.40 0.50

0.40 N

7.42 20.08

0.50 41.77

7.49

14.20 B

0.60

0.30

PLANTA EXECUTIVA- 2º PAV. SALA MULTIUSO

TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:150


TABELAS DE ESQUADRIAS PORTAS

38.80

20.10

4.50

0.51

2.50

0.99

2.50

14.20 1.43

2.50

1.49

1.50 0.79

12.61

1.20

0.78 0.60 1.21

1.20

0.78 1.20

0.99

9.77

LARGURA

ALTURA

P1

0,70

P2

0,90

P3

0,60

TIPO

MATERIAL

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

P4

0,90

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P5

1,20

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P6

2,00

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P7

4,00

3,00

CORRER 4 FOLHAS

ALUMÍNIO

P8

1,00

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

3,00

CORRER 2 FOLHAS

ALUMÍNIO

2,10

CORRER 2 FOLHAS

ALUMÍNIO

3,00

P9

1,50

P10

PEITORIL

JANELAS

A

0.50

LARGURA

ALTURA

PEITORIL

TIPO

MATERIAL

4.42 0.58 4.55

1.50 28.31 10.22

9

0.81

ELEVADOR SOCIAL

17 16 15 14 13 12 11 10

0.68 0.80 0.55

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P2

0,60

P3

0,80

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

4,00

2,80

P4 P5

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

3,00

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P6

3,50

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P7

7,40

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P8

6,80

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

2,50

A

1,00

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P10

3,00

1,20

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P11

3,00

1,20

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P12

2,50

0.80

AR

0.80

SOBE

8 7 6 5 4 3 2 1

PATAM

1,20

P9

0.80

ELEVADOR SOCIAL

P1

24.20 3.00

C

2.14

C

8.32 0.30

5.19

0.50

0.30 2.50

1.58

6.80 3.50 0.60

2.50 7.40 0.50

0.50 41.77

7.49

14.20

N

20.08

1.19

0.70

7.42

B

0.60

PLANTA EXECUTIVA- 3º PAV. SALA MULTIUSO

TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:150


TABELAS DE ESQUADRIAS PORTAS

38.80

20.10

4.50

0.78 0.60 1.21

1.20

0.78 1.20

ALTURA

P1

0,70

P2

0,90

P3

0,60

PEITORIL

TIPO

MATERIAL

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

2,10

ABRIR 1 FOLHA

MADEIRA

P4

0,90

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P5

1,20

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P6

2,00

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

P7

4,00

3,00

CORRER 4 FOLHAS

ALUMÍNIO

P8

1,00

2,10

ABRIR 2 FOLHAS

MADEIRA

3,00

CORRER 2 FOLHAS

ALUMÍNIO

2,10

CORRER 2 FOLHAS

ALUMÍNIO

14.20

12.61

1.20

LARGURA

0.99

9.77

3,00

P9

1,50

P10

JANELAS

A

0.50

LARGURA

ALTURA

PEITORIL

TIPO

MATERIAL

4.42 0.58 21.14

P1

1,20

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P2

0,60

P3

0,80

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

4,00

2,80

P4 P5

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

3,00

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P6

3,50

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P7

7,40

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P8

6,80

2,80

0,20

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

2,50

P9

11.37

ELEVADOR SOCIAL

A

1,00

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P10

3,00

1,20

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P11

3,00

1,20

1,00

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

0,80

1,60

MAXIM-AR

ALUMÍNIO

P12

2,50

SOBE

8 7 6 5 4 3 2 1

PATAM

AR

9

ELEVADOR SOCIAL

17 16 15 14 13 12 11 10

24.20

C

C

5.19

0.30

N

1.44

6.92 35.81

14.20 B

14.69

PLANTA EXECUTIVA- 4º PAV. SALA MULTIUSO

TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:150


TQ TV AF

RG

S

TQ

TV AF

9

17 16 15 14 13 12 11 10

TQ

TV

TV

AF

AF

ELEVADOR SOCIAL

SOBE

8 7 6 5 4 3 2 1

PATAMA

R

ELEVADOR SOCIAL

TQ TV

N

AF

PLANTA HIDRAULICA- TÉRREO TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:200


TQ TV AF

9

17 16 15 14 13 12 11 10

ELEVADOR SOCIAL

SOBE

N

8 7 6 5 4 3 2 1

PATAMA

R

ELEVADOR SOCIAL

PLANTA HIDRAULICA- 1º PAV. TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:200


TQ TV AF

ELEVADOR SOCIAL

ELEVADOR SOCIAL

SOBE

N

8 7 6 5 4 3 2 1

PATAMA R

9

17 16 15 14 13 12 11 10

PLANTA HIDRAULICA- 2º PAV. TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:200


TQ TV AF

9

ELEVADOR SOCIAL

17 16 15 14 13 12 11 10

TQ TV AF

ELEVADOR SOCIAL AF

SOBE

8 7 6 5 4 3 2 1

TQ TV AF

N

PATAM

AR

TQ TV

PLANTA HIDRAULICA- 3º PAV. TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:200


TQ TV AF

ELEVADOR SOCIAL

SOBE

N

8 7 6 5 4 3 2 1

PATAM

AR

9

ELEVADOR SOCIAL

17 16 15 14 13 12 11 10

PLANTA HIDRAULICA - 4º PAV. TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:200


LEGENDA

PILOTI : RAIO=0,50

20 19 18

25

9

14 13 12

11 10 9

8 7 6

5 4 3 2 1

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10

RESERVATÓRIO 12.000 LITROS

CISTERNA

PILAR: 0,20X0,40

24

23

22

21

PATAMA

R

26

17 16 15

8 7 6 5 4 3 2 1

DESCE

19

18

17

7

6

16

15

14

13

N

20

12

11

10

9

8

5

4

3

2

1 ESTRUTURAL ESTACIONAMENTO TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:250


A

3.12 B

4.20 c

8.00 1 D

8.00 4.90

E

2

7.00 E

1

7.00 F

G

4.90

1

1

3

2

5.00 8.00

4 20 19 18 17 16 15 4

4.93

2

2

PATAMA

R

9

3

1 13 12 11 10

SOBE

8 7 6 5 4 3 2 1

5

4

8.00

4.23

6

3

4.16

3

5

7

8.00 6

A B

c

4

4 7 D E

F

G

N

E

LEGENDA PLANTA ESTRUTURAL - TÉRREO TÍTULO:

PILOTI : RAIO=0,50

MIDIATECA

PILAR: 0,20X0,40 PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:250


A

3.12 B

4.20 c

8.00 1 D

8.00 4.90

E

2

7.00 E

1

7.00 F

G

4.90

1

1

3

2

5.00 8.00

4

4.93

3

2

2

PATAMA

R

9

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10

SOBE

8 7 6 5 4 3 2 1

5

4

8.00

4.23

6

3

4.16

3

5

7

8.00 6

A B

c

4

4 7 D E

F

G

N

E

LEGENDA PLANTA ESTRUTURAL- 1º PAV. TÍTULO:

PILOTI : RAIO=0,50

MIDIATECA

PILAR: 0,20X0,40 PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:250


A

3.12 B

4.20 c

8.00 1 D

8.00 4.90

E

2

7.00 E

1

7.00 F

G

4.90

1

1

3

2

5.00 8.00

4

4.93

3

2

2

PATAMA

R

9

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10

SOBE

8 7 6 5 4 3 2 1

5

4

8.00

4.23

6

3

4.16

3

5

7

8.00 6

A B

c

4

4 7

E

F

G

N

D

E

LEGENDA PLANTA ESTRUTURAL- 2º PAV. TÍTULO:

PILOTI : RAIO=0,50

MIDIATECA

PILAR: 0,20X0,40 PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:250


A

3.12 B

4.20 c

8.00 1 D

8.00 4.90

E

2

7.00 E

1

7.00 F

G

4.90

1

1

3

2

5.00 8.00

4

4.93

3

2

2

PATAMA

R

9

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10

SOBE 8 7 6 5 4 3 2 1

5

4

8.00

4.23

6

3

4.16

3

5

7

8.00 6

A B c

4

4 7 D E

F

G

N

E

LEGENDA PLANTA ESTRUTURAL - 3º PAV. TÍTULO:

PILOTI : RAIO=0,50

MIDIATECA

PILAR: 0,20X0,40 PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:250


A

3.12 B

4.20 c

8.00 1 D

8.00 4.90

E

2

1

4.90

3

2

5.00

4

4.93

3

PATAMA

R

9

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10

SOBE 8 7 6 5 4 3 2 1

5

4

A B c

5

D

N

E

LEGENDA PLANTA ESTRUTURAL - 4º PAV. TÍTULO:

PILOTI : RAIO=0,50

MIDIATECA

PILAR: 0,20X0,40 PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:250


B A

A

B

N

C

COBERTURA TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:200


2.60

0.15 0.50

2.80 2.80

Telha Metálica i = 5%

2.50

+15,30 0.15 0.50

0.20 0.50

0.500.20

0.15 0.50

0.85

0.85 1.80 2.80

2.10

2.10 0.95

+11,60 0.15 0.50

0.20

0.15 0.50

0.50

20.95

0.85

2.95

2.80 2.10

2.10

15.55

+7,90 0.15 0.50

0.200.50

0.15

0.85

2.80

3.45

2.10

+4,20 0.15 0.50

0.20 0.50

0.85 2.70 2.10 2.80 2.10

+0,50

06 05 0.17 04 03 02 01

0.90

+0,50

+0,20

0.20 0.50

3.00 2.50

N

-3,50

CORTE AA TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:150


+15,30

1.00

1.00

0.50 0.85

0.75

0.50

0.50

0.80

0.85

0.60 1.20 1.80

2.10 1.60 0.90

+11,60

0.90

1.00 0.30

0.50 0.85

2.10

15.60

+7,90

14.55 0.50 1.90

0.50 4.10 1.50 7.15

0.95

3.00

0.05

0.15

2.50 2.05 1.00

+0,50

0.20 0.50

2.50

N

-3,50

CORTE BB TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:150


1.00

1.00

3.50

+15,30

6.30 0.15 0.50

3.00

+11,60

1.00 0.15 0.50

19.10 3.50 3.00

+7,90

15.50 0.15

2.10 3.50

3.15

0.15

3.50

1.90

+0,50 0.50

3.00

N

-3,50

CORTE CC TÍTULO:

MIDIATECA PROF.°

CELSO LEDO MARTINS

ESCALA:

1:150


Thunder Gray- Sherwin Williams

Tinta Smoky Blue- Sherwin Williams

Cimento queimado

Brise metálico aço corten Tinta Chrysanthemum

Aço Corten Elevação- Rua Flaviano de Melo MIDIATECA CELSO LEDO MARTINS

1:250


Cimento queimado Tinta Chrysanthemum

Mink sherwin williams

Jardim vertical

Aço corten

Brise metálico de aço corten

Tinta Smoky Blue- Sherwin Williams

Elevação- Rua Tenente Manoel MIDIATECA CELSO LEDO MARTINS

1:250


Tinta Smoky Blue- Sherwin Williams

Cimento queimado

Brise metálico aço corten

Elevação- Lateral MIDIATECA CELSO LEDO MARTINS

1:250


Cimento queimado

Elevação- Fundos MIDIATECA CELSO LEDO MARTINS

1:250


PERSPECTIVAS





finais

CONSIDERAÇÕES

Para iniciar o desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso, foram levantados questionamentos quanto a situação cultural e intelectual da sociedade brasileira, que se encontra em circunstâncias nada favoráveis. Com base em pesquisas e nos dados adquiridos nas pesquisas de campo, concluiu-se que mesmo com o acelerado processo evolução que o mundo está submetido na atualidade, temse presente a existência de verdadeiros problemas culturais onde a grande maioria da população brasileira se encontra desfavorecida, sendo esta também a realidade da região do alto tietê. Então, para reverter esse quadro, foi proposto desenvolver o projeto de uma midiateca afim de disponibilizar ao público como um todo, informações a partir do uso das tecnologias disponíveis no mercado. Ou seja, proporcionar a democratização do conhecimento de forma mais atrativa e prazerosa.


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