Memorial Praça da União

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PRAÇA DA U NI ÃO 1


PRAÇA DA U N IÃO 02


PONTIF ÍCIA U N I VER SI D A D E C A T Ó L I C A D E CA M P I N A S

PRAÇA DA U N I Ã O T R A BA LH O FINAL DE GRADUAÇ ÃO APRESENTADO A BA N CA EXAMINADORA DA FACUL DADE DE A R QUITETURA E URB ANISMO DA PONTIFÍCIA UN I VE R SDIDADE CATÓL IC A DE CAMPINAS PAR A O BT E N ÇÃ O DO TÍTUL O DE ARQUITETA E URB ANIS T A .

O RI E N T A DOR : P R O F E SSOR MESTRE L UIS AL EXANDRE AMARAL PER EI R A PI N T O D I SCENTE: GAB RIEL L A V AL ENTE CAMIL L O

C AMPINAS 2016

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SUM ÁRIO

06 08 10 11 12 16 19 22

AGRA DECIMEN TOS RE LAÇ ÃO DE IMAG EN S DE VAN EIOS P RE ÂMBU LO O T ODO P LAN O DE G ES TÃO O LUG AR E O PROG RAMA E ST UDO DO CAS O

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O E S P A Ç O P ÚB LI C O O P A R TI DO... . . . E A VOLUMETR I A O P R OJ ETO E STR UTUR A S M O D ELO FÍ SI C O B IB LI OG R A FI A

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24 27 30 32 46 58 62


A GR A DECIM E NT OS

A a rq u itetu ra é um p roces so c r i at i vo pa r t i ci pat i vo; u m p roces so i nf i n d áve l d e d esenvo l v i m ento d e i d e i a s. So u g rata a tod os q ue, co m s ua s o p i n i ões d i ve rg entes, refe rên ci a s p ro j et ua i s e c r ít i ca s, a u x i l i a ra m o c resci m ento d o p ro j eto. À m i n h a fa m í l i a, o b r i g a d a p e l a co m p reen sã o e po r m e p ro po rci o n a re m es sa ex pe r i ên ci a. Aos m eus a m i g os, o b r i g a d a p e l o es p í r ito co l a b o rat i vo e pe l a l eveza co m q ue en ca ra ra m es se t ra b a l h o a o m eu l a d o. Ao m eu o r i enta d o r, m i n h a g rat i d ã o pe l a pa ci ên ci a, d ed i ca çã o i n i nte r r u pta a o m eu a p ren d i za d o e pe l os t ra ça d os va l i osos e m g ua rd a n a pos.

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RE L AÇ ÃO DE IMA GENS

25 Imagem 07 Diagramas de conceito de implantação - acesso à água. 25 Imagem 08 Diagramas de conceito de implantação. 26 Imagem 09 Implantação do projeto. 28 Imagem 10 Esquema de partido arquitetônico utilizando maquete física. 29 Imagem 11 Esquema de partido arquitetônico utilizando maquete física. 31 Imagem 12 Diagramas funcionais de volumetria. 36 Imagem 13 Planta Térreo. 37 Imagem 14 Planta Superior. 38 Imagem 15 Corte AA 38 Imagem 16 Corte BB 40 Imagem 17 Corte CC 42 Imagem 18 Maquete Eletrônica I Implantação. 43 Imagem 19 Maquete Eletrônica I Situação geral. 4 4 Imagem 20 Maquete Eletrônica I Caminho das Comunidades.

14 Imagem 01 Mapa de Inserção da Baixada Santista. 14 Imagem 02 Mapa de Inserção de Santos e São Vicente. 15 Imagem 03 Mapa de Inserção Geral das cidades de Santos e São Vicente. 18 Imagem 04 Mapas do "faseamento" do Plano de Gestão. 20 Imagem 05 Mapa de localização dos programas existentes de referência. 23 Imagem 06 Perspectivas de estudo do entorno imediato

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45 Imagem 21 Dique da Vila Gilda. 48 Imagem 22 49 Imagem 23 50 Imagem 24 Comunitário. 51 Imagem 25 D’Água 52 Imagem 26 Comunitário. 53 Imagem 27 Comunitário. 54 Imagem 28 Comunitário. 55 Imagem 29 Comunitário. 56 Imagem 30 Comunitário. 57 Imagem 31 D'Água. 58 Imagem 32 58 Imagem 33

59 Imagem Vila Gilda. 59 Imagem 60 Imagem 60 Imagem Comunitário. 61 Imagem Comunidades. 61 Imagem

Maquete Eletrônica I Orla do Detalhe 01 Centro Comunitário. Detalhe 02 Ágora D'Água Perspectiva Explodida Centro Perspectiva Explodida Ágora Maquete Eletrônica I Centro

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Modelo Físico I Orla do Dique da

35 Modelo Físico I Praça da União. 36 Modelo Físico I Ágora D'Água. 37 Modelo Físico I Centro 38 Modelo Físico I Caminho das 39

Modelo Físico I Ágora D’Água.

Maquete Eletrônica I Centro Maquete Eletrônica I Centro Maquete Eletrônica I Centro Maquete Eletrônica I Centro Maquete Eletrônica I Ágora

Toda s a s im a g e ns s ã o de au t ori a d a dis ce n t e . S ome n t e a b a se da Im a g e m 0 1 f oi re t ir a d a de v ista de s at é l i t e e d a Im a g e m 0 3 é de au t ori a de t odos os me mbr os d a equipe .

Modelo Físico I IMplantação. Modelo Físico I IMplantação.

Toda s a s im a g e ns se re f e re m à B a nc a re a l i z a d a e m 16 de de z e mbr o de 2 0 16 .

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DEV ANE IO S

Sem p re m e vo lte i à p rod uçã o a r t í s t i ca e c r i at i va. O ra d a n ça, o ra esc r ita, o ra d esen h o. O d ese n h o pe r m a n eceu, to r n o u - se a m a n i fes ta çã o das minhas ref l exões. Não fo i repent i n a m ente, po r ta nto, q ue esco l h i a a rq u itet u ra. O t ra ça d o d a v i d a m e d i r i g i u à u n i ve r s i d a d e, o n d e a p re n d i q ue o d esen h o é, a l ém d os a d á g i os pes soa i s, ref l exões a ce rca d o q ue vem os e sent i m os em re l a çã o a o n os so ento r n o. A p ren d e r a ve r o pe n sa m e nto d o o ut ro m e reve l o u m a i s: o t ra ça d o n ã o é ú n i co e u n i ve r sa l; ca d a pes soa pos s u i seu p roces so d e m a n i fes ta çã o. A m u lt i d i sci p l i n a r i d a d e d a a rq u itet u ra m e l evo u a c re r q ue e l a n ã o se b a s ta e nt re o pa pe l e o l á p i s. E l a n a sce, s i m, d o t ra ça d o e m o r re n o t ra ça d o, m a s e nt re o co m eço e o f i m... e l a d a n ça, esc reve e se d esen h a a s i p ró p r i a. E l a voa.

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PR E ÂMB U LO

As co m u n i d a d es ca rentes do J a rd i m Sã o M a n oe l e D i q ue d a V i l a G i l d a at ra em o l h a res cu r i osos: co m o é p os s í ve l h a b ita r a á g ua? Até q ue po nto h á, rea l m ente, h a b ita b i l i d a d e? D i a nte d e u m a p ro b l em át i ca q ue va i a l é m d a d i scu s sã o so b re o va l o r d a te r ra, fo i p ro pos to o Pro g ra m a d e U r b a n i za çã o I nteg ra d a D o i s So b re Três b a sea d o n a v i vên ci a co m a co m u n i d a d e e n o a p rof u n d a m ento em p ro g ra m a s d e g es tã o u r b a n a. A pós a d ef i n i çã o d a s d i ret r i zes e d esenvo l v i m ento d a s m ét r i ca s reg u l a d o ra s d o c resci m ento d a Zo n a N o roes te, a l g u n s eq u i pa m entos u r b a n os fo ra m p ro pos tos co m o s u po r te e es t r ut u ra d o res d a req ua l i f i ca çã o. E nt re te r m i n a l i nte r m od a l, c rech e, eq u i pa m ento d e a po i o à s m u l h e res, sed e d e cat ra i a s, cent ro d e es po r tes, m i d i ateca, h a b ita ções soci a i s e cent ro

d e pesq u i sa a m b i enta l, s u rg e u m l ug a r n o co ra çã o d a s co m u n i d a d es o n d e é i n cita d a a co l et i v i d a d e. O d i re ito à ci d a d a n i a e ci v i l i d a d e sã o m os t ra d os à po p u l a çã o. U m es pa ço p ú b l i co co m d en ota çã o soci a l, po l ít i ca, cu lt u ra l, m o r fo l ó g i ca e a nt ro po l ó g i ca. A a rq u itet u ra, n es se ca so, é usa d a co m o fe r ra m enta d e co m u n i ca çã o co m a po p u l a çã o pa ra co m p ree n d e r s ua s n eces s i d a d es e seus a n se i os e p ro po r, entã o, a Pra ça d a U n i ã o.

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O TO DO O es t ud o u r ba n í s t i co D o i s So b re Três q ue o r i g i n o u o em ba sa m e nto pa ra es se p ro j eto se a po i a, ba s i ca m e nte, n a ci d a d e d e Sa ntos e s ua s co n exões co m os a r red o res, p r i n ci pa l m e nte co m Sã o V i cente. A m ba s a s ci d a d es s it ua d a s n a I l h a d e Sã o V i cente e p e r te n ce ntes à reg i ã o m et ro po l ita n a Ba i xa d a Sa nt i s ta, a 75 q u i l ô m et ros d a G ra n d e Sã o Pa u l o, so m a m, co m os o ut ros m u n i cí p i os d es sa reg i ã o, 1,7 m i l h ões d e h a b ita ntes (es t i m at i va I BG E / 2 015). O p r i n ci pa l a ces so à i l h a oco r re at ravés d a Rod ov i a A n ch i eta, e n q ua nto a ces sos secu n d á r i os, co m o a rota fe r rov i á r i a e o t ra n s po r te a q uát i co, co n s t it uem os o ut ros m e i os d e i n g res so. Sã o ci d a d es q ue pos s uem pa r te d e seus te r r itó r i os em i l h a e pa r te e m co nt i n e nte. Sa ntos e Sã o V i cente co m pa r t i l h a m d os m es m os ent raves cot i d i a n os, co m o a a lta ta xa d e h o m i cí d i o, o a lto cus to d e v i d a e a es pecu l a çã o i m o b i l i á r i a, a pesa r d e pos s u í rem i n eg áve l va l o r h i s tó r i co, cu lt u ra l, eco l ó g i co e po r t uá r i o.

"A cida de f oi se t orn a ndo o e spa ç o pe rf e i t o n ã o s ome n t e pa r a t r oc a s , at i v id a de s s oci a is , a r t íst ic a s e re l ig io s a s , m a s c omo um inst rume n t o de c on t r ol e s oci a l se m pa r a l e lo n a hist óri a d a hum a nida de ." G ôuvea , Lui z A l be r t o . Cid a de Vid a : Cur s o de De se nho A mbie n ta l Urb a no . E di ç ã o 1 . S ã o Paulo : Nobe l , 2 00 8 .

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As comunidades carentes Jardim São Manoel e Dique da Vila Gilda estão localizadas nos bai r ros Jardim São Manoel e Rádio Clube, respectivamente, na Zona Noroeste de Santos. E ssa região abrange todas as ocupações entre a Rodovia Anchieta e o per ímetro urbano entre Santos e São Vicente, do lado oeste da ilha. Encontra -se entre bar rei ras físicas geog ráficas, como o Rio São Jorge ao Nor te, o Rio dos Bag res a oeste e a cadeia montanhosa central da ilha a leste. Nesse estudo, a Zona Noroeste engloba, também, o setor nor te de São Vicente pela proximidade e semelhança de tipologia ocupacional, como demonstrado pela mancha amarela do mapa da imagem 03. É uma zona major itar iamente residencial e de tipologias hor izontais, com presença de áreas de ZEIS, planos de urbanização, conexão cotidiana com o Por to de Santos e investimentos em habitação social. Seu contexto de urbanização e distância ao centro das cidades,

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ent reta nto, fa z co m q ue i nves t i m e ntos em m o b i l i d a d e e i nf ra es t r ut u ra n es sa reg i ã o sej a m p rej ud i ca d os e a á rea, co n seq uentem ente, d es va l o r i za d a eco n ô m i ca e a m b i e nta l m e nte. E s sa s co m u n i d a d es, e m d es ta q ue em ve r m e l h o n o m a pa, t i ve ra m a m es m a o r i g em: a co n s t r uçã o d e u m d i q ue e d e u m ate r ro em u m p e r í od o q ua n d o n ã o h av i a f i sca l i za çã o d a l e g i s l a çã o e po l ít i ca s h a b ita ci o n a i s ef i ci entes n es sa s ci d a d es. E s ses fato res pe r m it i ra m q ue a po p u l a çã o d e cl a s se b a i xa, d es p r i v i l eg i a d a, i m i g ra nte e i n ca pa z d e a rca r co m a s u n i d a d es h a b ita ci o n a i s ofe reci d a s pe l os p ro g ra m a s soci a i s se instalasse nessa área. Ocuparam os vazios ent re a s d éca d a s d e 5 0 e 6 0 i n i ci a n d o co m a b r i g os i m p rov i sa d os co m m ate r i a i s d e so b ra d a co n s t r uçã o ci v i l so b re o ate r ro e es ten d en d o so b re pa l af ita s a ci m a d os r i os d a m es m a fo r m a q ue a v i l a d e pesca d o res e m Cu b atã o h av i a se i n s ta l a d o a n os a ntes. Co nfo r m o u se, a s s i m, o maior a g l o m e ra d o s u b n o r m a l so b re pa l af ita s d o B ra s i l,


como denominado pelo IBGE, reunindo, aproximadamente, 20 mil pessoas. E ssas favelas são conectadas, atualmente, pelo encontro dos r ios São Jorge e dos Bag res. As ocupações i r regulares do Jardim São Manoel se desenvolvem através de becos transversais ao Caminho da União, viela que conecta o bai r ro regular à junção dos r ios, conhecida como Largo da Pompeba. Atravessando esse largo hídr ico, encontra -se o Dique da Vila Gilda que se estende por três quilômetros na mesma lógica dos becos ao longo das margens do dique até confor mar uma ocupação de mor fologia espontânea ao redor do Parque Sambaiatuba (antigo lixão de São Vicente). Apesar de ambas as comunidades estarem inser idas em um contexto urbano, é relevante ressaltar que suas localizações limítrofes às cidades e seus caráteres i r regulares as afastam da regular idade da cidade for mal e seus benefícios, como infraestr utura básica, mobilidade, di reito à moradia, salubr idade, etc.

Im a g e m 0 1 I M a pa de Inse r ç ã o da B a i x a d a S a n t ista .

Im a g e m 0 2 I M a pa de Inse r ç ã o de S a n t os e S ã o Vice n t e .

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Im a g e m 0 3 I M a pa de Inse r ç ã o G e r a l d a s cida de s de S a n t os e S ã o Vice n t e .

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PL A NO DE GES TÃ O

D u ra nte o aprofundamento u r b a n o, fo ra m p ro pos ta s d i ve r sa s m ed i d a s de req ua l i f i ca çã o pa ra a Zona N o roes te de fo r ma a i m p l i ca r m e l h o r i a s n a v i d a u r ba n a cot i d i a n a d a s co m u n i d a d es J a rd i m Sã o M a n o e l e D i q ue d a V i l a G i l d a. So b as d i ret r i zes “M o b i l i d a d e”, “ D esenvo l v i m ento Su s tentáve l”, “ H a b ita b i l i d a d e” e “ Rees t r ut u ra çã o”, a s ações não fo ram pontua i s; foi neces sá r io, po r exe m p l o, o d esenvo l v i m ento d e u m p ro j eto d e i nteg ra çã o ent re d i ve r sos m od a i s (te l efé r i co, VLT, ci cl ov i a s, ca n a i s n ave g áve i s, v i a s pa ra p ed es t res) q ue co n ecta s sem a s co m u n i d a d es à ci d a d e fo r m a l. A f i m d e se ofe rece r u m a m b i e nte m a i s p rof í cuo pa ra a m o ra d i a, “ res p i ros” n o i nte r i o r d a fave l a fo ra m a b e r tos, en q ua nto a p rese n ça d a á g ua fo i en ca ra d a co m o b ô n us e es t ratég i a pa ra u r ba n i za çã o. P ro g ra m a s q ue i n cent i va m a

ca pa cita çã o p rof i s s i o n a l da po p u l a çã o res i d ente n os a g l o m e ra d os em q ues tã o e a at ua çã o co n j u nta ao meio a m b i ente o r i g i n a ra m a reg en e ra çã o d e u m a co nf i g u ra çã o u r ba n a q ue e ra, até entã o, l i m ita d a po r i nves t i m entos e i nte res ses p r i va d os. U m n ovo zo n ea m ento e a p l i ca çã o d e n ovos i n s t r u m entos u r b a n í s t i cos pe r m item o c resci m ento u r b a n o re g u l a r e p r i o r i za m a s h a b ita ções soci a i s. Co m o cita d o po r E r m í n i a Ma r i cato (M aricato, E r m í n i a. I n: Leo n a rd o Ba sci Ca s t r i ota (o rg.). U r b a n i za çã o B ra s i l e i ra – Re d esco b e r t a s . B e l o H o r i zo nte: E d. C/A r te, 2 0 0 3, p. 78 -96 .), “af i r m a r q ue é p reci so p rod uz i r m o ra d i a s pa ra a po p u l a çã o q ue h á m u ita s d éca d a s n ã o tem o pçã o sen ã o a s fo r m a s i l e g a i s n ã o a j ud a a d a r so l uçã o pa ra a ci d a d e q ue se fo r m o u sem co n s i d e ra r a s l e i s, sem a ces so a recu r sos f i n a n ce i ros e sem a ces so a recu r sos técn i cos d e en g en h a r i a, a rq u itet u ra, u r b a n i s m o, pa i sa g i s m o, sa n ea m ento b á s i co etc”.

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É po r i s so q ue, a pesa r d e a rea l i d a d e b ra s i l e i ra te r a d m it i d o q ue a u r b a n i za çã o d e fave l a s é u m a at it ud e m a i s i m ed i at i s ta e eco n o m i ca m ente v i áve l, u m d os m é r itos d o t ra ba l h o D o i s So b re Três é a c r i a çã o d o Pl a n o d e U r b a n i za çã o I nteg ra d a, q ue v i sa a i m p l a nta çã o, a l ém d a s d i ret r i zes a ci m a, d e u m p ro g ra m a d e reg en e ra çã o e u m Pl a n o d e G es tã o, q ue o r i enta m e re g u l a m enta m a rem oçã o d e m o ra d i a s i r re g u l a res em r i sco, a rea l oca çã o d es sa s fa m í l i a s, a i nteg ra çã o ent re fave l a e ci d a d e fo r m a l, o p ro g res so d a i nf ra es t r ut u ra e m o b i l i d a d e e i n cent i vo a o t ra b a l h o, ren d a e a d m i n i s t ra çã o d a s co m u n i d a d es, seg u i n d o exem p l os co nte m po râ n eos co m o o Sa nto A n d ré Mais I g ua l (Sa nto A n d ré). Co n cl u i u - se, a s s i m, q ue a á rea d e u n i ã o e nt re a s d ua s co m u n i d a d es d eve se r req ua l i f i ca d a co m o es pa ço p ú b l i co d e fo r m a a g a ra nt i r co n exã o d i reta co m o Te r m i n a l I nte r m od a l p ro pos to n a Av. N os sa Sen h o ra d e F át i m a e a o p r i n ci pa l a ces so a o i nte r i o r d a ci d a d e at ravés d os

ca n a i s n ave g áve i s po r cat ra i a s, o u sej a, a fo m enta r o p roces so d e req ua l i f i ca çã o p ro pos ta pe l o Pro g ra m a d e U r ba n i za çã o I nte g ra d a. D ev i d o à s s i g n i f i cat i va s co n exões u r b a n a s e po r se r o “co ra çã o” d a s co m u n i d a d es, es se l ug a r é co n s i d e ra d o es t r ut u ra d o r no p ro j eto. A pesa r de p os s u í re m m o r fo l o g i a e d i n â m i ca co l et i va sem e l h a ntes, a co nv i vê n ci a at ua l e nt re a s co m u n i d a d es d o J a rd i m Sã o Ma n oe l e D i q ue d a V i l a G i l d a se res t r i n g e so m ente à t raves s i a co nt ro l a d a e m cat ra i a s em d ete r m i n a d os h o rá r i os..

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Como afi r mado pelo arquiteto e urbanista Jorge Már io Jáuregui em palestra na PUC Campinas, na favela não há momento para o espaço público, se improvisado; o vazio se tor na propr iedade pr ivada mesmo que i r regular. É analisando essa lógica de ocupação que se propõe o Plano de Gestão para essa área: por ser uma zona emblemática e central, deve ter a população residente removida na pr imei ra fase, como explicitado pela imagem 04, enquanto seu projeto e a transposição do Largo da Pompeba devem ser implantados na segunda, evitando que a população volte a ocupar esse espaço de for ma insalubre e i r regular. E sse lugar necessita de um desenho que consolide a impor tância da interação entre as favelas e da sua própr ia implantação, justificando a remoção da população e apoiando a cr iação do Plano de Gestão.

Im a g e m 0 4 I M a pa s do "fa se a me n t o” do Pl a no de G e stã o .

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O LU GA R E O P RO G RA MA

O l ug a r e o p ro g ra m a se j us t i f i ca m s i m u l ta n e a m e nte. D a m es m a fo r m a q ue es sa reg i ã o n eces s ita de um p ro g ra m a q ue i n cent i ve a co n sci ên ci a co l et i va das co m u n i d a d es, o p ro g ra m a p ro pos to d e m a n d a q ue sej a i m p l a nta d o em u m l ug a r q ue o va l o r i ze e pe r m ita q ue sej a i nteg ra d o pe l o co ntex to u r ba n o. Refo rça - se, entã o, a teo r i a d e J a u rég u i: h á n eces s i d a d e d e i m p l a nta çã o d e u m p ro g ra m a co l et i vo q ue d em o n s t re a i m po r tâ n ci a d o l ug a r e d a i d e i a d e co l et i v i d a d e; q ue exe m p l i f i q ue à po p u l a çã o q ue é pos s í ve l pa r t i ci pa r d a ci d a d e fo r m a l e q ue pos s u i d i re itos q ue d eve m se r p rat i ca d os. Procu ra - se a co nf i g u ra çã o d e u m es pa ço q ue pe r m ita a co m u n h ã o cot i d i a n a d es ses g r u pos e u m i nte rcâ m b i o soci a l e cu lt u ra l.

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A pesq u i sa a ce rca d os eq u i pa m entos p ú b l i cos vo lta d os à co l et i v i d a d e n a Zo n a N o roes te d em o n s t ro u uma ca rê n ci a n os se r v i ços p res ta d os d i reta m ente às es sa s co m u n i d a d es. É l oca l i za d a u m a Su b p refe it u ra d a Zo n a N o roes te a t rês q u i l ô m et ros d a á rea d e p ro j eto, m a s q ue p res ta se r v i ços so m e nte re l a ci o n a d os à i nf ra es t r ut u ra. O ú n i co Po u patem po d e Sa ntos se e n co nt ra n o Cent ro, d o l a d o l es te d a ci d a d e. O s d em a i s p ro g ra m a s p ú b l i cos es tã o es pa l h a d os pe l o d i q ue, n ã o h ave n d o, co m o exem p l i f i ca d o pe l o m a pa d a i m a g em 0 5, p ro g ra m a s d e a po i o soci a l, co m u n itá r i o, cu lt u ra l o u d e ci d a d a n i a i n se r i d os n a co n exã o ent re a s m es m a s. É n es sa co n exã o, p o r ta nto, q ue se i n s ta l a a Pra ça d a U n i ã o, reu n i n d o d o i s ed i f í ci os q ue ofe rece m d i ve r sos se r v i ços p ú b l i cos. E nt re e l es, denominado Cent ro Co m u n itá r i o, sã o a p rese nta d os Sec reta r i a s Pú b l i ca s e u m A po i o a o Ci d a d ã o q ue v i sa m à re g u l a r i za çã o d a s co m u n i d a d es, d esd e o a u x í l i o


Im a g e m 05 I M a pa de loc a l i z a ç ã o do s pr og r a m a s e x ist e n t e s de re f e r ê nci a . no ca d a s t ra m ento de m o ra d o res rea l oca d os d e s ua s m o ra d i a s n o Pl a n o d e G es tã o até a co m u n i ca çã o co m a P refe it u ra pa ra m e l h o r i a s n a á rea. A A s soci a çã o d os M o ra d o res, i m p l a nta d a j u nta m e nte co m o Cent ro Co m u n itá r i o, s u rg e co m o cata l i sa d o ra d a co m u n h ã o e nt re a s co m u n i d a d es ofe recen d o es pa ços d e a po i o pa ra seu s en co nt ros cot i d i a n os. A Ág o ra D’Ág ua é c r i a d a co m o l ug a r d e m a n i fes ta ções, co m í ci os,

eventos, en co nt ros soci a i s, etc co m o i nt u ito d e fo m enta r a p rod uçã o cu lt u ra l, j á ex i s tente e b em co n so l i d a d a at ua l m ente co m o m os t ra m os ce nt ros A r te n o D i q ue e V i l a C r i at i va, m a s d e fo r m a co n j u nta ent re a s co m u n i d a d es.

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IMPULS O PES S OA L “A c on t e mp or a ne ida de t e m most r a do que a p opul a ç ã o , a o se unir e m de f es a de se us dire i t os , p ode at r a ir a at e nç ã o de au t orida de s . Se ja p or v in t e ce n tavos ou pe l a in t e rrup ç ã o do dire i to de g ov e rn a r , a s g r a nde s m a s s a s se fa z e m ou v ir e c onquista m um lug a r pri v il egi a do n a s m a nche t es . A s mídi a s n ã o heg e mônic a s t ê m at r a ído a de p t os e pr ol if e r a do p osiç ões p ol í t ic a s que priori z a m a c ol e t i v ida de e c on v i v ê nci a e m s ocie da de . A pes a r da c a rê nci a de au torida de s e x e mpl a re s no c a mp o p ol í t ico , é precis o c onc orda r c om Fe rn a ndo de Me l lo Fr a nco qua ndo a f ir m a que o p ode r p úbl ic o é c a pa z de se r o me di a dor de t r a nsfor m a ç ões n a cida de . é neces s á rio que e s se p ode r c onec t e a s ocie da de à cida de e à sua cida da ni a . A cre di to n a Pr a ç a da Uni ã o c omo pr o je t o de um lug a r e m que a p opul a ç ã o desfavorecida , a p oi a da pe lo Pl a no de G estã o do e st udo Dois S obre Trê s , t e nh a se u dire i to à urbe g a r a n t ido e , nes se c a s o , se u dire i to à á g ua seg ur a do . Qua se c omo um m a nif e st o , pre t e ndo que a p opul a ç ã o pa s se a t e r a sua re sidê nci a rec onhecida pe los pode re s públ ic os ; que a dquir a o l i v re a rbí t rio ; que rec onheç a a sua cult ur a e a m a nif e st e , se m se r oprimida ; que pa s se a se r cida d ã . Conside r o , a inda , a a r qui t e t ur a re sp ons áv e l pe l a qua l ida de de um e spa ç o públ ico que c a rreg ue signif ic a dos e se ja o g r a nde t r a nsf or m a dor s oci a l da s c omunida de s Ja rdim S ã o M a noe l e Dique da Vil a G il da . O cor a ç ã o da s c omunida des e l e va a vo z do p ovo a os pode res municipa is e cl a m a p or um a p ol í t ic a públ ic a volta da à popul a ç ã o m a r gin a l i z a da .”

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EST UDO DO CA SO

“ O bom a mbie n t e urb a no se c onst r ói , a cim a de t udo , a pa r t ir do e sta be l ecime n t o de bons re l a cion a me n t os e n t re a s pe s s o a s , c onhecid a s ou de s c onhecida s . É o e spa ç o p úbl ic o d a cid a de , n a s ua a ce p ç ã o m a is a mpl a , que pr opici a o e nc on t r o e pe r mi t e a c onst ruç ã o dos l a ç o s s oci a is f und a me n ta is pa r a o c on v í v io .” A NDR A DE , Vinícius . A E duc a ç ã o n a s (e d a s) rua s . In : C a r ta s a o Pre f e i t o . S ã o Paulo : 2 016 . Disp oní v e l e m : h t t p s : //c a r ta s a opre f e i t o .w ordpre s s . c om / 2 016 / 0 2 / 1 7/ a ndr a de- more t t in / . Nov e mbr o , 2 016 .

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Q ua nto à s ua pos i çã o n a Zo n a N o roes te, é u m a á rea ce nt ra l e nt re a s t rês m a rg en s q ue l a d e i a m o La rg o d a Po m peba. A p r i n ci pa l i nte r l i g a çã o d es se po nto a os cent ros d a s ci d a d es d e Sa ntos e Sã o V i cente oco r re at ravés d a Av. J ov i n o d e M e l o q ue pos s u i, a l é m d a s v i a s ve i cu l a res, ci cl ov i a s e u m ca n a l n ave g áve l q ue d i reci o n a m o f l u xo d i reta m ente a o Te r m i n a l I nte r m od a l n a Av. N os sa Sen h o ra d e F át i m a. No seu ento r n o i m ed i ato co n s i d e ra n d o a s q ua d ra s l i n d e i ra s, sã o en co nt ra d os ed i f í ci os res i d en ci a i s d e t i po l o g i a h o r i zo nta l, at i n g i n d o, n o m á x i m o, t rês pav i m e ntos, co m o pod e se r ve r i f i ca d o n a i m a g e m 0 6 . A l g u n s co nta m, n o té r reo, co m u m es pa ço co m e rci a l, res po n sáve l, n a m a i o r i a d os ca sos, pe l a re n d a fa m i l i a r. H á, ta m b ém, u m a á rea d e ZE I S d e p ro m oçã o d e h a b ita çõ es po p u l a res em ed i f í ci os ve r t i ca i s. A to po g raf i a se en co nt ra a 3 m et ros a ci m a d o n í ve l d o m a r, en q ua nto o d eck p ro p os to p e l o Pro g ra m a d e U r ba n i za çã o I nte g ra d a a o


l o n g o d e tod a a o r l a d a s co m u n i d a d es es tá a 1 m et ro a ci m a do r i o. Au x i l i a nd o a i nte r l i g açã o cot i d i a n a e nt re a s t rês m a rg en s d a á rea d e es t ud o - a pe n í n s u l a d o J a rd i m Sã o Ma n oe l, a o r l a rev ita l i za d a d o D i q ue d a V i l a G i l d a e a p ro pos ta d e req ua l i f i ca çã o d a s á rea s d e ZE I S (até entã o s u b ut i l i za d a s po r pát i os d e co ntê i n e r s e g a l pões) e a s i m b o l o g i a soci a l e m o r fo l ó g i ca d a P ra ça d a U n i ã o, é i m p l a nta d a u m a t ra n s pos i çã o pa ra ped es t res e ci cl i s ta s, o Ca m i n h o d a s Co m u n i d a d es. O La rg o d a Po m peb a, até entã o ut i l i za d o pe l os m o ra d o res co m o á rea d e d es pej o d e d ej etos, ofe rece, a g o ra, d i n â m i ca v i s ua l e es pa ço d e l a ze r co l et i vo co m o t rata m ento d a s á g ua s e ret i ra d a d a s m o ra d i a s so b re pa l af ita s, a l ém d e se r a l ca n çáve l d o Te r m i n a l d e Cat ra i a s a o Pa rq ue Sa m ba i at u b a. A t ra n s pos i çã o, e m a lt u ra d ef i n i d a d e m od o a pe r m it i r a pa s sa g em d e cat ra i a s, é res po n sáve l po r p ro m ove r f l u xo e pe r m a n ên ci a e nt re a s d ua s co m u n i d a d es e os p r i n ci pa i s a ces sos à es sa á rea cent ra l.

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Im a g e m 06 I P e r spec t i va s de e st udo do e n t orno ime di at o .


O E SP AÇO PÚB LI CO A i m p l a nta çã o d es se l ug a r s u rg e a pa r t i r d o reco n h eci m ento das p r i n ci pa i s co n exões q ue o i nf l ue n ci a m, p ro po n d o - se, entã o, co m o d e a co rd o co m os d i a g ra m a s d a s i m a g e n s 07 e 0 8 , a f ra g m enta çã o d a co n so l i d a d a m o r fo l o g i a at ua l. A teo r i a d a Q ua d ra A b e r ta d e Ch r i s t i a n d e Po r t za m pa rc ch a m a aten çã o pe l a b u sca d a pe r m ea b i l i d a d e d o té r reo e nt re ed i f í ci os q ue pos sa m pe r ten ce r a es t i l os, época s o u f i n s d i s t i ntos.

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A s s i m, a d em a n d a po r u m a ci d a d e co m es pa ços co l et i vos é v i g o ra d a po r es se em ba sa m ento, o r i g i n a n d o i nteg ra çã o e coex i s tên ci a e nt re usos i n i ci a l m ente i n d epen d entes e e nt re a co m u n i d a d e j á es ta b e l eci d a at ravés d a s u n i d a d es h a b ita ci o n a i s p rese r va d a s na á rea e as n ova s p ro pos ta s. Sã o os m es m os f l u xos u r b a n os q ue d ã o o r i g em a os vo l u m es q ue a b r i g a rã o o p ro g ra m a p ro pos to e co nf i g u ra m u m a p ra ça i nte r n a à co m u n i d a d e, a l é m d e pe r m it i rem a sa l u b r i d a d e e o a ces so à á g ua, até entã o rese r va d a à s u n i d a d es so b re pa l af ita s e seg reg a d a d o res ta nte d a ci d a d e. É n es sa fa se ta m b é m q ue a d i n â m i ca d a i m p l a nta çã o é co m p l em enta d a po r u m b l oco d e a po i o a o uso cu lt u ra l e seu po uso so b re a á g ua i n d i ca a a p ro p r i a çã o d a m es m a co m o es pa ço l úd i co. F i n a l m e nte, i d ent i f i ca m - se v i s ua i s e a ces sos a se re m en g l o ba d os e p rese r va d os p e l o p ro j eto.


Im a g e m 0 7 I Di a g r a m a s de c once i t o de impl a n ta ç ã o .

Im a g e m 0 8 I Di a g r a m a s de c once i t o de impl a n ta ç ã o - a ce s s o à á g ua .

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26 Im a g e m 0 9 I Impl a n ta รง รฃ o do pr o je t o


O PART IDO . .. A req ua l i f i ca çã o d o uso d a á g ua g a n h a seu m é r ito co m a i m p l a nta çã o d e u m a t ra n s pos i çã o so b re o La rg o d a Po m p eb a ent re a s co m u n i d a d es J a rd i m Sã o M a n oe l e D i q ue d a V i l a G i l d a. Ag o ra, o r i o é pa r te d a co m u n i d a d e; é v i d a. O r i o fo r n ece d i n â m i ca e a t ra n s pos i çã o ca r re g a f l u xos e pe r m a n ên ci a s pa ra o co ra çã o d a s d ua s co m u n i d a d es e e nt ro n ca m ento d a p r i n ci pa l v i a d e a ces so à e l a s co m os ca n a i s n aveg áve i s e a s t rês po rções d a Zo n a N o roes te q ue passa ram pelo Prog rama de U r ban i zação I nte g ra d a. O pa r t i d o a rq u itetô n i co é d ef i n i d o, p o r ta nto, a o o l h a r pa ra o l ug a r, res pe ita n d o - se o te r r itó r i o co m o fo r m a çã o h i s tó r i ca, i m po r tâ n ci a s i m b ó l i ca e soci a l e a to po g raf i a. N o co ra çã o d a s co m u n i d a d es d o J a rd i m Sã o M a n oe l e D i q ue d a V i l a G i l d a, d e u m l a d o, u m a l â m i n a q ue se molda à m o r fo l o g i a já

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conso l idada e pe r m ite a pe r meabi l idade e o a ces so à á g ua, a g o ra d i re ito d e tod os. D e o ut ro, u m a n exo d e fo m e nto à cu lt u ra e co n s t r uçã o i d e nt i f i cáve l e nt re a s ocu pa ções j á co n so l i d a d a s, v i sa n d o a va l o r i za çã o d o La rg o d a Po m p eb a. A d ef i ci ên ci a n o s i s te m a soci a l d e a po i o à s co m u n i d a d es d ese nvo l ve n a á rea d e p ro j eto u m p ro g ra m a q ue co n ci l i e os â m b itos soci a l e co m u n itá r i o i m p l a nta d o g ra d ua l m ente: a s at i v i d a d es a o fá ci l v i s l u m b re d a po p u l a çã o r i b e i r i n h a sã o a b ra n g entes e têm a pos s i b i l i d a d e d e ex pa n sã o pe l a p ra ça co n s t it u í d a a l i, e n q ua nto os a pa re l h os a d m i n i s t rat i vos sã o rese r va d os em o ut ro pav i m ento. A cu lt u ra é i nt rod uz i d a co m o fo m e nto pa ra a co nv i vên ci a e p rod uçã o co n j u nta ent re a s d ua s co m u n i d a d es e seu po uso so b re a á g ua i n d i ca a a p ro p r i a çã o da m es m a co m o es pa ço l úd i co.


28 Im a g e m 10 I E s que m a de pa r t ido a r qui t e t ônic o u t il i z a ndo m a que t e f í sic a .


Im a g e m 1 1 I E s que m a de pa r t ido a r qui t e t ônic o u t il i z a ndo m a que t e f ísic a .

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...E A VOL U ME TRIA

O d i a g ra m a f u n ci o n a l d a i m a g e m 12 d em o n s t ra q ue a i m p l a nta çã o d o p ro g ra m a é fe ita g ra d ua l m e nte. A s at i v i d a d es d a A s soci a çã o d e M o ra d o res sã o l oca l i za d a s n o té r reo a o fá ci l v i s l u m b re d a po p u l a çã o r i b e i r i n h a, sen d o co m pos ta s po r eq u i pa m entos q ue a u x i l i a m a i nteg ra çã o e nt re os ba i r ros e o a ces so a o r i o e pos s u i n d o a pos s i b i l i d a d e d e ex pa n sã o pe l a p ra ça co n s t it u í d a a l i. É po r es se n í ve l, ta m b é m, q ue se a l ca n ça a Ág o ra D’Ág ua, l oca l d es t i n a d o à s a s se m b l e i a s, co n ce ito p roven i ente d a A nt i g u i d a d e. N o p i so s u pe r i o r e d i reta m ente co n ecta d o a o Ca m i n h o d a s Co m u n i d a d es, es tã o o A po i o a o Ci d a d ã o e a s Sec reta r i a s Pú b l i ca s, a pa re l h os a d m i n i s t rat i vos q ue p res ta m a po i o à reg u l a m e nta çã o d a á rea, d o Pl a n o d e G es tã o à d i v u l g a çã o d e em p reg os e a s s i s tên ci a soci a l.

A i d e i a d e e l eva r o p ro j eto se d á a pa r t i r d a i nten çã o d a l i b e ra çã o d o so l o pa ra a p o p u l a çã o, p rovoca n d o o p e n sa m e nto d e q ue es se l ug a r é d a ci d a d e e, po r ta nto, d o povo. Po usa r os ed i f í ci os so b re a te r ra o u so b re a á g ua re m ete, ta m b ém, à a rq u itet u ra t ra d i ci o n a l so b re pa l af ita s d es sa s co m u n i d a d es: d e l i ca d a, ca m i n h a n a l i n h a tê n ue e nt re s ut i l eza e f ra g i l i d a d e. No p ro j eto p ro pos to, ent reta nto, a f ra g i l i d a d e é s u b s t it u í d a pe l a s i m p l i ci d a d e d e u m s i s tem a es t r ut u ra l d ef i n i d o. U m a a rq u itet u ra q ue po use l eve m e nte so b re o l ug a r e n ã o o bs t r ua a m a n i fes ta çã o po p u l a r d a s co m u n i d a d es; u m l ug a r q ue ca r reg ue s i g n i f i ca d o e d i s sem i n e a co l et i v i d a d e.

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Im a g e m 12 I Di a g r a m a s f uncion a is de volume t ri a .

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O PRO JET O T érreo I Cotas 3,0 0 e 2,6 5 É n o té r reo, a 3 m et ros a ci m a d o n í ve l d o m a r, q ue oco r rem a s at i v i d a d es d a A s soci a çã o d e M o ra d o res, pa r te d o Ce nt ro Co m u n itá r i o. Co m o j á j u s t i f i ca d o a nte r i o r m e nte, fo i n eces sá r i o i n s ta l a r es ses es pa ços a o fá ci l a l ca n ce d os o l h os d a po p u l a çã o l oca l pa ra q ue n ota s se m o ed i f í ci o co m o p ú b l i co e co l et i vo; a l g o a se r a b e r to pa ra a ci d a d e. Sã o at i v i d a d es q ue se pe r m item d esa b roch a r pa ra a co m u n i d a d e e se l e g it i m a re m pe l os seu s p ró p r i os usos.

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A A s soci a çã o é d i v i d i d a e m t rês b l ocos co nfo r m e o es t ud o d e d os f l u xos e a p ro j eçã o d o pav i m e nto s u pe r i o r o r i g i n a va ra n d a s so m b rea d a s. A s ua a d m i n i s t ra çã o é l a d ea d a po r sa l a s a s s i s ten ci a i s q ue pod em se r usa d a s pe l os p ró p r i os m o ra d o res n a ofe r ta d e se r v i ços co m o a u l a s pa r t i cu l a res, ate n d i m e nto po r ps i có l o g os, a s ses so r i a s j u r í d i ca s, etc. Próx i m o a e l a s, es tá a Sa l a M u lt i uso, es pa ço i m a g i n a d o co m o pe r m eáve l e pa s s í ve l d e se r co m p l eta m e nte a b e r to pa ra a p ra ça d e fo r m a a es te n d e r s ua s at i v i d a d es, sej a u m a reu n i ã o da A s soci a çã o, uma pa l es t ra ou ex pos i çã o d e m os t ra a r t í s t i ca, co m o exem p l i f i ca d o pe l a p l a nta n a i m a g e m 13 . Po r se rem f u n ções d i n â m i ca s, fo ra m pos i ci o n a d a s p róx i m a s ao g ra n d e f l u xo p roven i ente d o d eck d a o r l a. Em um seg u n d o vo l u m e da A s soci a çã o, es tá a Coz i n h a Co m u n itá r i a, imaginada co m o


apoio para datas festivas que se realizem na praça ou para ações sociais voltadas à alimentação da comunidade carente. A cozinha conta com estações de trabalho e está próxima aos apoios (sanitár ios e depósitos). No tercei ro volume, encontra se a Biblioteca Comunitár ia, espaço onde as pessoas poder iam estudar ou entrar em contato com a leitura. Entre ambos os blocos, está a rampa do Caminho das Comunidades que di reciona pedestres e ciclistas às outras duas margens das comunidades ou ao Dique da Vila Gilda. Os três blocos são vedados com painéis r ipados em madei ra ou vidro de modo a per miti rem a visibilidade de todo o lugar e garanti rem leveza constr utiva. Os ambientes de apoio, como sanitár ios e depósitos, repetem se na mesma coluna hidráulica em ambos os pavimentos e possuem vedação em tijolo, comumente utilizado nas constr uções das comunidades.

A pa r t i r d o e i xo ce nt ra l d es sa lâmina cu r va d a, e n co nt ra - se a ci rcu l a çã o ve r t i ca l e o a ces so a Ág o ra D’Ág ua, a l ca n ça n d o - se o seu p r i m e i ro seto r d e a rq u i ba n ca d a s e l a n ch o n ete n a cota d e n í ve l 2,6 0, pe rceb i d os n a p l a nta d a i m a g em 13 . O d ese n h o d es se pav i m ento pe r m ite q ue a á g ua a d e nt re o ed i f í ci o n a s l ate ra i s e n ã o se pe rceb a o q ue é i nte r i o r e ex te r i o r l eva n d o o sent i d o l úd i co d a á g ua a os v i s ita ntes. A s a rq u i ba n ca d a s es tã o d i s pos ta s e m d o i s n í ve i s d i s t i ntos p rocu ra n d o a p rox i m a r os v i s ita ntes d a á g ua se m p re q ue pos s í ve l. A pa r te m a i s ba i xa d a Ág o ra (pa l co) é i m p l a nta d a a ci m a d o n í ve l d o r i o co n s i d e ra n d o a va r i a çã o d e s ua s m a rés, d e m od o q ue, m es m o e m pe r í od os d e m a ré a lta, a Ág o ra se co nf i r m e co m o u m d esca n so so b re o La rg o d a Po m peb a.

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Superior I Cotas 6,9 0 e 6,4 5 Ao p i so e l eva d o so b re o d i n a m i s m o d a s co m u n i d a d es, es tã o rese r va d os os se r v i ços p úb l i cos, ta m bém co m po n entes d o ed i f í ci o d o Cent ro Co m u n itá r i o. E s se pav i m e nto é a l ca n ça d o pe l o a ces so ve r t i ca l ce nt ra l d a l â m i n a, d e o n d e se te m a v i s ua l d o La rg o d a Po m peba e d a A re n a Co b e r ta e, p r i n ci pa l m ente, d o Ca m i n h o d a s Co m u n i d a d es. F u n ci o n a co m o u m pav i l h ã o a b e r to à p ra ça e a o r i o, d e o n d e se tem a v i s ta p r i v i l eg i a d a d o e nto r n o. O seu fech a m ento é o pci o n a l: d e u m l a d o, pa i n é i s - ca m a rã o r i pa d os e m m a d e i ra a b rem - se pa ra o l a d o d o r i o e, pa ra o l a d o d a p ra ça, os m es m os pa i n é i s co r rem l i n ea r m ente so b re pa i n é i s f i xos, c r i a n d o vo l u m et r i a s e u m j o g o ent re va z i os e o pa cos. E m u m a a sa d o ed i f í ci o, es tã o a s Sec retá r i a s Pú b l i ca s. I n i ci a l m ente, o usuá r io é atendido pela A ssistência Social

pa ra i d ent i f i ca çã o d a s it ua çã o e, pos te r i o r m ente, é e n ca m i n h a d o à Sec reta r i a es pecí f i ca, co m o a s Sec reta r i a s d a D efesa d a Ci d a d a n i a, da Seg u ra n ça, Cu lt u ra, Se r v i ços Pú b l i cos, etc, co m o m os t ra d o n a p l a nta d a i m a g em 14 . É po r es se seto r q ue a po p u l a çã o pa s sa rá pa ra se r cata l o g a d a e rea l oca d a em n ova s h a b ita ções n o P ro g ra m a d e U r ba n i za çã o I nteg ra d a. A s s i m, o pod e r p ú b l i co a u x i l i a n a re g u l a m enta çã o da co m u n i d a d e ca re nte. E m o ut ra a sa d o ed i f í ci o, es tá o A po i o a o Ci d a d ã o, eq u i pa m ento co m f u n ções q ue se r i a m ofe reci d os a q u i co m o ex ten sã o d o Po u pate m p o sa nt i s ta l oca l i za d o n o Ce nt ro d a ci d a d e, co m o em i s sã o d e ca r te i ra d e i d ent i d a d e, ca r te i ra d e t ra b a l h o, ca d a s t ra m ento de cu r r í cu l o, etc.

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" P or é m , um a c ois a é ce r ta : a pe n a s o p ode r p úbl ic o t e m l eg i t imida de e c a pa cida de de reg ul a r e s s a pr oduç ã o a favor do in t e re s se c ol e t i vo ." F R A NC O , Fe rn a ndo de Me l lo . E n t re v i s ta Fe rn a ndo de M e l l o Fr a nc o . In : Re v ista P rumo . E diç ã o 1 . Rio de Ja ne ir o : Re v ista onl ine d o De pa r ta me n t o de A r qui t e t ur a e Urb a nis mo d a P ucRio , 2 0 15 . Dis p oní v e l e m : h t t p : // w w w. re v ista prumo - d au - pucrio . c om . br /inde x . php/ 1 1 - c on t e udo / 2 0 - e n t re v ista - f e rn a ndo - deme l lo - f r a nc o . A ce s s o e m nov e mbr o , 2 016 .

CE NTRO COMU N I TARI O A S SOCIAÇÃO D E MOR ADORE S APO I O AO CI DADÃO SE CRE TARIA S PÚ BLI CA S ÁGOR A D’ÁGUA

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Im a g e m 1 3 I Pl a n ta Té rreo

LEGENDA 1. BIBLIOTECA 2 . C O Z IN H A C O M U N I TÁ R I A 3 . A P O I O C O Z IN H A 4 . S A N I TÁ R I O P N E 5 . S A N I TÁ R I O S 6 . S A L A M U LT I U S O 7. A D M . A S S O C I A Ç Ã O MORADORES 8. SALAS ASSISTENCIAIS 9. LANCHONETE 10. ÁGORA


Im a g e m 1 4 I Pl a n ta S upe rior

11. DEPÓSITO 12. E XPEDIENTE/ TRIAGEM 13. ASSISTÊNCIA SOCIAL 1 4 . A D M . S E C R E TA R I A S 1 5 . S E C R E TA R I A S 1 6 . A P O I O A O C ID A D Ã O 1 7. S U P O R T E 1 8 . A D M . A P O I O A O C ID A D Ã O

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Im a g e m 15 I C or t e A A .

Im a g e m 16 I C or t e BB .

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Im a g e m 1 7 I C or t e C C .

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Im a g e m 18 I M a que t e E l e t r ônic a I Impl a n ta ç ã o

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Im a g e m 1 9 I M a que t e E l e t r ônic a I S i t ua ç ã o g e r a l .

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Im a g e m 2 0 I M a que t e E l e t r Ă´nic a I Ca minho d a s C omunida de s .

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Im a g e m 2 1 I M a que t e E l e t r ônic a I Orl a do Dique da Vil a G il da .

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E ST RU TU R AS “Bom , pa r a mim , pe s s o a l me n t e , c omo a r qui t e ta , a r qui t e t ur a é e st ru t ur a . Que r di z e r , a e st ru t ur a de um e dif ício é e l e va da a o ní v e l d a p oe si a , c omo pa r t e d a e st é t ic a . N ã o h á ne nhum a dif e re nç a . Um a r qui t e t o de v e pr o je ta r a e st ru t ur a c omo pr o je ta a r qui t e t ur a , no se n t ido domé st ic o d a pa l av r a” B A RDI , L in a B o . L in a P or E s cri t o . E di ç ç ã o 1 . S ã o Paulo : C os a c N a if y, 2 00 9 .

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D u ra nte o co ntato co m a po p u l a çã o res i d ente n a s co m u n i d a d es J a rd i m Sã o Ma n oe l e D i q ue d a V i l a G i l d a fo i o bse r va d a a ut i l i za çã o d e resq u í ci os o u d oa ções d a co n s t r uçã o ci v i l n a s ed i f i ca ções, co m o m a d e i ra s, ta p u m es, a n d a i m es, l o n a s, etc. O uso d a m a d e i ra n o p ro j eto d a Pra ça d a U n i ã o teve co m o i nt u ito, po r ta nto, d e i n se rçã o d e u m s i s tem a co n s t r ut i vo q ue j á es tava se n d o ut i l i za d o n a co nf i g u ra çã o d e u m n ovo es pa ço. A l ém d i s so, o co nfo r to té r m i co g e ra d o pe l a p resen ça d a m a d e i ra a u x i l i a n a s at i v i d a d es cot i d i a n a s e m u m a á rea l ito râ n ea co m te m pe rat u ra s a lta s e a m b i entes ú m i d os g ra n d e pa r te d o a n o. A s s i m, é co n s t it u í d o u m s i s te m a es t r ut u ra l m i s to pa ra a m b os os ed i f í ci os. No Cent ro Co m u n itá r i o, uma m od u l a çã o d e 6x6 m et ros a u x i l i a n a o rg a n i za çã o es t r ut u ra l e f u n ci o n a l. O té r reo é d esen h a d o p o r p i l a res de seçã o ci rcu l a r de co n c reto


que apoiam vigas de madei ra transversais e longitudinais à lâmina, como obser vado no detalhe constr utivo da imagem 2 2. O pavimento super ior é erguido sobre uma laje composta por painéis do tipo masterboard (placas cimentícias com maior espessura e resistência para serem utilizados sob cargas). Os pilares que nascem ali possuem seção quadrada em madei ra e apoiam vigas semelhantes às utilizadas na cober tura do pavimento tér reo, como nas perspectivas explodidas esquemáticas da imagem 24. A cober tura é em telha metálica sanduíche e sua inclinação voltada para o nor te prevê a instalação de placas solares. As conexões entre diferentes elementos e mater iais são feitas por placas metálicas que se encaixam transversalmente e são parafusadas às peças. Na Ágora D’Água, a estr utura infer ior que supor ta todo o equipamento cultural é proposta em concreto,

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ent re v i g a s, p i l a res e a l ve n a r i a s, j á q ue o co ntato co m a á g ua é i m p resci n d í ve l, co m o se n ota n o d eta l h e d a i m a g e m 2 3 . A g re l h a d e 6x6 m et ros d o Ce nt ro Co m u n itá r i o se es te n d e pa ra es se ed i f í ci o e é a d a pta d a co nfo r m e a ent ra d a d a á g ua é pe r m it i d a e o d esen h o i r reg u l a r d a co n s t r uçã o é d ef i n i d o. I n d epen d e nte d a es t r ut u ra d e em ba sa m ento es tá a co b e r t u ra e s ua s us tenta çã o. Co n s t it u í d a a pa r t i r d a i nten çã o d e pe r m ea b i l i d a d e d o es pa ço e i nte ra çã o co m o m e i o a m b i e nte, a s v i g a s em M LC - o ra co m u n s, o ra t i po va g o n a d a s - q ue a po i a m te l h a s sa n d u í ch es m etá l i ca s sã o s us te nta d a s po r p i l a res d u p l os d e seçã o reta n g u l a r em m a d e i ra, l i m ít rofes à co b e r t u ra. O s p i l a res, po r s ua vez , sã o co n ecta d os à vigas m etá l i ca s exe m p l i f i ca d a s n a i m a g em 2 5, co nf i g u ra n d o u m d esen h o d e u m a ca i xa va za d a e i r reg u l a r a o red o r d o es pa ço p ú b l i co.


Im a g e m 2 2 I De ta l he 01 - Ce n t r o C omuni tรก rio

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Im a g e m 2 3 I De ta l he 0 2 - Á g or a D 'Á g ua

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Im a g e m 24 I P e r spec t i va E x plodid a Ce n t r o C omuni tรก rio .

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Im a g e m 2 5 I P e r spec t i va E x plodid a Á g or a D 'Á g ua .

51


Im a g e m 2 6 I M a que t e E l e t r ônic a I Ce n t r o C omuni tá rio .

52


Im a g e m 2 7 I M a que t e E l e t r ônic a I Ce n t r o C omuni tá rio .

53


Im a g e m 2 8 I M a que t e E l e t r ônic a I Ce n t r o C omuni tá rio .

54


Im a g e m 2 9 I M a que t e E l e t r ônic a I Ce n t r o C omuni tá rio .

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Im a g e m 3 0 I M a que t e E l e t r ônic a I Ce n t r o C omuni tá rio .

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Im a g e m 3 1 I M a que t e E l e t r ônic a I Á g or a D 'Á g ua .

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M OD EL O FÍS IC O

Im a g e m 3 2 I Mode lo F ísic o I Impl a n ta ç ã o .

Confeccionada na escala 1:20 0, a maquete física da Praça da União busca mostrar as pr incipais relações entre os edifícios e seu entor no através das conexões e volumetr ias. Foram utilizados madei ra, papel paraná e acetato.

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Im a g e m 3 3 I Mode lo F ísic o I Impl a n ta ç ã o .


Imagem 35 I Modelo Físico I Praça da União.

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Imagem 34 I Modelo Físico I Orla do Dique da Vila Gilda.


Imagem 37 I Modelo Físico I Centro Comunitário.

60 Imagem 36 I Modelo Físico I Ágora D'Água.


Imagem 39 I Modelo Físico I Ágora D’Água.

61 Imagem 38 I Modelo Físico I Caminho das Comunidades.


BIB LI O G RA FIA

24 GU E RRA, A bíli o. Q u adr a ab e r ta - Um a tipologia u r b ana r ar a e m São P au lo. P r oj e t os , S ão Paul o, ano 1 1 , n. 1 24.0 1 , Vi t r uvi us, a br . 20 1 1 . Di sp oní vel em: http: / / w ww .vi t r uvi us.c om .br /r e vi st a s/r e a d/p rojetos/ 11. 124/ 3819. A ce s s o e m nov e mbr o , 2 0 16 . 35 F R A NC O , Fe rn a ndo de Me l lo . E n t re v i s ta Fe rn a ndo de M e l l o Fr a nc o . In : Re v ista Prumo . E diç ã o 1 . Rio de Ja ne ir o : Re v ista onl ine do De pa r ta me n t o de A r qui t e t ur a e Urb a nis mo da P uc- Rio , 2 015 . Disp oní v e l e m : h t t p : // w w w. re v ista prumo - d au - puc- rio . c om . br /inde x . php/ 1 1 - c on t e udo / 2 0 - e n t re v ista - f e rn a ndo - de- me l lo - f r a nc o . A ce s s o e m nov e mbr o , 2 0 16 .

12 G ôuvea , Lui z A l be r t o . Cid a de Vid a : Cur s o de De se nho A mbie n ta l Urb a no . E di ç ã o 1 . S ã o Paulo : Nobe l , 2 00 8 .

4 6 B A RDI , L in a Bo . L in a P or E s cri t o . E diç ã o 1 . S ã o Paulo : C os a c N a if y, 2 00 9 .

16 M aricato , E r míni a . In : L eon a rdo B a s ci Ca st rio ta (or g .). Urb a ni z a ç ã o Br a sil e ir a - Re de s c obe r ta s . Be lo Hori z on t e : E d . C /A r t e , 2 00 3 , p. 7 8 - 96 .

DE N A L DI , R o s a n a . Urb a ni z a ç ã o de fav e l a s no â mbi t o do P r og r a m a S a n t o A ndr é M a i s Ig ua l . Fav e l a S a c a dur a C a br a l : pa r t i cipa ç ã o d a p opul a ç ã o no pr oce s s o de urb a ni z a ç ã o e re m oç ã o . O De s a f io de Pl a ne ja r a Cida de - P ol í t ic a Urb a n a e H a bi ta cion a l de S a n t o A ndré SP, 1 9 97 – 2 00 8 . E di t or a A nn a Blume . S ã o Paulo , 2 012 .

2 2 A NDR A DE , Vinícius . A E duc a ç ã o n a s (e d a s) rua s . In : C a r ta s a o Pre f e i t o . S ã o Paulo : 2 016 . Disp oní v e l e m : h t t p s : //c a r ta s a opre f e i t o .w ordpre s s . c om / 2 016 / 0 2 / 1 7/ a ndr a de- more t t in / . A ce s s o e m nov e mbr o , 2 016 .

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LA R A NG E I R A , A d r i a n a A r a ú jo . E s t u d o d e c as o: P r ogr ama Sa n t o An d r é M a i s I g u a l ; i n t e rv e nçõ e s e m Sac adu r a Ca br a l , T a ma ru t a ca , C a pu a v a e Q u i l o m b o I I – Santo A n d r é – S P. Ri o d e ja n ei r o : I B A M /CEF , 20 0 3. PIS A NI , Da nie l i . Paul o me nde s d a R och a : Obr a C ompl e ta . E di ç ã o 1 . S ã o Paulo : G G , 2 01 3 . P R E FE I TUR A M U N I CI P A L D E S A N T O S . P l ano M u ni c i pal d e Mobi l i d a d e Urb a na . D oc u m en t o P r eli m i na r pa r a a P arti ci paç ã o . S a n t o s , S P . 2 01 5 . P R E FE I TUR A M U N I CI P A L D E S A N T O S . P l ano Di r e tor de Sa n t os. S an t o s , S P . 2 01 3 . D i s p on í v el em : h t t p://w ww . ag e m.s p.g o v .br /m i d i a /P l a n o-D I r et o r -d e-Sa nt os.pdf .

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