JANELAS PARA BAÍA

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JANELAS PARA BAÍA QUEBRANDO BARREIRAS VISUAIS


JANELAS PARA BAÍA: QUEBRANDO BARREIRAS VISUAIS Gabriel Leitão Barbosa Trabalho Final de Graduação Orientador: Alexandre Kuroda Arquitetura e Urbanismo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo São Paulo 2017


BARREIRAS VISUAIS


Paraisรณpolis, Tuca Viera.

Linha Vermelha, Veja.


Peru, Daily Mail.

Mexico, Daily Mail.


RIO X HOMEM


RIo Nilo, Akon.


Caravela Portiguesa , Unoparead.

Mexico, Unoparead.


Comunidade Ribeirinha , Jornal O Globo.

Mercado na China, Sunny Online Travel.


RIO X BELÉM


Mapa de BelĂŠm 1612, CODEM.


Porto de BelĂŠm, CODEM.


ANÁLISE DO LOCAL


CULTURA EDUCAÇÃO

CENTRO EXPANDIDO

1

CASAS DE CULTURA MUSEUS

FACULDADES

PARQUES

ESCOLAS

PONTOS RELAVANTES DE LAZER

ESCOLAS TÉCNICAS

PONTOS TURÍSTICOS

1

2km

2km

1

2km

TRANSPORTE SAÚDE HOSPITAIS POSTOS DE SAÚDE

GASTRONOMIA

PONTO DE TRÁFEGO TRANSPORTE FLUVIAL

RESTAURANTES

AEROPORTOS

FEIRAS

VIAS PRINCIPAIS

SUPER-MERCADOS

1

2km

1

2km

1

2km


TERRENO 01

TERRENO 02

TERRENO 03

1

2km

TERRENO 04

500m

1km


HIS - VILA DA BARCA

CONSTRUÇÕES IMPRÓPRIAS

TERRENOS SUBUTILIZADOS

PORTOS DESATIVADOS

COMPLEXO VER-O-RIO

100m

200m


+5.00 +4.00 +3.00 CORTE ESQUEMÁTICO - SITUAÇÃO ATUAL +5.00 +4.00 +3.00 CORTE ESQUEMÁTICO - IDEAL 3.87

4.77

100m

200m


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Baía do Guajará

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Das Zonas Especiais de Interesse Ambiental

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3

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do Cumbu

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10Ilha

Ilha dos Papagaios

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,000000

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Art. 108 As Zonas Especiais de Interesse Ambiental (ZEIA) são espaços livres ou ocupados, de domínio público ou privado, cujos

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Ilha Jararaquinha

9850000

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elementos do ambiente natural assumem função de interesse público, por serem importantes para a manutenção do equilíbrio

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Ilha Longa !

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sócioambiental do Município, podendo estar localizadas tanto na área continental como na região insular de Belém (ANEXO VI).

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Ilha da Barra !

! Guajará

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Art. 109 As Zonas Especiais de Interesse Ambiental (ZEIA) caracterizam-se como:

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I - áreas verdes públicas ou privadas, praças, parques e unidades de conservação, situadas na Macro-

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Baía do

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zona do Ambiente Urbano ou na Macrozona do Ambiente Natural, cujas funções são proteger as ca-

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Ilha do Cruzador !

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racterísticas

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ambientais

existentes

e

oferecer

espaços

adequados

e

qualificados

ao

lazer

da

população;

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II - áreas onde se situam as nascentes e cabeceiras dos cursos d’água que integram as bacias hidrográficas do Município de Be-

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lém, com o objetivo de proteger as características sócioambientais existentes;

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1

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4

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III - áreas verdes, onde a preservação e conservação decorrem do uso tradicional sustentável de populações que dependem dos

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recursos naturais para a sua reprodução física e cultural; !

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9845000

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,000000

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4

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IV - áreas públicas ou privadas, em situação de degradação ambiental, que devem ser recuperadas e destinadas, preferen-

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9 !

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cialmente, ao lazer da população, de forma a contribuir com o equilíbrio ambiental;

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V- áreas de exploração mineral, extrativista, de produção agropecuária e outras, localizadas na MZAN, onde deve ser garantida a !

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7

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rá Guaja

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8 !

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sam ser incorporadas a Unidades de Paisagem;

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,000000

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6

795000

I - recuperar áreas degradadas, livres ou ocupadas, potencializando as suas qualidades materiais e imateriais para que pos!

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Art. 110 São diretrizes das Zonas Especiais de Interesse Ambiental (ZEIA):

3

1

790000

,000000

9840000

Baía do

785000

,000000

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sustentabilidade dos recursos naturais e, quando degradadas ou exauridas, a recuperação do passivo ambiental. !

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18

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2

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7

Rio Guamá

II - preservar os maciços vegetais remanescentes no interior da malha urbana; !

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III - preservar os espaços livres de uso coletivo como praças e imóveis, ou conjunto de imóveis, que possuam áreas verdes; Convenções Orientação: PREFEI Cartográficas: IV - criar e implementar novas áreas para parques, praças e unidades de conservação; Ilha Negra

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G

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Rio

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á uam

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L VI - garantir, por meio de políticas públicas apropriadas, a reprodução física e cultural das populações tradicionais que ocupam NQ NG PLAN Quadras V - valorizar aIlhinha integração existente entre o patrimônio natural e o patrimônio construído; !

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ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS)

G ua má

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,000000

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NM

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Ilha Paulo da Cunha

9835000

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21

Ilha do Murutura ZONA ESPECIAL DE PROMOÇÃO ECONÔMICA (ZEPE)

essas áreas; !

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VII - garantir o controle das atividades de extração mineral;

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Setor B: Área de InteresseAmbiental, Ilha do Cintura e Histórico Arqueológico

VIII - integrar as unidades de paisagem limítrofes do Município de Belém, às áreas de proteção do município lindeiro, em caráter Rios e Igarapés de proteção ambiental metropolitano; IX - preservar as áreas de matas ciliares, margens de cursos d’água e maciços vegetais ainda livres de ocupação;

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0

0,5

Variação anual da declinação magnética 00º03'36''W 1

2

3

4

Km

,000000

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X - garantirEixos a preservação do entorno das áreas de mananciais de abastecimento da cidade. de ruas

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Ilha dos Patos Ilha SD8

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ANEXO I DO ANTEPRO

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Setor A: Área de Interesse p/ fins de Recup. Urbanística e Paisagística

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do Cumbu

!

10Ilha

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Orla:

000

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!

Rio

!

SERVAÇÃO DO CULTURAL (ZEIP)

ESCALA:

ZON

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VISTA COMPLEXO VER-O-RIO

VISTA CASAS DO ENTORNO

VISTA VILA DA BARCA

VISTA TERRENOS EM DESUSO


PONTO CENGO AVENIDA PEDRO ALVARES CABRAL 01

PONTO CENGO AVENIDA PEDRO ALVARES CABRAL 01

PONTO CEGO VER -O RIO

PONTO CEGO RUA PROF. NELSON PINHEIRO


TESTE DE VISIBILIDADE AVENIDA PEDRO ALVARES CABRAL 01

TESTE DE VISIBILIDADE AVENIDA PEDRO ALVARES CABRAL 01

TESTE DE VISIBILIDADE VER -O RIO

TESTE DE VISIBILIDADE PROF. NELSON PINHEIRO


REFERÊNCIAS


PUERTO MADERO - ARGENTINA, BUENOS AIRES

PUERTO MADERO

PORTO MARAVILHA - RIO DE JANEIRO, BRASIL

PORTO MARAVILHA

PROJETO

CHICAGO RIVERWALK - CHICAGO, ESTADOS UNIDOS.

CHICAGO RIVERWALK

CULTURA

LAZER

MOB.URBANO.

EDIFICAÇÕES

TRANSPORTE


PROJETO


01.

Identificação dos eixos para permitir a permeabilidade visual.


02.

Definir traรงados partindo dos eixos .


03.

Remover edificações sem valor arquitetônico, definir nova quadrícula e remanejar topografia da margem para a sua forma orginal.


04.

Definir traรงados segundรกrios partindo de eixos novos e antigos, definir limites internos.


03 Roystonea oleracea

04 Victoria amazonica

01 02 03 04

01 Montrichardia linifera

02 Typha domingensis

05.

Definir paisagismo.


06.

Fluxos de pedestres no nível térreo.


07.

Ocupação definida.


Lazer Escola Bosque Terminal Rodoviário Cultura Edifiícios Institucionais Espaços Gastrônomicos Esportes Aquáticos

07.

Programa.


10

08

09

06 05

04 03 02 01 - ANFITEATRO

03 02

02 - PISCINA NATURAL 03 - PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 04 - LAZER 05 - CASA DE CULTURA 06 - CASA DE GASTRONOMIA 07 - EDIFÍCIOS INSTITUCIONAIS 08 - TERMINAL RODOVIÁRIO 09 - ESTACIONAMENTO 10 - ESCOLA BOSQUE

01

07








REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BAENA, A. L. M. (2004). Ensaio corográfico sobre a Província do Pará. Brasília, Senado

UFPA.

Federal. (Edições do Senado Federal, 30)

SARAIVA CALDERARI, Elaine; MARAGNO, Ana Luiza. A reinserção dos cursos de água em

CHOAY, F. (1997). O urbanismo. Utopias e realidades – uma antologia. São Paulo,

áreas urbanas.: Estudo de caso: Microbacia do Córrego Jataí - Uberlândia/MG. 2014.

Perspectiva. (Coleção Estudos, 67).

21 f. Artigo (A dimensão ambiental da cidade)- Universidade Federal do Pará, Belém,

CORRÊA, R. L. (1987). A periodização da rede urbana da Amazônia. Revista Brasileira de

2014. 1. Disponível em: <http://anpur.org.br/app-urbana-2014/anais/ARQUIVOS/GT4-

Geografia. Rio de Janeiro, v. 4, n. 3, pp. 39-68.

91-11-20140626090038.pdf>. Acesso em: 11 out. 2017.

COSTA, Lúcia Maria Sá Antunes (org.) Rios e paisagens urbanas em cidades brasileiras. Rio de Janeiro: Viana & Mosley: Ed. Prourb,2006. CRUZ, E. (1973). História de Belém. Belém, Ed. UFPA. E. M. TUCCI, Carlos. Água no meio urbano. 1997. 40 f. Dissertação (Doutor)Instituto de Pesquisas Hidráulicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, [S.l.], 1997. 1. Disponível em: <http://www.pec.poli.br/sistema/material_disciplina/ fotos/%C3%A1guanomeio%20urbano.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2017 HALL, P. (1995). Cidades do amanhã. Uma história intelectual do planejamento e do projeto urbanos no século XX. São Paulo, Perspectiva. LOUREIRO ESCUDEIRO, Heloisa. Rios urbanos no Brasil: A questão ambiental e a educação. 2012. 125 f. Tese (Arquiteta e Urbanista)- Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Mackenzie, São Paulo, 2012. 1. Disponível em: <https://issuu.com/ heloisaescudeiro/docs/heloisaescudeiro>. Acesso em: 09 dez. 2017. PENTEADO, A. R. (1968). Belém: estudo de geografia urbana. Belém, Ed. UFPA (Coleção Amazônica, Série José Veríssimo) PEREIRA, J. A. R. (org.) (2006). Plano diretor do sistema de abastecimento de água da Região Metropolitana de Belém. Síntese do plano diretor. Belém, Cosanpa; GPHS-


OBRIGADO


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