editorial Chegou o momento. Nunca se roubou tanto nesse país como agora, e olha que aqui não se desvia pouca coisa. look here and that does not deviate little. Isso tudo sem mesmo saber falar inglês. Boa parte dos nossos políticos mal falam o português. Deve estar aí a questão. Pra que falar a verdade, se você não sabe falar. Com o sistema de educação jogado na merda, tambem não vamos entender nada, sem o poder da interpretação, pouco importa se o piá passa fome na hora da merenda. Mas passado esse lapso de desprezo, agora segue o devido momento de oba-oba, visto que brasileiro não desiste nunca, e somos o país do futebol, nossa alegria é ver o canarinho jogar. Todo esse discurso inflado e imbecil anda fazendo muito sentido, já que respiramos uma cultura de ostenção. Nada mais justo com o momento atual do Brasil, onde o grande crescimento econômico da nação se dá pela possibilidade de você se atolar em diversas dívidas com milhares de meses pra pagar. Na realidade, o grande beneficiário de possibilidade de crédito nem é o indivíduo comum, já que cada vez que você se mete num atransação com banco, além de lucrar com juros, já te enfiam cartões de crédito e planos d econta dos quais você nunca precisou.
ostentação
COMO ESTAMOS ENSINANDO O LEGADO DE QUE SER BURRO DÁ CERTO O fato de a copa ser no Brasil aparentemente nos deu o certificado de auto-estima de mongolice convicta. Agora mais do que nunca vamos exportar nossas músicas ruins, nossos costumes desleixados e nossa cultura subnutrida. Vejo jogadores milionários que se exibem prum povo pobre com suas ferraris personalizadas e
anéis brilhantes, cantarolando funks malcriados, de uma nova safra de gurizada que está sendo educada a venerar o consumo de marca a qualquer preço. Nada mais em sintonia com a FIFA. Assim como um funkeiro ostentação, o Brasil ostenção banca o que não pode manter pra criar uma falsa imagem praquele que nem se importa se você existe ou não.
DIVULGAMOS AGORA, EM PRIMEIRA MÃO, OS HITS NÃO OFICIAIS DA COPA
MUSICA Lançado pela Läjä Rex, o álbum Indio Cocalero d abanda MERDA traz a música NEM TODO BRASILEIRO QUE GOSTA DE FUTEBOL GOSTA DO NEYMAR, uma bela, rápida e feroz reflexão dos padrões atuais da indústria do futebol. joga no google: MERDA NEM TODO BRASILEIRO QUE GOSTA DE FUTEBOL GOSTA DO NEYMAR
LITERATURA A revista UNDERCRUSH é oriunda das mãos engraxadas do cartunista Guabiras. Lançada em Fortaleza, a revista, mistura Rock podreira, Avril Lavigne e buchada com muita destreza, além de humor escroto sobre a copa, me cativou os belos textos do autor.
http://blog.opovo.com.br/blogdoguabiras/
É incrível como a vida passa a ser muito mais lúdica depois que se passa pro outro lado da TV. Tudo tem seu preço, Ronaldo é um fenômeno, não só pelo futebol que jogou , mas a forma como aprendeu a fazer tudo que passa na mão dele virar dinheiro. Quanto será que está valendo a piroca daquele travesti que saiu com ele? Ah, ele morreu de aids, curiosamente a doença foi fulminante algumas semanas após o bafão. Certamente, Ronaldo não apareceu falando mal do governo de graça. Até o Felipão virou um tiozinho bacana e educado. Olha só como ficou fácil gostar dele. As porcarias que ele anda anunciando eu já comprei todas. Até a imprensa tá gostando dele. Neymar e Bruna voltaram ao seu relacionamento sério de feicebuqui como uma grande jogada marqueteira. Vai fazer bem pra imagem de ambos. Só estou estranhando a demora em aparecer alguma campanha do dia dos namorados da RENNER com ambos, curtindo uma música ruim juntos fazendo alguma piadinha péssima.
Falam que a copa não deu lucro. Olha quanta gente trabalhou nas obras superfaturadas. Olha quanto peão, servente e mão de obra que vai sobrar agora com o fim da copa. Aliás, o governo deu um golpe de mestre atrasando as obras, com isso nenhum desse profissionais vai ficar sem emprego. Isso é tão brilhante que só me dei conta agora, escrevendo isso. Veja as oportunidades de crescimento que aconteceram. Dezenas de marias-chuteiras alçaram carreira como musas do evento, rainhas da copa, miss futebol e assim por diante. É um fenômeno tão grande, tão grande, que só pode ter silicone....
#NãoVaiTaTenoMacedusss “Macedusss que aimoré na copa do mundo. mas o que vale é a copa gaúcha de futebol. vulgo copinha Macedusss.” Timóteo Pinto Texto por Abonico R. Smith Imagine uma não-banda. Que tem uma proposta itinerante, de rodar pelo país inteiro se juntando a músicos locais e a todo mundo que sempre quis ser estrela por uma noite mas nunca teve a oportunidade, um instrumento ou sequer uma aula de música. Que
sobe ao palco para fazer shows, sem ter uma música composta sequer, nem fazer qualquer ensaiozinho prévio – aliás, o tal “palco” pode ser qualquer lugar, de sorveterias a quintais e salas de estar. Tudo isto serve
para definir a Macedusss & As Desajustados Band, comandada pela misteriosa criatura autointitulada Dannius Macedusss e vem angariando fãs e colaboradores de peso como o eterno provocador gaúcho Edu K, líder do Defalla.
As inspirações da banda surgem por ondem circulam como um deslize geográfico. Funk carioca, milonga dos pampas, as escaletas do dub, as guitarras do noise... Tudo é válido para Macedusss, que não hesita em disparar: “nossas ‘influênciasss’ são de Paulo Leminski, Hermeto Paschoal e o Oil Man.” Algazarra? Balbúrdia? Muito pelo contrário. O caos, a confusão, a anarquia e o desentrosamento parcial fazem e sempre fizeram parte da estética sonora na qual Macedusss aposta. Por trás de todo o verniz lúdico vem a
desconstrução com pitadas do terrorismo poético de Hakim Bey e a máquina de guerra do filósofo Gilles Deleuze adaptada para a linguagem musical. O objetivo não é lançar oficialmente, muito menos constituir uma carreira profissional consolidada, seja financeira ou artisticamente. Quem quiser conhecer Macedusss & As Desajustados Band precisa armar um jeito de que o projeto mambembe de Dannius Macedusss dê uma passadinha por aí, onde quer que você esteja. joga no youtube: MACEDUSSS E OS DESAJUSTADOS