gato quantico

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O Livro Perdido do Gato Quântico e seus

Segredos Maravilhosos Do real e Do Virtual

Adaptado da Obra Latina Libellus de Mirabilibus Nature Digitalis

Idéias Indispensáveis a Todos Aqueles Que Estão no Limiar da Ruptura Por Papa Doc Ablurat


Palavras Iniciais

São Jim Morrison Fala !

“Não fique sonhando com o amanhã, pois quando você acordar, ele será o hoje.”


Introdução - Uma História Sufi O Ermitão Durante o reinado do rei Mabdar viveu na Babilônia um jovem chamado Zadig. Era formoso, rico e naturalmente de bom coração. No momento em que esta história começa ele estava viajando a pé para ver o mundo e aprender filosofia e sabedoria. Mas até esse momento tinha encontrado tanta miséria e suportado tantos e terríveis desastres que estava tentado a rebelar-se contra a vontade do céu e acreditar que a Providência, que rege o mundo, desdenhava o Bem e permitia que o Mal prosperasse. Neste triste estado de espírito estava ele caminhando um dia às margens do Eufrates. Por casualidade encontrou um venerável ermitão cuja barba, branca como a neve, descia até a cintura. Em sua mão o ancião levava um rolo de pergaminho que lia com atenção. Zadig parou e fez-lhe uma reverência. O ermitão devolveu-lhe a saudação com um ar tão bondoso e tão nobre que Zadig sentiu curiosidade de falar com ele. Perguntou-lhe então o que ele estava lendo: - É o Livro do Destino - disse o ermitão. - Você gostaria de ler este livro? Entregou o livro a Zadig, mas este, apesar de conhecer uma dezena de línguas, não pode entender uma só palavra do livro. Sua curiosidade foi aumentando. - Você parece ter problemas... - disse o bondoso ermitão. - Sim, infelizmente tenho - disse Zadig. - E tenho razões para estar assim.


- Se me permite - disse o ancião, - eu o acompanharei. Quem sabe poderei ser-lhe útil. `As vezes sou capaz de consolar os aflitos. Zadig sentiu um profundo respeito pela aparência, a barba branca e o pergaminho misterioso do velho ermitão, e percebeu que a conversa dele era a de uma mente superior. O velho falou do destino, da justiça, da moral, do principal bem na vida, da debilidade humana, da virtude e do vício, com tal poder de eloqüência que Zadig se sentiu atraído por uma espécie de encanto, e suplicou ao eremita que não o deixasse até que regressassem à Babilônia. - Peço-lhe o mesmo favor - disse o ermitão. - Prometa-me que, haja o que houver, você permanecerá em minha companhia por alguns dias. Zadig prometeu, e juntos se puseram em marcha. Naquela noite os viajantes chegaram a uma grande mansão. O eremita pediu comida e alojamento para ele e seu companheiro. O porteiro, que poderia ser confundido com um príncipe, os introduziu com um desdenhoso ar de boasvindas. O chefe dos serventes lhe mostrou os magníficos aposentos, e então lhes foi permitido sentar-se em um canto da mesa, na qual estava o senhor da mansão, que nem se deu ao trabalho de olhá-los. Mesmo assim, iguarias em abundância lhes foram servidas, e depois de cear lavaram as mãos em uma bacia de ouro incrustada com esmeraldas e rubis. Foram então levados para passar a noite em um formoso aposento. Na manhã seguinte, antes de deixarem o castelo, um servente trouxe uma peça de ouro para cada um. - O senhor da casa - disse Zadig quando estavam caminhando - parece ser um homem generoso, ainda que um pouco arrogante, e pratica uma nobre hospitalidade.


Enquanto falava com ele se deu conta de que uma espécie de bolsa grande que o eremita levava parecia agora abarrotada. Dentro dela estava a bacia de ouro incrustada de pedras preciosas que o velho havia furtado. Zadig ficou pasmo, mas não disse nada. Ao meio-dia o eremita parou em frente a uma pequena casa onde vivia um rico avarento e, mais uma vez pediu hospedagem. Um velho criado, usando um puído casaco, os recebeu muito grosseiramente, acomodou-os no estábulo e pôs diante deles umas poucas azeitonas meio estragadas, uns pedaços de pão dormido e cerveja muito amarga. O ermitão comeu e bebeu com o mesmo prazer que tivera na noite anterior. Quando terminaram o ermitão se dirigiu ao criado, que não havia tirado os olhos deles para assegurar-se de que nada roubariam, deu-lhe as duas peças de ouro que haviam recebido naquela manhã e agradeceu a sua atenção, acrescentando: - Tenha a bondade de permitir que eu veja seu amo. O atônito servo os conduziu para dentro da casa. - Poderosíssimo senhor - disse o ermitão, - eu gostaria de apresentar meus humildes agradecimentos pela nobre maneira com que nos recebeu. Eu suplico que aceite esta bacia de ouro como demonstração de minha gratidão. O miserável avarento quase caiu da cadeira, de tão assombrado que ficou. O ermitão, sem esperar que ele se recobrasse, retirou-se rapidamente com seu companheiro. - Santo Pai - disse Zadig, - o que significa tudo isso? Para mim você não se parece em nada aos outros homens. Você rouba uma bacia de ouro com jóias de um senhor que nos recebe magnificamente e a dá a um tacanho que o trata indignamente.


- Meu filho - replicou o ermitão, - esse poderoso senhor que só recebe os viajantes por vaidade e para ostentar suas riquezas de agora em diante se fará mais sábio, e, por outro lado, o miserável será ensinado a praticar a hospitalidade. Não se espante com nada, e siga-me. Zadig não sabia se estava tratando com o mais sábio ou com o mais tolo dos homens. Mas o ermitão falou com tal convicção que Zadig, preso a sua promessa, não teve outra escolha senão seguí-lo. Nessa noite chegaram a uma casa agradável, de aspecto simples, que não mostrava sinais de fartura nem de avareza. O dono era um filósofo que havia abandonado o mundo e estudava, pacificamente, as leis da virtude e da sabedoria. Era um homem feliz e contente. Ele havia criado esse calmo refúgio para seu prazer e nele recebeu os estrangeiros com uma generosidade que não mostrava sinais de ostentação. Ele mesmo os conduziu a um quarto confortável, onde os fez descansar alguns instantes, e então veio buscá-los para servir-lhes uma delicada ceia. Nas conversas que mantiveram entre si, concordaram que os assuntos deste mundo nem sempre eram regulados pelas opiniões dos homens mais sábios. O ermitão, por sua parte, sustentava que os caminhos da Providência estavam envoltos em mistério e que os homens faziam mal em emitir julgamento sobre um universo do qual só conheciam uma parte muito pequena. Zadig se perguntava como uma pessoa que cometia atos tão loucos podia pensar tão corretamente. Finalmente, depois de uma conversa tão agradável quanto instrutiva, o anfitrião conduziu os viajantes a seus quartos e agradeceu ao céu por enviar dois visitantes tão sábios e virtuosos. Ofereceu-lhes algum dinheiro, mas o fez com tanta franqueza que eles não puderam se sentir ofendidos. O velho recusou e se despediu, pois desejava


partir para a Babilônia ao nascer do dia. Separaram-se em tom cordial, e Zadig estava cheio de agradáveis sentimentos por um homem tão amistoso. Enquanto estavam em seu quarto, Zadig e o ermitão passaram algum tempo elogiando o anfitrião. Ao amanhecer o ancião despertou seu companheiro, dizendo: - Devemos ir. Mas enquanto todos ainda estão dormindo desejo deixar a este digno homem um sinal de minha estima. Com estas palavras, pegou uma tocha e deitou fogo à casa. Zadig começou a gritar horrorizado e teria impedido esse terrível ato, mas o ermitão, com uma força superior, o deteve. A casa se tornou uma fogueira, e o velho, que agora estava bem longe com seu companheiro, olhou calmamente para a pilha fumegante. - O céu seja louvado! - gritou. - A casa de nosso amável anfitrião está destruída de ponta a ponta! Ao ouvir estas palavras, Zadig não sabia se chorava ou se ria; se chamava o venerável de velhaco, se o golpeava ou se corria para longe dali, mas ele não fez nenhuma destas coisas. Ainda subjugado pela aparência superior do ermitão, seguiu-o contra sua própria vontade até a hospedagem seguinte. Desta vez chegaram à residência de uma boa e caridosa viúva que tinha um sobrinho de 14 anos, sua única esperança e alegria. Ela fez tudo o que pode pelos viajantes. Na manhã seguinte pediu a seu sobrinho que os guiasse na travessia de uma certa ponte em ruínas, perigosa de se cruzar. O jovem os conduziu, ansioso por agradá-los. - Venha - disse o eremita, quando eles estavam no meio da ponte, - devo mostrar minha gratidão para com sua tia.


Enquanto falava, ele pegou o jovem pelos cabelos e o atirou no rio. O jovem caiu, reapareceu por um instante na superfície da água e logo foi tragado pele corrente. - Oh, monstro! - exclamou Zadig. - Você é o mais detestável dos homens! - Você me prometeu ter mais paciência - interrompeu o velho. - Escute! Embaixo das ruínas daquela casa que a Providência achou conveniente por em chamas, o dono descobrirá um enorme tesouro; enquanto o jovem, cuja existência a Providência cortou, teria matado a tia em um ano e a você em dois anos. - Quem lhe disse isto, bárbaro? - gritou Zadig. - Ainda que você tenha lido isso no Livro do Destino, quem lhe deu poder para afogar um jovem que nunca lhe fez nada? Enquanto falava, Zadig viu que o ancião já não tinha mais barba e que seu rosto tinha se tornado jovem e belo. Seu traje de eremita havia desaparecido, quatro asas brancas cobriam a sua majestosa forma e brilhavam com ofuscante esplendor. - Anjo do Céu! - gritou Zadig. - Você então desceu do céu para ensinar a um mortal extraviado a submeter-se às leis eternas? - Os homens - replicou o anjo Jezrael - julgam todas as coisas sem conhecimento, e você é, de todos os homens, o mais merecedor de ser esclarecido. O mundo imagina que o jovem que acaba de perecer caiu por acidente na água e que a casa do filósofo se incendiou por acaso. Mas a causalidade não existe: tudo é prova, castigo ou profecia.


Algumas Palavras... A idéia de escrever este livro já está com mais de dois anos de idade. Quando iniciei pensei que seria algo que fosse uma obra de instrução, mas acabou se tornando espécie de diário de viagens feitas por mim em meus estudos. Este diário é um apanhado de tudo isso sob a forma de diversos textos, narrativas imagens, etc. Não sei a que ponto isto vai trazer algo de novo para vocês, mas espero que possa contribuir para sacudir um pouco a mesmice. Aqui dentro vocês irão achar diversas coisas publicadas no antigo Erisiano, textos inéditos e demais elocubrações. Deixo aqui a minha mensagem e espero que vocês troquem impressões comigo a respeito do que está aqui e de muitas outras coisas... Papa Doc Ablurat, http://idisga.blogspot.com/


O Mito e a Informação Líquida O meio minuto de fama

“Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é uma experiência de estar vivos, de modo que nossas experiências de vida, no plano puramente físico, tenham ressonânnosso ser e da nossa realidade mais íntimos, de modo que realmente sintamos o enlevo de estar vivos.” Joseph Campbell – O Poder do Mito


Um ídolo, um líder, uma celebridade são elementos em nosso mundo de glamourização, sonho de muitos indivíduos no dia a dia. Desde o mais humilde até o bem sucedido sonha em ser “algo” diferente de sua realidade. Aquele herói que vence uma batalha, seja ela física ou psicológica, serve de exemplo para todos que sonham com seus ideais. Existem diversos mitos que foram forjados em nossa história : reis, escritores, artistas, sábios, etc. E os mesmos persistem com o passar dos séculos ainda como base de diversas formas de pensar. Bauman em seus livros, lança um conceito que vem sendo bastante popularizado devido ao mundo em que vivemos atualmente : o da liquidez. Que sentido é este da liquidez ? Um conceito econômico ? Não trata-se da quebra da solidez da realidade e das instituições. Hoje uma pessoa ao entrar no mercado de trabalho, dificilmente passará sua existência profissional em uma única empresa, como seus avós. Um relacionamento nos dias de hoje está cada vez menos “eterno”, ou seja os compromissos amorosos perderam um pouco de sua estabilidade, e o indivíduo procura sempre novas experiências. A liquidez tem um cenário muito propício para ser difundido e ser sempre bem sucedido : a Internet. Na web vemos o nascer o zenite e o nadir de conceitos, pessoas e instituições, numa velocidade estonteante. Se Andy Warhol fosse vivo, seus dez minutos de fama seriam transformados em poucos segundos nos dias atuais. Mas o que cria o mito virtual, o que faz uma pessoa do nada ser catapultada para as “páginas de frente” do mundo digital ? Parece paradoxal o que vamos falar agora, mas a justificativa é que trata-se de uma exposição de uma “realidade” na virtualidade. Exemplo, uma famosa prostituta que conta seus casos em sua página pessoal e acaba atraíndo a atenção de muitos e vira uma celebridade da noite para o dia. O complexo desta história é que um indivíduo real se torna um ícone virtual, expondo-se


para uma comunidade faminta de interesses e que “virtualiza” aquela pessoa em seus anseios pessoais transformando-o numa espécie de “novela” diária. Parece muito com os “reality shows”, mas que na verdade é uma janela de exposição muito bem direcionada para um público específico. O Mito virtual contudo se não alimentado é rapidamente esquecido, muito mais rápido que seus similares reais. Um dos pontos de propagação dos mitos são as comunidades de relacionamento como as do Orkut, ou também através de blogs. Um ponto sobre os blogs é que os mesmos como apontam a maioria dos jornalistas, são os “informativos do futuro”, ou melhor os de agora, já que facilidade em divulgar informações em tempo real tornam o jornal impresso obsoleto mais rapidamente que nos tempos atuais. O jornal vespertino para quem vive no mundo virtual, já se compõem de informações “desatualizadas”, pois naquele exato momento uma das manchetes pode estar sofrendo uma modificação, ou mesmo mudando sua tônica. Olhando por este ponto de vista a “notícia” torna-se atualmente extremamente volátil e dinâmica, pois o conceito de “tempo-real” nunca esteve ao alcance como nos dias de hoje. Um dos principais meios de comunicação, voltado diretamente para o que chamamos de “internetworking” são os citados blogs. O termo foi cunhado originalmente foi weblog, de autoria de Jorn Barger em 17 Dezembro de 1997, editor do blog Robot Wisdow. O termo blog na realidade foi adaptado por Peter David Merholz em 1999 e se tornou o que é hoje. O ato de criar um blog, é uma exposição pública de seus mitos pessoais, mas os jornalistas descobriram uma forma de sair do “circuito” tradicional da mídia impressa e além de divulgarem notícias, divulgam também opiniões.


O mais interessante dos blogs é a interação entre o editor do blog e o público em geral. Temos ali um debate em tempo real das notícias ou textos publicados, tornando-se termômetros de opiniões e formadores de conceitos. Em muitos casos uma notícia tem um tempo de vida muito curto, que ao chegar na mídia impressa, como dizemos anteriormente, está desatualizada. No mundo virtual, nunca chegamos num nível de liquidez tão alto, onde em poucas horas, um evento em qualquer ponto do planeta pode ser coberto e divulgado. Mas o blog também tem um lado negativo. A constante exposição das pessoas como forma de fotos, citações diárias entre outras coisas, tem dado espaço para diversos atos de ataque pessoal ou calúnia. Uma execração digital pode ser feita mediante as informações contidas em um blog pessoal.

Confessionário Digital Ao termos acesso a informações de qualquer um, de seu dia a dia, dos seus gostos, das suas idéias, é possível para um interessado em prejudicar um indivíduo, com posse daquele eu digital do mesmo. Estas exposições, ou “novelas digitais”, como alguns citam, trazem um desnecessário risco, mas ao mesmo tempo serve como uma espécie de confessionário de suas tramas diárias. O confessionário tem se tornado cada vez mais um elemento visto em blogs, ou em páginas pessoais, como uma maneira de tornar o elemento digital mais vívido e gerar uma espécie de atração do indivíduo. Mas o porque desta exposição feita digitalmente e não no mundo real ? Porque as pessoas não se expõem tão francamente no chamado “cara a cara”, e se mostram totalmente no mundo digital ? Uma das coisas que muitos tem é a ilusão de uma barreira de proteção entre estes dois mundos, seja a distância física, seja a seleção de quem vai se comunicar diretamente. Mas a necessidade da exposição de que alguns


indivíduos possuem de mostrar suas facetas, sem sombra de dúvida é uma forma de alimentar um ego. Nas diversas exposições feitas em fóruns, listas de discussão, chats, vemos pessoas falando tudo o que desejam escondidos sob a forma de nicks, avatares, trolls e bogus. Estas personalidades são retratos esquizofrênicos digitais de diversas facetas inibidas no dia a dia das convenções de nosso meio social. Ali a liberdade de expor suas idéias sob a forma de uma máscara é o epípeto de uma liberdade, que dificilmente poderia ser conseguida no real. Parece que no virtual temos como canalizar nossas frustrações e curar alguns traumas que dificilmente conseguiríamos no mundo virtual. Analisar isto é muito interessante já que temos a capacidade de renascer quando quisermos, mesmo que exista a execração digital. O ciclo de vida de um mito criado na web pode ser constantemente renovado, sob a forma de novas “encarnações”. A vida anterior de um mito digital, pode ser apagada, ou lembrada por muitos, mas sua nova encarnação pode guardar informações em arquivos Acásicos digitais da web. Um troll, indivíduo que utiliza um nick qualquer para ser um elemento radical em qualquer discussão, sempre tentando levar a cizânia a mesma, pode ter novas encarnações sob diferentes nomes, e gerar cada vez mais confusão. O anonimato neste caso continua gerando um véu de proteção, mas aos poucos esta tendência vem sendo modificada. A Criação do Mito Vamos voltar aos mitos virtuais, porque e como os mesmos são criados. Na Internet existe uma facilidade muito grande de troca de informações. Um email, um comentário em um chat, ou qualquer outra forma de propagação


pode ser utilizada para divulgar algum tipo de informação. Com a barreira do anonimato é possível criar toda uma história ou então promover algum evento/acontecimento em questão de horas. Façamos a seguint experiência, por mais trabalhosa que seja. Ela será feita em etapas : a) Crie um email qualquer sob um nome falso, apelido, etc. b) Crie uma página referente a um assunto absurdo, mas com links que tenha apoio deste assunto. Exemplo : fui vitima de um golpe e necessito apoio. c) Divulgue para algums pessoas, tentando ser o mais crível possível. Em algumas horas o mito estará criado e provavelmente você receberá um email a respeito. A facilidade com que podemos gerar ruído informativo é muito grande e assim podemos gerar mitos e mais mitos sempre embassados em um público alvo. Isto se chama engenharia social e muitos golpes atuais de crimes digitais são feitos desta maneira. Isto é uma brincadeira, ou seria a forma de extravassar algumas frustrações do dia a dia ? Um pequeno texto publicado na Deoxy.org, chamado “Normal ?” termina com a seguinte pergunta : “Existem maneiras de pensar, agir e viver que possam trazer mais satisfação e contentamento, comparadas as maneiras de pensar, agir e viver, de sua realidade ?” Será que o mito digital, não seria a contestação dos anseios de muitos, que se refletem nos chamados “outsiders” da web ou então daqueles que se expõem de alguma maneira e acabam se tornando ícones ? A forma com que são expostas as coisas hoje mudaram muito de forma, pois os séculos XIX e XX, foram de transição de um mundo real e sólido, para um mundo virtual e líquido. A mitologia mudou, pois criaram-se diversos novos “mundos”, ou melhor “palcos” de atuação para o indivíduo moderno.


A Informação como Elemento de Ruptura Sempre o conhecimento representou uma maneira de manter o poder, a história humana está aí para provar isso. As informações tiveram com o decorrer dos anos um prazo de “validade” cada vez menor. O que queremos dizer é que com o avanço técnico, certas informações deixaram de ser verdades absolutas e foram substituídas por novos conceitos e “verdades”. Um indivíduo ter acesso a informações mesmo no século passado, ainda era muito problemática, pois a mesma ficava concentrada na mão de poucos círculos. A coisa mudou do final do século XX, para este nosso novo século XXI. A quantidade de informações que podemos ter acesso tornou-se incomensurável, e virtualmente podemos conseguir o que desejamos. Mas fica uma pergunta no ar : como está a qualidade da informação ? Depois de citarmos em nosso capítulo I o conceito do ruído informativo, fica aqui a dúvida : o que faremos com tanta informação ? Entrar num mecanismo de procura e localizar uma determinada fonte, pode ser um problema sério, pois a quantidade de “lixo” que vem junto, gerado por diversos indivíduos é assutadora. Este “lixo” representa assuntos que em muitas vezes não tem ligação com nossa procura original, e geram diversos ruídos. Há uma luta hoje para que estas tecnologias de procura melhorem, mas ao mesmo tempo a quantidade de informação inútil, vai sendo criada. O homem é um grande gerador de informação, mas que informação é esta ? Vamos considerar que neste momento vamos gerar um texto qualquer sobre um determinado assunto. Nos tempos pré-digitais bateríamos o mesmo a máquina e se quisessemos reproduzir, utilizaríamos o mimeografo a álcool para gerar a cópia do mesmo. Ou seja o processo de geração de informação era muito selecionado devido a dificuldade de duplicar a mesma. Qaundo as máquinas de xerox se tornaram mais baratas e populares, houve a possibilidade desta duplicação e assim começamos o trabalho de geração da


informação. Mas assim mesmo a coisa não atingia um grande público, já que os meios tradicionais de reprodução e divulgação eram ainda muito caros. A evolução começou com as redes e depois por uma tecnologia que caiu na popularidade : a editoração eletrônica. Compor um livro era um dos processos mais complexos e caros existentes. As gráficas ganhavam fortunas com a composição e a fotolitagem, mas na década de 80 a Apple deu uma virada nisso, com o Macintosh e as impressoras laser “populares” da HP e toda uma tecnologia de tipos digitais baseados na linguagem Postscript. Estava aberta a porta de criação para todos, ou seja com um computador, uma impressora laser e um software de desktop, podíamos fazer : livros, periódicos, etc. Este salto trouxe uma revolução e um barateamento dos custos de composição e fotolitagem antes citados e ainda começaram um processo importantíssimo que seria mais tarde utilizado na web. A editoração eletrônica quebrou uma barreira e começou o processo de virtualização do livro. Sim, o livro começou a ser composto no universo digital, não haviam mais tipos de linotipo, ou compostos fisicamente em máquinas especiais para isso. Tudo era feio nos meios virtuais no universo não físico. A linguagem Postcript vem da idéia de John Warnock em 1976, mas que realmente tomou forma em 1982 quando ele se juntou com Chuck Geschke e fundou a Adobe Systems. O postscript tornou-se uma linguagem padrão para a maioria das impressoras laser e deu origem na década de 90 a um dos mais importantes tipos de arquivos existenes : o Portable Document Format, ou simplesmente PDF. Neste momento a Internet já estava começando a se espalhar pelo mundo e as velocidades de transmissão ainda eram baixas. Mas nesta época alguns vislumbres do que ia acontecer começaram a tomar forma.


O PDF começou a se popularizar e tornar-se um padrão em 2001. Podia ser lido com um programa próprio em qualquer sistema operacional, Linux, Unix, Windows, etc e mais em qualquer dispositivo que suportasse um leitor para este tipo de arquivo. Neste momento um boom aconteceu, a informação começou a se tornar cada vez mais digital, já que era possível compor um livro, transformá-lo em PDF e disponibilizá-lo na web para a leitura de todos. Não era mais necessário gráficas, editores, etc. Se alguém quisesse escrever algo e colocar no ar, era fácil. Divulgar ainda era muito simples e poderia alcançar o público alvo mais rápido. Obviamente que a pirataria de livros, revistas, etc começaram por causa disso, mas temos um contraponto em toda esta história : muitos ainda preferem o livro físico. A informação digital por mais fácil que seja de carregar, selecionar ou até mesmo reunir, esbarra num problema ainda muito interessante das pessoas não se acostumarem com a chamada “leitura da tela de computador.” Além de ser incomoda não é prática e muitos clamam por dispositivos de tamanhos de livros que possam ser manipulados e lidos como tal. A nova geração ainda não se adaptou a este acesso e manipulação deste tipo de informação. Este contraponto contudo pode ser o mais grave, mas ainda sim não é impeditivo para a divulgação de qualquer tipo de dado. A partir do momento em que o bit leva a palavra outrora escrita com tinta e papel, temos uma das grandes alquimias digitais dos séculos vindouros. Mas ao mesmo tempo criamos uma das maiores “prisões” da história.


Um conto Zen

A Falsa Prisão Em um mosteiro Zen, um monge novato estava agindo de forma rebelde às normas do local, causando um certo tumulto. O mestre, percebendo o desconforto da comunidade dos monges, resolveu chamar a atenção do monge rebelde determinando-lhe que ficasse num alojamento a parte para que refletisse sobre a sua conduta. Contrariado, mas obediente, o monge aceitou a ordem e foi levado ao tal alojamento. Passaram-se algumas semanas e o monge ainda estava no mesmo aposento, onde lhe levavam diariamente comida e água que eram deixadas em uma abertura da porta. Todo esse tempo de enclausuramento fez com que chegasse à conclusão que havia de fato passado dos limites com aquela atitude de rebeldia. Estava realmente arrependido. O tempo passava e já fazia alguns meses que o monge estava lá, quando começou a se inquietar e pensou, indignado: “Sei que abusei da minha liberdade, mas não acho que minha atitude tenha sido tão grave ao ponto de ficar tantos meses trancafiado nesta prisão. Agora quem passou dos limites foram eles. Não vou mais aceitar tamanho absurdo. Vou sair daqui imediatamente, nem que eu tenha que arrebentar esta porta.” Neste momento, o monge se aproxima da porta e, numa atitude enraivecida, tenta forçar a tranca da porta para arrombá-la logo em seguida. Ao fazer isso, a porta se abre sem qualquer esforço de sua parte. Espantado, o monge nota que a porta estava aberta durante todo o tempo em que permanecera ali. Se nesse momento todas as unidades de armazenamento digitais do mundo fossem apagadas devido a algum ato terrorista, mergulharíamos no caos.


Imaginemos perder informações de nosso trabalho, de nossos estudos, financeiras, ou seja o apocalipse aconteceria e estaríamos tendo uma série de problemas muito interessantes. Não chegamos ainda num mundo totalmente digital, mas estamos quase lá e sofremos um grave risco com isso. Estamos nos habituando a termos toda uma série de facilidade porporcionadas pela tecnologia, bem como neste instante estamos nos tornando meros copiadores de informações. Produzir algo hoje para muitas pessoas, se resume copiar e reproduzir textos disponíevis na web. É mais fácil citar do que pensar, é mais fácil aproveitar o que já existe do que criar algo novo. Um ciclo vicioso está se formando devido a abundância da informação no virtual, e deixamos de lado as possibilidades da criação do novo. Estamos nos aprisionando em “celas” impostas por nós mesmos e ao mesmo tempo que temos o mundo virtual para libertar todos nossos processos criativos. Entramos num ponto delicado citado já no livro Ciberxamanismo de Eduardo Pinheiro : o conceito dos Gatos de Schrondiger e os Cães de Pavlov. Vamos apresentar abaixo :

Os Gatos de Schrödinger são individualistas, até amorais. São elegantes e criativos, e sempre estão por cima nas situações de perigo, mesmo quando são os perseguidos. Não ouvem a ordens, e consideram quem as ouve nulidade. Cativam a quem desejam, insegurança não existe. Os Cães de Pavlov respondem aos estímulos mamíferos do filhote que precisa de segurança, e mesmo num Gato de Schrödinger existe um pouco disso, embora observado de cima1. Os Gatos de Schrödinger respondem aos estímulos quânticos do universo, e mesmo um Cão de Pavlov é sujeito a eles, sem os compreender.


A maioria dos indivíduos está se tornando Cães de Pavlov Digitais, ou sejam não ousam dar o salto que os levará a um patamar mais alto. No capítulo I falei das possibilidades de adentrarmos nestes novos “circuitos”, mas parece que o Mito é mais importante que a transformação do indivíduo. Cada vez mais os “Cães de Pavlov” mitificam outros “Cães de Pavlov” e caímos num ciclo vicioso da falta de explorar o mundo virtual. Se momentanemante deixássemos os mitos de lado e tentássemos mergulhar na essência do mundo digital, esbarraríamos em diversos universos de possibilidades. A interação com outros indivíduos permitiria a elevação do pensamento e o surgimento de novas idéias. Isto acontece de maneira incipiente, já que a maioria das pessoas utiliza os recursos do espaço digital como uma maneira de saciar seus desejos sexuais. A principal utilização hoje é a possibilidade de interagir com personagens virtuais, que em muitos casos não tem similaridade com seus reais e assim acabamos caíndo num ciclo de insatisfação e frustração. Os mitos criados no virtual são muito fugazes ao saírem para o real, pois a transformação não acompanha em muitos casos o tamanho deste mito. Alguns estariam pensando que o virtual é uma grande mentira, uma falácia, na realidade não é, mas as pessoas que o habitam e criam seus mitos pessoais, na maior parte são. É como se a perda da virtualidade acabasse de vez com um “eu digital” e o o “eu real” é o espectro sem vida de uma alegoria. Mas o virtual não é um elemento de fuga do mundo real ? Não é um acumulador de benesses para nossos egos fragilizados pelo universo real de nosso mundo ? O que as pessoas não entendem é que querem levar a sua forma de pensamento cartesiana para o mundo virtual, ou seja viver as suas vidas


“reais” com “implementos” virtuais. O mundo virtual é um mundo em constante transformação, onde novos conceitos são lançados a todo o momento. O tempo num mundo virtual é mais rápido e precisamos adequálo ao nosso tempo. Quando entramos no virtual, “entramos numa sessão de espaço tempo diferente”, já que viajamos instantaneamente a qualquer ponto do planetas e podemos estar ao mesmo tempo em dois lugares virtuais diferentes. As barreiras físicas impostas pelo real deixam de existir no virtual, e assim temos coisas como : multipresença, inexistência de tempo espaço, entre outras. A coisa mais espantosa é que encaramos isto de uma maneira bastante simples, pois os mecanismos que nos possibilitaram isso foram desenvolvidos nas últimas deácadas do século XX. Se então temos todos estes recursos, que na seriam considerados mágickos em outras épocas, teimosamente nos comportamos de maneira cartesiana ? Porque não aproveitamos do virtual para transmutar nosso entendimento em pontos de mutação ? As perguntas são diversas, mas temos uma resposta : criamos uma prisão e nos aprisionamos na mesma. Utilizamos o mundo digtal apenas como mais uma maneira de enaltecer nossos fracos egos e como falamos no início deste capítulo, mitificarmos o comportamento cartesiano num mundo quântico de idéias e conceitos. Estamos sendo tragados pelo Daath e nem sequer tomamos conhecimento disso, ou melhor não queremos. Mas para que pensar nisso ? Faça-se a luz ! Estamos agora entrando numa nova era de maravilhas, em que todos terão direito a ter seu quinhão celeste cheio de maravilhas. Terras místicas onde


jorram, o leite e o mel, com direito a mil lindas virgens. O Paraíso no centro do universo, ondeos escolhidos viverão em paz com Deus, e o inferno para todos os pecadores ! O mundo cartesiano é a principal realidade que a maioria das pessoas ainda vivem. Submetidos a uma rotina diária, composta em um comportamento padronizado, regado com eventos sociais expiativos, molda e forma um indivíduo aos padrões vigentes. A forma com que o homem encara o que não entende no início é sempre com medo e terror, não quer que as mudanças aconteçam e quer continuar no seu útero de dogmas e conceitos. Se apresentarmos qualquer coisa que mude a sua pacata vida, estaremos caindo na armadilha de sermos tachados de agitadores ou pecadores. Muitos se resignam e tentam justificar suas falhas, atribuindo ao caráter divino seus problemas. A muleta filosófica em que o homem viveu desde seus áureos tempos, sempre teve como coadjuvante as divindades e os espíritos bons ou maus. Todo o problema era culpa dos deuses e as desgraças expiações necessárias para o aperfeiçoamento psíquico. As instituições religiosas formaram castas de homens sem vontade própria, submetida a leis divinas, que entronizaram entidades míticas e o tornaram um fruto maldito e defeituoso dos deuses. Assim desde os tempos do legislador Moisés, que habilmente conduziu um grupo de pessoas pelo deserto durante 40 anos, até as encíclicas modernas, a grande maioria vai sendo guiada em busca da salvação, pois a vida na Terra é temporária susceptível a corrupção e ao pecado. A visão é que estamos aqui apenas para sofrermos e sermos vítimas, e nunca em melhorar o que somos, abandonando a muleta do divino.


Os reflexo pavlovianos que somos submetidos desde nossa tenra educação, já estão incutidos com uma programação atávica, vinda de nossos pais. Gurdjieff fala muito nas falhas de nosso aparelho formatório, onde aponta justamente o que falamos acima. Existem coisas que são feitas sem saber o por que.

“Apenas faça !” Dizem as pessoas. Mudar esta forma de pensar e defrontar com nossa essência é o primeiro passo para entndermos o que ocorre a nossa volta. Se pudessemos observar uma colônia de formigas com seu comportamento diário, veriamos que as mesmas seguem uma rotina. Muitos argumentaram que não somos formigas e nossa comparação é falha. As formigas não pensam, não tem ética, nem moral, apenas executam manobras simples e tem um comportamento “social” igual. O homem por sua vez tem uma ética, pensa no bem estar dos outros e é capaz de ter atos nobres, dos quais as formigas nem sonham. Uma dúvida contudo fica presente :

O comportamento do homem é mecânicista ? Vamos fazer uma experiência simples. Iremos ao centro urbano de uma grande cidade e observar as pessoas. Todas estão andando apressadas de um lado para o outro, em busca de alguma coisa. Uns se mostram um pouco mais apressados, outros mais lentos, uns mais imponentes, outros mais humildes. Mas todos eles parecem procurar alguma coisa. Todos procuram uma recompensa, uma maneira de serem agraciados por seu comportamento. “Se você for uma criança comportada “ - diziam nossos pais -”você será recompensado”.


Que coisa mais pavloviana não ? Mediante a um comportamento iremos receber recompensas. Mas por que recebemos aquelas recompensas ? È por que fomos bons ? Deus quis ? A roda da fortuna girou ? A todo o momento tememos o castigo, e queremos a redenção, se pudessemos nunca sairíamos da proteção de nossa casa, nossa mão, nossa concha, já que é melhor vivermos na placidez, do que revolvermos as nossas existências com dúvidas e revoluções pessoais. Deixemos estas coisas para os ateus comunistas, que queimarão no inferno mais profundo ! A eles o desterro e a peste !


FNORD !


Falando com Deus

GRITE ! POIS ELE É SURDO !


Os Evangelhos Apócrifos Discordianos Segundo São Pantaleão da Nicomédia AKA Lord Quack !

1- Deixai de crer que as verdades são verdades e as mentiras são mentiras, pois as mentiras são acima de tudo grandes verdades. 2- Se puder beba uma cerveja com Deus, ele está sempre no bar de Seu Joaquim ali na esquina, esperando que você pague uma para ele. 3- Minha crença é que em nada acredito além de minhas próprias falsas crenças. 4- O cego pior é aquele que não quer ver além de suas próprias iniquidades. 5- Não existe liberdade enquanto não aceitarmos que a única coisa verdadeiramente perfeita é o caos. 6- Libere a Informação ! Libere a Informação ! Hoje construímos cada vez mais catedrais de dogmas com nossa falta de conhecimento. 7- Não creia em nada que vê, escreva ou sinta, tudo é ilusão de seus sentidos e conceitos de mundo.


8-

KAOSKAOSKAOSKAOSKAOS KAOSKAOS KAOSKAOS KAOSKAOSKAOS KAOSKAOS KAOS KA K O kaos é a forma de vermos o mundo imperfeito em toda a sua perfeição. 9- Omeletes e vinhos não combinam para formar a nova consciência. 10- É tudo mentira o que eu afirmo, você precisa acreditar nisto ! Mas lembrese não creia nas coisas que você lê, esta é a mais profunda verdade ! 11- Tenho que escrever meu próprio livro das mentiras, para mostrar as minhas profundas crenças nas verdades que eu mesmo plantei e agora as estou colhendo. 12 - O profeta se cala mediante a tantas formas de expor a mediocridade, onde está a minha verdade ? Orarei a Eris e inundarei a minha aldeia ! Cuidado como o que você deseja. 13- Hack the planet ! Hack the planet ! Hack the planet ! Hack the planet ! 14- O boi não é GNU, bem como a verdade é a mais odiosa das mentiras ! 15- Morro todo o dia mais um pouco devido as verdades que me prendem as minhas limitações. 16- Tenho medo, pavor daquele que diz ter descoberto a verdade final ! Quero viver no meu mundo de mentiras.


17- Oremos : Creio no verdade baseada no aceite do dogma do qual a sociedade me deu. Que este dogma me proteja da mentira, a pior de todas as verdades, pois ela é a única coisa real que pode ser provada. A ordem das coisas não existe, pois está baseada apenas em meus princípios e crenças. Por isso peço que me revele cada vez mais verdades, para nunca descobrir o porque das mentiras. Amém. 18- Não preciso de um governo que acredita que está sempre certo, meu Deus esta é a pior das prisões. 19- Os deuses estão muito longe de nós apesar de que muitos pregam o contrário. O monoteísmo os afastou para longe dos homens, afim de que eles não vissem quantas tolices foram feitas no nome de um único Deus. Ficaram com medo, que fizessem coisas piores por eles... 20- Ame o próximo, mas sempre desconfiando que ele pode traí-lo a qualquer momento. 21- Não creia em mim, tudo o que eu escrevo é para gerar confusão em você. Se você se sentiu realmente perturbado com isto tudo, há algo ainda de bom em você que poderá salvar-lhe ! 22- Comamos a maçã e bebamos o vinho, pois em breve a guerra virá... 23- Homem não existe coincidências, apenas amadurecimento de sincronicidades...


Monólogos com os Bilhetes de Bell “Bebe mais uma cerveja e cala a boca, vou colocar mais uma carne para queimar e vamos esquecer estes problemas !” A vida é simples, nada de se preocupar com coisas além de suas necessidades. Vamos orar a Deus ou aos Deuses que eles proverão e nos tirarão da aflição. Faça uma pormessa que você conseguriá, ou pague o dízimo que você não será abandonado ! Vivamos num mundo cartesiano e calmo, pois é melhor ! Nada de preocupações filosóficas, deixamos isto para os pensadores. Aqueles ateus miseráveis, querem acabar com nossa utopia de um mundo e contradizer as palavras dos santos e dos nossos pais. A como é bom viver despreocupado com isto, o melhor é olhar o próximo feriado, vamos viajar e o carnaval ta chegando não é ? Mas eu tenho que me preparar, estar bonito e pronto para conseguir “beijar na boca” muita gente, ou transar muito ! (mas com camisinha é lógico !) Acho que estes caras que ficam perdendo tempo pensando, dizendo que nosso mundo é uma grande ilusão, são um bando de doidos


maconheiros. Devem estar pensando que somos bobos em acreditar nestas sandices de drogados e loucos. Ficam colocando chifre em cabeça de cavalo e nós temos que suportar isso ! Ainda bem que poucos se deixam levar por eles, coitados, vão perder o melhor da festa. Deixa para lá, eu vou é aproveitar este fim de semana, pois segunda tem trabalho e o chato do meu chefe vai ficar me enchendo o saco. Aliás aquele cara ganha uma grana e não faz nada e ainda fica tirando onda com aquele Audi. O negócio é jogar na Megasena para ver seu eu “mando ele para aquele lugar”. Aliás eu tava precisando mesmo perder uns quilos mesmo...Estou afim de pegar a Marcinha, que ta uma graça, e que bunda que ela tem, nossa... Ei o que é isso aqui no chão, acho que é um bilhete. “Seu mundo vai acabar nos próximos minutos” Ah que brincadeira engraçada, algum palhaço querendo me zoar ! Opa o que é isso ? Outro bilhete ! “O que você fez de interessante até agora na sua vida ?” Piada né, acho qe estão querendo me tirar do sério... Peraí, mais um bilhete no chão ! “Lembra-se da época que você sonhava, onde imaginava que conseguiria alcançar o céu, vivendo entre as estrelas ? Lembra-se quando você se maravilhava com a magia, com os mistérios do


mundo ? Onde está aquela pessoa agora ?” Que coisa estranha, me lembro disso de como havia mais coisas legais a descobrir. Mas parando para pensar, isto era bobagem mesmo, coisa de criança. Ta de sacanagem, outro bilhete ! “Incomoda lembrar destas coisas não é ? Você se sente mal a respeito disso... Não é chata a sua vida sem estas expectativas e esta magia ? Não é chata esta rotina, esta monotonia ? E as pessoas a sua volta não são vazias e fúteis ? HAHAHAHAHAHAH ! Você está agora começando a entender, você não vive, você imagina viver ! As pessoas vivem a sua vida por você !” Maldito pedaço de papel ! Isto é alguém querendo me incomodar, aos diabos com ele, como sabe de minha vida ? Eu sou feliz, tenho o que eu quero ! Babaca ! Se eu pego este cara ! Porra ! Outro pedaço de papel ! “Se você tem tudo o que quer, por que continua procurando mais coisas para deixar feliz ?” Ora, eu compro porque eu gosto, tenho como comprar e ponto final. Eu posso entendeu !!! Trabalho e vivo muito bem para isso ! Eu tenho condições, eu conquistei isso ! Merda mais um bilhete ! “Se você acredita nisso, porque está discutindo com um pedaço de papel ? ”


As Bases Subterrâneas Alienígenas Por Papa Doc Ablurat Igreja Discordiana da Galiléia Introdução É cada vez mais notório a influência alienígena em nosso mundo, seja por agentes extraterrestres ou por colaboracionistas da Terra. A primeira idéia é que as famosas bases alienígenas viriam do próprio planeta Terra, do qual seria oco. A teoria da Terra oca foi originalmente formulada por um americano chamado Willian Reed no ano de 1906. Posteriormente a teoria foi ampliada por outro americano , Marshall B. Gardner no ano de 1920. Reed escreve em seu livro publicado em 1906 com o título Fantasma dos Polos o seguinte :

"A terra é oca. Os polos há tanto buscados são fantasmas. Há aberturas nas extremidades norte e sul. No interior estão grandes continentes, oceanos, montanhas e rios. É evidente a vida vegetal e animal neste novo mundo, que é provavelmente povoado por raças desconhecidas dos moradores da superfície da terra . " O autor chama a atenção para o fato de nosso palenta ser uma esfera perfeita, e sim achatada nos polos, como uma laranja. Os polos estariam na realidade no “ar”, e ali estariam as aberturas para o interior, justificando assim o comportamento estranho da bússola nas altas latitudes.De acordo com Reed, o clima e as temperaturas existentes no interior da terra eram tropicais devidas à erupções vulcânicas de nosso planeta. Com a publicação do livro de Raymond Bernard - A terra Oca- outra teoria foi formulada a respeito da existência dos mundos interiores. Tornou-se imensa a variedade das formas de conceber esses mundos , das descrições que deles se fazem e obviamente surge aí a primeira teoria a respeito dos alienígenas e suas bases. Os nazistas tinham conhecimento das chamadas “gargantas dos pólos” e que estas imensas aberturas poderiam levar para o interior de nosso planeta e colocar em contato com civilizações mais


evoluídas. Alguns esotéricos afirmam que os alienígenas não seriam extraterrestres e sim intraterrestres, coisas que colocamos em debatte, já que nossa linha de pensamento é que os aliens na realidade utilizam a Terra oca como base de suas naves e civilizações. Alguns autores afimarm que a mítica Shamballa e Agartha seriam civilizações que estariam dentro de nosso planeta e estariam em contato com os extraterrestres. As civilizações do interior de nosso mundo seriam de cunho pacífico, ao contrário das outras que hoje comunham com alguns países e que montaram suas bases para ameaçar a nossa civilização. Estas bases não teriam contato com as civilizações intraterrenas e sim seriam a ponta de invasão de outros alienígenas que desejam conquistar nosso mundo. As bases subterrâneas Dulce, Novo México A base alienígena mais famosa e controversa. De acordo com informações esta bases seia um laboratório militar onde americanos e aliens estariam realizando horrendas experiências com humanos e animais. Esta base teria um enorme sistema de túneis que se comunicaria com outras instalações alienígenas e com um sistema de metrô de tubos e principalmente com Los Alamos. Sua construção se inicia em 1947 (Roswell, não lhe lembra nada ?) e em 1983 ainda se realizavam obras no complexo. De acordo com diversas fontes a multinacional Bechtel (BECK-tul) constuiu Dulce para o chamado governo secreto e a CIA. Muitos agentes do governo de peso dos EUA, estão nos quadros da Bechtel. Dulce ainda possui cerca de 100 saídas secretas perto de Archuleta e do próprio lago da localidade. Toda a base foi cavada na pedra (tecnologia alienígena foi empregada) e os elevadores, portas e outras entradas são controladas magneticamente. Perto de Dulce várias mutilações d egado, abduções e implantes em humanos foram registrados, contudo no meio da década de 80 estas ococrrências diminuíram sensivelmente. O símbolo de Dulce é um triangulo negro com o fundo em vermelho com a letra tau grega invertida.


Área 51

Groom Lake Valley perto de LAs Vegas é um dos maiores complexos de experiências alienígenas e do governo secreto americano. Ali saíram as principais tecnologias aplicadas em uso militar e civil nos EUA, fruto da colaboração entre o governo americano e os extraterrestres. Na área 51 foi palco também do primeiro conflito entre homens e ets, que resultou na morte de dezenas de humanos e extraterrestres e abriu um hiato de quase 5 anos nas experiências. A área 51 foi criada depois da queda de Roswell na década de 50 lançou diversos projetos secretos de aviões (U2, Blackbird, B2) e o famoso projeto Aurora que criou o primeiro disco voador terrestre. Na Área 51 ainda existem ets trabalhando para o governo dos EUA e alguns capturados e devidamente interrogados. Bob Lazar um engenheiro que trabalhou na Área 51 no projeto de discos voadores, trouxe ao mundo uma história fantástica e ao mesmo tempo assustadora sobr eo que acontecia por lá. Lazar trabalhou no chamado modelo esportivo de UFO, construído a partir de tecnologia alienígena. Esta base estaria ligada com outras nos EUA. Por todo os EUA existem bases espalhadas que se comunicam pelos túneis e trocam informações entre si. No resto do mundo existem outras bases, inclusive no Brasil no Paraná em Ponta Grossa e em Santa Catarina, áreas de ampla atividade subterrânea alienígena.


O Propósito das Bases As bases alienígenas servem como ponto de apoio e para a realização de pesquisas biológicas. Normalmente as equipes de trabalho são formadas por aliens e humanos, que executam diversas atividades. Muitos experimentos macabros, inclusive de miscigenação de embriões humanos com aliens são realizadas nas bases. Desconfia-se que uma nova raça de híbridos esteja surgindo em decorrência disto.

Os nazistas antes de saírem de nossa dimensão montaram uma base perto do pólo norte, mas foram destruídos na décade de 50 pelos primeiros Greys juntamente com os americanos. Desconfia-se contudo que eles opeream uma base subterranea interdimensional localizada no meio da África. Hoje muitas bases estão muito discretas em suas operações, pois acredita-se que as mesmas estejams e preparando para algum tipo de conflito com os intraterrenos e os nazistas.



Saindo da Caverna Até o século de Galileu e de Copérnico, todo mundo acreditava que o sol girava em torno da terra. Todo mundo não estava errado? O que há de mais antigo e de mais universal do que a escravidão? A antropofagia, talvez. Desde a origem da sociedade histórica, até nossos dias, sempre houve, e em todos os lugares, exploração do trabalho forçado das massas, escravos, servos ou assalariados, por alguma minoria dominante, opressão dos povos pela Igreja e pelo Estado. Deve-se concluir que esta exploração e esta opressão sejam necessidades absolutamente inerentes à própria existência da sociedade humana? Eis alguns exemplos que mostram que a argumentação dos advogados do bom Deus nada prova. Nada é, com efeito, nem tão universal nem tão antigo quanto o iníquo e o absurdo; é ao contrário a verdade, a justiça que, no desenvolvimento das sociedades humanas, são as menos universais e as mais jovens. Assim se explica, por sinal, um fenômeno histórico constante: as perseguições àqueles que proclamam a primazia da verdade, por parte dos representantes oficiais, privilegiados e interessados pelas crenças "universais" e "antigas", e freqüentemente também por parte destas mesmas massas populares que, após tê-los inicialmente desconhecido, acabam sempre por adotar e por fazer triunfar suas idéias. Mikhail Bakunin – Deus e o Estado Ontem eu resolvi sair da caverna depois de uma série de perguntas e reflexões que vieram a minha cabeça. Estamos vivendo uma época de escravidão sutil, cheia de mecanismos de controle muito interessantes, que nem mesmo a maioria das pessoas percebe. Olhamos a nossa volta e o que vemos? Vamos observar bem, e concluímos que: temos uma influência cada vez maior da exaltação de mitos. No fundo desviam cada vez mais o pensamento e a contestação das pessoas. Estamos mergulhados num sistema de valores muito interessante, já que cada vez mais é incutida em nossas cabeças a necessidade do “possuir”. É muito difícil escapar desta onda, pois desde cedo nos são apresentados valores, dos quais devemos seguir. O homem é atemorizado desde sua tenra idade, como uma forma e controle a suas ações. Temos inicialmente o temor paterno, que nos controla e nos molda moralmente quando pequenos. Depois temos o temor religioso, que nos faz temer a ira divina, como o antigo Deus do Velho testamento, vingativo e extremamente ditatorial. Em seguida vem o temor


social, o de ser diferente da maioria das pessoas, um marginal, um outsider. E por fim o temor econômico, o medo de perder um status, frente a uma outra pessoa, este nos dias de hoje o mais terrível de todos. Quanta futilidade e ignorância, já que o homem em essência é um elemento contestador e curioso, mas que constantemente é cerceado por seu semelhante. Isto é feito a fim de evitar uma perda de controle por parte de grupos privilegiados. Hoje em dia estamos assistindo um crescimento cada vez maior da pobreza, seguido do aumento do fanatismo religioso e da criação de heróis populares. A patuléia está cada vez mais sendo alimentada por ilusões, e um sentimento de resignação geral se tem espalhado pela grande maioria. Vejamos um exemplo interessante que é a esperança de melhora de vida. Imaginemos uma pessoa sem condições que se aninha na crença do milagre e na crença da salvação divina. A massa é acalmada desta maneira e esquece que pode melhorar suas vidas por si próprias. O exemplo de embrutecimento e alienação dos indivíduos são cada vez mais explícitos e mesmo assim ninguém faz nada. E quanto às pessoas que tem condição de se desenvolver? Aquelas que possuem recursos e educação? Estas se entopem de consumismos baratos e de falsa moralidade, com o objetivo apenas de ser melhor que seu vizinho. O Status para eles é tudo, mesmo que passem fome, mas assim mesmo ostentam uma falsa riqueza. Pergunto-me: será que o homem está preparado para enfrentar suas verdades? No que vejo nos dias de hoje a resposta seria não, pois cada vez mais o pensamento está sendo posto de lado em prol do hedonismo e da acomodação. Vivemos num clima de “vida de gado”, pois parece que a vitória de certos movimentos como a capitalismo, mostram que não podemos fazer nada, apenas enriquecer ou sonhar com um futuro melhor. O que falo aqui não é o desprezo pela melhoria, nem a volta ao comunismo, já que este como foi feito não funciona, ou melhor é uma das formas mais interessantes de controlar a patuléia em geral. Stalin foi um dos piores ditadores da história, matou milhões e comandou um imenso país por anos com mão de ferro. Mas o “camarada Stalin” vivia numa vida de regalias, muito longe do comunismo russo. Também não falo aqui em uma sociedade, onde ninguém trabalha e todos são ricos, isto é utopia, já que eu faço uma pergunta: quem vai plantar? Quem vai limpar a sujeira? Hoje se isto fosse instaurado, seria o caos, pois passaríamos fome e morreríamos imersos na imundície.


Não estou propondo nenhuma solução política, nem defendendo nenhum movimento religioso, estou apenas colocando no papel algumas coisas que estão em minha cabeça e que gostaria de compartilhar com vocês. Estes incômodos estão me tornando uma pessoa que olha a sua volta e vê cada vez mais a mediocridade se tornar presente. Parece que nestes tempos modernos, ser medíocre está na moda, o pensamento deixou de ser um hábito, e as ações estão coalhadas de interesses. Não vejo um entendimento, nem uma tentativa de melhora dos indivíduos, apenas massificação de idéias e um afastamento cada vez maior das pessoas “da busca de um algo melhor”. Estarei sendo pessimista, ou realista ? Vejo o exemplo do Software Livre, que em muitos casos é uma plataforma política para aproveitadores e não um movimento de levar ao saber a quem precisa. Isto também é um problema interessante a se levantar, pois as pessoas hoje das mais humildes as mais ricas, querem comida e diversão, e não conhecimento de si, pois isto incomoda e causa muitas dúvidas. Se tivermos comida e diversão, a coisa ficará sob controle, mas se um dia faltar, o que acontecerá? Um dos pontos interessantes é a substituição da comida pelo alimento espiritual, ou seja, as graças e benesses divinas. Credo quia absurdum Ou seja, temos que ter fé, pois as coisas irão melhorar! Nossa que forma maravilhosa de controle! Manter o homem atrelado, ou melhor, controlado utilizando a palavra divina, é maravilhoso! Ateu! Herege! Filho de Satã! Você queimará na fogueira, rezarei por sua alma! Meu Deus, eu olho a minha volto e só vejo ignorância! Mas como eu disse e repito: que cada uma viva a sua verdade! Não desejo, nem quero converter ninguém as minhas idéias! Seja feliz da maneira que você achar melhor! O que eu falo é a minha verdade, ou seja, cada vez mais reflito sobre tudo isto que vejo a minha volta. E agora vamos para o outro lado... O homem que tem tudo de bom: carro do ano, um bom emprego, uma bela casa, uma linda mulher, bons filhos e assim mesmo ele tem uma amante. Opa! O que há de errado com ele? Ele tem tudo! Ele é feliz! Eu quero ter a vida dele! Será, porque ele faz isto? Falta alguma coisa? Será ele infeliz? Isto se dá por ele ser escravo de apenas desejos impostos pelo ambiente a sua volta, ou seja, mesmo que seja infinitamente rico, ele é controlado da mesma maneira. Interessante não? Que coisa bem feita, ou seja, os dois extremos são controlados por diferentes formas, mas dotadas de uma sutileza assustadora.


Robert Anton Wilson Discordianista, filósofo, pensador, um dos caras mais inteligentes deste século. Se você não sabe quem é que Eris te fulmine com um único raio. Ora bolas, este é “o cara”, pois ele escreveu verdadeiras obras primas como : Gatilho Cósmico, Quantum Psychology, Trilogia Iluminatus, entre outros. Se você vive ainda na borda do mundo, conheça um pouco mais da obra deste pensador e revolucionário. Espertamente deixou esta bola de lama em 11 de janeiro de 2007. Visite o site e se ilumine pagão : http://www.rawilson.com/main.shtml


MENSAGEIRO DA IGREJA DISCORDIANOSTA DA GALILEIA – EDIÇÃO ESPECIAL Mensagem da 23a. Dimensão

ANTROPOFAGIA PINEAL Ato de devorarmos as crenças nossos semelhantes em deliciosas refeições e excretá-las sob a forma de idéias que “revolucionem” os pequenos indivíduos, ditos modernos e de vanguarda.Façamos isso e veremos como diversos pensadores e intelectuais surgirão tomando conta de nossas fezes mentais.

Discordianos, pensais que vós são loucos ? Muito pelo contrário, loucos são aqueles que vivem neste mundo cartesianos cercado de dogmas. Saibam que todos nós temos os 23 caminhos que nos levaram ao grande Pierrot Dimensional ungidos por Éris e São RAW e por isso devemos levar nossa palavra numa grande cruzadaaos pobres imbecis que vivem nas 4 dimensões. Não se esqueçam de levar sua lancheirinha com um kit básico : suas conscências, iniquidades, maledicências, hipocrisias, falsidades e medos. Queimaremos tudo numa grande fogueira de esperanças alheias. Será divertido !

Na realidade isto é um ato de coprofagia de pensamentos e de ideías vindas de nossos momentos de delírio.


IMAGENS PARA SUAS REFLEXÕES


Acabou o meu repertório de arlequim quântico, deixo para vocês apenas traços de minhas loucuras e de meus devaneios, para que se divirtam nas suas tardes de domingo, comendo seus frangos de padaria e falando mal da vida alheia. Minha mensagem final ?

“Obviamente que sou louco, mais isto não significa que eu estou errado.” Robert Anton Wilson


Vocês pensavam que este livro não ia ter 46 páginas ?


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