Regras oficiais de Natação

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REGRAS OFICIAIS DE

NATAÇÃO 1998 - 2000 Coordenação Técnica: Prof9 Wagner Domingos F. Gomes

ISBN 85-85031-21-2

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ÍNDICE HISTÓRICO ....................................................................................................... 4 SW.1 - ORGANIZAÇÃO DAS COMPETIÇÕES ................................................. 8 SW.2 - OFICIAIS ................................................................................................ 8 SW.3 - SELEÇÃO DE SÉRIES E FINAIS......................................................... 13 SW.4 - A SAÍDA ............................................................................................... 15 SW.5 - NADO LIVRE........................................................................................ 16 SW.6 - NADO DE COSTAS ............................................................................. 16 SW.7 - NADO DE PEITO ................................................................................. 17 SW.8 - NADO DE BORBOLETA ...................................................................... 18 SW.9 - NADO MEDLEY ................................................................................... 18 SW.10 - APROVA ............................................................................................ 19 SW.11 - REGISTRO DE TEMPO ..................................................................... 20 SW. 12 - RECORDES MUNDIAIS.................................................................... 21 SW.13 - PROCEDIMENTO AUTOMÁTICO ELETRÔNICO ............................. 23 SW.14 - AS PISCINAS..................................................................................... 25 NATAÇÃO INFANTO - JUVENIL - REGRAS ................................................... 28 MEDIDAS DA PISCINA.................................................................................... 29 ANUNCIADOR ................................................................................................. 29


HISTÓRICO Ação de autopropulsão e auto-sustentação na água que o homem aprendeu por instinto ou observando os animais. É um dos exercícios físicos mais completos, a ponto de exercer o simples divertimento ou a prática desportiva, para ser utilizado com finalidades terapêuticas na recuperação e atrofias musculares. A natação é popular desde a Grécia e Roma, onde fazia parte o treinamento de soldados. Platão afirmava que o homem que não sabia nadar não era educado. Durante muitos séculos, entretanto, a natação teve o seu desenvolvimento prejudicado pela idéia de que ajudava a disseminar epidemias. Somente na primeira metade do século XIX, foi que começou a progredir como desporto, realizando-se as primeiras provas em Londres, em 1837, onde existiam seis piscinas. Várias competições foram organizadas nos anos subseqüentes e em 1844 alguns nadadores norte-americanos atuaram em Londres, vencendo todas as provas. Até então, o estilo empregado era uma braçada de peito, executada de lado. Mais tarde, para diminuir a resistência da água, passou-se a levar um dos braços à frente pela superfície, num estilo que recebeu o nome de single overarm stroke. Nova modificação deu lugar ao double overarm, em que os braços eram levados para frente, alternadamente. Esse estilo foi aperfeiçoado em 1893 por um inglês, J. Arthur Trudgen, ao aplicar observações que fizera com os nativos da América do Sul, daí a denominação de Trudgen. O movimento de pernas, porém, continuava a ser um golpe de tesoura, que evoluiu quando outro inglês, Frederick Cavill, emigrando para a Austrália, observou que os indígenas nadavam com as pernas agitadas em plano vertical à superfície de água. Adotou o estilo (crawl australiano), com o qual o seu filho Richard, em 1900, bateu o recorde mundial das 100jardas. Outro filho de Cavill, Sidney, levou o crawl para os Estados Unidos, onde Daniele o aperfeiçoou, criando o crawl americano. Atualmente, a natação é praticada em quatro estilos: crawl (comumente chamado de nado livre), costas, peito e borboleta. O nado de crawl é o mais rápido. Esse estilo foi consagrado pelas vitórias dos japoneses nos Jogos Olímpicos de 1932. No crawl, o nadador se movimenta com o abdômen voltado para a água; a ação dos membros inferiores se faz em golpes curtos e alternados e a dos membros superiores é também alternada, com a recuperação de cada braço fora da água. No nado de costas, o nadador se conserva em todo o percurso na posição deitada, com o abdômen para cima e a ação dos membros inferiores e superiores é idêntica a do crawl, só que em sentido inverso, em virtude da situação do corpo. Inicialmente, o impulso das pernas era também de tesoura. Mas, em 1912, o norte-americano, Harry Habner venceu os 100 metros nos Jogos Olímpicos com a "batida de pés crawlada", que se executa até hoje nesse nado.


No nado de peito, os movimentos dos braços para diante e para trás são realizados sob a água. O corpo repousa sobre o peito e os ombros se mantém horizontalmente à superfície. Os pés são trazidos ao mesmo tempo para junto ao corpo, com os joelhos dobrados e abertos, continuando o movimento por uma extensão lateral e giratória das pernas. O nado de borboleta foi separado do nado de peito pela Federação Internacional de Natação Amadora (FINA), em 1952, que determinou provas isoladas para cada estilo. Até aquele ano, constituía uma variação do estilo clássico, com a diferença de que os braços eram levados à frente por fora da água. Foi idealizado, em 1935, pelo norte-americano Henry Myers. No Congresso paralelo aos Jogos Olímpicos de 1952 (Helsink), a FINA permitiu um movimento simultâneo e sincronizado dos pés no plano vertical, dando origem ao que se chama "golfinho", isto é, o borboleta (butterfly), com batidas simultâneas dos pés, o que fez progredir que não se dedique á natação com entusiasmo. Para atender às exigências do interesse por esse desporto, organizam-se campeonatos e torneios nacionais e internacionais, sendo que o principal, de quatro em quatro anos, integra a programação dos Jogos Olímpicos. No âmbito mundial, a natação é controlada pela Fl NA, fundada em 1908, que dirige também o pólo aquático, os saltos ornamentais e o nado sincronizado. Os I Jogos Olímpicos da Era Moderna (1896) apresentaram apenas uma prova de natação, a dos 100 metros nado livre, que o húngaro Alfred Hajos venceu com o tempo de 1’ 2" 2. Em 1900 foi incluída a prova de 400 metros, nado livre, acrescentando-se em 1908 as de 1500m e revezamento 4x400m, ambas em estilo livre, a de 100m nado de costas e a de 200m nado de peito. Com esse programa, os Jogos foram disputados até 1952; em 1956, porém, apareceu a prova de 200m, nado de borboleta e, em 1960, o revezamento 4x100m, nos quatro estilos. A competição feminina nas Olimpíadas data de 1912 (10Om nado livre e revezamento 4x100m livres), aumentando o programa em 1924 (400m livres, 100m de costas, e 200m de peito), em 1956 (100m borboleta) e 1960 (revezamento 4x100m, nos quatro estilos). Entre os maiores nomes da natação em todos os tempos, é possível destacar: Duke Kahanamoku (Estados Unidos), vencedor dos 100m, nado livre, nos Jogos de 1912 e 1920; Johnny Weissmuller (Estados Unidos), campeão olímpico dos 100m, nado livre, em 1924 e 1928, e dos 400m, nado livre, em 1924; Adolf Kiefer (Estados Unidos), campeão olímpico dos 100m, nado de costas, em 1936; Ame Borg (Suécia), vencedor dos 1.500m, nado livre, em 1928; os japoneses vencedores de todas as provas dos Jogos de 1932, em Los Angeles, exceto dos 400m, nado livre; e, mais tarde, os australianos, que dominaram os Jogos de 1956 (Melboume) e os norte-americanos que reconquistaram a supremacia em 1960 (Roma). Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964, todos os recordes olímpicos, masculino e feminino, foram superados, vários deles constituindo, também, recordes mundiais. Fora da piscina, a prova de natação mais importante é a travessia do Canal da Mancha, realizada pela primeira vez em 1875, pelo inglês Matthew Webb. Os recordes, em 1961, eram de 10h23min, no sentido da Inglaterra para a França, obtido pelo canadense Helge Jensen, e de 10h50min., no sentido inverso, assinalado


pelo egípcio Assan Rebin. O brasileiro Abilio do Couto, de São Paulo, efetuou a travessia nos dois sentidos, sendo que o seu tempo, 12h49min., da Inglaterra para a França, foi recorde mundial em 1959. A natação foi introduzida oficialmente no Brasil a 31 de julho de 1897, quando os clubes Botafogo, Gragoatá, Icaraí e Flamengo fundaram, no Rio, a União de Regatas Fluminense, mais tarde chamada Conselho Superior de Regatas e Federação Brasileira das Sociedades de Remo. Em 1898, o Clube de Natação e Regatas promoveu o I Campeonato Brasileiro, na distância aproximada de 1.500m, entre a Fortaleza de Villegaignon e a Praia de Santa Luzia. Essa prova repetiu-se até 1912. No ano seguinte, já na enseada de Botafogo, a FBS R promoveu a primeira competição; Abraão Saliture foi o campeão nos 1.500 metros, nado livre, tendo sido disputadas também as provas de 100m para estreantes, 600m para seniors e 200m para juniors. Em 1915, a prova de 600m passou a constituir o Campeonato Carioca. O Campeonato Brasileiro foi patrocinado pela CBD a partir de 1916, mas somente em 1928 ele se realizou com as seis provas olímpicas da época, sagrando-se campeões os cariocas. A primeira piscina de competições inaugurada no Brasil foi a do Fluminense, em 1919, surgindo quatro anos depois as da A.A. São Paulo e do CA. Paulistano, em São Paulo; antes disso, os cariocas nadavam na enseada de Botafogo e os paulistas no Rio Tietê. Desde 1908, quando A. Saliture ganhou em Montevidéu as provas de 100 e 500 metros, o Brasil ocupa lugar de relevo na natação da América do Sul, mantendo a hegemonia até agora. Durante o primeiro Campeonato Sul-Americano (Rio, 1919), os nadadores brasileiros triunfaram nas quatro provas. Ao regularizar-se a disputa desse certame, o que se verificou em 1929, o Brasil foi campeão masculino em 1941 (Vina dei Mar), 1952 (Lima), empatado com a Argentina, em 1954 (São Paulo), 1958 (Montevidéu) e 1960 (Cali), e Campeão feminino em 1935 (Rio), 1941,1946 (Rio), 1947 (Buenos Aires), 1954,1958 e 1960, nos campeonatos disputados paralelamente aos masculinos. Nos Jogos Olímpicos, o Brasil já teve os seguintes finalistas: 1932 — equipe do revezamento 4x200m (Isaac Morais, Manuel Vilar, Benevenuto Nunes e Manuel Silva), 7a lugar; 1936 Piedade Coutinho, 6a lugar; 1952 — Tetsuo Okamoto, 32 lugar nos 1.500m e 1960 — Manuel dos Santos, 3Q lugar nos 10Om, nado livre. Este último nadador, aliás, em 1961, foi campeão do Japão, superando os maiores velocistas do mundo em Tóquio; pouco depois, em Osaka, percorreu a distância em 55seg., o melhor tempo jamais obtido nos 100 metros, em competição, até aquela época. A 20 de setembro de 1961, na piscina do Clube de Regatas Guanabara, no Rio, Manoel dos Santos nadou 100 metros em 53,6 segundos, estabelecendo novo recorde mundial. Esse tempo do nadador brasileiro permaneceu como recorde mundial cerca de três anos, até que em 1964 o francês A. Gottvales nadou a distância em 52,9 seg. Em 19 de fevereiro de 1968, no Rio de Janeiro, o nadador José Sylvio Violo estabeleceu o novo recorde mundial de 100 metros, nado de peito, com o tempo de 1' 06" 4.0 Brasil se projetou ainda internacionalmente por intermédio da nadadora Maria Lenk,


recordista mundial nas provas de 400m e 200m, ambas nado de peito, em 1939.


SW.1 - ORGANIZAÇÃO DAS COMPETIÇÕES SW1.1

A Comissão Organizadora designada pela entidade promotora deve ter jurisdição sobre todas as matérias não consignadas nas regras com referência ao Árbitro, Juizes ou outros oficiais e deve ter poderes para adiar competições e fixar normas de acordo com as regras adotadas a fim de conduzir qualquer competição.

SW1.2

Nos Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais e Copas do Mundo, o Bureau da FINA determina o número mínimo de oficiais para o controle das competições: Árbitro (1); Juiz de nado (4); partidas (2), chefe dos inspetores de volta (2,1 em cada cabeceira); inspetores de voltas (2 por raia, 1 em cada cabeceira); anotador-chef e (1); anotador (1); banco de controle (2); corda falsa (1) e anunciador (1). Para todas as outras competições internacionais, a Comissão Organizadora deve designar o mesmo número ou um número menor de oficiais, sujeito a aprovação da autoridade regional ou internacional apropriada. Quando o equipamento automático não funcionar, tal equipamento deve ser substituído por 1 chefe de cronometristas, 3 cronometristas por raia e 2 cronometristas adicionais.

SW1.3

A piscina e o equipamento técnico para os jogos olímpicos e campeonatos mundiais devem ser inspecionados e aprovados antes do início da competição pelo delegado da FINA juntamente com um membro do Comitê Técnico de Natação.

SW1.4

Quando o equipamento sub-aquático de vídeo for utilizado pela televisão, o equipamento deve ser operado por controle remoto e não deve obstruir a visão ou o curso dos nadadores e não deve alterar a configuração da piscina ou escurecer as marcas determinadas pela FINA.

SW.2 - OFICIAIS SW2.1

Árbitro Geral SW2.1.1 - O Árbitro deve ter total controle e autoridade sobre todos os oficiais, aprovar suas designações, bem como instruí-los a observar todos os regulamentos ou características especiais das competições. Ele deve fazer prevalecer todas as regras e decisões da FINA e deve decidir todas as questões relativas a realização efetiva do encontro, evento ou competição, cuja decisão final não esteja de algum modo especificada pelas regras.


SW2.1.2 - O Árbitro pode intervir na competição a qualquer momento para assegurar-se que os regulamentos da FINA sejam observados e deve julgar todos os protestos relativos a competição em andamento. SW2.1.3 - Quando a decisão dos juizes de chegada e os tempos registrados não concordarem, o árbitro determina a colocação. Equipamento automático quando disponível e operando, deve ser consultado de acordo com a SW.13. SW2.1.4 - O Árbitro deve assegurar-se de que todos os oficiais necessários estejam em seus respectivos postos para a condução da competição. Ele pode apontar substitutos para qualquer oficial ausente, incapaz de atuar ou julgado ineficiente. Ele pode apontar oficiais adicionais se considerar necessário. SW2.1.5 - No início de cada evento, o árbitro deve dar sinal aos competidores por uma série curta de apitos, convidando-os a retirar todas as roupas, exceto calção ou maio, seguido por um apito longo indicando que eles devem tomar suas posições no bloco de partida (ou no caso das provas de costas e revezamento Medley, para cair na água imediatamente). Um segundo apito longo deve fazer com que os nadadores de costas e revezamento Medley tomem imediatamente a posição de saída. Quando os competidores e oficiais estiverem preparados para a saída, o árbitro deve fazer um gesto para o juiz de partida com um braço estendido, indicando que os competidores estão sob seu controle. SW2.1.6 - O árbitro deve desclassificar qualquer nadador por violação das regras que ele mesmo observe ou quando lhe é comunicado por outro oficial autorizado. SW2.2

Juiz de Partida SW2.2.1 - O juiz de partida deve ter controle absoluto sobre os competidores desde o momento que o árbitro os coloque sob seu comando (SW2.1.5) até que a prova tenha começado. A partida deve ser dada de acordo com a SW4. SW2.2.2 - O juiz de partida deve notificar ao árbitro o competidor que atrasar a partida, desobedecer deliberadamente uma ordem ou por qualquer outra má conduta que aconteça na partida, mas somente o árbitro pode desqualificar um competidor por tal atraso, desobediência deliberada ou má conduta. Tais desqualificações não devem ser contadas como partida falsa. SW2.2.3 - O juiz de partida tem poderes para decidir se a partida está correta, sujeito somente a decisão do árbitro. Se o juiz de partida considerar que a partida não está correta, ele deve tornar a chamar os competidores após o sinal de partida ter sido dado,


exceto após a saída falsa ter ocorrido, quando o juiz de partida não deve tornar a chamar os competidores após o sinal de partida ter sido dado. (SW4.4) SW2.2.4 - Para dar início a saída de uma prova, o juiz de partida deve tomar posição no lado da piscina, a distância de aproximadamente 5 metros da borda de partida, onde os cronometristas possam ver ou escutar o sinal de partida e os competidores possam ouvir o sinal. W2.3

Responsável pelo Banco de Controle Deve reunir os competidores antes de cada prova.

SW2.4

Chefe dos Inspetores de Volta SW2.4.1 - O chefe dos inspetores de volta deve assegurar-se que os inspetores de volta cumpram com suas funções durante a competição. SW2.4.2 - O chefe dos inspetores de volta deve receber a papeleta de ocorrência dos inspetores de volta se houver qualquer infração e deve apresentá-la ao árbitro imediatamente.

SW2.5

Inspetores de Volta SW2.5.1 - Um (1) inspetor de voltas deve ser designado para cada raia em cada extremo da piscina. SW2.5.2 - Cada inspetor de voltas deve assegurar-se que os competidores realizem as viradas de acordo com as regras em vigor, iniciando desde o começo da última braçada antes do toque e terminando com a complementação da primeira braçada depois da virada. O inspetor de voltas na cabeceira de saída da piscina, deve estar certo de que os nadadores cumpram com as regras de saída e de chegada com a complementação da primeira braçada. Os inspetores de voltas na cabeceira de chegada, devem assegurar-se que os competidores terminem sua prova de acordo com as regras em vigor. SW2.5.3 - Nas provas individuais de 800 e 1500 metros, cada inspetor de voltas no lado oposto ao da saída deve anotar o número de voltas completadas em sua raia e manter o competidor informado do número de voltas restantes pela exposição dos "cartões de volta". SW2.5.4 - Cada inspetor no extremo da partida deve dar um sinal avisando quando o nadador em sua raia tem duas voltas e mais 5


metros para nadar e para terminar as provas individuais de 800 e 1500 metros. O sinal de aviso pode ser por apito ou sineta. SW2.5.5 - Cada inspetor no extremo da partida determinará em provas de revezamento, se o competidor na saída está em contato com a plataforma de saída quando o competidor anterior tocar a parede de saída. Quando o equipamento automático que julga saídas de revezamento estiver funcionando, deve se usado de acordo com a SW13.1. SW2.5.6 -Inspetores de volta devem anotar qualquer infração nas papeletas apropriadas, detalhando a prova, o número da raia, o nome do competidor e a infração comunicada ao chefe dos inspetores de volta que deve imediatamente transmitir o ocorrido ao árbitro. SW2.6

Juizes de Nado SW2.6.1 - Juizes de nado devem estar localizados em cada lado da piscina. SW2.6.2 - Cada juiz de nado deve assegurar-se que as regras relativas ao nado designado para a prova estão sendo observadas e deve observar as viradas para auxiliar os inspetores de volta. SW2.6.3 - Juizes de nado devem comunicar qualquer infração ao árbitro nas papeletas apropriadas, detalhando a prova, número da raia, o nome do competidor e a infração.

SW2.7

Chefe dos Cronometristas SW2.7.1 - O chefe dos cronometristas deve designar onde sentarão todos os cronometristas e as raias pelas quais eles serão responsáveis. Deverão ter três (3) cronometristas para cada raia. Deverão ter dois (2) cronometristas adicionais designados, um dos quais deve ser orientado para substituir um cronometrista cujo cronômetro não dispare ou pare durante a prova, ou quem por qualquer outro motivo não seja capaz de registrar o tempo. SW2.7.2 - O chefe dos cronometristas deve recolher de cada cronometrista um cartão da prova com o tempo anotado e se necessário, inspecionar seus cronômetros. SW2.7.3 - O chefe dos cronometristas deve anotar ou examinar o tempo oficial no cartão de cada raia.


SW.2.8

Cronometristas SW2.8.1 - Cada cronometrista deve tomar o tempo dos competidores na raia designada para ele, de acordo com a SW11.3. Os cronômetros devem ser aferidos e aceitos pelo comitê organizador da competição. SW2.8.2 - Cada cronometrista deve acionar seu cronômetro no sinal de partida e deve pará-lo quando o competidor em sua raia tiver completado a prova. Cronometristas podem ser instruídos pelo chefe dos cronometristas para anotar tempos nas distâncias intermediárias em provas maiores do que 100 metros. SW2.8.3 - Imediatamente após cada prova, os cronometristas em cada raia devem anotar os tempos de seus cronômetros no cartão, dando-o para o chefe dos cronometristas e se solicitado, apresentar seus cronômetros para inspeção. Eles não devem desmarcar seus cronômetros até receberem o sinal "limpar cronômetros", do chefe dos cronometristas ou do árbitro. SW2.8.4 - A menos que um sistema de vídeo seja usado, poderá ser necessário usar o restante dos cronometristas, mesmo que o equipamento automático seja usado.

SW2.9

Chefe dos Juizes de Chegada SW2.9.1 - O chefe dos Juizes de chegada deve designar cada juiz de chegada, sua posição e a colocação a ser determinada. SW2.9.2 - Após a prova, o chefe dos juizes de chegada deve recolher os boletins de resultados assinados por cada juiz de chegada e determinar o resultado e as colocações que serão enviadas diretamente ao árbitro. SW2.9.3 - Quando o equipamento eletrônico é usado para julgar a chegada da prova, o chefe dos juizes de chegada deve levar a ordem do resultado de chegada registrado pelo equipamento, após cada prova.

S W2.10

Juizes de Chegada SW2.10.1 - Os juizes de chegada devem ser posicionados lugares elevados em linha com a chegada onde eles terão qualquer ocasião, uma visão clara do percurso e da linha chegada, a menos que eles operem um dispositivo automático suas respectivas raias, com o pressionamento do "botão chegada" no final da prova.

em em de em de

SW2.10.2 - Após cada prova, os juizes de chegada devem decidir e anotar a colocação dos competidores de acordo com as


incumbências dadas a eles. Os juizes de chegada diferentemente dos operadores do "botão de chegada" não devem atuar como cronometrista na mesma raia. SW2.11

Cabine de Controle SW2.11.1 - O anotador-chefe e responsável pela verificação dos resultados impressos no computador e pelos resultados de tempo e colocação em cada prova recebidos do árbitro. SW2.11.2 - Os anotadores devem controlar as retiradas de atletas após as séries eliminatórias e nas finais, anotar os resultados nos formulários oficiais, listar todos os novos recordes estabelecidos e acompanhar pontuações quando necessárias. SW2.12 Oficiais devem tomar suas decisões de forma autônoma e independente de qualquer outra pessoa, a menos que esteja previsto nas regras de natação.

SW.3 - SELEÇÃO DE SÉRIES E FINAIS Os estágios iniciais para todas as provas nos jogos olímpicos, campeonatos mundiais, jogos regionais e outras competições da FINA devem ser selecionados da seguinte forma: SW3.1

Séries SW3.1.1 - Os melhores tempos de todos os inscritos obtidos em competições nos últimos 12 meses anteriores a prova, devem ser apresentados em formulários de inscrição e relacionados pela ordem de tempos pela Comissão Organizadora. Nadadores que não apresentarem seus tempos, deverão ser considerados como os mais lentos e devem ser colocados no final da relação. Colocação de nadadores com tempos idênticos ou mais de um nadador sem tempo, deve ser decidido por sorteio. Nadadores devem ser colocados nas raias de acordo com os regulamentos fixados na SW3.1.2 abaixo. Nadadores devem ser colocados entre séries eliminatórias de acordo com os tempos submetidos na seguinte forma: SW3.1.1.1 - Quando há apenas uma série eliminatória, ela deve ser selecionada como uma final e nadada durante a sessão final. SW3.1.1.2 - Quando há duas séries eliminatórias, o nadador mais veloz deve ser selecionado na segunda série, o próximo mais veloz na primeira série, o próximo mais veloz na segunda série, o próximo mais veloz na primeira série, etc...


SW3.1.1.3 - Quando há três séries eliminatórias, o nadador mais veloz deve ser colocado na terceira série, o próximo mais veloz na segunda série, o próximo mais veloz na primeira série. O quarto nadador mais veloz deve ser colocado na terceira série, o quinto na segunda série, o sexto mais veloz na primeira série, o sétimo na terceira série, etc... SW3.1.1.4 - Quando há quatro ou mais séries eliminatórias, as últimas três séries da prova devem ser selecionadas de acordo com a SW3.1.1.3 acima. A série precedente as três últimas eliminatórias, deve consistir dos próximos nadadores mais velozes. A série precedente às quatro últimas eliminatórias, deve consistir dos próximos nadadores mais velozes, etc... as raias devem ser designadas em ordem decrescente de tempos, submetidos dentro de cada série de acordo com a norma esboçada na SW3.1.2 abaixo. SW3.1.1.5 - Quando há duas ou mais séries numa prova, deve haver um mínimo de três nadadores selecionados dentro de qualquer uma série preliminar, mas as retiradas subseqüentes podem reduzir o número de nadadores em cada série para menos de três. SW3.1.2 - Exceto nas provas de 50 metros, a designação das raias deve ser a raia de número 1 é a primeira da direita de quem vê a piscina de frente da cabeceira de partida. Coloca-se o melhor nadador ou equipe na raia do centro nas piscinas com um número ímpar de raias, ou nas 3 ou 4 respectivamente, em piscinas que tenham 6 ou 8 raias. O nadador que tenha o segundo melhor tempo será colocado a sua esquerda de acordo com os tempos apresentados. Nadadores com os tempos iguais terão suas raias designadas por sorteio, segundo o processo mencionado acima. SW3.1.3 - Quando são disputadas provas de 50 metros, elas podem ser nadadas de acordo com a comissão organizadora, saindo da extremidade normal de partida ou na extremidade da volta, dependendo da existência de um adequado equipamento automático, posição do juiz de partida, etc... a comissão organizadora deve avisar aos competidores da sua decisão, antes do início da competição. Independentemente de como a prova é nadada, os nadadores devem ser selecionados nas mesmas raias quando da partida na extremidade normal e na extremidade da volta.


SW3.2

Finais SW3.2.1 - Quando não houver necessidade de séries eliminatórias, as raias devem ser designadas de acordo com a SW3.1.2 acima. Quando houver séries eliminatórias, as raias serão designadas de acordo com o determinado na SW3.1.2, baseado entretanto, nos tempos estabelecidos em tais séries. SW3.2.2 - Em provas onde os nadadores da mesma ou de diferentes séries tenham registrado tempos iguais até 1/100 de segundos, tanto para o 8Qlugar quanto para o 16o lugar, deverá haver uma nova disputa entre os mesmos para determinar qual nadador deve ir para a final. Essa disputa deve ser realizada pelo menos uma (1) hora depois que todos os nadadores envolvidos tenham completado sua série eliminatória. SW3.2.3 - Quando um ou mais competidores desistem de uma prova final (A ou B), substitutos serão chamados em ordem de classificação nas séries. A prova ou provas devem ser rebalizadas e folhas suplementares devem ser emitidas detalhando as trocas ou substituições como prescrito na SW3.1.2.

SW3.3

Em outras competições, o sistema de sorteio pode ser usado para designar as posições nas raias.

SW.4 - A SAÍDA SW4.1

A saída nas provas de nado livre, peito e borboleta será dada com um mergulho. No apito longo (SW2.1.5) do árbitro, os competidores devem subir no bloco de partida, com os dois pés na mesma distância da parte dianteira e ali permanecerem. Ao comando do juiz de partida "aos seus lugares", eles devem imediatamente tomar posição de partida com pelo menos um dos pés na parte dianteira do bloco de partida. Quando todos os competidores estiverem imóveis, o juiz de partida deve dar o sinal de partida (tiro, buzina, apito ou voz.)

SW4.2

A partida no nado de costas e revezamento medley, deve ser dentro d'água. No primeiro apito longo do árbitro (SW2.1.5), os nadadores devem imediatamente entrar na água. No segundo apito longo do árbitro, os nadadores devem retornar sem excessiva demora à posição de partida (SW6.1). Quando todos os nadadores tiverem assumido suas posições de saída, o juiz de partida deve dar o comando "as suas marcas". Quando todos os nadadores estiverem imóveis, o juiz de partida deve dar o sinal de partida.

SW4.3

Nos jogos olímpicos, campeonatos mundiais e outros eventos da FINA, o comando "take your marks" deve ser dado em inglês e a partida deve ser por múltiplos alto-falantes, montados em cada bloco


de partida. O som desses alto-falantes deve ser suficientemente alto, que a repetição do sinal (SW4.5) dará o reconhecimento de uma saída falsa. SW4.4

O juiz de partida fará voltar os competidores na primeira saída falsa e relembrará a eles não saírem antes do sinal de partida. Após a primeira saída falsa, qualquer nadador saindo antes que o sinal de partida tenha sido dado, deve ser desclassificado. Se o sinal de partida soar antes que a desclassificação seja declarada, a prova deve continuar e o nadador ou nadadores devem ser desclassificados após a conclusão da prova. Se a desclassificação for declarada antes do sinal de partida, o sinal não deve ser dado, mas os competidores restantes devem ser chamados de volta, lembrados pelo juiz de partida das penalidades e ser dada nova saída.

SW4.5

O sinal para uma saída falsa deve ser o mesmo que o sinal de partida mas repetido junto com a descida da corda de saída falsa, alternativamente, se o árbitro decide que a saída é falsa, ele deve soprar seu apito, o qual deve ser seguido pelo sinal do juiz de partida (repetido) e a descida da corda de saída falsa.

SW4.6

Se um erro cometido por um oficial for seguido por uma falta cometida por um nadador, a falta do nadador é anulada.

SW.5 - NADO LIVRE SW5.1

Nado livre significa que numa prova assim denominada, o competidor pode nadar qualquer nado, exceto nas provas de medley individual ou revezamento quatro estilos em que nado livre significa qualquer nado diferente do nado de costas, peito ou borboleta.

SW5.2

Alguma parte do nadador tem que tocar a parede ao completar cada volta e no final.

SW.6 - NADO DE COSTAS SW6.1

Os competidores devem alinhar-se na água, de frente para a cabeceira de saída, com ambas as mãos colocadas nos suportes de agarre. Os pés, inclusive os dedos, devem ficar paralelos sob a superfície da água. Manter-se na calha ou dobrar os dedos sobre a borda da calha é proibido.

SW6.2

Ao sinal de partida e quando virar, o nadador deve dar um impulso e nadar de costas durante o percurso, exceto quando executa a volta, de acordo com a SW6.4.


A posição normal de costas pode incluir um movimento rotacional do corpo até, mas não ultrapassando os 90 graus. A posição da cabeça não é relevante. SW6.3

Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante o percurso, exceto quando é permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta e por uma distância não maior que 15 metros após a saída e em cada volta. Neste ponto a cabeça tem que quebrar a superfície.

SW6.4

Durante a volta, os ombros podem girar além da vertical para o peito após o que uma contínua braçada ou uma contínua e simultânea dupla braçada podem ser usadas para iniciara volta. Quando o corpo tiver deixado a posição de costas, não pode haver mais pernada ou braçada que seja independente da ação contínua de volta. O nadador tem que retornar à posição de costas após deixara parede. Quando executar a volta, tem que haver o toque na parede com alguma parte do corpo do nadador.

SW6.5

Quando no final da prova, o nadador tem que tocar a parede na posição de costas.

SW.7 - NADO DE PEITO SW7.1

A partida primeira braçada após a saída e após cada virada, o corpo deve ser mantido sobre o peito e os ombros paralelos com a superfície normal da água.

SW7.2

Todos os movimentos dos braços devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados.

SW7.3

As mãos devem ser lançadas juntas para a frente a partir do peito, abaixo ou sobre a água os cotovelos deverão estar abaixo d'água exceto para a última braçada. As mãos deverão ser trazidas para trás na superfície ou abaixo da superfície d'água. As mãos não podem ser trazidas para trás além da linha dos quadris, exceto durante a primeira braçada após a saída e em cada volta.

SW7.4

Todos os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados.

SW7.5

Os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da pernada. Não são permitidos movimentos em forma de tesoura, pernada vertical alternada ou de golfinho. É permitido quebrar a superfície da água com os pés, exceto seguido de uma pernada de golfinho.

SW7.6

Em cada virada e na chegada da prova, o toque deve ser feito com as duas mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água.


Os ombros devem permanecer no plano horizontal até que o toque seja efetuado. A cabeça pode submergir após a última braçada anterior ao toque, contanto que quebre a superfície da água em qualquer ponto durante o último completo ou incompleto ciclo anterior ao toque. SW7.7

Durante cada ciclo completo de uma braçada e uma pernada, nesta ordem, parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície da água, exceto após a saída e após cada virada quando o nadador poderá dar uma braçada completa até as pernas e uma pernada enquanto completamente submerso. A cabeça tem que quebrar a superfície da água antes que as mãos virem para dentro na parte mais larga da segunda braçada.

SW.8 - NADO DE BORBOLETA SW8.1

O corpo deve ser mantido sobre o peito todo o tempo, exceto quando executa a virada. Os ombros devem estar em linha com a superfície da água a partida primeira braçada, após a saída e após cada volta e deve permanecer nesta posição até a próxima volta ou final. Não é permitido girar para as costas em nenhum momento.

SW8.2

Ambos os braços devem ser levados juntos a frente por sobre a água e trazidos para trás simultaneamente.

SW8.3

Todos os movimentos dos pés devem ser executados de maneira simultânea. Movimentos simultâneos das pernas e dos pés, de cima para baixo, num plano vertical são permitidos. As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas movimentos alternados não são permitidos.

SW8.3

Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com ambas as mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da superfície da água. Os ombros devem permanecer na posição horizontal até que o toque seja efetuado.

SW8.4

Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais pernadas e uma braçada sob a água, que deve trazê-lo a superfície.

SW.9 - NADO MEDLEY SW9.1

Nas provas de medley individual, o nadador nada os quatro nados na seguinte ordem: borboleta, costas, peito e nado livre.

SW9.2

Nas provas de revezamento medley, os nadadores nadam os quatro nados na seguinte ordem: costas, peito, borboleta e nado livre.


SW9.3

Cada nado deve terminar com a regra aplicada a ele.

SW.10 - APROVA SW10.1

O competidor nadando o percurso sozinho, deve nadar a distância total para se classificar.

SW10.2

O nadador deve terminar a prova na mesma raia onde começou.

SW10.3

Em todas as provas, o nadador deve fazer contato físico com aborda de virada ou de chegada. A virada deve ser feita contra a borda da piscina e não é permitido andar ou tomar impulso no fundo da piscina.

SW10.4

Ficar de pé no fundo durante a prova de nado livre ou durante o nado livre nas provas de medley, não deve desclassificar um competidor, mas ele não poderá andar.

SW10.5

Obstruir outros competidores, atravessando outra raia ou então interferindo de qualquer outra forma, será motivo de desclassificação do nadador infrator. Se a falta for intencional, o árbitro deverá relatar o fato a entidade promotora e à Associação do nadador infrator.

SW10.6

A nenhum competidor deve ser permitido usar ou vestir qualquer objeto adicional que possa ajudar sua velocidade, flutuação ou resistência durante uma competição (tais como luvas, pés de pato, etc...). Óculos podem ser usados.

SW10.7

Qualquer nadador que entre na piscina durante a realização de uma prova em que não esteja inscrito antes de todos os nadadores tenham completado sua prova, deve ser desclassificado da próxima prova em que estiver escrito.

SW10.8

Deverão ser quatro nadadores em cada equipe de revezamento.

SW10.9

Nas provas de revezamento, a equipe de um competidor cujos pés perderam contato com o bloco de partida antes do nadador anterior tocar na parede, será desclassificada, a menos que o competidor faltoso retorne ao ponto de partida na parede, mas não será necessário retornar ao bloco de partida.

SW10.10 Qualquer equipe de revezamento deve ser desclassificada de uma prova, se um membro da equipe diferentemente do nadador designado para nadar aquela distância, entra na água quando a prova está sendo disputada, antes que todos os nadadores de todas as equipes tenham acabado a prova. SW10.11 Os membros de uma equipe de revezamento e sua ordem de competir devem ser designados antes da prova. Qualquer membro


da equipe de revezamento pode competir numa prova somente uma vez. A composição de uma equipe de revezamento pode ser mudada entre as séries eliminatórias e as finais de uma prova, visto que isto é feito a partir da lista dos nadadores propriamente inscritos por um responsável nesta prova. SW10.12 Qualquer nadador tendo acabado sua prova ou sua distância numa prova de revezamento, deve deixar a piscina assim que possível, sem obstruir qualquer outro competidor que não tenha ainda terminado sua prova. De outra maneira, o nadador faltoso ou sua equipe de revezamento devem ser desclassificadas. SW10.13 Se uma falta tirar a chance de sucesso de um competidor, o árbitro terá o poder de permitir a ele competir na próxima série ou se a falta ocorrer numa prova final ou na última série eliminatória, ele pode ordenar que a prova seja nadada outra vez.

SW.11 - REGISTRO DE TEMPO SW11.1

A operação do equipamento automático deve ser sob a supervisão de oficiais designados. Os tempos registrados pelo equipamento automático devem ser usados para determinar o vencedor, todas as colocações e o tempo para cada raia. Os resultados e tempos assim obtidos terão preferência sobre as decisões dos juizes e cronometristas. No caso de ocorrer defeito no equipamento automático ou que fique claramente indicado que houve uma falha do equipamento ou que um nadador tenha deixado de acionar o equipamento, a decisão dos juizes e o registro dos cronometristas são oficiais (ver SW13.3).

SW11.2

Quando o equipamento automático é usado, os resultados devem ser registrados somente em centésimos de segundo. Quando cronometrar em milésimos de segundo, a terceira digital não deve ser registrada nem usada para determinar resultados ou colocações. No caso de tempos iguais, todos os nadadores que registrarem o mesmo tempo na casa de centésimos de segundo, terão a mesma colocação. Os tempos expostos nos painéis eletrônicos devem mostrar somente centésimos de segundo.

SW11.3

Qualquer aparelho de tempo que seja usado por um oficial deve ser considerado cronômetro. Tais tempos manuais devem ser tomados por três cronometristas designados e aprovados pela entidade dirigente no país em que estiver sendo realizada a competição. Todos os cronômetros deverão ser certificados como precisos pelo comitê controlador do evento. Os tempos manuais devem ser registrados em décimos de segundo e centésimos de segundo. Quando nenhum equipamento automático for utilizado, os tempos oficiais manuais devem ser determinados da seguinte forma:


SW11.3.1 - Se dois dos três cronômetros registrarem o mesmo tempo e o terceiro discordar, os dois tempos iguais devem ser o tempo oficial. SW11.3.2 - Se todos os três cronômetros discordarem, o cronômetro registrando o tempo intermediário deve ser o tempo oficial. SW11.3.3 - Se o tempo registrado pelos cronometristas não concordar com a decisão dos juizes de chegada e quando o tempo de um nadador colocado em posição secundária for melhor ao do nadador colocado em primeiro lugar e ao do nadador colocado em segundo lugar, devem ser creditados os tempos calculados sobre a média dos tempos reais registrados por ambos em primeiro e segundo lugares. O mesmo princípio é aplicado para todas as colocações. Não é permitido anunciar tempos os quais não coincidam com a classificação feita pelos juizes de chegada. SW11.4

Se um competidor for desclassificado durante ou depois de uma prova, tal desclassificação deverá ser registrada nos resultados oficiais, mas nenhum tempo ou colocação deve ser registrado ou anunciado.

SW11.5

No caso de desclassificação de um revezamento, as passagens até a hora da desclassificação devem ser registradas nos resultados oficiais.

SW11.6

Todas as passagens de 50 e 100m, devem ser registradas para os nadadores que iniciam um revezamento e devem ser publicadas nos resultados oficiais.

SW. 12 - RECORDES MUNDIAIS SW12.1

Para recordes mundiais em piscina de 50 metros, as seguintes distâncias e estilos para ambos os sexos devem ser reconhecidos, nado livre: 50,100,200,400,800 e 1500 metros; nado de costas: 100 e 200 metros; nado de peito: 100 e 200 metros; nado de borboleta: 100 e 200 metros; medley individual: 200 e 400 metros; revezamento nado livre: 4x100 e 4x200 metros; revezamento medley: 4x100 metros.

SW12.2

Para recordes mundiais em piscina de 25 metros, as seguintes distâncias e estilos para ambos os sexos devem ser reconhecidos: nado livre: 50,100,200,400,800 e 1500 metros; nado de costas: 100 e 200 metros; nado de peito: 100 e 200 metros; nado borboleta: 100 e 200 metros; medley individual: 200 e 400 metros; revezamento


nado livre: 4x100 e 4x200 metros; revezamento medley: 4x100 metros. SW12.3

Os membros de uma equipe de revezamento devem ser da mesma nacionalidade.

SW12.4

Todos os recordes devem ser efetuados em competição por equipe ou em tentativa individual contra o tempo, realizada em público e anunciada publicamente no mínimo três dias antes que a tentativa seja realizada.

SW12.5

Nenhum artifício de controle de tempo é permitido, nem o uso de qualquer auxílio ou plano adotado para obter este efeito.

SW12.6

O comprimento de cada raia do percurso deve ser certificado por um inspetor ou outro qualificado, apresentado pela entidade dirigente no país em que está situado.

SW12.7

Recordes mundiais somente serão aceitos quando os tempos forem informados por equipamento automático oficial ou equipamento semi-automático oficial, no caso de mal funcionamento do equipamento automático oficial.

SW12.8

Tempos iguais em centésimos de segundo serão reconhecidos como recordes iguais e os nadadores atingindo esses tempos iguais serão chamados de "recordistas juntos". Somente o tempo do vencedor de uma prova será reconhecido como recorde mundial. No caso de um empate numa tentativa de recorde, cada competidor que empatou deve ser considerado vencedor.

SW12.9

O primeiro nadador num revezamento pode solicitar estabelecer um recorde mundial. Deve o primeiro nadador numa equipe de revezamento, completar seu percurso em tempo recorde de acordo com as normas estabelecidas e seu desempenho não será anulado por qualquer subseqüente desclassificação de sua equipe de revezamento por violações ocorridas após seu percurso ter sido completado.

SW12.10 Um nadador numa prova individual pode estabelecer um recorde mundial numa distância intermediária se ele, seu técnico ou dirigente, especificamente solicitar ao árbitro que seu desempenho seja anotado ou que o tempo numa distância intermediária seja registrado pelo equipamento automático oficial. Tal nadador deve completar a distância total prevista na prova para que seu recorde seja considerado na distância intermediária. SW12.11 As solicitações para recordes mundiais devem ser efetuadas nos formulários oficiais da FINA pela autoridade responsável pela organização ou comissão organizadora da competição e assinado por qualquer representante autorizado da entidade dirigente no país


do nadador, se constatado que todos os regulamentos tenham sido observados. O formulário de solicitação deve ser enviado para o secretário-honorário da FINA dentro de 14 dias após a atuação. SW12.12 Uma solicitação de homologação de um recorde mundial deve ser provisoriamente enviado por telegrama ou telex para o secretáriohonorário da FINA dentro de 7 dias da atuação. SW12.13 A entidade dirigente no país do nadador deve enviar esta atuação por carta para o secretário-honorário da FINA para informação e ação se necessário, para assegurar que a solicitação oficial tenha sido submetida a uma autoridade apropriada. SW12.14 Ao receber o comunicado oficial, o secretário-honorário da FINA deve se comunicar imediatamente com o presidente da FINA ou seu representante. Recordes assim aprovados devem ser enviados pelo correio ao bureau em intervalos de 4 meses para ratificação. Todos os recordes assim ratificados podem então ser publicados e certificados e devem ser enviados para aquelas pessoas cujas solicitações foram aceitas. SW12.15 Nos jogos olímpicos, campeonatos mundiais e copas do mundo, solicitações para recordes recebidas 5 dias antes do começo das competições, podem ser aprovados pelo bureau da FINA e publicadas no programa das competições. Todos os recordes efetuados durante os jogos olímpicos, campeonatos mundiais e copas do mundo, podem ser aprovados pelo bureau da FINA durante aquelas competições. SW12.16 Se o procedimento daSW12.11 não tiver sido cumprido, a entidade dirigente no país do nadador pode solicitar um recorde mundial na falta disto. Após a investigação conveniente, o secretário-honorário da FINA é autorizado a aceitar tal recorde se a reivindicação for tida como correta. SW12.17 Se a solicitação do recorde mundial for aceita, um diploma assinado pelo presidente e pelo secretário-honorário da FINA deve ser enviado pelo secretário-honorário para a entidade dirigente do país do nadador, para que esta o faça chegar até ele em reconhecimento a sua atuação. Um quinto diploma de recorde mundial será expedido para todas as entidades dirigentes cujas equipes de revezamento estabeleçam um recorde mundial. Este diploma será retido pela entidade dirigente.

SW.13 - PROCEDIMENTO AUTOMÁTICO ELETRÔNICO SW13.1

Quando um equipamento automático eletrônico é usado em qualquer competição, as colocações e os tempos assim determinados e as saídas das provas de revezamento, julgadas


portal equipamento devem ter preferência sobre a decisão dos juizes humanos e cronometristas. SW13.2

Quando o equipamento automático eletrônico registra a colocação e o tempo de cada competidor numa prova: SW13.2.1 - Registro do equipamento automático de tempos e colocações; SW13.2.2 - Registro humano de tempos e colocações; SW13.2.3 - Completa comparação de procedimento de colocação de tempos e lugares dados pelo equipamento automático, que devem ser os tempos e lugares oficiais.

SW13.3

Quando o equipamento automático falha para registrar o lugar e/ou tempo de um ou mais competidores numa dada prova: SW13.3.1 - Registro de todos os tempos e lugares aproveitáveis pelo equipamento automático. SW13.3.2 - Registro humano de todos os tempos e lugares. SW13.3.3 - O lugar oficial será determinado como se segue: SW13.3.3.1 - um competidor com o tempo e lugar registrados no equipamento automático deve conservar sua ordem relativa quando comparado com os outros competidores tendo o tempo e lugar registrados no equipamento automático dentro daquela prova. SW13.3.3.2 - Um competidor que não tenha um lugar registrado no equipamento automático mas tem o tempo no equipamento automático, estabelecerá sua ordem relativa, comparando seu tempo do equipamento automático com os tempos dos outros competidores registrados no equipamento automático. SW13.3.3.3 - Um competidor que não tenha nem lugar nem tempo assinalados pelo equipamento automático. Deve estabelecer sua ordem relativa pela decisão humana dos juizes de chegada ou pelo equipamento semi-automático, se usado. A ordem relativa dos competidores que tem seus lugares e tempos no equipamento automático não pode ser alterada.

SW13.3.4 O tempo oficial será determinado como se segue:


SW13.3.4.1 - O tempo oficial para todos os competidores que tem seu tempo assinalado no equipamento automático será aquele tempo. SW13.3.4.2 - O tempo oficial para todos os competidores que não tem tempo assinalado no equipamento automático será o tempo humano ou do equipamento semi-automático, de maneira que não haja contradição com o lugar oficial. SW13.3.4.3 - Se o tempo humano se contradiz com o lugar oficial, o tempo oficial deve ser igual ao tempo oficial daqueles competidores com os quais o tempo e o lugar se contradizem ao tempo humano ou ao equipamento semi-automático, este tempo é para ser marcado "decisão do árbitro", de acordo com a SW12.7. Um tempo obtido desta maneira não pode ser aceito como um recorde mundial. SW13.3.5 Para determinar a ordem relativa de chegada de diferentes séries de uma prova, procede-se da seguinte maneira: SW13.3.5.1 - A ordem relativa de todos os competidores será estabelecida comparando seus tempos oficiais. SW13.3.5.2 - Se um competidor tem um tempo oficial que é empatado com o(s) tempo(s) oficial(ais) de um ou mais competidores, todos os competidores tendo aquele tempo devem estar empatados em sua ordem relativa de chegada naquela prova.

SW.14 - AS PISCINAS SW14.1 Comprimentos: 50 metros. Quando os painéis de toque do equipamento automático são usados na cabeceira de partida, ou adicionalmente na cabeceira de virada, a piscina deve ser de tal comprimento que garanta a distância requerida de 50 metros entre os dois painéis. SW14.2

Tolerâncias de Dimensões: Quanto ao comprimento nominal de 50 metros, a tolerância de mais 3cm e menos de 0cm em ambas as paredes das cabeceiras em todos os pontos de 30cm acima para 80cm abaixo da superfície da água. Essas medidas devem ser atestadas por um técnico ou outra autoridade qualificada apontada e aprovada pela entidade dirigente no país em que a piscina está situada. Tolerâncias não podem ser exercidas mesmo quando as placas de chegada estão instaladas.

SW14.3

Largura: 21 metros (no mínimo).

SW14.4

Profundidade: um mínimo de 1,80m em toda a sua área para jogos olímpicos e campeonatos mundiais.


SW14.5 Bordas: SW14.5.1 - As bordas das cabeceiras devem ser paralelas e formar ângulos retos com a superfície da água, e deve ser construida de material sólido, com uma superfície não deslizante se estendendo 80cm abaixo da superfície da água, de tal maneira que o competidor seja capaz de tocar e dar impulso nas viradas sem risco. SW14.5.2 - As bordas de descanso ao longo das paredes da piscina são permitidas; elas não devem estar a menos de 1,20m abaixo da superfície da água; e sua largura pode ser de 10cm a 15cm. SW14.5.3 - Calhas - podem ser colocadas em todas as quatro paredes da piscina. As calhas na parede de chegada se instaladas devem permitir a instalação de painéis de toque até a altura requerida de 30cm acima da superfície da água. Elas devem ser cobertas com uma grelha ou tela adequadas. Todas as calhas devem ser equipadas com válvulas ajustáveis de fechamento, de modo que a água possa ser mantida em um nível constante. SW14.6

Número de raias - 08 (oito).

SW14.7

As raias devem ter no mínimo 2,50m de largura, com dois espaços de no mínimo 50cm de largura do lado de fora das raias 1 e 8. Deverá haver uma corda de raia separando esses espaços das raias 1 e 8 respectivamente.

SW14.8 Cordas das raias - devem se estender por todo o comprimento da piscina, presas a cada parede das cabeceiras por suportes de âncora encaixadas dentro das paredes das cabeceiras. Cada corda de raia deve consistir de flutuadores colocados de lado a lado tendo um diâmetro mínimo de 5cm para um máximo de 11 cm. A cor dos flutuadores estendidos por uma distância de 5 metros de cada cabeceira da piscina deve ser distinta do resto dos flutuadores. Não poderá haver mais do que uma corda de raia entre cada raia. SW14.9

Blocos de Partidas: Os blocos de partida devem ser firmes e não ter efeito de elasticidade. A altura do bloco acima da superfície da água pode ser de 50cm a 75cm. A área da superfície deve ser de no mínimo 50x50cm e coberta de material não escorregadio. O declive máximo não deve ser mais do que 10 graus. Os blocos devem ser construídos de modo a permitir o agarre pelo nadador na partida, na frente e nos lados. Suporte de agarre para as mãos para as partidas de nado de costas devem ser colocados, dentro de 30cm a 60cm acima da superfície da água ambos horizontalmente e verticalmente. Eles devem ser paralelos à superfície da parede da cabeceira, e não devem ser saliente acima da parede da cabeceira.

SW14.10 Numeração: Cada bloco de partida deve ser distintamente numerado em todos os quatro lados, claramente visível para os juizes. A raia


número 1 deve estar no lado da mão direita quando vendo o percurso de frente da cabeceira de partida. SW14.11 Indicadores para viradas de nado de costas: cordas com bandeiras suspensas sobre a piscina 1,80cm acima da superfície da água apoiadas em suportes fixos, devem ser colocadas a 5m de cada parede da cabeceira. SW14.12 Corda para saída falsa: deve ser suspensa através da piscina não menos do que 1,20m acima da água em nível apoiada em suportes fixos colocados 15m em frente à cabeceira de saída. Ela deve ser ligada a suportes por um mecanismo de rápida liberação. SW14.13 Água: temperatura mínima ± 24°C ou 75°F. Durante a competição a água na piscina deve ser mantida em nível constante sem movimentos apreciáveis. A fim de observar os regulamentos de saúde vigente na maioria dos países, a entrada e saída da água é permitida de modo que nenhuma corrente ou turbulência sejam criadas. SW14.14 Iluminação: A intensidade da luz sobre as plataformas de saída e as cabeceiras de viradas não devem ser menor do que 1 .000lux (100 lumens). SW14.15 Marcação de Linhas (raias): deve ser de cor escura contrastante colocadas no fundo da piscina no centro de cada raia. Largura: mínimo 20cm - máximo 30cm. Comprimento: 46m Cada linha da raia deve terminar a 2m da parede da cabeceira da piscina com uma distinta linha transversal de 1 m de comprimento e da mesma largura da linha da raia. A distância entre os pontos centrais de cada raia deve ser de 2,50m. Linhas de referência devem ser colocadas nas paredes das cabeceiras ou nas placas de cronometragem eletrônica, no centro de cada raia, da mesma largura que as linhas de raia. Elas devem se estender sem interrupção da borda até o fundo da piscina. Uma linha transversal de 50cm de comprimento deve ser colocada 30cm abaixo da superfície da água, medida ao ponto central da linha transversal. A linha transversal na placa de toque deve ser colocada 30cm abaixo da linha da água. SW14.16 A distância mínima separando a piscina de nados da de saltos deve serde5m. SW14.17 A piscina de natação e o equipamento técnico para jogos olímpicos e campeonatos mundiais devem ser inspecionados e aprovados, anteriormente às competições de natação, pelo delegado da FINA junto com um membro do Comitê Técnico de Natação.


SW14.18 Todas as piscinas de natação devem estar à disposição para uso pelos competidores inscritos pelo menos três dias antes do início da competição e durante os dias da competição quando a competição não está em andamento. SW14.19 Lugares devem ser preparados para todos os competidores e equipes e a comissão de oficiais substitutos (ao longo da piscina de natação ou de um lado da cabeceira de partida) de onde eles possam ver as competições diretamente e sem ser visualmente impedidos. (VIDE DESENHO)

NATAÇÃO INFANTO - JUVENIL - REGRAS Ficou aprovado que não existirão mais regra é da FINA para natação infanto-juvenil. NOTA: As federações poderão adotar suas próprias regras para natação infanto-juvenil.


MEDIDAS DA PISCINA Largura das linhas de raias

A

0.25m ± .05

Longitude de linhas de raia nas paredes finais.

B

0.50m ± .05

Profundidade ao centro, das linhas de raia nas paredes finais.

C

0.30m ± .05

Comprimento de linha de cruzamento ao fim da linha de raia

D

1.00m ± .05

Largura das raias

E

2.50m

Distância da linha de cruzamento das raias até as paredes finais

F'

2.00m±.05

Painéis de toque

G

2.40m ± .05

FINA

LINHAS DE RAIAS

ANUNCIADOR 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Calmo. Preciso. Conhecedor das regras. Anunciar somente o autorizado. Receber ordens somente do árbitro. Informar as desclassificações. Não opinar sobre os resultados. Ligar e desligar o sistema de som.

JUIZ DE VOLTA 1. Levantar-se quando o nadador estiver 8m da parede. Permanecer de pé até que o nadador tenha completado a volta e efetuado a primeira braçada. 2. Verificar como usar os cartões. 3. Não colocar os cartões dentro da água. 4. Usar um sinal para indicar uma irregularidade. O sinal é para atrair a atenção do chefe do juiz de voltas. 5. Auxiliar os nadadores para sair da piscina, especialmente nos revezamentos.

CHEFE DO JUIZ DE VOLTAS 1. Sentar na lateral da saída e da volta, aguardando o sinal do juiz de voltas. 2. Informar ao árbitro geral.


OBRIGAÇÕES DO ÁRBITRO GERAL 1. Verificar os equipamentos. 2. Verificar lista de juizes. 3. Autoridade total: a) na condução do evento; b) decisões que não estão nas regras; c) pode anular qualquer decisão dos juizes; d) pode desclassificar por qualquer violação da regra que tenha observado pessoalmente; e) resolver qualquer protesto. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

Conduzir reunião com treinadores. Dar o sinal quando todos os juizes estiverem em posição. Julgar todas as fases do evento. Dar sinal para a sala de controle. Avaliar os juizes. Último a deixar a piscina.

QUALIDADES DO ÁRBITRO GERAL 1. Conhecimento. 2. Experiência. 3. Alerta. 4. Justo. 5. Rápido. 6. Disciplinado. 7. Organizado. 8. Atitudes firmes. 9. Calmo. 10. Bom comunicador.

CRONOMETRISTAS 1. Verificar o funcionamento do cronômetro. 2. Fica rde pé um pouco atrás do bloco durante a saída e ao lado quando da chegada. 3. Repetir em cada volta. 4. Olhar somente a sua raia. 5. Anotar o tempo.


ENTRADA/SAÍDA 1. 2. 3. 4.

Entrada e saída ordenada. Apresentação do árbitro geral e do juiz de partida. Sinal para sentar. No apito longo do árbitro geral, todos os juizes devem ficar de pé, exceto nas raias onde não há nadadores.

OBRIGAÇÕES DO JUIZ 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

Estar sempre atento. Apresentar-se 1 hora-1/2 antes. Registrar-se. Justo. Honesto. Conhecer as regras. Esperto. Aceitar críticas. Atitudes firmes.

JUIZ DE PERCURSO 1. 2. 3. 4. 5. 6.

2 de cada lado. 1 para as raias 1 e 2 e 1 para as raias 3 e 4. 1 para as raias 5 e 6 e 1 para as raias 7 e 8. Olhar as voltas. Caminhar ao lado ou um pouco atrás, dependendo do trilho da televisão. Informarão árbitro geral se houver alguma irregularidade ou prestar algum esclarecimento.

JUIZ DE PARTIDA 1. 2. 3. 4. 5.

Verificar revólver/sinal eletrônico. Verificar outra vez nos 50m. Trabalhar num local elevado e com visão total da cabeceira de partida. Anunciar quando necessário: "Pés atrás" ou "Podem descer". Anunciar: "Esta é a segunda saída" depois que todos os nadadores estiverem de pé no deck. 6. Dar a saída igual para todos. 7. Trabalhar sempre junto com o árbitro.


CORDA FALSA 1. Checar o funcionamento da corda falsa. 2. Estar certo que a corda falsa cobre todas as raias, especialmente as raias 1 e 8. 3. Olhar a saída das provas e ouvir atentamente o sinal do juiz de partida e do árbitro.

BANCO DE CONTROLE 1. 2. 3. 4.

Estar certo das distribuições das séries e finais. Colocar os nadadores sempre nas raias corretas. Informar ao árbitro quando faltar algum nadador. Aguardar o sinal para guiar os nadadores para as suas raias.

REGRA DA FINA SW 4.1 A partida nas provas de nado livre, peito e borboleta será dada com um mergulho. No apito longo do árbitro, os competidores devem subir no bloco de partida, com os dois pés na mesma distância da parte dianteira ali permanecendo. Ao comando do juiz de partida "aos seus lugares", eles devem imediatamente tomar posição de partida com pelo menos um dos pés na parte dianteira do bloco de partida. Quando todos os competidores estiverem imóveis, o juiz de partida deve dar o sinal de partida (tiro, buzina, apito ou voz).

APITO LONGO


“AS SUAS MARCAS”


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