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Informativo de Luz INFORMATIVO MENSAL DO NÚCLEO ESPÍRITA QUINTA DE LUZ | EDIÇÃO Nº 17 | MARÇO 2015
Dia Internacional da Mulher Mulheres e Homens Lado a Lado
José Alberto Há 40 anos, a ONU reconheceu o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, consagrando assim o direito de manifestação pública, legitimado e expresso em muitos momentos da história, pela luta de mulheres libertárias e revolucionárias: Líderes do movimento comunista como Clara Zetkin, fundadora e dirigirente a revista "Igualdade", que durou 16 anos (1891-1907) e Alexandra Kollontai, ou anarquistas como Emma Goldman, lutavam pelos direitos das mulheres trabalhadoras, mas o direito ao voto as dividia: Emma
Goldman afirmava que o direito ao voto não alteraria a condição feminina se a mulher não modificasse sua própria consciência. Ao participar do II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhagem, em 1910, Clara Zetkin propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher sem definir uma data precisa. Assim como na Europa, era intenso o movimento dos trabalhadores (as) nos Estados Unidos desde a segunda metade do século XIX, sobretudo nos setores da produção mineira e ferroviária e no de tecelagem e vestuário. No século XX, as mulheres
trabalhadoras continuaram a se manifestar em várias partes do mundo: Nova Iorque, Berlim, Viena (1911); São Petersburgo (1913). Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Cristiana, perto de Oslo, contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin liderava uma conferência sobre a mulher. Em 8 de março 1917 (23 de fevereiro no Calendário Juliano), trabalhadoras russas do setor de tecelagem entraram em greve e pediram apoio aos metalúrgicos. Para Trotski esta teria sido uma greve espontânea, não organizada, o que considerava, o primeiro momento da Revolução de Outubro. + na página 4
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PAL E S TRAS SEGUNDAS
QUARTAS
QUINTAS
Dia 02/03 Tema Universalidade das Comunicações Palestrante Aurelúcia Santos (QL)
Dia 04/03 Tema Saúde Perispiritual Palestrante Flávio Costa (QL)
Dia 05/03 Tema Data Limite Palestrante Glauco Guedes
Dia 09/03 Tema A Educação Especial Palestrante Raymunda Bezerra
Dia 11/03 Tema Outras atividades do Núcleo Doutrinário Facilitador Alex Calazans (QL)
Dia 12/03 Tema Em busca do Eu Essencial Palestrante Vinícius Valença
Dia 16/03 Tema Saúde Vibracional Palestrante Joham Schineider
Dia 19/03 Tema O mal pega? Palestrante José Carlos de Lima
Dia 18/03 Tema O Cavaleiro preso na Armadura Palestrante Djenane Mendonça
Dia 23/03 Tema Data Limite Palestrante Glauco Guedes
Dia 26/03 Tema Felipe Moura Palestrante Moura
Dia 25/03 Tema Outras atividades do Núcleo Doutrinário Facilitador Alex Calazans (QL)
Dia 30/03 Tema Autotransformação Palestrante Alexandra Torres
AG E N DA DOS TRAB ALHOS SEGUNDAS (2, 9, 16, 23, 30)
SALA 1
SALA 2
SALA 3
SALA 4
SALA 5
(19h) Manutenção e 1ª vez
(18h) Doação
(18h) Equipe de Dr. Augusto
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(19:30h) Desobsessão
TERÇAS (3, 10, 17, 24, 31)
(19h30) Dia 3: reunião com todo o grupo - terças, sextas e apoios | Demais datas: Estudo Mediúnico
QUARTAS
Clarear | Palestras e Estudos (aberta ao público)
(4, 11, 18, 25 ) QUINTAS (5, 12, 19, 26)
(18:30h) Equipe de Assuryanamon
(18:30h) Equipe de Serafina
(18h) Equipe de Nafmenath
(19:30h) Tratamentos diversos
SEXTAS (13, 20, 27)
(19h30) Estudo Mediúnico
SÁBADO (7)
(10h-12h) Respiração | (15h30-18h30) Curso de Alquimia
Atendimento aos adultos dias 9 e 16. Atendimento às crianças dia 23!
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(19:30h) Equipe da Fluidoterapia
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Recomendações de Leitura
por Igor Vieira
ESPÍRITAS
Maria de Nazaré (Marcel Souto Maior) pelo espírito MIRAMEZ, através de João Nunes Maia. Ed. Fonta Viva Livro maravilhoso que conta a história de Maria de Nazaré, espírito de alta envergadura, exemplo de pureza e amor. Narrado pelo espírito Miramez, seu contemporâneo na época. São páginas de luz para a nossa vida.
REVISTA ESPÍRITA - ANO I (1858) Allan Kardec Ed. FEB Apresenta assuntos diversos sobre fenomenologia mediúnica; a vida no mundo espiritual; vários capítulos dos livros da Codificação. A Revista Espírita foi um períodico mensal publicada sob a responsabilidade direta de Allan Kardec.
AVISOS DA CASA Terças e Sextas... Vamos ao nosso dia de tratamento e aprendizado!!! Lembramos que as faltas, para as pessoas que ficaram nas categorias amarela e vermelha, contarão duplamente.
A Eterna Busca do Homem Paramahansa Yogananda Editado pela Self-Realization Fellowship Coletânea de palestras feitas por Yogananda ( o pai da ioga no Ocidente) que traz iluminação e incentivo para quem procura compreender os enigmas da vida, através de assuntos como: meditação; poderes ilimitados da mente; saúde e cura; vida após a morte. Imperdível!!! A sobrevivência do espírito Ramatís pelo médium Hercílio Maes Editora do Conhecimento Obra de Ramatís e seu discípulo Atanagildo, onde analisam, entre outros assuntos, os sistemas e os órgãos do corpo astral; a música nas esferas superiores; o Esperanto, instrumento vital para servir de elo entre os homens. O livro segue a didática de Ramatís, com perguntas e respostas. 4
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Dia Internacional da Mulher Mulheres e Homens Lado a Lado
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Na década de 60, o 8 de Março foi sendo constantemente escolhido como o dia comemorativo da mulher e se consagrou nas décadas seguintes. Certamente esta escolha não ocorreu em consequência do incêndio na fábrica de confecções Triangle em Nova Iorque, embora este fato tenha se somado à sucessão de enormes problemas das trabalhadoras em seus locais de trabalho, na vida sindical e nas perseguições decorrentes de justas reivindicações. No Brasil vê-se repetir a cada ano a associação entre o Dia Internacional da Mulher e o incêndio na Triangle quando na verdade Clara Zetkin o tenha proposto em 1910, um ano antes do incêndio. É muito provável que o sacrifício das trabalhadoras da Triangle tenha se incorporado ao imaginário coletivo da luta das mulheres. Mas o processo de instituição de um Dia Internacional da Mulher já vinha sendo elaborado pelas socialistas americanas e europeias, há algum tempo e foi ratificado com a proposta de Clara Zetkin. Nas primeiras décadas do século XX, o grande tema político, foi o direito ao voto feminino. Berta Lutz, líder brasileira do movimento pelo voto feminino, aglutinou um grupo de mulheres da burguesia para divulgar a demanda. Ousadas, espalharam de avião panfletos sobre o Rio de Janeiro, reivindicando o voto feminino, no início dos anos 20! Pressionaram deputados federais e senadores e se dirigiram ao presidente Getúlio Vargas. Afinal, o direito ao voto feminino foi conquistado em 1933 e garantido na Constituição de 1934. Na prática, com a queda da ditadura getulista, as mulheres brasileiras votaram pela primeira vez em 1945. Em 1901, as operárias, que juntamente com as crianças constituíam 72,74% da mão-de-obra do setor têxtil, denunciavam que ganhavam muito menos do que os homens e faziam a mesma tarefa, trabalhavam de 12 a 14 horas na fábrica e muitas ainda trabalhavam como costureiras em casa. Os jornais operários, especialmente os anarquistas, reproduziam suas reclamações contra a falta de higiene nas fábricas, o assédio sexual, as péssimas condições de trabalho, a falta de pagamento de horas extras, um sem número de abusos. Entre as militantes das classes mais altas, a desqualificação do operariado feminino não era muito diferente: partilhavam a imagem generalizada de que operárias eram mulheres ignorantes e incapazes de produzir alguma forma de manifestação cultural. A distância entre as duas camadas sociais impedia que as militantes burguesas conhecessem a produção cultural de anarquistas como Isabel Cerruti e Matilde Magrassi, ou o desempenho de Maria Valverde em teatros populares como o de Arthur Azevedo. Como as anarquistas americanas e europeias, as brasileiras (imigrantes ou não) defendiam a luta de classes mas também o divórcio e o amor livre, como escrevia "A Voz do Trabalhador" de 1° de fevereiro de 1915:
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"Num mundo em que mulheres e homens desfrutassem de condições de igualdade...Vivem juntos porque se querem, se estimam no mais puro, belo e desinteressado sentimento de amor".
Nos dias de hoje, sabemos o quanto foram importantes às diversas lutas desenvolvidas ao longo da história da humanidade pelos direitos das mulheres. As lutas libertárias movidas e lideradas por Margarida Alves, Maria da Penha, entre tantas outras mulheres que no anonimato, influenciaram e influenciam outros movimentos, permitindo uma maior consciência sobre o respeito entre homens e mulheres, pois o que efetivamente está em questão, são as relações entre os semelhantes. Hoje, vivenciamos muitos avanços nas relações sociais, nos direitos trabalhistas e espaços na sociedade para mulheres e homens. As mulheres a cada dia conquistam maiores espaços no campo da educação, mercado de trabalho, nas relações familiares, em fim, em todos os movimentos, antes predominantemente masculinos. Muito temos que caminhar e avançar no movimento evolutivo, quanto ao respeito às individualidades, dos diferentes socialmente, do trabalho escravo, na questão de gênero, crianças, juventude e respeito aos idosos, entre tantas outras questões que envolvem as relações humanas. Para nós espíritas, estas questões estão vinculadas a outros elementos, onde certamente, só alcançaremos a paz na sua plenitude, quando pudermos exercitar cotidianamente a Lei do Amor como ato prioritário nas relações entre irmãos e irmãs na nossa mãe Terra. Até lá, já nos alimenta, vivenciar que a cada dia se amplia a consciência de que mulheres e homens lado a lado, podem construir um mundo mais justo e fraterno.
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ANIVERSARIANTES DE FEVEREIRO 14 - Beta Torres 15 - Taynara (afastada) 16 - Cassandra Barros 18 - Lucia Roberta 25 - Roberta Morgana 26 - Carina Milet (Afastada) 31 - Milena Sipahi Benjamin Figueiroa (filho de Rubenval e Priscilla)
R E LAT Ó R I O D E AT ENDIMENTOS | FEVEREIRO
EXPEDIENTE 6
TEXTOS Ceres Kreimer Nazaré Fonseca
REVISÃO Fabiana Grego Jesus Arruda Márcio França
COLABORAÇÃO Adriana Albuquerque Guilherme Amorim Igor Vieira
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DIAGRAMAÇÃO Ivandro Galdino Juliana Villacorta