GUIA ADEMI EDIÇÃO. XXXVII

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ÍNDICE

LANÇAMENTOS

­­­­­­­EXPEDIENTE ADEMI – GO )(62) 3281.0115 *ademi@ademigo.com.br Rua T-53, 297 c Rua 15 – Setor Marista Goiânia/GO – CEP 74150-310 COMERCIALIZAÇÃO Rodrigo Crispim )3281.0115 – 8167.0494 *rodrigo@ademigo.com.br DIRETORIA EXECUTIVA ADEMI-GO PRESIDENTE Renato de Sousa Correia (Vega) VICE-PRESIDENTE Ricardo Silva Reis (GPL)

EDI TORIAL 04

IN FOR MA TIVO 06

HA BITA ÇÃO 08

FINAN CIA MENTO 10

NE GÓ CIOS 12

CAMINHANDO PARA O FUTURO 14

OPI NIÃO 16

MER CA DO 20

EM PRE GO 22

FUN DOS 24

CON JUN TURA 26

CRÉ DI TO 28

RESPON SABILIDADE SOCIAL 32

CUL TURA 34

BUENO Matiz 11 Romanée 13

JARDIM ATLÂNTICO Varandas de Ipanema

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JARDIM GOIÁS Metropolitan 18

MARISTA Parkline 21

DIRETOR FINANCEIRO E DE RELAÇÕES COM BANCOS Maurício Figueiredo Menezes (Toctao) DIRETOR DE INCORPORAÇÃO, PESQUISAS E ESTATÍSTICAS Fernando Coe Razuk (EBM) DIRETOR DE MARKETING, COMUNICAÇÃO E EVENTOS Marcelo Moreira (CMO)

NEGRÃO DE LIMA Portal do Cerrado 23

OESTE Ária das Artes Feel Home Poème

DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DE PARCERIAS Leandro Daher da Costa (Tropical Urbanismo) DIRETOR DE RELAÇÕES COM PREFEITURAS DE GOIÂNIA E REGIÃO METROPOLITANA Marcelo Borges Silva (Terral) DIRETOR DE RELAÇÕES COM CONCESSIONÁRIAS PÚBLICAS E CARTÓRIOS Rodrigo Queiroz da Silveira (Queiroz Silveira)

PARK LOZANDES Lozandes Corporate Design 31

DIRETOR DE GESTÃO E SUSTENTABILIDADE José Virgílio Carvalho Abreu (Rizzo) CONSELHO FISCAL Romeu da Silva Neiva Júnior (Innovar) José Rodrigues Peixoto Neto (Prumus) Santos Benicio Tavares (Conenge) JORNALISTA RESPONSÁVEL Reynaldo Rocha 8127.0135 reynaldo.rocha@gmail.com PROJETO GRÁFICO E ARTE Galeria Comunicação Toda forma de expressão TIRAGEM 20.000 Exemplares IMPRESSÃO Poligráfica

UR BA NIS MO 30 AR TIGO 36

GAS TRO NOMIA 37

ONDE RETI RAR 38

AP. DE GOIÂNIA JARDIM IMPERIAL Parque Imperial 35

25 27 29

VILA ROSA Ecovitta 33


EDITORIAL

ALTRUÍSMO TAMBÉM É VIDA NA EMPRESA José Virgilio Carvalho Abreu Diretor de Gestão e Sustentabilidade da Ademi

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Com quase três décadas de atuação no cenário da construção civil em Goiás, em que desenvolve uma ação constante de dimensionamento e de valorização do mercado, zelando sobretudo pela qualidade do produto disponibilizado para os consumidores, e, ao mesmo tempo, garantindo a segurança do negócio com rigor quanto à execução e cumprimento de contratos, a Ademi se marca também por um extenso trabalho de responsabilidade social. Assumi em 2014 a Diretoria de Gestão e Sustentabilidade, com a ajuda de todos membros do nosso Comitê de Responsabilidade Social e com a cooperação das nossas empresas, temos atingido resultados fantásticos. Um bom exemplo é o que temos feito junto a ONG Terra Fértil, que trabalha com 1.600 menores carentes. Lá vem sendo desenvolvido um trabalho de reforma e manutenção das creches além da reforma e ampliação da piscina da sede, que se presta a atividades de cunho educativo. Por meio desse trabalho, voluntários colaboradores das empresas associadas da Ademi se revezam, em cada fim de semana, na reforma das salas de aula e na construção na piscina. São pedreiros, eletricistas mestres de obra, serventes, etc que se revezam pela ação voluntária. Já o material de construção destas reformas são doadas pelas nossas incorporadoras associadas. O Cevam (Centro de Valorização da Mulher) é outra entidade que tem recebido apoio da Ademi na recuperação e

melhoria geral de suas instalações na acolhida de mulheres vítimas da violência doméstica. Também com o apoio direto das empresas associadas, desenvolvem-se, ações de saúde visual, com a realização de exames constantes nos canteiros de obras e posterior ajuda/doação na aquisição de óculos. Já chega a 1.500 o número de beneficiados entre os colaboradores das construtoras, mitigando assim o risco em relação a segurança do trabalho e melhorando a qualidade de vidas das pessoas que trabalham nas nossas empresas. A Ademi firmou parceria com o Hemocentro para a busca, nos canteiros de obras, de doadores de sangue, ação que vem sendo assimilada pelas empresas associadas. Acredito em Altruísmo. Acredito em “Altruísmo Efetivo”. Acho que temos que pensar na doação do nosso tempo e do nosso dinheiro com efetividade, como na gestão das nossas empresas. Pensar que para cada real que doamos ou cada minuto que dispusermos na nossa agenda qual o retorno teremos? O tempo que o Bill Gates doa em sua fundação é muito mais efetivo que se ele tivesse fazendo trabalho voluntário. Por isso, convidamos os empresários e executivos do setor imobiliário para nos mobilizarmos em torno de causas efetivas. Juntos poderemos ampliar estes resultados fantásticos. Juntar gestão ao altruismo! Sua organização tem propósito?

Sua organização tem alma? Empresa que tem alma, ama! A Ademi tem própósito. Nosso propósito é ser “uma pescadora de homens”. Quer coisa mais linda do que ver os pedreiros, eletricistas e serventes de obras das nossas incorporadoras fazendo trabalho voluntário na reforma das creches da Terra Fértil, nos finais de semana? Nossa parte nesta história foi apenas coordenação e gestão. Os minutos dos membros do nosso comitê de responsabilidade social se transformaram em horas, em dias, nas mãos destes voluntários. É nisso que acredito. Isso para mim é efetividade. Para finalizar, quero lembrar do nosso mais novo projeto que vai em linha com o altruísmo efetivo. Estamos incentivando e orientando as empresas associadas a desenvolverem o projeto de doação de parte do imposto de renda para causas sociais, o que é permitido por lei. Ao invés de destinarmos 100% aos cofres do governo, podemos destinar um percentual deste imposto a uma entidade, como a Terra Fértil, por exemplo, que certamente aplicará esses montantes com maior efetividade do que o governo. Gostaria de pedir aos empresários para pensar com carinho nesta possibilidade e nos unirmos. Essas entidades esperam e precisam da nossa ajuda. Fiquem todos com Deus e até a próxima edição deste Guiademi!

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INFORMATIVO

INFORMATIVO

MERCADO A Lopes, maior rede de imobiliárias do País, registrou em 2015 um número de lançamentos 30% abaixo de sua estimativa e espera um novo encolhimento em 2016. Segundo Silvio Almeida, presidente da Brasil Brokers, o cenário para o setor imobiliário será parecido com o de 2015.

SANEAMENTO Apesar das deficiências do País em saneamento básico e infraestrutura urbana, boa parte do orçamento do FGTS para essas áreas não foi usada no ano passado. O valor inicial para saneamento em 2015 era de R$ 7,5 bilhões, total reduzido para R$ 5 bilhões durante o ano.

OFFICES Goiânia ganhou agora em janeiro sua primeira mostra de arquitetura e design para ambientes offices, em total sintonia com o crescimento do empreendedorismo e do crescimento econômico em Goiás. É a 1ª Mostra Olhar Consciente, a primeira do Centro-Oeste voltada para a decoração de ambientes corporativos. A mostra segue até 13 de março.

CUSTO O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) iniciou o ano em alta ao atingir, no mês de janeiro, variação de 0,32%, ficando acima do registrado em dezembro passado (0,12%). Houveram elevações tanto no grupo de materiais, equipamento e serviços, que subiu de 0,23% para 0,52%, quanto no índice referente à mão de obra, que passou de 0,02% para 0,15%. No acumulado dos últimos 12 meses, houve aumento de 82%. A taxa relativa a materiais e serviços acumulou elevação de 6,55%.

FOOD TRUCK

Em uma tarde de verão ensolarada, nada melhor para o lazer do que curtir a família e a boa gastronomia em Goiânia. Esta foi a intenção da FR Incorporadora com a realização do Festival de Food Trucks que aconteceu no estande do apartamento decorado do empreendimento da FR, Livre Ipiranga, e contou com vários foods trucks, que serviram hambúrgueres, doces, cervejas, sucos diversificados e muita descontração.

SHOPPING (I)

METROPOLITAN

RESIDENCIAL JARAGUÁ

A EBM Desenvolvimento Imobiliário fechou o ano de 2015 com um lançamento residencial, o Sidney SmartStyle, que faz parte da segunda etapa do Metropolitan Business & LifeStyle, localizado no cruzamento das Avenidas E e Jamel Cecílio, no Jardim Goiás. O empreendimento tem 293 apartamentos e mall integrado com 18 lojas, que se unirão às mais de 25 operações da primeira fase do Metropolitan.

ACIEG

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FOLHA Estão em vigor novas regras de desoneração da folha. Os parâmetros mudaram. Desde 1º de dezembro de 2015, as empresas do setor da construção civil que fazem parte do grupo de Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE) podem optar entre a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) ou recolher a Contribuição Previdência de 20% sobre a folha de pagamento.

ENGENHEIROS O Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás acaba de lançar o projeto Senge Jovem Goiás. O evento contou com a palestra “Carreira e Exercício Profissional: Responsabilidade e Produtividade”, ministrada pelo engenheiro eletricista Ênio Padilha.

A Acieg promoveu no dia 28 de janeiro seu 1° Happy Hour Empresarial. Além de proporcionar um momento de descontração, o evento tem como objetivo gerar uma oportunidade comercial, em que os participantes não apenas promovam sua empresa, como também ampliem sua rede de relacionamento.

ARTE CONSCIENTE Circuito Arte Consciente anima a cidade, como se deu na sua 4ª edição, realizada no final do ano. O projeto trouxe números de mágica, teatro, oficina de barquinhos de papel e outras atrações para as crianças e seus pais. O evento promoveu a integração e diversão para pais e filhos, com uma programação totalmente descontraída.

PALESTRA CARNAVAL A Opus Inteligência Construtiva acaba de lançar sua nova campanha o “Vendeu Ganhou” para corretores. Na comercialização de unidades dos empreendimentos Boulevard des Roses, Vingt Trois Residence, Park House Flamboyant, Park Line Urban House e Opus One Premium House o corretor ganhará um kit Premium com notebook, traje executivo, celular, HP 12C, combustível, entre outros itens. A ação começou com a temática de carnaval.

O professor Fábio Lopes Soares foi o convidado da Ademi para palestra destinada a passar informações estratégicas para obter vantagem competitiva nos negócios no cenário de incertezas deste ano de 2016. O palestrante é advogado e contabilista, pós-graduado em Negociações Econômicas Internacionais e em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios e Doutorando pela Florida Christian University. É professor de Relação de Consumo (Direito do Consumidor), Fundamentos de Direito Empresarial, Gestão de Serviços Jurídicos, Direito Imobiliário (Real Estate) e Controladoria.

SUSTENTABILIDADE UBER Antes, algo extraordinário era super. Quando o termo já não era suficiente, o superlativo passou a ser ultra, que logo foi substituído por top. Hoje, tudo o que há de melhor em algo ou alguém é über, nome que a EBM Desenvolvimento Imobiliário escolheu para batizar seu empreendimento de altíssimo padrão localizado na Praça da T-23, no Setor Bueno, entregue em coquetel exclusivo assinado pelo premiado chef Ian Baiocchi e ao som da cantora Maíra Lemos.

A Pontal Engenharia foi destacada em duas modalidades do Prêmio ECO Amcham 2015: a modalidade Elis (Estratégia, Liderança e Inovação para a Sustentabilidade) e a Prática de Sustentabilidade – Sustentabilidade em Processos. O prêmio divulga as melhores práticas de sustentabilidade das empresas brasileiras.

A Queiroz Silveira Construtora e Incorporadora apresenta seu novo empreendimento comercial em Goiânia, o Lozandes Shopping. Construído na região Sudeste da cidade (ao lado da sede do Ministério Público Federal e do Alphaville Araguaia), o centro comercial tem capacidade para receber 50 lojas, distribuídas em uma aérea bruta locável de 4 mil m². Inaugurado no mês passado, o centro de compras já abriga lojas de grandes redes, como Cacau Show, Giraffas e Subway.

O resultado de 70% nas vendas do Residencial Reserva Jaraguá em apenas 3 meses demonstrou o sucesso do empreendimento, localizado numa região ainda pouco adensada da capital, a Vila Jaraguá. As corretoras de imóveis Jack Mendes e Sônia Alves comemoraram em dobro as boas vendagens, principalmente num período de recesso econômico pelo qual vem passando o País, já que, além de venderem, juntas, 5 apartamentos no condomínio, foram sorteadas com um carro zero km cada uma, durante coquetel de comemoração no decorado do novo empreendimento da FR Engenharia.

SHOPPING (II) Com investimento de R$ 200 milhões, a Saga Malls, ao lado do Grupo São Benedito, GMS Imobiliária e Construtora e Grupo AS, entregou em novembo último o Várzea Grande Shopping, o primeiro da cidade matogrossense. O empreendimento tem localização privilegiada, em frente ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon, e oferece ao público 102 mil m² de área construída, distribuídos em cinco pisos e estacionamento com mais de 1,5 mil vagas cobertas, reunindo compras, lazer e serviços.

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Com ações iniciadas no último mês de outubro, a CBIC mobiliza as empresas do setor da construção em torno de projeto com o objetivo de mapear os serviços de tecnologia e inovação necessários a indústria da construção civil atualmente. A iniciativa está embasada em uma estratégia maior de apoio à indústria, cujas demandas precisam estar claramente definidas. O objetivo do mapeamento é construir o cenário de serviços de tecnologia e inovação, propondo estratégias para atender a indústria por meio da rede Senai de Construção Civil.

APARECIDA

Aparecida de Goiânia é a bola da vez no quesito financiamento imobiliário. Isto porque o limite do valor do imóvel para financiamentos, que se enquadra na terceira etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) saltou de R$ 145 mil para R$ 170 mil. Em Goiânia, as pessoas que desejam financiar a casa própria poderão optar por imóveis de até R$ 180 mil. Antes, o limite era de R$ 170 mil.

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HABITAÇÃO

PPPs PARA AGILIZAR O MINHA CASA MINHA VIDA Brasil Econômico

O setor da construção civil apresentou uma proposta ao governo federal para elevar o número de parcerias públicoprivadas (PPPs) e concessões no Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A ideia da iniciativa encabeçada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) é tentar dar novo fôlego ao programa habitacional, que tem sofrido cortes decorrentes da falta de dinheiro no caixa da União.

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A proposta não se limita à área habitacional; avança também para infraestrutura e obras públicas em geral. Os investimentos no MCMV em 2015 caíram dos inicialmente planejados R$ 18,6 bilhões para R$ 13 bilhões, após o anúncio do corte no orçamento feito pelo então ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, hoje à frente do Ministério da Fazenda. Segundo José Carlos Martins, presidente da CBIC, a proposta tem três focos principais e foi elaborada a partir de um estudo feito pela GO Associados, que traça um panorama das PPPs como forma de ampliar a atuação de empresas nas obras públicas brasileiras. O estudo aponta caminhos para todo o setor de infraestrutura e não apenas para a habitação. “As PPPs e concessões dentro do MCMV são uma das formas de ajudar a retomar o programa, mas essa não é a principal. É uma das soluções, junto com a faixa 1,5 do programa (anunciado pelo governo no fim do ano passado) e com o financiamento pelo FGTS das faixas 2 e 3. Essas formas não dependem de recursos do governo, como a faixa 1 que tem cerca de 95% de subvenção. Então, nossa proposta vai no sentido de ajudar no reequilíbrio dos investimentos

que sofreram perdas grandes no ano passado, seja na habitação ou na infraestrutura”, analisa Martins. A proposta entregue à equipe econômica tem três focos principais: modulação dos projetos para inserir mais empresas, de diversos tamanhos. “Ao invés de conceder um projeto a apenas uma empresa, em alguns casos as obras podem ser moduladas em tamanhos menores e contemplar mais empresas. É claro que para isso precisa da avaliação da viabilidade técnica e econômica. Mas é possível dividir lotes em tamanhos viáveis. Critério tem de ser seguido”, explica. O segundo foco é a diversificação da fonte de financiamento, com utilização crescente de PPPs e concessões. “Junto com o FGTS e a poupança, as concessões e PPPs são fontes complementares.” O terceiro foco é a simplificação das garantias – “Seria possível criar empresas garantidoras estaduais que possam prestar garantias em PPPs municipais e para isso teremos um maior engajamento das esferas de poder interessadas, o que gera recursos e empregos em seus respectivos níveis. Além disso, propomos a alteração do fundo garantidor federal de forma a poder prestar garantias em PPPs estaduais e municipais condicionado à apresentação de contra-garantias pelos entes beneficiados.” A proposta, baseada no estudo, propõe o “aumento dos recursos de financiamento às PPPs e Concessões mediante utilização dos recursos dos Regimes Próprios de Previdência Social, de maneira a alinhar a necessidade de atingimento das metas atuariais

de longo prazo com a eliminação das grandes flutuações nas taxas de captação que os investidores têm na emissão de títulos de dívida privada e maiores incentivos à emissão de debêntures de infraestrutura, tendo em vista que estas ainda são fortemente relacionadas às taxas referenciais tradicionais que, por sua vez, flutuam de acordo com os ciclos econômicos reais e níveis de preço (inflação)”. Para Ronaldo Cury, vice-presidente de habitação popular do SindusconSP, as PPPs e concessões são o modelo ideal para destravar parte do programa MCMV. “Com uma PPP da habitação você pega um terreno, constrói habitação, presta um serviço de forma mais ágil do que quando se fica à espera de dinheiro do governo. A dificuldade seria em relação às garantias, mas a proposta da CBIC propõe boas opções. É um ótimo caminho a seguir e destrava um pouco o programa.” Segundo boletim da CBIC, o governo fechou o ano passado com dívida de R$ 1,8 bilhão do Ministério das Cidades em obras de saneamento, R$ 3 bilhões em contratos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), R$ 1,5 bilhão do Ministério da Integração e R$ 400 milhões da Valec, estatal que cuida de ferrovias. A proposta já foi entregue à equipe econômica do governo, que atendeu no fim do ano o pedido do setor de fazer uma faixa intermediária para o programa, mas ainda precisa de definições. A expectativa do setor é de que seja anunciado algo ainda nos primeiros meses deste ano. Possivelmente a terceira fase do MCMV.

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BUENO / 3 SUÍTES

FINANCIAMENTO

MERCADO DE HABITAÇAO RETOMA PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO O Popular

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O limite do valor do imóvel para financiamentos da terceira etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Goiás foi expandido. Em Aparecida de Goiânia – um dos municípios mais visados pelo setor nos últimos anos - saltou de R$ 145 mil para R$ 170 mil. Já na Capital, o reajuste dos valores máximos para imóveis das faixas 2 e 3 foi mais tímido, passando de R$ 170 mil para R$ 180 mil. A estimativa da Caixa Econômica Federal é que o mercado de habitação popular tenha crescimento de 30% nos financiamentos de imóveis de até R$ 225 mil. Embalado na elasticidade dos valores dos imóveis está o limite mensal dos beneficiários do MCMV, que subiu de R$ 5 mil para R$ 6,5 mil e as taxas de juros. Na avaliação da presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de Goiás (SindimóveisGO), Lucimar Alves Elias, a extensão do limite do valor do imóvel facilita a viabilidade da construção do produto em Goiás. Ela explica que, mesmo com o mercado pouco aquecido, os valores

dos terrenos continuam elevados, sobretudo em Aparecida de Goiânia. Outro ponto favorável ressaltado é o aumento do teto da renda mensal familiar. “Pode-se fazer a composição da renda entre marido e mulher, o que abrange o número de moradores em Goiás que não possuem casa própria”, explica, acrescentando que essa é a forma mais viável de conseguir o primeiro imóvel. Lucimar comenta ainda que o aumento da taxa de juros penaliza o mutuário. “O consumidor enxerga como uma forma de ônus e, na verdade, foge do que era pactuado anteriormente”, diz. De quebra, ela ressalta que o valor do custo do dinheiro mais elevado também esbarra na majoração da entrada do imóvel. As instruções normativas que vão orientar a terceira fase do programa balizam as faixas 2 e 3, cujos recursos são do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, com perspectiva de serem a mola propulsora do MCMV este ano. Já a faixa 1, para famílias com renda até

R$ 1,6 mil, e onde está concentrada boa parte do déficit habitacional, deve ficar estagnado, explica o superintendente de habitação da CEF, Teotônio Rezende. “As grandes construtoras, que trabalham com a faixa 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida não enfrentam problema de estoque e de velocidade de renda. É que, na habitação social, o cliente está trocando o aluguel pela prestação da casa própria. Então, para ele, não faz sentido mudar a decisão de comprar”. Levando em consideração esse aspecto, soma-se o aumento do limite de renda mensal dos beneficiários para até R$ 6,5 mil e o reajuste dos valores dos imóveis que configura a estimativa de 30% de crescimento do setor. Lucimar Elias acredita que o foco do governo nas faixas 2 e 3 do programa deve beneficiar Goiás. “Temos uma estrutura econômica um pouco diferente dos demais Estados. É a faixa em que temos uma renda mais abrangente e a liquidez deve ser maior”, calcula.


NEGÓCIOS

1 Página - Ronanne - Dinâmica..pdf

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08/03/16

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BUENO / 3 SUÍTES

A ESCALADA DO METRO QUADRADO DE IMÓVEIS Dayse Freitas - O Popular

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Caracterizada pelas áreas arborizadas, belos parques e praças, Goiânia trafega na contramão da crise do setor imobiliário nacional. O valor do metro quadrado foi catapultado 35,4%, entre 2011 e 2015. O dado fica acima do Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM), de 30,2%. No embalo deste crescimento, muitos bairros da Capital agregam valor ao metro quadrado dos imóveis. De acordo com levantamento realizado pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) a pedido de O Popular, dentre os setores mais valorizados da capital, o Parque Oeste Industrial foi o que apresentou maior crescimento, com variação de 73,3%, e metro quadrado de R$ 3.174,89. Cada qual com suas peculiaridades, os dez bairros com maior crescimento possuem localização privilegiada, infraestrutura, comércio diversificado e fácil acesso. Se encontram também rodeados de parques e áreas verdes. De acordo com o presidente do Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás (Secovi-GO), Ioav Blanche, os bairros também sofreram valorização diante da incidência do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU/ITU) progressivo. Em 2010, proprietários de quase 3,5 mil áreas de Goiânia, onde não havia nada construído, tiveram o prazo de quatro anos para construir alguma edificação em seus terrenos, sob pena de pagarem mais impostos. Além disso, os setores receberam, juntos, 87 empreendimentos lançados entre 2011 e 2015. O encarecimento se dá também pela escassez de imóveis e o aumento da procura em alguns setores, como Bueno, Centro e Oeste. O presidente da Ademi, Renato Correia,

explica que quanto maior a procura, maior a alta dos preços. Ele afirma que o mercado goianiense está aquecido as vendas superam os lançamentos. Por isso, a expectativa para 2016 é manter os números do ano anterior, quando foram comercializados 6,5 mil unidades e lançadas outras 5 mil. Para Renato, diante da valorização, esses são os melhores setores para investimento, na atualidade. Mas pondera: “O mercado imobiliário é sempre uma surpresa. Outros locais também poderão efetivamente se destacar. Isso porque Goiânia é uma capital pronta para investimento, com o preço do metro quadrado sempre acima da inflação”, diz Renato Correia. São Paulo - A Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada mensalmente pelo Secovi-SP, identificou, em novembro de 2015, a venda de 2.473 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo - uma variação positiva de 122,4% em relação aos 1.112 imóveis comercializados em outubro do mesmo ano. Porém, a comparação com as 2.987 residências vendidas em novembro de 2014 leva à redução de 17,2%. Novembro foi o segundo melhor mês de 2015 em vendas, ficando atrás de junho, com suas 2.588 unidades novas vendidas. De janeiro a novembro de 2015, foram comercializados 17.283 imóveis novos, resultado 5,7% inferior ao mesmo período de 2014, quando o mesmo período totalizou 18.324 unidades vendidas. Esse foi o pior acumulado registrado desde 2004, quando mudou a metodologia da pesquisa. “A conjunção de fatores econômicos e institucionais vem influenciando

negativamente o mercado imobiliário desde 2014. Essa situação somente será amenizada se houver clara intenção do governo de recolocar a economia nos eixos, possibilitando a volta da confiança e dos investimentos”, avalia Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP. Os imóveis de 2 dormitórios continuaram liderando as vendas, com representação de 45,5% (1.125 unidades) do total comercializado em novembro de 2015, seguidos pelos imóveis de 1 dormitório, com 33,6% (830 unidades), de 3 dormitórios, com 18,2% (450 unidades), e de 4 ou mais dormitórios, com 2,7% (68 unidades). As unidades de 1 dormitório destacaram-se em novembro, porque atingiram a maior quantidade de vendas dessa tipologia em 2015 (830). O VGV (Valor Global de Vendas) foi de R$ 1,3 bilhão, volume 107,2% superior ao de outubro de 2015, mês em que foram comercializados R$ 619,2 milhões; e 23,1% inferior a novembro de 2014 (R$ 1,7 bilhão) - ambos os valores atualizados pelo INCC-DI de novembro de 2015. O indicador VSO (Vendas sobre Oferta), que apura a porcentagem de vendas em relação ao total de unidades ofertadas, foi de 8,3% em novembro, superior ao do mês anterior (4,0%). O melhor desempenho de vendas permaneceu com os imóveis de 2 dormitórios, cujo VSO foi de 10,1%, seguidos pelos de 1 dormitório (8,7%), de 3 dormitórios (6,4%) e de 4 ou mais dormitórios (3,4%). O VSO de 12 meses passou de 41%, em outubro de 2015, para 41,2% em novembro do mesmo ano. Comparado aos 42,2% de novembro de 2014, houve uma pequena retração.

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CAMINHANDO PARA O FUTURO

CAMINHANDO PARA O FUTURO

Evento CODESE vereadores 02.02.2016

O projeto para o avanço

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CODESE AVANÇA COM O PROJETO POR UMA NOVA GOIÂNIA Eduardo Rocha

“Vamos apresentar até junho de 2016, aos candidatos a prefeito de Goiânia, projetos concretos de melhorias de gestão pública para a cidade. São projetos voltados para inserir a capital entre as 10 melhores do país para viver”. O anúncio é de Renato Correia, presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese) e também, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi). A proposta foi apresentada durante reunião/almoço, realizado no dia 2 de fevereiro último, no Sebrae. Renato informou que a proposta será viabilizada a partir do desenvolvimento de nove eixos economicamente interessantes. “São eixos que se constituem numa vocação da nossa cidade há muitos anos. Por exemplo, vestuário e moda, turismo de negócios, educação, tecnologia, logística e distribuição, saúde, desenvolvimento urbano, melhoria de gestão pública, Goiânia social”, explica. Segundo o presidente do Codese, para materializar esse projeto serão contratadas quatro consultorias que

trabalharão de forma transversal nas reuniões a serem realizadas com as câmaras técnicas, refinando o projeto econômico. Uma delas, já parcialmente contratada, é a empresa Tendências Consultoria. Para desenvolver o master urbanístico, Renato anunciou que será uma equipe liderada pelo arquiteto e urbanista Luis Fernando Cruvinel, o Xibiu, além dos profissionais Antônio Basilio, Silvio Matos e outros. “Queremos que sejam estas pessoas por serem de notório saber e que agregam conhecimento para que este projeto seja realmente de boas práticas em beneficio da sociedade”, ressalta. Renato informou também que o projeto da questão pública será possível com assessoria da empresa Comunitas. “Esperamos que os nossos futuros prefeitos trabalhem dentro dessa metodologia de gestão”. Renato Correia informou ainda que, por orientação do superintendente do Sebrae, Igor Montenegro, a concretização do projeto somente ocorrerá se houver uma mexida no IDH. Para isso, Igor disponibilizou-se a fazer a coordenação do trabalho a ser desenvolvido pela equipe

no Sebrae para capitaniar as áreas do desenvolvimento urbano, que compreendem saúde, educação, cultura, esporte e lazer, nos próximos 120 dias. Estiveram presentes no evento, dentre outras personalidades, José Evaristo dos Santos (presidente da Fecomércio Goiás), Joabe Branches (presidente do Sicoob), André Labor (presidente do Sinditrigo Goiás), Evaldo Silveira (presidente da Acieg), Jacó Carlos Coelho (secretário geral da OAB Goíás), Olavo de Castro (vice-presidente do Convention Bureau), vereadores Virmondes Cruvinel, Tiago Albernaz e Cristina Lopes, deputado federal delegado Waldir Soares, ex-deputado federal Luiz Bitencourt, Francisco Almeida (presidente do Crea Goiás), Geovar Pereira (presidente do CDL Goiás), Cesar Helou (presidente da Adial Goiás), José Alves Filho (presidente da Adial Brasil), Dolzonan Mattos (vicepresidente de Planejamento do Clube de Engenharia de Goiás), André Rocha (presidente do Sifaeg), Carlos Alberto Moura (presidente do Sinduscon), Pedro Alves (presidente da Fieg), e Igor Montenegro (superintendente do Sebrae).

O ex-prefeito de Maringá (PR) por dois mandatos, Silvio Barros esteve em Goiânia para o evento de 2 de fevereiro e para dar aos presentes o seu conceito sobre o modelo a ser seguido para uma reorganização de base nos procedimentos políticos e administrativos. Com este projeto já em andamento, o Codese tomou a iniciativa de patrocinar a reunião/ almoço com os empresários goianos, na sede do Sebrae. O Conselho de Desenvolvimento Estratégico e Sustentável de Goiânia foi criado no ano passado a partir do exemplo da cidade paranaense, que viu seu índice de desenvolvimento decolar após a união da sociedade civil, poder público, entidades de classe e empresariado. Silvio Barros, que hoje é secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral do Paraná, veio especificamente para falar do projeto que transformou a realidade de Maringá, hoje classificada como uma das melhores cidades para se viver no Brasil. Na década de 90, o município viu-se afogado numa crise econômica sem precedentes, provocada, sobretudo, pela falta de competitividade da economia local e regional frente a concorrência internacional. Foi quando lideranças empresariais do município reuniram a sociedade civil organizada a fim de se definir um novo modelo de desenvolvimento. É o que se pretende fazer em Goiânia, num processo de ampla mobilização da sociedade, numa definição tida como indispensável para que o projeto se consolide. No Paraná, o movimento deu início ao Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), que serviu de referência para criação de projeto semelhante em Goiânia. Na reunião/almoço do Sebrae, os fundadores do Codese, que tem a consultoria de Silvio Barros, apresentaram a proposta para Goiânia. A intenção é fazer com que a cidade salte para os dez primeiros lugares do ranking de desenvolvimento no

Brasil. “Trabalhamos a longo prazo e queremos viver esse resultado no centenário da Capital, em 2033”, explica Renato Correia, presidente do Codese. Na oportunidade, empresários dos mais diversos segmentos, todos representados no Codese por meio de Câmaras Técnicas específicas, participaram da discussão, expondo as necessidades e as possíveis soluções para os problemas da capital. Os convidados também colocaram seu ideal de cidade numa cápsula do tempo, que deverá ser aberta no aniversário de 100 anos de Goiânia. “O diferencial do Codese é pensar e traçar estratégias a longo prazo, que não se dissolvam ao fim dos mandatos políticos”, explica Ioav Blanche, gestor da Câmara Técnica de Desenvolvimento Urbano.

“É preciso pensar na competitividade da cidade” Na palestra que ministrou em Goiânia, o ex-prefeito de Maringá Silvio Barros questionou junto aos presentes o significado da palavra competitividade numa empresa e o que isso representa no seu negócio. Para exemplificar, ele lembrou que recentemente na Suiça aconteceu um fórum empresarial tendo como pauta os rumos da economia do planeta. Contou que no fórum discutiu-se a chamada competitividade das cidades. “As cidades têm sido os motores da produtividade no crescimento ao longo da história e serão essenciais no futuro da competitividade entre as nações e regiões”. Segundo ele, a competitividade das cidades está baseada em 4 pilares: suas instituições, politicas públicas, ambientes de negócios e hardware e software. “Hardware é o computador, o PC, a estrutura da cidade. O software é o que roda na cidade. É o que roda em Goiânia em termos de negócios, pessoas, oportunidade, atividades econômicas. Isso determina a competitividae da cidade”, explicou. Para Silvio Barros, diante das

necessidades e desafios, o empresário, o empreendedor, precisa mostrar esforços, trazer soluções para dentro da sua empresa. Fazer investimentos, treinamentos, colocar dinheiro para reter talentos para sua empresa. Para ele, “as melhores pessoas fazem a diferença. A empresa não vive sem pessoas”. E perguntou: qual o investimento que uma cidade faz para reter seus talentos? E continuou perguntando se alguém conhece alguma história de gente de Goiânia que foi fazer intercâmbio nos EUA e Europa e nunca mais voltou. “São as piores pessoas que ficam por lá? Não foram as piores pessoas. O que acontece é que a competitividade lá é muito maior do que aqui. Conheço muito histórias dessas. Pessoas, brasileiros que foram embora e se naturalizaram. O que acontece?”, perguntou. De acordo com o ex-prefeito de Maringá, existe um trabalho, esforço para atrair e reter as melhores pessoas. A cidade esburacada, mal planejada, mal cuidada, cheia de favela, sem segurança, não retém pessoas, não atrai pessoas. “É preciso pensar na competitividade da cidade, pensar como vamos reter os talentos na cidade e como vamos atrair para cá o que tem de melhor no mercado. “Se não fizer o dever de casa, arrumar a casa, não vai trazer as melhores empresas, as melhores competências para cá”, sentenciou. Ao final da reunião almoço, que teve a participação de 180 pessoas, entre dirigentes de entidades, políticos, engenheiros e empresários do ramo imobiliário, estes últimos se cotizaram para arrecadar em torno de R$ 500 mil que serão utilizados na viabilização dos projetos a serem desenvolvidos para aplicação de soluções aos problemas de Goiânia. Distribuiu-se ainda, no encerramento do encontro, o formulário Cápsula do Tempo para os presentes fazerem um exercício de futurologia sobre o centenário da Capital de Goiás.

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JARDIM ATLÂNTICO / 3 SUÍTES

OPINIÃO Uma cidade limpa, arborizada e organizada. O que parece apenas um sonho pode se tornar realidade a partir de medidas e intervenções a médio e longo prazo, capazes de dar um novo rumo ao desenvolvimento de Goiânia. Observar a capital hoje, num cenário de caos e degradação, torna ainda mais difícil a tarefa de planejar uma evolução que, em menos de 20 anos, seja capaz de dar um novo visual e rumo à capital, com tanto potencial para crescer, mas amarrada por erros históricos de gestões ineficientes ou burocracia em excesso.

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Uma cidade do interior paranaense, Maringá, hoje considerada modelo em muitos aspectos de desenvolvimento, viveu cenário semelhante, em meados da década de 90, quando se viu afundada em crise econômica e social. Naquele momento, a união de segmentos organizados da sociedade fez a diferença para que um salto fosse dado e a cidade revivesse sob uma nova perspectiva. Em menos de 20 anos, Maringá saiu da posição de declínio econômico severo para despontar como um dos melhores municípios do Brasil em qualidade de vida. Esse salto só foi possível após a instituição, em 1997, do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), uma entidade sem fins lucrativos, formada por lideranças empresariais e sociais que se uniram para alavancar o desenvolvimento local, somando esforços e criando alternativas de medidas apresentadas ao poder público, com autonomia de deliberação sobre as mesmas. Desde junho de 2015, uma medida similar, baseada no exemplo paranaense, tem sido pensada para Goiânia, uma capital rica, mas engessada por entraves diversos. A criação do Conselho de Desenvolvimento Estratégico, Sustentável e Econômico de Goiânia (Codese), em meados de 2015, foi uma passo importante para que novas estratégias de desenvolvimento, pautadas na melhoria de qualidade de renda da população, possam sair do papel com potencial de aplicação.

Depois de várias reuniões com representantes de classe, movimentos sociais e lideranças empresariais, ficou decidido que a primeira grande medida da entidade será a elaboração de um documento com metas a serem seguidas pelas próximas administrações. A intenção é que tal planejamento seja entregue aos candidatos à Prefeitura de Goiânia já em junho deste ano de 2016. Sem cunho político-partidário, o Codese nada mais é que a entidade impulsionadora do projeto “O Futuro da Minha Cidade”, idealizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Conselhos semelhantes foram adotados – com sucesso – em cidades como São Gonçalo do Amarante, Cascavel, Porto Velho, Uberlândia e Joinville, outra referência em desenvolvimento para o Brasil. Na capital goiana, as ações da entidade têm orientação de Sílvio de Barros, consultor do projeto e exprefeito de Maringá, que viveu em sua cidade de origem o reflexo das ações direcionadas para a superação de uma crise generalizada. Aqui, a meta do Codese é fazer que Goiânia saia hoje do 45º lugar em desenvolvimento para saltar para o ranking das dez melhores cidades brasileiras para se viver, usando como referencial o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Como as medidas, pensadas e elaboradas por câmaras técnicas específicas para cada setor da economia, devem ser aplicadas a médio e longo prazo, o objetivo é fazer com que Goiânia complete 100 anos – em 2033 – com esse novo perfil: uma cidade modelo de desenvolvimento e organização, com qualidade de vida digna dos cidadãos e políticas públicas eficazes. Se o sonho se tornou real em Maringá, por quê não seria possível aqui? Com esse espírito, acentuamos as atividades do Conselho, já com vistas nas próximas eleições, a fim de fazer que os candidatos à Prefeitura de Goiânia não apenas percebam a importância do papel intelectual e deliberativo do Codese, mas

enxerguem na entidade um parceiro primordial para o desenvolvimento da cidade, pautado em medidas econômicas estratégicas capazes de alavancar o crescimento e a competitividade da capital, uma das cidades mais belas do Brasil, com povo trabalhador e acolhedor A cidade que queremos é a cidade que podemos ter.

Renato de Sousa Correia, engenheiro e empresário da construção, é presidente do Conselho de Desenvolvimento Estratégico, Sustentável e Econômico de Goiânia (Codese) e, também, da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-GO) Publicado originalmente no jornal o Popular

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A GOIÂNIA QUE QUEREMOS Renato de Sousa Correia


JARDIM GOIÁS / 1 E 2 QUARTOS

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MARISTA / 4 SUÍTES

MERCADO

A RECUPERAÇÃO NA VIRADA DO ANO Da Redação

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O mercado imobiliário é dinâmico. Se de um mês a outro vacila, logo está novamente com fôlego. Sempre se recupera. E quase sempre dando a volta por cima. Em 2015 não foi diferente. Vamos a um caso concreto, e referenciado pela especificidade, São Paulo, nada menos que o maior mercado de negócios imobiliários do País. A Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada mensalmente pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), identificou, em novembro de 2015, a venda de 2.473 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo - uma variação positiva de 122,4% em relação aos 1.112 imóveis comercializados em outubro do mesmo ano. Porém, a comparação com as 2.987 residências vendidas em novembro de 2014 leva à redução de 17,2%. Novembro acabou sendo o segundo melhor mês de 2015 em vendas, ficando atrás só de junho, com suas 2.588 unidades novas vendidas. De janeiro a novembro de 2015, foram comercializados 17.283 imóveis novos,

resultado 5,7% inferior ao mesmo período de 2014, quando o mesmo período totalizou 18.324 unidades vendidas. Esse foi o pior acumulado registrado desde 2004, quando mudou a metodologia da pesquisa. “A conjunção de fatores econômicos e institucionais vem influenciando negativamente o mercado imobiliário desde 2014. “Essa situação somente será amenizada se houver clara intenção do governo de recolocar a economia nos eixos, possibilitando a volta da confiança e dos investimentos”, avalia Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP. Novembro foi também o mês com mais lançamentos em 2015. Foram lançadas 3.446 unidades residenciais na cidade de São Paulo, volume 94,8% superior ao mês de outubro (1.769 unidades). Em relação ao mesmo mês de 2014, houve queda de 47,5%. Já o acumulado de janeiro a novembro de 2015 totalizou 18.510 unidades lançadas, volume 35% inferior ao mesmo período do ano anterior. A cidade de São Paulo encerrou o mês de novembro de 2015 com 27.199

unidades disponíveis para venda. Esse volume está próximo da média anual de oferta, que é de aproximadamente 27 mil unidades. “O mês de novembro costuma apresentar bons resultados em relação aos meses anteriores, e em 2015 esse comportamento se repetiu, porque novembro foi o mês com a maior quantidade de lançamentos até o momento. As vendas só não superaram as do mês de junho”, analisa Celso Petrucci, economista-chefe do SecoviSP. O recado esta dado. Uma das explicações para as empresas aumentarem o número de lançamentos no final do ano é o interesse no pagamento do décimo terceiro, que amplia o poder de compra dos trabalhadores. “Além de as empresas de capital aberto, que têm de cumprir suas metas anuais”, completa Petrucci. Dado o recado, é acompanhar o mercado bem de perto, e torcer para que se repita o mês generoso para os negócios como foi o novembro de 2015.

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NEGRÃO DE LIMA / 3 QUARTOS

EMPREGO

PARA TER TRABALHO, É PRECISO O GOVERNO INVESTIR CBIC Hoje, com revista Época e jornal O Estado de S. Paulo

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A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) recebeu com indignação o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) que coloca a construção na segunda posição entre os que mais perderam trabalhadores em 2015. “Ou o Brasil muda e melhora o gasto público, ou teremos mais gente sofrendo”, diz José Carlos Martins, presidente da CBIC. “Quando se fala em mais de 416 mil trabalhadores, estamos falando de quase dois milhões de pessoas atingidas. É preciso enxugar a máquina pública e retomar o investimento”. Divulgado pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, os resultados desse último Caged endossam expectativa do setor, que vinha alertando para o forte impacto da suspensão dos investimentos, combinada com os demais indicadores negativos da economia, como o aumento da inflação e a retração no crédito. “Quase 30% dos empregos perdidos estão na construção, é preciso reverter isso”, afirma, advertiu o presidente da CBIC. O Índice de Medo

do Desemprego, calculado pela CNI, subiu 36,8% entre dezembro de 2014 e dezembro de 2015. O levantamento mostra que, no encerramento do ano passado, o indicador atingiu 102,3 pontos. O valor caiu um pouco em relação a setembro, quando havia alcançado 105,9 pontos. Mesmo assim, mantém-se muito acima da média histórica, de 88,4 pontos. Em pouco mais de um ano, o brasileiro saiu do quase pleno emprego para a fila dos desocupados, sem data para voltar ao mercado de trabalho. Levantamento da Tendências Consultoria Integrada mostra que, com a deterioração da atividade econômica em 2015, o trabalhador está demorando mais tempo para conseguir um novo emprego. O porcentual de desocupados há mais de sete meses atingiu 33,8% em novembro – maior nível mensal desde 2006. Em janeiro, era de 24,1%. A faixa que mais cresceu foi a que inclui desempregados entre sete e 11 meses, cujo porcentual passou de 7,3% para 14,2% entre janeiro e novembro. Já o porcentual que conseguia emprego

no curto prazo, em até 30 dias, caiu de 29,6% para 20,2%. A faixa entre 31 dias e seis meses ficou estável, com 46% das pessoas desocupadas. Para especialistas, o País ainda não atingiu o fundo do poço no mercado de trabalho. A tendência é de que os indicadores continuem piorando. Salário cai 12,5% na indústria. A crise na indústria reduz mês a mês salários e número de empregados. Em novembro, o rendimento médio do trabalhador do setor despencou 12,5% em relação ao mesmo mês de 2014. Cresce dependência do Bolsa Família. Previsão de reajuste abaixo da inflação de 2015 para o programa neste ano deverá ter impacto direto nas residências das famílias mais pobres do Brasil. Em São Paulo, segue a rotina na Rua Barão de Itapetininga, centro da cidade, onde centenas de pessoas vão diariamente buscar emprego de vigia, zelador, pedreiro, copeira, operador de telemarketing ou o que aparecer. Ofertas de vagas coladas nos postes da via alimentam a esperança de começar 2016 com um trabalho.


OESTE / 3 SUÍTES

FUNDOS

CONTINGENCIAMENTO DEVE POUPAR O MINHA CASA, MINHA VIDA O Estado de S. Paulo Estado de Minas

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Segundo fontes da equipe econômica, os três programas não serão atingidos pelo corte, que será anunciado juntamente com a reavaliação de receitas e despesas. A previsão do governo é gastar com os três programas R$ 53,8 bilhões em 2016, segundo dados do Ministério do Planejamento. A decisão de poupar essas despesas reduz ainda mais o espaço para cortes no orçamento federal, já restrito por causa do peso dos gastos obrigatórios com salários, despesas da Previdência Social e mínimos constitucionais. Apesar do plano de manter os recursos para esses programas, o Minha Casa Minha Vida e o Fies já haviam sofrido ajustes no ano passado. No caso do programa habitacional, o orçamento original de 2016 previa gastos de R$ 15,5 bilhões, mas, por causa do ajuste fiscal, o governo anunciou um corte de cerca de R$ 8,6 bilhões, o que reduziu a previsão de recursos para R$ 6,9 bilhões. Para compensar, o governo aumentou os financiamentos do programa com recursos do FGTS. Já o Fies foi um dos primeiros programas a ser reformulado pelo ex-ministro Joaquim Levy, quando ele assumiu a Fazenda, no início do ano passado. O governo aumentou taxas de juros para reduzir subsídios, endureceu regras para a concessão dos benefícios e priorizou estudantes de

universidades mais bem avaliadas. Em 2016, o orçamento do programa ficou em R$ 18,8 bilhões, em comparação a R$ 17,8 bilhões gastos em 2015. O número de novos contratos do programa, porém, deve ficar abaixo do registrado no ano passado. No caso do Bolsa Família, o orçamento passou de R$ 27 bilhões em 2015 para R$ 28,116 bilhões neste ano, e há uma discussão no governo para aumentar o valor pago aos beneficiários do programa. FGTS - Por causa da frustração de recursos, o governo vai jogar para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) uma parcela ainda maior da conta dos subsídios dos financiamentos do Minha Casa Minha Vida. Para deslanchar a fase 3 do programa de habitação popular, haverá redução dos recursos do Orçamento para subsidiar a aquisição das unidades habitacionais. A parcela de recursos públicos como contrapartida aos subsídios é atualmente de 17,5% e deve cair para 11%. Para compensar a queda, a parcela do FGTS deve subir de 82,5% para 89%. Não é a primeira vez que o governo recorre à estratégia de aumentar o subsídio do FGTS para financiar as casas do programa, usado como vitrine eleitoral da gestão PT. Quando foi criado, em 2009, o Tesouro Nacional cobria 25% dos subsídios e o FGTS, os outros 75%. Trata-se da única saída encontrada pelo governo para manter a média anual de contratar em torno de 400 mil unidades nas faixas intermediárias do programa, pelas quais os beneficiários financiam as casas com juros mais baixos e desconto. Isso porque o orçamento

para cobrir a contrapartida do Tesouro nessas faixas foi cortado de R$ 1,9 bilhão para R$ 918 milhões em 2016. Com esse dinheiro, só seria possível contratar a metade das unidades da média dos últimos anos. Os 11% da nova contrapartida do Tesouro foram calculados para manter a média das contratações de 400 mil unidades. A falta de recursos públicos para compensar sua parcela nos subsídios dos financiamentos do Minha Casa não é recente, mas agora o governo está impossibilitado de usar o subterfúgio dos últimos anos. O FGTS desembolsava 100% dos subsídios para que o Tesouro pagasse a sua parte depois. No entanto, essa prática foi condenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por ser considerada também uma “pedalada fiscal”. No fim de 2015, o Ministério da Fazenda transferiu R$ 9 bilhões para quitar essa dívida. Com a medida, o governo vai conseguir tirar do papel a faixa 1,5, a grande novidade da terceira etapa do MCMV. Segundo as regras do programa, essa faixa contempla famílias com renda mensal de até R$ 2.350. Esse público terá um desconto de até R$ 45 mil por moradia, de acordo com a localidade e a renda. Além disso, pagará 5% ao ano no financiamento pelas modalidades SAC (Sistema de Amortização Crescente) ou Tabela Price, num prazo de até 360 meses. Membros do conselho curador do FGTS criticam o fato de que cada vez mais o Minha Casa passa a ser um programa bancado com o FGTS, fundo privado formado com o dinheiro que é descontado mensalmente do salário de todo trabalhador brasileiro. “É fazer bondade com o chapéu alheio”, afirmou um integrante.

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FR incorporadora

Mesmo com dificuldades para fechar as contas em 2016, o governo decidiu preservar do contingenciamento previsto para este momento os orçamentos do programa Bolsa Família, do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do programa Minha Casa, Minha Vida.


OESTE / 2 E 3 QUARTOS

CONJUNTURA

O OUTRO LADO DA CRISE Ricardo Teixeira Empresário Imobiliário

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Não restam dúvidas de que 2015 foi um ano difícil. Apesar da retomada do crescimento econômico dos últimos 20 anos, a corrupção no Brasil deu passos mais largos do que seu desenvolvimento. A ausência de transparência contribuiu para que a recessão se instalasse, trazendo junto com ela a inflação, o desemprego e afastando os investidores. A taxa de juros aumentou, o poder de compra caiu, o desemprego bateu na porta. Para os mais jovens, situação inimaginável. Para os mais grisalhos, que viveram um passado em que os preços eram reajustados de um dia para outro, soa como o despertar de um sonho com a aterrorizante indagação: voltaremos a ser como dantes? O caos político-institucional apresentado com a deflagração da Operação Lava Jato desmotivou o brasileiro. A maior ação anticorrupção do País descobriu um esquema de lavagem de dinheiro cujo montante chegou a R$ 10 bilhões em propinas. A corrupção foi um dos fatores que levaram o País a cair na classificação de investment grade, medida por organizações financeiras internacionais, que atestam por meio deste indicador que aqui é um lugar seguro para se investir. O selo de “bom pagador” havia sido conquistado em 2008.

Foram muitas as perdas, mas também houve avanços. Vinte envolvidos na Operação Lava Jato estão presos, incluindo um senador em pleno exercício do mandato. Trata-se de uma medida nunca vista nesta nação, que renova a confiança no Brasil. Aponta para uma depuração da liderança política, tão essencial para a nação. Traz a esperança aos brasileiros de que, mesmo neste cenário de caos, este pode ter sido o melhor ano do nosso País. O crescimento econômico só será consistente na medida em que nossas instituições estiverem blindadas contra a corrupção, que tem atrasado nosso desenvolvimento ao longo de nossa história. Ela atrapalha o País não apenas do ponto de vista da credibilidade institucional, mas, também produz prejuízos diretos nos cofres públicos. Por este aspecto, a crise tem o seu lado positivo, e a expectativa é que seus bons efeitos sejam percebidos a médio prazo.

dificuldades e comprova que, aquilo que não nos mata, nos fortalece. Neste ano, no dia a dia de nossas atividades empresariais, esta foi a mensagem que procuramos passar a nossos colaboradores. A palavra “crise” foi banida de nosso vocabulário e chegamos a fazer um simbólico minuto de silêncio por sua morte. Como nos tempos estudantis, voltamos a cantar o hino nacional em nossas reuniões semanais, para reforçar o patriotismo que, por vezes, tende a ficar esquecido diante de tantas manchetes negativas. Pode parecer superficial, mas foram gestos de empoderamento que contribuíram para uma significativa mudança no padrão de pensamento, tornando a equipe mais aberta para olhar as oportunidades ao invés das dificuldades. A repercussão apareceu em nossos resultados de desempenho.

A crise levou o brasileiro também a provar, mais uma vez, sua força e resiliência, e isto também deve ser celebrado. Apesar de todas as dificuldades, incontáveis foram as iniciativas de pessoas que partiram para o plano “B” em busca de contornar as dificuldades.

Não é hora para desanimar, mas sim de lutar por um país melhor, sabendo extrair a sabedoria embutida nos dias cinzas. Um tom otimista é necessário para que possamos chegar a um novo patamar. Um divisor de águas foi criado entre o Brasil de antes e o que queremos a partir de agora. As páginas deste novo livro estão aí para serem escritas neste 2016.

Quem analisa este momento por esta ótica, cria uma nova visão das

* Publicado originalmente no jornal O Popular

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OESTE / 4 SUÍTES

CRÉDITO

VOLUME DOS EMPRÉSTIMOS TEVE QUEDA DE 33% EM 2015 Brasil Econômico Folha de S. Paulo O Globo

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O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis no País em 2015 foi de R$ 75,6 bilhões, 33% inferior ao apurado em 2014. Os dados são do balanço divulgado no último dia 26 de janeiro pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em dezembro, o volume emprestado pelo sistema financeiro totalizou R$ 4,8 bilhões, interrompendo uma sequência de quatro meses de queda e superando em 16,5% o volume registrado em novembro. Comparado ao mesmo mês de 2014, no entanto, houve queda de 55,2%. Em termos quantitativos, os recursos emprestados entre janeiro e dezembro de 2015 financiaram 341,5 mil imóveis, recuo de 36,6% em relação a igual período de 2014. No último mês de 2015, os recursos financiaram 21,9 mil imóveis, resultado 55,8% inferior ao apurado em dezembro de 2014. Comparado a novembro de 2015, houve alta de 21,5%. Segundo dados da Abecip, o volume de vendas recuou 32% em 2015, ao passar de 59.683 unidades vendidas entre janeiro a setembro de 2014 para 40.575 no mesmo período de 2015. Poupança - Parte dos recursos do sistema financeiro da habitação vem da caderneta de poupança nos agentes

financeiros do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Assim, o recuo no volume de empréstimos é fortemente influenciado pelo desempenho dessa fonte de recursos. Os recursos do SBPE recuaram 33%, ao cair de R$ 112 bilhões (2014) para R$ 75,6 bilhões no ano passado. Com esse resultado, o financiamento por esse funding voltou ao patamar de 2011 (R$ 79,9 bilhões). Os financiamentos pelo SBPE recuaram 37%, enquanto os recursos do FGTS subiram 30%. Em 2015, a caderneta de poupança registrou saldo negativo de R$ 50,1 bilhões em 2015, com o volume de dinheiro sacado superior ao de depósitos após todos os meses do ano terem resultados negativos, exceto dezembro. Em dezembro, os depósitos voltaram a superar os saques e a captação líquida ficou positiva em R$ 4,8 bilhões. A captação líquida passou ao campo positivo, no último mês de 2015, influenciada pelo recebimento da segunda parcela do 13º salário dos trabalhadores. Em 2014, os depósitos foram superiores aos saques, com saldo de R$ 23,7 bilhões e apenas uma captação negativa no mês de abril (R$ 736 milhões). Em 2013, o saldo de captação da poupança foi positivo em R$ 54,2 bilhões. Governo - Para tentar retomar o

crescimento, o ministro Nelson Barbosa (Fazenda) disse que o governo oferecerá até fevereiro linhas de crédito para a construção civil e pequenas e médias empresas. Os financiamentos usarão recursos de bancos públicos, como Caixa e BNDES, e do FGTS. Não deve haver subsídio do Tesouro, diferentemente do primeiro governo da presidente Dilma. “São medidas compatíveis com o equilíbrio fiscal, de um lado, e com a melhora do funcionamento da economia de outro”, declarou o ministro. Barbosa é questionado pelo mercado por sua posição favorável a um ajuste fiscal mais gradual. Ele afirmou que fará o que “for preciso” para cumprir a meta de superavit primário (receitas menos despesas, excluindo gastos com juros) de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto). Substituto de Joaquim Levy na pasta, o ministro da Fazenda disse ainda que trabalha com três objetivos concomitantes: equilíbrio fiscal, controle da inflação e estabilização do nível da atividade econômica. Para ele, é possível que a economia volte a crescer ainda neste ano. A equipe econômica pediu ao BNDES que reavalie linhas de crédito para ampliar o volume de empréstimos. Exportação e capital de giro são áreas prioritárias. Banco do Brasil e Caixa também poderão liberar mais recursos.

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PARK LOZANDES / 1 E 2 SUÍTES

URBANISMO

GOIÂNIA, CENTRALIDADES E MOBILIDADE Érika Cristina Kneib

O centro tradicional de uma cidade concentra um grande número de atividades e, por consequência, atrai uma grande quantidade de pessoas. É saudável que as cidades cresçam de forma planejada - e se estruturem em diversos centros menores, ou subcentros, desenvolvendo-se uma rede equilibrada de centralidades.

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A identificação de como a cidade se estrutura, quais são e onde estão essas centralidades, é uma etapa muito importante para os processos de planejamento urbano e de mobilidade urbana. Sabe-se que existe uma relação muito forte entre os sistemas de transporte e a forma como o território é ocupado (uso e ocupação do solo), e que as constantes alterações em um impactam o outro. A partir da identificação das centralidades, é possível entender melhor a dinâmica urbana e os fluxos, assim como planejar os sistemas de transporte, incluindo o automóvel, o transporte coletivo, andar a pé e por bicicleta. Para viagens mais longas, que conectam dois subcentros por exemplo, deve-se garantir que o transporte coletivo tenha preferência e utilize-se o automóvel apenas em casos esporádicos. Já para viagens curtas, principalmente dentro da centralidade, deve-se estimular (com políticas públicas e infraestrutura adequada) que os deslocamentos aconteçam a pé e por bicicleta. Na Universidade Federal de Goiás (Mestrado Projeto e Cidade), investigações desenvolvidas no projeto de pesquisa Centralidades & Mobilidade Urbana apresentam produtos para uma reflexão pragmática sobre o planejamento da capital, dentre os quais podem ser destacadas a identificação espacial das

centralidades de Goiânia e sua relação com o transporte coletivo; ou a análise detalhada de uma centralidade, suas transformações e seus impactos no número de deslocamentos. Uma das pesquisas, que identifica espacialmente as centralidades em Goiânia, mostrou que as principais se localizam no próprio Centro tradicional da cidade, em Campinas e na Praça Universitária, caracterizando uma forte centralidade linear que corta a cidade de Leste a Oeste, diretamente influenciada pelo Eixo Anhanguera. Essa centralidade se conecta aos subcentros das Regiões Sul e Sudoeste, o que inclui os Setores Bueno e Pedro Ludovico. Além destes, outros dois subcentros na região Sudeste, próximos ao shopping, no Jardim Goiás. A pesquisa avalia ainda que os projetos de corredores preferenciais para ônibus, os chamados BRs, também contribuirão para ligar a parte Central com a Oeste e para fomentar o surgimento de novas centralidades, ao favorecer deslocamentos com maior qualidade entre esses pontos. Com relação às pesquisas que investigam as especificidades das centralidades, pode-se citar o exemplo de uma área no Setor Bueno, nas proximidades do Parque Vaca Brava. De 1995 a 2011 verificou-se um crescimento na área construída: para o uso residencial, eram 460 mil m2 em 1995, passando para mais de 1 milhão de m2 em 2011; enquanto o uso comercial passou de 50 mil para 560 mil m2 de área construída. Considerando-se todas as alterações, é possível fazer uma estimativa (com base em modelos matemáticos) do número de viagens geradas: eram cerca de 88 mil viagens geradas por dia naquela área em 1995. Já em 2011,

o número ultrapassa 540 mil viagens. Ainda a partir de modelos, é possível estimar o impacto dessas viagens em cada modo de transporte. Para se ter uma ideia, com relação ao modo a pé, o número de viagens sobe de 23 mil para mais de 140 mil viagens por dia. Outro exemplo é a Região Sudeste de Goiânia, uma centralidade potencial. Analisando-se uma determinada área a Leste da BR 153, que inclui loteamentos residenciais, condomínios e grandes empreendimentos (Paço Municipal, autódromo, faculdades, etc), estima-se que em 2000 a região gerava cerca de 300 mil viagens por dia, passando este número para mais de 520 mil em 2010. Enfim, seja em uma escala macro, que permite avaliar a localização espacial das centralidades em Goiânia e sua relação com os sistemas de transporte existentes e projetados; seja em uma escala mais detalhada, que permite em determinada centralidade calcular as viagens geradas e o impacto específico em cada modo de transporte, destacase a importância da pesquisa científica, o papel da universidade neste contexto, assim como a importância da socialização do conhecimento produzido. Afinal, o planejamento urbano e da mobilidade urbana são aspectos desafiadores não só para os gestores urbanos, como também para os cientistas. Estimular, fomentar e valorizar as pesquisas nos processos de planejamento e gestão urbana torna-se cada vez mais importante para somar esforços, objetivando cidades mais eficientes e inteligentes. E melhor qualidade de vida.

Érika Cristina Kneib,

Arquiteta urbanista, doutora em transportes, cientista e pesquisadora na UFG. Artigo publicado originalmente no jornal O Popular

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VILA ROSA / 2 QUARTOS

RESPONSABILIDADE SOCIAL

ESPAÇO A SERVIÇO DA AÇÃO SOLIDÁRIA Primeira Mostra Olhar Consciente direciona toda bilheteria para instituições assistenciais Anderson Costa Comunicação Sem Fronteiras

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Além de uma ótima oportunidade de conhecer soluções e inovações em design e decoração para ambientes offices (escritórios e salas comerciais), visitar a 1ª Mostra Olhar Consciente, que está sendo realizada na Avenida D, esquina com a 85, no Setor Oeste, é também uma chance de ajudar o próximo. O evento, que segue até o dia 13 de março, arrecada alimentos não perecíveis para serem doados a três instituições de assistência social da capital. O visitante poderá trocar o ingresso por 2 quilos de alimento não perecível ou então pagar o valor de R$ 15, que também será 100% revertido para beneficiar instituições assistenciais. Dessa forma, quem for conferir as últimas tendências de decoração de offices e escritórios, que é a primeira do Centro-Oeste voltada para esse segmento, estará ajudando diretamente instituições como a ONG Terra Fértil, que atende a 2.620

crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social; a Creche Lar das Crianças de Pai Joaquim, que assiste a 35 meninas de famílias de baixa renda, em regime interno ou semi interno, com idade entre 4 e 14 anos; e o abrigo para idosos Vila Comendador Walmor, em Aparecida de Goiânia, que atende a 45 idosos de baixa renda. Para a coordenadora da mostra, Jacqueline Adorno, será um momento bom para todos os envolvidos. “Para o público, é uma oportunidade para acompanhar as novidades do segmento; aos profissionais, de mostrar o seu trabalho e bom gosto; e, para os estudantes, é o momento de compor um ambiente ao lado de profissionais consagrados, colocando em prática o que aprendem na faculdade. Tudo isso será coroado com o prazer de fazer o bem ao próximo”, observa. A exposição herdou seu caráter solidário da antiga Mostra de

Arquitetura Ambientar, também realizada pela Consciente Construtora e Incorporadora, entre os anos de 2007 e 2011. Em sua última edição, a Ambientar arrecadou mais de 13 toneladas de alimentos, os quais foram destinados a 15 instituições. Felipe Inácio Alvarenga, coordenador de Responsabilidade Socioambiental da Consciente Construtora e Incorporadora, diz que a meta é conseguir, pelo menos, 5 toneladas de alimentos, observando ainda que o dinheiro arrecadado será convertido também em materiais de limpeza e itens especiais que as entidades estiverem precisando. “A responsabilidade social é uma tradição da empresa e optamos em ajudar entidades que precisam desse apoio e que realizam belos trabalhos de amor ao próximo”, explica Felipe.


JARDIM IMPERIAL / 2 QUARTOS

CULTURA

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INTERAÇÃO DA ARTE COM O PÚBLICO

Os artistas selecionados participam de

três rodadas, com quatro competidores em cada. O público escolhe o quadro de sua preferência para cada uma das rodadas, o que culmina em uma final com três artistas. O vencedor entre os finalistas foi contemplado com um vernissage oferecido pela Euroamérica, na cobertura do Geniale Flamboyant, para apresentar seus trabalhos para 50 convidados. Esse evento em torno da nova experiência foi realizado pela Euroamérica Incorporações em parceria com a My Broker Imobiliária. “Nosso intuito é fomentar o circuito artístico e promover a interação da arte com o público, evidenciando o

potencial dos artistas goianos. Hoje, Goiânia exporta talentos que, embora sejam expressão no exterior, continuam desconhecidos em sua terra de origem”, salienta um dos organizadores do evento, o publicitário Omar Tomé. Anfitrião do evento, o diretor da Euroamérica Incorporações, Angel Zamora, considera ser um privilégio abrir a porta do estande do Euro Park para a arte, um elemento de expressão da cultura e da criatividade. “Valorizar os artistas é valorizar também a capacidade de criação da humanidade, o pilar de nossa evolução ao longo do tempo”, disse.

FR incorporadora

Goiânia viveu no final do ano passado a experiência do Art Experience, um desafio de pintura ao vivo entre artistas. Movimento inédito na cidade, a iniciativa é inspirada em experiências internacionais de arte e envolve a participação de artistas plásticos, grafiteiros e designers. Na experiência de Goiânia, doze inscritos foram selecionados com a missão de pintar uma tela de 50 cm x 70 cm, em apenas 25 minutos, utilizando tinta acrílica. Diante deles, uma plateia de convidados assistindo aos bastidores da imersão e criatividade do universo dos artistas.


GASTRONOMIA

ARTIGO

SUSTENTABILIDADE E CRESCIMENTO

A POLÊMICA ENTRE O QUE É BOM E O QUE NÃO É

Ioav Blanche

Angélica Toscano

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Muito temos ouvido falar dessa tal sustentabilidade. No imaginário da maioria, trata-se de um estilo de vida, onde a renovação de matérias-primas e a preservação do meio ambiente caminham juntos, encabeçando ações para um futuro próximo, garantindo que os recursos naturais de hoje não façam falta às gerações por vir. Outro aspecto desse conceito, porém, ainda é pouco debatido: o que relaciona sustentabilidade ao desenvolvimento global de uma cidade.

num ciclo que envolve geração de riqueza, emprego e renda, melhorando a arrecadação da prefeitura e o lucro do investidor. O fato é que nenhuma cidade se mantém sem recursos, sejam eles oriundos dos impostos, dos empréstimos ou da própria movimentação financeira local. Esse tipo de riqueza só acontece, porém, quando existe união entre produtividade, competitividade e desburocratização.

Ora, se garantir recursos para as próximas gerações é a ideia central do termo, não há como desvencilhálo do desenvolvimento econômico e melhoria da qualidade de vida, um conjunto de fatores que, somados, garantem a construção de um futuro mais digno e seguro aos cidadãos. Promover a sustentabilidade não se resume em reciclar lixo, plantar árvores, avisar sobre os riscos de alagamento. Medidas para uma sustentabilidade real vão muito além disso.

Pensar numa cidade sustentável é analisar quais caminhos são capazes de gerar produção econômica com maior eficiência. É preciso, mais do que nunca, conhecer as potencialidades do município e apontar para as vantagens comparativas econômicas, atraindo empresas que visam aproveitar esses diferenciais. Esse é o verdadeiro desenvolvimento sustentável, quando o espírito da população e dos governantes está mais aberto para o melhoramento da renda e qualidade de vida da cidade.

Desenvolvimento urbano sustentável se dá pelo crescimento econômico,

Historicamente, Goiânia rejeitou os investidores que não conseguem

vislumbrar outro ramo que não o Terceiro Setor, que não gera tantas riquezas e não distribui renda. É preciso mudar esse paradigma, realçando os demais pontos de investimento e abrindo oportunidades para que novos negócios se desenvolvam. O reflexo direto será a maior capacidade de compra do cidadão, de investimento, com impacto direto na arrecadação do município e, portanto, em sua capacidade de atender às demandas da cidade. De acordo com a publicações recentes do IBGE e da própria ONU, Goiânia ocupa péssimo lugar na escala de desigualdade social. Por ter uma área urbana de dimensões gigantescas, acaba tendo também mais bairros habitados por população de baixa renda. Isso só prova que as estratégias para sustentabilidade precisam ser pensadas com amplitude, justamente para que o conceito atinja todas as regiões, numa cadeia de desenvolvimento.

Estreiou recentemente no Canal Sony o programa “Comer bem que mal tem?”. Sempre que grandes mídias vão dar dicas de alimentação e nutrição a gente já fica com um pé atrás, mas a chamada do programa já me pareceu mais interessante. (Por isto estou trazendo aqui, sem tirar nem pôr, a crítica lá encontrada). O apresentador, Flávio Passos (chef, pesquisador e diretor da marca Puravida), dizia que comer gorduras naturais pode sim ser benéfico e que o mais importante é ter uma alimentação pautada em comida de verdade, uma guinada de 180 graus em relação ao discurso tradicional lipofóbico que estimula o consumo de alimentos industrializados “low fat” e “fat free”. Empolgada com a possibilidade, fui assistir! No primeiro episódio Flávio falou sobre a importância de buscar ingredientes naturais e não modificados, um discurso lúcido que apresentou tanto os benefícios à saúde quanto ao paladar, uma vez que ingredientes naturais são mais saborosos (a culinária tradicional italiana que nos diga!). Sendo focando em café e cacau, ele também nos passou a receita de um brigadeiro “sem culpa” à base de biomassa de banana verde e doces, uma versão do tiramisú com massa

de farinha de nozes e um café turbo (aquele bullet coffee com óleos como o de coco e manteiga). O nome brigadeiro “sem culpa” já me causou um ruído porque pra quê associar culpa a qualquer alimento, né gente? Não precisa sentir culpa nem comendo trakinas, é só estar ciente do que é. Mas o fato de quase todas as receitas apresentadas no episódio serem de alimentos doces que recebem adição de açúcar me incomodou um pouco. Creio que tenha sido uma estratégia para se afastar um pouco do programa da Bela Gil e apresentar de cara indulgências, mas mesmo assim, ainda que eu tenha amado brigadeiro e tiramisú, não tirou totalmente meu pé atrás. Além disso, houve uma fala complicada em que Flávio, logo após dizer que o brigadeiro era adoçado com açúcar de coco a gosto, comentou que um doce assim poderia ser comido “à vontade”. Uma vez que numa plateia televisiva você não sabe quem é seu público eu restringiria generalizações como essa, ainda mais falando de um alimento adoçado (aliás, pode me chamar de chata, mas quantidade adequada não deve ser sugerida por ninguém fora de um consultório de nutricionista ou nutróloga). Resumo da ópera? Ainda não tenho

uma decisão tomada e continuarei assistindo para ver. Certamente acho que há pontos a se melhorar, mas sem dúvida testarei as receitas. E ver na TV um discurso sobre a importância da qualidade dos alimentos foi absolutamente revigorante. E cozinha limpa... Preparar um bolo para a família, um jantar para os amigos ou aquele almoço de domingo é uma delícia. Mas você já observou os objetos que usa na hora de cozinhar? Uma colher de pau mal higienizada ou um pano de prato usado podem representar riscos que você nem imagina. “Lugares úmidos, quentes e com resíduos de alimentos são perfeitos para a proliferação de bactérias”, afirma a patologista Adília Segura, do laboratório Pasteur, em Brasília. Velha conhecida das cozinhas, a colher de pau é um dos maiores vilões quando o assunto é contaminação. “Isso porque os microrganismos se fixam nas ranhuras da madeira e dificilmente são retirados na lavagem e sobrevivem por longos períodos”, diz a patologista. Ao reutilizar essa colher de pau, as bactérias podem contaminar os alimentos, causando doenças. Por isso, o ideal é trocar por colheres e espátulas de silicone.

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ONDE RETIRAR

ONDE RETIRAR GOIÂNIA

LOCAL DE RETIRADA

ALPHAVILLE (ALPHAMALL) ALTO DA GLÓRIA

SHOPPING DO PÃO ACADEMIA META ESSENCIAL PREMIER EVIDENCE OFFICE FLOR (CENTRO DE BELEZA E ESTÉTICA) JAZZ STUDIO HAIR LAYOUT HAIR (CABELEIREIROS) PANIFICADORA FREITAS ESTAÇÃO ACADEMIA MARMORES BRASIL MÓVEIS CENTER RADICAL MÓVEIS VALERRI (CORTINAS E PERSIANAS) FÓRMULA FITNESS (MUSCULAÇÃO - ERGOMETRIA) LAGUNA MÓVEIS ACADEMIA BEM ESTAR ACADEMIA MAIS SAÚDE ACADEMIA SUPERAÇÃO AMÉRICA PÃES (PANIFICADORA E LANCHONETE) CASA E COZINHA CASA LINDA (MÓVEIS E DECORAÇÕES) CENTRAL TELHAS CORPO INTELIGENTE (CLÍNICA DE FISIO E ACADEMIA) ESPAÇO MODERNO (MÓVEIS PLANEJADOS) FORMA FITNESS ACADEMIA GABARITO PEDRAS INFLUÊNCIA MÓVEIS INUSITTÁ AMBIENTES PLANEJADOS LA CUISINE (AMBIENTES PLANEJADOS) LABORATÓRIO PROMÉDICO LIFE ACADEMIA MARMORARIA BOM GOSTO MARMORARIA GRANGOIÁS MARMORARIA PEDRA BRANCA PANIFICADORA BIÂNGULO PANIFICADORA PRIMAVERA PORTABILIDADE MÓVEIS SIR ESPAÇO MASCULINO TOP LINE (CORTINAS E PERSIANAS) VOLARE MÓVEIS ZINA VITORINO (BEAUTY FIRST) JURAIDES CABELEIREIROS ACADEMIA BIO FITNESS ALMANAQUE BRETAS ANA LUCIA COMERCIAL TELHA FORTE PANIFICADORA ANA LÚCIA PANIFICADORA CONTORNO ACADEMIA BOA FORMA CADI LABORATÓRIO MÉDICO LIVE MORE ACADEMIA PANIFICADORA AQUARIUS CABELO & CIA (CENTRO DE BELEZA E ESTÉTICA) PANIFICADORA PREMIÉRE ACADEMIA LIFE SPORTS ACADEMIA META CASAS GOIANITA DESDE 1953 CENTRAL MÓVEIS CONFORTO MÓVEIS FLECTIR ACADEMIA NAVESA HYUNDAI PANIFICADORA BRASIL SAINT MARTIN PEUGEOT SUBLIME HOME DESIGN ACADEMIA MARINHO ACADEMIA SPORT MANIA (SOULT) PANIFICADORA PÃO DOCE VITAL MÓVEIS ACADEMIA CORPO E MENTE AMÉRICA PÃES (PANIFICADORA E LANCHONETE) MARTIN CABELEIREIROS SOL NASCENTE MÓVEIS PLANEJADOS TROPICÁLIA MÓVEIS EXCLUSIVO MÓVEIS (MÓVEIS PLANEJADOS) MARMORARIA NOVO MUNDO SPORT LIFE ACADEMIA (PROFISSIONAL GYN) ESTILO MÓVEIS PANIFICADORA MORAIS & LANCHONETE TOP CABELEIREIROS ACADEMIA FORMA SAUDÁVEL PANIFICADORA GOURMET MADEIREIRA WOOD FORT ACADEMIA SAÚDE DO CORPO CRIATIVIDADE MÓVEIS PANIFICADORA TUTTO PANE VENEZA (ESQUADRIAS E ARMÁRIOS) CORPO E FORMA FITNESS VILA BOA EMPÓRIO CICAL VEICULOS

CELINA PARK

CIDADE JARDIM JARDIM AMÉRICA

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JARDIM ATLÂNTICO JARDIM ANA LÚCIA

JARDIM DA LUZ

JARDIM EUROPA JARDIM GOIÁS

JARDIM GUANABARA I

JARDIM NOVA ESPERANÇA

JARDIM NOVO MUNDO JARDIM PLANALTO JARDIM PRESIDENTE JARDIM SANTO ANTÔNIO

JARDIM VILA BOA LESTE UNIVERSITÁRIO

TELEFONE 3246-0096 3278-4542 3281-1223 3541-4103 3241-0789 3281-5995 3541-5545 3278-4695 3247-5291 3256-2398 3256-1229 3256-1072 3256-2121 3295-8836 3295-9615 3274-1447 4141-8570 3954-3963 3088-4061 3286-7394 3954-9386 3259-8666 3095-3655 3259-5259 3274-1903 3091-6188 3286-6548 3093-1003 3093-7684 3274-1737 3259-9991 3259-3516 3286-6399 3259-3066 3259-8610 3286-3025 3259-7591 3251-9075 3251-0272 3286-9073 3285-4892 3579-3178 3945-9078 3945-4104 3945-1425 3945-2001 3945-0946 3249-8495 3249-5515 3249-6172 3249-1274 3287-8181 3287-7354 3945-8912 3093-1848 3091-6980 3091-4534 3945-1535 3281-1434 3018-0000 3945-9010 3523-3030 3241-4566 3207-0604 3207-7326 3207-2539 3207-2197 3576-6574 3576-2723 3576-1595 3941-4574 3576-3278 3609-4652 3609-7016 3609-0430 3287-2926 3287-0353 3287-1634 3921-5597 3921-9931 3282-7788 3282-8657 3282-4404 3249-1555 3278-8686 3626-2176 8482-0714 3607-7000

GOIÂNIA

LOCAL DE RETIRADA

ACADEMIA GERUS PANIFICADORA BOM PREÇO LESTE VILA NOVA ELITTI ACADEMIA NOVA SUÍÇA ACADEMIA DALMO RIBEIRO BELA CASA (MÓVEIS PLANEJADOS) ESPAÇO NOBRE (INTERIORES) EURIPIA CORTINAS FAVORITA (MÓVEIS PLANEJADOS) MAISON BEAUTÉ NOBRE MÓVEIS PANIFICADORA PRIMOR PRIMO INTERIORES NOVO HORIZONTE ESPAÇO FITNESS MARMORARIA DESTAQUE PETIT PÃO (PADARIA - CONFEITARIA) PARQUE AMAZÔNIA ATHOS ACADEMIA (SAÚDE, LAZER E BEM ESTAR) ACADEMIA ESTAÇÃO FITNESS CASAS GOIANITA DESDE 1952 IMPRESSÃO MÓVEIS PANIFICADORA AMAZÔNIA PERSONAL TRAINER (MARDEN) SPAÇO NOBRE (AMBIENTES PLANEJADOS) PARQUE ANHANGUERA ACADEMIA MR. VIGOR FITNESS MARMORARIA RENOVE PEDRA ROSA UP! FITNESS ACADEMIA YNOVARE MÓVEIS (AMBIENTES PLANEJADOS) PARQUE ATENEU ACADEMIA GYN FITNESS CADI LABORATÓRIO MÉDICO PARQUE DAS LARANJEIRAS ACADEMIA GYN FITNESS INSTITUTO HOLOS CORPUS (PILATES & ESTÉTICA) RESIDENCIAL ELDORADO NOBRE ESPAÇO CABELEIREIROS PANIFICADORA BRASILEIRO PLANETA PEDRAS STÚDIO PLAZA D’ORO CABELEIREIROS RESIDENCIAL CANADÁ CIA DO CORPO ACADEMIA SANTA GENOVEVA A3 FITNESS ACADEMIA CORES & FORMA MÓVEIS SETOR AEROPORTO CLÍNICA E LABORATÓRIO SANTA MARTA ACADEMIA WORKOUT (SPORT TRAINING) BARROS MÓVEIS PLANEJADOS BARROS TERRA (MEDICINA LABORATORIAL) BIOCENTER (LABORATÓRIO CLÍNICO) CADI LABORATÓRIO MÉDICO CENTRO GOIANO DE OTORRINO CENTRO INTEGRADO DE OFTAMOLOGIA CLÍNICA BRASIL CLÍNICA SÃO GASPAR LORENA CABELEIREIROS MATERNIDADE ELA MULTIMAGEM DIAGNÓSTICOS PANIFICADORA NOVA DIMENSÃO SETOR BALNEÁRIO MEIA PONTE D´ANA (CABELEIREIROS) GOIARTE MÓVEIS MARMORARIA ESPAÇO INTELIGENTE MARMORES CENTRAL MÓVEIS PLANET PANIFICADORA MOREIRA WEST ACADEMIA SETOR BELA VISTA ACADEMIA PRO SPORT ART DECORAÇÕES CORPORE SANO ACADEMIA FIT PLAY ACADEMIA LIALISZ (CENTRO DE ESTÉTICA) MÁXIMO MÓVEIS PRÓ IMPLANTE (ODONTOLOGIA) SPAZIO ARMÁRIOS E COZINHAS VIVACE (AMBIENTES PLANEJADOS) SETOR BUENO ACADEMIA BODY STATION ACQUAFIT ACADEMIA CAPRICCIO PADARIA E CONFEITARIA CASARAMA DECORAÇAO DE INTERIORES CASAS GOIANITA DESDE 1952 CORPO BUENO CLÍNICA MAIORIDADE CLÍNICA MAIORIMAGEM (DIAGNÓSTICOS) CLÍNICA MASTER DESIGN DECORAÇÕES DOCE SABOR CONFEITARIA DUO CLÍNICA EMPÓRIO TE UM (RISOTERIA & CONVENIÊNCIAS) ENCANTHU´S (MÓVEIS E PRESENTES) FISIOTERAPIA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FIT PLAY ACADEMIA GOVESA HONCORD HOUSE DESIGN (A SUA LOJA EM INTERIORES!) LÊ RÊ BUENO (CABELEIREIROS)

TELEFONE 3942-0529 3607-3327 3202-2235 3095-1020 3942-5659 3259-8552 3259-1261 3520-4242 3954-1910 3259-2030 3259-6125 3942-2872 3922-0191 3922-4565 3289-2207 3280-1555 3922-6767 3095-3737 3280-3242 3280-5645 8118-5596 3280-1236 3287-8946 3287-1931 3247-2019 3921-2139 3247-4631 3273-1498 3273-1729 3249-7146 3645-4641 3296-0389 3256-0399 3256-4248 3296-4858 30861971 3204-4284 3204-5352 3224-0994 3223-1402 3212-0211 3224-1789 3212-1453 3212-5858 3220-2929 3213-6089 3224-1455 3224-6694 3212-7630 3225-9666 3212-1015 3212-2594 3210-8244 3210-4065 3210-4158 3210-4578 3210-5487 3536-2136 3536-5060 3941-5208 3275-2728 3249-6299 3278-4259 3255-0301 3941-2801 3941-3399 3942-8733 3932-3262 3251-9910 3092-6769 3093-7640 3285-3565 3945-9181 3241-9161 3946-2600 3946-2609 3945-5090 3241-6677 3232-7676 3246-8400 3931-0148 3241-0070 8173-6064 3255-5046 3096-3800 3239-6600 3251-6135 3285-7529

GOIÂNIA

SETOR CAMPINAS SETOR CÂNDIDA DE MORAIS

SETOR CENTRAL SETOR FAIÇALVILLE SETOR JÁO SETOR MARISTA

SETOR NEGRÃO DE LIMA SETOR OESTE

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GOIÂNIA

LOCAL DE RETIRADA

SETOR PEDRO LUDOVICO

CLASSE A MÓVEIS BAMBUÍ ACADEMIA (SINÔNIMO DE SAÚDE) CASA BONITA (MÓVEIS FINOS) CASA DO SOFÁ CLASSIC DESIGN (MÓVEIS E DECORAÇÕES) ESPAÇO MÓVEIS EVVIVA BERTOLINI (AMBIENTES PERSONALIZADOS) FORTALEZA INTERIORES GARONI MÓVEIS E DECORAÇÕES IGOI (INSTITUTO GOIANO DE ORTODONTIA E IMPLANTES) MÓVEIS E CIA OBJETO DECOR SPORT FIT STYLLUS (MÓVEIS E DECORAÇÕES) VIVARI MÓVEIS E DECORAÇÕES SOL NASCENTE MARMORARIA THALLYTHA (AMBIENTES PLANEJADOS) ACADEMIA MEGA FORCE FITNESS ATHENAS (MÓVEIS E DECORAÇÕES) CASA DOS ARMÁRIOS CURVES ELEGANCE DECORAÇÕES LÍDER TELHAS SALÃO HOLLYWOOD PANIFICADORA BIÂNGULO SPORT TOTAL ACADEMIA THALLYTHA (AMBIENTES PLANEJADOS) ACADEMIA JAÓ SUL ACADEMIA MUSCLE & FITNESS ALFAPLEX (CORTINAS / TOLDOS / PERSIANAS) CASAS GOIANITA DESDE 1952 CIA DAS PISCINAS CLÍNICA EXCELSIOR CLÍNICA SAÚDE MY NEW MÓVEIS PLANEJADOS MATHURE (MÓVEIS PLANEJADOS) NEY YORK SQUARE PARADISO MÓVEIS PERSONNALITÉ (ESPAÇO ODONTOLÓGICO) REFLEXO (ILUMINAÇÃO E ARTE) SEMPRE VEICULOS WORLD ACADEMIA (A EVOLUÇÃO DO BEM ESTAR) ZITTI (ESCOLA DE NATAÇÃO) DONA PANIFICADORA NOBRE CABELEIREIROS ACADEMIA PLANET SPORT FITNESS BUENO PEDRAS (MÁRMORES E GRANITOS) DELL MÓVEIS ELITTI ACADEMIA PANIFICADORA MOREIRA AURORA MÓVEIS PANIFICADORA MOREIRA CICLOS ACADEMIA BELEZA MÓVEIS CICAL AUTO LOCADORA FIEG (FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE GOIÁS) CADI LABORATÓRIO MÉDICO FIT CORPUS ACADEMIA MÓVEIS ELITE ACADEMIA RITMO FORTE AQUÁRIA (AMBIENTES PLANEJADOS) GOIÁS (MUNDO DAS FECHADURAS) MADEIREIRA TOBIAS MASTERNIL (PISCINAS E AQUECIMENTOS)

3281-1042 3242-9227 3281-1395 3249-2158 3541-8417 3249-4414 3278-2643 3281-3131 3541-8721 3241-8757 3541-8887 3954-9433 3255-6900 3941-8366 3541-0577 3942-3002 3945-0743 3287-7200 3932-2876 3287-2067 3247-4297 3247-4763 3942-4386 9627-9431 3287-2597 3256-4465 3095-7227 3093-5023 3218-7384 3241-7981 3941-9181 3092-7615 3941-5658 3941-2381 3920-0400 3281-2001 3642-1750 3218-2599 3241-9144 3242-0864 3607-7999 3622-3648 3281-0453 3945-9683 3945-7535 3210-0700 3210-7561 3210-1408 3210-5170 3210-1096 3931-1140 3931-0488 4101-5753 3219-6855 3607-7777 3219-1720 3249-5430 3661-0455 3249-6835 3258-8415 3280-9599 3258-9397 4006-0046 3290-5003

BLADE FIT ACADEMIA ACADEMIA ATUAL EXIGÊNCIA MÓVEIS MAISON HAIR CABELEIREIROS IMPACTO ACADEMIA PROFITNESS (SAÚDE E BEM ESTAR) ATUAL MADEIRAS MADEIREIRA GOIANA PANIFICADORA PRIMAVERA ACADEMIA CORPO EM MOVIMENTO TOP MARMORARIA TRIX ACADEMIA ACADEMIA MAHATMA ATUAL ESCADAS E CRUZETAS LÍDER MÓVEIS O2 SPORT FITNESS PINHEIRÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ACADEMIA NOBRE MUSCULO CENTRAL MADEIRAS COMTEBRAS (COMERCIAL DE TELHAS BRASIL INOVAÇÃO MÓVEIS WOODFLEX (AMBIENTES INTELIGENTES)

8488-0638 3097-1519 3097-9851 3097-0191 3097-2799 3277-7108 3548-5001 3549-6000 3549-1595 3518-7491 3575-9503 3575-6312 3280-8976 3548-5001 3280-8271 3280-0639 3280-1529 3587-1054 3587-4175 3582-1000 3587-0296 3258-5123

SETOR SOL NASCENTE SETOR SUDOESTE

SETOR SUL

SETOR VILA BELA SETOR URIAS MAGALHÃES

VILA AURORA OESTE VILA MORAES VILA NOVA VILA REDENÇÃO VILA ROSA

TELEFONE

AP. DE GOIÂNIA BAIRRO HILDA CIDADE VERA CRUZ JARDIM NOVA ERA JARDIM MONT SERRAT PARQUE PRIMAVERA PARQUE VEIGA JARDIM I SETOR GARAVELO VILA BRASÍLIA

VILA ROSA

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