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Š 2013 galeria en casa
vernácula VERNÁCULA es una publicación independiente, producida por “Galería en Casa” como un instrumento para el fomento y difusión de la producción fotográfica contemporánea local y sudamericana. Su objetivo es proyectar el trabajo de fotografos contemporaneos alrededor del mundo, fuera de los protocolos de publicaciones convencionales. Sus ediciones impresas y digitales son distribuidas a través de la Web. Vol. 1-2013 Edición 1 Fotografo: Jaime Garvett Traducción y edición: Jessica Rodriguez Garcia Selección y diseño: Oscar Aramendi Todas las fotografias son publicadas con permiso del autor.
www.vernaculazine.tumblr.com VERNÁCULA é uma publicação independente. Produzida por “Galería en Casa”, como instrumento para fomentar e difundir a produção fotográfica contemporânea local e sul americana. O objetivo é projetar no mundo o trabalho dos criadores da fotografia atual, quebrando o protocolo das publicações convencionais. Suas edições impressas e digitais são distribuidas através da Web. vol 1-2013 edição 1 Fotógrafo: Jaime Garvett Tradução e edição: Jessica Rodriguez Garcia Seleção y diseno: Oscar Aramendi Todas as fotografias foram autorizadas pelo autor para a publicação
www.proyectogaleriaencasa.blogspot.com VERNACULA is an independent publication produced by "Galeria en casa" as an instrument for the promotion and dissemination of local contemporary photographic production. Its aim is to project the work of contemporary photographers worldwide, outside conventional publishing protocols. Its print and digital editions are distributed through the Web. Vol 1-2013 issue 1 Photographer: Jaime Garvett Translation and editing by Jessica Rodriguez Garcia Curated and designed by Oscar Aramendi All photographs are published with the permission of the authors
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vernáculo, la (latín: vernacŭlus', 'nacido en la casa de uno')
Todas las fotografias © Jaime Garvett
The Color and The Error Jaime Garvett photographer, interviewed by Oscar Aramendi Name: Jaime Age: 31 Where Coro, Which Nikon
Garvett are you from? Falcón, Venezuela cameras do you use? D90, Fuji Instantx, Polaroid, disposable cameras, cellular phone cameras.
O.A: Tell us about your influences. J.G: I like Jazz latino and Salsa. I am a fan of the Coen brothers movies. In photography I like Eugene Atget, Rómulo Peña, Robert Frank, Antoine D´Agata, Robert Doisneau, Duane Michals and Nelson Garrido. My greatest influence is my family. My grandfather, photographer Casto Ocando was the graphic chronicler of the city of Coro. My parents are the ones that made me understand that you can combine the “gana-pan vida” (the earn your bread life) with personal artistic iniciatives. OA: Looking at your images, it is clear your fascination with the instantaneity, which seems to come effortlessly to you even in the digital format. What brings you to the use of instant photography? What is the peculiarity of your process? JG: I like instant photography since I have always been a fan of error, of the unannounced, of that which cannot be corrected. The instantaneity of photography takes me to play with that, to see the result “en caliente”, to enjoy certain colors and the chemical process in a mechanical laboratory that I have at hand. The Color and the Error are the enchantments that instant photography has for me. O.A: Do you have an opinion about contemporary Venezuelan photography? JG: If, Roberto Mata and Nelson Garrido (both in the extremes), keep being promoted as the principal references in contemporary Venezuelan photography it will be difficult to see the genuine. Since it becomes troublesome for the critics and the masters to turn their attention towards the regions in the interior of the country where many times much more potent labor is being developed. Labor that the metropolitan contemporary view, loaded with pop conventionalisms and the fury of the city, that today relates everything to a political theme in a direct manner without leaving many spaces for interpretations and ideas that intrinsically touch other themes of national current affairs. O.A: What do you think about the photography being done in the interior of the country, outside of the capital? Anything to add? J.G: I prefer the photography being done in the regions, the further away from Caracas it seems that the proposals are more genuine, filled with originality and a very strong poetic content. The photography being done in Caracas is overvalued by the cultural industry which is too lazy to turn and check on what is being proposed in the regions. You can see that in art exhibitions, in newspaper articles, in large artistic events. In addition, the public cultural establishment in recent times has taken as a priority the rescue of the folkloric, the traditional and the naive. A decision that has done much damage to other tendencies, which become ignored and treated as “elitist art” and all those other “leftist” interpretations that are simply excluding and unable to look at the present without a “rescue the forgotten” agenda. They forget that the truest portrait of a society is the art that is being done “here and now”.
< Casto Ocando, Abuelo de Jaime. Autor desconocido.
A cor e o erro Jaime Garvett, entrevistado por Oscar Aramendi. Nome: Jaime Garvett Idade: 31 Onde você mora? Coro, Falcón, Venezuela Qual o equipamento que você usa? Nikon D90, Fuji Instantx, Polaroid, Câmaras descartáveis, celular O.A: Comenta um pouco sobre tuas influências. J.G: Gosto do Jazz Latino e a Salsa, sou fanático por filmes dos irmãos Cohen. No âmbito da fotografia, gosto de Eugene Atget, Romulo Peña, Robert Frank, Antoine D’Agata, Robert Doisneau, Duane Michals e Nelson Garrido. Minha maior influência é a minha família, meu avô, o fotógrafo Casto Ocando (cronista gráfico da cidade de Coro) e, foram os meus pais quem me fizeram entender que é possível conjugar o ganha-pão com as iniciativas artísticas pessoais. OA: Ao olhar tuas imagens, é nítida a fascinação pelo instantâneo, o qual surge como algo tão natural, incluindo o formato digital. O que te leva usar a fotografia instantânea? Qual a particularidade em teu processo? JG: Gosto da fotografia instantânea porque sempre fui fanático pelo erro, daquilo que não é anunciado, que não pode ser corrigido, portanto, o instantâneo na fotografia me leva a brincar com isso. Ver o resultado quente, deleitar cores particulares e o processo químico num laboratório mecânico que possuo em minhas mãos. A cor e o erro são os encantos que a fotografia instantânea tem para mim. O.A: O que você poderia dizer sobre a fotografia contemporânea na Venezuela? JG: Se continuarmos promovendo Roberto Mata e Nelson Garrido (ambos extremos) como principais referências da fotografia contemporânea na Venezuela, não será fácil ver algo genuíno porque para os críticos e mestres é difícil olhar para as regiões e interior do país, onde são desenvolvidos trabalhos com um potencial maior que daquele olhar contemporâneo da capital Caracas, a qual é sobrecarregada de convencionalismo do pop e da fúria da capital, vinculada totalmente ao tema da politica, de forma direta, sem deixar muitos espaços para as interpretações e as ideias que intrinsecamente tratam de outros temas do dia a dia nacional. O.A: Qual a tua opinião sobre a fotografia feita no interior do país? J.G: Prefiro a fotografia que é feita no interior e quanto mais distantes de Caracas melhor, parece que as propostas são mais verdadeiras, cheias de originalidade e com uma poética muito mais forte. A fotografia feita em Caracas é muito valorizada pela indústria cultural, provocando preguiça ao olhar para aquilo que é proposto pelo interior. Isso pode ser visto nos salões de arte, nas críticas publicadas nos jornais, nas grandes exposições. Igualmente, a indústria pública cultural adotou nos últimos tempos como bandeira o resgate do folclórico, tradicional e ingênuo, algo que no meu ponto de vista provoca nas outras tendências muito danos, porque são ignoradas e tratadas como arte burguesa e todos os conceitos esquerdistas que simplesmente excluem e não olham para o presente, que na pós do “resgate dos esquecidos” esquecem que o maior retrato vivo de uma sociedade é a arte que é feita aqui e agora.
Jaime Garvett por Casto Ocando >
El color y el error Jaime Garvett, entrevistado por Oscar Aramendi. Nombre: Jaime Garvett Edad: 31 ¿De donde eres? Coro, Falcón ¿Qué equipo usas? Nikon D90, Fuji Instantx, Polaroid, Cámaras desechables, Iphone. O.A: habla un poco acerca de tus influencias. J.G: Me gusta el Jazz Latino y la salsa, soy fanático de las películas de los hermanos Coen, en fotografía me gusta Eugene Atget, Rómulo Peña, Robert Frank, Antoine D´Agata, Robert Doisneau, Duane Michals y Nelson Garrido. Mi mayor influencia es mi familia, mi abuelo el fotógrafo Casto Ocando (cronista gráfico de Coro) y mis padres son quienes me han hecho entender que se puede conjugar la vida gana-pan con las iniciativas artísticas personales. OA: Al ver tus imágenes, es clara la fascinación por la instantaneidad la cual surge como algo muy natural para ti, incluso en el formato digital. ¿Que te lleva al uso de fotografía instantánea? ¿cual es su particularidad en tu proceso?. JG: Me gusta la fotografía instantánea pues desde siempre he sido fanático del error, de lo no anunciado, de lo que no puede ser corregido, por lo que la instantaneidad en la fotografía me lleva a jugar con eso, a ver el resultado en caliente, a disfrutar de unos colores particulares y del proceso químico en un laboratorio mecánico que tengo en mis manos. El color y el error son los encantos que para mi tiene la fotografía instantánea. O.A: ¿Alguna opinión sobre la fotografía contemporánea en Venezuela?. JG: Si se sigue promocionando a Roberto Mata y a Nelson Garrido (ambos en los extremos) como los principales referentes de la fotografía contemporánea en Venezuela, será difícil ver las cosas genuinas porque les cuesta a los críticos y a los maestros voltear la mirada a las regiones y al interior del país donde se desarrollan trabajos mucho más potentes que la mirada caraqueña contemporánea cargada de convencionalismos del pop y de la furia de la capital que hoy todo lo vincula con el tema político de manera directa sin dejar demasiados espacios a las interpretaciones y a las ideas que intrínsecamente tratan sobre otros temas del día a día nacional. O.A: ¿ Que opinas sobre la fotografía que se hace en el interior del país? ¿algo que agregar?. J.G: Prefiero la fotografía que se realiza en las regiones y entre más alejadas de Caracas parece que las propuestas son más genuinas, llenas de originalidad y con un contenido poético muy fuerte. La fotografía que se hace en Caracas está sobrevalorada por la industria cultural a la que le da flojera voltear a chequear lo que se plantea en las regiones. Eso se ve en los salones de arte, en las críticas que salen en los periódicos, en las grandes exposiciones. Además la industria pública cultural ha tomado como bandera en los últimos años un rescate del folklore, de lo tradicional y de lo ingenuo, cosa que a mi parecer le ha hecho mucho daño a las demás tendencias pues son ninguneadas y tratadas de arte burgués y todos esas conceptualizaciones izquierdistas que simplemente son excluyentes y no miran el presente sino que en pos del “rescate de los olvidados” olvidan que el retrato más vivo de una sociedad es el arte que se hace aquí y ahora.
ÂŽ
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