JORGE VIEIRA escultura e desenho
SテグMAMEDE GALERIA DE ARTE 33. Sem Tテュtulo (Varina c/ canasta) 1962 Escultura em terracota c/ engobes 30x10,5x9 cm
Maio / Junho 2016
Na capa: 30. Sem Título (figura bizarra) 1952 Escultura em bronze 32x26x28 cm
Há muitos anos que sonhava poder fazer esta exposição! Desde muito novo e pela mão do meu pai, Francisco Pereira Coutinho, fundador desta Galeria há quase 50 anos, aprendi a gostar dos seres estranhos e das criaturas bizarras de Jorge Vieira. Uma das peças emblemáticas de casa do meu pai era um destes seres estranhos em terracota e que sempre me vem à cabeça quando relembro aquela casa. Também o “São Mamede” que inspirou o primeiro logótipo desta galeria e que desde o inicio está pendurado numa das suas paredes é da autoria deste grande escultor. Esta admiração por Jorge Vieira fez-me juntar, ao longo dos anos, um conjunto de peças de grande qualidade mas, infelizmente ainda em quantidade insuficiente para poder produzir uma exposição individual. Para isso foi fundamental o valioso contributo de Noémia Cruz, viúva de Jorge Vieira, a quem muito agradeço ter aceitado ceder esculturas e desenhos da sua coleção particular que permitiram constituir assim um conjunto suficientemente rico em qualidade, quantidade e diversidade a apresentar nesta exposição. Não posso deixar de salientar com particular satisfação que foi possível incluir a escultura de um ser bizarro que foi capa de catálogo da exposição realizada nesta galeria em Junho de 1971 (e na altura vendida a um dos maiores colecionadores da época em Portugal) e dois desenhos que integravam essa mesma exposição e que estão também reproduzidos nesse mesmo catálogo. É pois com muita satisfação e orgulho que a Galeria de São Mamede apresenta esta exposição de Jorge Vieira, esperando que possa constituir mais uma homenagem a um dos maiores artistas do modernismo nacional. Francisco Pereira Coutinho 5 de Maio de 2016
Três vezes, pelo menos, o Jorge entrou com fulgor na minha vida: A primeira foi quando ouvi dizer que um jovem escultor, recém saído da Escola de Belas-Artes de Lisboa, havia ganho um prémio em Londres com uma obra que homenageava o prisioneiro político desconhecido e isto nos anos de chumbo da década de cinquenta do século passado! Depois quando soube que esse escultor era aquele jovem entroncado que olhava as coisas à sua volta com olhar crítico e um pouco desconfiado e com o qual me cruzava ao ir da Escola para o Café Chiado, ou do Café Chiado para a Escola ou escada acima, escada abaixo a caminho das catacumbas onde eram as aulas de escultura no velho convento de S. Francisco... Outro fulgor surgiu quando vi a pedrada no charco que foi a poderosa grade que fazia fachada a um banco e a uma tabacaria, mesmo em frente da estátua do poeta Chiado. Tratou-a a toponímia popular com bonomia alcunhando-a de “os bacalhaus”. Cruéis foram os banqueiros que a mandaram, sem piedade, para a sucata! Perdeu Lisboa uma bela peça de Arte Pública, ou seja, aquela que mesmo sendo propriedade de alguns ou de um só pode ser usufruída por todos os que passam nas ruas, nas praças ou jardins da cidade. O Terceiro e deslumbrante fulgor deu-se quando da reconstrução do edifício dos Paços do Concelho de Lisboa, após o incêndio de Novembro de 1996 e do arranjo da Praça do Município. Uma singular coincidência entre a vontade política e o pensamento cultural permitiu que o Jorge fosse convidado para conceber as intervenções que deveriam marcar e memorizar os acessos ao parque de estacionamento subterrâneo que viria a ser construído no local. A Arte Pública aliada à funcionalidade. Jorge Vieira alcançou aqueles objetivos de forma brilhante: na caixa do elevador colocou em baixo relevo a lenda de Ícaro e a rampa de acesso ao estacionamento foi assinalada por uma grade que tanto pode ser lida como uma pauta de música como uma multidão de figuras que ele próprio apelidou, com um misto de ironia e respeito histórico de “os republicanos”. O acesso de peões marcou-o com três figuras que se tornaram emblemáticas de imagem da praça. Foi sobre elas que ocorreu o anedótico: Alguém (da GNR, da PSP, da CML ou da PR, ou de qualquer outra entidade pensante e censória) entendeu que a presença daquele conjunto escultórico era incompatível com a solenidade das Comemorações do 5 de Outubro e foi mandado retirá-lo enquanto as cerimónias decorressem e isto com grande perigo para a obra, até que um “iluminado” achou que melhor seria dotar a peanha de porcas e parafusos de forma a poder proscrever as figuras todos os anos e com facilidade. E assim foi feito. Aqui se regista o facto para memória futura. Estou certo que se o Jorge soubesse disto esboçaria aquele sorriso de escarnio e desprezo que tão bem sabia usar. Abandone-se, agora, a pequena história e o anedótico: se houvera que classificar esta exposição ou de lhe associar um sentimento uma qualidade ela seria, certamente, a generosidade. pois através dela a Galeria S. Mamede coloca perante os nossos olhos uma parte significativa da obra de Jorge Vieira e toma-a Arte Pública. tanto aquelas peças que estão presas às duas dimensões como as que, quase todas, ganham valor escultórico, incluindo aquelas que há muito vemos nas ruas, preenchem o nosso quotidiano e já pertencem às imagens-memória de todos como a varina da Infante Santo. Francisco Silva Dias 31 de Marçode2016
32. Sem Tテュtulo (Ser estranho 3 braテァos) 1949 Escultura em terracota c/ engobes 24x15,5x10,5 cm
JORGE VIEIRA escultura e desenho
SテグMAMEDE GALERIA DE ARTE
04. Sem TĂtulo 1971 Desenho a tinta sb papel 57x77 cm
01. Sem TĂtulo 1970 Desenho a tinta sb papel 57x77 cm
23. Sem TĂtulo (Cavalo) 1956 Escultura em bronze 60.5x17.5x29 cm
34. Sem TĂtulo (Mulher de joelhos) 1950 Escultura em terracota c/ engobes 27,5x13,5x13 cm
35. Sem TĂtulo (Casal, 13 de Junho) 1950 Escultura em terracota 28x44x12 cm
05. Sem TĂtulo 1970 Desenho a tinta sb papel 38x57
02. Sem TĂtulo 1970 Desenho a tinta sb papel 38x56.5 cm
22. Sem TĂtulo (Varina) 1957 Escultura em bronze 51.5x26x12 cm
15. Sem Título 1971 Desenho a tinta sb papel 29.5x21 cm
13. Sem Título 1978 Desenho a tinta sb papel 35x50 cm
10. Sem Título 1959 Desenho a tinta sb papel 30,6x43,3 cm
09. Sem Título 1978 Desenho a tinta sb papel 50x35 cm
31. Sem Titulo, Homem cabeรงa 1971 Escultura em terracota c/ engobes 31x19,5x13 cm
17. Sem Título 1949 Desenho a tinta sb papel 32.8x25 cm
18. Sem Título 1947 Desenho a tinta sb papel 21x28 cm
06. Sem Título 1958 Desenho a tinta-da-china e sépia sb papel 30.5x43 cm
21. Sem Título 1981 Desenho a sépia sb papel 29.5x21 cm
27. Sem Título (Casal) 1957 Escultura em bronze 36x23x13 cm
19. Sem Título 1958 Desenho a tinta sb papel 21x29.5 cm
12. Sem Título 1960 Desenho a sépia sb papel 30.5x42.5 cm
03. Sem Título 1987 Desenho a tinta sb papel 57x77 cm
36. Sem TĂtulo (Touro em pĂŠ) 1988 Escultura em terracota c/ engobes 49x28x13 c
07. Sem Título 1980 Desenho a tinta sb papel 43.3x30.6 cm
08. Sem Título 1978 Desenho a tinta sb papel 50x35 cm
16. Sem Título 1978 Desenho a tinta sb papel 29.5x21 cm
20. Sem Título 1971 Desenho a tinta sb papel 29.5x21 cm
26. Sem TĂtulo 1989 Esc. Terracota c/ engobes 33.5x13x20 cm
25. Sem TĂtulo (Touro) 1987 Esc. Terracota c/ engobes 55x60x30 cm
Lista de obras 01. Sem Título 02. Sem Título 03. Sem Título 04. Sem Título 05. Sem Título 06. Sem Título 07. Sem Título 08. Sem Título 09. Sem Título 10. Sem Título 11. Sem Título 12. Sem Título 13. Sem Título 14. Sem Título 15. Sem Título 16. Sem Título 17. Sem Título 18. Sem Título 19. Sem Título 20. Sem Título 21. Sem Título 22. Sem Título (Varina) 23. Sem Título (Cavalo) 24. Sem Título 25. Sem Título (Touro) 26. Sem Título 27. Sem Título (Casal) 30. Sem Título (figura bizarra) 31. Sem Titulo, Homem cabeça 32. Sem Título (Ser estranho 3 braços) 33. Sem Título (Varina c/ canasta) 34. Sem Título (Mulher de joelhos) 35. Sem Título (Casal, 13 de Junho) 36. Sem Título (Touro em pé) Grafismo Galeria São Mamede Textos Francisco Pereira Coutinho | Francisco Silva Dias Impressão Gráfica Vilar do Pinheiro Tiragem 300 exemplares
1970 1970 1987 1971 1970 1958 1980 1978 1978 1959 1981 1960 1978 1960 1971 1978 1949 1947 1958 1971 1981 1957 1956 1957 1987 1989 1957 1952 1971 1949 1962 1950 1950 1988
Desenho a tinta sb papel 57x77 cm Desenho a tinta sb papel 38x56.5 cm Desenho a tinta sb papel 57x77 cm Desenho a tinta sb papel 57x77 cm Desenho a tinta sb papel 38x57 Desenho a tinta-da-china e sépia sb papel 30.5x43 cm Desenho a tinta sb papel 43.3x30.6 cm Desenho a tinta sb papel 50x35 cm Desenho a tinta sb papel 50x35 cm Desenho a tinta sb papel 30,6x43,3 cm Desenho a tinta sb papel 41.8x29.8 cm Desenho a sépia sb papel 30.5x42.5 cm Desenho a tinta sb papel 35x50 cm Desenho a tinta sb papel 35.5x43 cm Desenho a tinta sb papel 29.5x21 cm Desenho a tinta sb papel 29.5x21 cm Desenho a tinta sb papel 32.8x25 cm Desenho a tinta sb papel 21x28 cm Desenho a tinta sb papel 21x29.5 cm Desenho a tinta sb papel 29.5x21 cm Desenho a sépia sb papel 29.5x21 cm Escultura em bronze 51.5x26x12 cm Escultura em bronze 60.5x17.5x29 cm Escultura em bronze 39x16.5x11.5 cm Esc. Terracota c/ engobes 55x60x30 cm Esc. Terracota c/ engobes 33.5x13x20 cm Escultura em bronze 36x23x13 cm Escultura em bronze 32x26x28 cm Escultura em terracota c/ engobes 31x19,5x13 cm Escultura em terracota c/ engobes 24x15,5x10,5 cm Escultura em terracota c/ engobes 30x10,5x9 cm Escultura em terracota c/ engobes 27,5x13,5x13 cm Escultura em terracota 28x44x12 cm Escultura em terracota c/ engobes 49x28x13 cm
JORGE VIEIRA – Nota biográfica 1922 Nasce em Lisboa, a 16 de Novembro. 1944-53 Frequenta a Escola de Belas Artes, inicialmente o curso de Arquitectura, transitando depois para Escultura. 1948 Primeira viagem ao estrangeiro, durante a qual visita Paris e Londres. 1949 Primeira exposição individual na Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa. 1950 Nova viagem ao estrangeiro, visitando Itália, na companhia de R. Sá Nogueira e Duarte Castelo-Branco. 1952-53 Inicia actividade docente nas Caldas da Rainha. 1953 Conclui o curso de Escultura, defendendo tese com uma estátua de Raúl Brandão em que obteve 18 valores e o Prémio “Maria Helena Ruy Gameiro”. Concorre, por sua iniciativa, ao Concurso Internacional de Escultura “O Prisioneiro Político Desconhecido”, promovido pelo Institute of Contemporary Arts de Londres. Foi o único português seleccionado, entre 3.500 concorrentes, representantes de 57 países, sendo premiado com um Prix de Concours, participando na exposição dos trabalhos premiados, na Tate Gallery. 1954 Frequenta a Slade School of Fine Arts onde trabalha sob orientação de Henry Moore, McWilliam e Reg Butler. 1956-57 Lecciona na Escola Industrial António Arroio, em Lisboa. 1957 Realiza dois grupos escultóricos, em bronze, para o Pavilhão Português do Comptoir Suisse de Lousane, projectado pelo arquitecto Conceição Silva e promovido pelo Fundo de Fomento e Exportação. Em colaboração com o mesmo arquitecto realiza um grupo escultórico para a boutique Madame Campos, em Lisboa. 1958 Participa no Pavilhão de Portugal da Feira Universal de Bruxelas com um um grupo escultórico e um escultura, em ferro. Desaparecidas 1964 Como escultor, integra a equipa dirigida pelo arquitecto Conceição Silva, que obteve o primeiro prémio no concurso para valorização plástica do maciço de amarração norte da ponte sobre o Tejo. Trabalha no Gabinete Técnico de Habitação de onde foi afastado por falta de confiança política. Realiza provas de concurso para Professor de Escultura da Escola de Belas Artes de Lisboa. Não é admitido devido a razões de índole política. 1965 Realiza uma escultura em ferro para o Pavilhão de Portugal no Rio de Janeiro. 1966-69 Trabalha no Atelier de Daciano da Costa. 1970 Realiza um conjunto escultórico em ferro para o Pavilhão de Portugal na Exposição Universal de Osaka, projectado pelo arquitecto Frederico George. Esta obra foi oferecida pelo Governo português à cidade de Sakai, sem que Jorge Vieira disso tivesse sabido. Foi implantada no Parque Xavier com o título “Encontro entre o Oriente – Ocidente” 1972 Durante um ano lectivo é assistente na Escola de Belas Artes de Lisboa, de onde sai por iniciativa própria por se ver preterido na legítima expectativa de passagem a professor. 1981 Transita da Escola de Belas Artes do Porto para a de Lisboa, como Primeiro Assistente. 1992 Jubila como Professor de Escultura na Escola de Belas Artes de Lisboa 1994 O Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido é inaugurado na rotunda de acesso á cidade de Beja. Grupo escultórico para a cidade de Beja. 1995 Inauguração do Museu Jorge Vieira - Casa das Artes, a 25 de Maio, em Beja. 1998 Executa maquetes para os Monumentos ao 25 de Abril, a convite das Câmaras Municipais de Almada e Grândola, executadas pela Metalúrgica Pirra, após a sua morte em 23 de Dezembro de 1998. Condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, em Beja. Faleceu em Estremoz, a 23 de Dezembro. 1999 Implantação de Memorial a Jorge Vieira, na rotunda junto à Ermida de Santo André, a partir da maqueta para projecto de valorização plástica do maciço de amarração norte da ponte sobre o Tejo, de 1964. Exposições Individuais | 1949 Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa 1959 Escultura e Desenho de jorge Vieira, Galeria do Diário de Notícias, Lisboa 1966 Escultura de Jorge Vieira, Galeria Divulgação, Lisboa 1971 Jorge Vieira. Escultura e Desenhos, Galeria S. Mamede, Lisboa 1981 Jorge Vieira, Galeria Ana Isabel, Lisboa. 1985 Jorge Vieira, 40 anos de escultura, Museu de Setúbal, Convento de Jesus 1986 Esculturas de Jorge Vieira, galeria Ana Isabel, Lisboa. Jorge Vieira, Escultura e Desenho, Clube 50, Lisboa. 1990 Jorge Vieira, Escultura e Desenho, Galeria S. Francisco, Lisboa Escultura de Jorge Vieira, Casa das Artes de Tavira. 1994 Jorge Vieira, Galeria dos Escudeiros, Beja. 1995 Jorge Vieira, Retrospectiva, Museu do Chiado, Lisboa. 1996 Jorge Vieira, Escultura e Desenho, Galeria Palmira Suso, Lisboa. 1998 Jorge Vieira, Escultura, Galeria Palmira Suso, Lisboa. 1999 Jorge Vieira, Desenho, Casa da Cerca-Centro de Arte Contemporânea, Almada. Jorge Vieira, XI Bienal da Festa Do Avante, Lisboa Jorge Vieira, Homem Sol, Sala Jorge Vieira, Parque das Nações, Lisboa. Jorge Vieira, Galeria Municipal de Grândola. 2000 Escultura e Desenho de Jorge Vieira, Galeria D. Diniz, Estremoz. 2002 Intemporalidad, escultura e Desenho, Galeria Raquel Ponce, Madrid e Palácio Pimentel, Valladolid. Uma Vida, Uma Obra, Um Exemplo, Hospital Júlio de Matos, Lisboa 2004 Jorge Vieira, Escultura e Desenho, Galeria Municipal de Montemor-oNovo e Claustros do Instituto Politécnico de Setúbal. 2005 1995 – 2005, Dez Anos do Museu Jorge Vieira, desenhos de Jorge Vieira, da colecção deste Museu, com apresentações em Beja, Castro Verde, Estremoz, Montemor – o – Novo. Galeria Municipal, promovidas pelas respectivas Câmaras Municipais, Ponta Delgada, Angra do Heroísmo, Cidade da Horta, promovidas pelo Instituto Açoriano de Cultura. 2006 Escultura, Galeria Palmira Suso, Lisboa. A Escultura no Papel, desenhos do Museu Jorge Vieira, Galeria Municipal Augusto Cabrita, Seixal. 2007 Desenhos de Jorge Vieira. Galeria João Esteves Oliveira, Lisboa. 2008-09 Cada Desenho um Amigo – Exposição Homenagem, Artecontempo, Lisboa. Museu Municipal Prof. Joaquim Vermelho, Estremoz, 3º Congresso Português de Hipertensão, Tivoli Marina, Vilamoura. 2012 A Música na obra de Jorge Vieira, Museu Jorge Vieira, Beja 2015 Arte como forma de intervenção política na obra de Jorge Vieira, Museu Jorge Vieira, Beja, em itinerância por Castro Verde, Cuba, Serpa, Seixal Montemor – o – Novo. e Aljustrel 2016 Escultura e desenho, Galeria São Mamede, Lisboa Colectivas em Portugal | 1946 Exposição Colectiva, Casa João Manta, Lisboa. 1947 2ª Exposição Geral de Artes Plásticas, SNBA, Lisboa 1951 6ª Exposição Geral de Artes Plásticas, SNBA, Lisboa. 1954 Salão de Arte Abstracta, Galeria Março, Lisboa. 1956 Salão dos Artistas de Hoje, SNBA, Lisboa. Jorge
Vieira, Carlos Calvet e António Areal,Galeria Pórtico, Lisboa. 1957 Exposição de Gravura Portuguesa Contemporânea, Gravura, Lisboa. Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, SNBA, Lisboa. 1959 Artes Plásticas, Exposição de Obras Premiadas e de Artistas do Norte Admitidos na Exposição Organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian, Ateneu Comercial, Porto. I Salão de arte Moderna, Casa da Imprensa, Lisboa. 1960 I Exposição de desenho Moderno, Casa da Imprensa, Lisboa. 50 Artistas Independentes em 1959, SNBA, Lisboa. 3ª Exposição de Gravura Portuguesa Contemporânea, Gravura, Lisboa.II 1961 III Salão de Arte Moderna, SNBA, Lisboa. 1962 II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, SNBA Lisboa. IV Salão de Arte Moderna, SNBA, Lisboa. 1964 Exposição de Provas de Concurso para Professores de Pintura e Escultura da Escola de Belas Artes. 1970 Exposição Colectiva de Artistas Plásticos a favor do Centro Infantil Helen Keller, Galeria Dinastia, Lisboa. 1972 10 Artistas da Galeria S. Mamede, Lisboa. 1976 20 Anos de Gravura, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1979 Escultura e Vida, Parque da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1981 Imagens e Letras acerca dos pioneiros da gravura, Cooperativa Graura- -Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1982 Os Anos 40 na Arte Portuguesa, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1984 5 Escultores, Museu de Setúbal – Convento de Jesus, Setúbal. Exposição de Artes Plásticas no III Centenário da morte de Josefa d’Óbidos, ESBA, Lisboa. 1986 Exposição Colectiva de Escultura, Centro Cultural, Grândola.1992/93 Arte Portuguesa nos anos 50, Biblioteca Municipal de Beja e SNBA, 1994 Primeira Exposição Surrealista ou talvez não, Galeria S. Mamede, Lisboa Surrealismo (E Não), Fundação Cupertino de Miranda, Famalicão. 1995 FAC95, Galeria Palmira Suso, Lisboa. 1996 “Metro-A Arte que Lisboa ainda não viu”, Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa 1997 Escultura Ibérica Contemporânea, Galeria Mário Sequeira, Braga. Colectivas Internacionais | 1948 The Unknown Political Prisioner, Tate Galery, Londres. Arte Moderna Portuguesa, II Bienal de S. Paulo, Museu de Arte Moderna 1956 Contemporary Sculpture Hanover Gallery, Londres. 1957 Pavilhão de Portugal do Comptoir Suisse de Lousane, Feira Internacional de Lousane 1958 Portugal Grafik, Goteborgs konstmuseum, 50 ans d’art moderne, Pallais Internacional des Beaux – Arts, Bruxelas. Pavilhão de Portugal, Exposição Universal de Bruxelas, 1959 La jeune gravure contemporaine, Musée National d’Art Moderne, Paris. L’incisione contemporanea in Portogallo, Calcografia Nazionale, Roma. Exposición de Grabados Portugueses, Contemporáneos Galeria Abril Madrid. 1965/66 Pavilhão de Portugal, Exposição Internacional do Rio de Janeiro 1967/68 Art Portugaise, Peinture et Sculpture du Naturalisme à nous jours, Bruxelas, Paris e Madrid 1970 Pavilhão de Portugal, Exposição Universal de Osaka. 1977 Cultura Portuguesa em Madrid, Palácio de Congressos. 1978 Pintura, Escultura e Gravura Contemporâneas, SNBA, Madrid. 1986 Arco’96, Galeria Palmira Suso, Madrid. Prémios | 1949 Prémio no Concurso Internacional The Unknown Political Prisioner.Juri: Herbert Read, G. C. Argan, W. Sandberg e Alfred Barr. Prémio de Escultura Maria Helena Ruy Gameiro. 1957 2º. Prémio de Escultura da II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian. 1958 Medalha de Prata na Expo 58 de Bruxelas. 1961 1º. Prémio de Escultura da II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian. 1964 Prémio no concurso para a valorização plástica do maciço de amarração norte da Ponte sobre o Tejo, atribuído colectivamente à equipa dirigida pelo arquitecto Conceição Silva. 1997 1º. Prémio no concurso para o monumento a implantar na Ponte Vasco da Gama, promovido pela Lusoponte. 1999 Prémio de Escultura Cordeiro Ramos, da Academia de Belas Artes. Esculturas em Lugares Públicos | 1950 Capela da Rinchoa. Imagem exterior de Nossa Senhora de Fátima. Escultura em cimento. 1952 Casa de Assistencia Social, Funchal. Grupo escultórico em bronze. 1956 Bloco de Águas Livres – Edifício Fidelidade, Lisboa. Seis baixos-relevos em mármore. Hotel Ritz, Lisboa. Escultura em bronze. 1957 Bloco residencial na Avenida Infante Santo, Lisboa. Escultura em bronze. Boutique Madame Campos, Lisboa. Grupo escultórico em bronze (retirado). Igreja Paroquial de Águas, Águas. Cristo Crucificado, em bronze e madeira. Loja Palissy Galvini, Lisboa. Rã, escultura em bronze. 1957/68 Torres de Habitação, Olivais Norte, Lisboa. Oito relevos em betão. 1959 Banco Fonsecas & Burnay, Lisboa. Portão em bronze (destruído). 1962 Centro de estudantes da Cidade Universitária de Lisboa, Café Bar, escultura em ferro (desaparecida). 1965 Tribunal do Redondo. Escultura em cimento e bronze. 1970 “Encontro entre o Oriente – Ocidente” (escultura que estivera patente no Pavilhão de Portugal na Expo’Osaka 1970), Japão, Sakai, Parque Xavier 1972 Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa. Escultura em aço Inox. Casa da Justiça de Porto de Mós. Grade em ferro. 1979 Homenagem a Aquilino Ribeiro, Soutosa. Escultura em bronze 1982 Banco Fonsecas & Burnay, Faro. Escultura em chapa de cobre. 1986/88 Praça do Mineiro de Aljustrel. Monumento ao Mineiro, escultura em mármore de Borba. 1994 Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido. Escultura em cobre e aço e inox, numa rotunda à entrada de Beja, deslocado em 2012 para o Largo da Pousada de S. Francisco 1996 Metroplitano de Lisboa, estação do Saldanha. Baixos relevos em mármore. 1997 Grupo escultórico. Avenida dos Descobrimentos, Lagos. 1998 Ponte Vasco da Gama, Alcochete. Grupo escultórico em aço cortene. 1999 Monumentos alusivos aos 25 anos do 25 de Abril, em Almada e Gândola. Escultura em aço cortene Memorial a Jorge Vieira, Beja. A partir de maqueta integrada no projecto, arquitecto Conceição Silva, para a valorização plástica do maciço de amarração norte da Ponte sobre o Tejo, em 1964. Este projecto nunca foi executado, apesar de ter ganho o primeiro prémio no concurso então promovido. 2000 Monumento ao Mármore, concebido e oferecido ao Município de Estremoz em 1996, construído em 2000 2004 Duas cabeças de cavalo em bronze para o Largo do Chafariz de Dentro, Lisboa. A terracota, concebida em 1996, foi doada ao Museu da Cidade de Lisboa pela viúva de Jorge Vieira. A obra ainda não foi colocada.
24. Sem Título 1957 Escultura em bronze 39x16.5x11.5 cm
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