O barco do mar diversidades decorativas
C a r l o s M . C a r v a l h o - J o r n a d a s d a G 창 n d a r a , 2 012 - P r a i a d e M i r a
ConfissĂľes Ăntimas para que tudo se perceba
as origens da paix達o o Ver達o de 59 a fatia de melancia
o Verão de 59 Lisboa > Cantanhede > Praia de Mira a odisseia dos autocarros “quebra dentes” Pensão Maçarico a descoberta dos palheiros Faina piscatória o fascínio das embarcações Barrinha a aprendizagem dos saltos para a água Cinema ambulante ao ar livre “A Tenda Negra”, o meu primeiro filme para adultos
a fatia de melancia “citrulus lanatus”, vulgo melancia o meu fruto preferido
dúvida Cartesiana simbologia da fatia depois da degustação
Barco do mar origens
Teorias difusionista
1
3
Mediterrâneo Oriental como pólo difusor 2
1e2 - modelos de barcos provenientes dos túmulos reais de Ur 3 - comparação de um dos modelos com o barco do mar (segundo Octávio Lixa Filgueiras)
5
nativista/evolucionista
4
Laguna aveirense como pólo criador 4 - chinchorro 5 - barco do mar
Localização geográfica Espinho
Furadouro Torreira
S.Jacinto Costa Nova Vagueira Mira Tocha Quiaios
barco do mar
Lavos Vieira
meia-lua Caparica Costa da Galé
Leirosa Pedrógão
Tratamento exterior protecção da madeira (breu) segurança (visibilidade no mar) decoração (marca pessoal)
Elementos decorativos paineis nas amuras e alhetas
Torreira 3 faixas horizontais
2 faixas horizontais
ausĂŞncia de faixas horizontais
Vagueira
Mira
Elementos decorativos “lágrima” nas amuras e alhetas
Quiaios 2 faixas horizontais
Pedrógão 2 faixas horizontais e prolongamento da “lágrima”
barco da pescada possível influência da “lágrima”
muleta
Extensão meridional O “Meia-lua” da Caparica e Costa da Galé
faixa unindo os paineis das amuras e alhetas
“olho”, marca meridional
nome / invocação
Elementos votivos externos e internos “Protecções mágicas”, manifestações de Fé, decorações
“o mais belo barco do Mundo” Foi assim que Alfredo Pinheiro Marques o baptizou. Não sei se será o mais belo do Mundo, mas sei que a sua beleza e imponência fascinam quem o descobre. No Museu Marítimo de Exeter era a peça mais emblemática da colecção de embarcações mundiais. O último, e único exemplar desta magnífica embarcação, encontra-se no Museu de Marinha em Lisboa. Há que preservá-la, para não se perder a sua memória e a dos homens que lhes deram vida e uso. Foi com gente dessa estirpe que revelámos ao Mundo, os Mundos desconhecidos. Carlos M. Carvalho - Mira Dezembro de 2012