Copa2014

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GCC Comunicação - Curitiba - 10 a 11 de junho de 2014

Uma nação quer o hexa Neymar é a esperança do torcedor brasileiro

Conheça os estádios

A análise de cada grupo

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10 a 11 de junho de 2014

Os 12 estádios da Copa do Mundo Estádio Maracanã

Arena de São Paulo

Estádio Beira-Rio

Arena Pernambuco

Construído para a Copa do Mundo da FIFA 1950 e imortalizado como palco da inesquecível final entre Brasil e Uruguai, um dos capítulos mais marcantes da história do torneio, o Estádio Jornalista Mário Filho, no Rio de Janeiro, reassume a condição de protagonista no Brasil 2014. Estádio que abrigará o maior número de partidas da competição, sete confrontos no total, o Maracanã receberá a grande decisão no dia 13 de julho.

O Corinthians, que divide com o Flamengo o posto de maiores torcidas no Brasil, viu viabilizado o sonho de ter um estádio com a realização da Copa no Brasil. A construção da Arena de São Paulo, no bairro de Itaquera – um tradicional reduto de corintianos, teve uma série de percalsos. A Arena, chamada de Itaquerão, foi a escolhida para receber a partida de abertura da Copa do Mundo, e abrigará ainda outros cinco jogos, entre ele um das semifinais.

Erguido em uma área aterrada do Rio Guaíba, um dos cartões-postais de Porto Alegre, o Beira-Rio é a casa do Internacional. Vai receber cinco jogos da Copa, um deles válido pelas quartas de final. O “Gigante do Beira-Rio”, batizado Estádio José Pinheiro Borda, foi inaugurado em 1969 depois de quase uma década de obras em que a participação da torcida do Inter foi efetiva: os colorados contribuíram com tijolo, cimento e ferro.

Recife, uma cidade entusiasta do futebol, que abriga três clubes tradicionalíssimos em cenário nacional como Náutico, Santa Cruz e Sport e já sediou uma partida da Copa do Mundo de 1950 (Chile 5 x 2 EUA, na Ilha do Retiro), ganhou um novo estádio, que receberá cinco partidas. A arena fica em São Lourenço da Mata, na zona metropolitana da cidade, a 19 km do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Tem capacidade para 42.849 pessoas.

Estádio Fonte Nova

Estádio das Dunas

Arena Amazônia

Estádio Castelão

Primeira capital do Brasil, Salvador receberá a Copa em casa nova: palco de grandes confrontos do futebol baiano como o clássico Ba-Vi, a Fonte Nova, oficialmente Estádio Octávio Mangabeira, foi implodida em 2010 para dar lugar a uma moderna arena com capacidade para 52.048 espectadores, que sediará quatro jogos da primeira fase. A capital baiana ainda receberá uma partida eliminatória das oitavas de final e uma das quartas de final.

Desde o ano de sua construção, 1972, o estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado, o Machadão, abrigou no bairro Lagoa Nova os maiores jogos de futebol da capital do estado do Rio Grande do Norte. Para sediar a Copa do Mundo, foi demolido, assim como o ginásio anexo, chamado de Machadinho, e nasceu um estádio moderno cuja cobertura imita dunas de areia. Natal vai receber quatro jogos da primeira fase da copa.

A Arena Amazônia, antigo Estádio Vivaldão, está no coração da maior floresta em área contínua do mundo, em Manaus. Inspirado nela, aliás, o projeto do estádio previu a construção de uma estrutura metálica similar à de um cesto de palha típico da região. A Arena Amazônia tem 42.377 lugares. Ela receberá quatro jogos de primeira fase da Copa e servirá posteriormente como um grande pólo de atração turística para shows e eventos na região.

Construído em 1973, o Estádio Governador Plácido Castelo, conhecido popularmente como Castelão, foi inteiramente reformado para acolher confortavelmente públicos de até 58.704 pessoas. Na Copa, ele será a casa da Seleção Brasileira no segundo jogo da primeira fase. Ainda serão realizados outros três jogos válidos pela primeira fase. A capital do Ceará ainda receberá uma partida válida pelas oitavas e outra pelas quartas-de-final.

Estádio Mineirão

Estádio Nacional

Arena Pantanal

Arena da Baixada

Um dos templos do futebol brasileiro, casa dos multicampeões nacionais Atlético Mineiro e Cruzeiro, a arena, com capacidade para 57.483 espectadores, foi completamente reformada para receber seis jogos da Copa, incluindo um confronto de semifinal. Localizado no bairro da Pampulha e inaugurado em 5 de dezembro de 1965, o estádio pertence ao governo estadual de Minas Gerais, com o nome oficial de Estádio Governador Magalhães Pinto.

Seguindo os padrões de uma das cidades mais modernas do país em termos de arquitetura, o Estádio Nacional de Brasília é um dos mais imponentes – e o segundo maior, com capacidade para 68.009 espectadores. O antigo estádio Mané Garrincha, praticamente demolido, deu lugar a uma arena. Ele vai receber sete partidas da Copa do Mundo, incluindo uma de quartas de final. Após a Copa, a ideia é que a arena seja usada para eventos.

Especialmente construída para a Copa do Mundo, a Arena Pantanal, em Cuiabá, tem capacidade para 42.968 espectadores, ocupando o terreno em que antes estava o Estádio José Fagelli, e vai acolher quatro partidas da primeira fase da Copa. Esse espaço multiuso terá, no entanto, uma estrutura modelar, que poderá ser reduzida depois da Copa. Coberta, ela poderá receber eventos diversificados, como shows, exposições e feiras.

Desde que foi reinaugurado em junho de 1999, o tradicional Estádio Joaquim Américo, em Curitiba, conhecido como Arena da Baixada, tem a reputação de ser um dos mais modernos do Brasil. Para receber a copa, o estádio passou por reformas e esteve ameaçado de ser cortado devido ao atraso nas obras. A capacidade foi aumentada para 40 mil pessoas, para que o estádio pudesse abrigar quatro jogos do Mundial de 2014.

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Aguardando a convoca da seleção brasileira. A lista final de convocados de Felipão será divulgada no dia 7 de maio. No dia 8, disponibilizaremos esta página.

O mascote Fuleco é o mascote da Copa do Mundo FIFA. Fuleco foi inspirado no tatu-bola, conhecido como tatu-bolada-caatinga, que encontra-se meaçado de extinção.

A bola e o chip A bola que será utilizada na Copa do Mundo foi apelidada de Brazuca. O nome oficial foi escolhido após uma votação que contou com a participação de mais de um milhão de torcedores brasileiros, na qual "Brazuca" atingiu 77,8% do voto do público, contra 14,6% de "Bossa Nova" e 7,6% de "Carnavalesca". Segundo a Fifa, "Brazuca é um termo informal, utilizado pelos brasileiros para descrever o orgulho nacional pelo estilo de vida do país. Simboliza emoção, orgulho e boa vontade com todos, de forma semelhante à abordagem local ao futebol". A novidade nesta Copa será um chip instalado na bola para evitar erros grotescos. No último deles, a Inglaterra perdia por 2 a 1 para a Alemanha na Copa de 2010, quando a bola entrou e o gol não foi marcado. A Inglaterra pedeu por 4 a 1 e deu adeus à Copa. Com o chip na bola e sensores nas traves, um dispositivo emitirá um sinal sonoro no relógio do árbitro e dos assistentes toda vez que a bola cruzar a linha de gol.

Todos os campeões Apenas oito países já foram campeões do mundo desde a primeira Copa em 1930. Brasil, a única seleção a ter jogado todas as competições, mantém o recorde de vitórias com cinco títulos. É também é o único proprietário da Taça Jules Rimet (posta em jogo em 1930) e a possui permanentemente após sua terceira foi a vitória na competição em 1970, com Pelé, o único jogador tricampeão mundial da história. A seleção brasileira é seguida pela Itália, com quatro troféus, um a mais que a Alemanha. A equipe que venceu a primeira edição, o Uruguai, conquistou duas vezes, como a Argentina. Finalmente, França, Inglaterra e a atual campeã Espanha, ganharam uma Copa do Mundo cada. O Brasil e a Espanha são os únicos países que ganharam fora de seus continentes (Brasil em 1958 e 2002 e a Espanha em 2010).

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Brasil leva boa vantagem storcedores que forem a São Paulo, Fortaleza e Brasília para acompanhar a Seleção Brasileira na fase de grupos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 verão os comandados de Luiz Felipe Scolari encararem rivais diante dos quais, historicamente, o país leva uma boa vantagem. É um grupo relativamente fácil. Mas quase sempre com um quê de dificuldade. Todos confrontos serão, para o Brasil, reedições de duelos de Copas passadas. A estreia em 2014, inclusive, será contra a Croácia, mesma adversária do jogo de abertura da campanha canarinho em 2006, na Alemanha. Na ocasião, Kaká deu a vitória à Seleção. As lembranças de Camarões também são boas.

O Em todas as copas O Brasil é a única equipe que disputou todas as edições da competição. Cinco vezes campeã mundial (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002), o time ficou em segundo em mais duas finais disputadas (1950 e 1998) e ainda foi o terceiro colocado em outras duas ocasiões (1938 e 1978). o Brasil em torneios FIFA: Cinco vezes campeão da Copa do Mundo da FIFA, quatro vezes campeão da Copa do Mundo Sub-20 da FIFA, três vezes campeão da Copa do Mundo Sub-17 da FIFA, três vezes campeão da Copa das Confederações da FIFA.

Nos Estados Unidos, em 1994, com gols de Romário, Bebeto e Márcio Santos, o Brasil aplicou 3 a 0 e conquistou a vaga na segunda rodada do torneio que veria o capitão Dunga erguer a taça. Contra o México, será o quarto confronto em uma Copa. Até agora, são três vitórias brasileiras, com 11 gols marcados e nenhum sofrido. Na última delas, em 1962, a Seleção também terminou com o troféu nas mãos. Acontece que, no caso dos mexicanos, é inevitável mencionar, lado a lado com esse retrospecto positivo, uma série recente de derrotas frustrantes, em momentos decisivos. Apenas finais perdidas pela Seleção foram quatro: a da Copa das Confederações da FIFA 1999, a do Torneio

As seleções

Brasil é tetra em 2002

O presente País anfitrião da Copa do Mundo da FIFA, o Brasil não precisa disputar as eliminatórias sul-americanas, mas isso não significa que vá ter vida fácil até o torneio. Ciente das enormes expectativas em torno de seu futebol em 2014, a comissão técnica adotou um planejamento agressivo e espera colocar a equipe frente a frente com grandes forças do futebol mundial nos próximos anos.

Os quatro grupos vivem momentos bastante distintos. Enquanto o Brasil vem cheio de confiança após o título da Copa das Confederações da FIFA 2013, o México passou recentemente por momento turbulento. Os astecas trocaram de técnico duas vezes em um período de três meses, até que Miguel Herrera assumiu, e a vaga, que quase escapou durante as eliminatórias da CONCACAF, foi conquistada na repescagem. A Croácia também precisou do Play-Off para carimbar seu passaporte rumo ao Brasil e, assim como o México, promoveu um novo técnico antes da repescagem. Com Niko Kovac no comando, a seleção croata empatou em 0 a 0 na Islândia e derrotou a seleção nórdica no jogo de volta, em Zagreb. Camarões, por sua vez, carimbou seu passaporte em casa. Depois de um jogo sem gols na Tunísia, aplicou uma goleada por 4 a 1 diante de sua torcida e classificou-se.

O atacante Neymar é uma das grandes apostas do Brasil. Ele conta com uma retaguarda estrelada, com gente da tarimba de Dani Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo. Neymar é a grande aposta do Brasil

Leônidas, Zizinho, Didi, Garrincha, Pelé, Rivelino, Zico, Falcão, Romário, Rivaldo, Ronaldo

Fique de olho Neymar (BRA), Fred (BRA), Thiago Silva (BRA), Oribe Peralta (MEX), Raúl Jimenez (MEX), Samuel Eto'o (CMR), Alexandre Song (CMR), Mario Mandzukic (CRO) e Luka Modric (CRO).

Olímpico de Futebol de Londres 2012 e as de duas edições da Copa Ouro, em 1996 e 2003. Isso para não falar das categorias inferiores, em que os brasileiros caíram para o México, por

exemplo, na decisão da Copa do Mundo Sub-17 da FIFA Peru 2005 e, recentemente, nas quartas de final do Sub-17 dos Emirados Árabes 2013, em outubro.

Kaká fez a diferença em 2006

No passado Brasil 1 x 0 Croácia, 13 de junho de 2006, Berlim. Detentora do título mundial na ocasião, a Seleção Brasileira entrou no Olympiastadion com o objetivo manter o troféu em sua posse. Em um jogo equilibrado, o talento de Kaká fez a diferença. O meia-atacante acertou um belo chute colocado aos 44 minutos do primeiro tempo e fez o gol da vitória brasileira. Atual técnico da seleção croata, Niko Kovac não tem boas lembranças daquele dia, já que saiu de campo lesionado ainda na primeira etapa.

Você sabia?

Destaques

Estrelas do passado

Felipão comanda o Brasil

Desde a Copa do Mundo de 1982, na Espanha, o Brasil sempre garantiu vaga nos fases finais após duas partidas. A última vez que a Seleção precisou de três jogos para se classificar foi em 1978, na Argentina, quando derrotou a Áustria graças a um gol de Roberto Dinamite e, enfim, avançou.

O jogo

O número

México x Croácia: com a Seleção Brasileira como favorita no Grupo A, astecas e croatas devem lutar com tudo na última rodada, marcada para 23 de junho, em Recife. O duelo reúne duas seleções que passaram por momentos turbulentos nas eliminatórias, com trocas de técnicos, mas que, em condições normais, jogam um futebol ofensivo e de bom toque de bola.

38 - O número de vezes que o clássico latino-americano entre Brasil e México já ocorreu. Até agora, são 22 vitórias da Seleção e seis empates. Os astecas marcaram 36 gols e sofreram 71. A disparidade nos números, no entanto, não reflete o retrospecto recente. Nos últimos oito jogos entre Brasil e México, cada equipe venceu quatro vezes.

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Espanha defende o título s lembranças da última edição da Copa do Mundo da FIFA estarão bem vivas no Grupo B do Brasil 2014, que terá nada mais, nada menos que os dois finalistas da África do Sul 2010. Tudo indica que Espanha, última campeã, e Holanda, atual vice, lutarão pela liderança de uma chave em que o Chile, adversário de grupo da seleção de Vicente del Bosque há quatro anos, deverá correr por fora na briga pelas duas vagas para as oitavas de final. A Austrália, por fim, tentará fazer o papel de azarão. A seleção espanhola de-

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fenderá no Brasil sua condição de atual campeã mundial. Com a mesma filosofia de jogo que encantou o mundo ao longo dos últimos cinco anos, a Roja conquistou sua classificação no único grupo das eliminatórias europeias integrado por dois países vencedores da Copa do Mundo da FIFA. Os espanhóis terminaram em primeiro lugar, à frente da França, após somarem seis vitórias e dois empates (ambos em casa, contra franceses e finlandeses) na chave mais enxuta do torneio (cinco seleções). Embora tenham registrado a defesa

Espanha nas copas

Espanha encantou o mundo na Ãfrica do Sul menos vazada do Velho das suas campanhas mais Continente, com três gols discretas em termos ofensofridos, os bicampeões sivos, tendo colocado apeeuropeus realizaram uma nas 14 bolas na rede.

O jogo Espanha x Chile - As duas Rojas frente a frente. Esse duelo da segunda rodada do Grupo B pode definir o destino de ambas as seleções no torneio. Será a quarta vez que elas medirão forças em apenas quatro anos. Depois da partida válida pela primeira fase na África do Sul, houve três amistosos, com o último deles terminando empatado em 2 a 2. Será uma oportunidade de ouro para os chilenos conquistarem uma vitória inédita sobre os espanhóis.

No passado Robin é o artilheiro da Holanda

As seleções A Espanha iniciará a defesa do título conquistado na África do Sul diante de dois países que enfrentou justamente em 2010 e confiando no mesmo grupo de jogadores que tantas vitórias somaram desde 2008. A Holanda chega ao Brasil após uma campanha impecável nas eliminatórias, em que Robin Van Persie, com 11 gols, despontou como a grande referência da renovada seleção de Louis Van Gaal. Já o Chile, terceiro colocado no torneio classificatório sul-americano, conta com uma talentosa geração liderada por Alexis Sánchez e Arturo Vidal e aposta na proposta de futebol ofensivo de Jorge Sampaoli, técnico que substituiu Claudio Borghi no final de 2012 e deu sequência ao legado de Marcelo Bielsa. A Austrália, por sua vez, encara sua quarta participação na Copa do Mundo, a terceira consecutiva, em meio às dúvidas suscitadas por uma classificação repleta de altos e baixos e em plena reformulação após a chegada do novo treinador, Ange Postecoglou.

Holanda 0 x 1 Espanha, 11 de julho de 2010, Johanesburgo - O destino decidiu promover o reencontro de holandeses e espanhóis quatro anos depois da final sul-africana. Naquela ocasião, o gol de Andrés Iniesta aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação deu à Roja sua primeira vitória sobre a Laranja Mecânica, que morreu na praia como vice-campeã pela terceira vez na história.

Antes de levantar a cobiçada taça na África do Sul, a Espanha sofria de uma recorrente "maldição" que não a deixava passar das quartas de final da Copa do Mundo da FIFA. O seu melhor desempenho havia sido o quarto lugar no quadrangular final do Mundial de 1950, no Brasil. A seleção espanhola já participou de 13 edições do maior torneio do futebol mundial. No Brasil disputará a sua 14ª campanha, a 10ª consecutiva.

Os destaques O segredo do sucesso da Espanha se baseia no talento concentrado no meio de campo — basta mencionar nomes como Xavi, Andrés Iniesta ou Xabi Alonso. Apesar disso, os outros setores não deixam por menos. A solidez debaixo das traves está assegurada tanto por Iker Casillas como pelas demais alternativas oferecidas pelo infalível celeiro de goleiros do país. Sergio Ramos e Gerard Piqué se firmaram como os homens fortes da defesa, que conta ainda com um Jordi Alba cada vez melhor. Os gols marcados por Ramos e Alba em partidas recentes foram tão determinantes quanto os do setor ofensivo.

Laranja mecânica Após a campanha agridoce na África do Sul, a base do plantel holandês foi mantida para a Euro 2012, embora a campanha ruim na competição tenha precipitado algumas mudanças na tentativa de garantir presença no Brasil 2014. O estilo de jogo também não mudou muito. Embora o futebol-arte das gerações anteriores tenha cedido espaço à busca da eficiência e do resultado, jogadores como Rafael van der Vaart, Wesley Sneijder e Arjen Robben garantem o refinamento do conjunto laranja.

Fique de olho Xavi (ESP), Andrés Iniesta (ESP), Xabi Alonso (ESP), Arjen Robben (HOL), Robin Van Persie (HOL), Rafael Van Der Vaart (HOL), Arturo Vidal (CHI), Alexis Sánchez (CHI), Claudio Bravo (CHI), Tim Cahill (AUS) e Lucas Neill (AUS).

Iniesta, um dos destaques dos espanhóis

Você sabia?

O número 2 – Embora este seja o "grupo dos reencontros", haverá também alguns confrontos inéditos. Afinal, Espanha e Austrália nunca se cruzaram na categoria absoluta, como também é o caso de Chile e Holanda.

Com o título na África do Sul 2010, a Espanha se tornou o oitavo país a conquistar a Copa do Mundo da FIFA e o primeiro a erguer a taça após ter largado com uma derrota, já que a seleção de Vicente del Bosque perdeu para a Suíça por 1 a 0 na estreia.

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Alexis Sánchez, do Chile


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Colômbia é a favorita ossivelmente a mais aberta e imprevisível das oito chaves, o Grupo C conta com quatro seleções que nunca se encontraram em Copas do Mundo da FIFA. Garantido, porém, está um interessante embate entre escolas de diferentes continentes, já que a Colômbia exibirá o talento sul-americano diante de seleções (Japão, Costa do Marfim e Grécia) que ilustram as potências tradicionais de suas próprias regiões. Embora a Colômbia tenha somado quatro dos primeiros seis pontos que disputou nas eliminatórias, a derrota em casa para a Argentina na terceira rodada

P Colômbia nas Copas À exceção do Mundial de 1990, quando a geração dourada de René Higuita e Carlos Valderrama parou na seleção de Camarões nas oitavas de final, a Colômbia não conseguiu superar a fase de grupos em nenhuma das outras três participações na Copa do Mundo da FIFA. Sem contar a experiência na Itália, os cafeteros tiveram seis derrotas, dois empates e apenas uma vitória.

Destaques colombianos Vivendo um excpecional momento na Europa, Radamel Falcao é a principal figura do sistema ofensivo colombiano. O atacante nascido em 1986 e formado no River Plate diversos títulos e bateu recordes por FC Porto e Atlético de Madrid antes de chegar ao AS Monaco. Junto a ele, destacam-se a experiência do zagueiro Mario Yepes, a criatividade do meia armador James Rodríguez e o faro goleador de Teo Gutiérrez, um complemento letal para Falcao no ataque.

Japão Nas eliminatórias, o Japão foi progredindo jogo a jogo sob o comando do técnico Alberto Zaccheroni, que assumiu o cargo após a bela campanha na África do Sul. Inicialmente, a reformulada seleção nipônica teve dificuldades para assimilar a estratégia do italiano e chegou a perder para Uzbequistão e Coreia do Norte antes de confirmar a classificação para a última fase.

marcou o ponto final do ciclo de Leonel Álvarez à frente da seleção. A chegada de José Néstor Pekerman foi um divisor de águas na campanha colombiana rumo ao Brasil 2014, haja vista o impacto imediato provocado pelo treinador argentino. Nas seis partidas seguintes, a equipe conquistou cinco vitórias, acumulando boa parte dos pontos que garantiriam sua posterior classificação. A força da sua torcida em Barranquilla, o equilíbrio entre os setores e a contundência do seu estilo de jogo foram os pontos altos da seleção colombiana, que contou com a de-

Argentino comanda os colombianos fesa menos vazada (13 gols) e o terceiro melhor ataque (27), assegurando na penúltima rodada o retorno do país à sua primeira Copa desde a França

1998. A segunda colocação final foi seu melhor resultado nas eliminatórias desde que o torneio passou a ser disputado no formato de pontos corridos.

As seleções A Colômbia é a cabeça de chave e favorita para passar para as oitavas de final, enquanto o Japão chega ao torneio como atual campeão asiático. Mas, dada a natureza deste grupo, não seria nenhuma surpresa se a Costa do Marfim ou a Grécia (ou ambas) acabassem conseguindo se classificar.

Grécia Ao término da África do Sul 2010, Otto Rehhagel deixou o comando da seleção helênica após nove anos no cargo. O português Fernando Santos foi o escolhido para ser o seu sucessor. O treinador lusitano fez uma transição tranquila. Primeiro levou a Grécia à Eurocopa 2012, quando o país só foi eliminado pela poderosa Alemanha nas quartas de final, e agora se classificou com a seleção grega para a Copa do Mundo no Brasil.

Costa do Marfim A Costa do Marfim passou fácil da fase de grupos das eliminatórias africanas, com quatro vitórias em seis partidas. Com 15 gols marcados e cinco sofridos, os marfinenses só perderam pontos nos dois empates contra o Marrocos. Mas o playoff foi bem mais complicado, pois o adversário foi um Senegal em boa fase. No jogo de volta, a equipe senegalesa esteve a um gol de se classificar pelo saldo agregado, mas Salomon Kalou sacramentou o empate e carimbou o passaporte da Costa do Marfim para a sua terceira Copa do Mundo consecutiva.

Fique de olho Radamel Falcao (COL), James Rodríguez (COL), Georgios Samaras (GRE), Konstantinos Mitroglou (GRE), Yaya Touré (CM), Didier Drogba (CM), Keisuke Honda (JPN) e Shinji Kagawa (JPN).

Marc-Vivien Foé é homenageado

No passado Japão é campeão asiático

O jogo Japão x Costa do Marfim - No encontro entre Ásia e África, a complexidade japonesa estará diante da velocidade e da força dos marfinenses. Parece prato cheio para uma festa do futebol em Recife, onde ambos se enfrentarão em suas estreias. Uma vitória para qualquer uma das equipes também representará um enorme passo rumo às oitavas.

Você sabia? Nenhuma destas quatro seleções jamais passou das oitavas de final de uma Copa do Mundo, e apenas Colômbia e Japão conseguiram sair da fase de grupos ao menos uma vez. Por outro lado, as marcas foram feitas para serem quebradas, e todos deste quarteto entrarão em campo para provar que têm o que é preciso para ir longe no Brasil.

Japão 0 x 1 Colômbia, 22 de junho de 2003, Saint-Étienne - Enquanto a França, anfitriã da Copa das Confederações da FIFA 2003 já havia se classificado com tranquilidade para a fase seguinte, Colômbia e Japão ainda lutavam pela vaga restante da chave e sabiam que apenas o vencedor dessa partida, a última de ambos, passaria para as quartas de final. O campeão asiático teve algumas chances, principalmente na cabeçada de Naohiro Takahara, que acertou a trave. Mas os sul-americanos selaram uma merecida vitória também de cabeça, com Giovanni Hernández aos 23 do segundo tempo. "O Japão foi um adversário de primeira, o que torna esta vitória ainda mais saborosa", afirmou o técnico colombiano, Francisco Maturana, cuja equipe foi eliminada por Camarões na fase seguinte, na trágica partida em que Marc-Vivien Foé faleceu em campo.

O número 0 – Nunca houve encontros entre qualquer um dos conjuntos participantes do Grupo C em Copas do Mundo. Sem qualquer precedente no maior torneio do futebol, o jogo de maior destaque entre algum desses selecionados foi o já mencionado Japão x Colômbia na Copa das Confederações de 2003.

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Três campeões na briga clima do Grupo D já ficou tenso logo após o sorteio das duas primeiras bolas, que revelaram a presença de dois países que foram campeão e vice nos respectivos torneios continentais. Uruguai e Itália acompanhavam ansiosamente quando foi sorteado mais um campeão mundial, a Inglaterra, seguida pela Costa Rica, formando uma chave totalmente imprevisível. No total, essas seleções já levantaram o troféu da Copa do Mundo sete vezes e pelo menos um dos campeões chegará aos mata-matas com o moral de ter superado um teste muito difícil. Na nova Itália de Cesare Prandelli, não há lugar para o catenaccio. "Hoje todo mundo sabe que é impossível conquistar resultados sem jogar um belo futebol", disse o técnico ao assumir o cargo. Após levar o país ao vice-campeonato na UEFA Euro 2012

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e à 14ª participação consecutiva na Copa do Mundo com um estilo de jogo incontestavelmente ofensivo, Prandelli provou seu discurso na prática. Depois da frustrante participação inglesa na África do Sul 2010, o técnico Fabio Capello prometeu priorizar os jovens e cumpriu a palavra. O meia Jack Wilshere (Arsenal) conquistou rapidamente o seu lugar, o goleiro Joe Hart (Manchester City) foi promovido a titular e o atacante Andy Carroll (Liverpool) deverá ser o companheiro de ataque de Wayne Rooney (Manchester United). Jogadores como Ashley Cole e Rio Ferdinand oferecem a experiência necessária para dar a combinação ideal. Após a saída de Capello, em fevereiro de 2012, a equipe passou quase três meses até escolher o treinador que daria sequência ao trabalho: Roy Hodgson. A dupla de atacantes do

A zebra do grupo

Roy Hodgson comanda a Inglaterra Uruguai formada por Luis Suárez e Edinson Cavani converteu-se, nos últimos anos, na grande referência do futebol uruguaio e, por extensão, de sua seleção. O primeiro foi artilheiro das eliminatórias sul-americanas, com 11 gols, enquanto o segundo foi o jogador mais utilizado por Tabárez ao longo do torneio. Para consolidar sua presença e eficiência no setor ofensi-

vo, os jogadores do Liverpool e do PSG contaram com uma sólida retaguarda liderada pelo veterano zagueiro Diego Lugano e pelo experiente Fernando Muslera debaixo das traves. Para o Mundial no Brasil, porém, o "Maestro" Tabárez busca novas soluções que permitam apagar as dificuldades enfrentadas e encarar o torneio com mais segurança.

As seleções

No passado

Considerando que o Uruguai se sagrou campeão da Copa América 2011 e a Itália foi vice-campeã da Euro 2012, ambos poderiam ser considerados favoritos, mas a Inglaterra chegou ao Brasil sem nenhuma derrota nas eliminatórias e não pode ser descartada. Embora a Costa Rica seja a equipe com menos chances no papel, os seus adversários no torneio classificatório da CONCACAF com certeza não descreveriam um duelo contra os costa-riquenhos como uma tarefa fácil.

Uruguai 4 x 2 Inglaterra, 26 de junho de 1954, Estádio St. Jakob - Poucos dias antes do aniversário de 60 anos do primeiro duelo em torneios oficiais entre as duas seleções, elas voltarão a se enfrentar em São Paulo, evocando muitas memórias do confronto cheio de gols na Suíça 1954. Os sul-americanos eram os então campeões mundiais e se encaminhavam às semifinais pela terceira vez em três participações em Mundiais, mas a Inglaterra foi páreo duro. Até então, os uruguaios não haviam sofrido nenhum gol, mas os dois gols ingleses de Nat Lofthouse e Tom Finney não foram suficientes para parar a Celeste Olímpica.

O jogo

Itália x Uruguai - Os dois países se enfrentaram recentemente na disputa do bronze da Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013, vencida pelos italianos nos pênaltis depois de um emocionante empate em 2 a 2. Cerca de um ano depois, eles voltarão a se encontrar em Natal. Como o duelo acontecerá na última rodada do Grupo D, há boas chances de que a partida seja decisiva para definir quem permanecerá na competição. Se italianos e uruguaios proporcionarem um jogo tão bom quanto o de Salvador em 2013, os espectadores terão muitas emoções pela frente.

A chegada do técnico colombiano Jorge Luis Pinto deu início a uma nova etapa para o futebol costarriquenho. A Costa Rica disputou a sua primeira partida como selecionado nacional no ano de 1921, quando venceu El Salvador por 7 a 0. As coisas nem sempre foram fáceis no início, mas, após vários anos de esforços árduos, o país finalmente conseguiu abocanhar um lugar na Copa do Mundo da FIFA, aproveitando a suspensão do México para chegar à Itália 1990. O retorno ao maior palco do futebol só aconteceria em 2002. Mas ao caírem em um complicado grupo que contava com Brasil, campeão daquele ano, e Turquia, que seria semifinalista, os valentes Ticos acabaram eliminados já na primeira fase. Quatro anos mais tarde, na Alemanha, o destino da Costa Rica seria o mesmo, dessa vez com um desempenho consideravelmente inferior.

Bryan Ruiz é o destaque da Costa Rica

Os destaques

Uruguai vence o Brasil na final de 1950

Você sabia?

O número

A Costa Rica protagonizou uma fantástica virada para 2 a 1 contra a Suécia no seu jogo final da fase de grupos na primeira Copa do Mundo que disputou, na Itália 1990, classificando-se para as oitavas de final atrás do Brasil. Roger Flores e Hernán Medford, que também estavam presentes na Coreia do Sul/Japão 2002, marcaram os gols da vitória.

4 — As quatro primeiras edições da Copa do Mundo da FIFA foram conquistadas por integrantes do Grupo D. O Uruguai venceu o torneio inaugural diante da própria torcida antes de voltar a vencer o Mundial duas décadas mais tarde em solo brasileiro. A Itália também foi campeã pela primeira vez como anfitriã em 1934 e repetiu o feito em 1938, antes da Segunda Guerra Mundial.

O destino costa-riquenho depende em grande parte da inspiração do meio-campista Bryan Ruiz. A Costa Rica conta também com outros nomes cujo potencial já foi colocado à prova, como Álvaro Saborío, Cristian Bolaños e o impressionante goleiro Keylor Navas. O jovem Joe Campbell, que dribla e ataca com notável desenvoltura, é uma das novidades que conquistaram espaço no elenco nacional.

Fique de olho Luis Suárez (Uruguai), Edinson Cavani (Uruguai), Diego Forlán (Uruguai), Joel Campbell (Costa Rica), Bryan Ruiz (Costa Rica), Wayne Rooney (Inglaterra), Daniel Sturridge (Inglaterra) Jack Wilshere (Inglaterra), Andrea Pirlo (Itália), Guiseppe Rossi (Itália), Mario Balotelli (Itália).

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Favoritas: Suiça e França ais uma vez, o destino colocou suíços e hondurenhos juntos na mesma chave da Copa do Mundo da FIFA. Assim como na África do Sul 2010, as duas seleções se enfrentarão na fase de grupos do Brasil 2014. A Suíça, para muitos analistas, deu sorte ao pegar uma das chaves tidas como mais fáceis. Ela é a favorita ao lado da França, campeã mundial de 1998. O Equador, seleção que enfrentou dificuldades para confirmar classificação direta à Copa do Mundo pela zonal sul-americana, possui um futebol rápido e de vigor físico, mesmo estilo de Honduras, que conquistou uma histórica vitória sobre o México no Estádio Azteca na sua caminhada rumo ao Brasil.

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Emilio Izaguirre, um dos destaques de Honduras

Honduras Retornando ao Mundial depois de quase três décadas, a seleção de Honduras enfrentou um grupo difícil na África do Sul. O selecionado começou perdendo por 1 a 0 do Chile e logo em seguida teve de enfrentar o poder da futura campeã Espanha, que venceu com dois gols do artilheiro David Villa. Na única outra participação na Copa do Mundo da FIFA, em 1982, os comandados de José de La Paz haviam obtido um empate histórico diante da mesma Espanha, que era anfitriã naquela ocasião. Os hondurenhos ainda repetiram o mesmo 1 a 1 frente à Irlanda do Norte, mas foram eliminados após a derrota de 1 a 0 para a Iugoslávia. O lateral esquerdo Emilio Izaguirre e o goleiro Noel Valladares foram os jogadores mais importantes para o título da Copa Centro-Americana neste ano.

O Equador O Equador foi como uma moeda de duas faces durante as eliminatórias. De um lado, revelou-se imbatível como anfitrião em Quito, onde somou sete vitórias e um único empate, contra a Argentina; de outro, mostrou-se incapaz de ganhar como visitante, conseguindo no máximo três empates. Um deles, diante do Uruguai em Montevidéu, acabou sendo decisivo para a classificação, já que os equatorianos somaram a mesma quantidade de pontos da Celeste, mas garantiram a última vaga direta graças à superioridade no saldo de gols (+4 contra 0). Com uma seleção que esteve 14 das 16 rodadas entre os quatro primeiros colocados e que soube superar o trágico falecimento do seu emblemático atacante Christian Benítez, Reinaldo Rueda se tornou o terceiro técnico colombiano a classificar o Equador para uma Copa do Mundo da FIFA.

Fique de olho Granit Xhaka (SUI), Xherdan Shaqiri (SUI), Valon Behrami (SUI), Hugo Lloris (FRA), Patrice Evra (FRA), Franck Ribéry (FRA), Karim Benzema (FRA), Walter Ayoví (EQ), Antonio Valencia (EQ), Wilson Palacios (HON), Roger Espinoza (HON).

A seleção da Suíça está vivendo um momento de clara ascensão e tem bons motivos para estar otimista em relação ao futuro. Ela conta com nomes de qualidade desde a defesa até o ataque. Debaixo das traves, Diego Benaglio é um dos melhores do mundo da sua posição e foi campeão alemão pelo Wolfsburg em 2009. Jogadores experientes, como Tranquillo Barnetta, Gökhan Inler e Philippe Senderos estão em perfeita harmonia com os promissores talentos Xherdan Shaqiri, Fabian Schär, Granit Xhaka e Valentin Stocker. Juntos, eles querem chegar longe no Brasil 2014. Já o futebol francês continua revelando jogadores de talento que brilham em alguns dos clubes mais

Diego Benaglio, goleiro da Suiça importantes do planeta, ceu nenhum adversário na mas vem tendo dificulda- Euro 2008 e na Copa do des para renovar o grupo Mundo da FIFA 2010, recampeão mundial em 1998 trospecto que os Bleus pree vice em 2006. Embora tendem tirar da memória do geralmente apareça entre os torcedor a caminho do Brafavoritos, a França não ven- sil 2014.

Você sabia?

Didier Deschamps, treinador da França

As seleções Depois de dominar o seu grupo das eliminatórias europeias e ficar sete pontos à frente da vice-líder Islândia, a Suíça volta a entrar em uma chave bem acessível. Por sua vez, a França teve de enfrentar a campeã mundial e europeia Espanha na fase inicial das eliminatórias, antes de fazer dois jogos dramáticos contra a Ucrânia na repescagem. Apesar dos problemas, o selecionado do técnico Didier Deschamps tem alguns dos melhores jogadores do mundo e deverá meter medo em Honduras e também no Equador, seleção que por pouco não perdeu a vaga direta para o Uruguai nas eliminatórias sul-americanas.

O jogo Suíça x França: Embora a Suíça de Ottmar Hitzfeld seja a cabeça de chave e tenha vencido o seu grupo das eliminatórias, muitos apontarão a França como o time a ser batido no Grupo E. Se os franceses conseguirem evitar os problemas internos que atrapalharam os seus planos em 2010, e se os suíços aliarem eficiência ofensiva à conhecida solidez defensiva (sofreram só seis gols nas eliminatórias), o confronto terá tudo para decidir o primeiro lugar da chave.

A Suíça foi a responsável pela única derrota da Espanha nas três últimas competições vencidas pela Fúria — duas Eurocopas seguidas e uma Copa do Mundo da FIFA. Campeã europeia invicta em 2008 e 2012, a seleção espanhola tomou uma lição de disciplina tática dos suíços no seu jogo de estreia na Copa do Mundo da FIFA 2010. Mesmo com pouquíssima posse de bola em Durban, os suíços souberam jogar no contra-ataque e venceram por 1 a 0 graças a um gol de Gelson Fernandes. "Foi a maior noite da história do futebol suíço", descreveu o atacante Blaise Nkufo. Porém, no fim, a Espanha conquistou o título da Copa do Mundo, enquanto a Suíça caiu logo na fase de grupos.

No passado Suíça 0 x 0 Honduras, 25 de junho de 2010, Mangaung/ Bloemfontein - A única vez em que suíços e hondurenhos se encontraram em uma Copa do Mundo da FIFA foi na África do Sul 2010, e aquele foi um jogo para esquecer. Depois de começar muito bem o torneio, a Suíça perdeu o fôlego e os gols. O empate em 0 a 0 com Honduras, que já estava eliminada, foi uma grande frustração. Ambas as seleções têm agora outra chance para passar uma borracha no passado e escrever uma nova história.

O número 1 — O número de seleções do Grupo E que já disputaram uma final ou semifinal de Copa do Mundo da FIFA. Campeã em casa em 1998, a França é a única equipe da chave que já passou das quartas de final do maior torneio de seleções do mundo. A Suíça ficou entre as oito melhores quando sediou, em 1954, e por duas vezes foi eliminada nas oitavas (1994 e 2006). O Equador caiu nas oitavas uma vez, em 2006, enquanto Honduras nunca passou na fase de grupos nas suas duas participações anteriores em Mundiais (1982 e 2010).

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Argentina passa fácil Argentina é a grane de favorita para passar fácil para as oitavas. Após a promissora goleada sobre o Chile no início das eliminatórias, uma inesperada e inédita derrota na Venezuela e um empate em casa com a Bolívia na rodada seguinte lançaram uma nuvem de dúvidas sobre a seleção de Alejandro Sabella, que havia assumido o cargo de técnico depois da Copa América 2011. No entanto, o triunfo sobre a Colômbia em Barranquilla, com direito a virada no placar, serviu para despertar a Albiceleste, que na sequência acumulou 14 partidas sem perder.

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Durante a série invicta, a Argentina bateu Chile e Paraguai e empatou com Bolívia, Equador e Peru, sempre como visitante, numa combinação de resultados positivos até então inédita para o país no atual formato de disputa. No balanço geral, Messi e companhia faturaram o melhor ataque da competição, com 35 gols marcados, registraram a segunda melhor defesa, com 15 sofridos, e venceram o torneio classificatório pela terceira vez em cinco edições, assegurando a vaga com duas rodadas de antecipação. Depois de surpreender a todos classificando-se para as oitavas de final nas

suas duas primeiras participações em Copas do Mundo, em 1994 e 1998, a Nigéria tem enfrentado dificuldades: foi desclassificada na fase de grupos nas últimas três Copas e marcou apenas dois pontos nas últimas oito partidas. A claudicante campanha na África do Sul 2010 sob o comando de Lars Lagerback não ajudou muito a melhorar a recente reputação da Nigéria, mas o Brasil 2014 oferece mais uma oportunidade para os atuais campeões africanos alçarem voos altos. A Bósnia Herzegovina fez uma campanha fantástica nas eliminatórias, com oito vitórias em dez parti-

das (além de um empate e uma derrota) e terminando como o quarto melhor ataque da zona europeia com 30 gols. O poderio ofensivo, aliado a uma defesa segura que sofreu apenas seis gols, foi fundamental para que o país obtivesse a classificação para o Brasil 2014. Esta será a primeira participação da Bósnia Herzegovina em uma Copa do Mundo. Já o Irã é a zebra do grupo. Na primeira fase das eliminatórias, os comandados do técnico português Carlos Queiros passaram com facilidade, mas na fase final se complicaram e quase ficaram de fora da Copa do Mundo no Brasil.

A Argentina chega com esperanças renovadas para tentar ser campão mundial, especialmente pelo fenômeno Messi. Os comandados de Alejandro Sabella são os favoritos para se classificarem em primeiro no grupo, onde Nigéria, atual campeã africana, vai tentar fazer valer sua experiência adquirida nas quatro participações anteriores em Copas do Mundo. A Bósnia chega apostando na artilharia depois de ter tido o quarto melhor ataque nas eliminatórias européia. O Irã, treinado pelo português Carlos Queiroz, apostam na organização da equipe com uma marcação sólida.

No passado Argentina 2x1 Nigéria , 25 de junho de 1994, Boston Este jogo será para sempre lembrado como o último de Diego Armando Maradona pela Argentina. De um lado estava um time repleto de estrelas, como El Diez, Claudio Caniggia, Fernando Redondo e Gabriel Batistuta. Mas do outro, sem tantos famosos, saiu o primeiro gol pelos pés de Samson Siasia logo aos 8 minutos. A Argentina buscou o empate e virou a partida com dois gols de Caniggia.

O jogo

Bósnia Herzegovina, que jogou sua primeira partida oficial como uma seleção independente em Novembro de 1995, chegou perto de fazer sua estreia na Copa do Mundo na África do Sul 2010, mas perdeu a vaga para Portugal, quando foi derrotada por 1 a 0 tanto no jogo de ida quanto no de volta.

O craque

No sufoco

A despedida de Maradona

Você sabia?

Quatro finais de Mundiais disputadas na história colocam a Argentina entre as potências da competição. Os argentinos chegaram à decisão no Uruguai 1930, a primeira edição do torneio, quando perderam por 4 a 2 para a seleção anfitriã. A sorte da Alviceleste mudaria em 1978 e 1986, quando finalmente ergueu a taça — primeiro, em casa, com Mario Kempes, e oito anos depois, no México, com Diego Maradona. A Itália 1990 foi a última edição em que os argentinos conseguiram ir além das quartas de final. Na ocasião, porém, os alemães levaram a melhor na final em Roma com o gol de pênalti de Andreas Brehme. Quatro vezes eleito Bola de Ouro FIFA (2009 a 2012), Lionel Messi é indiscutivelmente o espírito do conjunto da seleção, principalmente após as grandes atuações da temporada 2012. O atacante, inúmeras vezes campeão pelo Barcelona, quer agora repetir o mesmo vestindo a camisa da alviceleste. Ao lado dele, destacam-se jogadores como Sergio Agüero, Gonzalo Higuaín, Javier Mascherano e Ángel Di Maria, todos de clubes de primeira linha na Europa.

As seleções

Messi, o grande nome da Copa

Uma potência

Sob o comando do técnico português Carlos Queiroz, o Irã passou com tranquilidade pela fase preliminar do torneio classificatório, superando as Maldivas por 5 a 0 na soma dos placares. Na etapa seguinte, garantiram a primeira posição de forma invicta, com três vitórias e três empates. Nas primeiras cinco partidas das eliminatórias, além de ter estufado as redes apenas duas vezes, a equipe de Queiroz somou duas derrotas e um empate, ficando em situação complicada. Com a ameaça de eliminação no horizonte, o Irã mostrou força para bater Catar e Líbano antes de fazer 1 a 0 na Coreia do Sul fora de casa pela última rodada, garantindo a classificação para o Brasil 2014.

Fique de olho Lionel Messi ( ARG), Sergio Aguero (ARG), Gonzalo Higuain (ARG), John Obi Mikel (NGA), Victor Moses (NGA), Victor Obinna (NGA), Edin Dzeko ( BOS ), Vedad Ibisevic ( BOS ), Miralem Pjanic ( BIH ), Reza Ghoochannejhad (IRN ), Javad Nekounam (IRN ), Karim Ansari (IRN ).

Bósnia x Nigéria: em um grupo onde a maioria dos torcedores apostam na Argentina com primeira classificada, este jogo será fundamental para decidir quem passa para o grupos dos 16 melhores nas oitavas.

O número 36 - O número de anos desde que a Argentina e o Irã se enfrentaram pela primeira e única vez até hoje. Aquela partida, que terminou com um empate 1x1, em Madrid no dia 22 de Março de 1977, fez parte das comemorações do 75 º aniversário do Real Madrid.

Gonzalo Higuain, artilheiro da Argentina

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Alemanha em grande fase Alemanha é, sem dúvidas, a grande favorita do Grupo G. A tricampeã mundial também está entre as mais cotadas para levantar a taça e conta com um ótimo retrospecto nas quatro últimas participações em grandes torneios (Mundiais de 2006 e 2010 e Eurocopas de 2008 e 2012), nas quais terminou sempre entre os quatro melhores. Já Portugal quer a desforra da derrota com os germânicos, por 1 a 0, na estreia do Campeonato da Europa de 2012, onde também chegou às semifinais. Invicta e com nove vitórias em dez partidas, a Alemanha terminou o torneio classificatório na liderança do Grupo C com tranquilidade e, consequen-

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Manuel Neuer, muralha no gol alemão

Os destaques da Alemanha Com um rendimento impressionante debaixo das traves, Manuel Neuer se tornou titular absoluto da Alemanha, e muitos especialistas apontam que ele não é apenas o goleiro ideal para seguir os passos de Oliver Kahn e Jens Lehmann, mas que pode vir a se tornar o melhor da sua posição em todo o mundo. Além disso, o lateral Philipp Lahm e o estrategista do meio de campo Bastian Schweinsteiger são nomes que já disputaram mais de 100 partidas pelo selecionado germânico e estão no auge das suas carreiras.

Meio qualificado Poucas seleções do mundo contam com um meiocampo tão qualificado quanto o de Gana: desde a experiência de Michael Essien e Sulley Muntari até a impetuosidade de Andre Ayew, Kwadwo Asamoah e Kevin-Prince Boateng. No ataque, o ágil Asamoah Gyan é um dos destaques e sem dúvida está ansioso para provar que Gana pode ser uma das potências africanas.

Cristiano Ronaldo Cristiano Ronaldo continua a ser, claro, a grande estrela e a alma de Portugal, como bem demonstrou na repescagem para chegar ao Brasil 2014. Mas o genial jogador do Real Madrid está muito bem acompanhado na equipa das quinas. Uma defesa segura com Pepe e Bruno Alves no centro e ofensiva com João Pereira e Fábio Coentrão nas laterais, é bem suportado por um meio-campo criativo, onde se destaca João Moutinho. No ataque, e além de Ronaldo, Nani também costuma brilhar com as Quinas ao peito.

Fique de olho Mesut Özil (GER), Thomas Müller (GER), Cristiano Ronaldo (POR), João Moutinho (POR), Kevin-Prince Boateng (GHA), André Ayew (GHA), Landon Donovan (USA), Jozy Altidore (USA)

temente, ficou com a vaga direta para a Copa do Mundo. Além disso, a seleção do técnico Joachim Löw teve o melhor ataque da zona europeia com 36 gols. Graças ao seu belo estilo de jogo ofensivo, o selecionado germânico encantou os seus torcedores e provou mais uma vez que está entre os principais favoritos ao título do Mundial do ano que vem. Portugal chegou à Copa ao vencer a Suécia na repescagem: Cristiano Ronaldo 3, Zlatan Ibrahimovic 2. Nas últimas eliminatórias, os Estados Unidos terminaram em primeiro lugar no hexagonal e assim garantiram presença no Brasil 2014. Com uma formação robusta, mas cautelosa, geralmente com um es-

Bastian Schweinsteiger, o estrategista da Alemanha quema 4-4-2, os americanos são um adversário complicado e perigoso no contra-ataque. Já Gana sobreviveu a um dos grupos mais difíceis das eliminatórias, com cinco vitórias em seis partidas contra Zâmbia (cam-

peã africana de 2012), Lesoto e Sudão. Uma derrota por 1 a 0 na Zâmbia foi o único revés em uma campanha com 15 gols pró e três contra. Na fase de mata-mata, passou pelo Egito e garantiu vaga na Copa.

As seleções Nenhuma equipe pode ser subestimado. Na Euro 2012, Portugal perdeu por 1 a 0 com a Alemanha, mas provou que, se estiver em um bom dia, pode jogar de igual para igual com qualquer adversário. No Brasil, os lusos também terão pela frente a seleção de Gana, naquele que será o primeiro encontro na história das duas seleções. Já os ganeses tentarão repetir a boa campanha do último Mundial, no qual, mesmo com uma derrota por 1 a 0 para os alemães, acabaram se classificando com um melhor saldo de gols na disputa com a Austrália pela segunda vaga.

O jogo EUA x Alemanha, 26 de junho - Essa será uma partida especial não só devido às atuais colocações das duas seleções no Ranking Mundial da FIFA/Coca-Cola, mas também por causa de toda a história por trás do confronto. Coincidentemente, quem está no comando dos Estados Unidos é o alemão Jürgen Klinsmann, que esteve à frente dos germânicos entre 2004 e 2006 e contribuiu em grande parte para a boa campanha da seleção na Copa do Mundo da FIFA 2006, disputada em casa. Após deixar o cargo, Klinsmann acabou substituído pelo então auxiliartécnico Joachim Löw. Desde então, a Alemanha vem jogando cada vez melhor.

Você sabia? Portugal e Alemanha se enfrentaram em três das últimas quatro grandes competições, sempre com derrotas lusitanas. No Mundial de 2006, a Alemanha levou a disputa de terceiro lugar com uma vitória por 3 a 1. Dois anos depois, os portugueses se despediram da Eurocopa com uma derrota para os alemães na semifinal. Em 2012, na mesma competição, os germânicos levaram a melhor sobre os ibéricos com um 1 a 0 na fase de grupos. Assim, não é nenhuma surpresa que Cristiano Ronaldo tenha declarado, antes do sorteio que "não seria bom enfrenta-los logo de cara". Infelizmente, o desejo não foi atendido.

Cristiano Ronaldo, um dos destaques da Copa

No passado EUA 1 x 2 Gana, 26 de junho de 2010 (oitavas de final da Copa do Mundo) - As duas seleções protagonizaram um duelo eletrizante no Estádio Royal Bafokeng, em Rustenberg. Logo aos cinco minutos da etapa inicial, KevinPrince Boateng colocou os africanos à frente no placar. O empate viria aos 17 do segundo tempo, em um pênalti convertido por Landon Donovan. Na prorrogação, Asamoah Gyan marcou aquele que seria o gol da classificação dos ganeses. Com a vitória, Gana foi às quartas como último sobrevivente do continente africano naquele Mundial.

O número 4 — Todas as quatro seleções do Grupo G alcançaram pelo menos as oitavas de final na África do Sul 2010. Graças à vitória contra a seleção estadunidense, Gana chegou às quartas, quando foi derrotada nos pênaltis pelo Uruguai. Já Portugal e Alemanha tiveram como carrasca a campeã mundial Espanha. Tanto os portugueses (nas oitavas) quanto os alemães (nas semifinais) foram derrotados pela Fúria pelo placar de 1 a 0.

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Um dos mais equilibrados Grupo H promete ser um dos mais equilibrados da primeira fase, com dois selecionados europeus sólidos, a Bélgica e a Rússia, que partirão como favoritos diante de duas formações em plena renovação, a Argélia e a Coreia do Sul. No papel, a Bélgica conta com um esquadrão de craques, todos formados em clubes dos principais campeonatos europeus. Ilustrando a riqueza de talentos do futebol belga, o meia-atacante Nacer Chadli pode tirar espaço de Eden Hazard, tido como a grande aposta da seleção. Romelu Lukaku, Kevin de Bruyne e Thibaut Courtois vem da mais recente safra de bons jogadores, enquanto o volante Vincent Kompany, os laterais Thomas Vemaelen e Axel Witsel e os meio-campistas Marouane Fellaini e Steven Defour já lideram o selecionado. Na Argélia, Madjid Bou-

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gherra é uma presença segura na zaga e marcou o gol da classificação na segunda partida contra Burkina Fasso. Sofiane Feghouli é um meia-atacante que empolga a torcida, enquanto Medhi Lacen carrega o piano no meio-campo. Islam Slimani despontou como o artilheiro do selecionado durante as eliminatórias. A solidez da Rússia começa bem atrás. O goleiro Igor Akinfeev fez todos os minutos dos jogos das eliminatórias e sofreu apenas cinco gols, a defesa é comandada por Sergey Ignashevich, mas é no meiocampo que está a grande virtude da seleção de Fabio Capello. Roman Shirokov e Victor Faizulin aproveitam o entrosamento que têm no Zenit St. Petersburg e, entre os dois, marcaram seis gols nas eliminatórias, além de jogarem um futebol cheio de técnica e inteligência.

Nunca havia vencido

Roman Shirokov, destaque dos russos Mas o artilheiro da equi- meio das eliminatórias, o pa foi, sem grande surpre- novo técnico Hong Muunsa, Alexander kerzhakov. gbo apostou em uma renoMesmo sem ser sempre ti- vação, que acabou se protular, o atacante do Zenit vando a boa decisão. Um anotou cinco gols durante deles foram os jovens Son a campanha, incluindo o Heungmin e Koo Jacheol decisivo apontado na vitó- que veêm atuando em alto ria contra Portugal, em nível na Alemanha. A braMoscou. Letal em frente do çadeira de capitão também gol adversário, o ponta-de- tem novo dono, com Lee lança promete fazer estra- Chungyong, do Bolton, ligos na Copa do Mundo da derando a equipe, e com FIFA. Kim Shinwook e Lee KeuA Coreia do Sul, com a nho tendo a função de marmudança de comando no car os gols.

No passado União Soviética x Bélgica, 15 de junho de 1986, Estádio León - A partida entre belgas e soviéticos pelas oitavas de final do México 1986 continua sendo lembrada como uma das mais acirradas da história da Copa do Mundo da FIFA. Numa prorrogação de tirar o fôlego, a Bélgica marcou três gols e venceu por 4 a 3 graças a Enzo Scifo, Jan Ceulemans, Stephane Demol e Roger Claessen. Na sequência, o país caiu diante da Argentina de Diego Maradona, que levantaria a taça em solo mexicano. Fabio Capello, da Inglaterra para a Rússia

As seleções As quatro equipes da chave totalizam nada menos que 28 participações em Mundiais anteriores. Só os belgas estiveram em 11 edições do torneio, a última delas em 2002, enquanto a Coreia do Sul já disputou nove, a Rússia cinco e a Argélia quatro. Portanto, ninguém estará em terreno desconhecido e é difícil fazer prognósticos indiscutíveis, mas a Bélgica conta com uma geração dourada e um treinador que sabe tirar o melhor dos seus talentos, embora eles ainda precisem demonstrar que não se intimidarão com o status de favoritos. Por sua vez, os russos desembarcarão no Brasil com grandes ambições, inclusive a de fazer boa campanha antes de sediarem a Copa de 2018. Vale notar ainda que, na atual configuração, a Coreia do Sul e a Bélgica são os únicos representantes do grupo que já chegaram às semifinais da competição, os europeus em 1986 e os asiáticos como anfitriões, em 2002 – a Rússia, então como a União Soviética, foi semifinalista em 1966. Já para a seleção argelina, a primeira meta será encontrar o caminho das redes, depois de ter passado em branco nas três partidas que disputou em 2010 — aliás, uma delas contra a Inglaterra (0 a 0) então treinada por Fabio Capello, hoje no banco da Rússia.

Você sabia?

Apesar de ser o representante asiático com o maior número de participações, a Coreia do Sul nunca havia vencido uma partida sequer até sediar a competição em 2002, ao lado do Japão. O triunfo veio logo na estreia, contra a Polônia, e foi seguido de um empate com os EUA e vitória sobre Portugal, o que garantiu ao país a sua primeira classificação para a segunda fase do torneio. Em seguida, os sul-coreanos passaram por Itália e Espanha e chegaram às semifinais, quando perderam da Alemanha. Já em 2010, o selecionado fez história ao passar da fase de grupos pela primeira vez em solo estrangeiro, mas acabou eliminado pelo Uruguai já nas oitavas de final.

Antiga União Soviética A antiga União Soviética chegou às quartas de final da Copa do Mundo da FIFA em 1958, 1962 e 1970. Nos dois primeiros torneios, foi eliminada respectivamente pelos anfitriões Suécia e Chile. No México, deu adeus ao torneio após perder do Uruguai na prorrogação. Os soviéticos tiveram mais sorte em 1966, quando, inspirados pelo goleiro Lev Yashin e pelo atacante Igor Chislenko, ficaram em primeiro lugar no seu grupo e eliminaram a forte seleção húngara. Porém, depois de perderem da Alemanha Ocidental nas semifinais, ainda foram derrotados por Portugal na decisão do bronze e acabaram em quarto lugar. Nas duas últimas participações, em 1994 e 2002, os russos caíram na primeira fase, muito embora nos Estados Unidos ainda tenham brilhado com uma goleada por 6 a 1 frente a Camarões, que coroaria Oleg Salenko como artilheiro do torneio, graças aos cinco gols que anotou nessa partida. As eliminatórias para as copas de 2006 e 2010 acabaram em frustração, sobretudo a da África do Sul, com os russos a serem eliminados pela Eslovênia na repescagem.

O técnico da seleção russa, Fabio Capello, disputou 32 partidas com a camisa da Itália nos tempos de jogador, entre 1972 e 1976. Ele já comandou grandes clubes do futebol europeu, como Milan, Real Madrid, Roma e Juventus, e classificou dois países para a Copa do Mundo, Inglaterra e Rússia. Curiosamente, porém, Capello nunca treinou o selecionado italiano.

O jogo Bélgica x Rússia - No dia 22 de junho de 2014 no Estádio do Maracanã, as duas equipes provavelmente disputarão a liderança da chave. Em oito confrontos entre belgas e russos, computando inclusive os jogos da antiga URSS, a Rússia leva ligeira vantagem, com quatro vitórias e um empate. Considerando apenas as quatro partidas válidas pela Copa do Mundo, porém, cada lado se impôs duas vezes. Enfim, a Bélgica não perde da Rússia desde 1982.

O número 8 — A Coreia do Sul disputará a oitava edição consecutiva da Copa do Mundo da FIFA.

Eden Hazard, da Bélgica

Fique de olho Eden Hazard (Bélgica), Romelu Lukaku (Bélgica), Marouane Fellaini (Bélgica), Sofiane Feghouli (Argélia), Saphir Taider (Argélia), Kim Bo-Kyung (Coreia do Sul), Koo Ja-Cheol (Coreia do Sul), Park ChuYoung (Coreia do Sul), Igor Akinfeev (Rússia) e Aleksandr Kokorin (Rússia)

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