GAZETA JUNHO DE 2014

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Jérôme Valcke elogia a Copa em Curitiba Ainda restam oito jogos para o fim da Copa do Mundo, mas Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, já tem sua opinião formada sobre o Mundial. Para ele, essa edição realizada no Brasil é a melhor dos últimos tempos com relação ao futebol praticado dentro de campo. Em entrevista ao canal Sportv, o cartola diz que isso está comprovando que a escolha do País como sede foi acertada. "Eu acho que, sem sombra de dúvidas, é a melhor Copa com relação ao futebol. Desde a primeira fase. É a Copa com o maior número de gols desde 1982, isso sem falar em surpresas como a Costa Rica e Argélia. O que estamos vendo fora de campo nas diferentes cidades-sede é o que todos esperávamos do Brasil. Este é o lugar onde o futebol é uma religião. Esperávamos uma festa singular, e acho que o País está no caminho de entregar tudo o que dele foi esperado", afirmou Valcke. O secretário-geral da Fifa ainda contou que, para ele, o pior momento de todos os sete anos de preparação foi quando declarou que o Brasil merecia um "chute no traseiro" pelos atrasos e problemas enfrentados nas obras para a Copa do Mundo. "Se me perguntar da pior lembrança de todo esse trabalho, esse foi o pior. Foi a pior parte dos meus sete anos de jornada nessa preparação". Problemas fora de campo Acho que tivemos pequenos problemas fora dos estádios, mas nada que tenha sido muito importante dentro dos estádios. Identificamos nos primeiros jogos e não deixamos repetir nos outros. Superamos o que esperávamos. Não estou estressado, viajei, curti como torcedor e verei as próximas partidas para ter certeza de que posso ficar contente, assim como todos estão. Mudanças na regra Sobre o número de substituições, isso é algo que já conversamos na última reunião, mas como não tivemos tempo o suficiente para discutir, retiramos essa proposta. Como sabem, o conselho mundial mudou, temos um painel de futebol, que serve para técnicos e jogadores. Assim temos certeza que todos os interessados expressem sua opinião. Essa questão será discutida no painel, como uma alteração a mais na prorrogação e como eles usariam isso. Ainda temos que discutir para

Jérôme Valcke, Bebeto e o coordenador-geral Mario Celso Cunha ter certeza que vamos melhorar o jogo. Não é porque tivemos cinco partidas na prorrogação que vamos mudar isso. Tecnologia no futebol Acho que a decisão de usar a tecnologia na linha do gol foi perfeita. Tivemos exemplos que comprovamos que a decisão foi acertada pela arbitragem. Também usamos o spray que surgiu na América do Sul e hoje é usado no mundo todo. O próximo passo seria usarmos o vídeo, pois não há uma tecnologia para ver impedimento, teria que usar as imagens no meio da partida, o que abriria uma caixa de pandora, seria uma discussão eterna. Vamos passo a passo, vamos tentar ajudar os árbitros. Queremos ter certeza de que não daremos um passo maior que as pernas. Caso Luis Suárez Foi uma decisão de um comitê independente, tenho que respeitar essa independência. Como torcedor acho que está certo, já foi a terceira vez dele, temos que parar com esse tipo de comportamento. É o evento mais visto do mundo, são pessoas de gerações mais antigas, o profissional é a ponta do iceberg, não podemos deixar isso acontecer. É muito bom ele ter pedido desculpas, mas não reconheceu que fez algo de propósito. Agora entrou com o recurso feito para tentar reduzir a pena, será o último passo para ele, não irei comentar esse processo em

EXPEDIENTE Diretor: Adilson da Costa Moreira - Fones 8433-7462 e 3328-0176 Dep. comercial: Sharon Simão Zunino Rua Canadá, 2108 - Ap. 32 - Bloco A3 - Bacacheri - Curitiba E-mail: gazetasantacandida@gmail.com Tiragem: 10.000 exemplares www.gazetasantacandida.com.br / www.gazetasantacandida.blogspot.com As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal.

andamento. Fair Play na Copa Como um todo tivemos um espírito muito bom. Os jogadores estão gentis entre eles. Os jogos que eu estive não vi muitas coisas de mau comportamento. Eles sabem que o mundo inteiro está assistindo, seria triste dizer que não há limites para ganhar, mas minha sensação é de que havia um reconhecimento entre os jogadores, assim como para os torcedores. Clima de Copa Eu já li algo sobre a seleção holandesa, que a atmosfera é a melhor que já tiveram. Estão saindo, indo a praia, curtindo a vida. A Copa não é apenas para jogadores ficarem 30 dias trancados nos quartos. Por isso sou a favor de que a Copa seja organizada em um único país. Se fosse em dois, não sentiríamos aquilo que estamos sentindo aqui. Você tem um momento social ótimo, conhece a cultura do País. Temos que continuar assim. Venda de ingressos Você pode sempre fazer coisas de uma forma melhor. Acho que o sistema não foi ruim, a questão é o nível de demanda. Na primeira fase tivemos 10 milhões de pedidos, e, quando se tem essa demanda, é verdade que existem poucos sistemas do mundo que aguentam isso na internet. Nós tínhamos o centro de ingressos, de retiradas, temos a internet e não vejo o

que mais poderia ser feito. Se der para melhorar, faremos. Mas é muito difícil, não se vocês já viram os ingressos falsos, a qualidade é impressionante. Por isso é importante ter a tecnologia de segurança dentro deles. Assim as pessoas não entram. Problema de cambistas Muitas pessoas foram presas nas ruas. Estamos fazendo o melhor, aumentando o nível de cooperação para lutar contra esses sistemas de vendas organizadas. Imagina o preço de um Brasil x Argentina no mercado negro. Estamos fazendo o possível para controlar essa situação. Acho que é uma luta permanente que temos que intensificar dia a dia. Elefantes Brancos e as 12 sedes escolhidas Depende do tamanho do país. O Brasil é enorme, veja o que aconteceu em Manaus. Dizem que foi impressionante, agora terão novos voos diretos entre Madri e Manaus, o turismo vai crescer. Eles precisam ter certeza que o estádio não fique vazio. Brasília mostra que com apoio da CBF, das empresas privadas, mostra que o estádio pode ser utilizado mesmo sem ter um clube na cidade. Você pode organizar jogos do Campeonato Brasileiro. Acho que para o Brasil, parte do legado é que o futebol será jogado em outro nível, com outras estruturas. Condição dos estádios Estavam em condições, não estamos pedindo que cada um seja uma obra de arte. O Brasil tem estádios lindos, acho que não tem nenhum que não seja impressionante. Tenho um favorito, mas só falarei depois do final da Copa do Mundo. Satisfação com a Copa do Mundo Eu não acho que tinha uma expectativa negativa. Acho que eu fiz críticas ou comentários negativos, muitas vezes fui visto como alguém que foi crítico com a organização, mas não tinha medo. Só queria ter certeza que todos estavam trabalhando muito. A expectativa era que a Copa seria um sucesso. Hoje estou muito feliz, toda Fifa está feliz, assim como o COL, as cidades-sede e Aldo Rebelo. Temos trabalhado juntos para ser um sucesso, era nossa única meta. O único desejo era para o Brasil dizer que conseguiam. Agora podem dizer: "ei mundo, chegamos lá".


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Copa do Mundo: Quem vai indenizar as vítimas da mídia? Janio de Freitas, que pertence à esquálida cota de pensamento independente da Folha, nota em seu artigo deste domingo um contraste. Uma pesquisa mundial do Gallup coloca os brasileiros como um povo essencialmente feliz e otimista. Na imprensa, e em pesquisas dos grandes institutos nacionais, o retrato é o oposto. Somos derrotados, miseráveis, atormentados. Janio brinca no final dizendo se sentir cansado demais para explicar, ou tentar explicar, tamanha disparidade. Não é fácil para ele se alongar nas razões, sobretudo porque a Folha é uma das centrais mais ativas de disseminação da visão de um Brasil horroroso. A motivação básica por trás do país de sofredores cultivada pela imprensa é a esperança de que o leitor atribua tanta desgraça – coisas reais ou simplesmente imaginárias - ao governo. Ponto. É a imprensa num de seus papeis mais notáveis nos últimos anos: o terrorismo. A Copa do Mundo foi um prato soberbo para este terrorismo. A imprensa decretou, antes da Copa, que o Brasil - ou melhor: o governo - daria um vexame internacional de proporções históricas. Em vez do apocalipse anunciado, o que se viu imediatamente após o início da competição foi uma celebração multinacional, multicolorida, multirracial. Turistas de todas as partes se encantaram com o Brasil e os brasileiros, e a imprensa internacional disse que esta era uma das melhores Copas da história, se não a melhor. Note o seguinte: a responsabilidade por um eventual fracasso seria atribuída pela mídia ao governo. O sucesso real, pelo que se lê agora, tem vários pais, entre os quais não figura o governo. O melhor artigo sobre o caso veio de uma colunista da Folha que se pro-

clamou arrependida por ter ouvido o “mimimi” da imprensa. Ela disse ter perdido a oportunidade de passar um mês desfrutando as delícias que só uma Copa é capaz de oferecer: viagens para ver jogos, confraternizações com gente de culturas diferentes e por aí vai. É uma oportunidade única na vida - quando haverá outra Copa no Brasil - que ela perdeu por acreditar na imprensa. Quem vai indenizá-la? O Jornal Nacional? A Veja? O Estadão? E a tantos outros brasileiros como ela vítimas do mesmo terrorismo? Para coroar o espetáculo, o Jornal Nacional atribuiu a histeria pré-Copa à imprensa internacional. Pausa para rir. Mais honesto, infinitamente mais honesto, foi o colunista JR Guzzo, da Veja - o maior mestre que tive no jornalismo, a quem tenho uma gratidão eterna e por quem guardo uma admiração inamovível a despeito de nossas visões de mundo diferentes. “É bobagem tentar esconder ou inventar desculpas: muito melhor dizer logo de cara que a imprensa de alcance nacional pecou, e pecou feio, ao prever durante meses seguidos que a Copa de 2014 ia ser um desastre sem limites”, escreveu Guzzo em seu artigo na Veja desta semana. “Deu justamente o contrário”, continua Guzzo. “Os 600.000 visitantes estrangeiros acharam o Brasil o máximo e 24 horas depois de encerrado o primeiro jogo ninguém mais se lembrava dos horrores anunciados durante os últimos meses.” Bem, não exatamente ninguém: o Jornal Nacional se lembrou. Não para fazer uma reflexão como a de Guzzo mas para colocar a culpa nos gringos. Recorro, ainda uma vez, e admitindo minha obsessão, a Wellington: quem acredita nisso acredita em tudo. O Jornal Nacional parece achar que seus espectadores são completos idiotas. Paulo Nogueira


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CURSO ENSINA IDOSOS DA VILA TORRES A USAR INTERNET Aulas serão divididas em três módulos: Conhecendo o Computador, Internet e Redes Sociais Termina nesta sexta-feira o prazo de inscrições para o curso gratuito de

Acesso à Internet e Redes Sociais do Projeto de Inclusão Social da Pessoa Idosa, que será realizado entre segunda e quinta-feira da próxima semana, no Colégio Estadual Manoel Ribas, na Vila Torres.

Este curso, apoiado pelo projeto Vila Torres Digital, é oferecido pelo Governo do Estado do Paraná, através da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), e tem como objetivo a inclusão de idosos no meio virtual. Segundo Antonio Carlos Renaud Schimaleski, coordenador do Inclusão Social da Pessoa Idosa da Celepar, o grupo da terceira idade é a parcela mais representativa da sociedade. ?A evolução tecnológica é uma construção contínua e cumulativa. Os recursos hoje disponíveis para o trabalho, estudo e lazer devem ser desfrutados por todos, independentemente de idade e condição social. São cursos de curta duração voltados a sua familiarização com os recursos da tecnologia da informação e comunicação - TIC -, com conteúdos específicos baseados no acesso à internet e redes sociais", explicou ele. São 40 vagas ofertadas no total,

distribuídas em dois turnos: manhã, das 8h30 às 11h30, e tarde, das 14h às 17h. O curso será dividido em três módulos: Conhecendo o Computador, Internet e Redes Sociais e as aulas serão ministradas no laboratório de informática do colégio, que fica na Rua Guabirotuba, 600. Os diplomas de conclusão do curso serão entregues na sexta-feira, dia 11. O Colégio Manoel Ribas integra o projeto Vila Torres Digital, onde o sinal de internet é distribuído gratuitamente. Além disso, o VTD atende, atualmente, mais de 100 casas da localidade, levando o sinal de internet, via rádio, e contribuindo para a inclusão social dos moradores. "O curso é um grande integrador no que diz respeito ao uso de redes sociais e até no próprio acesso a internet por pessoas idosas", comenta José Marinho, diretor da Rede Cidade Digital (RCD), integrante do projeto Vila Torres Digital. Vila Torres Digital O Vila Torres Digital é um sistema de comunicação da comunidade da Vila das Torres, tendo como principal veículo de comunicação o Portal Vila Torres Digital, que promove a inovação e o desenvolvimento social, aliados à inclusão digital e à responsabilidade social. O projeto é uma iniciativa realizada em conjunto pelo Clube de Mães União Vila das Torres, By Air Brasil/MCM Telecom e RCD/Zum Comunicação.

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GAZETA DO SANTA CÂNDIDA Atingindo a maioria dos bairros da nossa região.


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SISTEMA DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE CURITIBA TERÁ QUE ZERAR A LISTA DE ESPERA ATÉ 2015 Garantir que as 10 mil crianças que estão à espera de vagas no sistema público de educação infantil de Curitiba tenham assegurada a matrícula, até o início de 2015, é o que pretende o Ministério Público do Paraná, que, nesta segunda-feira ingressou com ação civil pública, com pedido de liminar, contra o Município. Os dados sobre a extensão da lista de espera existente na Capital foram divulgados pela própria prefeitura. Na ação, ajuizada pela Promotoria de Educação de Curitiba, o MP-PR requer ainda que o Município seja compelido a constituir a estrutura necessária para a universalização gradativa da préescola, de maneira que, até o começo de 2016, sejam atendidas pela rede pública municipal também as crianças nas faixas etárias de 4 e 5 anos (ou seja, todas as crianças nascidas em 2011 e 2012). O número absoluto de crianças nesta faixa-etária é estimado pelo MP em aproximadamente 15 mil (das quais 1 mil se encontram na lista de espera), o que significa que, ao todo, a prefeitura terá que criar 24 mil vagas de educação infantil, até o início do ano letivo de 2016. A frequência obrigatória na educação básica desde os 4 anos de idade, a partir de 2016, foi estabelecida pela Emenda Constitucional 59/2009. As vagas, portanto, deveriam ter sido progressivamente criadas pelos municípios desde 2009, nos termos da Emenda Constitucional. A promotora de Justiça Hirmínia Dorigan de Matos Diniz, que atua na área da Educação, informa que, antes de ingressar com a ação, o MP-PR fez várias tentativas, ao longo de anos, em que buscou, de todas as formas, a solução extrajudicial da questão, culminando por estabelecer as últimas tratativas diretamente com o prefeito Gustavo Fruet. Como, nenhuma das tentativas de composição obteve êxito, só restou à Promotoria a alternativa de judicializar a questão. Interlocução “Ao longo deste extenso trabalho,

foram colhidos e analisados documentos que demonstram que a política pública idealizada pelo Município, materializada nas leis orçamentárias, mostra-se inapta ao atendimento da expressiva demanda existente em relação à educação in-

limite para a matrícula obrigatória de todas as crianças a partir dos 4 anos na educação básica, há a necessidade de os administradores públicos adotarem, desde já (no caso, desde 2009), certas posturas para garantir que, progressivamen-

fantil, visto que significativa parcela das crianças destinatárias desta prestação estatal não está sendo atendida”, comentou a promotora de Justiça. Neste processo, o Ministério Público manteve interlocução com as famílias preteridas em seus direitos, com os Conselhos Tutelares que estiveram na linha de frente da aludida situação de carência social, assim como com os Conselhos Gestores das Políticas Públicas. “Todos estes fatores foram decisivos para a formação da convicção de que, sem a intervenção judicial, a garantia à educação infantil não seria obtida.” O MP-PR sustenta, na ação, que embora a Emenda Constitucional 59/ 2009 tenha fixado 2016 como o prazo-

te, essa meta seja atingida. “Cabe acrescentar que o dever de o Município ofertar serviços educacionais, especificamente voltados à educação infantil (0 a 5 anos) decorre da Constituição Federal (art. 208), da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (art. 11) e do Estatuto da Criança e do Adolescente”, disse a promotora de Justiça. Argumentos O ingresso obrigatório das crianças desde os 4 anos no ensino básico, conforme estabelecido pela Emenda Constitucional 59, encontra amparo em argumentos pedagógicos, neurológicos e econômicos. No que tange à formação pedagógica, é importante considerar que mui-

tas crianças têm, basicamente, a experiência que a escola lhes proporciona (diferente de quem tem oportunidade de viajar, ir ao cinema, teatro, museus, enfim de experimentar várias situações). Por isso, é necessário dar a essas crianças, desde já (e não só na vida futura), a oportunidade de vivências múltiplas. Além disso, já está comprovado que a entrada na escola proporciona a melhoria na autonomia, concentração e sociabilidade; melhores resultados no desenvolvimento intelectual e sociocomportamental e que a duração desse impacto positivo se dá na continuidade de sua escolaridade (desde os primeiros anos da escola primária até a vida adulta). No tocante aos argumentos neurológicos, faz-se necessário mencionar que existem fases da vida mais propícias ao desenvolvimento de habilidades fundamentais e boa parte delas concentra-se na primeira infância. É, por exemplo, entre os 18 meses e os 6 anos que o ser humano tem o seu período mais propício para assimilar os conhecimentos relacionados aos símbolos, assim como é entre os 9 meses e 8 anos que desenvolve mais a linguagem e entre os 4 e 8 anos que mais avança nas habilidades sociais. Há também estudos que demonstram que as crianças que frequentaram o equivalente à creche e à pré-escola (0 a 5 anos) apresentaram na idade adulta renda mais alta, probabilidades mais baixas de prisão e de gravidez precoce e menor chance de depender de programas de transferência de renda do estado no futuro. Os dados também evidenciam que a ausência dos incentivos corretos na infância está associada a diversos indicadores negativos, como evasão escolar, criminalidade e altos índices de tabagismo.


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CÃES SÃO RESGATADOS DA QUADRILHA QUE AGIA NO BAIRRO BOA VISTA Depois de muita persistência a pedagoga Ângela Carolina Silva Kemer e Emilene Collete usaram de várias estratégias para reencontrar os cães: Thobyas Gabriel, Laura e Bernardo. Desde o mês de fevereiro, os cães haviam sido levados por três bandidos durante um assalto em frente da casa das vítimas, no bairro Boa Vista. Como havíamos publicado em edição de Abril que haveria uma quadrilha especializada em roubar cães de raça para, em seguida, extorquir dinheiro dos donos ou talvez oferecendo para venda nas redes sociais. Partes do grupo criminoso já foram presos. A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) espera concluir o caso com a prisão dos outros integrantes. Segundo Delegado Marcelo Magalhães diz que neste ano, pelo menos dois casos semelhantes foram registrados em Curitiba. Um dos casos ocorridos no mês de Abril, no bairro Portão. "Vamos resgatar esses outros casos e investigar se estão relacionados a esta quadrilha, porque a ação foi igual" afirma Delegado.

Depois de 4 meses o reencontro com os cães “Chegamos lá... era ele... Thobyas... no braço de um sofá, tremendo, magrinho que só... não havia ninguém em

casa... diante de minha emoção e da reação de Thobyas um dos policiais, arrombou a porta... e autuaram flagrante. O homem que estava com Thobyas, foi quem conduziu o carro... encontramos pistas na casa dele que referendaram sua culpabilidade. No dia seguinte, a tal que me apresentou onde Thobyas estava , me ligou e falei que pagaria à ela a recompensa desde que achasse mais um ou todos... quando falei no dinheiro... no mesmo dia veio

o endereço da Laura à noite”, diz Ângela Em Colombo um casal foi detido por receptação dos animais. Eles estavam com a cachorra Laura, que havia sido entregue por outro elemento da quadrilha. Sempre insistindo com novas estratégias as professoras Angela e Emilene contrataram um carro de som que percorria vários bairros divulgando as características dos cães, espalharam muitos folhetos, que oferecia recompensas de R$ 5 mil reais pelos bichinhos além da divulgação neste jornal. Nessa época, as professoras começaram a receber mensagens de texto pelo celular de alguém que se chamava “Sr. Justiceiro”. Ele dizia que sabia o paradeiro dos cães, mas que exigia R$ 160 mil para resgatá-los e entregá-los às donas. Ângela Carolina trocou mais de cem SMS negociando com o bandido. Ele chegou a ameaçá-las, caso avisassem a polícia. “Entramos em depres-

são, não conseguíamos nem trabalhar, sentíamos muito medo, porque eles sabiam do nosso endereço”, afirma Ângela. Na manhã seguinte, resgatamos a Laura com um casal, cujo homem tem passagem por tráfico e receptação”. “No sábado pela manhã, dia 21 de junho, data que completaria quatro meses deste crime, recebemos um telefonema a cobrar de um cidadão que tinha um carreto, afirmando ter encontrado Bernardo na rua. Tinha a certeza que era ele. Fomos sem a polícia, com uma amiga. Emi e ela desceram do carro foram até o carreto... eu não podia aparecer pois sei que esses bandidos estão com sede de vingança. Fiquei no carro de longe olhando e pedindo que Deus as protegesse... Elas atravessaram a rua sorrindo... e Emi o entregou em meus braços... era meu Bernardo... Não sabia se ria ou chorava... sei lá... era muita bênção de uma vez só... Ele estava magrinho, com alopecia em vários pontos do corpo e infecção de pele’’. “Não existe receita como de um bolo “para encontrar o seu cão” é ter perseverança, amor, fé, verdade, otimismo, não desistir jamais. Ser forte e lutar, aquilo que é seu de coração voltam para você, hoje falo com muita propriedade”, finaliza Angela.

A IMPORTÂNCIA DA CASTRAÇÃO ANIMAL A castração animal é uma decisão muito importante, não só de quem ama o seu animalzinho, mas de quem ama todos os animais que sofrem inúmeras dificuldades ao serem abandonados. Em seis anos, uma cadela e seus descendentes podem gerar 64 mil filhotes, no caso das gatas esses números são ainda maiores. A superpopulação de cães e gatos é um problema de saúde pública. Muitos ficam vagando pelas ruas sem alimento e agua, doentes e desnutridos, e acabam atropelados ou vitimas de maus tratos. A castração consiste em uma cirurgia feita nas fêmeas (Ovário-histerectomia), e nos machos (Orquiectomia), com o animal sob anestesia geral. O pós-operatorio dura em média de 7 a 10 dias. A cirurgia deve sempre ser realizada pelo Médico Veterinário e pode ser feita a partir dos 5 meses de idade. Para as fêmeas é recomendado castrar antes do primeiro cio. Vantagens da castração: · Diminui drasticamente o risco de doenças nas vias uterinas, do câncer de mama, útero, próstata, testículos e TVT (Tumor venéreo transmissível – uma vez que o animal sem estimulo hormonal perde a libido, e não ira mais acasalar); · Elimina a Gravidez Psicológica,

comum em algumas fêmeas após o término do cio, o que ocasiona aumento das mamas (muitas vezes com edema), a produção de leite e irritabilidade excessiva; · Evita fugas de casa atrás de fêmeas no cio e consequentemente brigas, atropelamentos, envenenamentos, bem como contagio com algumas doenças infecciosas transmitidas pela salivas/ mordidas; · Acaba com os latidos, uivos e miados excessivos que ocorrem por ocasião do cio e a excitação por falta de cruzamento (e o embaraço com as visitas!); · Elimina a inconveniente perda de sangue das cadelas no período de cio, assim como as desagradáveis reuniões de machos na porta de sua residência; · Se realizada na juventude (cães e gatos), evita/diminui hábitos inconvenientes como demarcação de território com urina; · Evita brigas por dominância e disputa por território, em locais onde convivem vários animais juntos, o animal

tende a ficar mais calmo; · Evita também ninhadas indesejáveis. Sabendo dos benefícios médicos da castração para o animal, é importante também que as pessoas se conscientizem que reproduzir um animal não é uma decisão a ser tomada por impulso, só pelo prazer de ter filhotes em casa, ou então tomados pelo antigo pensamento de que é necessário a fêmea ter pelo menos uma cria durante a vida (o que não é correto, pois como foi dito, a castração precoce previne vários problemas de saúde). Ou ainda, que os animais “sentem falta” de se reproduzir, o que também é uma inverdade, pois os cães e gatos não copulam por prazer, o acasalamento é um ato instintivo. Portanto eles não sentem falta de “namorar”, pois só o fazem em resposta a estímulos hormonais (a atração do macho pela fêmea no cio). Além disso, é preciso ter em mente que o animal, é um ser vivo, e como tal, sentem fome, frio, medo, dor, saudades,

sabem retribuir carinho e por isso colocar uma vida no mundo é uma decisão muito séria. Deve-se estar ciente que o cão ou gato, vive em média 15 anos, geram gastos mensais com alimentação e cuidados de saúde (veterinário, vacinas, remédios), precisam de carinho, amor, atenção, precisam ser educados e alimentados, ou seja, necessitam de dedicação e tempo disponível para que se tornem ótimo companheiros. Além dos benefícios e mitos citados, o ato de castrar seu animal está ligado diretamente com a vida saudável que desejamos a eles. Portanto, a decisão de castrar o cão ou gato, prevenindo com isso o aparecimento de várias doenças, além de praticar a posse responsável e evitar uma série de problemas com animais abandonados. Lembre-se, a castração é um ato de amor muito importante pelos animais. Castrar seu animal poderá salvar a vida de muitos outros. Colabore com esta atitude, aposte na vida saudável de seus peludos. Cuide bem do seu amiguinho!! Dra. Juliane Seixas – Médica Veterinária


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Forma-se médico com ajuda de livros encontrados no lixo Órfão de pai e filho de mãe alcoólatra, ele precisou lutar contra a pobreza e o preconceito. Ele tinha tudo para dar errado. Mas decidiu contrariar os paradigmas de um garoto pobre, negro e criado em meio à violência, drogas e alcoolismo. Cícero Pereira Batista tem 33 anos que podem ser triplicados pelas experiências que viveu. Após tirar literalmente do lixo sua esperança de uma vida melhor, hoje comemora a conquista do diploma de médico conquistado graças à obstinação, como ele mesmo define. Foi na quadra 20 da QNL, mais conhecida como Chaparral e pelos altos índices de violência, que o então menino Cícero cresceu. Na época, ainda era chamado de Juca pelos sete dos 20 irmãos que conseguiram sobreviver à pobreza. Quando tinha apenas três anos, o pai morreu e o futuro que já seria difícil se tornou pior. A mãe de Cícero encontrou no álcool a fuga para as mazelas da periferia que tomaram conta de sua casa. O irmão mais velho passou a traficar e usar drogas. Momentos que mar-

caram a mente de Juca. - Meu pai, antes de morrer, pediu ao meu irmão mais velho que cuidasse de nossa família, mas ele não suportou. Ele se envolveu com as drogas e passou a usá-las dentro de casa. Isso aqui era cheio de gente drogada. Eu via meu irmão cheirando cocaína ao meu lado. Em meio ao caos, Cícero buscou meios para sua própria subsistência. E foi buscar no lixo o que comer. Entre lágrimas, ele lembra o que precisava fazer para comer e ajudar a irmã mais nova. - Eu tinha que chafurdar no lixo para encontrar comida. E muitas vezes encontrava pedaço de carne podre, iogurte vencido, resto de comida que ninguém queria. Era aquilo que me alimentava. E no meio do lixo surgiu a minha oportunidade de uma vida melhor. No meio dos restos, Cícero encontrava livros e discos de vinl velhos. Os livros passaram a ser o refúgio de tanta desgraça. Os vinis, a trilha de uma trajetória que ele jamais imaginava percorrer. - Eu lia tudo que encontrava pela

frente. Eram livros velhos manchados pelo chorume de lixeiras de supermercados, mas era a única coisa que eu tinha. Os vinis eu escutava na casa de

um vizinho. Beethoven e Bach foram minhas inspirações. A irmã de Cícero o matriculou na escola pública próxima a sua casa. Só

conseguiu chegar ao ensino técnico graças à ajuda de professores e amigos. Decidiu fazer o curso de técnico em enfermagem que passou em segundo lugar na seleção feita pelo Cespe, banca que integra a UnB (Universidade de Brasília). Ao concluir o curso logo veio a primeira vitória. Foi aprovado no concurso da Secretaria de Saúde para técnico em enfermagem e passou a trabalhar no HRT (Hospital Regional de Taguatinga). Mas ainda era pouco para quem estava acostumado com tanta dificuldade. Então ele buscou o que já procurava desde a infância. Passou para o vestibular de medicina em uma faculdade particular de Araguari. Cícero estudava de segunda a sexta-feira e aos fins de semana tirava plantão de 40 horas no HRT. Não tinha outro jeito. Acabava perdendo as aulas da manhã de segunda, mas tinha a ajuda dos professores. O salário que recebia ia todo para o pagamento da mensalidade. Sobrevivia de doação e da própria determinação. foto Breno Fortes


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9 NOSSA RUA, NOSSOS PERSONAGENS

Rua Prof. Omar Gonçalves da Motta A rua Professor Omar Gonçalves da Motta fica no bairro Boa Vista. Tem início na rua Sócrates Silveira de Melo e prossegue até encontrar a rua Vicente Ciccarino.

Início da campanha eleitoral: confronto entre Gleisi e Requião Gleisi não entra em 'órbita', diz Requião O senador Roberto Requião (PMDB) devolveu ontem - pelo Twitter -, os primeiros ataques que recebeu de Gleisi Hoffmann (PT). Requião ironizou o encontro do PT com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, ontem em Curitiba. "Quarto lançamento de Gleisi não foi sucesso, "combustível inadequado não consegue por a candidatura em órbita! Ai Gesuis"", disse Requião. Pelo 2º turno, Gleisi bate forte em Requião Em seu quarto evento de lança-

mento como candidata ao governo do Paraná, a senadora Gleisi Hoffmann, do PT, deu sinais claros que deve pautar boa parte de suas críticas na campanha ao senador Roberto Requião (PMDB) e aos seus dois últimos governos (2003-2010). Sem citar o nome do peemedebista, Gleisi fez referências ao governo passado e falas amplamente ligadas a Requião, como as ameaças a adversários e a falta de apoio ao empresariado. "O Paraná, tenho certeza, não quer olhar para trás. Passou o tempo do jogo de cena, das ameaças", disparou. "O Paraná não quer o passado, não quer o atraso. O Paraná é empreendedor, é inovador, é trabalhador e quer novos tempos. Quer ser aberto, que ser um estado que olha o Brasil como um imenso lugar de oportunidades", disse. Tecnicamente empatada com Requião nas pesquisas, Gleisi disse ainda que quer "inaugurar o fim das gestões que governaram apenas para aqueles próximos ao poder, que são beneficiados pela troca de favores políticos-eleitorais". O próprio slogan da campanha do PT será "mudar é olhar pra frente".

Quem foi. Filho de Joaquim Gonçalves da Motta e Guilhermina Borges da Motta, nasceu em Curitiba (PR) em 6 de dezembro de 1910. Bacharelou-se em Direito pela Universidade do Paraná. Foi Procurador-Geral da Justiça de 1935 a 1936 e também Secretário do Interior e Justiça, assessor de assuntos econômicos e jurídicos de vários organismos federais. Ocupou interinamente o governo do Estado na condição de Interventor durante os impedimentos de Manoel Ribas, no período de 20 de julho de 1937 até 14 de março de 1939, alternadamente. Doutorou-se e tornou-se catedrático, ocupando a cadeira de Direito do Trabalho na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná. Foi Procurador-Geral e Secretário do Interior e Justiça do Estado. Exerceu

a procuradoria geral do Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário. Ilustrou, ainda, a cátedra de Sociologia, na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, também da Universidade Federal do Paraná. Foi, também, membro da Academia de Letras de seu Estado do Paraná. Na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil conquistou a Livre Docência de Direito do Trabalho, concomitantemente com a de Finanças e Direito Financeiro. Integrou o Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra e, no âmbito internacional, destacou-se como membro da Comissão Econômica para América Latina- CEPAL e Assessor Civil do Governo Brasileiro no Colégio Interamericano de Defesa, sediado em Washington DC, nos Estados Unidos. Dentre as suas inúmeras obras podemos, destacar as seguintes: "Direito Administrativo do Trabalho", "O Sindicato e a Realidade Brasileira"; "O Salário Mínimo no Brasil"; "O Estatuto do Trabalhador Rural". Faleceu no Rio de Janeiro em 11 de dezembro de 1972.


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Ações policiais apreendem 24 toneladas de drogas na área de fronteira em 2014 Mais de 23,5 toneladas de maconha e 239 quilos de crack já foram apreendidos pelas polícias do Paraná nos municípios que integram a faixa de fronteira do Paraná, nos cinco primeiros meses deste ano. Outros 91,5 quilos de cocaína e mais de 3.800 comprimidos de ecstasy integram o levantamento da Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Secretaria da Segurança Pública. São apreensões que contribuíram para que os registros de crimes enquadrados como tráfico de drogas na região apresentassem acréscimo de 11% (passando de 865 ocorrências para 958), o que demonstra a intensificação das ações policiais no combate ao narcotráfico. Além disso, de janeiro a maio deste ano, o índice de roubos reduziu 6% nos municípios que integram a faixa de fronteira do Paraná. A comparação é com o mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 2.350 ocorrências desta modalidade de crime. No mesmo período, o cumprimento de mandados de prisão – outro reflexo do trabalho das polícias – aumentou 39% (de 961 para 1.336). Foram apreendidas 792 armas. Estes foram alguns dos resultados apresentados e debatidos durante reunião das forças de segurança pública da região fronteiriça do Estado, por meio do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira (GGIFron), nesta quinta-feira (03), em Cascavel, oeste do Estado. O encontro foi aberto e coordenado pelo secretário da Segurança Pública, Leon Grupenmacher, na sede do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros. Grupenmacher lembra que o Governo do Paraná conta com um planejamento estratégico para aprimorar o cinturão de proteção na área do Estado que faz fronteira com outros países, grandes produtores de droga. “É nessas reuniões que discutimos, além dos dados de toda região fronteiriça, os resultados de nossas ações, e principalmente o planejamento futuro das ações que a gente faz em conjunto com todas as forças”, explica o secretário. O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Luiz Gilmar da Silva, acrescenta que o trabalho realizado na fronteira é muito bem planejado e garante uma maior segurança a todo o Estado. “As polícias fazem não só o trabalho preventivo, mas também atuam sempre para conter e apurar os crimes contra a vida, patrimoniais e o tráfico de drogas”, diz ele. As intenções são reforçadas pelo comandante do 6ª Companhia Independente da Polícia Militar, coronel Chehade Elias Geha, que representou o comando-

Governador Beto Richa fala sobre os avanços da segurança no combate ao crime

geral da corporação no GGIFron. “A partir daqui é possível traçar metas para, assim, realizar melhor o trabalho desempenhado em conjunto com outras forças. Todos nós trabalhamos com os mesmos interesses, então se nós não compartilhássemos esforços, não teríamos serviço satisfatório daqueles resultados positivos que estamos obtendo neste momento”, comenta. PALESTRAS – O diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luvercy Rodrigues Filho, ministrou uma palestra sobre os trabalhos desenvolvidos na área de fronteira. “Mostramos os resultados da Polícia Científica na região para que assim possamos discutir e ver as necessida-

des de novas ações. Apresentamos também a estrutura atual e anterior da instituição e metas para os próximos anos, tanto em dados, quanto em ações”, conta. Durante esta edição do GGIFron também foram ministradas palestras sobre as instituições anfitriãs do evento, o 4º Grupamento dos Bombeiros de Cascavel, o 6º Batalhão da Polícia Militar e a 15ª Subdivisão Policial. Outra apresentação foi relativa a um estudo sobre o perfil dos jovens e adolescentes da Tríplice Fronteira, feita por representantes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. INTEGRAÇÃO – O cônsul-geraladjunto da Argentina em Foz do Iguaçu,

ministro Julio Martinez, compareceu à reunião do GGIFron. Ele acentuou que a segurança pública do Estado é exemplar e que isso gera resultados satisfatórios nas ações conjuntas. “No Paraná percebe-se que as forças estão trabalhando em conjunto e desempenhando um bom trabalho. A informação que nós temos é que a cada dia está melhorando a segurança aqui e ficamos felizes com isso”, afirma. Também participaram desta edição do GGIFron o chefe de Gabinete da Secretaria da Segurança Pública, Walter Gonçalves; o chefe do setor de Licitações e de Projetos da Secretaria da Segurança, Ricardo Bueno; o secretário-executivo do GGIFron, capitão Márcio Skovronski Serbai; a coordenadora estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança, Giselle Cristiane Mateus Guimarães; e o coordenador técnico da Cape, capitão Rodrigo Perim de Lima. A reunião também contou com a presença do delegado da 15ª Subdivisão Policial de Cascavel, Pedro Fernandes; o comandante do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros, major Fernando Raimundo Schunig; o comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Eudes Camilo da Cruz; o vice-prefeito municipal de Cascavel, Maurício Teodoro; representantes da Associação Brasileira de Falsificação; da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Guarda Municipal; Receita Estadual; Receita Federal; Polícia Federal; Polícia Rodoviária Federal e outros órgãos envolvidos.


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PERGUNTAS DIFÍCEIS São Pedro, na triagem celeste, perguntou ao argentino: - O que é mole, mas na mão das mulheres fica duro? O argentino pensou e disse: - Esmalte. - Muito bem, pode entrar - disse São Pedro. Perguntou ao italiano: - Onde as mulheres têm o cabelo mais enrolado? O italiano respondeu: - Na África. - Certo. Pode entrar. Para o alemão: - O que as mulheres têm, com 6 letras, começa por B, termina com A, e não sai da cabeça dos homens? O alemão respondeu: - A Beleza. - Certo. Pode entrar. Para o francês: - O que as mulheres têm no meio das pernas? O francês respondeu: - O Joelho. - Muito Bem. Pode entrar também. E perguntou ao venezuelano: - O que é que a mulher casada tem mais larga do que a solteira? O venezuelano respondeu: - A cama. - Ótimo. Pode entrar. E ao espanhol: - O que é redondo, tem duas letras, um furo no meio, começa com C; quem dá fica feliz e quem ganha fica mais feliz ainda? O espanhol respondeu: - CD. - Certo! Entre também. O brasileiro virou-se e foi saindo de fininho... São Pedro o chamou: - Você não vai querer responder a sua pergunta? O brasileiro respondeu: - Sem chance! Errei todas as anteriores... Para que lado fica o inferno?

-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-oAssim é a vida.... Mulher: Você bebe? Homem: Sim Mulher: Quanto por dia? Homem: 3 uísques Mulher: Quanto paga p/ uísque? Homem: Cerca de R$ 10,00 Mulher: Há quanto tempo você bebe? Homem: 20 anos Mulher: Um uísque custa R$ 10,00 e você bebe 3 por dia, R$ 900,00 por mês e R$ 10.800,00 por ano, certo? Homem: Correto Mulher: Se em um ano você gasta R$ 10.800,00 sem contar a inflação em 20 anos você gastou R$ 216.000,00, correto? Homem: Correto Mulher: Você sabia que esse dinheiro aplicado e corrigido com juros compostos durante 20 anos você poderia comprar uma Ferrari? Homem: Você bebe? Mulher: Não Homem: Então, cadê a sua Ferrari?

No final da missa dominical o padre perguntou aos fiéis na igreja: - Quantos de vocês conseguiram perdoar seus inimigos? A maioria levantou a mão, menos uma velhinha. O padre perguntou: - A senhora não está disposta a perdoar seus inimigos, dona Mariazinha? - Eu não tenho inimigos, respondeu a velhinha. - Quantos anos a senhora tem? - Tenho 98 anos. - Que maravilha. Uma pessoa com 98 anos e não tem inimigos. Ela merece uma salva de palmas! (todos aplaudem). - Conte para todos nós como se vive 98 anos sem ter um inimigo? A doce velhinha se levanta, vai até o altar e diz, solene, para o público emocionado: - Porque já morreram todos, aqueles filhos das putas. -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-

As 20 frases mais ditas antes de morrer 1-Atira se for homem! 2-Atravessa correndo que dá. 3-Ah, não se preocupe, o que não mata, engorda. 4-Fica tranquilo que este alicate é isolado. 5-Sabe qual a chance de isso acontecer? Uma em um milhão. 6-Essa camisa do Palmeiras não é minha não... eu sou corinthiano como vocês... 7-Adoro essas ruas pois são super tranquilas. 8-Tem certeza que não tem perigo? 9-Meu sonho sempre foi saltar de para-quedas. E neste instante vou realizá-lo. E eu mesmo o dobrei! 10-Aqui é o PT-965 decolando em seu primeiro vôo solo. 11-Confie em mim. 12-Aqui é o piloto. Vamos passar por uma ligeira turbulência. 13-Capacete? Imagina, tá calor. 14-Eu sempre mudei a temperatura do chuveiro com ele ligado. Não ia ser hoje que alguma coisa iria acontecer. 15-Deixa comigo. 16-Desce desse ônibus e me encara de frente, sua bicha! 17-Você é grande mas não é dois! 18-Vamos lá que não tem erro. 19-Tá comigo, tá com Deus! 20- Não está estragado não, tá uma delícia!


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ESCULTURAS EM HOMENAGEM A COPA DO MUNDO DE FUTEBOL 2014 Até o dia 31 de julho, a Rua da Cidadania Boa Vista, Praça Rui Barbosa, o Terminal de Santa Felicidade, e o Portal do Futuro Boqueirão exibem esculturas do artista plástico Sergius Erdelyi, em homenagem à Copa do Mundo 2014. São quatro obras – sendo uma em cada espaço –, que integram a mostra “Dançando com a Bola”. As esculturas em grandes dimensões mostram a bola em momentos típicos, vividos dentro de um campo de futebol. Iniciadas em 2011, quando o artista tinha 92 anos, as obras são em madeira e compensado marítimo, com acabamento metalizado. Em 2012, a exposição já tomou conta de endereços como a PUC-PR, Memorial de Curitiba, Aeroporto Afonso e a Embaixada da Áustria, em Brasília. Austríaco de nascimento e vivendo no Brasil desde 1953, estabelecido em São Paulo, Sergius Erdelyi atuou em diversas áreas, desenvolvendo trabalhos científicos em foto e termoeletricidade. Também constam de seu currículo invenções importantes como o aquecedor de carter do Panzer Tiger e Panther – veículos do exército, na época da guerra – e o aquecedor domiciliar a óleo mineral cru, que salvou milhares de lares, em Viena (Áustria), dos invernos congelados da década de 1940. É fundador da fábrica de máquinas de costura elétricas ETINA (Viena – 1947) e de vários empreendimentos industriais e de reflorestamento, no Brasil. No campo das artes, Sergius Erdelyi experimentou diversas técnicas e trilhou vitoriosa carreira, com destaque para a série Teilhard de Chardin, na década de 1960, que ga-

nhou exposições no Brasil, Estados Unidos e Áustria, entre outros países. Em 1974, passou a viver em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, tendo dado sequência à trajetória inovadora, com estilo próprio. Em suas mãos, os mosaicos de vidro adquiriram expressões únicas, podendo ser apreciados nos vitrais da Igreja Nossa Senhora das Dores de Tijucas do Sul – sobre os quais existe um livro ricamente ilustrado –, além dos vitrais da Biblioteca da PUC-PR. O artista vivenciou várias fases até que, a partir de 2009, passou a se dedicar exclusivamente à criação de esculturas em diversos tamanhos e materiais. Depois de muitos anos sem mostrar suas obras, retomou o caminho das exposições. Em “Dançando com a Bola”, Erdelyi faz da bola a estrela do futebol, captando na arte de esculpir em madeira o treino, o drible e o ataque, algumas das fases desse esporte que reúne milhões de fãs no mundo todo. Exposição “Dançando com a Bola” Com esculturas do artista plástico Sergius Erdelyi, em homenagem à Copa do Mundo de Futebol 2014. São quatro obras realizadas em madeira e compensado marítimo, com acabamento metalizado. Locais: Rua da Cidadania Boa Vista, Praça Rui Barbosa, Terminal de Santa Felicidade e Portal do Futuro Boqueirão (cada espaço abriga uma escultura em grandes dimensões). Data: até 31 de julho de 2014.


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