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Audiências públicas discutem Caio Martins e PUR de Pendotiba
Dia a dia
Na segunda-feira (14/09) a Câmara de Vereadores de Niterói promove duas audiências Públicas. Uma, no Plenário da Casa, será para discutir a possibilidade do Botafogo de Futebol e Regatas voltar a usar o estádio do Caio Martins para partidas do campeonato carioca de 2016. A outra, que acontecerá na Escola Municipal Levi Carneiro, no Sapê, em Pendotiba, discutirá com os moradores o Plano Urbanístico Regional (PUR) que a prefeitura propõe para toda a área da grande Pendotiba. A audiência pública do Caio Martins será presidida pelo vereador Luiz Carlos Gallo de Freitas (PROS), autor do pedido, e terá a partici-
pação de representantes da Prefeitura, da Polícia Militar e do próprio Botafogo. “Queremos discutir o impacto que a possível volta dos jogos do Carioca do ano que vem pode trazer para a cidade. Questões sobre o trá-
fego, o controle urbano e a segurança pública serão discutidos, assim como a contrapartida que o Botafogo pretende oferecer à cidade. É importante a presença da população para apresentar suas críticas e suges-
tões”, afirma Gallo. Já na escola Levi Carneiro, a audiência será presidida pelo vereador Henrique Vieira (Psol) que preside a Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Casa. Essa é a quarta audiência agendada sobre o tema e a última aconteceu na noite de quinta-feira (10/09) no Plenário Brígido Tinoco e foi presidida pelo vereador Beto da Pipa (PMDB). Henrique Vieira promovera mais uma audiência sobre o PUR no dia 19, sábado, às 14 horas, no Ciep 450, no bairro do Badu. Todas as audiências são abertas à população que pode apresentar suas críticas e sugestões ao tema abordado.
Governo reconstrói prédios históricos no Centro do Rio Previsão www.climatempo.com.br
Desfile cívico de 7 de setembro Cerca de 5 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, assistiram na manhã da segunda-feira (7.9) o desfile cívico-militar na Avenida Amaral Peixoto organizado pela Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia. Pelo segundo ano, o desfile comemorativo ao Dia da Independência contou com a participação da Guarda Municipal, que desfilou com 120 guardas dos grupamentos da Patrulha Escolar, Guarda Ambiental, de trânsito e de pronto emprego. Os integrantes da Guar-
da desfilaram com uniforme novo. O desfile contou ainda com a presença de cães e de carros e motocicletas utilizadas no serviço, além do ônibus que atua no combate às drogas. No desfile militar também participaram tropas do Exército, Marinha, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Em seguida passaram pela avenida alunos de dez escolas da rede municipal de ensino, da rede estadual, de colégios particulares, dos escoteiros, da Apae e do Projeto Gugu.
O Governo do Estado, por meio do Grupo Executivo do Programa Delegacia Legal, (órgão vinculado à Secretaria de Estado de Obras), está finalizando as obras de reconstrução de três sobrados históricos no Corredor Cultural, no Centro do Rio, para instalação de mais duas unidades policiais: a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima – DCAV e da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente – DPCA, na Rua do Lavradio, 155. A previsão para a conclusão das obras do complexo de atendimento infanto-juve-
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nil será até o final deste ano e serão investidos mais de R 5, 7 milhões. As obras começaram em setembro do ano passado e já estão com 70% concluídas. As peculiaridades da edificação histórica e do público que será atendido pelas delegacias transformaram-se em um grande desafio para a equipe de arquitetura do Programa Delegacia Legal. Para reconstruir o prédio inaugurado em 1927 e que está totalmente degradado, os técnicos do Programa realizaram ampla pesquisa histórica e iconográfica em arquivos, bibliotecas e na documentação existente durante cinco meses.
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Centro de trauma do Hospital Alberto Torres dobra atendimentos
Equipes fazem limpeza do terreno no Largo da Batalha
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Dez funcionários da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin) trabalham desde sábado na remoção de entulhos e na limpeza do terreno que estava ocupado por famílias no Largo da Batalha, próximo ao fórum da região. As pessoas deixaram o terreno no sábado, numa desocupação que ocorreu de forma pacífica, após diálogo da prefeitura com o Judiciário e com as famílias. As equipes da Clin estão trabalhando com seis caminhões na remoção dos materiais, além de uma retroescavadeira. A prefeitura auxiliou as famílias na desocupação, cedendo caminhões para a mudança. Por decisão judicial tomada pela juíza Laris-
sa Nunes, os ocupantes do terreno tinham até o último dia 20 de agosto para deixar a área. Através do diálogo conduzido pela Secretaria Executiva do município, o terreno, que ainda é privado e futuramente será destinado à implantação de uma estação de transbordo do transporte público, foi desocupado pacificamente. As famílias identificadas como da cidade de Niterói estão sendo incluídas no programa Minha Casa Minha Vida. A prefeitura reitera seu posicionamento em que considera inaceitável a ocupação de áreas públicas ou privadas por terceiros e também a sua disposição para a resolução de conflitos sociais por meio do diálogo.
Referência para atendimento de vítimas de politraumatismos na rede estadual, o Centro de Trauma do Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, mais que dobrou o número de pacientes atendidos no período de janeiro a julho de 2015, em relação aos sete primeiros meses do ano passado: foram 2.220, enquanto no ano passado, foram atendidos 1.068 casos. No mesmo período, o Centro ainda registrou aumento do número de cirurgias. Foram 675 de janeiro a julho do ano passado e 863 no mesmo período deste ano, um crescimento de 22%. Desde que foi inaugurado, há dois anos, o local já acumula 5.027 atendimentos e 2.415 cirurgias, até o dia 31 de julho deste ano. – O aumento do número de atendimentos mostra a importância da unidade não só para a Região Metropolitana, mas também para toda a rede estadual. O Centro de Trauma reúne profissionais altamente capacitados e estrutura de ponta, essenciais para o atendimento de qualidade – explicou Felipe Peixoto, secretário de Saúde. O fluxo de atendimento obedece protocolo de padrão internacional, com profissionais que trabalham no conceito de “time” e com divisão de
O Centro de Trauma do Hospital Alberto Torres é o resultado de um projeto que começou a ser desenvolvido em 2010, com a consultoria técnica do Centro de Trauma de Baltimore, nos Estados Unidos, onde profissionais da unidade fizeram capacitação. Além do Centro de Trauma de Baltimore, na Universidade de Maryland, considerado referência em todo o território norte-americano para casos de politraumatismo e também para atendimento ao presidente Barack Obama, os profissionais brasileiros foram treinados também no Ryder Trauma Center, da Universidade de Miami, e no Children’s Hospital, dedicado à criança em Washington.
ações, desenvolvido para garantir que as vítimas sejam socorridas em até uma hora após a ocorrência do trauma – a chamada hora de ouro – para reduzir a possibilidade de mortes ou sequelas graves. Ao darem entrada, todos os pacientes são estabilizados por uma equipe formada por anestesista, cirurgião-geral e enfermeiros, que cuidam das lesões mais
graves até que ele tenha condição de ser submetido à segunda etapa do atendimento, com ortopedista, neurocirurgião ou cirurgião vascular, dependendo do caso. Diferencial - A sistematização das atividades e os recursos humanos e materiais disponíveis são os grandes diferenciais no atendimento oferecido pelo Centro de Trauma.
Estrutura - O Centro de Trauma conta com três salas de cirurgia, uma delas inteligente, equipada com tecnologia alemã. Do próprio centro cirúrgico, o médico pode acompanhar a tomografia em tempo real, sem precisar esperar que o exame seja revelado. Isso permite uma tomada de decisões rápidas sobre procedimentos a serem adotados durante a cirurgia. Outra vantagem é que o médico pode consultar e ampliar a imagem ao longo do procedimento cirúrgico.
Arte & Espetáculo
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‘Referências’ de Denise Berbert em exposição A Câmara abre na segunda-feira, dia 14, às 19 horas, a exposição “Referências”, da artista plástica Denise Berbert. A mostra, em cartaz até o dia 30 de setembro no Salão Nobre do legislativo, reúne 25 quadros, muitos deles que retratam, em cores vibrantes, paisagens de Niterói como o Museu de Arte Contemporânea (MAC). A visitação é de segunda a sexta-feira, no horário de 11h às 16 horas. Com quadros expostos em galerias do Brasil e do exterior, Denise foi convidada a participar do Conexion Art Brésil-France Pour la Lutte Contre Cancer, em setembro de 2013 no Carrousel du Louvre, em Paris. Natural de Nova Friburgo, na Região Serrana do Estado, desde criança já se arriscava entre tintas e telas. No início da década de 80, ela passou a ter aulas com o artista plástico e cenógrafo Luciano Maurício. A partir daí sua paixão pela arte foi além da produção. Passou a dedicar-se às ilustrações que desenvolveu para diversos meios, aprofundou-se nos estudos
e formou-se como ArteEducadora. Em 2007 a artista foi contemplada com o Prêmio Galdino do Valle pelo conjunto do seu trabalho. Em 2008 Denise retorna a Niterói e, em 2012, participa da Casa Design. No ano de 2013, a convite do designer Gilson Martins, expôs com sucesso em Ipanema e também na Galeria SchauArt, na Alemanha. Segundo o endereço eletrônico da artista, em www.deniseberbert.com.br, sua obra “fala de um Brasil em pleno processo demo-
crático. Não há ufanismo, mas orgulho do que se tem e do que se é. Sentimento necessário ao ser humano para que sua identidade se construa integrada à aceitação de si mesmo. Os quadros de Denise alegram, trazem cor, vibração e a certeza de que o mundo gira, como um caleidoscópio, alterando suas formas, porque viver é sempre um desafio, mas viver é também encantador”, afirma Simone Mattos, responsável pelo texto de apresentação da Mostra.
Cidade Maravilhosa ganha destaque em mostra no Ingá O fotógrafo e designer carioca Gustavo Gigio traz a exposição “Essa Cidade é Muito Maneira” para a Sala José Cândido de Carvalho (SJCC), em Niterói, a partir do dia 8 de setembro. A mostra, com curadoria de Desireé Monjardim pode ser visitada até 5 de outubro, sempre de segunda a sexta, das 9h às 17h.
Gigio, que adora os cantos e recantos da cidade do Rio de Janeiro, ficou treze anos morando em Curitiba e Juiz de Fora. Esse tempo e distância aguçaram ainda mais o olhar do artista sobre as vistas do município, que por vezes achamos rotineiras. Desse olhar adolescido, com o retorno do
artista, nasce uma nova forma de encarar o Rio. O projeto “Essa Cidade é Muito Maneira” retrata, em gravuras, uma ode à Cidade Maravilhosa, aniversariante de 450 anos, sede das Olimpíadas de 2016. A Sala José Cândido de Carvalho fica na Rua Presidente Pedreira, 98, Ingá, Niterói-RJ. Tel: (21) 2621-5050.
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Estilo
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Toques
Brigada de incêndio
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O Azevedo Lima está preparando colaboradores (voluntários) para formar sua Brigada de Incêndio, no curso organizado pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) do hospital. O pontapé inicial foi semana passada, quando 27 profissionais de diversos setores vivenciaram dois dias de intenso treinamento em São Gonçalo. Além de aulas teóricas com um instrutor do Corpo de Bombeiros, a equipe aprendeu técnicas de combate a incêndio com extintores e mangueira d`água para apagar chamas de um grande tonel de fogo, recebendo noções de primeiros socorros na simulação de salvamento na casa de fumaça. Outros 30 colaboradores farão o curso nos dias 14 e 15. Em seguida, as duas turmas passarão juntas por um treino especial: a simulação de evacuação de emergência no próprio hospital.
Versatilidade à vista O design brasileiro sempre nos surpreende por mesclar em vários aspectos, a expertise dos profissionais e a sólida inspiração nas raízes brasileiras, seja pela nobreza da matéria-prima, seja pela inesgotável fonte de formas e texturas. Vera Riemer e Abê Blanco trazem em suas peças aquilo que sempre admiramos: beleza e funcionalidade. Vemos suas peças e ainda nos surpreendemos no que elas podem
se desdobrar, literalmente falando. Nos apresentam um processo criativo e interativo onde mesas com compartimentos especiais não comprometem a estética e a versatilidade de peças, agregam objetos e outras funções. Formados em Designer de Produtos com especialização em História da Arte e pela faculdade de Arquitetura e Urbanismo, em História e História e Ciência das Artes, Vera
e Abê respectivamente, mostram que suas produções não são resultado de uma sorte meteórica e sim, de muito estudo, trabalho e pesquisa. Hoje, projetam móveis para indústrias e luminárias em LED de alta potência. A valorização da matéria-prima e sua relação com as ferramentas e seus executores, traduzem elementos que além de criativos, cativam pela sua essência e beleza.
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CRISE PÚBICA... Vera Fischer, Lídia Brondi, Xuxa, Bruna Lombardi, Maitê Proença, Monique Evans, Luiza Brunet, Claudia Raia e Juliana Paes são apenas alguns nomes de mulheres bonitas e famosas que estamparam a capa da outrora conceituada revista Playboy, e mostraram bem mais do que os belos rostos. A crise está tão feia que nem as mais recentes BBB’s estavam ajudando a alavancar as vendas da revista do coelhinho. O que seria inimaginável na década de 80, auge da revista no Brasil, acabou de ocorrer: uma gari estampa a capa da mais tradicional revista masculina do país.
A LUA ME TRAIU... Joelma e Chimbinha, ambos da “banda KY”, se separaram. Sem comentários. JURASSIC PARK... Homo naledi. Mais uma classificação do que viria a ser o homem. Ele foi descoberto numa batcaverna na África Do Sul. Também foram encontrados: Paulo Baier, José Sarney, Daniele Hypolito, Léo Moura...
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THAMMY 0 x 0 RAFAEL... Dois livros prometem mudar o mundo: o primeiro conta a história espetacular de Thammy Miranda, filha da cantora Gretchen, Rainha do Bumbum em 1930. “Esse livro (“Nadando contra a corrente”) já ajudou várias pessoas a se tornarem o que são”, declarou Thammy. O segundo livro, se não é tão espetacular quanto o primeiro, pelo menos carrega uma forte carga dramática. Conta a história do ex-integrante do grupo Polegar, Rafael “Pilha”, que no auge da loucura, engoliu uma “ilha”. O livro se chama “As pedras do meu caminho”, uma alusão ao vício do crack.
ATÉ QUE A MORTE OS SEPARE... SQN... A crise é generalizada. Econômica, política, moral, cultural etc. e tal. Em casa, no trabalho, na cidade, no estado, no país, no mundo... Diante do cenário apresentado, o Vaticano resolveu facilitar a vida dos casados, que não desejam mais continuar assim. Agora, um tribunal poderá decidir pela anulação da união, sem a necessidade de revisão. Os bispos, também, passam a ter esse poder para tornar nulo o casório. Além de menos burocrático, também ficou (bem) mais barato: paga-se apenas a taxa administrativa. Vale ressaltar que, se um casal que não tem seu casamento anulado oficialmente, e um dos cônjuges volta a se “casar”, ele (ou ela) é considerado um adúltero.
LOUCADEMIA DE POLÍCIA... O que estaria acontecendo com os policiais? Somente em São Paulo, dois casos deram o que falar recentemente: o primeiro contou com a presença de um anão fazendo striptease para a escrivã aniversariante. Em um segundo caso, houve uma festa com muita cerveja e samba organizada por uma delegada. As duas festas ocorreram dentro das delegacias!
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Mundo
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CRISTINA LEBRE é autora dos livros OLHOS DE LINCE e MARCA D’ÁGUA à venda nas Livrarias Gutenberg de Icaraí e São Gonçalo, pelo portal da editora, www.biblioteca24horas. com, ou diretamente pelo e-mail lebre.cristina@gmail.com
Quem somos, afinal?
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Quem somos, afinal? Peregrinos, forasteiros, romeiros em terras estranhas? Pois se insistimos em ser arte onde a arte nada vale, o que importa são cifrões na conta bancária e raras poltronas para sentar? Pois se cultura é besteira, coisa de efeminados, e anunciar poesia então, que dizer de tanta asneira? Pois se hoje é feriado, e as estradas estão cheias de carros a caminho das praias, mas nós escolhemos ficar, preferimos ler poesia em bares vazios e salas abertas para não mais que ratos e raros seres indefinidos escutarem? Ora, quem mandou nascer em país jovem, em cujas lideranças políticas ainda habita a imatura sede de um poder que corrompe valores, esgarça a honestidade, dilacera a original vontade de fazer o bem a toda uma população, que desperta a cada dia na mesma espera por milagres? E ainda por cima nascer artista, abrir braços como asas de pássaros livres, soltar a voz feito cantores de ópera aclamados, declamando poesia pra todo aquele que passa com a pressa agressiva de defender seus trocados! Insistimos em cantar, esculpir, pintar, escrever, fotografar, retratar, mesmo que seja neste cenário estéril, aridez de humildade, sensibilidade rarefeita, caminhos depauperados pela ausência de estímulo à cultura de um povo, mas abertos à agiotagem, o dinheiro à sua lavagem, as crianças sem merenda, adultos sem emprego, nação carente de educação, saúde, cultura, acesso, liberdade! E nós permanecemos nesta sala de lustres de cristal, onde até agora há ener-
gia elétrica e a nossa, que é muito mais intensa, e o nosso desejo de anunciar, mesmo que à espreita, a novidade linda de que a arte não morre, ainda que pisoteada, massacrada, desprezada... E a gente continua vivente nesta terra de corações duros, que cantam estribilhos de sacanagem, e se arvoram a afirmar que a cultura de um povo é somente a sua alegria, confraria de pobres viciados em drogas e malandragem... Nosso palco é feito de barro, nossa estrada inundada do pó que se espalha a cada dia de sol carrasco. Nossas luzes escusas, esfumaçadas, e nós, silhuetas de corpos ardentes no tempo que nos consome como unguentos passados, vencidos, amargos... nossas vozes uníssonas se abrem num canto que parece se diluir no ar poluído de gases libertos por milhões de nervosos veículos apressados.. e mesmo assim resistimos... Pois se eles não valorizam médicos, quiçá professores, se somente dependemos da boa vontade de
Deus em nos livrar, a cada dia, da morte sorrateira que nos ronda desde a alvorada, o que dizer de artistas? Gente que nada faz de importante, gente que fede ao mofo de palavras cansadas de tanto bradarem as mesmas bobagens sobre a vida, dos miseráveis, rotineira... gente que ronda os becos negros das madrugadas, a brindar a livros e poesias, a museus e salas de cinema, tantas delas destruídas para a construção de mais arranha-céus, viadutos, pontes em cujos pilares se protegem do frio hordas da escória que os poderosos desafiam a morrer, a cada hora, por não servirem para nada a se querer... Ainda assim somos capazes de recitar em campos minados, em lixões de grandes cidades, em meio a fezes frescas atiradas por covardes em seus catadores, aos abutres que dividem com enjeitados a refeição apodrecida de famílias abastadas...e persuadi-los a cantar conosco uma canção de esperança, em meio à vida que segue, e “nada como um dia após o outro”,
na tão fatigante jornada... Materialidade, maternidade e maturidade fizeramme poeta. Para poetizar a tristeza, a saudade, os ventos, os céus cinzentos, as plantas, os pássaros, o amor, a injustiça, a fome, a grandeza! Pois de quê me servem as mãos e a mente que não sejam para tecer palavras, e grudá-las umas às outras para formar com elas frases e versos que bradem às têmporas dos mais exaustos, suados, maltrapilhos... e incomodem os abonados, os ditos influentes, importantes, na realidade todos, à beira da cova, igualmente putrefatos... Artistas por aqui, sim! Pois somos sobreviventes em um mundo que vocifera a maldade, o hedonismo, a imponência...pois comentamos em um só dia a foto do menino que foi dar na praia, morto, esquecido pelo globo que tranca suas portas de ouro aos desgraçados, quem mandou serem necessitados... somente o mar os abraça e os acolhe, e pelas ondas chegam às areias, desta vida insensível, descansados... Poetas que anunciam paz e confiança, sim! Pois para quê servimos senão para tentar quebrar rijas cervizes, aquecer corações frios, anunciar a fascinante novidade...de que a vida não acaba neste caminho sem volta, mas continua atravessando o firmamento e a gente aqui casa as sentenças para afirmar tudo isso em voraz linguagem, e não importa o país, a pátria em que nascemos, pois sabemos que o mundo inteiro necessita de coragem... arte, sim, ad aeternum, vem vindo sobre nós a realidade, que tão somente um dia foi miragem!
Horóscopo da Semana De 12 a 18 de setembro
(21.03 a 20.04)
ÁRIES - O fim de semana pode trazer uma oportunidade financeira, não estrague seu lazer mas preste atenção na proposta. Amor em alta, curta com a pessoa amada. Se estiver só, oportunidade de novo romance.
(21.04 a 20.05)
TOURO - O Sol favorece sua carreira e poderá trazer promoção ou novas oportunidades. Procure fazer alianças e fortalecer suas posições. Cuide mais da sua imagem, a aparência não é tudo, mas ajuda!
(21.05 a 20.06)
GÊMEOS - Sua popularidade no local de trabalho está em alta. Aproveite e fortaleça sua autoestima. No fim de semana procure o contato com a natureza. No início da semana uma idéia muito especial pode surgir
(21.06 a 22.07)
CÂNCER - Uma viagem ou um passeio podem iniciar ou fortalecer uma relação amorosa. Cuidado para não magoar pessoa que gosta muito de você. Não faça promessas ao sabor do momento. Vida profissional estável.
(23.07 a 22.08)
LEÃO - Vênus e o sol favorecem assuntos ligados ao amor e à intimidade. Aproveite e fique o maior tempo possível com a pessoa amada. Passeie perto da natureza, faça caminhadas e converse sobre o futuro.
(23.08 a 22.09)
VIRGEM - Uma viagem com amigos no fim de semana podem trazer alguém muito especial para seu futuro. Preste atenção e evite ironias e piadas com quem não conhece bem. Possibilidade de prêmio em loteria.
(23.09 a 22.10)
LIBRA - Procure adiantar suas obrigações e não deixar nada para fazer no fim de semana. Seu tempo e atenção podem ser necessários para alguém muito especial. Procure planejar seus próximos passos profissionais.
(23.10 a 21.11)
ESCORPIÃO - Uma paixão repentina pode mudar sua rotina diária. Tenha calma e não se deixe levar pelo momento. Converse com amigos e procure conhecer melhor a pessoa que lhe desperta tanto interesse.
(22.11 a 21.12)
(22.12 a 20.01)
SAGITÁRIO - Semana de alegria e comunicação fácil. Aproveite para reunir os amigos no fim de semana e se divertir. O início da semana traz boas oportunidades profissionais, observe o que acontece à sua volta. CAPRICÓRNIO - Semana muito favorável às atividades profissionais. Ouça propostas, analise investimentos ou inicie sociedade. Apenas não se descuide dos detalhes legais e de suas possibilidades financeiras: "Devagar se vai ao longe".
(21.01 a 19.02)
AQUÁRIO - Remoer o passado pode não ser uma boa idéia. A pessoa amada pode estar se cansando de velhos assuntos sem solução. Procure se cercar dos amigos verdadeiros e livrar-se de vez de fofocas e intrigas.
(20.02 a 20.03)
PEIXES - Fim de semana promete bons momentos com a família ou amigos. Não cometa excessos, a saúde pode estar um pouco abalada, tome líquidos e se cuide. Bom momento para fazer planos para o futuro.
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Artigo
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O livro de papel derrotou o digital; voltei a frequentar livraria física Mais uma pesquisa mundial mostra o naufrágio do livro digital surrado e humilhado pelo livro de papel. No resto do mundo, o motivo é afetivo. As pessoas querer pegar o livro, cheirar o livro, manusear, guardar. No Brasil, os poucos leitores reclamam, com razão, do mau negócio. Se lá fora (EUA, por exemplo) um livro de papel que custa R$ 30,00 custa R$ 5,00 aqui o mesmo de R #0,00 custa R$ 21,00. Não vale a pena. Dizem que no Brasil muitos jovens não lêem livros. Na verdade isso é uma deslavada mentira. Não só os jovens, mas quase ninguém lê por aqui. Estava pensando em ir a Bienal lá no Riocentro, mas pensei, pensei, pensei, os
imensos congestionamentos me vieram a cabeça, mais estacionamento a quilômetros de distância, gente pra cacete, retomei a leitura de um livro e desisti. No Brasil quase ninguém lê (melhor do que antes dos anos 1980 quando ninguém, sem o quase, lia) porque não há estímulo. Mais: livros são caros pra cacete, culpa...pra variar a culpa é do governo e seus impostos, taxas, dificuldades. Mas, bem ou mal, o livro está mais presente. Desde 2004 sou um cliente assídio do maior sebo da América do Sul, www.estan tevirtual.com.br, onde compro livros a preços bem interessantes, mas na hora do frete, crau! Já fui frequentador radical da Livraria Guten-
berg em Icaraí (Niterói) do Antonio Gomes, mas o problema é que eu nunca comprava um livro só. Chegava a caça de um e levava três, um vício saudável, eu sei, mas pera aí. Mas em homenagem a crescente vitória do livro de papel sobre o digital no mundo todo (a surra é implacável) voltarei a frequentar a Gutenberg, mesmo que levre três livros e mais um. Ainda comprei uma nova estante porque não sei montar aquilo e não acho alguém que vá a minha casa em horários em que estou. Alé disso, ainda sinto um certo trauma por causa do episódio que descrevi em http:/ /colunadolam.blog spot.com.br/2015/08/ a-kombi-brancameus-discos-meuslivros.html
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