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São Paulo Leste
Hospital veterinário público da zona leste completa dez anos de funcionamento Ao todo, a capital paulista conta com três equipamentos públicos voltados ao atendimento de animais; juntas, as unidades realizaram cerca de 112 mil atendimentos no último ano O hospital veterinário público da zona leste completa dez anos nesta segunda-feira (14) realizando, em média, 4.500 atendimentos por mês. A unidade, que integra a rede gerida pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), é administrada pela Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa-SP). Nesta manhã, o prefeito Ricardo Nunes, juntamente, com o ministro Gilberto Kassab, Wilson Grassi, diretor do Hospital Veterinário da zona leste, Roberto Tripoli, entre outros vereadores participaram do evento. Além da unidade leste, o município de São Paulo conta com mais dois equipamentos públicos voltados ao atendimento clínico e cirúrgico de animais domésticos – um na zona norte, na Casa Verde, e outro na zona sul, no bairro de Jurubatuba. Esses hospitais oferecem serviços gratuitos de consultas, cirurgias, exames laboratoriais e internação e, juntos, realizaram cerca de 112 mil atendimentos de janeiro a dezembro de 2021. Ao todo, são sete especialidades oferecidas: oftalmologia, cardiologia, endocrinologia, neurologia, oncologia, ortopedia e odontologia. O atendimento é exclusivo aos munícipes da cidade de São Paulo, prioritariamente aos assistidos por programas sociais, e são realizados conforme disponibilidade de vaga, priorizando os casos de urgência e emergência, de acordo com critério médico. De acordo o prefeito Ricardo Nunes, cerca de R$ 18 milhões são investidos anualmente nos
foto: divulgação
três hospitais veterinários públicos da capital. “A estratégia é melhorar cada vez mais o atendimento aos animaizinhos, por isso, vamos entregar o quarto hospital veterinário público para o município. A nova unidade será instalada no extremo leste da cidade. O Governo do Estado se comprometeu a arcar com o custo da obra e arcaremos com o custeio mensal, em torno de R$ 650 mil”, explicou o prefeito. Nunes ainda agradeceu a presença no evento e a visão pioneira do ministro Gilberto Kassab e do vereador Roberto Tripoli pela iniciativa no município de São Paulo. “A cidade segue na vanguarda no cuidado e atenção à saúde dos animais. Inclusive, esse serviço é referência para outros estados”, disse o prefeito. “Esse projeto de hospitais veterinários é pioneiro no país. Há dez anos, mais ainda. Até hoje muitas cidades no Brasil almejam ter esse projeto e somos referência para essa consultoria aos municípios e até para outros países”,
destacou a secretária executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde, Sandra Maria Sabino Fonseca. No hospital veterinário público, em caso de urgência e emergência, o atendimento é feito o mais brevemente possível. Para os demais casos, o tutor deve retirar a senha de atendimento em uma das unidades. Para isso, é preciso levar o animal e apresentar Registro Geral (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF) e comprovante de endereço da capital. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. A unidade leste fica localizada na esquina da avenida Salim Farah Maluf com a rua Ulisses Cruz, no bairro do Tatuapé.
Prefeitura de São Paulo recebe inscrições para o Bolsa Jovem em São Miguel Paulista dias 21 e 22 Alunos da rede pública municipal, no nível nível médio, EJA ou CIEJA, poderão realizar o cadastro presencialmente, nos dias 21 e 22 de fevereiro, para participar de programa A Prefeitura de São Paulo promove, nos dias 21 e 22 de fevereiro, uma ação presencial do programa Bolsa Jovem para cadastramento de estudantes com idade entre 16 e 20 anos, em São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo. O Cate Móvel ficará disponível no local entre 8h e 15h. O programa, destinado aos jovens com idades entre 16 e 20 anos, alunos da rede municipal de ensino -- nível médio, EJA ou no CIEJA (Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos) -oferecerá bolsa-auxílio no valorde R$ 627,21. O pagamento será condicionado à comprovação de pelo menos 60h de atividades por mês. O Bolsa Jovem é uma parceria entre as secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, de Educação, dos Direitos Humanos e Cidadania e da Fundação Paulistana, criada para evitar a evasão escolar e preparar essas pessoas para o
primeiro emprego ou recolocação profissional. As atividades serão desenvolvidas no formato on-line na área administrativa pelo Portal Cate. Serão investidos mais de R$ 17 milhões para pagamento de bolsa-auxílio e contratação de oficineiros, que irão atuar como mentores e tutores dos alunos. O jovem selecionado terá a chance de se preparar para o mercado de trabalho com diversas ferramentas que o capacite para habilidades técnicas e socioemocionais para desenvolver performance adequada em processos seletivos e manutenção da vaga ao conquistarem uma oportunidade de emprego ou no empreenderem. Os selecionados terão contato com conteúdo da área de Administração de Empresas, em segmentos de finanças, marketing, logística e recursos humanos. As aulas serão realizadas pelo Portal Cate com conteúdo autoins-
trucional, ou seja, o aluno faz a gestão das aulas assistidas, podendo rever as atividades gravadas, quantas vezes necessitar. Os alunos receberão uma senha exclusiva da plataforma para ser direcionado ao ambiente do curso, que contará com módulos liberados periodicamente. Além do conteúdo programado, os alunos ainda receberãoreforço escolar em Português e Matemática e orientações de tutores e mentores, uma vez por semana, em aulas ao vivo por duas horas. O projeto tem duração de seis meses, com carga horária de, no mínimo, 60 horas mensais. A previsão de início das aulas é em fevereiro deste ano. Serviço: Cate Móvel - Programa Bolsa Jovem Dias 21 e 22 de fevereiro, das 8h às 15h. Praça Rosa de Pedro José Nunes (Rua Polka, 237) -- São Miguel Paulista -- zona leste.
São Paulo, 19 a 26 de fevereiro de 2022 - Página 5
Lugar de criança é na cozinha sim! Pode parecer inusitado, mas estimular crianças a irem para a cozinha é positivo em diversos pontos. Além de estimular uma alimentação mais saudável, aguça os sentidos e o imaginário do pequeno cozinheiro. Crianças que cozinham têm uma relação direta com alimentação saudável. Porque por meio do tato, do olfato e do paladar elas aumentam a intimidade com o alimento e a vontade de consumi-lo. Segundo pesquisa elaborada por psicólogos infantis, o ato de criar cozinhando, trabalha a concentração, a organização, a autonomia, a voracidade, a capacidade de esperar, o desenvolvimento do paladar e, principalmente, da auto-estima. Enquanto você está seguindo uma receita, sem perceber, vai experimentando diversas áreas do conhecimento, a matemática é um exemplo, quando se mede ou pesa um ingrediente, utiliza-se conceitos relacionados às unidades de medida de volume e peso, além das frações. Enquanto você espera o forno assar, é necessário observar o relógio e calcular os tempos exatos para não comer cru e nem queimado. Um ótimo exercício para as crianças com dúvidas de como usar o relógio com ponteiros. Além disso, pode despertar na criança desde cedo cuidados com higiene, com o que ela põe dentro de seu corpo e a experiência de testar seus quitutes. Outro fator benéfico é a própria leitura da receita, uma excelente ferramenta para conhecer novas palavras e ampliar o conhecimento do vocabulário.
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Sem falar nos ingredientes que a criança passa a conhecer e que permitem equilibrar os nutrientes e vitaminas para obter um prato saudável e nutritivo. Cozinhar é ainda uma aventura pela cultura mundial! Aprendemos sobre os hábitos e costumes dos povos que inventaram aquela receita, recuperamos a história dos antepassados e seus pratos típicos e descobrimos os vegetais, frutas e animais que cada região produz. O que muitos pais perceberam ao incluir seus filhos na preparação de receitas, foi comprovado em uma pesquisa realizada pela Universidade de Alberta, no Canadá. O estudo envolveu alunos da quinta série de 151 escolas e verificou que aqueles que ajudavam na cozinha eram mais propensos a optar por frutas e vegetais em vez de comidas menos saudáveis. “Crianças que gostam de frutas e vegetais tendem a comê-los mais frequentemente e a ter melhor alimentação”, concluiu a autora do estudo, Yen Li Chu. Devemos lembrar que as preparações devem ser de acordo com a idade da criança, principalmente no manuseio de facas e fogo.
Débora Copelli de Lima, nutricionista