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F U T E B O L

Atlântico F.C. Campeão da 6ª Copa Ditinho

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Chegou ao final a 6ª Copa Ditinho, que contou com 16 equipes e chegaram a final o Atlântico F.C. e o Patanal F.S.

Na final no tempo normal 1x1, a decisão foi nos pênaltis 4x3 Atlântico, o goleiro Breno foi o destaque pegando duas cobranças, a última com um pouco de sorte bateu na trave e voltou pras mãos dele.

O campeonato é organizado pelo Leandro (L-10) que faz o campeonato para homenagear seu pai Ditinho, grande craque da várzea e conhecido também pela liga que mantinha em Guarulhos.

Parabéns Atlântico F.C. que foi bicampeão

Este ao lado do craque Spina foi o grande treinador Celso, dirigiu o 29 FS, tradicional equipe do FutSal

Este ao lado do craque Spina é o grande zagueiro/lateral Hélinho, defendeu as cores do Leão de Suzano

Este ao lado do craque Spina é o grande esportista Edson Diretor do “Comunidade” de São Miguel Paulista

Este ao lado do craque Spina é o grande atacante Marildo, defendeu as cores do Avante da Vl Curuçá

Palmeiras x Cristiano Ronaldo

O que o Palmeiras atual tem a ver com Cristiano Ronaldo? A nacionalidade do atacante do Manchester United é a mesma do treinador palmeirense... mas isso é irrelevante perto da grande e complexa reflexão que podemos fazer ao traçar um paralelo entre o atual estágio do bicampeão da Libertadores e o momento de carreira do ex-melhor do mundo.

Cristiano Ronaldo saiu do Real Madrid a peso de ouro para a Juventus da Itália. O objetivo da contratação era enfim ganhar novamente a Champions League. O time italiano batia na trave e havia a crença de que o atacante português era a peça que faltava para a tal mudança de patamar. Oras, se CR7 ganhava com o Real Madrid ele também faria a Juventus campeã...simples, não?! Só que não foi bem assim... o próprio retorno dele ao Manchester United foi cercado por expectativas parecidas...

A questão central é que Cristiano Ronaldo não conquistava as Champions para o Real Madrid. Era o Real que fazia o português conquistá-las. O clube era (e continua sendo) extremamente forte. A cultura vencedora alicerça o desempenho dentro de campo. A mentalidade focada em sucesso por trás de cada célula do clube espanhol embalava o que acontecia nas quatro linhas. CR7 era uma parte dessa engrenagem. Levá-lo para outro contexto não representa jamais a reprodução dos mesmos resultados. Gastar com jogadores, buscar ter os melhores, ajuda a ganhar títulos. Mas não é o mais determinante.

O próprio PSG de Messi, Neymar e Mbappé simboliza bem essa questão...

E o que o Palmeiras tem a ver com tudo isso? Absolutamente tudo! A equipe palmeirense não tem os melhores jogadores. Não há um grande craque no time de Abel Ferreira. O Verdão não tem um centroavante como Gabigol. Ou um atacante tão completo como Hulk. Talvez Renato Augusto e Willian do Corinthians sejam melhores do que Zé Rafael e Gustavo Scarpa. Porém a engrenagem palmeirense dentro e fora de campo é disparada a melhor não só do Brasil como da América do Sul. E é isso que tem feito o clube tão vencedor!

Não há um só setor no Palmeiras que não seja profissional. As categorias de base são referência. Os departamentos médicos, de análise de desempenho, de marketing, jurídico e etc, são de excelência. E isso impacta dentro de campo! Pode não parecer, mas tudo isso faz mais gols importantes do que um jogador que ganha dois milhões de reais por mês.

Não quero aqui pregar que o torcedor comemore, por exemplo, a chegada de um cientista do esporte ao invés de um craque renomado. Entretanto se faz necessário um olhar mais complexo para o que gera de fato conquistas duradouras e convincentes. O todo é maior do que a soma das partes. Ficaremos cada vez mais distantes das verdades por trás das vitórias enquanto buscarmos individualizar um jogo que é muito mais coletivo do que o onze contra onze nos noventa minutos...

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