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Estrutura da Horta Páginas 08 e
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FAMÍLIAS
As famílias ingressam na Horta geralmente pela fome. O processo se inicia com o atendimento da Assistente Social, que realiza a escuta e o estudo para entendimento da situação. Em muitos casos, a fome é uma consequência de vários problemas acumulados durante um tempo. Quando a família pertence à nossa área de ação, ela será atendida com todos os serviços disponíveis e adequados para a situação:uma cesta básica de acordo com seu tamanho e atendimento às crianças e aos adolescentes através de nossos projetos (esporte, psicologia, psicopedagogia e informática). O recebimento da cesta básica está relacionada à contrapartida da responsável pela família, que deve participar uma vez por semana de alguma oficina oferecida pela Horta.
No caso de a família não pertencer à nossa área de atuação, ela irá receber uma cesta básica emergencial e será encaminhada para a entidade do seu respectivo bairro.
No decorrer do ano, houve a emancipação de várias famílias em função do trabalho realizado pelas Assistentes Sociais no encaminhamento para empregos e também por mudança de endereço.
As 135 famílias cadastradas na Horta somaram 1.440 atendimentos, realizados pela equipe de Assistentes Sociais. Alguns exemplos do trabalho são a escuta para entender a situação, o encaminhamento a outras entidades, quando não pertence à nossa área de atuação, o auxílio na elaboração de documentos e currículo e a entrega de cestas básicas, calçados, confecções e outros itens.
OFICINAS Grupo de Mulheres Irmãs de Maria
Neste grupo, foram trabalhados os assuntos de maior importância para os participantes, como fazer escuta sobre a violência doméstica contra as mulheres, prestar orientações e fazer o acolhimento, esclarecimento sobre a Covid-19, prevenção, vacinação, trabalhar o luto e psicoeducação sobre a saúde da mulher. Foram 33 encontros, com 165 participações. No final do ano, concluiu-se que os resultados alcançados foram muito positivos.
Grupo de Economia Doméstica
Os objetivos nesta atividade são compartilhar técnicas de artesanato para produção de artigos diversos, estimular a geração de renda através da aplicação das técnicas aprendidas e comercialização do que for produzido, estimular e orientar a capacidade empreendedora de mulheres em vulnerabilidade econômica e estimular o fortalecimento emocional através do desenvolvimento de habilidades de produção nos encontros semanais nas oficinas de artesanatos. Foram 29 encontros, com 195 participações. O ponto alto foi realizado em dezembro, quando o grupo apresentou seus produtos para a comercialização, sendo uma experiência muito positiva, que voltará a se realizar no próximo ano.