Contos com receita
Margarida vai ao Cinema – pipocas Margarida vai à praia – sandes Margarida aprende a contar (medidas de bebidas) Margarida ganha coragem A Margarida acordou mais cedo para ir, com a mãe, às compras para a sua festa de aniversário.
Quando chegaram a casa, a mãe reparou que se tinham esquecido de trazer as framboesas. - E agora mamã, não podemos fazer o bolo de framboesa – lamentou-se a Margarida. - Podemos substituir as framboesas por amoras, – sugeriu o pai, enquanto arrumava as compras.
Ainda nessa manhã, Margarida levou dois sacos para trazer as amoras, um para si e outro para o seu amigo, o Rafael.
- O melhor sítio para apanhar as amoras é no monte de carvalhos, lá tem muitas silvas – disse o Rafael.
- O monte de carvalhos é perigoso, pode haver cobras, que são venenosas, tu não tens medo das cobras Rafael? – perguntou a Margarida. - Não tenho medo de cobras nem de sardões, o que eu não gosto são das abelhas, mas se nos afastarmos os animais não atacam – aconselhou o Rafael.
Na beira de um campo, o Rafael apanhou uma flor cor-de-rosa, em forma de sino, fechou-a, e… sorrateiramente,… bateu com ela na cabeça da sua amiga, e soltou-se um puuuufff, seguido de gargalhadas do Rafael.
- És muito engraçado, não fujas, anda cá para eu te fazer o mesmo - resmungava a Margarida, enquanto tentava apanhar o Rafael, que lhe fugia.
Quando finalmente chegaram ao monte, encontraram um muro com muitas silvas. - Quantas amoras precisamos? – perguntou o Rafael, enquanto ia metendo as amoras no saco. - Precisamos de 100 amoras, quem recolher mais ganha – desafiou a Margarida. – Combinado! Se ganhares levo-te para casa às cavalitas, mas cuidado que as silvas picam afirmou o Rafael, cheio de confiança.
Quando estavam quase a terminar a sua tarefa, o Rafael encontrou um ninho escondido num arbusto. Pousou o seu saco de amoras no chão e foi partilhar a descoberta com a sua amiga. – Olha que sorte, encontrei ali um ninho – segredou o Rafael, apontando para o achado, uma taça feita de pequenos paus e ervas secas, com 4 ovos azulados.
Entretanto, sentiu-se um movimento a aproximar-se do ninho, era uma cobra, preparava-se para assaltar o ninho e comer os ovos. - Socorro, socorro, vai apanhar-me,…- gritava a Margarida, enquanto fugia com um medo sem fim.
- Espera Margarida, está tudo bem!?, já estamos longe da cobra – assegurou o Rafael, enquanto ajudava a Margarida a sentar-se. – O melhor é ires contando as tuas amoras – disse ele para a distrair, - enquanto eu vou buscar o meu saco que ficou perto do ninho.
Depois de pegar no saco com as amoras, só encontrou um ovo no ninho, a cobra comera 3 ovos e desaparecera de barriga cheia.
No céu uma águia que pairava no ar, começou a descer muito rapidamente e quando subiu levava nas patas …a cobra.
A águia estava a fugir, mas apareceu no ar um casal de melros, que atacou a águia dando-lhe bicadas. A águia deu meia volta no ar e desviou-se na direcção do Rafael, este apanhou uma pedra, lançou-a com toda a sua força e… acertou na águia!
Rafael foi ter com a Margarida e contou-lhe o que aconteceu, - … e quando acertei na águia, esta deixou cair a cobra em cima dos penedos, a cobra abriu-se ao meio e saíram de lá de dentro dois passarinhos… a voar!~~!
- Mas ainda falta um ovo, será que está dentro da cobra?- questionou a Margarida. - Acho que sim, o outro ovo deve estar dentro da cobra, mas eu nem consigo olhar para ela, tenho mais medo dela morta do que viva, com as tripas à mostra, até me custa olhar – assumiu o Rafael. - Rafael podes levar-me ao penedo onde caiu a cobra?- pediu a Margarida. Margarida foi-se aproximando da cobra, sabia que esta não lhe podia morder, pois estava morta. Observou que tinha o ovo dentro de si, debruçou-se, e tirou o ovo da barriga da cobra, ainda inteiro. - Aqui está o ovo, são e salvo, este passarinho vai nascer hoje, no meu dia de anos – desejou a Margarida.
Depois de porem o ovo no ninho, a Margarida foi lavar as mãos na água de uma represa, enquanto o Rafael contava as suas amoras. - Margarida, eu apanhei 50 amoras, e tu? - Eu apanhei mais seis, ganhei o direito uma viagem às cavalitas. - Ah sim?!, podes subir – disse o Rafael, debruçando-se. Ica, ica… cavalito, vamos lá fazer o bolo de amoras – brincava a Margarida enquanto segurava os dois sacos de amoras.
No final deixar uma receita com amoras.
Bolo de gelado de com amoras silvestres http://baunilha-caramelo.blogspot.pt/2008/07/bolo-de-amoras-silvestres.html
Cascas de cebola branca – amarelo http://www.ehow.com.br/proprio-corante-como_85106/ por que é que chove mais no inverno que no verão? Fábricas fumo das fábricas, no verão há as férias, mas não é o mesmo tipo de nuvens
a Catarina Pereira Mateus :: Professora :: Lisboa, Portugal [Resposta] 1. «Bandeiras despregadas» significa «velas (dos navios) ao vento», «bandeiras desfraldadas» ou «bandeiras ao vento». A expressão «rir a bandeiras despregadas» significa «rir aberta e sinceramente como nos dias de festa». É fácil compreender que as bandeiras podem estar atadas antes dos dias festivos para não se rasgarem. Chegado o dia marcado para a festa, as bandeiras são desatadas para serem agitadas pelo vento. 1
2. Quanto à segunda expressão, «partir o coco», não há registo escrito da sua origem. Tentemos esta explicação: O «coco» funciona como sino[ô]nimo de cabeça em muitas expressões portuguesas. Exemplos: «Se me arreliares, levas (pancadas) no coco», «dar do coco a alguém»/«quebrar o coco a/de alguém» (espancar). Daí o significado da «partir o coco a rir»: «rir muito», «rir tanto que até dói a cabeça».