VOAR MAIS ALTO | SNS ALENTEJO 2019

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Esta exposição de fotografia de natureza retrata a vida selvagem existente no nosso Alentejo. Foi pensada sob o lema de que, o conhecimento da beleza das espécies que temos é o melhor caminho para a sua preservação. Baseado na esperança de que o instinto nos leve a preservar e defender aquilo que admiramos. É uma exposição feita num serviço público, onde chegará a muito mais pessoas do que se fosse num museu, ou numa galeria de arte. Espero que estes simpáticos animais sirvam para elevar os ânimos de quem visita este hospital, seja no seu trabalho diário, seja por questões de saúde. Escolhi agrupar as espécies por habitats relacionados com as cores dos balcões, verde, amarelo e azul. Convido-o a visitar a exposição, ver as fotografias e a explicação patente em cada balcão. Por último quero deixar um forte agradecimento ao Hospital do Espírito Santo de Évora EPE e em especial aos patrocinadores, Delta Cafés e Liga de Amigos do Hospital, que permitiram a partilha destas imagens com os Alentejanos. Tiago Caravana


Água, fonte de vida O Alentejo é, hoje em dia, fortemente marcado pela água. Tanto pela sua abundância, que nos trouxe o Alqueva, como pela sua falta, marcada pelos anos de seca. A água é fonte de vida e, como tal, dá condições de vida à simpática lontra, bem como a uma enormidade de aves aquáticas, que estão retratadas neste balcão do hospital.

Tiago Caravana




Nome Comum

Colhereiro Nome Científico

Platalea leucorodia Estado de Conservação em Portugal

Vulnerável Distribuição no Alentejo

Pode ser visto em lagoas e barragens, por exemplo na zona de São Cristovão, em Arraiolos, ou em Castro Verde.



Nome Comum

Perna Verde Nome Científico

Tringa Nebularia Estado de Conservação em Portugal

Vulnerável Distribuição no Alentejo

O estuário do Sado é a melhor zona para observar esta ave. Mas, também pode ser vista na Lagoa dos Patos e na Barragem do Roxo.



Nome Comum

Garça Branca Pequena Nome Científico

Egretta garzetta Estado de Conservação em Portugal

Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo

Comum nos estuários e lagoas do litoral alentejano, pode-se encontrar no interior em algumas ribeiras e em barragens como a do Roxo, de Odivelas, de Montargil e do Alqueva.



Nome Comum

Cegonha Preta Nome Científico

Ciconia Nigra Estado de Conservação em Portugal

Vulnerável Distribuição no Alentejo

Pode ser vista ao longo do Vale do Guadiana, em Marvão e em Barrancos. No final do Versão, antes da migração, juntam-se em pequenos bandos.



Nome Comum

Cegonha Branca Nome Científico

Ciconia ciconia Estado de Conservação em Portugal

Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo

Abundante no Alentejo. Embora a maioria migre, há um número significativo de cegonhas que passam o ano todo no Alentejo.



Nome Comum

Mergulhão de Crista Nome Científico

Podiceps Cristatus Estado de Conservação em Portugal

Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo

Ocorre em inúmeras barragens e açúdes do interior alentejano, tal como na Barragem do Divor e no Alqueva. No Inverno pode também ser visto no litorial.



Nome Comum

Colhereiro Nome Científico

Platalea leucorodia Estado de Conservação em Portugal

Vulnerável Distribuição no Alentejo

Pode ser visto em lagoas e barragens, por exemplo na zona de São Cristovão, em Arraiolos, ou em Castro Verde.



Nome Comum

Lontra Europeia Nome Científico

Lutra lutra Estado de Conservação em Portugal

Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo

Em todo o Alentejo, nomeadamente em rios, ribeiras, lagoas e barragens



Inverno, o Alentejo verde A paisagem verde no Alentejo é associada ao período do Inverno, em que chega a chuva, que faz crescer as ervas e a vegetação. Desta forma, no balcão verde, pode ver aves que nos visitam durante o Inverno, bem como outras espécies associadas a áreas com vegetação mais densa, como o nosso querido Lince ibérico. O verde é também uma cor associada à esperança e à abundância, pelo que está no sítio certo!

Tiago Caravana



Nome Comum

Lince Ibérico Nome Científico

Lynx pardinus Estado de Conservação em Portugal

Em Perigo Distribuição no Alentejo

Ocorre no Vale do Guadiana e na zona de Barrancos.



Nome Comum

Grou Nome Científico

Grus grus Estado de Conservação em Portugal

Vulnerável Distribuição no Alentejo

Espécie invernante. Pode ser visto nas planícies de Évora, em Moura, Mourão e Castro Verde.



Nome Comum

Grou Nome Científico

Grus grus Estado de Conservação em Portugal

Vulnerável Distribuição no Alentejo

Espécie invernante. Pode ser visto nas planícies de Évora, em Moura, Mourão e Castro Verde.



Nome Comum

Verdilhão Nome Científico

Chloris chloris Estado de Conservação em Portugal

Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo

Comum na metade norte do Alentejo. No Sul, pode ser observado no estuário do Sado, na Lagoa de Santo André e na Barragem de Odivelas.



Nome Comum

Rabirruivo Preto Nome Científico

Phoenicurus ochruros Estado de Conservação em Portugal

Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo

Distribuição alargada no Inverno. Nas outras épocas, ocorre no Cabo Sardão, em Castelo de Vide e Marvão.



Nome Comum

Mergulhão de Crista Nome Científico

Podiceps Cristatus Estado de Conservação em Portugal

Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo

Ocorre em inúmeras barragens e açúdes do interior alentejano, tal como na Barragem do Divor e no Alqueva. No Inverno pode também ser visto no litorial.



Nome Comum

Narceja Nome Científico

Gallinago gallinago Estado de Conservação em Portugal

Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo

Comum na metade norte do Alentejo. No Sul, pode ser observado no Visível sobretudo no Outono/Inverno, pois a população residente é rara. Ocorre nas zonas de Viana do Alentejo, São Cristovão e Elvas.



Nome Comum

Poupa Nome Científico

Upupa epops Estado de Conservação em Portugal

Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo

Distribuído um pouco por todo o Alentejo, em habitats florestais pouco densos.



O Verão e as aves dos campos amarelos do Alentejo O amarelo Alentejano é associado ao Verão, à paisagem seca, mais marcada nos campos de cereais. Por este motivo, no balcão amarelo, podemos ver aves que vivem nesse habitat, denominadas aves estepárias. A maioria delas são bastante raras e peculiares. Por exemplo, sabia que a Abetarda é a ave voadora mais pesada do mundo? O macho, aqui retratado, pode chegar a aos 16 kilos.

Tiago Caravana



Nome Comum

Abetarda Nome Científico

Otis tarda Estado de Conservação em Portugal

Em Perigo Distribuição no Alentejo

Castro Verde é o lugar com maior concentração de Abetardas. No entanto, pode ser vista, ocasionalmente, em Évora, Cuba, Mourão, Elvas e Alter do Chão.



Nome Comum

Chasco Ruivo Nome Científico

Oenanthe hispanica Estado de Conservação em Portugal

Vulnerável Distribuição no Alentejo

Ocorre em Castro Verde, Mértola e na Mina de S. Domingos. Também pode ser visto na Barragem do Caia e em Barrancos.



Nome Comum

Sisão Nome Científico

Tetrax tetrax Estado de Conservação em Portugal

Vulnerável Distribuição no Alentejo

Pode ser visto em Alter do Chão, Elvas, Évora, Mourão, Moura, Castro Verde e Mértola.



Nome Comum

Abetarda Nome Científico

Otis tarda Estado de Conservação em Portugal

Em Perigo Distribuição no Alentejo

Castro Verde é o lugar com maior concentração de Abetardas. No entanto, pode ser vista, ocasionalmente, em Évora, Cuba, Mourão, Elvas e Alter do Chão.



Nome Comum

Águia Imperial Ibérica Nome Científico

Aquila adalberti Estado de Conservação em Portugal

Criticamente em perigo Distribuição no Alentejo

É a ave de rapina mais ameaçada da Europa e pode ser vista nas imediações de Castro Verde e Barrancos.



Nome Comum

Rolieiro Nome Científico

Coracias garrulus Estado de Conservação em Portugal

Criticamente em perigo Distribuição no Alentejo

Pode ser visto em locais específicos em Castro Verde, Elvas, Mourão e Castelo de Vide.



Nome Comum

Abelharuco Nome Científico

Merops Apiaster Estado de Conservação em Portugal

Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo

Pode ser observado em Évora, Elvas, Mourão, Barrancos, Castro Verde, entre outros locais



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