Esta exposição de fotografia de natureza retrata a vida selvagem existente no nosso Alentejo. Foi pensada sob o lema de que, o conhecimento da beleza das espécies que temos é o melhor caminho para a sua preservação. Baseado na esperança de que o instinto nos leve a preservar e defender aquilo que admiramos. É uma exposição feita num serviço público, onde chegará a muito mais pessoas do que se fosse num museu, ou numa galeria de arte. Espero que estes simpáticos animais sirvam para elevar os ânimos de quem visita este hospital, seja no seu trabalho diário, seja por questões de saúde. Escolhi agrupar as espécies por habitats relacionados com as cores dos balcões, verde, amarelo e azul. Convido-o a visitar a exposição, ver as fotografias e a explicação patente em cada balcão. Por último quero deixar um forte agradecimento ao Hospital do Espírito Santo de Évora EPE e em especial aos patrocinadores, Delta Cafés e Liga de Amigos do Hospital, que permitiram a partilha destas imagens com os Alentejanos. Tiago Caravana
Água, fonte de vida O Alentejo é, hoje em dia, fortemente marcado pela água. Tanto pela sua abundância, que nos trouxe o Alqueva, como pela sua falta, marcada pelos anos de seca. A água é fonte de vida e, como tal, dá condições de vida à simpática lontra, bem como a uma enormidade de aves aquáticas, que estão retratadas neste balcão do hospital.
Tiago Caravana
Nome Comum
Colhereiro Nome Científico
Platalea leucorodia Estado de Conservação em Portugal
Vulnerável Distribuição no Alentejo
Pode ser visto em lagoas e barragens, por exemplo na zona de São Cristovão, em Arraiolos, ou em Castro Verde.
Nome Comum
Perna Verde Nome Científico
Tringa Nebularia Estado de Conservação em Portugal
Vulnerável Distribuição no Alentejo
O estuário do Sado é a melhor zona para observar esta ave. Mas, também pode ser vista na Lagoa dos Patos e na Barragem do Roxo.
Nome Comum
Garça Branca Pequena Nome Científico
Egretta garzetta Estado de Conservação em Portugal
Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo
Comum nos estuários e lagoas do litoral alentejano, pode-se encontrar no interior em algumas ribeiras e em barragens como a do Roxo, de Odivelas, de Montargil e do Alqueva.
Nome Comum
Cegonha Preta Nome Científico
Ciconia Nigra Estado de Conservação em Portugal
Vulnerável Distribuição no Alentejo
Pode ser vista ao longo do Vale do Guadiana, em Marvão e em Barrancos. No final do Versão, antes da migração, juntam-se em pequenos bandos.
Nome Comum
Cegonha Branca Nome Científico
Ciconia ciconia Estado de Conservação em Portugal
Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo
Abundante no Alentejo. Embora a maioria migre, há um número significativo de cegonhas que passam o ano todo no Alentejo.
Nome Comum
Mergulhão de Crista Nome Científico
Podiceps Cristatus Estado de Conservação em Portugal
Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo
Ocorre em inúmeras barragens e açúdes do interior alentejano, tal como na Barragem do Divor e no Alqueva. No Inverno pode também ser visto no litorial.
Nome Comum
Colhereiro Nome Científico
Platalea leucorodia Estado de Conservação em Portugal
Vulnerável Distribuição no Alentejo
Pode ser visto em lagoas e barragens, por exemplo na zona de São Cristovão, em Arraiolos, ou em Castro Verde.
Nome Comum
Lontra Europeia Nome Científico
Lutra lutra Estado de Conservação em Portugal
Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo
Em todo o Alentejo, nomeadamente em rios, ribeiras, lagoas e barragens
Inverno, o Alentejo verde A paisagem verde no Alentejo é associada ao período do Inverno, em que chega a chuva, que faz crescer as ervas e a vegetação. Desta forma, no balcão verde, pode ver aves que nos visitam durante o Inverno, bem como outras espécies associadas a áreas com vegetação mais densa, como o nosso querido Lince ibérico. O verde é também uma cor associada à esperança e à abundância, pelo que está no sítio certo!
Tiago Caravana
Nome Comum
Lince Ibérico Nome Científico
Lynx pardinus Estado de Conservação em Portugal
Em Perigo Distribuição no Alentejo
Ocorre no Vale do Guadiana e na zona de Barrancos.
Nome Comum
Grou Nome Científico
Grus grus Estado de Conservação em Portugal
Vulnerável Distribuição no Alentejo
Espécie invernante. Pode ser visto nas planícies de Évora, em Moura, Mourão e Castro Verde.
Nome Comum
Grou Nome Científico
Grus grus Estado de Conservação em Portugal
Vulnerável Distribuição no Alentejo
Espécie invernante. Pode ser visto nas planícies de Évora, em Moura, Mourão e Castro Verde.
Nome Comum
Verdilhão Nome Científico
Chloris chloris Estado de Conservação em Portugal
Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo
Comum na metade norte do Alentejo. No Sul, pode ser observado no estuário do Sado, na Lagoa de Santo André e na Barragem de Odivelas.
Nome Comum
Rabirruivo Preto Nome Científico
Phoenicurus ochruros Estado de Conservação em Portugal
Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo
Distribuição alargada no Inverno. Nas outras épocas, ocorre no Cabo Sardão, em Castelo de Vide e Marvão.
Nome Comum
Mergulhão de Crista Nome Científico
Podiceps Cristatus Estado de Conservação em Portugal
Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo
Ocorre em inúmeras barragens e açúdes do interior alentejano, tal como na Barragem do Divor e no Alqueva. No Inverno pode também ser visto no litorial.
Nome Comum
Narceja Nome Científico
Gallinago gallinago Estado de Conservação em Portugal
Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo
Comum na metade norte do Alentejo. No Sul, pode ser observado no Visível sobretudo no Outono/Inverno, pois a população residente é rara. Ocorre nas zonas de Viana do Alentejo, São Cristovão e Elvas.
Nome Comum
Poupa Nome Científico
Upupa epops Estado de Conservação em Portugal
Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo
Distribuído um pouco por todo o Alentejo, em habitats florestais pouco densos.
O Verão e as aves dos campos amarelos do Alentejo O amarelo Alentejano é associado ao Verão, à paisagem seca, mais marcada nos campos de cereais. Por este motivo, no balcão amarelo, podemos ver aves que vivem nesse habitat, denominadas aves estepárias. A maioria delas são bastante raras e peculiares. Por exemplo, sabia que a Abetarda é a ave voadora mais pesada do mundo? O macho, aqui retratado, pode chegar a aos 16 kilos.
Tiago Caravana
Nome Comum
Abetarda Nome Científico
Otis tarda Estado de Conservação em Portugal
Em Perigo Distribuição no Alentejo
Castro Verde é o lugar com maior concentração de Abetardas. No entanto, pode ser vista, ocasionalmente, em Évora, Cuba, Mourão, Elvas e Alter do Chão.
Nome Comum
Chasco Ruivo Nome Científico
Oenanthe hispanica Estado de Conservação em Portugal
Vulnerável Distribuição no Alentejo
Ocorre em Castro Verde, Mértola e na Mina de S. Domingos. Também pode ser visto na Barragem do Caia e em Barrancos.
Nome Comum
Sisão Nome Científico
Tetrax tetrax Estado de Conservação em Portugal
Vulnerável Distribuição no Alentejo
Pode ser visto em Alter do Chão, Elvas, Évora, Mourão, Moura, Castro Verde e Mértola.
Nome Comum
Abetarda Nome Científico
Otis tarda Estado de Conservação em Portugal
Em Perigo Distribuição no Alentejo
Castro Verde é o lugar com maior concentração de Abetardas. No entanto, pode ser vista, ocasionalmente, em Évora, Cuba, Mourão, Elvas e Alter do Chão.
Nome Comum
Águia Imperial Ibérica Nome Científico
Aquila adalberti Estado de Conservação em Portugal
Criticamente em perigo Distribuição no Alentejo
É a ave de rapina mais ameaçada da Europa e pode ser vista nas imediações de Castro Verde e Barrancos.
Nome Comum
Rolieiro Nome Científico
Coracias garrulus Estado de Conservação em Portugal
Criticamente em perigo Distribuição no Alentejo
Pode ser visto em locais específicos em Castro Verde, Elvas, Mourão e Castelo de Vide.
Nome Comum
Abelharuco Nome Científico
Merops Apiaster Estado de Conservação em Portugal
Pouco Preocupante Distribuição no Alentejo
Pode ser observado em Évora, Elvas, Mourão, Barrancos, Castro Verde, entre outros locais