Com foco nas práticas de um coletivo ativista de ocupação política da cidade de São Paulo, abordarei experiências de usos do espaço público para contestação. Com base em etnografia recente, proponho olhar para o emaranhado de fronteiras e de relações entre: público, privado, participação, representação e descentralização. Para além do campo epistemológico, esses conceitos revelam práticas e modos de se apropriar de espaços na cidade, fomentando (ou não) um modo de se fazer política na relação com o outro.