TCC 2 Arquitetura - Container House

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ARQUITETURA MODULAR: O USO DO CONTAINER COMO RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR

CONTAINER house

Dedico este trabalho aos meus maiores incentivadores e apoiadores: minha mãe, Cleuza Caixeta e ao meu pai, Dalto Rodrigues

FACULDADE DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

ARQUITETURA MODULAR: O USO DO CONTAINER COMO RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR GEOVANA CAIXETA RODRIGUES

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO SUBMETIDO AO DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO E FACULDADE PROJEÇÃO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ARQUITETURA E URBANISMO.

APROVADA POR:

Profa. Patrícia Cunha, Dra.Sc. (Uniprojeção) (Orientadora)

Pedro Augusto (Arquiteto Autônomo – The Garden Paisagismo) (Examinador Externo)

Arthur de Castro (Arquiteto Autônomo) (Examinador Externo)

Fernando Aquino, Me. (UniProjeção) (Examinador Interno)

BRASÍLIA/DF, 28 DE NOVEMBRO DE 2022

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus e a Nossa Senhora, acima de tudo, por sempre conduzirem meus caminhos e me concederem força e perseverança para atingir os meus objetivos

Agradeço a minha mãe, Cleuza Caixeta. Por você eu almejo alcançar lugares cada vez mais altos, na intenção de poder te orgulhar e agradecer o tanto que faz por mim. Te dedico esta, e todas as minhas outras conquistas

Ao meu pai, Dalto Rodrigues, que é a pessoa que mais vibra comigo diante de qualquer conquista, é meu melhor amigo, e meu maior exemplo de perseverança. Sua vontade de fazer dar certo e seu esforço diário me inspiram.

Ao meu irmão, Gustavo Caixeta, que sempre me incentivou a seguir meus sonhos e a lutar pelo que eu acredito.

A minha querida amiga, Beatriz Guerreiro, que está comigo desde o ensino fundamental, me apoiando e me incentivando a ser uma pessoa e uma profissional melhor

A minha família, que é o meu pilar de sustentação, agradeço por serem essenciais nessa caminhada, com todo apoio prestado.

Ao meu coordenador, Fernando Aquino, que me acompanha desde o meu primeiro semestre, e foi essencial para que eu chegasse até aqui. Obrigada pelo apoio e paciência durante todos esses anos.

A minha orientadora, Patrícia Cunha, que compartilhou comigo todo o seu conhecimento e me auxiliou em todas as etapas, me ajudando a chegar no melhor resultado deste trabalho.

E por fim, agradeço aos meus companheiros de caminhada, Aysla Denise, Felipe Pontes e Guilherme Fontenelle, vocês fizerem esse ciclo valer a pena, obrigada pela companhia e apoio durante todos esses anos.

SUMÁRIO

I. INTRODUÇÃO

V. PROJETO E PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Introdução e Justificativa 07 09 09 10 11

II. REFERENCIAL TEÓRICO

Arquitetura Modular Os módulos Sistemas Construtivos O Container 13 13 13 14 14 15 16

III. PROCESSO CONSTRUTIVO NO CONTAINER

IV. DIAGNÓSTICO

O terreno Relações com o entorno Visuais Vias e acessos ao lote Análise físico ambiental Legislação pertinente

Escolha do Container Transporte Fundação Cortes Junção Instalações e Isolamentos Revestimentos e Acabamentos 18 19 19 20 21 23

26 27 28 29 30 31 33 36 38 40

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 50

Programa de necessidade Conceito e partido Evolução da forma Estrutura Implantação Planta Baixa Térreo Planta Baixa Superior Cortes Fachadas Imagens renderizadas ANEXOS Pranchas Técnicas 51

INTRODUÇÃO PARTE I

INTRODUÇÃO

A arquitetura modular é uma técnica que utiliza o módulo como principal componente da construção, que por sua vez, são peças pré-fabricadas e transportadas para o local de implantação, e podem ser produzidas de diversos materiais.

Atualmente, o sistema construtivo que mais é utilizado no Brasil é a de alvenaria e o concreto armado, que possui uma mão de obra pouco qualificada e com processos de alto custo pois gera grande desperdício e, consequentemente, acabam impactando o Meio Ambiente.

A constante procura por alternativas de métodos construtivos mais rápidos e com um uso ecologicamente correto, põe em evidência o uso do container nas construções.

O objetivo geral deste trabalho é desenvolver uma pesquisa sobre o que é a arquitetura modular, quais são os tipos de sistemas construtivos e suas aplicações, com foco no container, que será utilizado como base para o Trabalho de Conclusão de Curso, em sua segunda etapa de elaboração. Além de apresentar o Projeto Arquitetônico que foi produzido, alinhando a racionalidade construtiva com o uso do container na Construção Civil.

Além disso, os objetivos específicos vão desde mostrar o panorama geral do uso da Arquitetura Modular e dos módulos até a apresentação dos Projeto Arquitetônico que foi elaborado durante o semestre.

A temática deste trabalho contempla o uso do container em outras funções além de armazenar carga, como por exemplo, moradias.

Este trabalho está dividido em cinco áreas de conhecimento e é concluído com o projeto arquitetônico desenvolvido na segunda etapa do Trabalho de Conclusão de Curso.

JUSTIFICATIVA

A construção modular é um processo onde a estrutura da construção é feita fora do local da obra, utilizando os mesmos padrões das instalações convencionais, mas com o tempo de construção reduzido. São utilizados os módulos prontos, que são produzidos de forma padronizada, refletindo a intenção do projeto.

Dentre os benefícios desse tipo de construção, podemos citar uma previsibilidade aprimorada, economia de tempo, maior segurança dos trabalhadores, maior produtividade e uma maior certeza do cronograma.

Na pandemia, observou-se a urgência pelas construções de hospitais, então alinhou-se a tecnologia acerca da coordenação modular e foram finalizadas em tempo recorde

Como motivação, tem-se o intuito de desmistificar o tabu acerca do uso do container na construção civil, em específico nas residências de alto padrão.

Nesse sentido, busca-se com a realização deste trabalho mostrar os benefícios e qualidades que as construções modulares proporcionam, dando ênfase ao uso do container.

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REFERENCIAL TEÓRICO PARTE II

ARQUITETURA MODULAR

É o processo de construção através de módulos individuais fabricados em linhas de montagem padronizadas e apenas montados no local da edificação, ou seja, acrescentar ou retirar partes da obra não prejudica toda a sua estrutura, e sim traz um leque de possibilidades. A grande parte é feita em fábricas modernas, equipadas com maquinários que proporcionam precisão na construção – vantagem expressiva no seu controle tecnológico Com isso, grandes construções são realizadas em tempo recorde e sem perda de qualidade.

Essa metodologia comporta diversas técnicas e é eficiente por permitir processos simultâneos, ou seja, vários podem ser produzidos de forma independente.

A arquitetura modular une a velocidade de execução, a precisão milimétrica e a redução de desperdícios. Dentre as características da arquitetura modular, podemos citar algumas, como:

Projetos Enxutos: equipes menores, menor quantidade de materiais e diminuição de resíduos nas obras.

Tecnologias: BIM e Lean Manufactering, que é o conceito industrial de fazer o máximo com o mínimo, com os processos eficientes.

Diversidade de Materiais: madeira, light steel frame, container, etc.

Trata-se de um método de construção viável do ponto de vista técnico e econômico e pode ser aplicado em edificações de diferentes portes e tipologias.

De acordo com o engenheiro Jonas Medeiros (SIENGE, 2022), a construção modular pré-fabricada é uma excelente alternativa para o problema da produtividade do país, que ajudará a combater o déficit habitacional existente no Brasil.

OS MÓDULOS

Na Antiguidade, o módulo foi uma unidade de medida utilizada como referência para técnicas construtivas e com o passar dos anos ganhou novos significados e, atualmente, esse conceito extrapola seu limite físico e está relacionado às características de flexibilidade de processos e possibilidades de atender um número maior de consumidores.

Nos períodos pós guerra, havia uma necessidade de abrigar um maior número de pessoas no menor espaço possível, diante disso, Le Corbusier criou um sistema com base nas proporções de um indivíduo de 1,83 metros de altura - o modulor. Esse sistema tornou viável a construção de grandes blocos habitacionais na Europa, e fugia dos modelos de medidas comuns, como a proporção áurea. (POSSEBON, Enio, 2004)

De acordo com a NBR 15873/10, a unidade de medida fundamental na coordenação modular é o módulo básico (M), e seu valor normalizado é: 1M = 1000mm. Um sistema de referência modular é um sistema geométrico constituído por n planos ortogonais, de modo que a distância seja sempre igual ao módulo básico de 1000mm, assim o sistema de referência define espaços geométricos que são necessariamente modulares.

O tamanho máximo dos módulos na construção é determinado pelo limite do meio de transporte a ser utilizado. Por exemplo, no Brasil, a maior parte do transporte é feita por rodovias, utilizando caminhões prancha com 3,20m de largura para locomover os módulos de dimensões iguais. A altura fica por conta das fiações e viadutos que estarão presentes no trajeto, podendo chegar até 4,00m. O comprimento do módulo também depende do comprimento da carreta prancha, podendo chegar a 15,00m.

As combinações de materiais nas construções modulares são um atrativo dessa tecnologia, porque a estrutura apresenta uma diversidade de oportunidades de composição plástica Esses módulos podem ser feitos em madeira, vidro, concreto, aço (steel frame) e outras matérias primas.

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SISTEMAS CONSTRUTIVOS

A tecnologia possui um vasto leque de opções na aplicação de seus conceitos ao Projeto de Arquitetura e permite diferentes construções a partir de dois métodos: a construção modular tradicional e a construção modular off-site.

A tradicional, consiste em uma estrutura composta por painéis modulares que se encaixam e são montados dentro do canteiro de obras, de forma planejada para reduzir o desperdício de materiais. Já o método off-site, é definido na fabricação fora do canteiro de obras, produzindo módulos transportáveis para uso, e compõem uma edificação quando instalados juntos (SIENGE, 2022). Ou seja, a diferença entre esses processos, é a forma como são instalados e produzidos

PRÉ - MOLDADO

É um material de construção fabricado por meio da colocação de concreto em um molde. Ainda no molde, esse concreto é levado para ser curado em uma área controlada que irá garantir a qualidade da peça Quando pronto, é transportado para a área da construção para ser utilizado. Ele oferece um processo mais rápido, seguro e acessível do que o concreto comum, que é preparado diretamente no local da construção.

LIGHT STEEL FRAME:

É um sistema de concepção racional, que tem como principal característica uma estrutura constituída por perfis formados a frio de aço galvanizado que são utilizados para a composição de painéis estruturais e não estruturais, vigas secundárias, vigas de piso, tesouras de telhado e demais componentes. Por ser um sistema industrializado, possibilita uma construção a seco com grande rapidez de execução.

WOOD FRAME

Tem sua origem norte-americana e é um sistema construtivo que utiliza placas e perfis de madeira para construir casas e edifícios. A madeira apresenta fácil trabalhabilidade, excelente desempenho térmico e acústico, além da elevada relação de resistência/peso, que faz a dela um material adequado para a industrialização de elementos no sentido de facilitar o transporte das peças e posterior montagem na obra.

Esse sistema permite a utilização de qualquer tipo de fundação, as mais utilizadas são: radier e sapata corrida (IMED, 2014).

Figura 01 - Estrutura Pré - Moldada (Tecnosil)
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Figura 02 - Estrutura Steel Frame (Aço Plano, 2019) Figura 03 - Estrutura Wood Frame (Viva Decora)

O CONTAINER

Foi desenvolvido inicialmente para transportar produtos através de navios e tem vida útil de 100 anos, quando não utilizado para transportes marítimos. Atualmente, com adaptações, não há limite para o uso do container, podendo ser utilizado em diversos setores.

Os containers são componentes que, com seu formato e com sua característica modular, permitem diversos arranjos arquitetônicos elaborados e complexos Dessa forma, a coordenação modular torna-se uma ferramenta importante na elaboração do projeto.

Atualmente, as construções feitas com containers reduzem em 35% o custo final da obra. (UP Containers, 2016)

TIPOS DE CONTAINER

Para a construção civil, é recomendado o uso dos containers Dry Box, High Cube. A diferença entre os dois, é que no a altura do High Cube é 30cm maior.

Dry Box: 20 pés - 6,06m x 2,44m x 2,59m

40 pés - 12m x 2,44 x 2,59m

High Cube: 20 pés - 6,06m x 2,44m x 2,89m

40 pés - 12m x 2,44 x 2,89m

Figura 04 - Alturas container (Falcon Structures 2021)

ESTRUTURA

Os containers são formados por face frontal, face que contém a porta, duas faces laterais, face superior (cobertura) e inferior (base). O material do container, é o aço corten.

A estrutura principal é composta por vigas principais que delimitam o perímetro do topo e da base, vigas transversais no comprimento da base onde apoia-se o piso.

Também existem elementos de aço forjado nos vértices dos contêineres que ligam as vigas principais aos elementos verticais. A porta do contêiner localiza-se em uma das faces e é composta por trancas e chapa metálica (SILVA, 2010).

Na construção civil, alguns componentes como montantes (pilares) e vigas de sustentação, podem ser ocultados dentro dos painéis de fechamento, telhado e piso

Figura 05 - Estrutura Container (Minha Casa Container, 2015)

H gh Cube
5 9 m Dry Box 2 8 9 m
244m
2
244m
11
CONSTRUTIVO
CONTAINER
PROCESSO
NO
PARTE III

ESCOLHA DO CONTAINER

Na intervenção proposta nesse trabalho final de conclusão de curso, utilizamos o modelo High Cube, um unidade de 20 pés e 5 unidades de 40 pés.

TRANSPORTE

O transporte dos contêineres para a obra é feito por meio de caminhões. Para a sua transferência para o lote é usado um guindaste ou Munck que iça as laterais do container e o coloca no lugar correto (SILVA; BENTO; MIRA, 2011, p 09)

Lembrando que, é necessário verificar o raio de giro do guindaste, assegurando a locação do container.

FUNDAÇÃO

A fundação de uma construção em container, apresenta uma carga com melhor distribuição por ser autoportante, as fundações recomendadas são as sapatas isoladas, o radier, e as vigas baldrame.

Figura 06 - Medidas container (Autor, 2022)

Por se tratar de uma residência unifamiliar, a escolha pelo High Cube aconteceu principalmente pela sua altura, que nos permite ter um pé direito mais alto e confortável.

De acordo com Castilho e Ikegami (2015), para a escolha do container é primordial ter o conhecimento sobre a procedência da unidade. É necessário verificar se o container encontra-se nacionalizado, pois se serão feitas alterações na estrutura, a nacionalização é uma premissa obrigatória. Nesse contexto, são necessários dois documentos existentes, a Licença de Importação (LI) e o Documento de Importação (DI). Ambos possuem a numeração do container, que é a mesma da placa de identificação, Container Safety Convention (CSC) da unidade.

É necessário a análise do terreno para que a escolha da fundação seja bem sucedida No terreno escolhido para o projeto, optamos pelo uso de sapatas isoladas, preservando o caimento natural do terreno.

Isolada Radier

Figura 07 - Fundações Rasas (Fasar, 2015)

40
12m 6,06m 2 8 9 m 2 8 9 m 2,44m 2,44m 20
pés
pés
Sapata
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CORTES E ABERTURAS

JUNÇÃO

Os cortes e aberturas a serem feitos no container são definidos a partir do programa de necessidades previsto para o projeto arquitetônico. Para essa etapa, é mais que necessário a mão de obra especializada, e o instrumento mais utilizado é a lixadeira com disco de corte.

Ao fazer qualquer tipo de abertura no container, ou remover algum painel existente, sua integridade estrutural é comprometida e pode ocorrer deformações Diante disso, é fundamental a realização de reforços para enquadrar as aberturas Logo em seguida são feitas as vedações com PU para evitar infiltrações.

Os reforços geralmente são feitos com Light Steel Frame ou Metalon, e a integração entre o elemento de reforço e a estrutura do container é feito com solda.

Segundo Kantor (2014), a maioria dos revendedores costumam fazer essas modificações antes de levar os containers para o terreno, já definindo as dimensões das portas e janelas de acordo com o projeto.

Geralmente, para a construção civil, é necessário a junção dos containeres, sempre de acordo com o que foi estabelecido em projeto.

Conforme Fossoux e Cheviot (2013), às interfaces superiores são executadas com soldas horizontais e devem ser as primeiras a serem feitas, pois visam garantir um ponto de estabilidade de toda a estrutura do contêiner. Uma placa de aço deve ser colocada sobre a união dos contêineres e soldada em cada lado. A placa soldada em ambos os contêineres consolidará os módulos e tem função de auxiliar na estanqueidade. É importante que a consolidação dos mesmos seja realizada com completo nivelamento dos módulos, a fim de se evitar o empenamento.

Já a interface inferior de dois containers, pode ser feita aproveitando encaixes padrões, como na Figura 11.

Figura 10 - Junção interfaces superiores - (Fossoux e Cheviot 2013) Figura 11 - Junção interfaces inferiores(Fossoux e Cheviot, 2013)
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Figura 08 - Cortes com lixadeira com disco de corte (Só Container, 2018) Figura 09 - Solda requadro esquadrias (Entre pra Morar 2020)

INSTALAÇÕES ISOLAMENTO

As instalações elétricas são feitas com eletrodutos convencionais e geralmente com tubos rígidos na cor amarela, já as instalações hidráulicas são feitas com tubos de outra cor.

Depois da colocação dos eletrodutos, devem ser instaladas as mantas de isolamento térmico e acústico e os painéis de gesso acartonado das paredes internas, que vão servir de base para a colocação das caixinhas e tomadas. (SOUZA, 2018)

As instalações hidráulicas também podem ser feitas com tubulações convencionais, porém é mais indicada a utilização de tubos moles e flexíveis, conhecidos como tubos PEX, de polietileno reticulado, que resistem a altas temperaturas e podem ser utilizados tanto para água fria como para água quente, de maneira a garantir mais rapidez na instalação. Vale ressaltar que a fundação facilita a passagem da tubulação, uma vez que propicia a elevação do container (SOUZA, 2018)

Essas instalações ficam entre o container e os montantes da parede de drywall, que inclusive possuem espaços destinados exclusivamente para isso.

O aço corten é um ótimo condutor térmico, por isso é indispensável o isolamento termoacústico.

Os isolantes térmicos mais utilizados são: lã de pet, lã de vidro e lã de rocha, que também acabam atuando como isolantes acústicos. Esses são colocados em forma de "sanduíche" entre a estrutura e as placas de gesso (no sistema Drywall)

Temos também o 3TC, que ainda é novidade no mercado, e segredo do desempenho térmico desse sistema está em sua composição (Mylar + Poliestireno Expandido). O 3TC alia tecnologias de isolamento térmico da NASA com o conceito simples e eficaz da garrafa térmica para proteger o ambiente interno (3TC Isolamentos)

No projeto em estudo serão utilizadas uma combinação de lã de vidro (melhor acusticamente) + 3TC (melhor termicamente).

Figura 12 - Estrutura tubo PEX (Mercado Livre) Figura 13 - Conduítes Convencionais (JMC) Figura 14 - Isolamento termoacústico (Entre pra Morar) Estrutura
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Lã de Vidro 3TC

REVESTIMENTOS E ACABAMENTOS

Após sua escolha, compra e regularização, o container passa por um tratamento anticorrosivo com lixamento da superfície e aplicação de primer. Logo após, a pintura externa, que pode ser esmalte sintético, tinta automotiva ou PU, é aplicada.

Depois do isolamento termoacústico, instalações elétricas e hidrossanitários, finaliza-se a colocação das divisórias e vedações utilizando as placas de gesso do drywall

Atenção: existem 3 tipos de placas de gesso e cada uma tem sua indicação correta. A placa branca, é utilizada nas áreas comuns, a verde (RU), nas áreas molhadas, e a vermelha (RF) onde terá contato com o calor.

Em seguida, dá-se início aos acabamento internos, com assentamento de revestimento, pisos, colocação de forro, pintura interna, fixação de portas internas e externas, assim como instalação de luminárias e peças hidráulicas. (SOUZA, 2018)

Para os acabamentos externos, geralmente são fixados em tubos de aço soldados no container, podendo ser usada a madeira ou placas cimentícias.

Figura 15 - Pintura Externa Container (Habitissimo) Figura 16 - Placas Cimentícias (Ornelas Brito)
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Figura 17 - Container revestido com madeira (Só Decor)

PARTE IV

DIAGNÓSTICO

O terreno está localizado na cidade de Brasília, no Distrito Federal, mais precisamente no Setor de Habitações Individual Sul (figura 18).

O bairro (figura 19) está inserido na Região Administrativa do Lago Sul (XVI) e ocupa uma área de 190.237km², sendo que 57.07km² correspondem a malha urbana e tem potencial natural para obter o mais alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Possui uma população aproximada de 24.406 habitantes (Codeplan/2004). Renda média anual per capita: R$ 23.956,09, significando 40% da renda total da população do Distrito Federal.

O lote fica localizado na QL 28 (mapa 02), conjunto 02, número 19

Dentre os critérios para a escolha do terreno, os principais são: área predominante residencial e lote com acesso ao Lago Paranoá.

Figura 18 - Setor de Habitações Individual Sul (Autor 2022) 24.406 mil

Figura 19 - QL 28 (Autor 2022)

SHIS QL 28
O TERRENO
A
18
190.237km² R$ 23.956,09 per capita

Figura 21 - Mapa do Entorno da QL 28 (Modificado de MapBox, 2022)

RELAÇÃO COM O ENTORNO

Por ser uma área predominantemente residencial, o seu entorno imediato acaba sendo mais limitado, mas em um raio de 2km conseguimos encontrar algumas facilidades, como mercados, farmácias e escolas.

LEGENDA

01 - Posto Melhor

02 - Paróquia Nossa Senhora do Rosário

03 - Colégio Dom José

04 - Supermercado Maravilha

05 - Mercado da 26

06 - Despensa do Basílio

07 - Escola Cantinho Mágico

08 - Drogaria Porto

09 - Drogaria Viva Mais

10 - Ermida Dom Bosco

Terreno

VISUAIS DO TERRENO

Por ser uma área privada, a única visual que temos é a da fachada atual existente.

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
01
F i g u r a 2 0F a c h a d a d o l o t e ( M o d i f i c a d o d e G o o g l e M a p s 2 0 2 2 ) 01.1 01.2 19

Figura 22 - Vias de Acesso ao Lote (Modificado de MapBox 2022)

VIAS E ACESSOS AO LOTE

Considerando sua inserção na malha urbana, o lote está localizado próximo á EPDB, a principal via de acesso ao Lago Sul.

Dessa maneira, o lote é acessível aos meios de transporte automotivo, e a sua proximidade com o Lago Paranoá, também permite acesso por transportes aquáticos.

A via principal conta com diversos pontos de ônibus em sua extensão, e dista menos de 2km do terreno.

Em relação ao logradouro, a via que permite o acesso é a local, advindas das vias arteriais (EPDB e EPCT) e coletoras (SHIS QL 28).

VIA ARTERIAL LEGENDA VIA COLETORA VIA LOCAL TERRENO PONTOS DE ÔNIBUS 20

ANÁLISE FÍSICO-AMBIENTAL

Tratando de termos planialtimétricos, o lote situa-se entre duas curvas de nível com diferença topográfica de 1 metro entre elas.

O desnível existente no terreno pode ser considerado de baixa amplitude e pouca interferência, sendo uma propriedade interessante de ser aproveitada.

De acordo com a análise das condicionantes climáticas, cada figura abaixo representa o nível de insolação em relação a atuação do sol nas fachadas leste, norte, oeste e sul.

A fachada que recebe menos insolação - menor incidência de raios solares desde o nascer ao pôr do sol - é a fachada sul. E a fachada que possui maior tempo de permanência do sol é a fachada norte

Figura 23 - Curvas de nível no terreno (Autor, 2022)

Figura 24 - Insolação Fachadas (Modificado de SOL-AR, 2022)

FACHADA NORTE FACHADA LESTE FACHADA OESTE FACHADA SUL
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Levando em consideração a ventilação natural, figura 01 e 02, vale ressaltar que Brasília recebe sua maior intensidade de ventos provenientes do leste.

O lote, por sua vez, está localizado em uma massa urbana com predominância de habitações unifamiliares, e portanto, acaba recebendo pouca interferência na incidência dos ventos.

Os ventos úmidos, oriundos do noroeste, também são recebidos sem grandes barreiras, levando em consideração a ocupação do lote vizinho

Outro ponto a ser observado, é a posição do sol poente, que se encontra na porção oeste do terreno - fachada posterior em relação ao logradouro.

Com a ausência de barreiras vegetativas existentes, há uma potencial visual de interesse, visando valorizar o pôr do sol e a vista para o lago.

E por fim, ao estar afastado de vias de grande movimento e rodeado por terrenos de uso residencial, o lote não possui grandes proximidades com fontes de ruídos que possam atrapalhar a funcionalidade dos ambientes da futura edificação.

26- Trajetória Solar no Terreno (Autor 2022)

25 - Rosa dos Ventos (SOL-AR 2022)

Figura Figura Sol Nascente
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Sol Poente Ventos Secos

ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO PERTINENTE

Tendo como base as normas de ocupação de solo para o terreno escolhido são estabelecidas pelo Anexo III da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS)

Para o projeto de estudo destinado, conforme a LUOS determina, caracteriza-se o uso do terreno com atividade destinada a habitação multifamiliar (RE 1).

Segundo os parâmetros, o lote pode ser ocupado em até 80% da sua área total. Os coeficientes de aproveitamento garantem que possa ser edificado até 1,60 essa área, respeitando a altura máxima de 9,50 metros

Os afastamentos obrigatórios foram estabelecidos em 3,00 metros na frente e nas laterais, e 1,50 metros na fachada posterior.

No caso de uma edificação junto ao logradouro, é proibido o uso de marquise.

Por fim, é permitido o uso do subsolo, contando que ele esteja alinhado com a projeção da edificação acima do solo.

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

USO RE 1

ÁREA TOTAL DO LOTE (m2) 1087,50

PARÂMETROS VALOR

CFA B

CFA M

TX OCUP

1,60 1,60 80%

ALTURA MÁX. 9,50m

AFR 3 00m

AFU 1,50m

AF. LAT. 3 00m MARQUISE proibido

COTA SOLEIRA ponto médio SUBSOLO permitido tipo 1

Tabela 01 - LUOS (Autor, 2022)

LEGENDA

CFA B - Coef ciente de Aproveitamento Básico

CFA M - Coefic ente de Aproveitamento Máx mo

TX OCUP - Taxa de Ocupação

AFR - Afastamento M nimo de Frente

AFU - Afastamento Mínimo de Fundo

AF LAT - Afastamento Mínimo Lateral

ALT MAX - Altura Máxima

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PROJETO E PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PARTE V

PROGRAMA DE NECESSIDADES

A elaboração do programa de necessidades do projeto (tabela 02) foi desenvolvida com base nas referências projetuais e nas diretrizes do Neufert.

Para melhor organizar o programa, ele foi dividido em três setores associados as demandas e níveis de uso Temos os ambientes do âmbito social, com áreas destinadas há integração e interação, além de espaços destinados para demandas de serviço, com funções a serem realizadas, e por fim, ambiente íntimos, promovendo privacidade aos moradores.

ÁREA SOCIAL

ambiente área qnt. sala de estar 5,5m² 1 sala de jantar 5m² 1 lavabo 2m² 1 área gourmet 15m² 1 banho social 3m² 1 piscina 14,64m² 1 ambiente

ÁREA DE SERVIÇO

área qnt. depósito 2,5m² 1

garagem 25m² 1 cozinha 11m² 1 despensa 2,5m² 1 área de serviço 4m² 1 quarto secretária 7m² 1 sanit secretária 2,1m² 1

ÁREA ÍNTIMA

ambiente área qnt. quarto master 13m² 1 closet master 6m² 1 sanit master 7m² 1 quarto 01 8,5m² 1 escritório 7m² 1

Figura 27 - Setorização (Autor 2022)
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Tabela 02 - Programa de Necessidades (Autor, 2022)

CONCEITO

PARTIDO

"Uma experiência diferente de morar"

O conceito definido parte da ideia principal do projeto que é a construção com o container, um método construtivo pouco utilizado para a construção de habitações unifamiliares.

Para o projeto em estudo, o intuito é deixar a aparência de container em evidência conseguindo mostrar que dá para aplicar diversos materiais no mesmo e mesclar com as texturas.

Deixar a natureza em evidência também foi uma das preocupações

Para os acabamentos externos foram adotados materiais na cor preta e verde militar, além da placa cimentícia e do deck que percorre a residência.

deck em madeira

pintura externa e alumínios na cor preta

pintura externa na cor verde escolar

placa cimentícia

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EVOLUÇÃO DA

FORMA

O ponto de partida para a plástica da habitação foi o uso do módulo do próprio container dry high cube de 40 pés (12x2,44m).

A forma foi se modificando baseando-se no programa de necessidades que foi definido para o projeto.

A demanda de acrescentar containers - que é o principal método construtivo a ser utilizado - vem da abrangência de ambientes que foram especificados.

A junção dos containers se deu pela demanda de ambientes amplos, respeitando a limitação do espaço.

A sobreposição dos mesmos, nos traz a privacidade da área íntima especificada no programa.

Figura 29 - Evolução da forma em elevação (Autor, 2022)

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ESTRUTURA

O container já possui a sua estrutura pronta (figura 31) e é composta por:

Piso: vigas laterais inferiores, travessas e assoalhos.

Paredes: vigas laterais superiores e painéis laterais.

Paredes laterais: estrutura de extremidade, painéis de extremidade e cantoneiras.

Porta: estrutura porta, cantoneiras, soleira, conjunto da porta. Cobertura: painéis de topo.

Na estrutura interna, foram utilizados painéis de drywall (figura 30) para fazer os fechamentos, vedações e a separação dos ambientes. Essa estrutura, também é necessária para a passagem das instalações elétricas e hidráulicas e para a locação dos isolamentos termoacústicos (lã de vidro + 3TC).

Os cômodos que precisaram ser acrescentados, foram anexados aos containers com estruturas de light steel frame e acabamento externo com placa cimentícia.

Isolamento termoacústico

Revestimento interno Montantes

Container

Figura 31 - Estrutura Container (Magalhães 2017) Figura 30 - Isolamento térmico e acústico em Drywall (My Container Home)
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IMPLANTAÇÃO E COBERTURA

O terreno, localizado no Lago Sul, está situado na QL 28, conjunto 02, lote 19.

O projeto consiste em de 5 módulos de container de 40 pés e 1 de 20 pés. A implantação do projeto parte da premissa da estrutura natural do container e da possibilidade da modularidade do mesmo.

A locação dos containers foi definida tentando aproveitar ao máximo a inclinação natural do terreno e usando ao nosso favor

A fundações de modelo sapata isolada, nos dá liberdade para isso, nivelando toda a estrutura da casa a partir das mesmas. Junto a isso, foi escolhido o uso do deck para esconder as fundações e aprimorar a estética do projeto

De cobertura, foi definido o uso do próprio container, já que o seu uso primário era para transporte de carga marítima, sua cobertura possui um sistema que não permite a água da chuva estagnar, são as inclinações que permitem o escoamento da água da chuva para as laterais (ver det. 01). O container de 20 pés precisa de 5 chapas trapezoidais, e o de 40 pés necessitam de 11 chapas para cobrir o painel de topo.

Det. 01 - Esquema Chapa Trapezoidal 20 pés sem escala

9 1 9 1

4,55

Figura 32 - Ilustração caimento cobertura container (Novo Milênio, 2018)

9,1 9 1

9,1 9 1

9,1 4 55cm

DET
30
01

PLANTA BAIXA TÉRREO

No térreo, na busca pela amplitude dos ambientes, 2 containers de 40 pés foram unidos (ver det. 03), com a proposta da a cozinha (04) integrada com a sala de estar (05). Entre os containers, temos a sala de jantar (06).

No outro módulo de 40 pés, incluímos o escritório (07), a sala de televisão (08), o lavabo (09) e a área de serviço (10). Temos também o quarto de serviço e o banheiro (11 e 12).

Na área de lazer, consta um container de 20 pés para a área gourmet (13) e um banheiro gourmet (14). Temos também a piscina (15) e o fireplace (16), com sua orientação na parte oeste, pegando sol na maior parte dia.

Det. 02 - Parede Container sem escala isolamento termoacústico painel de gesso container p ntura externa

Vista Superior sem escala

Det. 03 - Junção dos Containers sem escala

parede drywall poste de canto cantoneiras de aço

poste de canto cantoneiras de aço parafuso so da

Vista Frontal sem escala Vista Superior sem escala

13 14 01

15

16

01 - Garagem | 2745m² 02 - Depósito | 264m² 03 - Despensa 264m² 04 - Cozinha 15,80m²

05 - Sala de Estar | 2896m²

06 - Sala de Jantar | 1130m² 07 - Escritório | 520m² 08 - Sala de Televisão 1198m² 09 - Lavabo | 195m² 10 - Área de Serviço | 3,95m² 11 - Dormitório Serviço 395m²

12 - Banho Serviço 245m² 13 - Área Gourmet | 970m² 14 - WC Gourmet 260m²

15 - Piscina 1618m²

16 - Firep ace | 1183m²

04

02 03 05 06 08 07 10 09

11 12

DET 03 DET 02
31

01 - Garagem | 2745m²

02 - Depósito 264m²

03 - Despensa 264m²

04 - Cozinha | 1580m²

05 - Sala de Estar | 2896m²

06 - Sala de Jantar 1130m²

07 - Escr tório | 520m²

08 - Sala de Televisão | 1198m²

09 - Lavabo | 195m²

10 - Área de Serviço 395m²

11 - Dorm tór o Serviço | 395m²

12 - Banho Serviço | 245m²

13 - Área Gourmet | 970m²

14 - WC Gourmet | 2,60m²

15 - Piscina | 1618m²

16 - Fireplace | 1183m²

16 04 02 03 05 06 08 07 10 09 11 12 15 13 14 01
03 DET 02 AMPLIAÇÃO PLANTA BAIXA TÉRREO
DET
32

PLANTA BAIXA SUPERIOR

No pavimento superior, fica a área íntima da casa.

Na junção dos 2 módulos de container de 40 pés, foram incluídos uma sala íntima (17), um quarto (19) e um banheiro (18)., e também o quarto master (21), com closet (24) e suíte (25).

Temos o terraço (20), com vista privilegiada para o pôr do sol no Lago Paranoá.

Na varanda (23), utilizamos um stell deck (ver det 04) com acabamento em madeira, que serve também de cobertura para o banheiro de serviço, no térreo.

Det. 04 - Steel Deck sem escala

17 - Sala Íntima 1670m² 18 - Banho Social | 4,26m² 19 - Dormitório 01 908m² 20 - Terraço | 1693m² 21 - Suíte Master | 16,60m² 22 - Varanda 01 | 846m² 23 - Varanda 02 | 906m² 24 - Closet Master | 3,81m² 25 - Banho Master 500m²

18

20 22 23

17

19 21 24 25

DET 04
parabolt
Vista Isométrica sem escala
chapas de aço 33 deck de made ra

17 - Sala Íntima 1670m²

18 - Banho Soc al | 4,26m²

19 - Dormitório 01 908m²

20 - Terraço | 1693m²

21 - Suíte Master | 16,60m²

22 - Varanda 01 | 846m²

23 - Varanda 02 906m²

24 - Closet Master | 3,81m²

25 - Banho Master 500m²

17 18 19 21 24 25 20 22 23 AMPLIAÇÃO PLANTA BAIXA SUPERIOR
DET 04 34
CORTES
CORTE BB 36
CORTE AA
CORTE
CORTE DD 37
CC
FACHADAS
FACHADA FRONTAL
38
FACHADA LATERAL DIREITA FACHADA POSTERIOR
39
FACHADA LATERAL ESQUERDA
FACHADA FRONTAL 40
FACHADA FRONTAL 41
FACHADA FRONTAL 42
43
FACHADA LATERAL DIREITA
ISOMÉTRICA 44
FACHADA POSTERIOR 45
E
46
FACHADA POSTERIOR
ÁREA DE LAZER
47
FACHADA FRONTAL ÁREA GOURMET
ÁREA DE LAZER 48
E SALA DE JANTAR 49
COZINHA

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15873: coordenação modular para edificações. Rio de Janeiro, 2010a.

CRUZ, Larissa. Brasil ao Cubo explica o que são construções modulares. 2020. Disponível em: <https://arqxp.com/brasil-aocubo-explica-o-que-sao-construcoes-modulares/>. Acesso em: 20 maio 2022.

FOSSOUX, E.; CHEVIOT, S. Construir sua casa container. Paris: Eyrolles, 2013.

IMED. Núcleo de Estudo e Pesquisa em Edificações Sustentáveis. 2014. Disponível em: <https://www.imed.edu.br/Uploads/micimed2014 submission 14 7.pdf>. Acesso em: 04 jun. 2022.

KANTOR, Lana 8 dicas de arquitetura e construção com containers. 2014. Disponível em: <https://www hometeka com br/inspire-se/8-dicas-dearquitetura-e-construcao-com-containers/>. Acesso em: 07 jun. 2022.

NAKAMURA, Juliana. Especial – Entrevista com Jonas Medeiros: Industrialização e Construção Modular. 2018. Disponível em: <https://www.sienge.com.br/blog/especialentrevista-com-jonas-medeiros-industrializacao-e-construcaomodular/>. Acesso em: 26 maio 2022.

SILVA, Rui Davide Fernandes. Construção com Contentores Marítimos Remodelados. 2010. 230f. Dissertação - Universidade da Beira Interior, Covilhã.

SILVA, L.MB; BENTO M.R.V; MIRA, M. A. A. SISTEMA CONSTRUTIVO UTILIZANDO CONTÊINERES MARÍTIMOS. 2019. 12f. Artigo Científico - Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos, São Paulo.

SOUZA, Ravanna Maia ESTUDO COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS CONSTRUTIVOS: CONTÊINER MARÍTIMO E STEEL FRAME 2018 84f Universidade Estadual do Maranhão, São LuísMA.

VALENTINI, Ricardo. O que é o 3TC isolamento?. 2018. Disponível em: <https://www.3tc.com.br/o-que-e-3tc/>. Acesso em: 24 de nov. 2022.

50

PRANCHAS TÉCNICAS - A0 ANEXOS

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