Barômetro da Inovação Global da GE Capítulo Brasil - Edição 2013
Reinaldo Garcia Presidente & CEO GE América Latina
“A inovação é uma prioridade estratégica para as empresas. Esta constatação vem sendo comprovada pelo Barômetro da Inovação da GE que, em sua terceira edição, analisa como os líderes de companhias ao redor do mundo enxergam a inovação em um cenário mundial cada vez mais complexo e globalizado. Este ano, o estudo examinou quais fatores impulsionam ou dificultam a inovação e verificou quais abordagens e políticas proporcionam seu crescimento. Os resultados apontados pelo Capítulo Brasil do estudo, que temos o prazer de apresentar nesta brochura, apontam que os executivos brasileiros estão atentos ao imperativo de que a inovação é necessária para o desenvolvimento de soluções mais sustentáveis, além de acreditarem na colaboração entre parceiros como um aspecto fundamental para trazer novidades ao mercado. A atração e a retenção de talentos, um modelo de educação voltado à inovação e a eficiência do suporte governamental e da sociedade civil são outros fatores-chave para o surgimento de novas ideias que nos ajudem a criar produtos, serviços e processos cada vez mais inovadores, agregando valor ao dia-a-dia das pessoas nos âmbitos social, ambiental, político e econômico. A inovação está no DNA da GE e faz parte do nosso dia-a-dia descobrir de que maneira a nossa companhia pode ajudar o nosso planeta a ser um mundo melhor para todos. Só assim acontecem as transformações. Por isso convidamos você a compartilhar dos dados apresentados pelo estudo e a participar da discussão. Só assim, poderemos transformar o Brasil em um país ainda mais inovador e competitivo. Boa leitura!”
“A cada vez que uma empresa inova, ela se fortalece para conquistar novos mercados, melhora a sua produtividade, aumenta o emprego e a renda dos trabalhadores e amplia a competitividade da economia. Em todo o Brasil, há boas ideias sendo desenvolvidas nos laboratórios das nossas universidades, no SENAI e nos nossos institutos de pesquisas. O que precisamos é multiplicar essas histórias de sucesso, ajudar essas ideias a se transformarem em novos produtos e tecnologias.”
Dilma Roussef Presidente do Brasil, em mensagem sobre o estímulo à inovação nas empresas, publicada na coluna Conversa com a Presidenta, de 26 de março de 2013.
“Inovar é construir um futuro melhor para o país. A inovação tecnológica deixou de ser uma opção e passou a ser uma urgência para o desenvolvimento do Brasil. O governo está correspondendo às expectativas e aos anseios das empresas.”
Marco Antonio Raupp Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, em pronunciamento na abertura da 13ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, no dia 3 de junho de 2013, em Vitória (ES).
“Rumo à inovação
Em 2013, o Barômetro demonstra que a inovação permanece como uma prioridade para 95% das empresas brasileiras. Porém, apenas 43% de seus executivos consideram que o país conta com um ambiente favorável para o desenvolvimento de produtos inovadores. É preciso agir. As indústrias carecem de políticas públicas que atendam suas necessidades. A agenda de inovação é urgente e deve ser discutida pelos setores privado e público. Ao encarar esse desafio, é preciso encontrar respostas. O Barômetro da Inovação contribui para esse esforço. Além de indicar entraves e pontos fortes do cenário brasileiro, permite a identificação de onde estamos, quando comparados com empresas do mundo todo. Estar em consonância com a realidade internacional é fundamental para a inserção dinâmica e competitiva do Brasil. Nossas potencialidades precisam ser estimuladas, de modo a provermos bens e serviços capazes de gerar uma diferenciação da indústria doméstica no mercado global. Inovar é o caminho para o crescimento sustentado da produtividade e da economia. A CNI tem essa como uma das suas principais missões, dentro do objetivo maior de aumentar a competitividade dos produtos brasileiros. Isso mostra como é importante andarmos, juntos, rumo à inovação.”
Robson Braga de Andrade Empresário e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
04
Mauricio Borges Presidente da Apex-Brasil
“Cultura da inovação Os mercados globalizados oferecem cada vez mais oportunidades para produtos e serviços, mas exigem que eles sejam inovadores, sustentáveis e adequados às necessidades dos consumidores. Para serem competitivas nesses mercados, as empresas precisam desenvolver a cultura da inovação de forma sistêmica e permanente. Inovação, design e sustentabilidade são, hoje, atributos indispensáveis para as empresas serem competitivas, no mercado internacional e no âmbito doméstico. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) dispensa tratamento prioritário a esses temas e estabeleceu 2013 como o ano do design e da inovação, com a realização de uma série de eventos no Brasil e no exterior com o intuito de incentivar e mobilizar as empresas para a importância de serem inovadoras para serem competitivas. A mobilização para disseminar a cultura da inovação nas empresas deve ser objetivo de todos. O Barômetro da Inovação, iniciativa da GE e que a Apex-Brasil apoia desde a primeira edição, tem papel destacado neste movimento, pois revela a percepção das empresas sobre o tema e contribui para orientar as ações do Governo, empresas e entidades empresariais que incentivem as empresas na busca pela inovação.”
“Em um cenário no qual a inovação é um imperativo para a competitividade e o crescimento sustentável, o Brasil precisa aprofundar cada vez mais a capacidade inovadora de sua indústria. Para que isso ocorra, é necessário que uma série de fatores estruturais favoráveis esteja presente. Para nosso alento, estes fatores são identificados no Brasil. O Barômetro da Inovação da GE – Edição 2013 confirma esta perspectiva. O documento mostra que a inovação é prioridade estratégica para as empresas, e que a sociedade possui visão favorável a seu respeito. Em termos de politica pública de estímulo à inovação, no entanto, o documento aponta lacunas preocupantes. Neste quesito, o Brasil está abaixo da média mundial. Entre as causas, estão a baixa eficiência do apoio governamental e a pesada burocracia. Este belo estudo apresentado pela GE é valioso por fornecer insumos para compreender as estratégias adotadas pelas empresas face ao cenário altamente competitivo, contribuindo para o desenvolvimento do país e, em particular, do estado do Rio de Janeiro.”
Foto: Antonio Batalha
O Barômetro da Inovação foi lançado, no ano passado, em iniciativa que reuniu mais de 200 empresários na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. O sucesso da reunião prova que a prosperidade da economia brasileira passa por sua capacidade de inovar.
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira Presidente do Sistema FIRJAN
05
Metodologia do Barômetro da Inovação Global da GE Em sua terceira edição e abrangendo 25 países, o Barômetro da Inovação Global GE é uma pesquisa de opinião internacional realizada com executivos que participam ativamente do gerenciamento da estratégia de inovação das suas empresas.
Detalhes sobre a amostra e o escopo de trabalho
Inovação desenvolvida por seus países, além de detalhes sobre a perspectiva da empresa no que se refere às políticas mais eficientes para apoiar a Inovação. Por fim, adota uma abordagem empresarial para compreender melhor como as empresas internacionais adaptam suas práticas e estratégias de inovação em um ambiente econômico desafiador.
A pesquisa é realizada pela Edelman Berland, uma empresa de consultoria e pesquisa, e patrocinada pela GE. O Barômetro analisa de que forma os executivos do mundo inteiro avaliam a estrutura de
Suécia Reino Unido Polônia Alemanha Canadá
Alta Tec. TI 6%
Japão
EUA Israel
Turquia
China
Coréia do Sul
Índia
México
Arábia Saudita EAU
Nigéria
A amostra aborda diversos setores econômicos Telecom Outros Internet 2% 5%
Rússia Irlanda Holanda
Vietnã
Malásia Singapura
Brasil
Austrália
Outras Indústrias 17%
África do Sul
Serviços Profissionais 8%
Produtos Industriais 8%
Saúde 13%
3100
entrevistas por telefone
Países
1200 funcionários
Eletrônicos 10% Bens de Consumo 11% Automobilístico Transporte Logística 10%
25
Tamanho médio das empresas:
Energia 10%
Duração média das entrevistas:
38 minutos
Todos os entrevistados estão envolvidos diretamente com as áreas e estratégias de inovação de suas companhias.
28%
em cargos de Diretoria
Idade média dos participantes:
43
anos
Período: 22 de outubro a 5 de dezembro de
2012
Sumário Executivo - Brasil A inovação como prioridade estratégica para as empresas brasileiras 95% dos entrevistados brasileiros afirmam que a inovação é uma prioridade estratégica para suas empresas. No futuro, vários tipos de inovação devem aumentar o desempenho das empresas brasileiras: • Avanços em produtos ou serviços existentes (85% - 6 pontos acima da média global); • Desenvolvimento de novos processos para aumentar a rentabilidade (74% - 11 pontos acima da média global); • Desenvolvimento de processos, produtos ou serviços mais sustentáveis e ecologicamente corretos (71% - 23 pontos acima da média global); Além disso, 48% dos entrevistados brasileiros apontam o desenvolvimento de um novo modelo de negócios como uma forma promissora de melhorar o desempenho futuro (resultado alinhado com a média global: 52%).
Habilidades que as empresas devem dominar para inovar com sucesso Para inovar com sucesso, os entrevistados brasileiros identificam as seguintes habilidades como fundamentais para suas empresas: • Compreender os clientes e prever as evoluções do mercado (92% - 11 pontos acima da média global); • Identificar e trabalhar colaborativamente com os melhores parceiros (85% - 19 pontos acima da média global); • Atrair e reter pessoas inovadoras (83% - 10 pontos acima da média global).
08
Grande parte dos entrevistados brasileiros (77%) acredita que a habilidade de extrair e gerenciar dados dentro e fora da empresa é fundamental para que uma empresa inove com sucesso – 24 pontos acima da média global, indicando um forte apetite por inovações baseadas em gerenciamento de dados.
Avaliação do cenário brasileiro para a inovação 30% dos participantes do mundo inteiro apontaram o cenário do Brasil como positivo para a inovação. Com base nesse indicador, o país está em 17º lugar no ranking mundial. Ao avaliar seu próprio mercado, 43% dos executivos brasileiros afirmam que, de forma geral, seu País possui um ambiente que apóia a inovação. Em uma análise mais profunda dos diferentes componentes do cenário brasileiro, pode-se diferenciar o que é percebido como um entrave à inovação e quais são seus atuais pontos fortes. Em relação aos entraves, os fatores relacionados à eficiência e nível de apoio governamental da inovação são avaliados de forma mais negativa. Esses fatores também estão abaixo da média global. A habilidade do sistema educacional de oferecer um modelo de educação forte para os líderes do futuro também teve uma avaliação mais negativa comparado com outros fatores. Quanto aos pontos fortes, os entrevistados brasileiros registram uma satisfação maior com a atitude favorável da sociedade a respeito da inovação e o entendimento do valor da inovação por gerações mais jovens e pelo público em geral, além da velocidade com a qual os produtos inovadores chegam ao mercado.
Expectativas dos entrevistados em relação a políticas públicas
A inovação colaborativa como o caminho para o futuro
Os executivos brasileiros veem a inovação como uma força positiva e um item fundamental para a economia. No entanto, quase um terço dos entrevistados expressam sinais de preocupação quanto aos desafios relativos ao aumento da concorrência e à aceleração do ciclo de vida dos produtos: no Brasil, 29% dos entrevistados acreditam que “A inovação tem impacto negativo sobre a economia”, resultado que acompanha a média global (30%).
O Barômetro indica uma crescente tendência de que a inovação pode vir de qualquer tipo de agente econômico (93% dos entrevistados brasileiros acreditam que PMEs e pessoas físicas podem ser tão inovadoras quanto grandes empresas).
Em termos de políticas públicas, as empresas esperam suporte renovado e incentivos por parte dos tomadores de decisão, com expectativas particularmente fortes no que se refere a: • Lutar contra a burocracia para empresas que pretendem buscar recursos e incentivos para inovar. É uma prioridade alta para 84% dos entrevistados brasileiros - 36 pontos acima da média global; • Maior incentivo a uma cultura de empreendedorismo no sistema educacional por meio de relações mais sólidas entre alunos e especialistas do mundo dos negócios. Considerado como uma prioridade alta por 81% dos entrevistados brasileiros - 31 pontos acima da média global; • Melhor alinhamento entre o currículo dos estudantes e as necessidades das empresas. Prioridade alta para 70% dos entrevistados brasileiros - 26 pontos acima da média global.
85% dos participantes acreditam que suas empresas mudaram seu ponto de vista sobre a inovação, integrando mais a necessidade de colaboração – acompanhando a média global. Outros 94% acreditam que suas empresas teriam mais sucesso em termos de inovação por meio de parcerias do que sozinhas – 7 pontos acima da média global. No Brasil, as empresas gostariam de estabelecer parcerias, em primeiro lugar, para crescer (93% - 24 pontos acima da média global), ter acesso às novas tecnologias (86% - 7 pontos acima da média global) e obter pontos de vista diferentes e inteligência de mercado (86% - 17 pontos acima da média global). Também deve-se notar que criar um novo modelo de negócio está 19 pontos acima da média global, com 73% dos entrevistados indicando essa como uma das principais razões pela qual suas empresas buscam colaboração. As companhias brasileiras são menos interessadas em parcerias que beneficiem a força de vendas, um fator mencionado por apenas 39% dos entrevistados, 19 pontos abaixo da média global. As barreiras para a inovação colaborativa também foram identificadas: falta de proteção da confidencialidade / PI (86% - 22 pontos acima da média global), falta de confiança na empresa parceira (64% - 17 pontos acima da média mundial), e medo de que os parceiros tentem atrair talentos / conhecimento da empresa (55% - 10 pontos acima da média global).
09
A inovação é uma prioridade estratégica para empresas do mundo todo
Tipos de inovação e desempenho corporativo: analisando o passado e o futuro
A inovação no topo das pautas corporativas: 95% dos entrevistados brasileiros diriam que é uma prioridade estratégica para suas empresas (média global: 91%) Para a sua empresa, você diria que inovação é...: Uma prioridade estratégica muito alta Uma prioridade estratégica relativamente alta Uma prioridade estratégica relativamente baixa Uma prioridade estratégica muito baixa
Brasil
Média Global
54%
44%
41%
47%
Que tipo de inovação apoiou o desempenho das empresas brasileiras no passado? Quais tipos de inovação contribuíram mais para o desempenho da sua empresa nos últimos anos? Resultados do Brasil vs. a Média Global de 25 Países (%) Brasil
Global
A melhoria de produtos ou serviços existentes
5%
8%
O desenvolvimento de novos processos para aumentar a lucratividade
2%
1%
O desenvolvimento de produtos e serviços novos mais acessíveis ao cliente O desenvolvimento de novos modelos de negócios O desenvolvimento de novos serviços de clientes O desenvolvimento ou melhoria de produtos personalizados para as circunstâncias ou condições locais
“Impressões sobre o Cenário da Inovação no Brasil A capacidade de inovar é a marca registrada das empresas que se tornaram as referências em seus segmentos de atuação e acabaram por ditar os padrões de mercado para a indústria e para a sociedade. Assistimos, a cada dia, exemplos de inovações que vão mudando nossa forma de agir, de trabalhar, de assistir televisão, de fotografar o mundo e de conviver com nossa família e nossos amigos. Nesse contexto de um mundo em constante mutação, onde a inovação tem papel preponderante, a indústria brasileira tem uma enorme oportunidade para aumentar o capital inovador em seus produtos e serviços. Temos o exemplo da indústria naval que ressurgiu após 25 anos de estagnação, impulsionada pelas encomendas do setor de petróleo; temos exemplos de empresas brasileiras do setor elétrico e eletrônico, que têm criado produtos capazes de competir em escala global com outros fornecedores multinacionais de grande tradição no mercado; temos o exemplo da indústria aeronáutica, em que o Brasil demonstrou ser capaz de construir aviões dentro de padrões internacionais de tecnologia e segurança, explorando uma estratégia de mercado inteligente e focalizada. A nossa Petrobras também é exemplo disso. Tendo recebido o mandato de dotar o país da auto-suficiência na produção de petróleo na década de 70, viu-se na contingência de conviver com o desafio da inovação de forma constante no seu dia a dia. Sim, porque para produzir petróleo e gás natural em campos situados em águas cada vez mais profundas, não há equipamentos que possam ser adquiridos de prateleira. Os mesmos devem ser desenvolvidos em associação com fornecedores e universidades e todos esses equipamentos encerram algum tipo de inovação. A associação Universidade-Indústria e o corpo técnico e gerencial da Companhia em nosso Centro de Pesquisas (CENPES) e em nossas Áreas de Negócio têm sido diferenciais para que a Petrobras supere os desafios da produção de petróleo no mar. A característica de uma indústria inovadora é a vigilância permanente. É não se acomodar nunca, é procurar fazer cada vez mais e melhor, se superando a cada dia. Essas características os brasileiros têm e, com certeza, dentro de alguns anos, aumentaremos o leque dos segmentos onde já somos referências mundiais.” Presidente da Petrobras
44
91
71
51 46 44 39 42 55
Um exercício de análise do futuro: o que vai conduzir o desempenho das empresas brasileiras no futuro? Quais tipos de inovação você espera que mais contribuam para o desempenho da sua empresa no futuro? Resultados do Brasil vs. Média Global de 25 Países (%) Brasil
Global
A melhoria de produtos ou serviços existentes
79
O desenvolvimento de novos processos para aumentar a lucratividade
63
O desenvolvimento de processos, produtos ou serviços mais sustentáveis e ecologicamente corretos O desenvolvimento de produtos e serviços novos mais acessíveis ao cliente O desenvolvimento de novos serviços de clientes O desenvolvimento de novos modelos de negócios
85
74 71
48
O desenvolvimento de produtos ou serviços completamente novos
O desenvolvimento ou melhoria de produtos personalizados para as circunstâncias ou condições locais
10
61 65 63 60 56 59
O desenvolvimento de produtos ou serviços completamente novos O desenvolvimento de processos, produtos ou serviços mais sustentáveis e ecologicamente corretos
Maria das Graças Foster
83
56
70 66 66
51
42
48 43
52 53
11
Principais habilidades das empresas inovadoras
Aumento da concorrência e a tentação do protecionismo
Para inovar bem, as empresas precisam dominar as demandas do mercado, o desenvolvimento de tecnologia, parcerias, talento e cultura
O impacto positivo real da Inovação sobre as economias locais é contestado por 30% dos entrevistados
Qual é a importância dessas habilidades para que uma empresa consiga inovar com sucesso? (Avalie a importância em uma escala de 10 pontos, % de importância alta [3 fatores mais mencionados])
Ao criar uma concorrência maior entre as empresas e tornar alguns produtos e serviços obsoletos, a inovação tem impacto negativo sobre a economia do meu País (% Concordam) Brasil % 81
Compreender os clientes e antecipar os avanços do mercado Atrair e reter pessoas inovadoras
73
92 (+ 11 pts) 83 (+ 10 pts)
Desenvolver novas tecnologias
66
74 (+ 8 pts)
Identificar e trabalhar em colaboração com os melhores parceiros
66
85 (+ 19 pts)
Criar um ambiente e uma cultura que levem à Inovação
64
82 (+ 18 pts)
Gerenciar e assumir riscos
60
68 (+ 8 pts)
Investir em projetos inovadores de longo prazo
59
73 (+ 14 pts)
Alocar um orçamento específico para atividades de Inovação
54
68 (+ 14 pts)
Desafiar as práticas e modos de trabalho vigentes
54
69 (+ 15 pts)
Armazenar dados dentro e fora da empresa
53
77 (+ 24 pts)
Criar um modelo de inovação com um processo corporativo estruturado
52
72 (+ 20 pts)
Detectar as inovações pouco promissoras logo no início
51
61 (+ 10 pts)
Criar novos modelos de negócios Atrair investidores para financiar programas inovadores
45 34
Não sabem / Não têm certeza 3% Concordam plenamente 11%
Discordam plenamente 38%
Concordam em partes 19%
55 (+ 10 pts) 48 (+14 pts)
Discordam em partes 28%
O impacto positivo da inovação sobre as economias locais é contestado: mais concorrência e ciclos de negócio menores Ao criar uma concorrência maior entre as empresas e tornar alguns produtos e serviços obsoletos, a inovação tem impacto negativo sobre a economia do meu País (%)
26
28
26
25
31
29
31
9
13
Turquia
Japão
Índia
África do Sul
4
Singapura
7
5
Austrália
11
28
20
13
Vietnã
22 23
Malásia
10
20
EAU* Arábia Saudita
Nigéria
2
7
19
24 22 21
Total Global Reino Unido
9
Irlanda
12
19
Brasil
19
18
16
EUA
China
Suécia
2
4
16
Coréia do Sul
4
3
14
13
12 12 12
16 14
México
8
Canadá
12
11
Polônia
12 9
Alemanha
13
Israel
8
38
Concordam plenamente
Holanda
Concordam em partes
Rússia
“Inovação é vital para o sucesso de longo prazo de qualquer empresa. Inovar em processos, inovar em produtos, inovar organizacionalmente são atividades correntes na Vale. O mundo hoje atribui um alto valor à palavra inovação. O Brasil não é diferente. O governo, as empresas, o meio acadêmico, todos têm dado uma ênfase maior à inovação. Sob essa dimensão o cenário é bastante favorável, visto haver disponibilidade de todos os agentes relevantes ao processo. O processo, por outro lado, é ainda incipiente e certamente se beneficiará dos ajustes naturais de qualquer nova atividade. A cultura no Brasil sempre refletiu a criatividade e o espírito empreendedor. No âmbito da inovação temos que adaptar essas características inerentes à nossa sociedade com as condições estruturais para que também a inovação na dimensão tecnológica possa florescer e alcançar seu pleno potencial. Essa tarefa é da sociedade Murilo Ferreira como um todo, mas certamente se beneficiará de Diretor-Presidente Vale S.A. ajustes nos marcos legais.”
*Emirados Árabes Unidos
12
13
O papel das PMEs e a necessidade de mais inovação local: uma tendência crescente no mundo
Abertura do mercado ou preferência nacional, tensões contrárias parecem existir entre as empresas globais Quais são as maiores prioridades em que seu país deveria focar para apoiar a inovação de forma eficiente? Promover o desenvolvimento tecnológico nacional por meio de incentivos governamentais, ao invés de importar tecnologias inovadoras
Promover a importação de tecnologias inovadoras por meio de uma abertura de mercado ainda maior a investimentos estrangeiros
5% 2%
Um consenso crescente sobre a necessidade da inovação contemplar as demandas específicas dos mercados locais
4% 1% 24%
22%
33%
Mais do que nunca, a inovação precisa ser local para atender às demandas específicas de cada País
27%
Média Global em 2012: 76%
76
Média Global em 2012: 79% 50
48
33
21
China
África do Sul
Turquia
Brasil
Índia
México
Suécia
EAU
Rússia
Alemanha
Polônia
Austrália
Coréia do Sul
Singapura
Canadá
Israel
11
Polônia
México
Israel
Índia
Brasil
EUA
Japão
EAU
Alemanha
Singapura
Turquia
Arábia Saudita
Rússia
África do Sul
Suécia
Canadá
Reino Unido
Austrália
China
Coréia do Sul
Vietnã
Turquia
Polônia
Nigéria
Nigéria
6
Rússia
Alemanha
México
Brasil
África do Sul
Irlanda
Vietnã
Coréia do Sul
Canadá
Índia
EUA
EAU
Malásia
Reino Unido
15
4
China
Holanda
EUA
20
16
6
Arábia Saudita
Suécia
Israel
Singapura 14
Arábia Saudita
27
12 8
33
30
Holanda
15
31 25 24 22
19 17
19
37
Japão
30 31 30 29 28
2013
40
Reino Unido
21
36
38
Austrália
19
28
2012
48 41
38 34
Média Global em 2013: 84% (aumento de 5 pontos)
54
45
35
Japão
Mais do que nunca, as PMEs e pessoas físicas podem ser tão inovadoras quanto as grandes empresas
62
49 40
Irlanda
A inovação pode ser gerada em qualquer lugar
Promover a importação de tecnologias inovadoras por meio de uma abertura de mercado ainda maior a investimentos estrangeiros Promover o desenvolvimento tecnológico nacional por meio de incentivos governamentais, ao invés de importar tecnologias inovadoras
Malásia
Quais são as maiores prioridades em que seu país deveria focar para apoiar a inovação de forma eficiente? (% das 2 maiores notas = alta prioridade)
Vietnã
As expectativas sobre o foco das políticas a serem adotadas são contraditórias e variam muito de um País para outro
30
2013
Não sabem
Holanda
Prioridade baixa (1-4)
Nigéria
Prioridade média (4-6)
Malásia
Prioridade alta (7-8)
Irlanda
Prioridade muito alta (9-10)
31
2012
44%
38%
33
Média Global em 2013: 84% (aumento de 8 pontos)
15
Uma contração do ambiente Global para a inovação
Resultados detalhados por fator & País
Como os entrevistados avaliam o cenário para a inovação de seus Países? Sem grandes mudanças no ranking mundial
Estagnação dos investimentos privados - uma exceção positiva na Alemanha
Índice de 100 pontos, que resume a opinião dos entrevistados sobre 13 dimensões do cenário para a inovação em seus Países
Os investidores privados apoiam empresas que precisam de financiamentos para inovar
54
58
58
71 68
70
70 89 85
58 72
71
70
67 56
52
54
54
45
56 50
75 75
80 66 66
62 56 45
6362 54
48
52 37 31 24
Japão
Coréia do Sul
Israel
Polônia
Turquia
Singapura
EAU
Rússia
Índia
China
África do Sul
México
Reino Unido
Alemanha
Nigéria
Irlanda
Holanda
Vietnã
Malásia
Variação em relação à média Global
O governo aloca uma parcela adequada do orçamento e recursos para apoiar empresas inovadoras
35%
+ 4 pts
- 10 pts
O apoio do governo à inovação é organizado e coordenado de forma eficiente
27%
+ 9 pts
- 13 pts
É fácil fazer parcerias com Universidades para P&D
54%
+ 1 pt
- 11 pts
Proteção de PI: uma preocupação crescente, incluindo a China
As Universidades locais preparam eficientemente os líderes Inovadores de amanhã
41%
- 11 pts
- 16 pts
O sistema atual de proteção de PI não é uma barreira à inovação
Os investidores privados apoiam empresas que precisam de financiamentos para inovar
58%
- 11 pts
=
As PPPs se mostraram eficazes para respaldar a inovação
61%
- 7 pts
- 4 pts
52%
- 1 pt
Média Global em 2012: 64%
Média Global em 2013: 59% (variação de menos 5 pontos)
2012
2013 86
86 78 66
65
64
57
72
68
67
66
57
64
66 66
56
Coréia do Sul
Singapura
EUA
Alemanha
China
Austrália
- 6 pts
62
54
Suécia
+ 7 pts
60
Reino Unido
54%
60 59
Arábia Saudita
Os regulamentos comerciais não impedem o sucesso de inovações comerciais
Canadá
+ 4 pts África do Sul
- 4 pts
71 63
37
Turquia
64%
66 65
45
EAU
A rapidez com que os produtos inovadores chegam ao mercado é adequada
43
Índia
- 7 pts
65 67 61 63
52
Rússia
+ 9 pts
71
52
Brasil
52%
50
Polônia
A proteção à PI é eficaz
México
+ 3 pts
Holanda
+ 12 pts
Vietnã
78%
49 49
60 62
61
68
37
Nigéria
O público geral está convencido do valor que a inovação pode trazer para o seu cotidiano
62 54
+ 10 pts
Irlanda
+ 1 pt
- 14 pts
Malásia
89%
67
45
Variação em relação a 2012
Em geral, a sociedade apoia a inovação, há um apetite para inovações entre as jovens gerações
63
EAU
Israel
Singapura
Índia
Malásia
China
Irlanda
Vietnã
Holanda
Canadá
Arábia Saudita
Suécia
Nigéria
Alemanha
EUA
África do Sul
Coréia do Sul
Turquia
Austrália
Reino Unido
México
Brasil
Rússia
Polônia
Japão
58
% de Concordância 2013
Em geral, a sociedade aceita assumir riscos como parte do processo de inovação
75
67
52
27 23
16
69
62
38
Brasil
77
73 67 62
Suécia
58 58
67
Japão
55 57
67 65 63
63
Arábia Saudita
55
62
Israel
53 51
58 54
67 66 61 61 59 59
2013
EUA
50 52 52 48 49 48
54
61 56
2012
Brasil
43 38
55
62
Média Global em 2013: 57% (variação de menos 2 pontos)
Canadá
2013
Média Global em 2012: 59% 73
Austrália
78 72
2012
17
Evolução da capacidade das universidades de desenvolver talentos
Críticas à organização dos incentivos públicos para a inovação
As Universidades locais preparam eficientemente os líderes Inovadores de amanhã
O apoio do governo à inovação é organizado e coordenado de forma eficiente
Média Global em 2012: 61%
Média Global em 2012: 43%
78
Média Global em 2013: 55% (variação de menos 6 pontos)
77 64
70 60
60
60
62
70
64
72 66 64
60 62
56
70
74 66
44
2013
84 83 77 73
59
42
41
35
54
51
51 45
27
45
33
32 31
78 64
35 45
2013
75
57 55
52
47
2012
46
60
60
59
72
59
69
66
Média Global em 2013: 39% (variação de menos 4 pontos)
75 71
90
54
51
49
2012
30
27
25 18
18
33
23 20
2829
29 22 22
30
26
23 14
55 57
34
30
26
60
51
43
39
35
77
10
Suécia
China
EAU
Arábia Saudita
México
Coréia do Sul
Austrália
Canadá
Índia
Japão
África do Sul
Turquia
Polônia
Rússia
Reino Unido
Singapura
Alemanha
EUA
Israel
Brasil
Nigéria
Vietnã
Irlanda
Holanda
Malásia
Coréia do Sul
China
Arábia Saudita
Japão
Brasil
Austrália
Canadá
Israel
Singapura
Turquia
EAU
Suécia
Polônia
África do Sul
Alemanha
Rússia
Reino Unido
México
EUA
Índia
Vietnã
Holanda
Nigéria
Malásia
Irlanda
20
Do lado positivo: um apetite crescente por parte das gerações mais jovens Há menos suporte financeiro por parte dos governos
Em geral, a sociedade apoia a inovação, há um apetite para inovações entre as jovens gerações
O governo aloca uma parcela adequada do orçamento e recursos para apoiar empresas inovadoras
Média Global em 2012: 76%
2013
92 78
55
86 79
75
78
82
85
78 80 72
88 86
84 84
74
73 72
72
64 64
61
96 94 77
70
74
78
73 73 64
26
Polônia
Singapura
Turquia
Israel
Austrália
Arábia Saudita
China
Canadá
EUA
México
Brasil
EAU
Coréia do Sul
Reino Unido
África do Sul
Rússia
Alemanha
Suécia
Índia
Holanda
Nigéria
24
Malásia
Israel
Arábia Saudita
Turquia
83
92 91
87 88 89
30
26
Coréia do Sul
78
2013
44
43
2123
83
88 81 83
2012
Japão
48
83
62 61
Vietnã
54 56
36
EAU
África do Sul
Rússia
Alemanha
Reino Unido
Singapura
Nigéria
Vietnã
Irlanda
Malásia
Holanda
15
25 21
66
64
37
EUA
23
34
Canadá
24
32 26
Japão
31
29
35 31
Brasil
40
39
59
Austrália
55
49
46
57 58
Polônia
55
66 64
59
Índia
64
México
70
88
78
Irlanda
81
Suécia
2012
Média Global em 2013: 45% (variação de menos 2 pontos)
China
Média Global em 2012: 47%
Média Global em 2013: 77% (aumento de 1 ponto)
Quais políticas públicas apoiariam a inovação de forma mais eficiente?
Do lado positivo: maior apoio por parte da sociedade O público geral está convencido do valor que a inovação pode trazer para o seu cotidiano Média Global em 2012: 68% 90
Média Global em 2013: 73% (aumento de 5 pontos)
2012
2013 95
86 78
83 77
83 77
74 60
57
72
78
76 69
76 74 70 68
66
63
74 70
79
83
85 85
7879 6971
56
90
76
74 73
6163
85
80 68
Quais são as maiores prioridades em que seu país deveria focar para apoiar a inovação de forma eficiente? Avalie em uma escala de 10 pontos, onde: 10 deve indicar uma prioridade MUITO ALTA e 1 deve indicar uma prioridade MUITO BAIXA (% das 2 maiores notas)
57 56
31
Canadá
Polônia
Israel
Arábia Saudita
México
EAU
Singapura
Reino Unido
Suécia
China
Coréia do Sul
EUA
Turquia
Japão
Brasil
Austrália
Rússia
África do Sul
Alemanha
Índia
Holanda
Irlanda
Malásia
Nigéria
23
Vietnã
Educação, combate à burocracia e proteção à confidencialidade das prioridades mais urgentes para apoiar a inovação
Do lado positivo: maior tolerância aos riscos relacionados à inovação
81 (+31 pts)
Lutar contra a burocracia para empresas que pretendem buscar recursos e incentivos para inovar
84 (+36 pts)
Melhor alinhamento entre o currículo dos estudantes e as necessidades das empresas
71 (+27 pts)
Garantir que a confidencialidade corporativa e os segredos de negócios sejam adequadamente protegidos
63 (+22 pts)
Criar um ambiente financeiro que incentive o desenvolvimento do capital conjunto
51 (+ 13 pts)
Em geral, a sociedade aceita assumir riscos como parte do processo de inovação
90
84
Média Global em 2013: 63% (aumento de 4 pontos)
2012
78
74
69 59
55
68 66
63
58
87
84
65
65 58
61 59
66 60 59
64 62 5352
51
43
41
81
73
57
56
52 41
74
66
51
47
47
Suécia
México
Canadá
Polônia
Israel
Austrália
Brasil
África do Sul
China
Turquia
EAU
Singapura
28
EUA
Alemanha
Arábia Saudita
Rússia
Coréia do Sul
Reino Unido
Índia
Holanda
Irlanda
Nigéria
Malásia
30
Vietnã
10%
20%
30%
40%
50%
60%
2013
86 82
85
84
0%
Japão
Média Global em 2012: 59%
Brasil %
Incentivar uma cultura de empreendedorismo no sistema educacional por meio de relações mais sólidas entre alunos e especialistas do mundo dos negócios
Criar mais incubadoras e unidades para desenvolver start-ups
57 (+ 21 pts)
Promover o desenvolvimento tecnológico nacional por meio de incentivos governamentais, ao invés de importar tecnologias inovadoras
50 (+ 17 pts)
Aumentar o financiamento para programas públicos de pesquisa
42 (+ 11 pts)
Oferecer incentivos baseados em resultados para programas públicos de pesquisa
53 (+ 23 pts)
Promover a importação de tecnologias inovadoras por meio de uma abertura de mercado ainda maior a investimentos estrangeiros
38 (+ 11 pts)
Implementar um programa de conscientização sobre inovação e empreendedorismo, promovendo esses valores e visando o público geral
47 (+ 22 pts)
Estimular a inovação através de contratos públicos de relações comerciais
40 (+ 19 pts) 0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
3a
3a 2a 2a 2a 2a
3a 2a
3a
4,0
4,5
5,0
5,5
“O Barômetro da GE vem nos mostrando que houve avanços importantes no ambiente para a inovação no Brasil. Para começar, há um reconhecimento crescente dos diversos setores quanto à importância da inovação como força propulsora e renovadora da economia, expressa tanto na adoção de políticas públicas quanto nas iniciativas de aproximação entre empresas e academia. Como resultado, a produção científica tem crescido e o número de pesquisadores aumentado. Mas ainda há muito a ser feito. Apesar de ter alavancado a produção científica, o País ainda possui um déficit importante no que diz respeito ao retorno dessa produção à sociedade em forma de inovação e tecnologia. Entendemos que há grandes oportunidades para o incremento da competitividade dos setores produtivos brasileiros. A partir da redução da burocracia, melhoria da infra-estrutura, redução da carga
6,5
7,0
7,5
8,0
61 59 55 55
58
8,5
9,0
96 81
94 84
92 85
63 60 57
Alemanha
EUA
Japão
Reino Unido Coréia do Sul
30 30 32
Suécia
15
34 29
Irlanda
Nigéria
Vietnã
Rússia
Índia
México
África do Sul
Brasil
Turquia
Polônia
China
Irlanda
1
12
27 26 29
Brasil
15 35
27 2524 25 26 20 2220
Rússia
12
29
22
Malásia
12
10
20 21 14
EAU
13
6,0
51 51 49 52 52 43
43
40
Turquia
8
24
Global
Polônia
14
29 26
33
Arábia Saudita África do Sul
9
18
25 25 21 15
33
Vietnã
5
21
Israel
7
Malásia
EUA
Alemanha
Holanda
Suécia
Singapura
Total
5
16
EAU
10
Austrália
10 14
25 25
17 11
Coréia do Sul
10
20
Arábia Saudita
21
37
Israel
Autoavaliação /10
México
29
Canadá
16
30
Japão
25
Reino Unido
25
39 32 25
EAU
Nigéria
3,5
Brasil 41
Irlanda
Holanda
Turquia
China
49 35
Índia
Brasil México
EUA
Canadá
Austrália
Polônia
África do Sul
Vietnã
Singapura
Suécia
Singapura
Concordam plenamente
34
Malásia Rússia
Alemanha
Reino Unido
Para cada um dos Países a seguir, quanto você diria que eles têm desenvolvido um ambiente propício à inovação? % de participantes que avaliaram o ambiente de inovação do País de forma positiva, com nota entre 7 e 10 pontos 79 79 78 (Percepção mundial vs. percepção medida entre 75 73 70 69 os participantes brasileiros) 66 6566
Nos últimos dois anos, ficou mais difícil para as empresas contratarem talentos estrangeiros devido aos requisitos mais severos para obtenção de visto, e isso teve impacto negativo sobre a capacidade de inovar
38
China
Coréia do Sul
Como os executivos brasileiros avaliam o ambiente de inovação de outros Países?
O controle mais forte da mobilidade de talentos vem tendo um impacto significante sobre a capacidade de inovar
Concordam em partes
Japão
Suíça
3a
9,0 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5
3a 2a
3a 3a
1a
Índia
Canadá
Malásia
México
Irlanda
Nigéria
Israel
3a 3a 3a 3a
3a
Promover o desenvolvimento tecnológico nacional por meio de incentivos governamentais, ao invés de importar tecnologias inovadoras
2a 3a
Nigéria
Criar mais incubadoras e unidades para desenvolver start-ups
EAU
África do Sul
Arábia Saudita
Suécia
2a 2a 2a 2a 2a
2a 2a 3a
Avaliação do ambiente para a inovação
3a 2a 2a 3a
Canadá
2a 1a 1a 1a 1a
3a
Holanda
Garantir que a confidencialidade corporativa e os segredos de negócios sejam adequadamente protegidos
1a 3a 2a 2a 2a
3a 3a 3a
Índia
3a
Reino Unido
EUA
Alemanha
Holanda
Vietnã
Rússia
Polônia
Brasil
Turquia
Austrália
China
2a 2a 1a 1a 1a 1a 1a 1a
Melhor alinhamento entre o currículo dos estudantes e as necessidades das empresas
Criar um ambiente financeiro que incentive o desenvolvimento do capital conjunto
2a 2a 1a 1a 1a 1a 1a 1a 1a 1a 1a 1a 1a 1a 1a
Austrália
3a
2a 3a
Finlândia
Lutar contra a burocracia para empresas que pretendem buscar recursos e incentivos para inovar
3a
Israel
2a
Quais países são percebidos como possuidores de um ambiente mais propício à inovação?
Avaliação Global /10
Incentivar uma cultura de empreendedorismo no sistema educacional por meio de relações mais sólidas entre alunos e especialistas do mundo dos negócios
Coréia do Sul
Singapura
Japão
Agrupando os mercados de acordo com as políticas públicas prioritárias
tributária e, acima de tudo, investimento permanente na educação e na formação dos futuros profissionais, teremos o salto de qualidade na inovação nos vários segmentos econômicos, contribuindo assim para o desenvolvimento social do País aos níveis que todos desejamos.”
Mauro Kern Vice-Presidente Executivo de Engenharia e Tecnologia Embraer
22
23
Inovação colaborativa: condutores e barreiras, experiência e estrutura de políticas públicas
Mercados emergentes se preparando ainda mais para parcerias Nossa empresa está mudando a forma de ver a inovação para integrar mais a necessidade de colaboração dentro e fora da empresa 60 56 Concordam plenamente - Média: 38%
48
36
% Concordam BRASIL
87%
94%
82%
45%
16%
6%
85%
73%
Estou plenamente convencido de que nossa empresa poderia ter mais sucesso com inovações por meio de parcerias e colaboração do que se trabalhasse sozinha
83
82
Concordam plenamente - Média: 53% 71
67
24
48
50
Turquia
48
52
41
36
Nigéria
Vietnã
Rússia
Índia
México
África do Sul
Brasil
China
Irlanda
Israel
Malásia
EAU
35
Austrália
38
47
45
Arábia Saudita Coréia do Sul
39
Canadá
47
Japão
Reino Unido
EUA
Alemanha
Holanda
Suécia
Singapura
41
57
52
Polônia
53
71
Nigéria
Vietnã
Rússia
Índia
México
Brasil
Turquia
Polônia
África do Sul
30
18
África do Sul
Brasil
Turquia
China
Irlanda
Israel
EAU
Polônia
16
13
Austrália
11
22
Arábia Saudita Coréia do Sul
EUA
Alemanha
14
Canadá
17
37
36
28
23
Japão
20
36
33
Malásia
25
Reino Unido
23
Holanda
Suécia
Singapura
As parcerias são globalmente consideradas uma oportunidade para buscar o sucesso
48
China
36
15
57
Irlanda
42
84%
20
58
53
52
49
32
60
Israel
Malásia
EAU
Austrália
Arábia Saudita Coréia do Sul
Canadá
Japão
Reino Unido
EUA
Alemanha
Holanda
Suécia
Acredito que minha empresa está aberta a compartilhar os ganhos ou perdas de receita que possam ser gerados através de uma iniciativa de inovação colaborativa
Nigéria
11% 5%
Modelo de compartilhamento de receita: uma questão difícil de resolver
Vietnã
7% 4%
Rússia
44%
28%
29
Índia
34%
% Concordam Mundial
Concordam plenamente - Média: 28%
Acredito que minha empresa está aberta a compartilhar os ganhos ou perdas de receita que possam ser gerados através de uma iniciativa de inovação colaborativa
40
33
México
53%
38%
Singapura
Discordam plenamente
Discordam em partes
Nossa empresa está mudando a forma de ver a inovação para integrar mais a necessidade de colaboração dentro e fora da empresa
44
17
16
Medindo o apetite por inovação
Estou plenamente convencido de que nossa empresa poderia ter mais sucesso com inovações por meio de parcerias e colaboração do que se trabalhasse sozinha
42
23
Um apelo Global pela inovação colaborativa Concordam em partes
34
33
32
31
29
42
42 36
49
47
43 41
Concordam plenamente
52
“O Brasil passa por um momento muito positivo em relação à inovação. Nos últimos anos, acompanhamos e contribuímos para o surgimento de diversas iniciativas de P&D no País. A atuação da FINEP como incentivadora de novos projetos, a aprovação de verbas reguladas pela agência de energia elétrica para investimento em P&D e o polo tecnológico que a GE está implementando no Rio são alguns exemplos desse ambiente inovador. Um dos temas de crucial importância para a MPX é se posicionar para as possibilidades futuras de geração de energia. Dentro deste contexto, trabalhamos em frentes variadas de projeto, apostando em energias inovadoras. Desenvolvemos, no Ceará, a primeira usina comercial de energia solar do Brasil e vamos expandi-la em parceria com a GE. Ainda em conjunto a GE e as principais instituições acadêmicas do País, avançamos no estudo de novas alternativas para a mitigação do CO2 e de gaseificação do carvão para projetos de poligeração. Estudamos também o uso industrial de resíduos das usinas térmicas a carvão, novas estratégias de comercialização de energia no mercado livre, além de diversos outros projetos que reforçam nossa cultura inovadora. Vamos continuar investindo em pesquisa e inovação para contribuir Eduardo Karrer com avanços na indústria e um desenvolvimento mais sustentável para o País, gerando competitividade, empregos e oportunidades.” Diretor-Presidente MPX Energia
25
Motivos para colaborar
Barreiras para a colaboração
Ainda com relação à colaboração, quais são os principais motivos pelos quais sua empresa buscaria uma colaboração com empreendedores ou outras empresas?
Ainda em relação à colaboração, quais são os principais motivos pelos quais sua empresa relutaria em colaborar com empreendedores ou outras empresas? (% de participantes que selecionaram o item como uma barreira) Brasil %
Brasil % Para acessar novas tecnologias
79
86 (+7 pts)
Para acessar novos mercados
79
75 (-4 pts)
Falta de segurança e confidencialidade / PI
Para melhorar um produto ou serviço existente
80 (+5 pts)
Falta de confiança na empresa parceira
Para acelerar a velocidade no mercado
81 (+9 pts)
Tentativas de atração de Talentos / Conhecimento por parte do parceiro
Para inventar um novo produto
83 (+13 pts)
Falta de processo e ferramentas de colaboração testados
Medos de divisões desiguais de receita
75 72 70
86 (+22 pts) 64 47 45 39 36
64 (+17 pts) 55 (+10 pts) 43 (+4 pts) 42 (+6 pts)
Para aumentar a lucratividade de uma oferta existente
69
68 (-1 pt)
Para obter inteligência de mercado
69
86 (+17 pts)
Não sabemos como atrair possíveis parceiros
Para ganhar escala
69
93 (+24 pts)
Não temos tempo disponível para administrar a parceria
28
31 (+3 pts)
28
36 (+14 pts)
Para se beneficiar da força de vendas de uma empresa
58
Para dividir os custos
56
39 (-19 pts)
Não sei se minha empresa está pronta para trabalhar em parceria
71 (+15 pts)
Não temos tempo disponível para procurar possíveis parceiros
Para licenciar patentes e tecnologia
54
64 (+10 pts)
A empresa é maior que a nossa
Para inventar um novo modelo de negócios
54
73 (+19 pts)
Nossa cultura é muito fechada A empresa é estrangeira
“Um histórico de colaboração e inovação no Brasil A inovação tecnológica não é uma ilha. A sinergia entre esforços de pesquisa e desenvolvimento locais e internacionais - públicos e privados - precisa estar na pauta dos cientistas para prover futuras soluções. Somado a isso, deve-se promover talentos. A HP completa 15 anos de contribuição para a liderança tecnológica no Brasil com parcerias bem-sucedidas. Abrangemos o universo local, evidenciado pela participação na concepção do Parque Técnológico da PUC - RS (TecnoPUC), e o global, na colaboração com laboratórios internacionais da HP, como extensão do esforço global da HP. A HP valoriza a sua comunidade técnica com carreira e eventos específicos que reconhecem talentos e suas conquistas. Um exemplo é o HP Innovation Week, com conferências internacionais que fomentam a colaboração promovendo o pensamento criativo. O inovar é um valor nosso, logo, nada mais lógico do que propagar estas histórias de superação para toda a empresa e a sociedade. Promover talentos e parcerias. Cirano Estes são aspectos críticos para um melhor P&D no Brasil e no mundo.”
31
18
43 (+12 pts) 36 (+8 pts)
22
16 (-6 pts)
22
23 (+5 pts) 10 (-6 pts)
16
Silveira
Diretor de P&D da HP Brasil
26
27