Benefícios e desafios da internacionalização

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Relações Internacionais e Comunicação Ana Maria Rodrigues de Oliveira

Benefícios e desafios da internacionalização

mundo interligado pelas tecnologias de Telecomunicações e da Comunicação;

intercâmbios em todos os níveis: político, econômico, social, meio ambiente;

atores (governos, ONGs, empresas, grupos de cidadãos, movimentos sociais) se intercomunicam. Trocam informações e experiências. Denúncias sobre desrespeito ao meio ambiente e aos direitos humanos;

necessidade de se manter uma interação constante;

a internacionalização é um processo complexo e exigente. Traz resultados.


Internacionalização Fenômeno histórico desde séc. XV.

Globalização Internacionalização a partir de meados do séc. XX, com estas características: Conceito - A intensificação dos fluxos comerciais, de investimentos e de capital financeiro, em função das possibilidades criadas pelas novas tecnologias de informação e informática, que tornaram viável a produção simultânea e compartilhada em diferentes países, a gerência à distância dos processos e a aplicação, em tempo real, em todos os mercados financeiros do mundo.

A

globalização

foi

acompanhada

por

processos

de

desregulamentação relacionados à adoção do modelo neoliberal, especialmente nos governos Reagan (EUA: 1981-1989) e Thatcher (Inglaterra: 1979 - 1990).

Efeitos nocivos: concentração de capital em poucos países e por poucos grupos; tendência à monopolização; tendência de o capital financeiro superar o capital produtivo em volume.

O papel da Comunicação

A interação entre diferentes atores assemelha-se a um processo de comunicação.


Comunicar é tornar algo comum. Refere-se ao ato de compartilhar. A comunicação é inerente ao ser humano. A Comunicação

Social

tem

a

intermediação

dos

meios

de

comunicação.

Comunicar vai além de informar. Enquanto informar é estabelecer um fluxo de informações que sejam acessíveis a determinados segmentos e a possibilidade de emitirem suas respostas, a ação de comunicar envolve atores, práticas, códigos, relações, linguagens. As relações comunicativas referem-se a processos sociais que ocorrem por meio de signos, códigos, suportes.

Governos, empresas, ONGs, movimentos sociais precisam manter algum tipo de interação para obter ganhos.

O sistema internacional

Principais correntes teóricas nas Relações Internacionais: Realismo, Liberalismo e Construtivismo.

Premissas do Construtivismo Mundo

em

construção

permanente;

principais

atores

internacionais são os estados, mas há outros agentes importantes, como a opinião pública internacional (sociedade civil), ONGs, empresas transnacionais, que participam das transformações.

A grande mídia como um agente. O caso da Primavera Árabe.


BH tem experiências para compartilhar

Limpeza urbana: o exemplo da Asmare.

Trânsito: serviço de táxi é um dos melhores da AL: gestão, organização, capacitação.

Políticas Sociais: as redes de atendimento. O funcionamento dos Conselhos de Saúde, Educação etc. Cultura: festivais FID, FIT. Criação de indicadores sociais: O IQVU – Índice de Qualidade de Vida Urbana – norteia o Orçamento Participativo.

Orçamento Participativo: mantido há 17 anos. BH compõe, com destaque, a Rede Brasileira de OP, juntamente com Porto Alegre, Rosário (Argentina).

Programa Vila Viva: exemplo de política habitacional. É visitado por delegações estrangeiras.

Programas da Juventude: seminários internacionais.

Rede Mercocidades: BH é a sede executiva da Rede Mercocidades pela 2ª vez.

Já existe uma interação de BH com o exterior. Ela deve constar na política da alta administração.


Algumas possíveis ações

Prospecção na internet sobre a imagem de BH no exterior, usando-se recursos computacionais sofisticados.

Portal da PBH em português e espanhol.

REFERÊNCIAS

NOGUEIRA,

J.P.;

MESSARI,

N.

Teoria

das

Relações

Internacionais: histórias e práticas. RJ: St. Martins´s Press, 2000.

OLIVEIRA, Ana Maria R. Perspectivas do Estado Nacional no contexto da globalização: elementos para um debate atual. Dissertação defendida no Mestrado em Ciência Política da UFMG. Belo Horizonte, 1999.

PREFEITURA DE BELO HORIZONTE: www.pbh.gov.br

WOLTON, Dominique. Informar não é comunicar. Porto Alegre: Sulina, 2010.


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