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Óculos de sol tem validade?
Óculos de sol tem validade? Sim, e deve ser trocado a cada 2 anos
Como no verão a exposição solar é bem maior, os cuidados com os olhos deve ser redobrados. E a forma mais comum e eficaz de proteção muitos já conhecem que é o uso de óculos de sol, principalmente nos dias mais ensolarados devido aos UV (raios ultravioletas), que podem causar diversas doenças, como a catarata e até determinados tipos de câncer nos olhos. Proteger os olhos do sol é essencial, desde a infância.
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O que muita gente desconhece é que para comprar um bom modelo de óculos de sol, é importante procurar por óticas com boas referências, que possuam registro da vigilância sanitária e o controle de utilização. Comprar os óculos sem saber de sua procedência, como dos camelôs, que não tem como saber de onde vem e como foi fabricado é um risco à saúde dos seu olhos.
O que observar na hora da compra:
- O material é opticamente adequado, com as superfícies bem acabadas? - A marca e procedência são reconhecidas? - As lentes têm filtros com bloqueio para raios UVA e UVB, subtipos dos raios UV? - Qual a porcentagem de bloqueio destes raios? A indicação é de 99-100% (geralmente, há etiquetas ou marcação no canto da lente);. - O produto tem garantia?
Especialistas explicam que a recomendação, inclusive dos fabricantes, é que o objeto seja substituído após dois anos. Mas isso depende da quantidade de exposição ao sol e da qualidade do produto. Ou seja, quanto mais você expuser os óculos ao sol, mais rápido eles vão "vencer". A exposição prolongada dos óculos aos raios ultravioletas danifica o filtro UV das lentes e isso faz com que elas tenham, sim, tempo de validade. Outro detalhe importante é que óculos com lentes arranhadas ou em mau estado certamente vão apresentar um filtro UV deficiente.
Portanto, fique atento, usar produtos de baixa qualidade, que barram a luz visível e não filtram adequadamente os raios UV pode ser ainda pior do que não usar óculos nenhum.
A longo prazo, os raios UV podem causar câncer de pele, inclusive nas pálpebras, além de danificar a mácula —região da retina responsável pela visão central e induzir à catarata, entre outras doenças.