5 minute read
Um médico para toda a família, assim como eram os “médico de antigamente - Pág
Medicina de Família e Comunidade:
Um médico para toda a família, assim como eram os “médico de antigamente”
Advertisement
Os profissionais de Medicina de Família e Comunidade são conhecidos como a versão moderna dos “médicos de antigamente”, que acompanhavam os pacientes por toda a vida. Têm uma rotina que inclui o trabalho em unidades de atenção primária, o atendimento em consultórios e visitas domiciliares.
A Medicina de Família e Comunidade é uma especialidade reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que presta assistência integral às famílias, como forma de orientar a sociedade em geral e as comunidades.
Capacitado para atender a pacientes desde o nascimento, os médicos de família podem lidar com até 80% dos problemas de saúde. A ideia central dessa especialidade é conhecer e acompanhar o paciente por toda a vida; o “médico de confiança” dedicado a cuidar de pessoas, independentemente de idade, gênero ou dos sintomas que apresentam. Em outras palavras, ele não se limita ao cuidado de partes específicas do corpo, mas da saúde como um todo.
Além disso, o atendimento não ocorre apenas na intercorrência de um problema de saúde, mas também de maneira preventiva, para cura e reabilitação.
Para termos uma ideia da importância do médico da família na saúde pública, uma equipe bem formada de profissionais é capaz de solucionar de 75 a 85% dos problemas trazidos pela comunidade.
Entre as funções realizadas pelo médico da família, destacam-se:
-tratamento e prevenção de doenças; -promoção da saúde; -redução de danos na comunidade; -orientação sobre protocolos e medidas de saúde pública; -reabilitação de pacientes.
A Medicina de Família e Comunidade está se fortalecendo cada vez mais e, ao longo dos anos, tem passado por algumas mudanças que demonstram o quanto essa especialidade é importante para todos, ainda mais em países como o Brasil.
Importante destacar que o médico da família presta atendimento em pessoas com os mais diferentes históricos, como doenças crônicas, enfermidades graves, entre outras. Para isso, o profissional constrói uma relação de cuidado com o paciente, compreendendo o estilo de vida, os medos, as angústias, os desejos e sonhos de cada paciente. Dessa maneira, é possível propor ações para melhora da qualidade de vida, manutenção da saúde e promoção do bem-estar nas comunidades.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das dez principais ameaças à saúde global é justamente a falta de acesso à atenção primária. Nesse sentido, o médico da família pode colaborar com a solução de problemas de saúde das comunidades, por meio de protocolos de Medicina preventiva e atuação a favor do bem-estar dos pacientes, não apenas quando a doença já se manifestou.
• Médica reguladora e intervencionista no SAMU
• Residente de Medicina de Família e Comunidade na Santa Casa de Misericórdia de Alfenas
• Emergencista no PAM de Campos Gerais
• Atendimento como Clínica Geral em consultório na Clínica Humanita
Av. São Vicente de Paulo, 707 Centro | Campos Gerais - MG dra.andressalacerda 35-9 98539908 |35-3853 2495
SUPLEMENTO DE VITAMINA D
O que é e para que serve?
A vitamina D é um nutriente lipossolúvel, que pode ser obtido por meio da alimentação, mas que é produzido naturalmente pelo corpo humano a partir da exposição à luz ultravioleta dos raios solares, ou seja, expor a pele ao sol serve de gatilho para a síntese desse nutriente em nosso metabolismo.
Por conta de ser produzida pelo organismo, a vitamina D também pode ser classificada como um pré-hormônio, que participa de diversas funções biológicas, assim como na formação e manutenção de diversos tecidos celulares.
Presente em alimentos como salmão e outros peixes gordos, a vitamina D é fundamental para o bom funcionamento do organismo. Mas, afinal, você sabe para que serve vitamina D?
Protege a força muscular A ausência de vitamina D no corpo leva à perda de força muscular e aumenta o risco de quedas e fraturas, especialmente em pessoas acima de 65 anos.
Previne a osteoporose A vitamina D é responsável pela absorção do cálcio pelos ossos. Isso previne doenças como raquitismo e osteoporose durante a fase adulta, principalmente nas mulheres.
Geralmente, quando os endocrinologistas receitam suplementação com cálcio, receitam também a suplementação com vitamina D, por que ela é fundamental para que o cálcio seja absorvido pelo organismo. Melhora o sistema imunológico As células imunes (responsáveis por proteger o corpo de agentes externos) contêm receptores para a vitamina D. Isso indica que ela é fundamental na replicação celular saudável e pode desempenhar um papel na proteção contra o desenvolvimento de resfriados e outras doenças. Além disso, essa vitamina ajuda a evitar inflamações prolongadas, responsáveis pelo início de diversas outras doenças, como distúrbios digestivos, artrite e esclerose.
É boa para o coração A vitamina D tem influência direta nas contrações do músculo cardíaco, fundamentais para bombear o sangue para o corpo. Além disso, permite o relaxamento dos vasos sanguíneos e influencia na produção de renina, hormônio responsável por regular a pressão arterial. A falta da vitamina pode levar ao acúmulo de cálcio na artéria, favorecendo o risco de formação de placas.
Previne e controla o diabetes Como a vitamina D tem impacto na produção de renina, ela ajuda a prevenir o diabetes tipo 1, doença autoimune causada pela falta dessa substância no organismo. A vitamina D age como um elemento imunorregulador que inibe o diabetes, ou ajuda a controlá-lo, no caso de quem já tem a doença.
Agora que você já sabe para que serve a vitamina D, pode tentar reservar algum momento do seu dia para tomar um banho de sol. O melhor horário é pela manhã, antes das 10 horas, quando os raios UV não estão tão fortes. Outra opção é procurar pelos benefícios da vitamina em suplementos naturais, como o colágeno, por exemplo, que também atua no fortalecimento dos ossos.
ATENÇÃO
Fique atento, pois o uso da Vitamina D deve ser feito apenas com recomendação médica, pois em excesso, a vitamina D aumenta a concentração de cálcio no sangue, o que favorece a formação de cálculos renais. Os sintomas mais comuns de intoxicação pela vitamina D são as náuseas, a sede, a fraqueza, o nervosismo, o aumento da pressão arterial e a vontade de urinar.