16 minute read
E-BOOK - ABORDAGENS TECNOLÓGICAS E SOCIAIS NO NORDESTE BRASILEIRO - Vol. 1
© 2020 por Isaac Araújo Gomes, Érik Serafim da Silva, Marcos Barros de Medeiros, Weverton Pereira de Medeiros, Hélder Formiga Fernandes, Bruno Emanuel Souza Coelho, Virginia Maria Magliano de Morais, Luzimar Joventina de Melo, Natanaelma Silva Costa (Org.)
© 2020 por Vários Autores
Advertisement
Todos os direitos reservados.
Edição Gráfica e Capa Érik Serafim da Silva
Conselho Editorial Marcos Barros de Medeiros (UFPB) Christopher Stallone de Almeida Cruz (UFCG) Elizandra Ribeiro de Lima Pereira (UFPB) Francisco Lucas Chaves Almeida (UNICAMP) Maria Verônica Lins (UFCG) Natanaelma Silva Costa (UFPB) Weverton Pereira de Medeiros (UFCG)
Índice para catálogo sistemático:
1. Ciências Agrárias 630 2. Ciências Agrárias 630 Agricultura e tecnologias relacionadas
O conteúdo desta obra, inclusive sua revisão ortográfica e gramatical, bem como os dados apresentados, são de responsabilidade de seus participantes, detentores dos Direitos Autorais.
Esta obra foi publicada pela Gepra Editora & Eventos Científicos em outubro de 2020.
Fonte: Autores (2019)
Montagem do experimento: procedeu- se da seguinte maneira: Na primeira bandeja foram acondicionadas os tomates sem plástico filme em temperatura ambiente, na segunda bandeja foram acondicionadas os tomates com plástico filme em temperatura ambiente, na terceira bandeja foram acondicionadas os tomates sem plástico filme sobre refrigeração e na quarta bandeja foram acondicionadas os tomates com plástico filme sobre refrigeração (Figura 4).
Figura 4. Frutos organizados em bandejas de poliestireno
31
Fonte: Autores (2019).
Os tomates cereja foram analisados quanto aos parâmetros físicos: peso (g), com auxílio de balança semi-analítica, diâmetro longitudinal e transversal (cm), com auxílio de um paquímetro e ph medido em phmetro, seguindo a metodologia do Instituto Adolfo Lutz (BRASIL, 2008) e quanto aos parâmetros físico-químicos de acidez total titulável (mg/100g), pelo método da titulação e sólidos solúveis totais (ºBrix), com auxílio de um refratômetro tipo ABE, seguindo a metodologia do Instituto Adolfo Lutz, (BRASIL, 2008), nas diferentes condições de armazenamento, citadas anteriormente. Essas análises foram realizadas no dia da montagem do
passaram por triagem, sendo retirada as sementes quebradas, trincadas e condicionadas em recipientes plásticos, a temperatura média de 30°C ± 2, no Laboratório de Tecnologia de Sementes e Produção Vegetal, até a execução do experimento.
Para semeadura das sementes foram utilizados dois tipos de substratos com adubação orgânica e um sem adubação orgânica (Figura 1).
Figura 1. Preparação dos substratos para semeadura das sementes.
57
Fonte: Arquivo do Pesquisador Os tratamentos foram organizados conforme a Tabela 1. A semeadura, das sementes, foi realizada no dia 11 de fevereiro de 2020. A irrigação foi realizada diariamente e de forma manual, onde os tratamentos receberam água até a saturação, garantindo assim que o fator água não interferisse nos resultados do experimento. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com três tratamentos (substratos) e cinco repetições (Figura 2).
Tabela 1. Descrição dos substratos avaliados para a produção de mudas da Moringa.
Tratamento 1 (T1) – Barro (30%) + Areia (70%)
Tratamento 2 (T2) – Barro (20%) + Areia (50%) + Composto Orgânico (30%)
Tratamento 3 (T3)– Barro (20%) + Areia (50%) + Esterco Caprino (30%)
Figura 2. Emergência de sementes de M. oleífera Lam.
Fonte: Arquivo do Pesquisador
No Instituto Nacional do Semiárido - INSA, localizado no município de Campina Grande - PB, funciona uma unidade de pesquisa com realização de estudos sobre a captação, armazenamento e aproveitamento das águas pluviais.
Para que tal atividade seja realizada, as áreas cobertas (telhados) dos setores foram adaptadas para receber os dispositivos hidráulicos. Desse modo, as instalações receberam calhas para coleta das águas; tubos verticais e horizontais para direcionamento das águas; e tubulações para o desvio das primeiras chuvas com capacidade de descarte do primeiro milímetro.
O Sistema de Aproveitamento de Água de Chuva, localizado no INSA, é composto por 34 caixas de 20 m³ cada, com um aporte de 680 m³, uma cisterna de 20 m³ e uma caixa d’água elevada de 32 m³, totalizando um potencial de armazenamento de 732 m³, em uma área de captação de 5.268 m².
A Figura 1 apresenta o layout do Sistema de Aproveitamento de Água de Chuva do Instituto Nacional do Semiárido - INSA.
Figura 1. Layout do Sistema de Aproveitamento de Água de Chuva, INSA.
64
Fonte: Próprio autor.
2.2 Sistema de abastecimento de Água
O sistema de abastecimento de água do INSA é composto por dois sistemas que funcionam de forma interligada: o Sistema Convencional de Abastecimento de Água - SCAA, que fornece água através do sistema público urbano; e o complementar, proveniente do Sistema de Aproveitamento de Água de Chuva - SAAC, conforme já apresentado na Figura 1. Assim, na ausência de uma das fontes a outra é acionada.
A rede de distribuição externa fornece água através do sistema público de abastecimento. Sendo assim, possui um hidrômetro externo para registrar o consumo mensal, enquanto que o sistema interno possui hidrômetros em todos os pontos de consumo, os quais são submetidos às leituras mensais.
A mesma já é bastante estudada para várias finalidades, como; lenha e carvão, recuperação de áreas degradadas, construção civil, forragem, medicinalmente entre outros. Por apresentar elevado potencial e ser largamente explorada nas áreas naturais da Caatinga, são necessários mais estudos que verifiquem e aprimorem as potencialidades dessa espécie. (CHAGAS et al., 2017). Isso torna evidente que alguns estudos vêm sendo conduzidos objetivando conhecer mais profundamente as espécies nativas e suas potencialidades. Contudo é notório ainda crescente demanda por esses estudos em face da carência de informações sobre características e composição desses vegetais. Diante disso objetivou-se com esse trabalho testar a capacidade de controle da planta Mimosa hostilisBenth sobre os cupins (Nasutitermescorniger) avaliando a taxa de mortalidade dos mesmos diante da utilização do pó dessa planta como controle.
MATERIAL E MÉTODOS
O bioensaio foi realizado na Clínica Fitossanitária do Centro de Ciências Humanas Sociais e Agrárias (CCHSA), Campus III da Universidade Federal da Paraíba, localizada no município de Bananeiras, estado da Paraíba - Brasil. Os cupins (nasutitermes corniger) utilizados no ensaio experimental foram coletados no Setor de Agricultura (1ª Chã) do referido centro universitário. O material vegetal, folha de Jurema Preta (Mimosa hostilisBenth) foi coletado em área de transição do Curimataú na zona rural no município de Solânea também no estado da Paraíba - Brasil. Para a obtenção dos pós vegetais a partir da jurema preta, foram realizadas algumas etapas tais como: a higienização do material coletado a partir de uma primeira lavagem com detergente e uma lavagem posterior utilizando uma solução de água e hipoclorito de sódio à 5%. Logo após a retirado do excesso de água na superfície vegetal o material foi cortado, com o intuito de reduzilo em partículas menores para facilitar a etapa seguinte, o processo de desidratação. Em seguida as folhas de Jurema Preta (Mimosa hostilisBenth) foram acondicionadas em estufa de circulação ar forçada, expostas a uma temperatura de 45°C por um tempo de 48 horas. Ao fim da desidratação o material vegetal foi levado ao moinho de facas tipo Wiley TE648 e convertido em pó vegetal. Após isso, realizou-se a pesagem do pó vegetal utilizando-se balança analítica, seguido de bioensaios para avaliar seu efeito sobre a sobrevivência dos cupins. Para a montagem do bioensaio experimental os insetos foram acondicionados em recipientes de polietileno, nos quais foram expostos à distintas quantidades de pós vegetais. No centro dos recipientes foram adicionados círculos de papel filtro, que foi umedecido a cada 48h com água destilada (0,5 mL), para a manutenção da umidade do ambiente, durante o período de avaliação (Figura 1).
Figura 1 – A - Ambiente experimental para bioensaio de controle de Nasutiterme sutilizando Mimosahostilis Benth. B – Visão dos cupins antes de serem expostos ao pó vegetal de Jurema Preta
128
Fonte: Equipe de pesquisa (2020)
Estudos referentes a influência do tamanho, germinação e vigor de sementes de espécies florestais nativas ainda são escassos na literatura, havendo a necessidade de pesquisas sobre o assunto. Diante do exposto, o trabalho teve como objetivo analisar a relação biométrica da semente de aroeira na sua emergência e vigor.
MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi conduzido em casa de vegetação, com sombreamento à 50%, a qual, pertence ao Laboratório de Ecologia e Botânica – LAEB do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da Universidade Federal de Campina Grande em Sumé, PB (Figura 1).
Figura 1 - Imagem da localização do Viveiro do Laboratório de Ecologia e Botânica, pertencente ao Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido.
159
Fonte: LIMA et al. (2018). As sementes foram coletadas de matrizes adultas e com boas condições fitossanitárias, localizadas no município de Camalaú – PB. Após a coleta e beneficiamento, as sementes foram acondicionadas em recipiente plástico e levadas ao Laboratório de Tecnologia de Sementes e Produção Vegetal (CDSA/UFCG). As características biométricas analisadas, nas sementes de aroeira, foram: - Dimensões - (comprimento, largura (cm): determinados através de medições diretas com auxílio de um paquímetro manual, onde foram realizadas mensurações de 100 sementes. Os resultados foram expressos em milímetros; - Peso: foi realizado utilizando uma balança analítica de precisão, onde foram pesadas 100 sementes. Após isso, foi realizada a semeadura utilizando bandejas plásticas contendo areia lavada, com quatro repetições de 25 sementes (figura 2). As irrigações foram realizadas diariamente, utilizando 250 ml para manutenção da umidade do substrato.
Figura 2 – Teste de emergência de sementes de aroeira (M. urundeuva All).
Fonte: Arquivo do Pesquisador
Para obtenção dos dados foram analisadas as seguintes variáveis: Teor de umidade – obtido utilizando 100 sementes, através do método gravimétrico com a utilização de estufa a 105ºC (BRASIL, 2009); Emergência (E) = (N/A) x 100 Onde N = número de plântulas no final do teste; A= número de sementes semeadas; Índice de velocidade de emergência (IVE) = E1/N1 + E2/N2 +... + En/Nn Onde: E1, E2, En = número de sementes emergidas computadas em cada contagem; N1, N2, Nn = número de dias, em relação à data da semeadura; Para organização dos dados coletados e construção dos gráficos foi-se utilizado o Excel, como ferramenta auxiliadora do processo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Incialmente as sementes de aroeira apresentaram um teor de água de 11,3%, em estudos de armazenamento, Guedes (2012), constatou que as sementes de aroeira, apresentam um teor de água, em torno de 7,96%. Araújo (2012) trabalhando com sementes de aroeira em Boa Vista –PB, encontrou valores semelhantes de umidade (11%). Nas sementes ortodoxas, o teor de água é um dos fatores mais importantes para a manutenção da viabilidade ao longo do tempo. A redução no teor de água das sementes causa diminuição da atividade metabólica, o que prolonga a viabilidade (FOWLER, 2000). Quanto à porcentagem de emergência (Figura 3), verificou-se que as sementes de aroeira colhidas no município de Camalaú-PB, apresentaram no teste um total de 36 %, no total, ou seja, valores de 8, 52, 40 e 44%, respectivamente, por repetição. Esses dados, são considerados inferiores quando comparados com os trabalhos de Araújo (2013), que trabalhando com sementes de aroeira em Boa Vista-PB e Soledade-PB, encontrou valores de emergência em torno de 100% e 60% respectivamente. A perda de viabilidade e redução drástica da velocidade de germinação das sementes de M. urundeuva All., em ambiente natural, pode está relacionado, ao teor de óleo em suas sementes, pois é considerada uma espécie oleaginosas, podendo ocorrer uma diminuição rápida do poder germinativo.
160
As hortaliças classificam-se de acordo com a parte comestível da planta, folhas: acelga, agrião, aipo, alface, couve, espinafre, repolho e rúcula; sementes: ervilha, milho verde, vagem; raízes e tubérculos: beterraba, cenoura, mandioquinha, rabanete, batata, cará , inhame e batatadoce; bulbos: alho, cebola, alho-poró; flores: alcachofra, brócolis, couve-flor; frutos: abóbora, abobrinha, berinjela, chuchu, jiló, pepino, pimentão, quiabo, tomate e maxixe; caules: aipo, aspargo e palmito (PHILIPPI, et al.,2006; PEREIRA, 2016).
Frutas e hortaliças são importantes fontes de vitaminas, minerais, fibras, e outros compostos bioativos, além de apresentarem baixa densidade energética, fazendo de seu consumo em níveis adequados um importante fator protetor para morbidade (doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes e alguns tipos de câncer) e mortalidade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015; CANELLA, 2018).
A salsa (Petroselinum crispum) é uma hortaliça folhosa de origem europeia e pertencente à família botânica das Apiáceas, cujo potencial aromático é bastante conhecido (figura 1). Apresenta em sua composição química as vitaminas A e C; niacina e riboflavina, vitaminas pertencentes ao complexo B; e minerais como cálcio, potássio, fósforo, enxofre, magnésio e ferro (OLIVEIRA, 2016; FACTOR et al., 2008).
Figura 1. Salsa (Petroselinum crispum)
187
Fonte: Internet
É um condimento muito utilizado como tempero no preparo de alimentos como carnes, sopas, saladas e molhos (FRANZ, 2015 et al. GIACOMETTI, 1989). Seu consumo é muito antigo e generalizou-se pelo mundo. Chegou ao Brasil junto com os primeiros colonizadores portugueses.
Os benefícios da salsa estão mais além do que um simples condimento na culinária e na composição de outros produtos alimentícios. Esta planta pode representar um aliado à nossa saúde, pois demonstra possuir ação diurética (CAMPOS, 2009).
Por ser folhosa essa hortaliça, possui baixa longevidade após a colheita, dependendo, principalmente, das condições a que é submetida. O rápido declínio da qualidade das folhas de salsinha, devido à senescência pós-colheita, frequentemente causa sérias perdas comerciais. As características de qualidade das ervas frescas incluem a aparência, uniformidade da cor das folhas,
Figura 3. Separação das folhas e dos talos
189
Fonte: Autoria própria.
Em seguida, as folhas de salsa foram levadas ao laboratório de análises físico-química de alimentos –LAFIQ da Faculdade de Tecnologia do Cariri - FATEC CARIRI, onde foram procedidas as análises físico-químicas.
As análises foram realizadas conforme as seguintes metodologias: pH determinado pelo método potenciômetro diluindo a amostra em água destilada e realizando a leitura em equipamento previamente calibrado; sólidos solúveis totais determinados pelo refratômetro, onde foram maceradas com auxílio de um pistilo e almofariz, aproximadamente 2g da amostra dissolvidas em uma pequena quantidade de água destilada, em seguida colocou algumas gotas da amostra no refratômetro e fez-se a leitura direta no equipamento, o teor de umidade foi determinado usando-se estufa com circulação de ar a 105ºC por 24 horas; acidez total titulável foi medida por titulação da amostra dissolvida em 50ml de água destilada com NaOH 0,1 N padronizado e os resultados expressos em mL de NaOH gastos na titulação; cinzas determinada pela incineração da matéria orgânica em mufla por 6 horas a 550° C, resultando na matéria inorgânica e álcio por titulação com EDTA 0,01 M, utilizando uma pequena quantidade de calcon como indicador e agitando frequentemente, até que a coloração da solução da amostra mude para cor azul intenso, conforme metodologia descrita pelo Instituto Adolfo Lutz, (BRASIL, 2008).
Ferro e fósforo foi obtido por leitura em espectrofotômetro, a determinação de vitamina C pelo método titulométrico, utilizando 2,6 diclorofenol indofenol seguindo a metodologia da AOAC.
A determinação de fibras realizada submetendo as amostras à digestão ácida, com solução de ácido sulfúrico 1,25%, seguida por digestão alcalina com hidróxido de sódio 1,25%, seguindo a metodologia de Pearson (1971).
3.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os valores médios da caracterização físico-químicas das amostras testadas encontram-se na tabela 1. Esses dados obtidos correspondem às médias de resultado de triplicatas realizadas no laboratório.
Figura 2. Superfícies de resposta para os parâmetros de: a) umidade; b) sólidos totais; c) carboidratos; e d) Vitamina C das geleias de kiwi com capim-santo, em função das porcentagens de açúcar, polpa e maltodextrina.
a)
b)
202
c)
Fonte: Própria (2019).
d)
De acordo com os gráficos das superfícies de respostas, é possível inferir que na medida em que as variáveis percentual de polpa e de maltodextrina aumentam, os parâmetros de umidade, sólidos totais, carboidratos e vitamina C tendem a crescer.
CONCLUSÕES
Por meio do presente estudo, verificou-se a viabilidade da utilização do kiwi e capim-santo na elaboração de geleia, que é um produto de elevada qualidade nutricional. Constatou-se que todas as amostras estão de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos pela legislação brasileira, apresentando desta maneira potencial de comercialização. As variáveis independentes que mais influenciaram na formulação das geleias foram: percentual de açúcar, polpa e a interação entre o percentual de açúcar, polpa e maltodextrina. Verificou-se que o aumento no percentual de polpa e de maltodextrina, proporcionou o aumento teor de umidade, sólidos totais, carboidratos e vitamina C. O experimento G2 apresentou os menores valores de umidade e atividade de água, e
Moringa oleifera Lam. pertence à família Moringaceae, o fruto é do tipo cápsula loculicida, com três valvas, seco, deiscente e de cor castanho quando atinge a maturação. A deiscência do fruto ocorre lateralmente expondo as sementes globosas, com três alas e de coloração castanho-médio (Figura 1 A-C). Sementes aladas facilita que sejam disseminadas pelo vento, aumentando a distância de dispersão da planta-mãe e estando relacionada com a adaptação à dispersão anemocórica de espécies em que o diásporo é a semente (CÓRDULA et al., 2014).
Figura 1. Morfologia externa do fruto (A-B) e semente (C) de Moringa oleifera Lam.
A
Fruto
Valvas
Sementes
B C 224
Os frutos não apresentam uniformidade para o comprimento (26,10 a 40,50 cm), largura (1,71 a 2,33 cm), peso (7,10 a 13,20 g) e número de sementes por fruto (10,00 a 17,00 sementes). Variações nas dimensões e peso de frutos podem ser promovidas tanto por fatores ambientais, durante o florescimento e o desenvolvimento, ou também, pode representar indícios de alta variabilidade genética dentro de uma população (SANGALLI, 2008).
Na Tabela 1 estão apresentados os valores médios referentes a comprimento (31,24 ± 0,40 cm), largura (1,88 ± 0,01 cm), peso (9,04 ± 0,17 g) e número de sementes por fruto (13,00 ± 0,23 sementes).
Tabela 1. Estatística descritiva das dimensões biométricas dos frutos de Moringa oleifera Lam.
Característica
Biometrica Mínimo Máximo Média ±
Erro padrão Desvio padrão CV(%)
Comprimento (cm)
Largura (cm)
Peso (g)
N° Sementes (fruto) 26,10
1,71
7,10
10,00 40,50
2,33
13,20
17,00 31,24 ± 0,40
1,88 ± 0,01
9,04 ± 0,17
13,00 ± 0,23 4,07
0,11
1,77
2,37 13,04
6,32
19,59
18,07
CV: Coeficiente de Variação
Grupo de Estudos e Pesquisas Rurais e Ambientais da Paraíba
Gepra Editora & Eventos Científicos
CNPJ: 37.446.814/0001-64
Editor chefe: Marcos Barros de Medeiros Editor chefe adjunto: Isaac Araújo Gomes Secretário executivo e desing gráfico: Érik Serafim da Silva Coordenação de avaliação: Maria Verônica Lins Diretor de eventos científicos: Weverton Pereira de Medeiros Diretora de comissão científica em eventos: Natanaelma Silva Costa Diretora do departamento de marketing e divulgação: Luzimar Joventina de Melo
Revisores:
Christopher Stallone de Almeida Cruz Elizandra Ribeiro de Lima Pereira Érik Serafim da Silva Francisco Lucas Chaves Almeida Isaac Araújo Gomes Luzimar Joventina de Melo Marcos Barros de Medeiros Maria Verônica Lins Natanaelma Silva Costa Weverton Pereira de Medeiros
259
Outubro 2020