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ABORDAGENS TECNOLÓGICAS E SOCIAIS NO NORDESTE BRASILEIRO
Organizadores:
Isaac Araújo Gomes Érik Serafim da Silva Marcos Barros de Medeiros Weverton Pereira de Medeiros Hélder Formiga Fernandes Virginia Maria Magliano de Morais Bruno Emanuel Souza Coelho Luzimar Joventina de Melo Natanaelma Silva Costa Mateus Gonçalves Silva
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Editora & Eventos Científicos
Figura 1 - Ilustração de diferentes colônias de fungos em amostras de farinhas de mandioca comercializadas em feiras livres da cidade de Codó/MA.
Fonte: Próprio autores, 2020.
Lima et al., (2020), ao analisarem a qualidade microbiológica de farinhas de mandioca em Recife/Pernambuco, obtiveram resultados semelhantes aos encontrados no estudo, pois também observaram a presença de colônias variadas, ressaltando que resultados semelhantes apresentam um indício de contaminação por vários gêneros de fungos.
Na figura 2, observa-se estruturas microscópicas dos fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium presentes em amostras de farinhas de mandioca comercializados em feiras livres da cidade de Codó/MA. Verificou-se a partir das colônias de fungos filamentosos observadas, através de um estudo macro e microscópico de suas estruturas, a presença dos gêneros Aspergillus em 100% (17) das amostras e Penicillium em 41,17% (07) das amostras.
Figura 2 - Estruturas microscópicas dos fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium presentes em amostras de farinhas de mandioca comercializados em feiras livres da cidade de Codó/MA.
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A) conídios característicos de espécies de fungos do gênero Aspergillus; e B) do gênero Penicillium. Fonte: Próprio Autores, 2020.
Os gêneros Aspergillus e Penicillium também foram encontrados em amostras de farinhas de mandioca em trabalhos realizados ao realizarem a identificação de fungos filamentosos em amostras de farinhas de mandioca, por Mesquita, Araújo e Pereira (2017) em amostras de farinhas de mandioca vendida em feiras do produtor na cidade de Macapá/AP e por Mundim (2014), em
Figura 2- Processo de dessalinização solar. Fonte: Adaptado de Desalination Methods for Producing Drinking Water
Todo o sal residual, (figura 4) fica retido na lona, sendo removido após 30 dias, realizando a limpeza da lona. Com a implementação dessa tecnologia social foi possível obter cerca de 150 litros de água por dia.
Uma vez armazenada a água potável ela é distribuída para a residência, para uso pessoal, contemplando também as atividades domésticas, as atividades de irrigação e, ainda, saciar a sede dos animais da propriedade.
Figura 3- Caixa d´agua. Fonte: Autores
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h até completar o tempo de operação de 160 h. As linhas laterais, com 8 m de comprimento, foram instaladas em nível sobre o piso da plataforma (Figura 2).
Figura 2. Plataforma da bancada experimental e sistemas de irrigação operando com percolado de aterro sanitário.
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Fonte: Arquivo do pesquisador (2016).
No interior da plataforma foram montadas quatro unidades de gotejamento, composta por um conjunto motobomba de 1,0 cv, um hidrômetro de 1,5 m3 h-1, um filtro de tela com aberturas de 130 μm, uma de linha de derivação com diâmetro nominal de 32 mm de PVC e PN 40 e 16 linhas laterais de polietileno, com diâmetro nominal de 16 mm, dotadas de quatro tipos de gotejadores, conforme apresentado na Figura 3.
Figura 3. Imagem dos quatro tipos de gotejadores (G1, G2, G3 e G4) utilizados nos ensaios experimentais do desempenho hidráulico dos gotejadores aplicando percolado de aterro sanitário diluído em água de abastecimento.
Fonte: Arquivo do pesquisador (2017).
Os quatro tipos de gotejadores utilizados nos ensaios experimentais foram escolhidos por serem os mais comercializados em Mossoró-RN e região, para a realidade do estado do rio Grande do Norte-RN, Brasil. Nesse sentido, este trabalho tem como foco principal o uso adequado da irrigação de diversos cultivos agrícolas e com o tipo de emissor ou gotejador adequado às realidades do semiárido brasileiro, principalmente, em parques recreativos, jardins e forragens. Na Tabela 1, estão apresentadas as principais informações técnicas dos gotejadores utilizados nos ensaios experimentais.
Figura 02. Maquete da erosão eólica.
Fonte: Próprios Autores.
A construção da maquete que possibilita pensar práticas de conservação do solo, como curvas de nível e terraceamento (Figura 03) buscou mostrar aos visitantes uma alternativa para o controle de erosão, por meio de métodos simples de conservação do solo que apresenta fácil execução e baixo custo.
Figura 03. Maquete de erosão hídrica.
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Fonte: Próprios Autores.
Para Silva et al (2015) a construção de maquetes didáticas sobre conservação do solo, contribuiu para o processo de ensino e aprendizagem de alunos do ensino fundamental, tornando a aula mais prática e lúdica com a participação dos alunos tanto na elaboração das maquetes, quanto na construção do conhecimento.
a importância da coleta seletiva, através da educação ambiental. Segundo, foi trabalhado um levantamento quantiqualitativo dos resíduos sólidos produzidos, por meio da coleta e pesagem diária, em cada setor semanalmente.
Para conhecer o destino final do lixo da cidade, em especial o da Prefeitura, foram realizadas observações nos locais geradores e no destino dado ao mesmo, sendo o mesmo depositado em um lixão (Figura 3).
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Figura 3- Lixão da cidade de Riacho dos Cavalos - PB.
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Para a sensibilização dos funcionários foi realizada uma palestra tendo como título a Educação Ambiental, por meio de apresentação de slides em data show, realizada no dia 08 de novembro de 2014 (Figura 04).
Figura 4- Trabalho de Educação Ambiental com os funcionários da Prefeitura.
Foram abordados assuntos como sustentabilidade, os resíduos sólidos e sua problemática nas cidades, coleta seletiva e reciclagem. A equipe do projeto apresentou a padronização de cores dos baldes coletores ao tipo de lixo gerado, para o papel foi utilizado o balde azul, para o metal o balde amarelo, para o plástico o balde vermelho, para o vidro o balde verde, para o orgânico o balde marrom e para o lixo de aterro - resíduos contaminados, não passível de reciclagem, como por exemplo, o papel higiênico - usado o balde cinza, despertando a conscientização no conhecimento da importância de separá-los e no destino ecologicamente correto (Figura 04). Trata-se do espaço que permite contar com a ajuda do pessoal da limpeza no momento da separação dos resíduos para pesagem. Os materiais didáticos utilizados foram folder explicativo, fardamento padrão de educação ambiental e datashow.
Figura 3: Flor Branca em diferentes estádios de maturação.
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Figura 4: Junko em diferentes estádios de maturação.
a presença de injúrias nos cladódios e insetos associados a tais problemas foram coletadas e analisadas de acordo com as metodologias propostas por Gallo et al. (1988), Lima e Gama (2001), Batt et al. (2018) e Kilpatrick et al. (2019), em laboratório. Os dados obtidos foram cruzados com informações descritas nas bases Agrofit (2020), GBIF (2020) e similares.
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Figura 1 Plantio de mudas de Hylocereus spp. no INSA. Fonte: Ferreira, T.C. (2019)
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Pode ser constatado que as mudas de Hylocereus spp. estavam sendo injuriadas po POR Diaspis echinocacti e Schistocerca pallensAssim, para Diaspis echinocacti (BOUCHÉ, 1833) (Hemiptera: Diaspididae) [sinonímia: D. cacti, D. calyptroides, D. opuntia e Aspidiotus echiniocacti] (Figura 1). Suas principais características são: carapaça cerosa, são sésseis quando adultos (fêmeas), machos alados, as fêmeas possuem o aparelho bucal ativo e os machos atrofiados, seu ciclo dura em média 35 dias, com três fases de ninfas e hemimetabolia, passam a ser adultos próximo dos 11 e 12 dias apresentam uma grande especificidade de hospedeiros, também são pragas de espécies de Opuntia spp. e Nopalea spp. (Lima e Gama, 2001). Esta espécie de inseto tem hábito polifago, se instala nos indivíduos quando jovem, se alimenta dos cladódios e ainda pode ser fator de transmissão de viroses e outras enfermidades as cactáceas Figura SEQ Figura \* ARABIC 4 Cladódio de Hylocereus (KILPATRICK et al., 2019). Além disto se instala nos indivíduos quando spp. com injúria. Fonte: Ferreira, T.C. (2019) jovem por dispersão anemocórica, se alimenta da seiva das plantas e ainda pode ser fator de transmissão de viroses e outras enfermidades a espécies vegetais dos grupos das cactáceas (Dantas et al., 2019).
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Figura 3 - Schistocerca pallens (Thunberg) (Orthoptera: Acrididae) Fonte: Gbif. (2019).
Figura SEQ Figura \* ARABIC 4 Cladódio de Hylocereus spp. com injúria. Fonte: Ferreira, T.C. (2019) Figura 4 Injúrias em mudas de Hylocereus spp. causadas por S. pallens . Fonte: Ferreira, T.C. (2019)
No país não existem produtos fitossanitários registrados para a cultura da pitaya segundo o Agrofit (2020).
Com estas evidências, estudos mais apurados podem ser realizados sobre a temática da disseminação, parasitismo e controle destas pragas melhorando as condições de cultivo de Hylocereus spp. no nordeste brasileiro podem ser realizadas a fim de melhor possibilitar o manejo da referida cultura agrícola.