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Houve uma Escola dos Estrategistas?

Poderíamos nos perguntar se não houve, igualmente, uma escola dos estrategistas, posto que o livro de Sunzi teve seus continuadores. Para fazer tal afirmação, precisaríamos entender qual seria o caminho (Dao) proposto por Sunzi, coisa que, com efeito, não ocorre no livro – no 1º capítulo, uma citação breve nos permite supor que possa ser qualquer um, desde que bem empregado.

No entanto, Sunzi defende a estratégia e a eficácia como conceitos fundamentais na efetivação de qualquer um desses caminhos. “Estratégia” e “Eficácia” são, pois, dois conceitos que poderiam ilustrarumabuscadesentidonasobrasdosestrategistas. Foi o sinólogo François Jullien, em sua obra Tratado da Eficácia (1997), que apontou paraanecessidadepermanente,emqualquerdiscurso filosófico chinês, de que este se apresente como uma fórmula eficaz e efetiva de aplicação e resoluçãodeproblemas–casocontrário,eleestará fadado ao desaparecimento.

E do que trata o livro de Sunzi, senão justamente da vitória na guerra? A analogia poderia ser aplicada à vida comum? Desde sua época até os dias de hoje, a obra foi vastamente comentada, principalmente durante a época dos Três Reinos (220-580 d.C.), na Dinastia Tang (618-907) e na Dinastia Song (960-1279). Recentemente, descobriu-se também o texto de um suposto descendente de Sunzi, chamado Sunbi, que resolveu escrever sua própria Lei da Guerra, mas muito ainda está para ser aproveitado e estudado em relação à obra de Sunzi, que está longe de se esgotar.Seguem-se,então,os13capítulosoriginaisdo Sunzi Bingfa, para uma apreciação direta do leitor sobre esta obra fundamental.

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