Plataforma de Colaboração Cenários & Perspectivas CHESF – Cia. Hidroelétrica do São Francisco
ÍNDICE 1 2 3 4 5
Controle de Versão ..................................................................................................................................... 3 Motivação ................................................................................................................................................... 3 Abrangência do Estudo .............................................................................................................................. 4 Premissas do estudo.................................................................................................................................... 4 Considerações ............................................................................................................................................. 5 5.1 Topologia ............................................................................................................................................ 5 6 Avaliação Técnica ...................................................................................................................................... 8 6.1 Cenários das Plataformas de Colaboração .......................................................................................... 8 6.2 Metodologia ........................................................................................................................................ 8 6.3 Principais aspectos técnicos avaliados ................................................................................................ 9 Integração com Active Directory............................................................................................................ 9 Alta Disponibilidade ............................................................................................................................. 10 Comunicação Unificada........................................................................................................................ 11 Segurança .............................................................................................................................................. 11 Migração das Caixas Postais ................................................................................................................ 12 Mercado ................................................................................................................................................ 14 7 Planilhas de Avaliação ............................................................................................................................. 15 7.1 Vantagens Potenciais ........................................................................................................................ 15 7.2 Riscos Potenciais............................................................................................................................... 17 7.3 Resultado Final ................................................................................................................................. 18 8. Análise do Custo da Migração ................................................................................................................. 18 9. Conclusão ................................................................................................................................................. 20
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1
Controle de Versão Autor
Data
Observações
Germano Borba Germano Borba
1.0 1.1
09/11/2011 15/12/2011
Germano Borba
2.0
31/01/2012
Germano Borba
2.1
03/02/2012
Germano Borba Francisco de Paula Germano Borba
2.2 3.0 4.0
30/03/2012 30/04/2012 22/05/2012
Luiz Carlos
5.0
28/05/2012
Francisco de Paula / Luciano Thomaz
5.2
17/12/2012
Inclusão da variável custo.
Luiz Carlos
5.3
18/12/2012
Ajuste na sequência, numeração de figuras e tabelas e algumas correções para dar mais clareza ao documento.
5.4
20/12/2012
Detalhamento dos custos de migração.
5.5
04/01/2013
Ajustes na redação da conclusão e na análise de custos.
5.7
14/03/2013
Ajustes finais no documento
5.8
29/04/2013
Ajustes finais no documento
Francisco de Paula / Luciano Thomaz Francisco de Paula / Luciano Thomaz/ Germano Borba Francisco de Paula Germano Borba Luiz Carlos de Pádua
2
Versão
Criação do documento. Detalhamento dos critérios de avaliação dos cenários. Inclusão de topologia e alteração formatação dos critérios de avaliação. Inclusão de novos critérios de avaliação e com seus respectivos pesos. Inclusão de cases de clientes Inclusão de Metodologia e as alterações sugeridas pelo G4 Definição dos pesos dos critérios. Ajuste na ordem dos assuntos (motivação, o porquê 2 soluções, cenários, topologia, metodologia, planilhas, resumo e conclusão). Ajuste também no conteúdo.
Motivação
A Chesf utiliza o IBM Lotus Domino como plataforma de correio eletrônico e desenvolvimento de aplicações desde 1995. Em 2007 foi concluído o projeto de migração de versão (da 5.0 para 7.02), mas em função de inúmeras dificuldades técnicas não foi possível mantermos atualizada a plataforma, que atualmente encontra-se na versão 8.5.3. A equipe técnica que lida com a infraestrutura computacional tem tido grande dificuldade em resolver alguns problemas técnicos em função da desatualização da plataforma, problemas esses que rebatem fortemente em aplicações importantes e na própria gerência do ambiente como um todo. Com o início dos trabalhos do projeto do Portal Intranet (2009) uma questão importante que surgiu foi a necessidade do Oracle Portal (BeeHome) consumir o conteúdo do ambiente de colaboração Lotus Domino para apresentá-lo no Portal (Correio, Agenda, À Fazer e Calendário). Imaginava-se que existissem portlets já desenvolvidos pela IBM que propiciassem essa integração, mas com o decorrer das tratativas, observou-se que não. Levando-se em conta que o projeto para a migração de versão da plataforma de colaboração Lotus Domino se mostrou bastante complexo e demorado, que há necessidade de atualização da plataforma, que mais uma vez existe uma distância razoável entre a versão em uso e a mais atual, e que o projeto do Portal necessita ser atendido apropriadamente, a STI sentiu a necessidade de reavaliar todo o ambiente atual, para garantir que seja adotada a melhor solução técnica para a Empresa e em 2011 foi criado o projeto denominado “Definir e implantar solução para correio eletrônico integrada ao portal”. Página 3 de 20
3
Abrangência do Estudo
É sabido que há diversas empresas do mercado que disponibilizam ferramentas de colaboração (Correio, Agenda, À Fazer e Calendário), funcionalidades indispensáveis às necessidades da Chesf. Para melhor subsidiar este estudo foi realizada uma consulta ao Gartner, que segundo o relatório MarketScope for Email Systems1, publicado em 22 de Junho de 2011, apresentou o seguinte resultado:
Considerando o quadrante de soluções Positivas e Fortemente Positivas, observa-se que há quatro Empresas ocupando estas faixas. A gerência do projeto, em comum acordo com a STI, entendeu que realizar um estudo comparativo entre as quatro soluções levaria um tempo muito longo e resolveu focar em apenas duas empresas. As empresas escolhidas foram a IBM, por ser a empresa cuja solução está atualmente implantada na Chesf e a Microsoft, por ser a mais bem posicionada na avaliação do Gartner, por termos a intenção de ampliar o uso da plataforma SharePoint, integrando-a a novas aplicações em desenvolvimento e também pelo fato dela se encontrar instalada na maioria das empresas do Sistema Eletrobrás, fato que facilitaria a integração nativa entre as Empresas do Grupo, o que é um aspecto interessante a ser considerado.
4
Premissas do estudo
Com o objetivo de estabelecer um direcionamento ao presente estudo, as seguintes premissas foram adotadas: A topologia descentralizada, atualmente utilizada pela Chesf com o Lotus Domino será mantida, caso a decisão seja pela solução da IBM; Qualquer um dos cenários deverá suportar a adoção de dispositivos móveis; Acessibilidade deverá ser considerada em qualquer cenário; O Sistema Operacional da plataforma de colaboração será o Windows Server; Todas as novas aplicações da plataforma Lotus Domino, a serem desenvolvidas, serão WEB. Quando não for possível a implantação de alguma funcionalidade que seja do interesse da Chesf, serão utilizadas ferramentas de terceiros, para viabilizar sua implantação; Considerar os aspectos relacionados à Comunicação Unificada em todos os cenários estudados.
1
G00213356 - MarketScope for Email Systems
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5
Considerações
5.1
Topologia
Em virtude da topologia adotada para a rede WAN2, que atende a um grande número de instalações distribuídas por toda a região Nordeste e levando-se em conta o dimensionamento de largura de banda, optou-se pela descentralização dos servidores de correio Domino, instalando-os nos escritórios centrais de cada regional. A Tabela 1 detalha a distribuição atual de caixas postais e armazenamento de cada localidade da rede Chesf. Já a Figura 1 apresenta a topologia atual do Lotus Domino na Chesf.
Tabela 1 - Caixas postais por localidade
Nº
LOCAL
USUARIOS
GB % OCUPAÇÃO ALOCADO OCUPADO
1
RECIFE
3.232
800,00
239,00
29,88
2
PAULO AFONSO
1.029
220,00
180,88
82,22
3
SALVADOR
731
160,00
128,50
80,31
4
FORTALEZA
416
100,00
70,00
70,00
5
TERESINA
393
110,00
69,08
62,80
6
SOBRADINHO
331
100,00
58,18
58,18
7
SÃO PAULO
7
50,00
1,23
2,46
-
TOTAL
6.139
1.540,00
746,87
48,50
Figura 1 - Topologia Lotus Domino
2
Wide Area Network (Rede de Longa Distância).
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Conforme se pode observar na Tabela 2, existem atualmente seis servidores Domino em Recife, além de seis servidores nas regionais. Esta topologia deverá ser mantida em caso de migração para a nova versão do Lotus Domino. Tabela 2 - Servidores Domino em Recife (PE) Nº 1 2 3 4 5 6
Papel Servidor de Correio de Recife Servidor HUB de saída das mensagens Servidor HUB de chegada das mensagens Servidor SMTP de chegada Servidor de Traveler Servidor Sametime
Recurso Caixas postais Mail;SMTP Mail;SMTP Mail Mail Mail
A topologia sugerida pelo fornecedor da plataforma Exchange é centralizada, ou seja, ele propõe a consolidação de todas as caixas postais dos atuais servidores das regionais em Recife, distribuindo-as em três servidores de correio na Sede. Esta configuração ainda precisa ser validada por meio de uma prova de conceito. Na Tabela 3 é apresentada uma tabela com a configuração proposta. Tabela 3 - Servidores Exchange Nº
PAPEL 3
RECURSO 4
1 CAS + HUB 01
Acesso de clientes (Desktop, Web e Mobile) & Roteamento de mensagens.
2 CAS + HUB 02
Acesso de clientes (Desktop, Web e Mobile) & Roteamento de mensagens.
3 CAS + HUB 03
Acesso de clientes (Desktop, Web e Mobile) & Roteamento de mensagens.
4 DAG 01
Caixas postais – servidor 01
5 DAG 02
Caixas postais – servidor 02
6 DAG 03
Caixas postais – servidor 03
Na figura 2 está representado o desenho esquemático da topologia proposta para o Exchange.
3 4
http://technet.microsoft.com/en-us/library/bb124915%28EXCHG.140%29.aspx http://technet.microsoft.com/en-us/library/dd298026.aspx
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Figura 2 - Topologia Proposta p/Exchange
Para garantir melhor desempenho e maior disponibilidade o fornecedor propõe a utilização de hardware específico para balanceamento de carga, apresentando como alternativas de software o uso do Microsoft NLB ou da suíte BIG IP da empresa F5 É importante salientar que esta proposta, por diferir da topologia atualmente utilizada para o LotusDomino, precisará ser testada e validada mediante a implementação de um projeto piloto que contemple instalações em localidades remotas, por representar uma situação de maior dificuldade e que necessita ser atendida satisfatoriamente. O uso de solução de aceleração de WAN ou a aquisição de hardware descentralizado pode vir a ser estudado em caso de inviabilidade do uso de uma arquitetura centralizada na Sede.
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6
Avaliação Técnica
6.1
Cenários das Plataformas de Colaboração Para este estudo foram criados três cenários, conforme apresentado na tabela 4. Tabela 4 - Cenários Cenário
Correio
Aplicações
A
Lotus Domino
Domino Web & .Net
B
Lotus Domino
.Net
C
Microsoft Exchange
.Net
5
O cenário A apresenta o Lotus Domino como servidor de correio e considera que as novas aplicações serão desenvolvidas na plataforma Web, tanto para o ambiente Domino quanto para o ambiente Microsoft, usando .Net. Já o cenário B apresenta o Lotus Domino apenas como servidor de correio, a migração das atuais aplicações e o desenvolvimento de novas, utilizando o framework .Net. O cenário C representa aquele que possui total aderência à plataforma Microsoft, com o Microsoft Exchange como servidor de correio e todas as aplicações utilizando .Net. Obs.: É importante frisar que o framework .Net já foi inserido como uma das plataformas de automação de processos a ser utilizada pela STI e por este motivo foi considerada na avaliação dos três cenários.
6.2
Metodologia
Para a realização desse estudo foi utilizada uma metodologia inspirada no trabalho desenvolvido pelo Cotise (NT-Cotise-01/2011) e validado pelo Gartner, para compor o processo de padronização do ERP para todas as empresas do Sistema Eletrobras, que se baseia na avaliação e ponderação dos riscos e vantagens para cada um dos cenários propostos, de modo a permitir identificar, objetivamente, qual dos cenários trará maiores benefícios para a Chesf. O processo de avaliação técnica das alternativas foi desenvolvido seguindo a seqüência de passos, descrita a seguir: a) Criação dos cenários; b) Identificação de fatores de risco inerentes a cada cenário; c) Atribuição de pontuação e de pesos para cada fator de risco em cada cenário;
5
A grade de pontuação dos fatores de risco e vantagens potenciais foi transformada numa escala de valor absoluto de 1 a 3, em que o maior valor corresponde tanto ao maior risco quanto à maior vantagem; Foram atribuídos pesos a cada fator de risco e a cada vantagem potencial, numa escala de valor absoluto de 1 a 3, de acordo com sua importância para a Chesf, conforme tabela 5a.
Novas aplicações em .Net e migração das aplicações legadas em Notes para posterior migração para .Net.
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Tabela 5a – Conceitos Risco Baixo Médio Alto
Nota 1 2 3
d) Aplicação de fator de equalização, após a pontuação ponderada, com o objetivo de compensar a diferença existente entre o somatório de pesos dos fatores de risco (10 fatores com peso total 21, para este estudo) e o somatório de pesos das vantagens potenciais (15 vantagens com peso total 29, para este estudo). Isso foi necessário para viabilizar a obtenção do resultado final, mediante a subtração entre os valores de riscos e vantagens, que permitiu chegar à conclusão sobre qual a melhor solução. e) Identificação de vantagens potenciais, inerentes a cada cenário; f)
Atribuição de pontuação e de pesos para cada vantagem potencial em cada cenário, conforme tabela 5b; Tabela 5b – Conceitos Vantagem Regular Bom Ótimo
Nota 1 2 3
g) Obtenção de uma pontuação técnica total, a partir da pontuação de vantagens e riscos. O framework para pontuação técnica dos cenários considerados se baseia na ideia de subtrairse risco de vantagem; Foi obtida uma pontuação de risco baseado no somatório das pontuações de cada fator identificado, ponderado pelo respectivo peso, sendo necessária ainda uma equalização desta pontuação, mediante a divisão da pontuação total pela soma dos pesos adicionada ao fator 100 (cem); Procedimento análogo foi realizado para as vantagens potenciais. O que se obteve como resultado foi uma pontuação ponderada e equalizada de riscos e vantagens, para cada cenário considerado; Para a pontuação final subtraiu-se da pontuação de vantagens a pontuação de riscos; O resultado da análise é apresentado na Tabela 13.
6.3
Principais aspectos técnicos avaliados Integração com Active Directory
Uma das principais vantagens do Exchange frente ao Lotus Domino é a integração nativa com o Active Directory (AD), adotada como solução de diretório. No entanto, este recurso também tem suas desvantagens, uma delas é a necessidade de extensão do esquema do AD. Procedimento que requer um planejamento minucioso do design da floresta do AD.
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Alta Disponibilidade O recurso de alta disponibilidade no Exchange 2010 é chamado de DAG - Database Availability Group, apresentado na figura 3.
Figura 3 - DAG
Analisando a topologia lógica do DAG pode-se observar que as bases de dados são duplicadas. Isto ocorre pelo fato dele implementar alta disponibilidade mediante a realização de cópias stand by das bases de dados. No primeiro servidor (EX1) as bases DB1 e DB4 estão ativas, enquanto as bases DB2 e DB3 estão em stand by. Já no segundo servidor (EX2) as bases DB2 e DB3 estão ativas e as bases DB1 e DB4 estão em stand by. Caso ocorra alguma indisponibilidade no servidor EX1, as bases DB1 e DB4 do servidor EX2 tornam-se ativas. A desvantagem desta solução é que a área de armazenamento requerida é, no mínimo, o dobro da utilizada num ambiente sem alta disponibilidade SAN, já que o Exchange não suporta clusters de compartilhamento de disco. Portanto, se o DAG estiver ativo em dois servidores será necessário o dobro de espaço em disco, se em três servidores será necessário o triplo e assim sucessivamente. Isto ocorre em virtude da replicação das bases. Na tabela 7, é apresentado um resumo da área de armazenamento requerida para a topologia apresentada na figura 3. Tabela 6 - Bases no DAG SERVIDOR 1 (EX1) BASE GB STATUS DB1 250 ON LINE DB2 250 OFF LINE DB3 250 OFF LINE DB4 250 ON LINE TOTAL EX1 (GB) 1.000
SERVIDOR 2 (EX2) BASE GB STATUS DB1 250 OFF LINE DB2 250 ON LINE DB3 250 ON LINE DB4 250 OFF LINE TOTAL EX2 (GB) 1.000
TOTAL DE STORAGE NECESSÁRIO: 2.000 GB = 2 TB
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O DAG é o único recurso de alta disponibilidade do Exchange 2010, já que os recursos disponíveis na versão 2007 foram descontinuados6. A justificativa da Microsoft para esta alteração é que o Windows Clustering Services tornava o Exchange vulnerável às falhas de discos7. Atualmente o Lotus Domino está instalado numa máquina virtual sob gerenciamento do VMWare. Esta máquina virtual utiliza o recurso de alta disponibilidade, chamado Live Migration, que possibilita o failover para qualquer uma das 18 lâminas do cluster VMWare, no entanto, esta configuração só propicia alta disponibilidade para falhas de hardware. Esta mesma funcionalidade poderá ser disponibilizada para o Exchange 2010.
Comunicação Unificada A competição no mercado de comunicações está bastante acirrada. Neste quesito, ambas as soluções apresentam recursos similares. A última versão do Microsoft Lync Server 20107 adicionou o recurso de federação com o IBM Lotus Sametime, eliminando o único diferencial que colocava o produto da IBM um passo à frente da concorrência. Além da capacidade de federação entre si, os dois produtos também se conectam às maiores redes públicas de IM (Instant Messages) da atualidade, tais como: Windows Live, AOL, Yahoo Messenger, Google Talk, bem como a qualquer outra rede que utilize o protocolo XMPP. A tabela 8 mostra os recursos atendidos pelas duas soluções: Tabela 7 - Comunicação Unificada RECURSO Federação c/Lync Federação c/Sametime Instant Messaging Online meetings/Web conference Tablets & Smartphones Integração c/PABX Integração c/AD 7 IMs Públicas
IBM SAMETIME X X X X X X X X
MICROSOFT LYNC X X X X X X X X
Portanto, a escolha da plataforma de Comunicação Unificada será fortemente influenciada pela plataforma de correio eletrônico utilizada pela organização. Afinal, a integração entre produtos do mesmo fabricante é o caminho mais rápido e suave para se conseguir êxito na implantação.
Segurança A questão de segurança sempre foi um ponto fraco dos produtos Microsoft, apesar de todos os esforços desta empresa, este fato ainda é uma realidade, seja pela facilidade de acesso aos seus produtos, seja pela liderança de mercado, que a torna alvo predileto dos ataques. Na figuras 5 e 6 é mostrado o relatório do site Security Focus8 da Symantec onde pode-se constatar uma ligeira vantagem para o produto da IBM. 6
Exchange 2010 – A Practical Approach (ISBN: 978-1-906434-31-1) – página 14. Windows Live, AOL, Yahoo Messenger, Google Talk, etc. 8 http://www.securityfocus.com/bid 7
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Figura 3- Relatório Security Focus – Microsoft Exchange 2010
Figura 4 - Relatório Security Focus – Lotus Domino 8.5.3
Migração das Caixas Postais A migração das caixas postais do Lotus Domino para o Microsoft Exchange pode ser realizada de varias formas. Neste comparativo, são listadas as quatro formas de migração mais utilizadas atualmente: 1) Microsoft Transporter Suite for Lotus Domino9 2) Bynary Tree CMT for Exchange10 ou Quest Notes Migrator for Exchange11 3) Symantec Enterprise Vault12 4) IBM Content collector v3.013 9
http://technet.microsoft.com/pt-br/interopmigration/bb403105 http://www.binarytree.com/Products/Migrate/CMT-for-Exchange.aspx 11 http://www.quest.com/notes-migrator-for-exchange 12 http://www.symantec.com/pt/br/enterprise-vault 10
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A primeira opção (Figura 7) consiste em utilizar a ferramenta gratuita, Microsoft Transporter Suite. A vantagem desta abordagem é que não há custo de licenciamento por se tratar de uma ferramenta gratuita. A desvantagem é que esta ferramenta foi descontinuada pela Microsoft na versão 2010 do Exchange, portanto, a migração teria que ser feita em duas etapas. Primeiro seria feita a migração do Domino para o Exchange 2007, utilizando o Microsoft Transporter Suite e só após seria feita a migração para o Exchange 2010. A principal desvantagem desta abordagem é a sua complexidade e o alto investimento em hardware para montar os três ambientes. Figura 5 - Microsoft Transporter Suite for Lotus Domino
A segunda opção seria utilizar ferramentas de terceiros para a fase de migração e coexistência, pois existe uma grande probabilidade de não se conseguir migrar todas as caixas postais num único final de semana. A estimativa do fornecedor desta ferramenta é que, para um ambiente do porte da Chesf, a migração dure aproximadamente 4 meses. Isto, caso se consiga manter uma taxa de migração de 70 caixas postais por dia. Estima-se que o custo de licenciamento da ferramenta e do o serviço de migração seja superior a R$ 1 milhão. Neste valor não estão incluídas as licenças do Exchange e a ampliação do hardware para utilização do DAG. A terceira opção é adquirir uma ferramenta de arquivamento, como o Symantec Enterprise Vault, e utilizar uma de suas funcionalidades para viabilizar migração. Neste caso os e-mails do servidor Domino seriam arquivados no repositório do Enterprise Vault e posteriormente migrados para o Exchange. A principal vantagem desta estratégia é a possibilidade de utilizar outras funcionalidades do produto, tais como: eliminar arquivos duplicados, retenção, backup, dentre outras. Outra questão interessante é que é possível utilizar este produto não só para o Exchange, mas também para o Domino e Share Point. Esta solução tem o custo previsto de R$ 500 mil (Licença para 5.000 usuários + atualização de versão por 12 meses para o Produto Enterprise Vault for Exchange), além dos serviços de migração e capacitação. A quarta opção é adquirir uma ferramenta, similar à observada na opção 3, denominada IBM Content Collector for email, pois ela é capaz de integrar os ambientes IBM Lotus Notes e Exchange Server, permitindo realizar as atividades de armazenamento, compliance e arquivamento de e-mail, além de possibilitar que os usuários efetuem o procedimento de backup e recuperação de suas próprias mensagens. Em caso de definição da migração para o Exchange é preciso levar em conta que existe um volume considerável de e-mails arquivados localmente nas estações de trabalho, os quais deverão também serem migrados.
13
http://www-01.ibm.com/software/data/content-management/content-collector-email/
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Mercado Em uma breve consulta junto aos fornecedores para a plataforma MS Exchange e Lotus Domino, foi obtida uma listagem de clientes de referência, conforme pode ser observado nas Tabelas 9 e 10. Nelas vê-se claramente que as duas plataformas de colaboração estão sendo utilizadas amplamente em empresas de grande porte. Tabela 8 - Clientes Microsoft
EMPRESA Eni Procter & Gamble (P&G) Spotless Group Tyco Flow Control General Mills Ingersoll Rand Lee Company Asklepios
USUÁRIOS 7.500 130.000 5.700 12.000 20.000 19.000 240 5.000
FUNCIONÁRIOS 76.000 138.000 37.000 15.000 28.000 60.000 5.500 36.100
Tabela 9 - Clientes IBM
EMPRESA Polícia Militar (SP) Banco do Brasil Petrobrás Porto Seguro Embraer Furnas Receita Federal Moto Honda
USUÁRIOS 70.000 120.000 120.000 15.000 13.000 8.000 10.000 8.000
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7
Planilhas de Avaliação
7.1
Vantagens Potenciais Tabela 10 - Vantagens potenciais
Nº
PESO
TEMAS
VANTAGEM
CENÁRIOS A
Domino & .Net
Exchange & .Net
C
Domino, Lotus Web & .Net
1 - Regular 2 - Bom 3 - Ótimo
B
COMENTÁRIO
1
3
DESENVOLVIMENTO
Reutilização de soluções.
3
2
2
2
2
DESENVOLVIMENTO
Padrão de Plataforma de desenvolvimento.
1
3
3
3
1
PRODUTIVIDADE
Comunicação Unificada.
3
3
3
4
1
DESENVOLVIMENTO
Integração com ERP SAP.
2
2
2
5
1
PRODUTIVIDADE
Infraestrutura para dispositivos móveis.
1
1
1
6
1
PRODUTIVIDADE
Acessibilidade.
3
3
3
7
3
ADMINISTRAÇÃO
Alta Disponibilidade.
3
3
2
8
2
OUTROS
Fatia de mercado no Sistema Eletrobrás
1
1
3
O cenário A é o mais vantajoso, por possibilitar a reutilização de soluções em duas plataformas (Domino Web & .Net). Os cenários B e C possuem apenas uma opção de plataforma de aplicações para reutilização. Os canários B e C são mais vantajosos por utilizar uma plataforma padrão de desenvolvimento. O cenário A é menos vantajoso por ser heterogêneo . Tanto Microsoft Lync quanto Lotus Sametime atendem às necessidades de comunicação unifcada da Chesf. Cenários A e B: Lotus Domino e Notes permitem integração com o ERP SAP através do software Alloy (parceria entre SAP e IBM). Cenário C: A integração com o SAP pode ser feita via DUET (parceria entre SAP e Microsoft). Domino e Exchange possibilitam o acesso via dispositivos móveis. Microsoft Outlook e Lotus Notes são compatíveis com o software leitor de telas Jaws. É importante observar que as dificuldades entre Jaws e Notes são devidas a customização do template e defasagem da versão. Exchange possui apenas um recurso de alta disponibilidade, o DAG que demanda muita área de armazenamento. Portanto, cenários A e B são melhores que o cenário C pelo fato do Lotus Domino possuir várias opções de configuração de alta disponibilidade. Consideramos o quantitativo de funcionários de cada empresa (retirar a Chesf). FURNAS 4.856, ELETROSUL 1.605, ITAIPU 1.476, DOMINO 7.937 ; ELETROBRAS 1.105, ELETRONORTE 3.532, ELETRONUCLEAR 2.544, CGTEE 659, CEPEL 502, AMAZONAS 2.300, ACRE 272, ALAGOAS 1.222, PIAUI 1.332, RONDONIA 753, RORAIMA 346, EXCHANGE 14.567.
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9
1
ADMINISTRAÇÃO
Flexibilidade de adoção de Sistema Operacional.
2
2
1
10
2
ADMINISTRAÇÃO
Economia em área de armazenamento.
3
3
1
11
2
ADMINISTRAÇÃO
Escalabilidade.
3
3
1
12
2
ADMINISTRAÇÃO
Compactação de base.
3
3
2
13
3
ADMINISTRAÇÃO
Padronização do ambiente
1
1
3
14
3
DESENVOLVIMENTO
Integração com ferramentas de gestão de projetos. Gerenciamento de Senhas
1
2
3
15
2
ADMINISTRAÇÃO
CENÁRIOS VANTAGENS MÉDIA PONDERADA NOTA NORMALIZADA (VANTAGENS)
1
1
O Exchange e o .Net só funcionam no Windows e não oferecem outra opção de Sistema Operacional. O Domino é multiplataforma, funciona em vários Sistemas Operacionais como AIX, Linux, Solaris, Windows, etc. Isto possibilita uma maior flexibilidade da área de suporte para escolha da melhor solução técnica. O Exchange 2010 retirou o recurso Single Instance Storage, ou seja, a capacidade de armazenar um arquivo anexo uma única vez, gerando economia de storage. O Exchange também não dá suporte a cluster com compartilhamento de disco de storage, o que demanda uma área maior de armazenamento. Lotus Domino suporta cluster com compartilhamento de disco. O limite máximo recomendável pela Microsoft para a base de caixas postais é 2TB para a base de caixas postais, após isso é aconselhável adoção de escalabilidade horizontal. O Domino não possui esta limitação. Com a retirada do recurso SIS do Exchange 2010 o crescimento da base de dados ficou muito mais rápido que na versão 2007. O espaço alocado só pode ser desalocado com uma compactação off line da base dados, aumentando a indisponibilidade do ambiente para manutenções programadas, gerando maior esforço na gestão do produto. Domino possibilita compactação on line da base de dados. O cenário C possui maior padronização por utilizar todos os produtos da Microsoft. Cenários A e B tem baixa padronização por utilizar tantos produtos IBM quanto Microsoft. O cenário C permite maior integração com ferramentas de gestão de projetos, como EPM. O Cenário C simplifica o gerenciamento de senha, pois a senha do correio é a mesma do AD. Nos cenários A e B a gestão de senha é mais complexa por não existir integração nativa entre o correio Domino e o AD.
3
A
B
C
2,03
2,17
2,28
7,02 7,49 7,85
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7.2
Riscos Potenciais Tabela 11 - Fatores de Risco
Nº
PESO
TEMAS
CENÁRIOS A
Domino & .Net
Exchange & .Net
C
Domino, Lotus Web & .Net
1 - Regular 2 - Bom 3 - Ótimo
B
COMENTÁRIO
1
2
PRODUTIVIDADE
Facilidade de restaurar mensagens deletadas.
2
2
1
2
2
ADMINISTRAÇÃO
1
1
3
3
3
ADMINISTRAÇÃO
2
2
1
4
3
DESENVOLVIMENTO
3
2
1
5
3
DESENVOLVIMENTO
2
3
1
6
1
OUTROS
Facilidade de restaurar caixa postal pelo Suporte. Disponibilidade de suporte local. Disponibilidade de desenvolvedores. Baixa integração / Excesso de interfaces. Existência de acordo de licenciamento corporativo na Eletrobrás. Vulnerabilidade.
3
3
1
1
1
2
7
2
ADMINISTRAÇÃO
8
2
ADMINISTRAÇÃO
Impacto de migração
2
2
3
9
1
ADMINISTRAÇÃO
Arquitetura de Storage
1
1
1
10
2
DESENVOLVIMENTO
Controle de Qualidade de Aplicações.
3
2
1
Cenários A e B: Domino possibilita a restauração de uma única caixa postal. O Exchange 2010, por padrão, retem as mensagens excluidas pelo usuário por 14 ou mais dias. Isto possibilita a restauração de apenas um e-mail pelo Helpdesk e em alguns casos, pelo próprio usuário. Na prática, trata-se de uma segunda lixeira que consome a cota do usuário. Cenários A e B: Domino possibilita a restauração de uma única caixa postal. O Exchange 2010 requer a restauração de toda a base para posterior seleção da mensagem. Exchange leva ligeira vantagem pela maior oferta de suporte local em Recife (PE). Exchange leva ligeira vantagem pela maior oferta de desenvolvedores. Os cenário A e C possuem integração nativa entre correio e aplicações. Cenário B exige maior esforço de integração.
Cenários A e B: IBM não possui acordo corporativo com a Eletrobrás. Cenário C: Microsoft firmou acordo corporativo com a Eletrobrás. Tradicionalmente, os produtos Microsoft são mais inseguros que os da concorrência. Segundo relatório da Symantec, Exchange possui mais vulnerabilidades que o Domino. Portanto, cenários A e B são mais favoráveis que o cenário C. Nos três cenários há a necessidade de ir em cada estação. Nos cenários A e B: O impacto será menor, pois o servidor de correio da sede já foi migrado para a última versão do Domino. Inclusive, a migração dos servidores das regionais pode ser realizada remotamente. Todos os cenários suportam arquitetura SAN . Maior disponibilidade de ferramentas de gerenciamento de aplicações .Net.
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CENÁRIOS RISCOS MEDIA PONDERADA NOTA NORMALIZADA
7.3
A
B
C
2,18
2,06
1,35
12,80 12,11 7,96
Resultado Final
Tabela 12 – Pontuação Final
8.
CENÁRIOS
A
B
C
VANTAGENS - RISCOS
-5,79
-4,62
-0,11
Análise do Custo da Migração
O custo não foi considerado na análise vantagens x riscos em virtude da grande dificuldade para a obtenção de informações consistentes, uma vez que existiam custos adicionais que não estavam claramente identificados e de propostas preço que não abrangiam todos os aspectos considerados nos 3 cenários. O estudo focou apenas na migração do ambiente de colaboração, não tendo sido considerado o custo para a migração do legado das aplicações Notes. Levando este fato em consideração a quantidade de cenários foi reduzida para 2, os quais seguem:
Não mudar a plataforma de colaboração atual e simplesmente atualizar a versão do ambiente de correio para a versão mais nova do Lotus Notes (Cenários A e B); Obs.: Para a consecução desse cenário seria necessária a renovação das licenças Lotus Notes e a contratação do serviço para migração das caixas postais. Conforme citado, não estão considerados os custos decorrentes da migração das aplicações. Migrar a plataforma de colaboração Lotus Notes para o Exchange 2010 (Cenário C). Tabela 13 - Cenários
Cenário
Correio
A
Lotus Domino
B
Lotus Domino
C
Microsoft Exchange
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Em Julho de 2011, a Chesf adotou o Microsoft Share Point como plataforma padrão para desenvolvimento rápido de softwares. Para utilizar o Share Point é necessário adquirir licenças de servidor e acesso cliente, chamada de licença CAL (Client Access License). Na ocasião, a aquisição da suíte de licenças Core CAL mostrou-se mais econômica do que a aquisição isolada de licenças CAL de Windows Server e Share Point Server. Com a aquisição da suite Core CAL, a CHESF passou a ter direito de uso das licenças CAL dos seguintes produtos: 1) 2) 3) 4) 5) 6)
Windows Server Share Point Server Lync Server Exchange Server Forefront System Center
Nesse interim, foi anunciada a MP 579, que provocou uma redução de cerca de 80% no faturamento da CHESF. Em virtude desta drástica queda de receita, a CHESF iniciou um estudo de redução de custos em diversas áreas. A STI identificou uma oportunidade de economia com a padronização dos seus serviços. A aquisição da suíte Core CAL tornou a migração do ambiente de colaboração para a plataforma Microsoft muito vantajosa financeiramente pelo fato da Chesf já possuir licenças CAL dos softwares Exchange Server & Lync Server. Nas Tabelas 15 e 16, fica latente a vantagem da plataforma Microsoft. Tabela 14 - Custo da Solução Microsoft ITEM LICENÇAS ATUALIZAÇÃO & SUPORTE MIGRAÇÃO TOTAL MICROSOFT
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
307.846,87
307.846,87
307.846,87
-
-
-
TOTAL GERAL
-
-
-
184.708,12
184.708,12
184.708,12
1.523.085,00
-
-
-
-
-
1.830931,87
307.846,87
307.846,87
184.708,12
184.708,12
184.708,12
3.000.749,97
Tabela 15 - Custo da Solução IBM ITEM LICENÇAS ATUALIZAÇÃO & SUPORTE MIGRAÇÃO TOTAL IBM
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
ANO 5
ANO 6
-
-
-
-
-
-
1.014.001,99
1.014.001,99
1.014.001,99
1.014.001,99
1.014.001,99
1.014.001,99
552.000,00
-
-
-
-
-
1.566.001,99
1.014.001,99
1.014.001,99
1.014.001,99
1.014.001,99
1.014.001,99
TOTAL GERAL
6.636.011,91
As Tabelas 15 e 16 detalham os investimentos necessários nos dois ambientes. Analisando o investimento previsto para um prazo de seis anos, a solução Microsoft custará R$ 3.000.749,97 (Três milhões setecentos e quarenta e nove mil reais e noventa e sete centavos). Já a solução IBM, ao longo de seis anos, demandará um investimento de R$ 6.636.011,91 (Seis milhões seiscentos e trinta e seis mil e onze reais e noventa e um centavos). Esta diferença possibilita uma economia da ordem de R$ 3.635.261,94 (Três milhões seiscentos e trinta e cinco mil, duzentos e sessenta e um reais e noventa e quatro centavos) ao longo de seis anos.
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É evidente que estes valores podem variar em decorrência de um processo de licitação aberta e de eventuais mudanças na tabela de preços destes softwares, todavia entendemos que, ainda assim, haverá ganho para a Empresa. Existem outros pontos importantes a serem destacados como vantagem, tais como:
9.
O licenciamento Microsoft será feito na modalidade EA, no qual estão inclusas horas para treinamentos e workshops; Será possível utilizar as horas do contrato Premier, Suporte Web, Technet e 900 horas de consultoria, que a Chesf tem direito em virtude das aquisições dos produtos MS Office já realizadas, para migração das aplicações legadas ou desenvolvimento de novas; O processo de licenciamento na modalidade EA garante que após 03 anos de aquisição dos produtos Exchange e Lync o valor a ser pago corresponde apenas ao valor do SA ou Subscription das licenças. Isto representa algo em torno de 60% do valor da licença full. Nos três primeiros anos haverá uma economia para os cofres da Chesf na ordem de R$ 1.147.000,00 (Trezentos e Setenta mil reais), mesmo incluindo os custos de migração. Se compararmos os custos apenas de atualização após os 03 anos iniciais, onde não se tem mais os custos de migração a diferença da solução Microsoft é na ordem de R$ 830.000,00 por ano em relação ao licenciamento IBM.
Conclusão
A grande dificuldade para a realização de um estudo desta natureza está na definição de uma metodologia de trabalho fundamentada em uma base conceitual sólida, que produza resultados objetivos, consistentes e confiáveis. Para consecução deste estudo a metodologia de Análise Técnica com base nos riscos e vantagens apurados para cada cenário, se mostrou bastante adequada e permitiu que se chegasse a um resultado objetivo e confiável. Com a aplicação da metodologia de trabalho para a obtenção do índice técnico, chegou-se a à conclusões de que o cenário C (Microsoft Exchange como servidor de correio e todas as aplicações em .Net) é o mais adequado para a Chesf, quando comparado aos cenários A (Lotus Domino como servidor de correio e as novas aplicações em Web, tanto na plataforma Domino, quanto na .Net) e B (Lotus Domino apenas como servidor de correio, a migração das atuais aplicações e o desenvolvimento de novas, utilizando a plataforma .Net). Levando em consideração os custo envolvidos na migração do correio eletrônico, sem considerar a conversão das atuais aplicações para .NET, os valores obtidos ratificam a posição do estudo, ou seja, a opção por migrar a plataforma de colaboração Lotus Notes para o Exchange 2010 apresenta uma economia da ordem de R$ 3.635.261,94 ao longo de seis anos, para a Chesf. Isto posto, sugerimos a Migração da Plataforma de Colaboração Lotus-Notes (IBM) para Exchange (Microsoft), por se configurar como a melhor solução técnica, além de apresentar melhor relação custobenefício.
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