UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ Departamento de Comunicação Social Curso de Jornalismo
Taubaté: Histórias e Memórias “A cultura nas ondas do rádio”
Rádiodocumentário produzido como Projeto Experimental para obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social, habilitação Jornalismo, sob orientação da professora Eliane Freire de Oliveira, elaborado pelo aluno Gerson Mário de Abreu Farias
Taubaté - SP 2001
DEDICATĂ“RIA
Aos meus pais Vadimir e Maria Aparecida por terem participado de todas as minhas conquistas.
DEDICATÓRIA
À minha esposa Claudia Duarte Farias, que participou de todos os momentos dessa conquista.
DEDICATÓRIA
Aos meus filhos: é para eles o fruto dessa conquista.
DEDICATÓRIA
A todos da minha família que sempre torceram pela minha vitória.
AGRADECIME TOS
Aos Professores Acácio de Toledo Netto Daniella Santos Expedito de Campos Galvão Júnior Jefferson José Ribeiro de Moura João Rangel Marcelo Marcelo Pires Marcelo Pimentel Maria Morgado de Abreu Maurílio do Prado Láua Olga Rodrigues Nunes de Souza Osny Guarnieri Filho Robson Luis Monteiro Vânia de Moraes
Aos funcionários Aparecida de Castro Fernandes de Souza Cecília de Carvalho Guedes Nilza de Andrade Ana Regina do Nascimento Roberto Donizeti Donzelini Silas Gauzélia dos Santos Silvana Gomes Terezinha de Jesus Donzelini
Aos alunos Camila Lucci Daniele Souza Gerson Monteiro Marília Ribeiro Marina Tozzi Mateus Daniel Michelle Meireles Rita de Cássia Tiago Piccini Thiago Vasquez
As jornalistas Márcia Valéria Tereza de Moura
Em especial À professora Maria Lúcia Guimarães (Ucha); foram com ela os primeiros passos. À Professora Eliane Freire de Oliveira; foi com ela a consolidação desse projeto. A todos os moradores da Rua Imaculada Conceição que me receberam em suas casas e depositaram em mim a sua confiança. Aqueles que direta ou indiretamente me ajudaram a executar esse projeto.
SUMÁRIO
Introdução
09
Justificativa:
12
•
O veículo Rádio
12
•
O Rádiodocumentário
15
•
A História Oral
17
Objetivo:
19
•
Taubaté: Histórias e Memórias, um rádiodocumentário
19
•
Programa Piloto: Rua Imaculada Conceição
22
Etapas de Desenvolvimento
24
Roteiro dos Programas:
29
•
Programa 1
31
•
Programa 2
38
•
Programa 3
43
•
Programa 4
47
•
Programa 5
53
Considerações Finais
58
Ficha Técnica
61
Especificações Técnicas
62
Cronograma
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Orçamento
67
Referências Bibliográficas
68
Anexos
71
Taubaté: Histórias e Memórias
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I TRODUÇÃO
Taubaté: Histórias e Memórias é um rádiodocumentário. É a união dos fatos contados em livros com a narrativa de moradores, pesquisadores, historiadores, personagens reais. Em cada série de programas, uma viagem no tempo. São momentos marcantes da história da nossa cidade na ótica de quem dela participou mesmo que involuntariamente. O rádio nesse momento torna-se o elo entre narradores, personagens e ouvintes. Com o desenrolar da história, cada um imagina os seus personagens, o seu palco invisível. É como se estivéssemos ouvindo uma rádionovela com mocinhos, bandidos e heroínas. Mas Taubaté: Histórias e Memórias vai além, a história é real, com personagens reais, cujo relatos sobre a história da cidade compõem o pano de fundo. Um casarão, uma rua, um monumento, um fato histórico tornam-se um tema para a nossa viagem; os depoimentos, sons, músicas são recursos que o rádio nos proporciona e serão usados para complementar a história a ser contada. A partir de um bairro, podemos perceber o crescimento de Taubaté e como os acontecimentos influenciaram a vida dos moradores. É nesse universo que vamos entrar. O rádiodocumentário Taubaté Histórias e Memórias começa por eles a sua viagem. Cada bairro da cidade tem suas peculiaridades; muitas histórias resguardam-se na memória das pessoas, histórias que nos dão a noção de como a comunidade assistiu à evolução da cidade em todos os seus aspectos, do cultural ao socioeconômico.
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Taubaté: Histórias e Memórias
O rádiodocumentário Taubaté: Histórias e Memórias visa resgatar a história local promovendo uma interatividade com as pessoas. Por meio da memória, podemos estabelecer um elo com o passado, convidamos as pessoas a reviverem momentos importantes do desenvolvimento da cidade. São mais que histórias contadas, são fatos reais, e, devido à particularidade de cada um dos depoentes, conseguimos imaginar essa evolução. “A memória das pessoas, quando acionada, revive momentos que podem constituir uma identidade social, é um elemento
do sentimento tanto
individual como coletivo” (Pollak,1992: 204). E por que a cidade de Taubaté? A cidade de Taubaté tem sua importância dentro do contexto da região. Foi ponto de partida para bandeirantes fundarem outras cidades. Participou ativamente em momentos especiais de nossa nação sediando em um deles o convênio do café. Com a implantação da Rodovia Presidente Dutra, liga-se com as principais metrópoles do Brasil: São Paulo e Rio de Janeiro. A questão cultural será um ponto forte desse projeto. Percebe-se que, com
o
progresso,
os
aspectos
culturais
estão
sofrendo
uma
descaracterização, perdendo a sua forma de origem; os mais jovens parecem não se interessar pela história, muitos não sabem nem mesmo a origem do bairro em que moram e o que ele representa para a cidade. Portanto, buscar esse resgate é uma maneira de conscientizar as pessoas de todas as idades da importância de se preservarem tradições que tendem a ficar somente na memória e não mais no seu cotidiano. O objetivo desse trabalho é manter viva a história de Taubaté, mas com um diferencial: usar o rádio como veículo.
Taubaté: Histórias e Memórias
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O projeto é uma proposta de programa de cunho cultural para a rádio universitária a ser implantada. O trabalho também poderá servir de arquivo histórico para o Mistau (Museu da Imagem e do Som de Taubaté) e também de fonte de pesquisa para interessados no assunto. Resgatar a cultura local, reviver a história com personagens reais, convidar a comunidade a fazer uma viagem através do tempo. A interatividade mostrará aos moradores e aos ouvintes a importância de cada um no processo de preservação das tradições. Esse é o papel do rádiodocumentário Taubaté: Histórias e Memórias, a cultura nas ondas do rádio.
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JUSTIFICATIVA
O veículo rádio O rádio enquanto veículo de informação e entretenimento faz parte do cotidiano de uma boa parcela da população brasileira. A grande popularidade do veículo é atribuída ao caráter universal de sua linguagem: coloquial, simples e direta. O rádio pode ser ouvido em qualquer lugar e serve como fundo sonoro ao ouvinte ocupado com outra atividade. Por essas características, o veículo dá margem para que se possa aproveitá-lo em projetos de divulgação educacional e cultural. Roquete Pinto, precursor da radiodifusão no Brasil, defendia a transmissão de educação e cultura pelo rádio como estratégia para reduzir o analfabetismo. Na década de vinte, fase de implantação do rádio no Brasil, a programação continha palestras científicas e literárias, acessíveis a um público seleto, aqueles que podiam importar o aparelho receptor. Nos anos seguintes, os interesses mercantis, comerciais e recreativos tornaram-se hegemônicos, mas nem por isso o rádio perdeu, durante os anos 30 e 40, sua vocação de construtor de cidadania por meio da promoção da educação e da cultura. Nas décadas de 50-60 começaram a surgir outros projetos, porém não havia avaliações sistemáticas, como conseqüência, os programas não eram educativos nem especializados.
Taubaté: Histórias e Memórias
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As experiências de educação pelo rádio não deram certo, evidenciadas pelos baixos índices de audiência. Ficou demonstrado que o rádio não é ideal para educar no sentido formal, pois, no cotidiano das pessoas, é utilizado como entretenimento e lazer. Com o objetivo de superar as experiências anteriores foi criado, na década de setenta, o Projeto Minerva – programa radiofônico governamental de trinta minutos – de cunho informativo-cultural e educativo, com transmissão obrigatória em rede nacional. Não obteve sucesso por vários motivos, entre eles: a produção regionalizada e a distribuição centralizada. A regionalização, que poderia ser uma das saídas para o sucesso, não funcionou. A programação concentrou-se no eixo SulSudeste, e suas características não respondiam à diversidade cultural de cada região do País. No caminho do educativo institucional, setores organizados da sociedade civil começaram, na década de oitenta, a utilizar o rádio com propósitos cultural e político. Organizações populares e sindicais passaram a manejar e controlar meios tecnológicos para transmitir suas mensagens nas denominadas rádios livres ou rádios populares. Mostraram novas e criativas formas de expressão e intercomunicação social, com a recriação da notícia, a recuperação da história oral da comunidade. O popular, o cultural e o educativo ganharam um novo sentido, diferente daquele vinculado à concepção erudita e formal. A produção educativa passa a ser direcionada à transmissão de valores. Atualmente a Constituição Brasileira, no que se refere à Radiodifusão, faz menção ao conteúdo programático, conforme o artigo abaixo transcrito:
Taubaté: Histórias e Memórias
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“Artigo 221 - A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios: I - preferência à finalidade educativa, artística, cultural e informativa; II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística conforme percentuais estabelecidos em leis; IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”. (Constituição da República Federativa do Brasil, 1995: 100)
O rádiodocumentário Taubaté: Histórias e Memórias segue o exemplo e adapta o seu conteúdo ao conceito da valorização da cultura humana.
Taubaté: Histórias e Memórias
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O Rádiodocumentário O rádiodocumentário é uma forma de reportagem em que se permite a montagem através da seleção das representações fragmentadas da realidade. A ordem dessas representações não precisa seguir uma seqüência cronológica, mas uma disposição coerente que facilite a compreensão dos fatos. O princípio básico é o mesmo. Uma sonora pode ser acrescentada à história, não para repetir o que o repórter disse, mas para acrescentar uma informação nova. “A principal vantagem do documentário sobre a fala direta é tornar o tema mais interessante e mais vivo ao envolver um maior número de pessoas, de vozes e um tratamento de maior amplitude. É preciso entreter e ao mesmo tempo informar, esclarecer e também estimular novas idéias e interesses” (Mcleish, 2001: 91). O rádiodocumentário deve ter uma forma própria e uma história para contar. Paul Chantler e Sim Harris, no livro “Radiojornalismo”, explicam como esse formato pode ser trabalhado. • Procure não fazer gravações muito longas. um documentário é comum ouvir dez, quinze e até vinte fontes. Por isso, planeje as entrevistas, questione e investigue todas as informações. • Sempre que possível, grave sons originais. A música deve ser adequada ao ritmo e ao tema do documentário. Procure garantir que você terá acesso às músicas e aos efeitos sonoros necessários. Procure sons e vozes que surpreendam o ouvinte.
Taubaté: Histórias e Memórias
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• Seu documentário é parte de uma série? Se for, ele deve ter uma identificação própria – uma música para abertura e encerramento. • Qualquer padrão musical que sirva como marca de um programa radiofônico deve ser gravado separadamente da peça completa. • Várias sonoras podem ser incluídas, dinamizando a reportagem e possibilitando uma harmonia entre história e narrativas. (1999: 09)
É nesse caminho que espelhamos o rádiodocumentário Taubaté Histórias e Memórias. Na narrativa dos moradores, a história da cidade ganha um outro significado; são eles próprios que participam da história e nela interagem na história. Não há meio de censurá-los, pois, com eles, existe a verdadeira história.
Taubaté: Histórias e Memórias
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A História Oral História Oral é uma metodologia de captação de informações usada para a elaboração de documentos, arquivamento e estudos referentes à vida social de pessoas. É uma história do tempo presente, contemporânea, que mantém um compromisso de registro permanente o qual se projeta para o futuro sugerindo que outros possam vir a usá-la. A história oral data de 1947. Allan Nevins, da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, organizou um arquivo e oficializou o tema, que passou a ser indicativo de uma nova postura em face das entrevistas. Nessa época o rádio já era um importante meio de divulgação, e as entrevistas tornaram-se populares. O jornalismo foi um significativo degrau para o avanço da história oral; as revistas e jornais ajudaram a divulgar depoimentos, quase sempre, complementados com fotos. A existência de depoimentos colhidos no tempo presente pode ser uma contribuição para preencher vazios documentais, lacunas de informações e complementar ou promover o diálogo com outras fontes já conhecidas. Envolve uma percepção do passado com algo que tem continuidade hoje, cujo processo histórico não está acabado. A presença do passado no presente imediato das pessoas é a razão de ser da história oral. Sendo assim, não só oferece uma mudança para o conceito de história: garante sentido social à vida de depoentes e leitores. “A história oral garante sentido social à vida de depoentes e leitores que passam a entender a seqüência histórica e a sentirem-se parte do contexto em que vivem” (Mehy, 1996: 10).
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Vale lembrar que esse projeto é jornalístico, mas usou dessa metodologia para complementar os dados colhidos com as técnicas de reportagem e de entrevistas. Percebeu-se que, na história de vida de cada morador, a cidade tem o seu espaço, guardadas as devidas proporções.
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OBJETIVO
“Taubaté: Histórias e Memórias”, um rádiodocumentário A idéia de se produzir um rádiodocumentário partiu da necessidade de promover a divulgação da história de Taubaté no seu aspecto social e cultural, principalmente para a comunidade mais jovem da cidade. Serão escolhidos em um estudo os bairros e monumentos que tiveram sua importância no contexto histórico da cidade para dar uma seqüência ao rádiodocumentário. Portanto ele terá um tempo determinado no ar. Deve-se levar em consideração o tempo de produção que um programa nesse formato exige. Para deixar o programa mais dinâmico, optou-se por dividi-lo em séries. Em cada dia da semana será apresentado um programa da série a fim de se criar uma expectativa no ouvinte, convidando-o a ouvir o próximo capítulo. Cada série de programas irá abordar um aspecto importante da cidade, e o número de programas irá variar conforme a quantidade de informações que forem obtidas. Cada programa abordará um tema específico (cotidiano, cultura, progresso, religião, entre outros) e deverá ter, em média, de sete a dez minutos. Todo o levantamento histórico proposto neste projeto tende a proporcionar uma interatividade, resgatando e revivendo a história de Taubaté através da memória de seus próprios moradores.
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Para produzi-lo foi necessário reunir dados para se avaliar a importância da história. Livros, revistas e jornais locais foram consultados para reunir essas informações. Com a metodologia da história oral, os moradores foram entrevistados e suas lembranças foram adicionadas ao contexto histórico. Reuniu-se nesse expoente a dramaticidade, a ironia e a perspectiva de uma história que vai além dos livros. Nas emissoras de rádio da cidade, a programação é basicamente musical, não existe um programa específico que tenha a cultura como tema. Produzir um programa nos moldes do rádiodocumentário torna-se um desafio devido às particularidades do estilo. Devem ser aproveitados todos os recursos que o rádio nos proporciona: fundo musical, sons do ambiente, músicas ligadas ao tema. O programa tem aspecto cultural e será oferecido à Rádio Universitária FM. Por ser uma rádio educativa cuja intenção é propagar a cultura local, a sua grade de programação permite enquadrar programas no estilo do rádiodocumentário. Pode-se também, depois de concluído o projeto, oferecê-lo às rádios comerciais. A sua veiculação dependerá de acertos na grade de programação das emissoras. Em uma pesquisa é possível determinar qual a possibilidade de - flexibilidade da grade de programação da emissora para com o tempo do programa; - horário em que o programa poderá ser veiculado; - um patrocinador, caso haja necessidade, para executar essa tarefa; - o custo dessa veiculação.
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O programa pode fazer parte do acervo da secretaria de cultura da cidade, do Museu e Arquivo Histórico, além do acervo do Mistau (Museu da Imagem e do Som), sendo necessário pleitear junto aos órgãos municipais um apoio para sua veiculação.
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PROGRAMA PILOTO: Rua Imaculada Conceição A Rua Imaculada Conceição é uma das mais conhecidas da cidade por lá morarem os figureiros. Ela também, na década de 50, foi "cortada" com a implantação da Rodovia Presidente Dutra. O rádiodocumentário Taubaté: Histórias e Memórias tem por objetivo levantar dados históricos (bibliotecas, livros, museus) e, através desses dados e da entrevista com moradores, conhecer os principais fatos que marcaram a cidade. A escolha não foi por acaso: a Rua Imaculada Conceição é uma vitrine do folclore local, mas que, com o passar dos tempos, vem perdendo suas características. Ela já foi tema para Renato Teixeira compor uma música. Na parte alta da cidade, às margens da Rodovia Presidente Dutra, uma comunidade ainda convive com vestígios da cultura popular. A Rua Imaculada Conceição, hoje representada pelos figureiros, teve, em sua trajetória, um importante significado para o valor dessa cultura. Com o avanço do progresso, marcas de um passado repleto de importantes passagens encontram-se resguardadas na memória dos moradores mais antigos. São histórias reais que nos dão a dimensão de como as manifestações foram se apagando. Hoje, a maioria dos jovens não conhecem a dança de São Gonçalo, o Jongo, o Moçambique; algumas dessas manifestações já não fazem mais parte do cotidiano, nem mesmo em época de festa. Mal sabem eles que, nas primeiras festas, a diversão
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maior era assistir a essas manifestações, às corridas de pedestres, às brincadeiras no cavalo russo, no pau-de-sebo, à corrida do ovo, à dança da fita, à quadrilha, hoje substituídas por parque de diversão e shows de música personificada pela indústria cultural. Como era a Rua nas lembranças dos entrevistados, como era o cotidiano, os personagens, como começou a festa da Rua, a relação da imagem de Nossa Senhora Imaculada com a própria Rua, onde o progresso causou mais impacto. A série de programas é um registro vivo da história da Rua Imaculada Conceição. É nesse universo de saudades que nossa viagem vai buscar as respostas, resgatar com esses moradores todo o magismo de um tempo desconhecido por muitos, mas que resume a real história da Rua Imaculada Conceição.
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Taubaté: Histórias e Memórias
ETAPAS DE DESE VOLVIME TO Para se chegar à produção final do programa piloto foram necessários seis estágios:
A) Pesquisa documental O processo de levantamento dos dados históricos foi feito por meio de pesquisa nos arquivos públicos da cidade de Taubaté (museus e bibliotecas). Leituras sobre técnicas de história oral e técnicas de redação radiofônica deram base para a consolidação do projeto.
B) Gravação dos depoimentos Foram entrevistados os moradores da rua; a duração variou de 30 a 50 minutos. Vale lembrar que o registro gravado foi de fundamental importância para o processo de produção dos programas. Historiadores locais
foram entrevistados
para eventuais testemunhos de caráter elucidativo.
C) Decupagem do material gravado Todas as entrevistas foram decupadas para que a margem de tempo para a edição dos programas fosse melhor aproveitada.
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Taubaté: Histórias e Memórias
D) Gravação em estúdio Foram necessárias três horas de gravação para que os apresentadores e o locutor gravassem o texto narrativo.
E) Edição e produção final Vinte e cinco horas em estúdio foram necessárias para a montagem dos cinco programas da série sobre a Rua Imaculada Conceição. Foram utilizadas músicas do acervo do laboratório de rádio. Vale lembrar que o projeto em questão é um programa de rádio; portanto, com relação a direitos autorais, a própria emissora deverá prestar contas ao órgão regulador.
F) Textos para o roteiro dos programas e relatório final Os textos do relatório final e do roteiro dos programas foram produzidos, comparados e complementados com dados da pesquisa bibliográfica. A revisão jornalística e a de Língua Portuguesa aconteceram de acordo com a demanda de textos produzidos para a elaboração do relatório e dos textos para o roteiro do rádio documentário. A primeira série de programas do rádiodocumentário Taubaté: Histórias e Memórias foi gravada, editada e produzida no Laboratório
e
Estúdio
de
Rádio
Comunicação Social desta Universidade.
do
Departamento
de
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Taubaté: Histórias e Memórias
Pesquisa Qualitativa Objetivo: verificar a questão do formato e conteúdo do programa radiofônico Taubaté: Histórias e Memórias , com finalidades educativas. Metodologia: questionários com perguntas abertas e entrevista participante. Universo: professores de Ensino Fundamental de escolas públicas de Taubaté. Amostra: número de professores entrevistados – 10 (dez).
Análise dos questionários Uma pesquisa se mostra necessária para definir, ainda que inicialmente, o público-alvo para o rádio. Por se tratar de um programa idealizado para fazer parte da programação de uma rádio educativa, definiram-se
como
universo de pesquisa
educadores do Ensino
Fundamental. Para a elaboração do questionário, uma pesquisa documental fundamentou o uso de veículos de comunicação como coadjuvantes do processo ensino/aprendizagem. Em pesquisa publicada no livro “Outras linguagens na escola”, coordenada por Adilson Citelli, fica constatado que o rádio está presente no cotidiano dos alunos do Ensino Fundamental por pelo menos duas horas diárias. É um companheiro dos alunos nos momentos de leitura, quando fazem as lições de casa e até quando estão escrevendo (Citelli, 2000:156).
Taubaté: Histórias e Memórias
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A programação diária das rádios de Taubaté é basicamente de entretenimento, restringindo-se apenas a músicas, principalmente no que tange às de Freqüência Modulada (FM). Nas rádios de Amplitude Modulada (AM), além da programação musical, há os programas de variedades e de jornalismo. O estilo rádiodocumentário como também os de conteúdo educativo ou informativo cultural não são explorados. Percebe-se que há uma lacuna e que esses estilos de programa podem ser aproveitados. Citelli (2000:156) apresenta também enquete realizada em 1997 junto aos professores do Ensino Fundamental na qual pode-se verificar que ouvir rádio também é um hábito dos docentes. Em relação aos estilos de programas, o musical teve boa cotação, mas a preferência é dividida com os de jornalismo e os de variedades. Isso demonstra que os docentes encaram o rádio não só como entretenimento, mas também como meio de formação e informação. Tendo como exemplo a experiência citada pelo pesquisador, partiuse para uma pesquisa qualitativa, aplicada junto aos professores de Ensino Médio e Fundamental da rede pública de Taubaté. “Nesses estudos há sempre uma tentativa de capturar a perspectiva dos participantes, isto é, a maneira como os informantes encaram as questões que estão sendo focalizadas” (Menga, 1986: 12). Nessa pesquisa observou-se, na opinião dos professores, que o estilo rádiodocumentário é uma novidade e que poderia despertar nos alunos a curiosidade pela história, auxiliando-os também em atividades escolares como fonte de pesquisa. Com relação ao
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Taubaté: Histórias e Memórias
conteúdo apresentado, o programa mostrou-se didático e pedagógico. Foi citada a importância da participação dos moradores narrando parte da história por meio da memória. Para os professores, a história local é o chamativo para despertar nos alunos a curiosidade. Outros ainda comentam que o programa se assemelha a uma rádionovela, sem comprometer o aspecto jornalístico. Vale lembrar que o número de entrevistados não representa todo o universo docente, mas nos dá uma visão de que o caminho para atingir o público adolescente pode ter como ponte os professores. “A democratização do uso dos meios de comunicação está diretamente relacionada à democratização da sociedade como um todo. Garantir o acesso aos meios de comunicação é a melhor forma de contribuir para a construção da consciência democrática e para o exercício da
cidadania”
(Citelli,
200:
165).
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Taubat茅: Hist贸rias e Mem贸rias
ROTEIRO DOS PROGRAMAS
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Taubaté: Histórias e Memórias
Praça da Catedral (1976) Arquivo: Mistau
“...Em 5 de Fevereiro de 1842 foi elevada à categoria de cidade, a única a receber tal distinção...”
Taubaté: Histórias e Memórias 31 DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL UNIVERSIDADE Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ
GERSOM MÁRIO
Rádio
TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Série
Programa Data
RUA IMACULADA
01
15/07/2001
Lauda
Tempo
01
2’06”
TEC
(VINHETA DE ABERTURA – 20”)
LOC.1
+ OLÁ! A PARTIR DE AGORA, CONVIDAMOS VOCÊ A FAZER UMA VIAGEM PELA HISTÓRIA DE NOSSA CIDADE./
LOC.2
+ O RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS FOI BUSCAR, COM MORADORES E HISTORIADORES, MOMENTOS MARCANTES./
TEC
(SONORA/PROFESSORES/MORADORES – 30”)
LOC.1
+ EM CADA SÉRIE DE PROGRAMAS, VAMOS TRAZER ATÉ VOCÊ A HISTÓRIA DE UM BAIRRO, DE UMA RUA, DE UM MONUMENTO E, JUNTOS, REVIVER ESSES MOMENTOS./
LOC.2
+ PREPAREM-SE: O PROGRAMA TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS - A CULTURA PELAS ONDAS DO RÁDIO - ESTÁ NO AR./
TEC.
(MÚSICA TEMA)
LOC.1
+ A CIDADE, OU MELHOR, A VILA DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS FOI FUNDADA POR JACQUES FÉLIX./
LOC.2
+ O DESBRAVADOR FOI UM DOS PRIMEIROS A POVOAR A NOSSA REGIÃO./
LOC.1
+ EM MIL SEISCENTOS E TRINTA E SEIS, ENTROU PELO VALE MÉDIO DO PARAÍBA E CHEGOU AO LOCAL DA ATUAL CIDADE DE TAUBATÉ./
TEC.
(SONORA - PROFª MARIA MORGADO DE ABREU – 9”)
LOC.2
+ EM CINCO DE DEZEMBRO DE MIL SEISCENTOS E QUARENTA E CINCO, O POVOADO FOI ELEVADO À CATEGORIA DE VILA./
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL UNIVERSIDADE Taubaté: Histórias e Memórias 32 Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio LOC.1
Série
RUA IMACULADA
Programa Data
01
15/07/2001
Lauda
Tempo
02
1’10”
+ PASSOU A SE CHAMAR VILA DE SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS DE TAUBATÉ./
LOC.2
+ COM A CORRIDA DO OURO, TAUBATÉ TORNOU-SE NÚCLEO IRRADIADOR DE BANDEIRISMO, SERVIU COMO PONTO DE PARTIDA PARA A FUNDAÇÃO DE VÁRIAS CIDADES BRASILEIRAS./
TEC
(SONORA – PROFª OLGA RODRIGUES – 16”)
LOC.1
+ COM O INÍCIO DO CICLO DO CAFÉ, A CIDADE PROSPEROU E, EM CINCO DE FEVEREIRO DE MIL OITOCENTOS E QUARENTA E DOIS, FOI ELEVADA À CATEGORIA DE CIDADE, A ÚNICA A RECEBER TAL DISTINÇÃO./
LOC.2
+ A COMPANHIA TAUBATÉ INDUSTRIAL, A CTI, CRIADA POR FÉLIX GUISARD, É IMPLANTADA EM MIL OITOCENTOS E NOVENTA E UM./
LOC.1
+ A PARTIR DO SÉCULO VINTE, A CIDADE VIVE UM SURTO INDUSTRIAL; COMEÇAM A CHEGAR AS FÁBRICAS ./
LOC.2
+ ENTRE ELAS AS INDÚSTRIAS REUNIDAS VERA CRUZ E A COMPANHIA FABRIL JUTA./
LOC.1
+ COM A IMPLANTAÇÃO DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA, O PARQUE INDUSTRIAL É AMPLIADO./
LOC.2
+ EM VINTE E CINCO DE DEZEMBRO DE MIL NOVECENTOS E CATORZE, O FUTEBOL GANHA UM GRANDE INCENTIVO./
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Taubaté: Histórias e Memórias 33 UNIVERSIDADE Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio LOC.1
Série
RUA IMACULADA
Programa Data
01
15/07/2001
Lauda
Tempo
03
1’56”
+ A INAUGURAÇÃO DO ESTÁDIO NA PRAÇA MONSENHOR SILVA BARROS, ATUAL PRAÇA DA ELETRO, E O SURGIMENTO DO ESPORTE CLUBE TAUBATÉ./
TÉC
(SONORA – PROFº OSNY GUARNIERI – 14”)
LOC.2
+ A CIDADE CRESCEU, FORAM SURGINDO OS BAIRROS./
TEC
(SONORA/PROFESSORES – 36”)
LOC.1
+ ESSES BAIRROS ADQUIRIRAM SUAS PRÓPRIAS CARACTERÍSTICAS./
LOC.2
+ CADA UM COM SUAS PECULIARIDADES./
LOC.1
+ É NESSE UNIVERSO QUE VAMOS ENTRAR./
LOC.2
+ E O PRIMEIRO PROGRAMA VAI RETRATAR O BAIRRO DO ALTO SÃO JOÃO./
LOC.1
+ POR QUÊ? É LÁ QUE ESTÁ A RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./
LOC.2
+ NA PARTE ALTA DA CIDADE, ÀS MARGENS DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA, A RUA IMACULADA CONCEIÇÃO TORNOU-SE FAMOSA POR TER COMO MORADORES OS FIGUREIROS./
LOC.1
+ MAS ELA TAMBÉM GUARDA EM SUA HISTÓRIA MOMENTOS MARCANTES./
LOC.2
+ A CHEGADA DE UMA SANTA RESTAURADA POR UMA ALEIJADA DÁ NOME À RUA./
LOC.1
+ NA DÉCADA DE CINQÜENTA, COM A IMPLANTAÇÃO DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA, A COMUNIDADE ASSISTIA AO PROGRESSO DO PAÍS./
LOC.2
+ A TELEVISÃO SURGIA, MAS ANTES O PASSATEMPO DA MAIORIA DOS MORADORES ERA CONTAR HISTÓRIAS./
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Taubaté: Histórias e DEPARTAMENTO Memórias 34 UNIVERSIDADE Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio
Série
Programa Data
RUA IMACULADA
01
Lauda
Tempo
04
1’45”
15/07/2001
LOC.1
+ UMA FESTA ENTRE AMIGOS, DO FUNDO DE UM QUINTAL, GANHA A RUA./
LOC.2
+ A CULTURA POPULAR COMEÇA GANHAR VIDA NAQUELA ESTRADA AINDA DE TERRA./
LOC.1
+ É O FOLCLORE DE TAUBATÉ GANHANDO ESPAÇO./
LOC.2
+ POUCA GENTE SABE, MAS A RUA ERA ANTES UMA ESTRADA./
LOC.1
+ UM CAMINHO DE TROPAS EM DIREÇÃO A SÃO LUIZ DO PARAITINGA E AO LITORAL NORTE PAULISTA./
LOC.2
+ ANTES DE GANHAR O NOME DEFINITIVO, ESSA ESTRADA FAZIA PARTE DO BAIRRO DE ITAPECERICA./
LOC.1
+ O FATO DE UMA SANTA TER IDO PARAR NA RUA IMACULADA É UM FATOR PREPONDERANTE PARA SEU PROGRESSO E SOCIALIZAÇÃO./
LOC.2
+ A HISTÓRIA DA SANTA É UMA ENTRE TANTAS, CONHECIDA PELOS MORADORES MAIS ANTIGOS./
TEC
(SONORA/MORADORES – 47”)
LOC.1
+ A HISTÓRIA DE MARIA DA CONCEIÇÃO FRUTUOSO BARBOSA ESTÁ INTIMAMENTE LIGADA À IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO ALTO./
LOC.2
+ A IMAGEM QUE HOJE SE ENCONTRA NA IGREJA DA IMACULADA FOI QUEBRADA
POR
OPERÁRIOS
QUE
CONSERTAVAM
O
ASSOALHO
DO
CONVENTO SANTA CLARA./ DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Taubaté: Histórias e DEPARTAMENTO Memórias 35 UNIVERSIDADE Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio LOC.1
Série
RUA IMACULADA
Programa Data
01
15/07/2001
Lauda
Tempo
05
2’12”
+ PEDINDO ESMOLAS, A ARTESÃ COMPROU TINTAS CARAS. A VELHA IMAGEM PASSOU POR UMA REFORMA TOTAL./
LOC.2
+ DEPOIS DE PRONTA, LEVOU-A PARA DENTRO DE SUA CASA. CONSEGUIU ERGUER UMA PEQUENA CAPELA COM A AJUDA DA COMUNIDADE./ + PRIMEIRO DE TAIPA COBERTA DE PALHA, DEPOIS DE TIJOLO. ESSA MESMA
LOC.1
CAPELA FOI DESTRUÍDA POR UM VENDAVAL EM MIL NOVECENTOS E OITENTA E DOIS./ (SONORA/MORADORES – 35”)
TEC
+ O MISTICISMO EM TORNO DA HISTÓRIA DA SANTA FEZ CRESCER O NÚMERO
LOC.2
DE VISITANTES E DE MORADORES./ + SOCIALMENTE A RUA PARECIA ESTAR SE CONSOLIDANDO, MAS
LOC.1
ECONOMICAMENTE ELA CONTINUAVA A SER SIMPLES./ + A RUA ERA PURA TERRA, MUITA POEIRA QUANDO O TEMPO ESTAVA SECO,
LOC.2
E MUITO LODO QUANDO CHOVIA./ (SONORA/MORADORES – 34”)
TEC
+ ESSA ERA A VIDA DOS MORADORES DA RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./
LOC.3
+ NO PRÓXIMO PROGRAMA: A RUA GANHA NOVOS MORADORES. CARROS DE BOI FAZEM PARTE DA PAISAGEM DAQUELA ESTRADA AINDA DE TERRA./
TEC
(SONORA/MORADORES – 12’)
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Taubaté: Histórias e Memórias 36 UNIVERSIDADE Redator Radio Documentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio
Série
Programa Data
RUA IMACULADA
01
15/07/2001
Lauda
Tempo
06x
56”
LOC.3
+ AMANHÃ NO RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS./
TEC
(SOBE/DESCE BG)
LOC.2
+ RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS MEMÓRIAS./
LOC.1
+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./
LOC.2
+ TÉCNICA RESPONSÁVEL : MICHELE MEIRELES./
LOC.1
+ NO PROGRAMA DE HOJE, VOCÊ OUVIU DEPOIMENTOS DOS SEGUINTES MORADORES DA RUA IMACULADA./
LOC.2
+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA APARECIDA, LUIZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES./
LOC.1
+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES: OSNI GUARNIERI FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./
LOC.2
+
ESSE
PROGRAMA
FOI
EDITADO
E
SONORIZADO
NO
ESTÚDIO
E
LABORATÓRIO DE RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ.// DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
37
Taubaté: Histórias e Memórias
Velha igreja da rua Imaculada Conceição (1980) Arquivo: Marco Antonio ogueira
“... Consegue erguer uma capela com a ajuda da comunidade. Primeiro de taipa coberta de palha, depois de tijolo. Esta mesma capela foi destruída por um vendaval em 1982...”
Taubaté: Histórias e Memórias 38 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio
Série
RUA IMACULADA
Programa Data
02
15/07/2001
Lauda
Tempo
01
1’49”
TEC
(VINHETA DE ABERTURA – 20”)
LOC.1
+ HOJE VAMOS CONTINUAR FALANDO DA RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./
LOC.2
+ É O SEGUNDO DO PROGRAMA DA SÉRIE./
LOC.1
+ DAQUELA ESTRADA DE TERRA QUE FUTURAMENTE SE TRANSFORMARÁ EM SÍMBOLO DO FOLCLORE DE TAUBATÉ./
TEC
(SONORA/PROFESSORES – 16”)
LOC.2
+ COM A CHEGADA DA SANTA SURGIRAM NOVOS MORADORES, E A RUA COMEÇOU A RECEBER VÁRIOS VISITANTES./
LOC.1
+ ERA O MISTICISMO ATRAINDO OUTRAS PESSOAS PARA O ALTO DA RUA IMACULADA./
LOC.2
+ COM O SURTO INDUSTRIAL DA CIDADE, A RUA SE DIVIDIU ENTRE OS QUE TRABALHAVAM EM FÁBRICAS E AQUELES QUE PREFERIAM O TRABALHO AUTÔNOMO./
TEC
(SONORA/MORADORES – 13”)
LOC.1
+ A RUA PARECIA ESTAGNADA NO TEMPO, NADA SE TINHA PARA FAZER. A VIDA SE RESUMIA AO TRABALHO, À CASA E AOS PASSEIOS NO CENTRO DA CIDADE./
TEC.
(SONORA/MORADORES – 13”)
LOC.2
+ O PROGRESSO ANDAVA A PASSOS CURTOS; EM VEZ DE AUTOMÓVEIS VELOZES, CARROS DE BOI, CHARRETES E BICICLETAS./
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias 39 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio
Série
RUA IMACULADA
Programa Data
02
Lauda
Tempo
02
4’25”
15/07/2001
TEC
(SONORA/MORADORES – 17”)
LOC.1
+ CRIANÇAS BRINCAVAM NA RUA, NÃO HAVIA LIMITES PARA A IMAGINAÇÃO./
TEC
(SONORAS/MORADORES – 41”)
LOC.2
+ AO ANOITECER, COM A ESCURIDÃO, POIS NÃO EXISTIA ENERGIA ELÉTRICA, HISTÓRIAS ILUMINADAS A LAMPIÃO DE GÁS FAZIAM O TEMPO PASSAR./
TEC
(SONORA/MORADORES – 25”)
LOC.1
+ MUITOS MORADORES AINDA SE LEMBRAM DAS ESCOLAS QUE FREQÜENTAVAM./
TEC
(SONORA/MORADORES – 32”)
LOC.2
+ OS VIZINHOS TORNAVAM-SE AMIGOS EM MOMENTOS DE ALEGRIA E TRISTEZA./ (SONORA/MORADORES – 53”)
LOC.1
+ NOS FINS DE SEMANA , AS CRIANÇAS BRINCAVAM NA RUA, OS PAIS CONVERSAVAM EM FRENTE ÀS CASAS./
LOC.2
+ CASAS SIMPLES COMO OS PRÓPRIOS MORADORES CONTAM./
TEC
(SONORA/MORADORES – 30”)
LOC.1
+ NA RUA SÓ EXISTIAM BARES. PARA COMPRAR, PRECISAVAM IR ATÉ AO ARMAZÉM DO SEU MOACIR PEIXOTO OU AO MERCADO MUNICIPAL./
TEC
(SONORA/MORADORES – 32”)
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias 40 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio LOC.2
Série
RUA IMACULADA
Programa Data
02
Lauda
Tempo
03
2’42”
15/07/2001
+ OS MORADORES QUE NÃO TINHAM TEMPO DE IR AO MERCADO OU A UMA MECEARIA MAIS PRÓXIMA ESPERAVAM A VISITA DOS VENDEDORES AMBULANTES./
TEC
(SONORA/MORADORES – 14”)
LOC.1
+ PAQUERA, NAMORO, NAQUELA ÉPOCA SÓ COM A AUTORIZAÇÃO, OU MELHOR, COM A PRESENÇA DOS PAIS./
LOC.2
+ O PRETENDENTE TINHA QUE ENFRENTAR O PODEROSO PAI E ÀS VEZES PASSEAR COM A FAMÍLIA INTEIRA./
TÉC
(SONORA/MORADORES – 34”)
LOC.1
+ O QUE NÃO FALTAVA ERAM AS FIGURAS QUE TODOS CONHECIAM./
LOC.2
+ PESSOAS QUE ATÉ HOJE VIVEM NA MEMÓRIA DOS MORADORES./
TEC
(SONORA/MORADORES – 40”)
LOC.1
+ NA RUA TAMBÉM EXISTIA O INSPETOR DE QUARTEIRÃO, UM DELEGADO./
LOC.2
+ QUEM TIVESSE ALGUM PROBLEMA, ERA SÓ FALAR COM O TRANCINHA./
TÉC.
(SONORA/MORADORES – 21”)
LOC.1
+ COMO JÁ CONTAMOS ANTERIORMENTE, O PASSATEMPO DOS MORADORES ERA CONTAR HISTÓRIAS QUANDO A NOITE CHEGAVA./
LOC.2
+ ATÉ QUE SURGIU A TELEVISÃO./
LOC.1
+ AQUELES QUE POSSUÍAM O APARELHO DIVIDIAM COM OS VIZINHOS A CURIOSIDADE E TAMBÉM A SALA./
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias 41 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio
Série
Programa Data
RUA IMACULADA
02
15/07/2001
Lauda
Tempo
04x
1’09”
LOC.2
+ COMEÇA UM NOVO TEMPO NA HISTÓRIAS DA RUA IMACULADA./
LOC.3
+ AMANHÃ NO RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS./ + A RODOVIA PRESIDENTE DUTRA COMEÇA A SER IMPLANTADA É O PROGRESSO DANDO AS BOAS-VINDAS./
LOC.3
+ NÃO PERCA O TERCEIRO PROGRAMA SOBRE A RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./
LOC.2
+ RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS MEMÓRIAS./
LOC.1
+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./
LOC.2
+ TÉCNICA RESPONSÁVEL : MICHELE MEIRELES./
LOC.1
+ NO PROGRAMA DE HOJE, VOCÊ OUVIU DEPOIMENTOS
DOS SEGUINTES
MORADORES DA RUA IMACULADA:/ LOC.2
+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA APARECIDA, LUIZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES./
LOC.1
+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES:
OSNI GUARNIERI
FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./ LOC.2
+
ESSE
PROGRAMA
FOI
EDITADO
E
SONORIZADO
NO
ESTÚDIO
E
LABORATÓRIO DE RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ./
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
42
Taubaté: Histórias e Memórias
Imagem de ossa Senhora Imaculada Conceição Arquivo: Célia de Fátima Gusmão
“... A imagem que hoje se encontra na igreja da Imaculada foi quebrada por operários que consertavam o assoalho do convento Santa Clara...”
Taubaté: Histórias e Memórias 43 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio
Série
TÉC.
(VINHETA DE ABERTURA 20”)
LOC.1
+
ESTAMOS
Programa Data
RUA IMACULADA
NO
TERCEIRO
PROGRAMA
03
15/07/2001
SOBRE
A
RUA
Lauda
Tempo
01
2’53”
IMACULADA
CONCEIÇÃO./ LOC.2
+ É O RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS TRAZENDO A HISTÓRIA DE NOSSA CIDADE DE UMA MANEIRA BEM GOSTOSA DE OUVIR./
LOC.1
+ SE VOCÊ QUISER PARTICIPAR, MANDE SUAS SUGESTÕES./
LOC.2
+ O ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA É: RÁDIO UNIVERSITÁRIA, PROGRAMA : TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS, RUA DO COLÉGIO TREZENTOS E TRINTA E QUATRO, CENTRO./
LOC.1
+ CEP: DOZE, ZERO, CINQÜENTA, ZERO, TRINTA. PARTICIPE! QUEM SABE A SUA RUA NÃO É A PRÓXIMA A FAZER PARTE DO NOSSO RÁDIO DOCUMENTÁRIO./
LOC.2
+ NO PROGRAMA ANTERIOR, CONTÁVAMOS QUE A TELEVISÃO ESTAVA CHEGANDO À RUA./
LOC.1
+ QUEM TINHA A TV, DIVIDIA A CURIOSIDADE E TAMBÉM A SALA. QUEM NOS CONTA SÃO OS IRMÃOS CASEMIRO GALVÃO CINIRA FERREIRA GALVÃO./
TÉC.
(SONORA/MORADORES 57”)
LOC.2
+ MAS OUTROS MORADORES AINDA SE LEMBRAM DA NOVIDADE E DOS PROGRAMAS QUE FAZIAM SUCESSO NAQUELA ÉPOCA./
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias 44 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO
TAUBATÉ: HISTÓRIAS
Rádio
Série
RUA IMACULADA
Programa Data
03
15/0
Lauda
Tempo
02
4’57”
TÉC.
(SONORA/MORADORES 50”)
LOC.1
+ ALÉM DA TELEVISÃO, OUTRA NOVIDADE ESTAVA CHEGANDO: A RODOVIA PRESIDENTE DUTRA./
TÉC.
(SONORA/MORADORES - 53”)
LOC.2
+ TODOS DA RUA ASSISTIAM AO SÍMBOLO DO PROGRESSO DO GOVERNO FEDERAL./
LOC.1
+ PARA A IMPLANTAÇÃO DA ESTRADA, A RUA FOI CORTADA. OS MORADORES TINHAM QUE ATRAVESSAR UM ENORME BURACO./
LOC.2
+ LEMBRANÇAS NÃO PODIAM DEIXAR DE FALTAR./
TÉC
(SONORA/MORADORES - 55”)
LOC.1
+ APESAR DA IMPLANTAÇÃO DA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA, A VIDA DOS MORADORES DA RUA IMACULADA PARECIA NÃO MUDAR./
LOC.2
+ A SIMPLICIDADE AINDA TOMAVA CONTA DAQUELA RUA DE TERRA./
TÉC
(SONORA/MORADORES - 56”)
LOC.1
+ DO FUNDO DO QUINTAL, UMA FESTA ENTRE AMIGOS GANHA A DIMENSÃO DA RUA./
LOC.2
+ MAS ESSA É UMA HISTÓRIA PARA O PRÓXIMO PROGRAMA./
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias 45 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MARIO TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS
Rádio
Série
Programa Data
RUA IMACULADA
03
15/07/2001
TÉC
(SOBE/DESCE BG)
LOC.3
+ AMANHÃ NO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS: COMEÇA A SER
Lauda
Tempo
03x
2’12”
ORGANIZADA A FESTA DA RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./ TÉC
(SONORA/MORADORES 21”)
LOC.3
+ OS FIGUREIROS TORNAM-SE CONHECIDOS; A RUA COMEÇA A RECEBER EXCURSÕES./
TÉC.
(SOBE E DESCE BG)
LOC.2
+ RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS MEMÓRIAS./
LOC.1
+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./
LOC.2
+ TÉCNICA RESPONSÁVEL : MICHELE MEIRELES./
LOC.1
+ NO PROGRAMA DE HOJE, VOCÊ OUVIU DEPOIMENTOS
DOS SEGUINTES
MORADORES DA RUA IMACULADA:/ LOC.2
+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA APARECIDA, LUIZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES./
LOC.1
+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES:
OSNI GUARNIERI
FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./ LOC.2
+
ESSE
PROGRAMA
FOI
EDITADO
E
SONORIZADO
NO
ESTÚDIO
E
LABORATÓRIO DE RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ.//
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
46
Taubaté: Histórias e Memórias
Rua Imaculada Conceição em tempo de festa Arquivo: Dair ascimento Santos
“... a rua era pura terra. Muita poeira quando o tempo estava seco e muito lodo quando chovia...”
Taubaté: Histórias e Memórias 47 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio
Série
RUA IMACULADA
Programa Data
04
15/07/2001
Lauda
Tempo
01
2’35”
TÉC.
(VINHETA DE ABERTURA 20” )
LOC.1
+ JÁ ESTAMOS NO PENÚLTIMO PROGRAMA DO RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ: HISTORIAS E MEMÓRIAS./
LOC.2
+ É O QUARTO DA SÉRIE SOBRE A RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./
LOC.1
+ E HOJE VAMOS FICAR SABENDO COMO COMEÇOU A FESTA DA RUA./
LOC.2
+ COMO OS MORADORES FESTEJAVAM O NATAL E OUTRAS FESTAS RELIGIOSAS./
LOC.1
+ E VAMOS CONHECER OS FIGUREIROS DA RUA IMACULADA ./
LOC.2
+ DESDE A CHEGADA DA SANTA À RUA IMACULADA, A RELIGIOSIDADE FOI UMA CONSTANTE ENTRE OS MORADORES./
LOC.1
+ FESTEJOS, COMO A SEMANA SANTA, NATAL, QUARESMA ENTRE OUTROS, ERAM COMEMORADOS COM DEVOÇÃO E SIMPLICIDADE./
TÉC.
(SONORAS/MORADORES 35”)
LOC.2
+ A FESTA DA RUA, SEGUNDO CONTA OS MORADORES, COMEÇOU COM UMA TURMA DE AMIGOS QUE DANÇAVAM QUADRILHA NO QUINTAL DE UMA DAS CASAS./
LOC.1
+ MAS, NA VERDADE, NÃO EXISTE UM CONSENSO. OUÇA O QUE TÊM A DIZER OS MORADORES SOBRE QUEM COMEÇOU A FESTA./
TÉC.
(SONORA/MORADORES 47”)
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias 48 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS
Rádio LOC.2
Série
RUA IMACULADA
Programa Data
04
Lauda
Tempo
02
1’54 ”
15/07/2001
+ MAS O QUE NOS CHAMA ATENÇÃO É A VARIEDADE DE ASPECTOS FOLCLÓRICOS QUE FAZIAM PARTE DA FESTA./
LOC.1
+ PODIA-SE VER A DANÇA DA FITA, JONGO, CONGADA. OS MORADORES AINDA SE LEMBRAM E SENTEM MUITAS SAUDADES DESSAS MANIFESTAÇÕES./
TÉC.
(SONORA/MORADORES 25”)
LOC.2
+ HOJE A FESTA É PATROCINADA PELA PREFEITURA./
LOC.1
+ INTERESSES POLÍTICOS DÃO A TÔNICA; A FESTA NÃO É MAIS DOS MORADORES./
LOC.2
+ EM VEZ DA QUADRILHA , DO JONGO, DO MOÇAMBIQUE, DAS DUPLAS QUE CANTAM MÚSICA CAIPIRA./
LOC.1
+ GRUPOS DE PAGODE, PARQUE DE DIVERSÕES, BARRACAS DOS MAIS DIVERSOS PRODUTOS MANUFATURADOS TÊM MAIOR ESPAÇO./
TÉC.
(SONORA 20”)
LOC.2
+ MAS FOI COM OS FIGUREIROS QUE A RUA IMACULADA COMEÇOU A GANHAR FAMA INTERNACIONAL./
LOC.1
+ DONOS DE UMA ARTE POPULAR REVERENCIADA POR MUITOS PESQUISADORES E COLECIONADORES./
TÉC.
(SONORA/MORADORES 17”)
LOC.2
+ A TRADIÇÃO DE SE FAZER FIGURAS DE BARRO FOI INSPIRADA PELOS PRESÉPIOS DO CONVENTO DE SANTA CLARA./
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias 49 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS
Rádio LOC.1
Série
Programa Data
RUA IMACULADA
04
15/07/2001
Lauda
Tempo
03
2’44”
+ OS MAIS HABILIDOSOS PASSARAM A FAZER FIGURAS PARA OS VIZINHOS E COMEÇARAM A VENDER ALGUMAS NO MERCADO DA CIDADE, MAS APENAS EM ÉPOCA DE NATAL./
TEC
(SONORA/MORADORES 36”)
LOC.2
+ AS PEÇAS ERAM FEITAS PRINCIPALMENTE POR MULHERES. POR ISSO ADOTOU-SE O NOME FEMININO DE FIGUREIRAS./
LOC.1
+ UM DOS NÚCLEOS MAIS ANTIGOS É O DAS IRMÃS SANTOS./
LOC.2
+ MARIA LUÍZA, MARIA CÂNDIDA E EDITI SANTOS./
TEC
(SONORA/ IRMÃS SANTOS 38”)
LOC.1
+ EDITI SANTOS FALECEU EM MIL NOVECENTOS E NOVENTA E SETE./
LOC.2
+ MAS NÓS TEMOS UM MOMENTO ESPECIAL NO PROGRAMA DE HOJE./
LOC.1
+ ANTES DE SEU FALECIMENTO, EDITI CONCEDEU UMA ENTREVISTA À PROFESSORA VÂNIA DE MORAES ./
LOC.2
+ VOCÊ VAI OUVIR TRECHOS DESSA ENTREVISTA. VAI SABER COMO ELA COMEÇOU A FAZER FIGURAS./
TÉC.
(SONORA EDITI SANTOS/ PARTE 1 - 16”)
LOC.1
+ EDITI SE LEMBRA DA COMEMORAÇÃO DOS CINQÜENTA ANOS DE VIDA DEDICADOS À ARTE DE FAZER FIGURA./
TÉC.
(SONORA EDITI SANTOS/ PARTE 2 - 32”)
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias 50 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS
Rádio LOC.2
Série
Programa Data
RUA IMACULADA
04
Lauda
Tempo
04
1’48”
15/07/2001
+ E PARA ENCERRAR ESSE MOMENTO ESPECIAL, EDITI FALA DE UMA DE SUAS CRIAÇÕES./
TÉC.
(SONORA EDITI SANTOS/ PARTE 3 - 26”)
LOC.1
+ NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR DO SEU GERALDO CAÇADOR./
LOC.2
+ SEU GERALDO GOSTA DE TRABALHAR SUAS FIGURAS EM MADEIRA./
LOC.1
+ FOI ELE QUE, A PEDIDO DE UM AMIGO, TROUXE AS FIGURAS DO JOÃO PAULINO E MARIA ANGU PARA A FESTA DA RUA./
TÉC.
(SONORA SEU GERALDO CAÇADOR – 17”)
LOC.2
+ A RUA IMACULADA É SINÔNIMO DE FOLCLORE PARA A CIDADE./
LOC.1
+ DESDE HÁ MUITO TEMPO, CHAMA A ATENÇÃO PELA SUA SIMPLICIDADE./
LOC.2
+ EM MIL NOVECENTOS E OITENTA E CINCO, SURGE UMA ASSOCIAÇÃO GERAL DE FIGUREIROS, ARTESÃOS E ARTISTAS POPULARES DE TAUBATÉ./
LOC.1
+ FOI CRIADA, ENTÃO, A CASA DO ARTESÃO NO ALTO DA IMACULADA PARA FACILITAR A COMERCIALIZAÇÃO DAS PEÇAS PRODUZIDAS./
LOC.2
+ A RUA, OS SEUS FIGUREIROS, A SUA FESTA, O SEU PURO FOLCLORE JÁ FORAM MOTIVO DE MUITOS ESTUDOS E REPORTAGENS POR ESSE NOSSO
LOC.1
BRASIL./ + MAS AINDA NÃO ACABOU. AMANHÃ APRESENTAREMOS O ÚLTIMO PROGRAMA DA SÉRIE. NÃO PERCA!/
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias 51 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MARIO TAUBATÉ: HISTÓRIA S E MEMÓRIAS
Rádio LOC.3
Série
Programa Data
RUA IMACULADA
04
15/07/2001
Lauda
Tempo
05x
1’05”
+ NO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS: A RUA IMACULADA JÁ NÃO É MAIS DE TERRA. CHEGA O ASFALTO./
LOC.2
+ RÁDIO DOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS MEMÓRIAS./
LOC.1
+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./
LOC.2
+ TÉCNICA RESPONSÁVEL : MICHELE MEIRELES./
LOC.1
+ NO PROGRAMA DE HOJE, VOCÊ OUVIU DEPOIMENTOS DOS SEGUINTES MORADORES DA RUA IMACULADA./
LOC.2
+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA APARECIDA, LUÍZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES./
LOC.1
+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES: OSNI GUARNIERI FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./
LOC.2
+
ESSE
PROGRAMA
FOI
EDITADO
E
SONORIZADO
NO
ESTÚDIO
E
LABORATÓRIO DE RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ.//
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias
52
Rua Imaculada Conceição (08/2001) Foto: Gerson Mário
“... Uma tentativa de conservar a sua identidade a avenida foi pavimentada com paralelepípedos. Hoje carros, comércio dos mais variados fazem parte da paisagem da rua...”
Taubaté: Histórias e Memórias 53 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio
Série
Programa Data
RUA IMACULADA
05
15/07/2001
Lauda
Tempo
01
1’24”
TÉC.
(VINHETA DE ABERTURA 20”)
LOC.1
+ CHEGAMOS AO ÚLTIMO PROGRAMA DA SÉRIE DO RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS SOBRE A RUA IMACULADA CONCEIÇÃO./
LOC.2
+ VOCÊ OUVIU ATÉ AGORA HISTÓRIAS VERDADEIRAS COM PERSONAGENS REAIS; OS PRÓPRIOS MORADORES DA RUA CONTANDO OS PRINCIPAIS FATOS./
LOC.1
+ VOCÊ TAMBÉM PODE PARTICIPAR. PARA ISSO MANDE SUAS SUGESTÕES PARA:
RÁDIO
UNIVERSITÁRIA
–
PROGRAMA
TAUBATÉ
HISTÓRIAS
E
MEMÓRIAS./ LOC.2
+ ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: RUA DO COLÉGIO, TREZENTOS E TRINTA E QUATRO, CENTRO. CEP DOZE, ZERO, TRINTA, ZERO, CINQÜENTA./
LOC.1
+ PARTICIPE! QUEM SABE, VOCÊ É O PRÓXIMO PERSONAGEM DA HISTÓRIA NOSSA CIDADE./
TÉC.
(ENTRA MÚSICA “NO MORRO DA IMACULADA”- RENATO TEIXEIRA E VAI A BG)
LOC.2
+ DEIXAMOS PARA ESSE ÚLTIMO PROGRAMA UM FATO MUITO IMPORTANTE QUE ACONTECEU NA RUA IMACULADA./
LOC.1
+ NA DÉCADA DE OITENTA, A RUA JÁ TEM A SUA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E GRAÇAS A ELA O BAIRRO É ASFALTADO./
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias 54 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio LOC.2
Série
RUA IMACULADA
Programa Data
05
15/07/2001
Lauda
Tempo
02
3’57”
+ NA TENTATIVA DE CONSERVAR A SUA IDENTIDADE, A AVENIDA PRINCIPAL A RUA IMACULADA FOI PAVIMENTADA COM PARALELEPÍPEDOS./
LOC.1
+ COM ISSO, A RUA SE TRANSFORMOU. HOJE CARROS E COMÉRCIO DOS MAIS VARIADOS FAZEM PARTE DA PAISAGEM DA RUA./
LOC.2
+ É O PROGRESSO QUE CHEGOU E AJUDOU A MELHORAR A VIDA DAS PESSOAS./
TÉC.
(SONORA/MORADORES 1’25”)
LOC.1
+ MAS A RUA IMACULADA DOS TEMPOS DE OUTRORA AINDA PERMANECE NO IMAGINÁRIO DOS MORADORES MAIS ANTIGOS./
TÉC
(SONORA/MORADORES 1’14” )
LOC.2
+ FORAM ESSAS PESSOAS QUE ASSISTIRAM À EVOLUÇÃO DA RUA IMACULADA./
TÉC.
(SONORA/MORADORES 8”)
LOC.1
+ ELAS QUE NOS PROPORCIONARAM A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA./ (SONORA/MORADORES 12”)
LOC.2
+ ESTÃO GRAVADAS HISTÓRIAS QUE MUITAS CRIANÇAS DA PRÓPRIA RUA NÃO CONHECEM./
TÉC.
(SONORA/MORADORES 15”)
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias 55 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radio Documentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio LOC.1
Série
RUA IMACULADA
Programa Data
05
Lauda
Tempo
03
2’27”
15/07/2001
+ O QUE QUEREMOS É QUE FIQUE MARCADA, PARA SEMPRE NA MEMÓRIA DAS PESSOAS, A HISTÓRIA, MAIS SIMPLES QUE SE POSSA PARECER, DA NOSSA CIDADE CHAMADA TAUBATÉ./
LOC.2
+ QUEREMOS AGRADECER A PARTICIPAÇÃO DOS MORADORES./
LOC.1
+ CINIRA FERREIRA, GERALDO CAÇADOR, VICENTE CURSINO, MARIA APARECIDA, LUÍZA SANTOS, IVONE RODRIGUES, CASEMIRO GALVÃO, JOSÉ BENEDITO DOS SANTOS, VADIMIR FARIAS, VERA TOLEDO E ZÉLIA MORAES PELOS SEUS DEPOIMENTOS/
LOC.2
+ AGRADECEMOS A PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES
OSNI GUARNIERI
FILHO, OLGA RODRIGUES NUNES DE SOUZA E MARIA MORGADO DE ABREU./ LOC.1
+ E PARA ENCERRAR, TEMOS A PARTICIPAÇÃO DE UM ARTISTA QUE ADOTOU TAUBATÉ COMO TERRA NATAL./
LOC.2
+ FOI ELE QUEM CANTOU PARA O BRASIL INTEIRO A NOSSA CIDADE./
LOC.1
+ RENATO TEIXEIRA CANTOU A RUA IMACULADA PARA QUE TODOS PUDESSEM OUVIR./
TÉC.
(SONORA RENATO TEIXEIRA 41”/EM BG MÚSICA “NO MORRO DA IMACULADA”)
LOC.2
+ E ASSIM ENCERRAMOS A PRIMEIRA SÉRIE DE PROGRAMAS DENTRO DO RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS./
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias 56 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio LOC.1
Série
Programa Data
RUA IMACULADA
05
15/07/2001
Lauda
Tempo
04
1’04”
+ NA PRÓXIMA SEMANA, VAMOS CONHECER A HISTÓRIA DO DISTRITO DE QUIRIRIM./
LOC.2
+ UM FORTE ABRAÇO E ATÉ LÁ./
TÉC.
(SOBE E DESCE BG)
LOC.1
+ RÁDIODOCUMENTÁRIO TAUBATÉ HISTÓRIAS E MEMÓRIAS./
LOC.2
+ CANÇÕES QUE FIZERAM PARTE DESTA SÉRIE./
LOC.1
+ “NO MORRO DA IMACULADA”, DE RENATO TEIXEIRA INTERPRETADA POR RENATO TEIXEIRA./
LOC.2
+ “A RUA” , DE JOÃO PACÍFICO, INTERPRETADA POR ANTÔNIO FAGUNDES./
LOC.1
+ “MÁGOA DE BOIADEIRO”, DE NONO BASÍLIO E ÍNDIO VAGO, INTERPRETADA POR SÉRGIO REIS./
LOC.2
+
“MEU
PASSADO”,
DE
ROBERTO
STANGANELLI
E
RODOLFO
VILA,
INTERPRETADA POR CAROLINA E ROBERTINHO./ LOC.1
+ “GENTE HUMILDE”, DE CHICO BUARQUE DE HOLANDA, INTERPRETADA POR: OS TITULARES DO RITMO./
LOC.2
+ CANÇÃO TEMA “EU TE AMO, TAUBATÉ”, DE PESCUMA E ORLANDO PRADO, INTERPRETADA POR MATEUS DANIEL E TIAGO PICCINI. TEXTO, ROTEIRO, EDIÇÃO E COORDENAÇÃO: GERSON DE ABREU./
LOC.1
+ REVISÃO DE TEXTOS: PROFESSORA DANIELLA SANTOS./
LOC.2
+ ORIENTAÇÃO: PROFESSORA ELIANE FREIRE DE OLIVEIRA./
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
Taubaté: Histórias e Memórias 57 UNIVERSIDADE DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Redator Radiodocumentário DE TAUBATÉ GERSOM MÁRIO TAUBATÉ: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
Rádio
Série
RUA IMACULADA
Programa Data
05
15/07/2001
Lauda
Tempo
05x
1’11”
LOC.1
+ APRESENTAÇÃO: GERSON DE ABREU E CAMILA LUCCI./
LOC.2
+ LOCUÇÃO: ISMAEL LOPES./
LOC.1
+ EDIÇÃO: MICHELE MEIRELES E GERSON MÁRIO./
LOC.2
+ TODOS OS PROGRAMAS DESTA SÉRIE SOBRE A RUA IMACULADA FORAM PRODUZIDOS, EDITADOS E SONORIZADOS NO ESTÚDIO E LABORATÓRIO DE RÁDIO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ./
LOC.1
+ AGRADECEMOS A TODOS QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE NOS AJUDARAM A TORNAR POSSÍVEL A EXECUÇÃO DESSES PROGRAMAS.//
DIGITAR SEGUINDO AS ESPECIFICAÇÕES DA LAUDA. NÃO CORTAR PALAVRAS. TERMINAR A LAUDA SEMPRE EM PONTO FINAL
58
Taubaté: Histórias e Memórias
CO SIDERAÇÕES FI AIS
Ao ouvir a conversa de dois antigos moradores da Rua Imaculada, percebeu-se que a rua ia além dos figureiros, que existia muito mais. Eram fatos de que quase ninguém sabia, que estavam guardados na memória dos moradores e que deveriam ser registrados. Por indicação da professora Maria Lúcia Guimarães foi lido o livro “Memória e sociedade: lembranças de velhos”, da escritora Ecléa Bosi, e então surgiu a idéia de contar a história da Rua Imaculada Conceição em um livro-reportagem. No ano de 2000, uma mudança nos planos. Em vez de um livroreportagem, por que não um programa de rádio? Uma indicação da professora Eliane de Oliveira. A experiência técnica adquirida em quinze anos de rádio era de grande auxílio, mas faltava a teoria, e isso foi complementado com mais leituras, pesquisas e conversas com outros professores da área. Mas em que formato poderia se trabalhar? A resposta foi encontrada em uma pesquisa via Internet. No site da Universidade
Federal
de
Santa
Catarina
existe
a
disciplina
“Rádiodocumentário”, lecionada pela professora Maria José Baldessar; precisava-se, então, de um contato, e este foi feito via e-mail. Com detalhes sobre o assunto, percebeu-se que o modelo poderia ser algo diferente, pois não existia na programação das rádios locais; poder-se-ia aproveitar essa lacuna e apresentar um estilo de programa que dava indícios de ser desconhecido. Estava escolhido o formato e também a metodologia. Boa parte das informações seria colhida por meio de entrevistas. Utilizaram-se as técnicas
Taubaté: Histórias e Memórias
59
da história oral com as de entrevista jornalística; o importante era fazer com que o entrevistado participasse de forma ativa. A união desses fatores resultou no Taubaté: Histórias e Memórias, um rádiodocumentário. Durante o processo de captação das informações, ora com as entrevistas, ora com a pesquisa bibliográfica, ficou constatado que a cidade de Taubaté tem muitas histórias, e o programa de rádio poderia levar um pouco disso para outras pessoas. Poderia despertar, principalmente nos mais jovens, o interesse pela cultura local. Era momento de colher as informações in loco; a ansiedade foi tanta que, ao começar as entrevistas, usou-se uma câmera de vídeo. Primeiro, porque a qualidade do áudio ficava melhor e, depois, o material poderia ser aproveitado para
produzir um vídeodocumentário. Não deu certo. Os
moradores não estavam acostumados; na tentativa de falar certo em frente à câmera, perdia-se a originalidade de cada um. Diante disso, a saída foi o pequeno gravador de fitas cassete. Em cada entrevista realizada com os moradores da Rua Imaculada, percebia-se a emoção de cada um dos depoentes. Um dos grandes momentos foi entrevistar o cantor e compositor Renato Teixeira e saber dele o que o levou a compor uma música para a Rua. A experiência adquirida nos quatro anos de academia, o contato com as pessoas e com a história fizeram valer toda a correria. Esperam-se resultados positivos. Que essa tentativa faça crescer nas pessoas o interesse pelas nossas “coisas”. Não é preciso importar nada, aqui há cultura, história; é só conhecê-la. Este trabalho tem também como finalidade fazer parte da programação da Rádio Universitária a ser implantada. Pode ser oferecido às rádios comerciais, mas, para tanto, deverá ser feita uma pesquisa com os diretores de programação de cada emissora e com eles verificada a sua
Taubaté: Histórias e Memórias
60
possibilidade. Mas a produção dedicou-se principalmente à elaboração dos programas, relegando a pesquisa a uma etapa posterior. Para haver uma seqüência, um levantamento poderá ser feito para se descobrir quais bairros tiveram importância dentro do contexto histórico da cidade, como também quais monumentos. Para tanto, historiadores deverão ser consultados para dar apoio à pesquisa. A idéia está plantada. Levar a história da cidade contada pelos moradores mais antigos a todas as pessoas. Mostrar a elas que o rádio também pode ir além da simples programação musical: ele pode participar da valorização da nossa cultura.
61
Taubaté: Histórias e Memórias
FICHA TÉC ICA
Programa radiofônico:
Taubaté: Histórias e Memórias
Formato:
Rádio Documentário
Temática:
Resgate Histórico
Série:
Rua Imaculada Conceição
Periodicidade:
Mensal
Duração:
Série de cinco programas com duração de dez minutos
Veiculação:
Rádio Universitária de Taubaté
Distribuição:
Mensal, gravados em CDR contendo uma série de programas cada
Público Alvo:
Adolescentes entre 10 a 16 anos
Área de abrangência:
Taubaté
Locutor:
Ismael Lopes
Apresentadores:
Gerson de Abreu e Camila Lucci
Edição:
Gerson Mário e Michelle Meirelles
Taubaté: Histórias e Memórias
ESPECIFICAÇÕES TÉC ICAS Captação (analógica) • Gravador K7 panasonic, Modelo RQ-L10 • Gravador K7 National, Modelo RQ-339A Edição (digital) Softwares • Sound Forgep 4.5 • Vegas Audio Editor 1.0 • Easy CD Creator 1.0 Material Usado • Fitas de áudio modelo K7, 60’, tipo normal • Mini-Disc para gravação, 74” • Compact Disc Recordable 74’ (CDR) Finalização • Master de audio: Mini-disc (MD) • Cópias: CDR
62
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Taubaté: Histórias e Memórias
CRO OGRAMA
JANEIRO Pesquisa Bibliogrfca Pesquisa ia Internet Agenda de Entrevitas
1ª
2ª
3ª
4ª
Semanas
FEVEREIRO
Pesquisa Bibliográfica Pesquisa via Internet Entrevista com Moradores Redação
1ª
2ª
3ª
4ª
Semanas
MARÇO
Pesquisa em Bibliotecas Pesquisa Mistau Entrevista com Moradores Redação Pesquisa via Internet
1ª
Semanas
2ª
3ª
4ª
64
Taubaté: Histórias e Memórias
ABRIL
Pesquisa Mistau
Entrevistas com Moradores Redação Pesquisa em Bibliotecas
1ª
2ª
3ª
4ª
Semanas
MAIO Pesquisa Bibliográfica Entrevistas com Moradores Redação
1ª
2ª
3ª
4ª
Semanas
JUNHO
Pesquisa Bibliográfica Decupagem
Redação
1ª
Semanas
2ª
3ª
4ª
65
Taubaté: Histórias e Memórias
JULHO Decupagem
Redação
Pesquisa Bibliográfica
1ª
2ª
3ª
4ª
Semanas
AGOSTO
Entrevista com Historiadores Decupagem
Redação
1ª
2ª
3ª
4ª
Semanas
SETEMBRO Processo de Gravação
Produção Final 1ª
Semanas
2ª
3ª
4ª
66
Taubaté: Histórias e Memórias
OUTUBRO Redação Final
1ª
2ª
3ª
4ª
Semanas
NOVEMBRO Entrega do Material 1ª
Semanas
2ª
3ª
4ª
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Taubaté: Histórias e Memórias
ORÇAME TO
FITAS K7 TIPO NORMAL 60’
R$ 20,00
FITAS DE VÍDEO T120
R$ 12,00
MINI-DISCS
R$ 40,00
CDR
R$ 8,00
ENCADERNAÇÃO
R$ 100,00
FOLHAS PARA IMPRESSÃO
R$ 52,15
CAPAS DE PLÁSTICO PARA CD
R$ 1,50
TINTA PARA IMPRESSORA
R$ 95,50
FILME FOTOGRÁFICO/REVELAÇÃO
R$ 50,00
DISQUETE 3½
R$ 10,00
FITA ADESIVA DUPLA FACE
R$ 4,81
ETIQUETAS PARA CD
R$ 8,39 TOTAL R$ 432,35
Taubaté: Histórias e Memórias
68
REFERÊ CIAS BIBLIOGRÁFICAS: ABREU, Maria Morgado de. Taubaté: de núcleo irradiador de Bandeirismo a Centro Industrial e Universitário do Vale do Paraíba. Taubaté: Santuário, 1980. ALBERTI, Verena. História Oral: A experiência do Cpdoc. Rio de Janeiro: Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, 1989. ALVES, Noemi. Uma rua chamada Imaculada. Taubaté: Mistau (Museu da Imagem e do Som de Taubaté), 1987. ANDRADE, Antonio Carlos de Argôllo & ABREU, Maria Morgado de. História de Taubaté através de textos. Taubaté: Coleção Taubateana, 17, 1996. BALDESSAR, Maria José. Publicação Eletrônica (Mensagem pessoal).Mensagem recebida por <mariajb@cce.ufsc.br> em 20Fev.2001 BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: T.A. Queiroz/EDUSP, 1987. BRASIL, Ministério da Saúde. A experiência do programa radiofônico Saúde no Ar na Região ordeste. Brasília: IEC/PNE, 1997. CHANTLER, Paul & HARRIS, Sim. Radiojornalismo. Tradução e consultoria técnica Laurindo Lalo Leal Filho. São Paulo: Summus, 1998. (Coleção Novas Buscas em Comunicação, v.57). CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: promulgada em 05 de outubro de 1988. Organização dos textos, notas, remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 1995 (Coleção Saraiva de Legislação). GUISARD, Oswaldo Barbosa. Taubaté no aflorar do século. Taubaté: Edição do autor, 1974.
Taubaté: Histórias e Memórias
69
KOPPLIN, Elisa & FERRARETTO, Luiz Artur. Técnica de redação radiofônica. Porto Alegre: Sagra/DC Luzzatto, 1992. LEITE, Miriam Moreira. Retratos de família: Leitura da Fotografia Histórica. São Paulo: Edusp/Fapesp, 1987. MARTINS, Gilberto. Taubaté nos seus primeiros tempos. Taubaté: Egetal, 1973. McLEISH, Robert. Produção de rádio: um guia abrangente da produção radiofônica. Tradução Mauro Silva. São Paulo: Summus, 2001. MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de História Oral. São Paulo: Loyola, 1996. MELLO, Andréa Silva de et alli. Ecos da atureza: Projeto profissional para programa de rádio com características regionais sobre o Meio Ambiente. Santos: Unisanta, 1999. MORAIS, Vânia & GOMES, Maria Silvana . Arte Figurativa. In: Seminário de Pós-Graduação em Administração em Marketing e Comércio Exterior. Taubaté: Unitau, 1997. ORTRIWANO, Gisela Swetlana. A Informação no rádio: os grupos de poder e a determinação dos conteúdos. São Paulo: Summus, 1985. (Coleção Novas Buscas em Comunicação, v.3), p.116. POLLAK, Michael. Memória e Identidade Social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.5, n 10, p.200-212, 1992. PORCHAT, Maria Elisa. Manual de radiojornalismo Jovem Pam. São Paulo: Ática, 1989. PRADO, Emílio. Estrutura da informação radiofônica. São Paulo: Summus, 1989. (Coleção Novas Buscas em Comunicação, v.31). QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Variações sobre a técnica de gravador no registro da informação viva. São Paulo: T.A. Queiroz, 1991. Radiojornalismo no Brasil: dez estudos Regionais . Gisela Swetlana Ortriwano, (org.) São Paulo: COM-ARTE, (Estudos de Comunicação, 1), 1987.
Taubaté: Histórias e Memórias
70
SOARMEC. Sociedade dos amigos da Rádio Mec. Apresenta texto da Constituição Brasileira sobre o rádio e as leis. São Paulo. Disponível em: <http:www.soarmec.com.br/leis/leis.html>. Acesso em 12Mai.2001 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Curso de Jornalismo. Apresenta texto sobre Rádio Documentário. Santa Catarina. Disponível em : <http://www.jornalismo.cce.ufsc.br/radotex.html>. Acesso em 13Dez.2000.
Taubat茅: Hist贸rias e Mem贸rias
A EXOS
71
Taubaté: Histórias e Memórias
72
FO TES DE I FORMAÇÃO: MISTAU - Museu da Imagem e do Som de Taubaté BIBLIOTECA DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E LETRAS DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ NOVA DUTRA - Concessionária da Rodovia Presidente Dutra BIBLIOTECAS PÚBLICAS ARQUIVOS PARTICULARES PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
MORADORES DA RUA IMACULADA Casemiro Galvão Cinira Galvão Ferreira Geraldo Caçador José Benedito dos Santos Maria Aparecida de Abreu Farias Vadimir Santos Farias Vicente Cursino dos Santos Vicente Lourenço de Faria
HISTORIADORES DA CIDADE Profª Maria Morgado de Abreu Historiadora e Colaboradora do Museu da Imagem e do Som de Taubaté (MISTAU)
Taubaté: Histórias e Memórias
73
Profª Olga Rodrigues Nunes de Souza Historiadora e Coordenadora do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica (CDPH – UNITAU)
Profº Osny Guarnieri Filho Fotógrafo e Coordenador do Museu de Artes Sacras de Taubaté
Taubaté: Histórias e Memórias
74
Data: 20/Feb/2001-09:23 De: Maria José Baldessar <mariajb@cce.ufsc.br> Bloquear este endereço Para: gersomfarias@uol.com.br Assunto: Re: Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Quoting gersomfarias@uol.com.br: Gerson, o formato documentário exige programas com mais tempo. Na minha opinião você poderia trabalhar, então, com um tempo maior - 10 minutos ou mesmo um único programa com diversos blocos. Você poderia fazer com que cada bloco fosse independente do todo, mas dar unidade de programa através da vinheta de abertura e encerramento, música de fundo em determinados aspectos. Não se esqueça, se você vai trabalhar com diversos bairros e cada um deles tem uma característica- um é de operários, outro é de estudantes, outro é boêmio etc, é preciso preservar essa característica. Me manda o teu endereço que eu vou te mandar dois documentários feitos aqui- isso se for do teu interesse. Um abraço, maria josé baldessar
Taubaté: Histórias e Memórias
75
Data: 30/Jul/2001-10:27 De: ')"mariajb@cce.ufsc.br <mariajb@cce.ufsc.br> Bloquear este endereço Para: gersomfarias@uol.com.br Assunto: Re: TAUBATE Gerson, é claro que você deverá apresentá-las no texto roteirizado. Ex: O gerson Farias queé vendedor ambulante e trabalha na esquina da rua quinze fala da experiência no come'rcio de rua. TEC - entra sonora gerson Ou então inverte. Coloca primeiro a sonora e depois apresenta. Ex TEC- roda sonora gersón Você acabou de ouvir o gerson farias, que é vendedor ambulante e trabalha na esquina da rua quinze. Nas enquetes você nào precisa identificar o entrevistado ou entrevistados. A outra possibilidade é você dar crédito no final do programa, sob forma de agradecimento. Nào sei se ajudei.... qualquer coisa entra em contato gersomfarias@uol.com.br wrote: > ---ola professora > Sou Gersom Mario e já tivemos um contato via e-mail, em fevereiro. Estou produzindo um rádio documentário como trabalho de conclusão de curso e estou em fase inicial de produção do programa. > Professora o radio documentario por aqui não é um formato muito utilizado e informação sobre o assunto consegui encontar no seu site, por isso esse novo contato. > No momento não sei como fazer para dar crédito as pessoas que irão participar do programa. Entrevistei 15 pessoas de um bairro, como posso dar créditos a elas. > Se puder me auxiliar nesta questão ficarei muito grato. > Sem mais > Gerson Mario > gersomfarias@uol.com.br > UOL: o melhor da Internet.
76
Taubaté: Histórias e Memórias
AUTORIZAÇÃO
Eu Renato Teixeira, cantor e compositor, autorizo Gerson Mário de Abreu Farias, aluno do 4º ano de Jornalismo da Universidade de Taubaté, a utilizar a canção “No morro da Imaculada”, total ou parcialmente, em seu Trabalho de Conclusão de Curso sob o título – “Taubaté Histórias e Memórias”. O referido trabalho é um rádio documentário e que terá como programa piloto uma série de cinco programas sobre a Rua Imaculada Conceição.
Taubaté, 16 de Setembro de 2001
RENATO TEIXEIRA
Taubaté: Histórias e Memórias
Critérios para entrevista – História do cotidiano da Rua Imaculada
Universo infantil •
Histórias ouvidas pelas crianças
•
Escolas freqüentadas (cotidiano nas escolas)
•
Colegas
•
Brincadeiras de rua
•
Figuras “folclóricas” da infância na rua
•
Primeiros automóveis
•
Vendedores ambulantes (padeiro, leiteiro, etc.)
Universo adolescente •
Paquera
•
Festas (preparo)
•
Meninas/meninos (vestimentas e comportamento)
•
Autoridade paterna/materna
•
Colegas
•
Escolas
•
Jogos/brincadeiras/religiosidade
•
Final de semana
•
Férias
•
Músicas, cantos – (rádio)
•
Noites na rua
•
Pontos de encontro
•
Vizinhança
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Taubaté: Histórias e Memórias
Universo adulto •
Profissão (homem/mulher)
•
Escolaridade
•
Casamentos, festas, separação, mãe solteira
•
Rádio
•
Morte/rituais
•
Final de semana
•
Vizinhança
•
Educação dos filhos
•
Padres (influência do pároco)
Rua Imaculada: (Fio condutor) •
Carnaval
•
Festas: Junina
•
Tradicionais (Natal, Quaresma, Semana Santa, etc.)
•
Festas da rua
•
Igreja: Velha/nova
•
Imagem da Santa
•
Desabamento da igreja velha
•
Religiosidade: Catolicismo
•
Candomblé
•
Igreja protestante
•
Casamento
•
Rodovia Presidente Dutra
•
Rádio: músicas, programas, discos
•
Aparecimento da TV
•
Política/políticos
•
Calçamento da rua
•
Arquitetura
•
Meios de locomoção: carros de boi, charretes, cavalos, ônibus, automóveis
•
Personagens
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Taubaté: Histórias e Memórias
Prováveis entrevistados •
Dona Ana
•
Dona Maria (Barto)
•
Seu Pelego
•
Seu Vicente (Avô do Lili)
•
Dona Cida (Tia)
•
Seu Vicente (Cornélio – casa)
•
Dona Aurora
•
Luíza Lora (figureira)
•
Teresa (Chico Lope)
•
Aristides (Cléo – supermercado)
•
Vô Vicente
•
Luíza (mãe do tio Pedro)
•
Dona Tereza (Cornélio)
•
Maria (Mãe do Galvão)
•
Dona Tunica
79
80
Taubaté: Histórias e Memórias
RádioDocumentário
Taubaté: Histórias e Memórias Questionário As questões abaixo tem por objetivo colher a sua opinião sobre a possível utilização deste programa como recurso pedagógico.
Qual a faixa etária dos seus alunos?
Ao ouvir o programa qual a sua opinião? Ele apresentou alguma novidade? Qual?
O programa tem uma continuidade, você gostaria de continuar ouvindo?
O programa despertaria o interesse em seus alunos? Por que?
Você indicaria o programa aos seus alunos como complemento extra-sala? Por que?
O programa auxiliaria os seus alunos em atividades escolares? De que forma?