_portfólio acadêmico 2023

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P O R T F ó L I O a c a d ê m i c o a RQUITETUR a E URB a NIS mo 2 0 2 3 ALICE GUEDES FERREIRA

a LI c E GUE d ES FERREIR a

+55 12 99242-4571

São PaULo - SP

GF.aLicE@hoTmaiL.com

LiNkEdiN.com/iN/aLicE-GUEdES-FERREiRa/

FORMAçãO

2018 - momento atual

Graduação em Arquitetura e Urbanismo I

Universidade Presbiteriana Mackenzie

2014 - 2016

Ensino Médio I

Colégio Albert Eintein, Guaratinguetá - SP

ExPERiêNCiA DE TRAbALhO

2022-2023

Estágio I

Escritório Anexo Arquitetura

Desenvolvimento de projetos residenciais, do estudo ao executivo, criação de projetos de marcenaria, acompanhamento de obra com a engenharia, contato com fornecedores para pedido e acompanhamento de orçamentos e contato com clientes

2021 - 2022

Estágio I

Escritório LAB Arquitetos

Desenvolvimento de modelos 3D, com renderização e pós-produção, estudos preliminares, compatibilizações de layout de categorias, projetos de viabilidade legal, inserção de projetos complementares e projetos executivos

ENSINO E PESQUISA

2022 - 2021

Iniciação Científica Bolsista

Projetos de intervenção em edificações em ruínas

Orientadora: Prof.ª Drª. Silvia Ferreira Santos Wolff

2022 - 2021

Iniciação Científica Voluntária

A presença feminina nas revistas paulistas de arquitetura nas décadas de 1930 e 1940

Orientadora: Prof.ª Drª. Silvia Ferreira Santos Wolff

2022

Monitoria Bolsista

Estúdio Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo V na UPM

Orientadora: Profª. Drª. Aline Nassaralla Regino

2021

Monitoria Voluntária

Estúdio Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo IV na UPM

Orientadora: Profª. Drª. Eunice Helena S. Abascal

CURSOS COMPLEMENTARES

2023

Archicad 26 Essencial I

Graphisoft Learn por Luis Taboada

2022

Arte no Brasil do século 20 pelas obras de artistas mulheres I

MIS por Prof.ª Adriana Amosso Dolci Leme Palma

Pacote Archicad Iniciante para Estudantes I

Graphisoft Learn

2021

Treinamento dos Softwares Vectorworks, Trimble Sketchup, V-Ray e Adobe

Photoshop I

Escritório LAB Arquitetos, por Bruno

Nitzke Cunha

2020 - 2021

Representação Arquitetônica: InDesign, Sketchup, V-Ray, Enscape e Photoshop I

Método {CURA}

2019

Revit 2019 I

Renato Martins da Gama

Archicad 22 I

AGA Alexandre Gonçalves

Design Gráfico Completo: Pacote

Adobe I

André Fontenelle

ExTENSãO UNivERSiTáRiA

2021

Vice-Presidente

Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie

vOLUNTARIADO

2020

Membro

Projeto Urbano-Social Ajuda Glicério da FAU-Mackenzie

2019

Coordenadora de Missões ONG Somos Todos Heróis

SOFTwARES

Archicad

Sketchup

Autocad

Vectorworks

InDesign Photoshop

Ilustrator V-Ray Enscape

QGis

Pacote Office

CV 3 2
IDiOMAS Português nativo Inglês
Italiano
intermediário
básico

CENTRO DE ARTES AUDIO v ISUAIS

QUADRACU b O

TRANSFORM(ARTE) PRANA MODELOS FÍSICOS
FDE GLICÉRIO

CENTRO DE ARTES ÁUDIO VISUAIS

CENTRO DE ARTES ÁUDIO VISUAIS 7 6
centro cultural

O território da Barra Funda é uma área bem consolidada em infraestrutura, principalmente de transporte - sendo um terminal urbano e intermunicipal - comparada ao restante da cidade de São Paulo. Mas é a caminhabilidade, a micro mobilidade, que precisa de mais atenção nessa área.

Esse projeto, então na escala do quarteirão, localizado no encontro das avenidas Pacaembú e Mário de Andrade, em frente à Praça David Raw, tem a intenção de ser um espaço público aberto que flui livremente, conectando a rua e seu interior. E é por isso que o seu programa institucional é concentrado por toda a extensão do térreo - como um espaço para compartilhar ideias, promover o debate e o diálogo, acolhendo o campo de artes áudio visuais para se somar a um programa cultural e de lazer que é polo de atração da região, o do Memorial da América Latina, vizinho ao terreno escolhido para intervenção.

Além disso, a região da Barra Funda se encontra na zona mista (ou ZM), que é uma área composta por territórios de qualificação, em que se objetiva a diversificação de usos e o adensamento populacional moderado. E é para aproveitar desse potencial, que o programa de necessidades do projeto, conta também com a verticalização de espaços de trabalho (escritórios) e de alojamento (hotel).

CENTRO DE ARTES ÁUDIO VISUAIS 9 8

A disposição volumétrica foi feita, então, de forma que o programa principal deste projeto, o Centro de Artes Áudio Visuais, juntamente com os espaços verdes livres, ocupassem a maior parte da extensão do térreo. Ainda, os edifícios de adensamento foram posicionados mais próximos da rua local (Rua Margarida) assim como as rampas para os subsolos (público e privado), já que estes sustentam um acesso mais restrito.

Mas foi o galpão-palco aberto localizado no centro da quadra o verdadeiro partido. Pensado para ser a maior abertura para que o público adentre e se sinta parte de um edifício de pés direitos altos e espaços flexíveis e versáteis.

Este busca entregar espaços de exposições, instalações educativas, auditórios, salas de cinema, biblioteca e filmoteca, salas para conferências, oficinas e reuniões e até mesmo festas e projeções.

Os demais edifícios, ainda que tenham sido concebidos como parte de um projeto único, podem ser operado com total independência. E nestes, além dos seus programas necessários também contam com escritórios administrativos, espaços para eventos corporativos, áreas comerciais, um restaurante e um café.

espaços livres verdes programa - ocupação térreo essencialmente institucional

CENTRO DE ARTES ÁUDIO VISUAIS 11 10
galpão-palco aberto
A EN DA MÁ O DE ANDR DE AÇA D V D R W AVENIDAPACAEMBÚ RU MARGA DA A L A M E D A O G A av. mário de andrade rua margarida avenidapacaembú alameda olga
acessos e fluxos

programa adensamentos localizados mais próximos à via local

perspectiva institucional

institucional pela extensão do térreo

perspectiva galpão-palco aberto

orientação solar ventilação cruzada

CENTRO DE ARTES ÁUDIO VISUAIS 13 12
A EN D MÁR O DE NDRAD R ÇA D V D RAW AVENDAPACAEMBÚ RUA M RGAR DA A L A M E D A O G A av. mário de andrade rua margarida avenidapacaembú alameda olga

1- galpão-palco aberto, grande entrada

2 - espaços de exposições de recursos áudio visuais e instalações educativas

3 - salas de cinema

4 - salas para conferências, oficinas e reuniões, para projeções e festas

5 - salas de arquivos

6 - área administrativa

7 - biblioteca e filmoteca

8 - sanitários

9 - hall/recepção edifício de escritórios

10 - espaços para eventos corporativos

11 - áreas comerciais

12 - hall/recepção hotel

13 - café

14 - restaurante

15 - área administrativa hotel

CENTRO DE ARTES ÁUDIO VISUAIS 15 14 AVENIDA MÁRIO DE ANDRADE PRAÇA
AVENIDAPACAEMBÚ RUA MARGARIDA A L A M E D A O L G A 10 7 6 7 6 7 6 7 6 7 6 7 6 7 6 10 24 8 7 5 7 5 7 5 7 5 7 5 7 5 7 5 7 5 7 5 6 7 8 8 8 8 7 2 6 , 6 7 , 2 4 7 6 7 4 7 4 8 5 8 5 8 5 implantação térreo 7,2 6 6 7 2 3 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3 6 3 6 4 4 3 6 8 8 8 8 0 2 50 escala 1:500 AA AA BB BB
DAVID RAW
1 4 5 8 8 9 11 13 12 8 15 15 15 15 14 11 10 8 4 4 4 4 4 4 3 3 7 5 6 6 2
CENTRO DE ARTES ÁUDIO VISUAIS 17 16 7 2 6 6 7 2 3 , 6 3 , 6 3 , 6 3 , 6 0 2 50
escala 1:500 corte AA

detalhe em corte AA

viga metálica de borda h=1m

telha termoacústica

viga metálica treliçada h=1,5m

pilar de concreto 0,5x0,2

laje de concreto h=0,2m

CENTRO DE ARTES ÁUDIO VISUAIS 19 18
corte BB
0 2 0 2 5
7 2 6 6 7 2 0 2 50
escala 1:50 escala 1:500

FDE GLICÉRIO

escola de ensino médio e técnico

O projeto desta Escola segue o programa de construções com estruturas pré-fabricadas da Fundação para o Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (FDE). Implantado no bairro do Glicério, em São Paulo - SP, destina-se ao Ensino Médio e ao Ensino Técnico.

O terreno compartilha a Rua Anita Ferraz com o também terreno do projeto de um Centro Cultural. E este eixo de ligação desses dois equipamentos públicos foi escolhido como ponto de partida para este projeto, com a intenção de que a Escola, juntamente ao Centro Cultural, se tornasse um elemento integrador da comunidade local. Portanto, no térreo, criou-se uma rua interna como extensão da via pública de forma que a transição do exterior para o interior, pelo acesso principal, se desse sem cerimônia ou formalidade, com a intenção de não ser uma muralha, mas de promover uma livre circulação, contrariando o padrão de muros altos e opacos de divisa. Além disso, acaba por tornar-se também o pátio da escola, ambiente de recreação.

FDE GLICÉRIO 23 22

As quadras poliesportivas, e espaços de vivência como o refeitório, o grêmio e o auditório são como uma extensão deste ambiente de transição, permanência e recreação que é a rua interna. Possibilitando a utilização franca desse espaço pela comunidade fora dos períodos letivos, sem que houvesse a necessidade de adentrar ao setor pedagógico ou aos ambientes de salas de aula. Além disso, a rua interna promove a integração entre os edifícios ou os diferentes setores, pois é onde se situam os equipamentos de circulação vertical (escadas, rampa e passarelas). Estes passeios verticais também garantem ampla vista da escola como um todo, configurando um sistema de circulação bastante fluido.

FDE GLICÉRIO 25 24
Cobertura Perspectiva Explodida Cobertura Estrutura da cobertura 3º Pavimento 2º Pavimento 1º Pavimento Módulo estrutural Estrutura da cobertura 3º Pavimento 2º Pavimento 1º Pavimento Módulo estrutural Terreno + Térreo
FDE GLICÉRIO 27 26
WT Entrada Principal WT Entrada Setor Pedagógico WT Pátio descoberto WT Pátio descoberto
FDE GLICÉRIO 29 28
WT Corredor WT Passarela Setor Esportivo WT Pátio descoberto WT Rampas
FDE GLICÉRIO 31 30

Corte detalhado - Setor pedagógico

FDE GLICÉRIO 33 32

Elevações

34
36
Elevações
QUADRACUBO
pensar global, agir local

O projeto da quadra aberta e residência cubo foi desenvolvido de modo que todos tenham acesso ao mínimo necessário para uma vida digna, nutrindo os laços comunitários, cultivando a diversidade social e cultural como indicador de boa saúde da comunidade e garantindo passos iniciais para uma vida sustentável, diversas ferramentas que contribuem para o reconhecimento pessoal e de atuação no mundo. Com tecnologias de baixo impacto ambiental, além de ser uma obra seca, também demanda um mínimo consumo de energia para funcionar e se manter.

QUADRACUBO 41 40
Elevação Perspectivada Perspectiva Cubo Corte Perspectivado

Ampla ventilação, iluminação natural no seu interior e espaços de vivência e encontro estruturadores da comunidade. Horta comunitária, composteiras, lixeiras para separar resíduos sólidos e espaços livres para recreação, lazer e fortalecimento da cultura da comunidade. Geração de energia limpa in loco com geradores de energia solar (fotovoltaica) na cobertura e aplicação de telhados verdes.

QUADRACUBO 43 42

Residência Térreo

Residência 1° Pavimento

Residência 2° Pavimento

Comércio

Circulação VerticalEscadas

Circulação VerticalElevador

Circulação Horizontal

Caixa d’água

Perspectiva Explodida

Perspectiva Quadra

QUADRACUBO 45 44

A residência de um térreo mais mezanino possui, no pavimento térreo, cozinha, sala de jantar, sala de estar e TV unidas, tornando a área social um amplo espaço de convívio para os moradores.

QUADRACUBO 47 46
2. 1. Planta Mezanino 5. 6. 1 . Visão Serial Sala de estar 2. Visão Serial Cozinha e Sala de Jantar

Nesse pavimento também se encontra o banheiro e a área de serviço, que é separada da cozinha por painéis móveis. Esse conceito de espaços residenciais mais abertos e fluidos também se mantém no mezanino em que o quarto principal não é formalmente separado,

podendo ou não ser fechado em ambiente privado, do ambiente ao lado, que tem o uso flexível conforme a necessidade; com bicama integrada ao armário que divide os dois quartos e a coexistência de um espaço para trabalho, esse ambiente tem grande potencial de adaptabilidade e transformação.

QUADRACUBO 49 48
3. Visão Serial Escada 4. Visão Serial Banheiro e Área de serviço 5. Visão Serial Quarto Principal 6. Visão Serial Ambiente Flexível PRANA percurso

Prana s.m. 1. Sopro de vida.

Percurso s.m 1. Ato ou efeito de percorrer. 2. Deslocamento num espaço qualquer; movimento. 3. Caminho determinado, itinerário, roteiro. Este percurso tem como partido arquitetônico o percorrer da água e a intenção de representar a sua sensibilidade ao movimento, sua capacidade de adaptação ao espaço que lhe é dado, ao que é impermanente e sua fluidez. Sendo a água origem e veículo de toda a vida e a representação, em certas alegorias tântricas, da prana, sopro de vida, tem-se também a intenção de expressar, por meio da arte arquitetura, a infinidade de formas da água sendo conectada à infinidade das possíveis formas de vida, além trazer a percepção pra quem percorre de que todos somos água - impermanência, movimento, adaptação - os humanos e os caminhos da vida.

PRANA 53 52 Planta 1 4 3 2
PRANA 55 54
Elevação 1 Elevação 3 Elevação 4 Elevação 2

Caminho determinado, itinerário, roteiro

PRANA 57 56
Sopro de vida

Ato ou efeito de percorrer

Deslocamento num espaço qualquer; movimento

PRANA 59 58
recinto
TRANSFORM(ARTE)

Este recinto teve como partido arquitetônico a borboleta e o poder que ela nos traz: a arte da transformação. A partir de espaços desenvolvidos para simbolicamente representar as 4 fases da vida da borboleta, o recinto nos convida a uma permanência ou a um passeio de reflexão e contemplação, pois, assim como a borboleta, a vida é um ciclo sem fim de autotransformação e podemos observar o nosso próprio estar dentro deste ciclo.

TRANSFORM(ARTE) 63 62
1 2 4 3 Planta A B
Corte perspectivado A Corte perspectivado B

Simbolizando o começo de todas as coisas, o espaço nomeado “Ovo” foi desenhado para ser pequeno e com pouca visualização do externo, portanto, com pouca entrada de luz. Com a intenção de provocar o se perceber vivo, no espaço e no mundo.

O estágio do casulo representado pelo espaço mais fechado, com aberturas de entrada e saída definidas, pensado para trazer a sensação de abrigo, capa protetora, para estimular a introspecção à quem o visita.

Este espaço, entrada principal, é como a larva, a inserção para o mundo físico, representado pelo recinto. É ainda o estágio inicial de percepção e entendimento do ambiente. A concepção da sua forma traz uma única entrada com pouca visão para o recinto como um todo.

Emergida do casulo com uma forma totalmente diferente da precedente, a borboleta encontra o mundo exterior, inteiramente diverso do interior do casulo. Este último espaço amplo e de caminhos e aberturas livres, convida-os para utilizar as suas asas recém-adquiridas para “voar” e experenciá-lo livre e espontâneamente.

TRANSFORM(ARTE) 65 64
3 Perspectiva Casulo 4 Perspectiva Borboleta 1 Perspectiva Ovo 2 Perspectiva Larva

MODELOS FÍSICOS estudos de projetos

MODELOS FÍSICOS 69 68
Maison Jean Prouvé / Jean Prouvé
MODELOS FÍSICOS 71 70
Biblioteca São Paulo / Aflalo/Gasperini Arquitetos
GF.aLIcE@hoTmaIL.com
GUEDES FERREIRA O b RIGADA
ALICE

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