TGI-Conjunto Administrativo São Carlos

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C O N J U N TO A D M I N I S T R AT I V O S Ã O C A R LO S G I A N C A R L O G A M B A R I N I

T G I A R Q U I T E T U R A E U R B A N I S M O


CONJUNTO ADMINISTRATIVO TGI - Arquitetura e Urbanismo autor orientador

Giancarlo Gambarini

Prof. Ms. Renato Aurélio Locilento

UNICEP - Centro Universitário Central Paulista São Carlos - 2015


“o arquiteto é um servidor da sociedade” ALVAR AALTO


ÍNDICE PERTINÊNCIA DO TEMA..........................................01 ÁREA DE INTERVENÇÃO.........................................04 ANÁLISE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO..................... 10 UNIVERSO PROJETUAL ......................................... 24 PROJETO................................................................32 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................ 51


Agradecimentos aos queridos mestres pelo incentivo aos amigos em especial Thamyres e Isabela pela ajuda a famĂ­lia por tudo



Per!nência do Tema O presente trabalho de TGI propõe a implantação de um Conjunto Administra!vo para o município de São Carlos. O Projeto des!na-se a organizar as secretarias em um complexo arquitetônico único, localizado na área central da cidade. Tendo seu público alvo a população São Carlense. Esta proposta parte do entendimento da importância das funções Administra!vas nas estruturas " sicas e sociopolí!cas na organização da cidade. Dos diversos órgãos e serviços que compõem a estrutura administra!va do Município de São Carlos, boa parte funciona hoje em instalações dispersas em vários edi" cios, sendo a grande maioria alugados, para acomodar o efe!vo de servidores e o público em geral usuário dos serviços desses órgãos. Entretanto essas instalações já não atendem à demanda presente de espaço " sico, e, frente ao incremento tendencial da mesma no futuro, a situação tende a se agravar. Além disso, a atual dispersão espacial das unidades funcionais do município dificulta o seu funcionamento e eleva os seus custos operacionais. Diante deste quadro, decidiu-se buscar solução arquitetônica capaz de atender às demandas de espaço " s i co p a ra o m e l h o r d e s e m p e n h o d a s f u n çõ e s administra!vas do município. 1


DAMHA

ARARAQUARA

UNICEP

1 RODOVIA

UFSCAR

USP II

CIDADE JARDIM SANTA USP CENTRO

VILA NERY

JARDIM

VILA PRADO

DESCALVADO CRUZEIRO DO SUL

ANTENOR GARCIA norte

FERROVIA


Obje!vos gerais Os obje!vos deste projeto são: a) integrar os serviços dos órgãos público em um conjunto arquitetônico único, b)reduzir os gastos com edi" cio alugados, c) possibilitar a requalificação da área a ser implantada. b) promover menores deslocamentos, e) diminuir os custos operacionais dos processos administra!vos,

Jus!fica!vas A Prefeitura é o órgão do poder execu!vo municipal, comandado pelo prefeito e dividido em secretarias, coordenadorias, fundações e autarquias. Atualmente a Prefeitura de São Carlos está organizada em: Gabinete do Prefeito, 6 Administrações Regionais, 5 Administrações Regionais de Saúde, 3 Coordenadorias, 1 Procuradoria Geral do Município, 17 Secretarias Municipais, 2 Fundações, 1 Autarquia e 1 empresa de economia mista, que se encontram localizadas em vários pontos da cidade, sem que haja planejamento urbanís!co e arquitetônico, dificultando o acesso tanto de funcionários, como da população que precisa destes serviços. Os gastos com prédios alugados, geram uma despesa mensal de R$ 197.448,44 (PREFEITURA, 2014), totalizando mais de dois milhões de reais anuais com aluguel de imóveis. Dos quais, em maioria são an!gas residências que não passaram por uma mudança de uso adequada e se encontram em condições precárias, como insalubridade e a falta de acessibilidade, exemplos podem ser constatados em visita ao prédio do SIM (Serviço Integrado do Município) – Centro, o acesso para o Cadastro Imobiliário se dá por uma única escada sem acessibilidade. E tantos outros prédios que não possuem rotas acessíveis, dificultando assim o acesso para pessoas com necessidades especiais. Outros pontos são o deslocamento de servidores, que hoje somam 2.123 (PREFEITURA, 2014). A logís!ca de materiais e dos processos administra!vos e o gasto com veículos oficiais para com essas a!vidades, são expressivo. A proposta visa solucionar esta situação, a fim de produzir um espaço único que possa também aproveita melhor os servidores públicos, havendo uma maior integração entre as secretarias, contribuindo de maneira direta aos usuários (população), propiciando agilidade nos processos, menores deslocamentos e espaços mais confortáveis e dinâmicos. 3


ÁREA DE INTERVENÇÃO


Escolha da Área Par!ndo de um levantamento realizado constatou-se

Será necessário a desapropriação de dois lotes

que as secretarias se encontram, em maioria, na região

atualmente vazios, uma edificação fechada á mais de 4 anos e

central da cidade, e que boa parte destes imóveis são

o banco Itaú, ( Ver Mapa 3 - Desapropriação), junto a

alugados. Dessa forma foi produzido um mapa com essas

demolição de algumas áreas (Ver Mapa 4 - Demolição).

informações e iden!ficado uma poligonal de estudo para escolha da área, com recorte inicial de 56 quadras com limites entre as ruas Geminiano Costa, São Paulo, Padre Teixeira e José Bonifácio. (Ver Mapa 1 - Localização Secretárias) Chegando assim à escolha da área de implantação, que abrange o terreno hoje ocupado pelo Palacete Conde do Pinhal e outras áreas da quadra, que serão desapropriadas. Situado em meio ao eixo das Praças Coronel Salles e Paulino Carlos Botelho, trata-se de uma região carregada de simbolismo para a cidade, devido ao ponto inicial da malha urbana original da cidade. E da presença da cultura e do imaginário popular em suas edificações eclé!ca de época. Trata-se de uma região estratégica para São Carlos, pois apresenta relevância do ponto de vista tanto de sua localização como marco imponente para a cidade. A proposta é intervir nesse quarteirão, do centro da cidade, carregada de valor histórico, com prédios consolidados tais quais, Palacete Conde do Pinhal de 1893, Fórum Criminal de 1952, Edi# cio do SIM de 1950, Edi# cio Comercial Conde do Pinhal de 1961 e duas residências de interesse histórico, (Ver Mapa 2 - Áreas de Interesse Histórico). 5


Rua Conde do Pinhal, 2228 - Centro

Rua Conte do Pinhal, 2017 - Centro 04 - Esportes e Lazer

08

Rua Dom Pedro II, 1296 - Centro

04

Urbano

12

11

Rua Conde do Pinhal, 2190 - Centro

Rua Jose Pereira Lopes, 386 - Vila Prado

10 03

05 09

01 07 02 10 - Trabalho, Emprego e Renda

Rua Nove de Julho, 1420 - Centro 12 - PROCON Rua Sete de setembro, 2411 - Centro

norte

06

MAPA 1


DONA ALEXANDRINA PALACETE 1893

SIM - 1950

FORUM 1959

RUA CONDE DO PINHAL

RUA TREZE DE MAIO norte

RUA EPISCOPAL

ED COMERCIAL - 1960

RUA 7 DE SETEMBRO

MAPA 2


DONA ALEXANDRINA Terrenos Vazios

RUA CONDE DO PINHAL

RUA TREZE DE MAIO norte

RUA EPISCOPAL

RUA 7 DE SETEMBRO

MAPA 3


DONA ALEXANDRINA

RUA EPISCOPAL

RUA 7 DE SETEMBRO

RUA CONDE DO PINHAL

ENTORNO DEMOLIDO

PRESERVADO

norte

RUA TREZE DE MAIO MAPA 4


ANÁLISE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO


A cidade de São Carlos

Da mobilidade Urbana

A cidade de são Carlos Surge no contexto da expansão

Nossa área de intervenção localiza-se entre os

cafeeira no estado de São Paulo, em meados do século XIX. A

principais eixos viários da cidade, as Ruas Episcopal, Dona

par!r da chegada da ferrovia à cidade em 1884, a área central

Alexandrina e a Avenida São Carlos, facilitando assim o acesso

se firma como local de destaque polí!co e econômico. Nesse

de nosso projeto, por transporte Público, ver Mapa 8 de

momento, o centro da cidade passa por um embelezamento,

Mobilidade.

com o surgimento de casarões de arquitetura eclé!ca

Entorno

pertencentes aos grandes barões do café.

Essa poligonal de intervenção encontra-se dentro da

Ao longo do processo de urbanização, são Carlos

AEI (Áreas de Especiais Interesses) que compreendem as

expandiu-se para a periferia enquanto o centro, onde já

porções do território que exigem tratamento especial por

exis!a a infraestrutura urbana necessária, permaneceu

destacar determinadas especificidade, segundo normas

pouco adensado. Atualmente, a cidade se caracteriza por

descritas na LEI Nº 13.691/05, que ins!tui o Plano Diretor

possuir baixo adensamento e pouca ver!calização, assim

municipal.

pode ser visto no Mapa 5 de Gabarito.

A Poligonal de Interesse Histórico tem como obje!vo a promoção do incen!vo ao desenvolvimento das a!vidades

O centro de São Carlos

educacionais, culturais e turís!cas, complementadas pelo

Atualmente o centro da cidade apresenta uso

setor de comércio e de prestação de serviços. Como descritas

predominantemente comercial e de serviços, o que jus!fica o

no Ar!go 61 da mesma lei acima.

alto fluxo de pessoas durante o dia, porém, com exceções de

Vale Ressaltar que a área encontra-se sobe limitação de

alguns bares e o Cine São Carlos, há pouquíssima a!vidade

gabarito, como representado no Mapa 6 de Legislação, com o

noturna. Existem poucos lotes residenciais e muitos edi$ cios

intuído de preservar a paisagem urbana de relevância

desocupados. Destaca-se também na área de intervenção, a

histórica e cultural para o município. Pertencendo também

grande quan!dade de edi$ cios de uso ins!tucional, uma vez

na Zona 1 de ocupação induzida, conforme anexos 2 e 6 do

que a área abriga diversas secretarias municipais. Como pode

plano diretor vigente. O local encontra-se perto de outras

ser visto no Mapa 7 de Uso e Ocupação do Solo.

áreas ins!tucionais e de cultura. Fechando assim nosso terreno de intervenção com 5.766,00 M² de área, cons!tuído por 6 lotes da quadra. 11


norte

ACIMA DE 4 PAVIMENTOS

MAPA 5 GABARITO


AEI HIST RICA COM LIMITA O DE GABARITO

norte

AEI HIST RICA

MAPA 6


CAMARA MUNICIPAL S O CARLOS CLUBE PA O MUNICIPAL

PRA A CORONEL SALLES

EE CEL PAULINO CARLOS

SIM SECRETARIA TRANSITO

SAAE

SECRETARIA TRABALHO SECRETARIA DE EDUCA O

CORREIOS

FORUM

SECRETARIA CIDADANIA

SDUH

PRA A PAULINO CARLOS BOTELHO CADETRAL

CULTURA AFRO

BIBLIOTECA

DCC USP

MERCADO MUNICIPAL

BASE TG

PALACETE BENTO CARLOS

PRA A PEDRO DE TOLEDO

norte

PRA A DOS VOLUNT RIOA

INSTITUCIONAL

MAPA 7


CAMARA MUNICIPAL

S O CARLOS CLUBE

Ponto de Onibus PRA A CORONEL SALLES

PA O MUNICIPAL

Ponto de Onibus

Ponto de Onibus

Ponto de Onibus

PALACETE CONDE DO PINHAL

FORUM

PRA A PAULINO CARLOS BOTELHO CADETRAL

Ponto de Onibus

Ponto de Onibus

Ponto de Onibus MERCADO MUNICIPAL

SENTIDO DA VIA

PRA A DOS VOLUNT RIOA Ponto de Onibus

PRA A PEDRO DE TOLEDO

norte

Ponto de Onibus

SIM

MAPA 8 MOBILIDADE


Dos Patrimônios Históricos Culturais

14 – Palacete Bento Carlos

O patrimônio arquitetônico do centro da cidade de São

15 – Mercado Municipal

Carlos Possuí uma grande quan!dade de imóveis de

16 – Praça dos Voluntários

interesse, sendo boa parte deste listados no Anexo XIX da Lei

17 – Praça Pedro Tolen!no

Municipal nº 13.562-05, como Bens de Interesse Histórico-

18 – Correio

Cultural.

19 – Paço Municipal 20 – CDCC-USP Centro de Divulgação Cien!fica e

Lista dos edi" cios e equipamentos de importância histórica e cultural na área de estudo. 1 – Praça Coronel Salles Câmara Municipal Escola Estadual Paulino Carlos Museu da Ciência Professor Mário Tolen!no 2 - Sede Social São Carlos Clube 3 - Edi" cio do Sim 4 – Edi" cio Comercial Conde do Pinhal 5 – Palacete Conde do Pinhal 6 – Fórum Criminal 7 – Residência 8 – Praça Coronel Paulino Carlos 9 – Catedral São Carlos Borromeu 10 – Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano 11 – Centro Municipal de Cultura Afro-Brasileira 12 – Cine São Carlos 13 – Biblioteca Municipal Amadeu Amaral 16

Cultural


17


Dos Patrimônios na Área de Intervenção Do ponto de vista histórico cultural, é importante observar que, a área escolhida para construção do Conjunto Administra vo localizam-se o Palacete do Conte do Pinhal. Atual sede da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal, o prédio foi construído em 1893 para ser a residência urbana do Conde do Pinhal, um dos polí cos mais influentes na região e um dos fundadores da cidade. Segundo o site do CONDEPHAAT o Palacete de es lo eclé co é descrito como: Construção pica do ecle smo, as fachadas possuem caracterís cas próprias do neoclássico: frontões, cimalhas e pla bandas. Os balcões são em ferro fundido e o piso em pinho de Riga(...). (CONDEPHAAT, 2014) De autoria do construtor Pietro David Cassinelli, autor de obras importantes na cidade, como o Palacete Bento Carlos, o Teatro São José e a sede da Fazenda Santa Maria. O imóvel foi u lizado como residência até 1907 e, em seguida, abrigou o Colégio de São Carlos das Irmãs do San ssimo Sacramento. A par r de 1921, tornou-se propriedade da prefeitura que lá se instalou, juntamente com a Câmara Municipal. É tombado pelo CONDEPHAAT e foi restaurado em 1998. (PREFEITURA DE SÃO CARLOS 2014).

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Foto de Época, Sem Data Fonte: Fundação Pró Memoria


Prédio do Fórum Inaugurado em 4 de novembro de 1959, o edi cio demorou vários anos para ser construído, implantado junto aos limites do terreno, tem como caraterís ca o ecle smo, marcado pela es lização da arquitetura romana, com volumetria bem definida, simetria, e pela simplificação de ornamentos. Anteriormente, o terreno foi ocupado pelo casarão Ma os, onde funcionou, por muitos anos a sessão jurídica da cidade. (Fonte: Cartões Projeto Percursos, Fundação Pró Memorial. 2011)

Levantamento Fotográfico Fotos do Autor

19


Edi cio Comercial Conde do Pinhal Construído no início dos anos 1960, para abrigar escritórios e a agência do banco de São Paulo S.A. cons tuí um marco na ver calização da cidade. Projetado pelo arquiteto Mauricio Rogan com o engenheiro Joaquim Procópio, responsável por sua construção, o volume de oito pavimentos possui caraterís cas marcantes do movimento moderno, com sua estrutura de concreto armado, a repe ção de pavimentos- po, a fachada envidraçada e estrutura metálica para controle de luz.

E C a m a rg o S o a re s S . A . C o m é rc i o e Administração Agencia de casa Bancaria de São Carlos Edificado no final do século XIX para abrigar a sede da casa Bancária, primeiro inves mento da agência no município, fundado pelo conde do pinhal em 1890. Nos anos seguintes a sua construção, surgiram outros empreendimentos bancários, como o banco de São Carlos e o Banco União de São Carlos em 1891. O terreno onde está localizado pertencia a Carlos de Arruda Botelho, e ficava junto de seu Palacete. O Edi cio assobradado foi construído no alinhamento da calçada e conserva suas caracterís cas arquitetônico originais, como os ornamentos, os caixilhos e o gradil dos balções. (Fonte: Cartões Projeto Percursos, Fundação Pró Memorial. 2011) 1 20

Levantamento Fotográfico Fotos do Autor


Serviço integrado do Município – SIM Edi cio de Uso Misto O imóvel, um dos primeiros edi cios de uso misto da cidade, com apartamentos e comércios. Na década de 1970, ficou conhecido por atrair os jovens que jogavam “snooker”. Posteriormente, nas salas comerciais instalou a loja de Moda Masculina da rede Everest, que marcou a edificação da década de 1980. Nos anos seguintes, ocupou o espaço o Banco Econômico até que, em 2004 a prefeitura instalou no local o Serviço Integrado do Município (SIM), como uma maneira de recuperar o patrimônio arquitetônico. Com uma imponente cúpula que coroa a estrada principal. Exemplar da arquitetura eclé ca, conserva no andar superior, rica ornamentação, com a presença de pla banda. No piso térreo são percebidas diversas alterações. (Fonte: Cartões Projeto Percursos, Fundação Pró Memorial. 2011)

Levantamento Fotográfico Fotos do Autor

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Praça Coronel Paulino Carlos - Jardim Público. Localizada em frente à Catedral, possui cinco pontos pitorescos: busto em homenagem a Bento Carlos de Arruda Botelho e João Seppe, um monumento em comemoração ao primeiro centenário da cidade; duas fontes, sendo uma delas luminosa e marco comemora vo da visita do rei Alberto da Bélgica, em 1920. (Fonte: Cartões Projeto Percursos, Fundação Pró Memorial. 2011)

Levantamento Fotográfico Fotos do Autor

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A Praça Coronel Salles foi originalmente denominada Largo Municipal, por receber em sua área diferentes prédios públicos nas primeiras décadas de existência da cidade. Hoje se encontra o primeiro Grupo Escolar Público de São Carlos. Sua construção teve início em 1901 e foi concluída em 1905, sob a supervisão do engenheiro e escritor Euclides da Cunha. Junto ao Edi cio da Câmara Municipal, compõe o conjunto arquitetônico da Praça Coronel Salles. Atualmente está em processo de tombamento pelo CONDEPHAAT. A praça passou por várias remodelações sendo sua úl ma reforma de autoria do arquiteto Marcelo Suzuki em 2008, junto com a implantação do Museu de Ciências "Mário

Tolen no".

(Fonte: Cartões Projeto Percursos, Fundação Pró

Memorial. 2011)

Levantamento Fotográfico Fotos do Autor

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UNIVERSO PROJETUAL


Referências de Projeto Concurso Centro Administra vo Belo Horizonte Arquiteto: Gustavo Penna Áreas com O concurso para o Centro administra vo, coube com refêrencia principalmente para o programa de necessidades. Quais espaços seriam necessário e sua quan ficação. Possibilitando assim a montagem de um programa que adequa-se ao projeto.

funções especificas

Circulação ver cal

Já o projeto vencedor do concurso, faz referências aos eixos urbanos do centro da cidade de Belo Horizonte. Com volumetria seguindo os limites dos lotes e apoiado sobe três grandes torres de circulação ver cal, a proposta também torna-se um desafio estrutural.

Distribuição das funções com mobiliario

Eixo implantação

Av. do Contorno relação com o plano urbano traçado por Aarão Reis com a periferia

25


Complexo Praça dos Museus da USP Arquiteto: Paulo Mendes da Rocha

Circulação ver cal

O projeto é orientado por um eixo de ar culação, denominado Rua Elevada, e pelos volumes de geometria marcantes. Assim de forma clara são criadas as circulações, ar culando os acessos aos volumes que abrigam as funções do museu, composto pelo Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), pelo Museu de Zoologia (MZO), pelo Edi cio Exposi vo (EEX) e pelo edi cio para uso por outras a vidades culturais (EAC). Eixo ar culado, comunicação com os volumes

Circulação ver cal

Par do do desnível natural do terreno para acomodar o programa

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Praça das Artes - Brasil Arquitetura Arquitetos: Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz A Praça das Artes foi referência para esse projeto, pelo fato de também estar localizado em meio ao novo e o an go, e pela apropriação dos espaços abertos na quadra, de forma a abrir novas conexões na cidade. O projeto que se molda nos limites dos lotes, nasce de forma a criar espaços abertos, explorando a relação com o entorno através da permeabilidade, estabelecida pelas circulações do térreo livre. Com volumes marcantes pelo uso do concreto, que é um material que demanda pouca manutenção e, é muito resistente, ele é a própria estrutura e a própria vedação.

Croqui dos autores, relações com o existente, patrimônio e espaços livres, são caracterís cas marcantes.

Distribuição do programa de forma clara

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Também foi referência para esse trabalho outros projetos do Arquiteto Paulo Mendes da Rocha, com o escritório MMBB: o Centro Cultural da Fiesp , projeto original do escritório Rino Levi. A intervenção do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, nos anos 90, envolve alterações no térreo do edi cio original. Já o projeto vencedor para a Câmara Legisla va do Distrito Federal , do escritório Paulista de Arquitetura, deve a missão de ser implantado junto ao Eixo Monumental de Brasília e conciliar-se a um cenário urbanís co moderno e simbólico. Essas e outras obras estudadas, serviram com referências de circulação, estrutura e materialidade. Dessa forma foi passível organizar um programa adequado para um edificação de uso ins tucional, perceber a potencialidade dos espaços públicos nos projetos e de perfazer a memória do lugar.

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Câmara Legisla va do Distrito Federal

Centro Cultural da Fiesp


Diretrizes A edificação deve tomar par do da sua localização estratégica e iconográfica, dando origem a um novo marco arquitetônico para a cidade. Dessa forma a implantação da proposta no sí o, a organização espacial e funcional, assim como a composição formal e esté ca do mesmo deve proporcionar acessibilidade, conforto, bem estar e segurança para seus usuários. O projeto para o Conjunto Administra vo do Município de São Carlos deve criar um conjunto harmônico entre as edificações existentes e seus gabaritos. Portanto os aspectos conceituais e condicionantes de projeto devem não só o desafio de atender a um programa arquitetônico complexo, mas também de promover a requalificação urbanís ca da área de intervenção, de integrar as diferentes paisagens urbanas, a fim de valorizar os espaços públicos existentes e propostos. Concluo essas ideias com um trecho do livro Arquitetura Conversável, do Arquiteto, Marcelo Ferraz: A cidade é nosso bem mais precioso, lugar dos encontros, dos conflitos, da busca de tolerância entre os diferentes, o palco maior da construção do mundo- o contrário de imundo. Assim, a restauração e conservação do patrimônio histórico são indissociáveis da restauração e conservação da civilidade, da urbanidade e da polí ca. (FERRAZ, 2011, p. 159)

Programa de Necessidades A par r dos seguintes critérios de escolha: edi cios alugados, em mau estado de conversação, que não comporte as a vidades da unidade e que não estejam bem localizadas na cidade junto às outras secretarias, foram selecionadas 12 secretarias para o Conjunto Administra vo do Município, sendo as mesmas representadas no Mapa 1 de Localização. O programa de necessidade esta organizado seguindo a divisão de secretarias que se assemelham em suas a vidades. O Conjunto Administra vo contará com grandes áreas de circulação e de estar, para maior rapidez, agilidade e comodidade, para seus usuários, seguindo a divisão das secretarias, podemos descrever as áreas como:

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Espaço: Acessos e Circulação

Descrição:

Equipamentos:

Foi previsto acessos claros para usuários e

Áreas variáveis de acordo com o projeto.

servidores e circulações com sinalização, indicando as secretarias. Atendimento 1

1 Ponto de Informação e senha

Atendimento destinado ao Procon e balcão

10 Guichês de Atendimento

de empregos.

1 Ponto de Protocolo Áreas únicas de atendimento ao grande

Atendimento 2

público, munida de recepção, área de

2 Pontos de Informação e senha

Atendimento destinado a Secretária de

distribuição de senhas, área de espera com

20 Guichês de Atendimento

Assistência Social, Infância e Juventude.

cadeiras, guichês de atendimento e

1 Ponto de Protocolo

monitores para direcionamento aos guichês. Atendimento 3

1 Pontos de Informação e senha

Atendimento destinado as demais

8 Guichês de Atendimento

secretarias, consultas, reuniões e outras

1 Ponto de Protocolo

utilidades relacionadas as secretarias.

4 Salas de Reunião

Área Operacional Secretarias 1

Espaço operacional das secretarias:

6 Salas de Reunião

Habitação e Desenvolvimento Urbano;

1 Área técnica

Serviços Públicos e Obras Públicas. Com

1 Copa

áreas integradas, munido de infraestrutura

60 Estações de trabalho

e mobiliário adequado ás secretarias.

30


Área Operacional Secretarias 2

Espaço operacional das secretarias:

5 Salas de Reunião

Desenvolvimento Sustentável, Ciência e

1 Área técnica

Tecnologia; Educação; Esporte e Lazer;

1 Copa

Trabalho e renda. Com áreas integradas,

90 estações de trabalho

munido de infraestrutura e mobiliário adequado ás secretarias.

Áreas Operacional Secretarias 3

Espaço operacional da secretaria: Saúde.

4 Salas de Reunião

Com áreas integradas, munido de

32 Estações de Trabalho

infraestrutura e mobiliário adequado ás

1 Copa

secretarias.

Áreas Operacional Secretarias 4

1 Núcleo de Sanitário

Espaço operacional das secretarias:

4 Salas de Reunião

Transporte e Transito; Receita municipal.

32 Estações de Trabalho

Com áreas integradas, munido de

1 Copa

infraestrutura e mobiliário adequado ás

1 Núcleo de Sanitário

secretarias.

Anfiteatro

Espaço para reuniões apresentações ao

170 Lugares

público e outras utilidades públicas.

4 Lugares Acessíveis 1 Área Técnica 1 Camarim 1 Sanitário

Áreas Gerais:

Espaços diversos que compõem a estrutura

180 Vagas de estacionamento;

do conjunto.

5 Núcleos de Sanitários, distribuídos 1 Arquivo Geral 1 Café, lanchonete 1 Mirante

31


PROJETO


Memorial Descri vo A área para a implantação do conjunto administra vo se encontra em meio ao eixo das praças Coronel Salles e Paulino Carlos Botelho, trata-se, portanto de uma região central, onde é onipresente uma lógica urbana clássica e de arquitetura simbólica pela sua memória. A implantação geral do conjunto se dá de maneira a con nuar o eixo urbano presente pelas praças, possibilitando novas conexões urbanas. Tomando par do o eixo visual da Praça Paulino Carlos Botelho. O projeto se molda ao meio da quadra, delimitado pelos edi cios vizinhos, de forma a ocupar o miolo da quadra. Explora a relação com seu entorno através da permeabilidade urbana, estabelecida devido as possibilidades de circulação criadas a par r do térreo livre que se abre para as quadro faces da quadra. Na cota mais baixa do projeto, Rua Conde do Pinhal, encontra-se o Palacete, e o Fórum, no térreo do Palacete foi implantado um memorial da cidade e um anexo para circulação ver cal, e ao fundo do fórum um jardim público, de forma a criar um espaço de encontro e convício, denominando esses espaços de esplanada. O edi cio organiza-se em diferentes volumes que expressam os diferentes conjuntos do programa. Os atendimentos acomodam-se na cota intermediaria do térreo, descrita como praça coberta, em dois volumes

de vidro. Ainda na mesma cota encontra-se o Anfiteatro e as escadas e rampas para acesso a cota superior. As áreas operacionais das secretarias são organizadas em volumes dis ntos, onde acomodam as 12 secretarias selecionadas, sendo no total quadro áreas. No eixo principal foi criado um grande volume de aço e vidro, para fazer a comunicação entre os volumes. Nessa área foi colocado os núcleos de sanitários e na sua extremidade um café com mirante voltado para a praça Paulino Carlos Botelho. Os Estacionamentos e o arquivos localizam-se nos níveis subterrâneos. A estrutura da edificação parte de uma malha de pilares, onde são apoiados os volumes. São usados grandes planos de vidros para vedação e para conter a entrada de luz natural foi colocado chapas de aço perfuradas, criando um pele nas fachadas, em lugares estratégicos. Já o volume central onde se faz a circulação e comunicação dos blocos, tem sua estrutura uma caixa, metálica com duas treliças laterais, dando sustentação e possibilidade um generoso balanço. A obra arquitetônica desenvolveu-se de forma a criar os volumes edificados, des nados a abrigar as funções do programa de necessidades, mas principalmente de conectar-se com seu entorno e qualificar novas espaços de circulação dentro da quadra.

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DONA ALEXANDRINA

RUA EPISCOPAL

CAMARA MUNICIPAL

RUA 7 DE SETEMBRO

SIM

CONJUNTO ADMINISTRATIVO

FORUM

RUA CONDE DO PINHAL

norte

PALACETE

CONJUNTO ADMINISTRATIVO

RUA TREZE DE MAIO


DONA ALEXANDRINA

RUA EPISCOPAL

CAMARA MUNICIPAL

+8,00

RUA 7 DE SETEMBRO

+4,00

SIM

CONJUNTO ADMINISTRATIVO +1,50 TOPOGRAFIA DE PROJETO

0,00

FORUM

RUA CONDE DO PINHAL

norte

PALACETE

TOPOGRAFIA ORIGINAL

-5,00

CONJUNTO ADMINISTRATIVO PLANTA TOPOGRAFIA

RUA TREZE DE MAIO


NIVEL +11,40M

NIVEL +7,70M

NIVEL +4,00M

NIVEL 0,00/+1,50M

NIVEL - 2,10M

NIVEL - 5,10M

ESPLANADA - NIVEL 0,00M 2 FORUM

PLANTAS ISOMETRICAS

5 ATENDIMENTO 1 6 ATENDIMENTO 2


CORTE D-D

CORTE A-A

CORTE B-B

RAMPA

9

3,20

18,98 4,50

9

SIM

16,20

7

10

8 O BANC

S RAMPA

1,50

15,00

35,00

18,00

5

6

4

18,00

1,50

OS BANC

PASSARELA

3

norte

BRANCO

RAMPA

MOSAICO

0,00

1

2

CORTE D-D

-0,20

CORTE A-A

0,00

CORTE B-B

CORTE C-C

18,00

10

PLANTA NIVEL 0,00 / +1,50 M CONJUNTO ADMINISTRATIVO ESCALA 1:500


NIVEL +11,40M

NIVEL +7,70M

NIVEL +4,00M

NIVEL 0,00/+1,50M

NIVEL - 2,10M

SECRETARIAS - NIVEL + 4,00M

NIVEL - 5,10M

12 ATENDIMENTO SECRETARIAS 14 VARANDA

PLANTAS ISOMETRICAS

17 MIRANTE 18 COPA 20 COORDENADORIA DE CULTURA


CORTE D-D

CORTE A-A

CORTE B-B

25,73

3,95

SIM 12

4,50

11 13

16,40

4,00

14 23,00

33,20

10

4,00

4,75

4,00

13 3,65 4,85

9

18

4,00

9

13

18 15

4,75

19

CORTE C-C

10

19

34,60

16

73,77

norte

17,60

17

15,00

3,20

PLANTA NIVEL +4,00 M CONJUNTO ADMINISTRATIVO ESCALA 1:500 CORTE D-D

CORTE A-A

CORTE B-B

20


NIVEL +11,40M

NIVEL +7,70M

NIVEL +4,00M

NIVEL 0,00/+1,50M

NIVEL - 2,10M

SECRETARIAS - NIVEIS + 7,70M E 11,40M NIVEL - 5,10M 18 COPA ARQUIVO GERAL - NIVEL - 2,10M PLANTAS ISOMETRICAS


CORTE D-D 25,73

18

5,10

13

10

19

4,50

22,10

+11,40

SECRETARIAS NIVEL +11,40M

25,73

2,60

18

5,10

4,40

13

10 22,10

+7,70

19

4,50

SECRETARIAS NIVEL +7,70M

40,73

norte

9

CORTE D-D

21,66

-2,10

ARQUIVO NIVEL -2,10M

PLANTAS CONJUNTO ADMINISTRATIVO ESCALA 1:500


NIVEL +11,40M

NIVEL +7,70M

NIVEL +4,00M

NIVEL 0,00/+1,50M

NIVEL - 2,10M

NIVEL - 5,10M ESTACIONAMENTO NIVEIA - 2.10M E - 5,10M

22 ELEVADOR ACESSO RESTRITO FORUM

PLANTAS ISOMETRICAS


88,86

20

Rampa I:16%

Rampa I:16%

CORTE C-C

21 32,71

-2,10

22

ESTACIONAMENTO NIVEL - 2,10M Rampa I:7%

88,86

ESTACIONAMENTO NIVEL - 5,10M

20

Rampa I:16%

norte

Rampa I:16%

-5,10

32,71

CORTE C-C

PLANTA NIVEL -2,10 / -5,10 CONJUNTO ADMINISTRATIVO ESCALA 1:500


CONJUNTO ADMINISTRATIVO ESCALA 1:250


1 - LAJE PAINEL DE CONCRETO

PERFURADA 6 - CALHA

1

2

3

4 5

3,55

4,75

0,65

6

4,95

3,45

7

CORTE A-A ESCALA 1:250

CORTE A-A ESCALA 1:500

CORTES CONJUNTO ADMINISTRATIVO ESCALA VER DESENHO


1 - ELEVADOR 3 - PILAR EM CONCRETO R :0,30M 1

2

0,55

3,45

3,00

3

CORTE B-B ESCALA 1:250

CORTE B-B ESCALA 1:500

CORTES CONJUNTO ADMINISTRATIVO ESCALA VER DESENHO


2 - LAJE PPAINEL IMPERMEABILIZADA 3 - ELEVADOR 5

1

0,55

6 - VIGA CALHA 3,00 1,00

0,55

4

3,45

3

2,48

2

2,48

1

CORTE C-C ESCALA 1:250

CORTE C-C ESCALA 1:500 CORTES CONJUNTO ADMINISTRATIVO ESCALA VER DESENHO


1 - LAJE NERVURADA

5 - VIGA/ CALHA 7- TELHA TERMOACUSTICA

7

8

3,45

3,00

5 4 3 2 1

0,55

6

3,50

3,50

3,20

3,20

3,20

3 - PLANO DE VIDRO (ESCURO)

CORTE D-D ESCALA 1:250

FORUM

CORTE D-D ESCALA 1:500

CORTES CONJUNTO ADMINISTRATIVO ESCALA VER DESENHO


FACHADA RUA CONDE DO PINHAL


FACHADA RUA DONA ALEXANDRINA






REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BRASIL ARQUITETURA. Site oficial do escritório. São Paulo, 2015. Disponível em h p://brasilarquitetura.com/. Acessado em 30/02/2014. CONDEPHAAT. Site oficial Secretaria Da Cultura. São Paulo, 2014. Disponível em www.condephaat.sp.gov.br/. Acessado em 30/11/2014. CONCURSO DO CENTRO ADMINISTRATIVO. Portal oficial da Prefeitura de Belo Horizonte. BH, 2014. Disponível h p://portalpbh.pbh.gov.br. Acessado em 27/10/2014. CARTA DE ATENAS. Conferência Internacional Para Conservação dos Monumentos Históricos, 1. Ciam – Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, 4. Novembro de 1933. CERÁVOLO, Ana Lúcia. Interpretações do patrimônio: arquitetura e urbanismo moderno na cons tuição de uma cultura de intervenção no Brasil. São Paulo: EDUFSCAR, 2013. IBGE CIDADES. Site oficial do IBGE. São Paulo, 2014. Disponível em h p://www.cidades.ibge.gov.br/. Acesso em 07/12/2014. HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo: Mar ns Fontes, 2000 IPHAN. Site Oficial do Ins tuto do Patrimônio Histórico e Ar s co Nacional. 2014. Disponível em: h p://portal.iphan.gov.br/. Acessado em 05/03/2015 FERRAZ, Marcelo Carvalho. Arquitetura conversável / Marcelo Carvalho Ferraz. - Rio de Janeiro: Beco do Azougue. 2011.


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