Stori artigo EDUCERE - 2013

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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES STORI, Gianne Silva¹ FOLTRAN, Elenice Parise – Orientadora² Agência Financiadora: não contou com financiamento

Resumo A organização da Educação à Distância vem romper com uma prática desgastada e desarticulada de fazer educação escolar e se efetiva na história da educação brasileira, mostrando um novo cenário no contexto educacional. O presente artigo se constitui no resultado de estudos realizados durante o Programa de Desenvolvimento do Paraná (PDE), tendo como abordagem principal o estudo da modalidade de Educação a Distância e a formação do professor. Os objetivos deste trabalho foram: 1) apresentar as possibilidades de interação tecnológicas disponíveis nessa modalidade de ensino, 2) proporcionar um olhar diferenciado sobre o papel do professor frente à educação, procurando entender como acontece a construção do conhecimento na modalidade de Educação a Distância e 3) entender qual a ação do professor-tutor nos ambientes virtuais de aprendizagem. Nesse trabalho realizou-se reflexões sobre os pressupostos teóricos da EaD, Tutoria online e tutoria presencial, o aluno de EaD, Direitos Autorais para a Internet, Ambientes de Aprendizagem, Blog e Moodle. Destacou-se a importância de trazer para o ambiente educacional regular propostas que utilizem as tecnologias da informação e comunicação como meio de interação tendo como base a eficiência dessa prática, pautada na mediação nas leituras entre o consenso da comunidade educacional. Saviani (1985, p 77) valoriza e conceitua a educação como "uma atividade mediadora no seio da prática social global”. Nessa ótica, há que se perceber que Saviani vislumbra no “professor um agente social ativo, comprometido politicamente com as ________________________________________________________________________________________ 1. Pedagoga Rede Estadual Pública do Paraná, atuante na área da Equipe de Gestão Escolar no Colégio Estadual Professor Colares, em Ponta Grossa, professora concluinte do PDE 2010 – Área: Pedagogia. 2. Professora do Departamento de Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Mestre em Educação – UEPG. Orientadora PDE. 3. Agradecimentos a SEED pela oferta do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) e a UEPG, instituição que sediou os cursos, aos professores que contribuíram significativamente com a formação.


transformações da sociedade”. Tais transformações necessitam de fundamentação teórica, argumentação, considerações que garantam a transparência das ações, como dizia Paulo Freire, nada mais prático que uma boa teoria. Teorizar é iluminar a ação, é decifrá-la, é aprender o movimento do real, portanto, algo por essência relacionado à prática.

Palavras chave: educação à distância, professor-tutor, processo educativo, o aluno de EaD, tecnologias educacionais. Introdução Pensar educação hoje, e o trabalho desenvolvido na Educação à Distância significa redirecionar olhares para novas possibilidades de ensinar e aprender, redefinindo papéis e reorganizando a prática. Para tanto há necessidade de que os envolvidos nesse processo sejam parceiros, protagonistas de toda ação educacional, que percebam o processo educativo como fonte infinita de conhecimentos e relações que se configuram dia-a-dia no fazer pedagógico ressignificando o tempo escolar. Conforme afirma Saviani (1994, p.24), “o trabalho educativo é o ato de produzir, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens”. Nesse entendimento, a categoria “tempo” deve ser considerada com o fundamental nas rupturas epistemológicas que se quer para o Ensino, pois ao relacionarmos o tempo escolar às questões de humanização e de alienação, estaremos construindo dialogicamente a direção de uma prática educativa com maior qualidade e capaz de promover a emancipação humana. Assim, as problematizações relevantes desse estudo focam questões da seguinte natureza: como organizar as atividades de ensino aprendizagem na temporalidade da proposta educativa do aluno de EaD, estruturando-as de forma a promover o desejo de permanência do aluno no ambiente escolar? Quais as contribuições que a proposta do Ensino à Distância traz para uma melhor apropriação do conhecimento pelos alunos? Contextualizando a Ead. A educação em todas as modalidades devem contribuir para tornar seus interlocutores autônomos em seu processo de aquisição do conhecimento, portanto não podendo a Educação a Distância estar desvinculada desse segmento permitindo hoje, a educação se alicerçar em [Digite texto]


novas metodologias, concisas e inovadoras, transformando efetivamente a proposta da concepção de ensinar e aprender necessárias aos interlocutores da EaD. Educar é colaborar para que professores e alunos – nas escolas e organizações - transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional - do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e de trabalho e tornar-se cidadãos realizados e produtivos. (MORAN, MASETTO,BEHRENS, 1998). O desenvolvimento da EaD, conta com muitas experiências de formação inicial que se concretizam nos dias atuais, aliado também ao desenvolvimento da formação continuada de professores nessa modalidade de educação. Diante da proposta educacional que se constitui a partir da EaD, há necessidade de organizar idéias, criar processos eficientes de planejamento, e profissionais dispostos a reconstruir sua prática com olhos voltados a novas formas de ensinar e aprender, e contar no meio educacional com as tecnologias da informação e comunicação de forma crítica. Compreender que os conteúdos estabelecidos pelas áreas do conhecimento, assumam significados diferentes, que os erros fazem parte de novas construções, da base de novos saberes, que as rupturas nos auxiliam a direcionar um novo olhar para velhas questões, e as contradições nos permitem construir a internalização do conhecimento para torná-lo fonte de promoção, pesquisa e desenvolvimento faz parte da cultura. O conhecimento constitui-se de características dinâmicas, inovadoras e não acontece linearmente, pois é produto do conhecimento do mundo, estando a mercê de contribuições que se constituíram em novas aprendizagens com uma forma peculiar de se instaurar e organizar o meio a sua volta imersos nos processos de evolução do mundo. A organização do pensamento, aliado a experiências palpáveis e observáveis estabelecem verdades suscetíveis a mudanças, abrindo espaço para uma nova reorganização de idéias onde se estabelece a possibilidade de reconhecer virtudes e males do próprio conhecimento; pois nenhuma ação do pensamento compactua com a neutralidade. invés de produzir certezas, é marcadamente uma estratégia de as desmontar”. O conhecimento atual nasce de uma (re) descoberta de conceitos, idéias, valores e questionamentos que sofreram transformações profundas nas últimas décadas, aliadas às propostas tecnológicas, propondo novos esquemas mentais aliados a ferramentas até então não pensadas pelo homem. Propondo a disseminação de uma nova cultura. Demo,(1997, p. 18) diz que a tarefa do conhecimento é [Digite texto]


“...desfazer verdades, para descongelar entraves do processo de questionamento e inovação. (DEMO,1997, p. 18) Percebe-se que o conhecimento é o ponto de partida para o desencadeamento de toda nova postura e ação, para que não se estabeleçam fins em si mesmo, mas sim uma postura crítica de ver a realidade, pois o conhecimento é a própria inovação. Para que ocorram transformações profundas na educação, as tecnologias de informação e comunicação devem sair do papel de simples material de apoio. É importante que estejam no centro do processo educativo, como componentes essenciais e estruturadores, como meio de interação, para ampliar e aprofundar o seu uso, superando a corriqueira prática instrumental que se faz delas (objetivos proposto pelo Instituto Ayrton Senna – Brasil 2010). Para acompanhar e compartilhar os avanços da sociedade da informação há necessidade, entender que a educação conta com instrumentos que colaboram para um aprendizado mais eficiente e enriquecedor, que buscam a interação do indivíduo com a aprendizagem, que as tecnologias da informação e da comunicação estão a serviço do fazer pedagógico. Os ambientes de aprendizagem garantem formas inovadoras de construir o conhecimento de acordo com a especificidade da tarefa organizada pelo professor possibilitando assim uma nova abordagem da educação realizada nos mais diversos espaços com acesso a internet, indo mais além, na construção do trabalho com a TV- pendrive, filmes e vídeos interativos com a participação dos alunos, produções culturais e artísticas com o apoio das diversas mídias. Pode-se constatar que as práticas educativas através das mídias se bem escolhidas e planejadas promovem a interação entre os indivíduos que através de análise de conceitos fundamentais, aprofundam a compreensão, e produzem novos conhecimentos diante de um clima de cooperação, em rede. A construção de espaços de aprendizagem em redes sociais, contribuem para a pesquisa e aprimoramento da práxis. O professor que busca novas formas de ensinar, alicerça sua prática numa nova cultura e valoriza a apreensão de novos conhecimentos redimensionando sua própria prática. Quando se estuda a natureza da educação, embasados por Saviani (apud BICUDO, 1996, p. 145) sabemos que a educação é uma característica do ser humano, portanto passa pela compreensão da sua natureza, que é adaptada, modificada segundo suas necessidades físicas e intelectuais, em consequência o saber que interessa a educação é aquele que emerge do resultado da aprendizagem ligado diretamente ao trabalho educativo. [Digite texto]


Compreende-se então que o trabalho educativo parte de competências do saber atitudinal – formados por processos espontâneos e sistemáticos, do saber crítico-contextual – tratando da compreensão do contexto e sua reflexão, dos saberes específicos – ligados diretamente a sua área de atuação, de saberes integrantes aos currículos escolares, considerando seus elementos educativos, do saber pedagógico – no qual se define a identidade do profissional da educação, o saber didático-curricular – que considera a prática do ato de ensinar, os procedimentos que envolvem sua dinâmica no espaço e no tempo pedagógico. Considerando a epistemologia da prática educativa, nesta perspectiva ela assume um caráter mediador onde alunos e professores participam igualmente da relação de saber da prática social global. O ponto de partida de ambos é a prática social. Entretanto, em relação a essa prática comum, o educador, de um lado, e o educando, de outro, se encontram em níveis diferentes de compreensão e, portanto de inserção na prática social (SAVIANI, 1996, p.79-82) A prática pedagógica em Educação a Distância não assume um papel diferenciado, pois engloba em seu bojo diferentes formas de relação com a educação, sendo diferente o espaço físico da sala de aula, os muros que delimitam a escola, na relação com o conhecimento, as formas de interação entre professores e alunos, Moraes (1996, p. 68 apud OLIVEIRA), diz que: É um novo modelo de escola que derruba suas paredes, que salta além de seus muros, revelando um aprendizado sem fronteiras, limites de idade, pré-requisitos burocráticos, traduzindo uma nova relação de abertura com a comunidade, e reconhecendo a existência de novos espaços de conhecimento. Uma escola sem paredes, uma “escola expandida”, que cria novos espaços de convivência e aprendizagem. A Educação a Distância surge com a necessidade de se construir espaços e tempos diferentes de aprendizagem, pela exigência da sociedade atual, trazendo mudanças no sistema de ensino, na forma de ensinar, na abordagem didadico-metodológica, nos meios e instrumentos disponíveis na sociedade contemporânea. Essa modalidade de educação, sempre esteve à mercê de muitos preconceitos, pois fazendo uso das tecnologias educacionais acreditava-se que ela traria mudanças na educação com o eficienticismo dos aparelhos e equipamentos, supervalorizando os instrumentos com fins em si mesmos. Oliveira (2000, p. 11) fala que para superar os diferentes conceitos que acompanhavam as tecnologias educacionais, caracterizada pela compreensão fragmentada da prática pedagógica, e por um modelo adequado ao seu desenvolvimento, passou-se a buscar [Digite texto]


uma nova conceituação de TE, tendo com norteador filosófico uma escola melhor para as classes trabalhadoras, vindo a contribuir com o processo de mudança da escola brasileira, superando os modismos do senso comum e sendo compreendida como fenômeno educativo, não na sua superficialidade. Na década de 80 além das tecnologias existentes, o computador passa a fazer parte desse ideário educacional e políticas de informática educativa passam a ser desenvolvidas no Brasil, sendo esse aspecto o salto qualitativo para o desenvolvimento de políticas de educação à distância. Percebe-se aqui, estabelecido uma nova necessidade para a EaD, que atenda as necessidades educativas, que viabilize a inserção tecnológica e cultural e a mediação pedagógica, onde o professor realmente desempenha seu papel fazendo a ponte entre o aluno e a aprendizagem, o facilitador, o motivador dessa aprendizagem. Esse pensamento sintetiza a necessidade de visualizar novas atitudes que se espera do professor e novos comportamentos dos alunos e qual a forma mais adequada de conceber as tecnologias nesse processo de aprendizagem que busca a auto-aprendizagem e alunos e professores parceiros na construção do conhecimento. Para tanto, há que se conceber que o professor que trabalha com a EaD, tem uma visão diferenciada quando se refere a sua postura, aos encaminhamentos metodológicos, a produção do material didático, ao trabalho em equipe, pesquisas conjuntas, exigindo uma mudança de comportamento, de mentalidade de valores e atitudes que resultem na autonomia no exercício do trabalho docente. Não se pode esquecer que as tecnologias somente terão importância se forem adequadas para facilitar o alcance dos objetivos da aprendizagem que se pretenda que alcance, as técnicas não se justificam por si mesmas, por isso a ênfase no trabalho do professor e estudos que organizem a formação continuada pois é o professor que ressignifica o conhecimento da sala de aula e dá sentido a aprendizagem. Existe a necessidade primeira de se pensar que os espaços virtuais de aprendizagem estão postos para “educar para a inovação” e não para propor a tecnologia apenas para inovar velhos métodos. Desta forma, é preciso se pensar no papel do aluno, do professor, da gestão desse conhecimento, do design educacional e a gestão desses conhecimentos. Por meio da manipulação não linear de informações, do estabelecimento de conexões entre elas, do uso de redes de comunicação e dos recursos multimídia, o emprego da tecnologia computacional promove a aquisição do conhecimento, o desenvolvimento de diferentes modos de representação e de compreensão do pensamento (Almeida, 2000, p. 12).

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Deve fazer parte do compromisso educacional em EaD buscar mecanismos de construir o conhecimento através de meios interativos que preocupem-se com o ensinar e o aprender. Na realidade, proporcionar formas de estudo, analisar ambientes de aprendizagem digital, softwares, informações e conhecimentos disponíveis na rede, torna as propostas em EaD problematizadoras preocupadas em desenvolver a autonomia do aluno e a busca do conhecimento que se apresenta em permanente desenvolvimento. Portanto o trabalho aqui proposto busca superar a lógica da instrução programada, o trabalho individual, a distância da comunicação estabelecendo uma interlocução com a prática docente e, considerando essas questões há necessidade de situar quem são os autores desse processo e como deve-se perceber as novas reflexões para o aperfeiçoamento da prática docente. Os recursos de mídia e de internet devem propiciar a leitura e interlocução entre os saberes oportunizando maior interação entre as pessoas desse cenário que começa a ser construído, se fazendo necessário consolidar as idéias pedagógicas e sua realização, transformando a abstração em ação, o design instrucional coloca a idéia em sua forma concreta planejando virtualmente o que precisa acontecer entre os agentes da aprendizagem, as formas de ensinar com as condições que dispõe, estabelecendo a adequação de linguagens que promova a educação permanente. Os recursos multimídia se constituem como elemento básico nesse processo educativo que se configura desde a sua concepção enquanto intenção de estudo, precisa ser desenhado ao mesmo tempo que se determinam os objetivos para o desempenho eficiente das ações que se propõe que o aprendiz desempenhe. A cada proposta de estudo em EaD, há um projeto de trabalho diferenciado para atender as suas especificidades e com isso há atuações profissionais diferentes das conhecidas na educação convencional. Temos aqui a presença da figura do tutor e, a ele cabe a tarefa de esmiuçar o conhecimento proposto, esclarecendo dúvidas, alinhavando saberes, com o olhar voltado as questões que são próprias a EaD. O trabalho da tutoria nasce a partir dessa nova necessidade, e precisa ainda ser redimensionada, estudada e direcionada. Na perspectiva Vygostskiniana o tutor age na zona de desenvolvimento proximal, é um parceiro experiente, conhecedor de seu trabalho enquanto mediador do processo de ensino e aprendizagem, que procura envolver afetiva e intelectualmente os aprendizes na descoberta do conhecimento sistematizado minimizando as distâncias e tornando a educação coletiva, compartilhada e articulada com o saber.

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Na concepção de Leal (1998) ainda preliminar por não se ter uma experiência consolidada em EaD, compreende que o papel do Tutor, enquanto categoria acadêmica, baseada no compromisso com a formação de alunos que pensem e sejam capazes de discutir e elaborar conhecimento. [...]. Um tutor que compreenda o papel da Universidade, num contexto a distância, como lócus de debate, da criação, que se permita desconstruir e reconstruir significados na sua ação formativa e na construção do saber científico. Um tutor/educador capaz de se indignar com a vulgaridade de propostas alienantes; capaz de elaborar um contra-discurso ideológico que sobretudo, seja aberto a mudanças, [...] com a formação de alunos críticos e sujeitos pensantes. Dessa forma o tutor deve conhecer as técnicas específicas da EaD, para atuar nessa modalidade de ensino, como também as características desse aluno. O tutor é aquele que problematiza a subjetividade dos fatos trazendo-os para reflexões práticas e significativas que privilegiem a mediação pedagógica, entendendo por mediação pedagógica, segundo Prado & Martins (acesso em 10/05/2011) a mediação pedagógica demanda do professor abertura para aprender, flexibilidade e um postura reflexiva para rever constantemente a sua prática, bem como, criticidade e autonomia para relativizar suas intenções em determinados momentos da interação. A mediação, se pauta na articulação dos princípios de ensino-aprendizagem e concretiza-se pelas constantes recriações de estratégias durante a realização de um curso. Nesse cenário o professor torna-se um pesquisador de sua prática, reflete sobre ela e a reorganiza, pressupondo mudanças no trabalho educativo, num papel de protagonista do seu fazer docente, deixando de lado as abordagens da racionalidade técnica e desvelando os saberes da racionalidade crítica, permitindo assim construir a autonomia no processo de educação, como forma de intervenção intencional no processo educativo. O professor tutor O trabalho educacional tem sido constantemente ampliado com o uso das tecnologias digitais, o limite do conhecimento é a disponibilidade que cada pessoa tem para escolher sobre o que deseja saber. O conhecimento propõe ao indivíduo novos desafios para que possa superar as dificuldades; e o trabalho de tutoria está em organizar, sistematizar, e estabelecer significados entre o individuo e o conhecimento propondo um intervalo de confiança e legitimidade entre esses dois pontos. [Digite texto]


Neste contexto, cabe-se aqui adotar uma postura ética no trabalho de tutoria capaz de permitir superar a distância para alcançar a qualidade na abordagem dos conteúdos estudados tornando os saberes mais próximos de seus interlocutores, em como utilizá-los para realizar seus projetos pessoais e profissionais. A ação tutorial não se baseia em propósitos reducionistas, pois o limite do cyberespaço permite alcances cada vez maiores e usuários com postura crítica. O aluno que procura um curso em EaD busca dar sentido a suas aprendizagens estabelecendo fronteiras com os valores sociais, os quais se fazem presentes em sua caminhada, então cabe ao tutor construir o compromisso de uma interface que privilegie as relações interpessoais favorecendo os ambientes internos e externos dessa modalidade de ensino. Assim também o trabalho de tutoria deve buscar formar para a responsabilidade social, para o avanço tecnológico, para a convivência com a diversidade, a equidade, ao trabalho coletivo e para as decisões coletivas estabelecendo um consenso de responsabilidade no espaço de aprendizagem, desempenhando seu papel profissional na sociedade, com atitudes e valores éticos promovendo o sucesso dos seus alunos. O processo reflexivo deve se fazer presente na ação tutorial, para que o tutor possa investigar sua prática, estabelecendo um compasso entre as interações desafiadoras responsáveis pela construção de estruturas do pensamento aliadas as discussões e relações da vida prática adaptando os indivíduos a formas diferenciadas de aprendizagem que valorizam a capacidade de pensar, de descobrir, de sistematizar, caracterizando um novo processo de apropriação do conhecimento, de acordo com as necessidades que lhe são inerentes. Há portanto uma nova forma de pensar sobre o ensino e a aprendizagem, pois propõe um clima de mudança que permita ser o trabalho merecedor de atenção e respeito daqueles que estão sob a tutela desse profissional, que se tornem coparticipantes pelas relações que se estabelecem nesse ambiente que deve ser altamente facilitador, emancipatório e solidário. Pela própria caracterização da EaD, em que os alunos podem organizar seu tempo e seu espaço de aprendizagem em seu próprio ritmo, na relação de um para um, ou de um para muitos, no espaço que julgar mais adequado, buscando sua interlocução com o conhecimento, propõe-se um trabalho que permita a liberdade, a cooperação e autonomia de assimilação de conceitos que esse estudo seja o facilitador do interesse em aprender. Segundo Aretio (1999, p 262) são características do tutor, ter um profundo conhecimento em EaD e em sua área de atuação; que as atribuições básicas profissionais que [Digite texto]


deve desempenhar é muito similar em todos os sistemas de ensino superior a distância que existem hoje, mas, estando ainda indefinida sua identidade profissional dentro da carreira docente. Defende que esse profissional é um agilizador que influencia positivamente o processo de aprendizagem pois, aproxima do aluno, que não tem a presença do professor para orientá-lo em suas dificuldades, da compreensão do assunto a ser estudado; dessa maneira o professor-tutor ajuda-o a compreender os conteúdos que devem ser apreendidos por ele, facilitando a compreensão da matéria; também assessora e orienta sobre os recursos e estratégias de aprendizagens para que tenha sucesso em seus estudos pondo o aluno em condições de desenvolver suas capacidades de assimilação e desenvolvimento do seu potencial. Como competências específicas do professor-tutor definidas pela UNED (Universidad Nacional de Educación a Distância – Madrid) pode-se concluir que: o professor-tutor precisa dispor de conhecimentos suficientes das matérias que ministra, suas especificidades no que se trata do domínio das técnicas apropriadas para o desenvolvimento das diversas formas e estilos de tutoria. O método tutorial se concebe em suas origens como um sistema de educação individualizado em que se atende as características da personalidade do aluno dentro de um sistema de educação coletiva; o professor-tutor deverá esforçar-se em personalizar a ead mediante um apoio organizado e sistemático, que possibilite o estímulo e orientação individual, a facilitação das situações de aprendizagem e a ajuda para resolver as diferentes dificuldades apresentadas nos materiais didáticos de apoio ao estudo independente; manter a motivação e fomentar a autoestima e suas potencialidades. (ARETIO, 1999, p 264-266) As competências comunicacionais se referem a situações síncronas (acontecem em tempo real como nos chats, videoconferências, webconferências e skipe, por exemplo) e assíncronas (as discussões acadêmicas ocorrem em tempo diferente, possibilitando aos interlocutores a reflexão sobre os assuntos discutidos, como exemplos pode-se citar os correios eletrônicos, fóruns, listas de discussão, entre outros). Competências profissionais, que são conquistadas através do estudo, e ao desempenhar suas funções, aqui clareadas: atuar como mediador, e conhecer a realidade dos estudantes sob sua orientação em todas as dimensões (pessoal, profissional, social, familiar, etc); expressar uma atitude de receptividade diante do aluno e assegurar um clima motivacional favorável a aprendizagem; oferecer possibilidades permanentes de diálogo, saber ouvir, ser empático e manter uma atitude de cooperação; introduzir estímulos e situações instigantes para assegurar a atenção dos estudantes; usar exemplos ligados a situações reais de vida, para que na aprendizagem [Digite texto]


intervenham aspectos pessoais e emocionais, de modo que ela não se restrinja apenas a uma assimilação intelectual; considerar os conhecimentos teóricos e práticos que os alunos já possuem e aproximá-los de novos conhecimentos e informações de maneira progressiva e moderada; orientar os estudantes de modo a estimular a curiosidade pelo desconhecido e o interesse pela pesquisa; oferecer oportunidades de participação, de reflexão e de tomada de decisões; propiciar atendimento individualizado e cooperativo, numa abordagem pedagógica que ponha à disposição do estudante os recursos necessários para o alcance dos objetivos do curso. (MARINHO; RODRIGUES; SCHIMIDT, 2011 p 39). De acordo com as funções que o tutor deve desempenhar para a Secretaria Estadual de Educação do Paraná segundo Bortolozzo, Barros e Moura (2009): se o tutor interage com os alunos, motiva, provê recursos para auxiliar a aprendizagem, instiga para a reflexão e a pesquisa, propõe atividades diversas que estimulem todos os processos cognitivos, articula teoria e prática, avalia a aprendizagem, então, ele exerce função docente, ou seja, é professor. Por essa razão, a SEED optou pela terminologia professor-tutor. As Diretrizes de EaD da SEED (Secretaria de Educação) do Paraná: a equipe de tutoria será responsável por mediar as discussões, orientar os cursistas, bem como contribuir para o aprofundamento teórico, o encaminhamento metodológico e a avaliação das atividades. Tendo como atribuições:articular com a coordenação de EaD as necessidades de infraestrutura; esclarecer a respeito da dinâmica dos cursos; estabelecer colaborativamente a dinâmica de trabalho entre a tutoria presencial e a distância; mediar, facilitar, orientar e buscar equilibrar os movimentos de aprendizagem oportunizados nos diversos ambientes, tendo como referência o conteúdo específico do curso; encaminhar à Coordenação de EaD as dúvidas e situações que exijam alterações no desenvolvimento dos cursos; monitorar e avaliar as atividades propostas no curso; enviar à Coordenação de EaD os documentos e relatórios de caráter acadêmico e administrativo decorrentes do processo de tutoria. O respeito ao desenvolvimento do aluno, ajudando-o a superar suas dificuldades, considerando-o em sua autonomia e auxiliando-o em sua emancipação, manifesta um profundo conhecimento do professor-tutor em sua ação pedagógica. A ação tutorial em Educação a Distância se estabelece conforme o design do curso que está sendo proposto, de acordo com clientela a que se destina e pela intencionalidade de sua ação. Segundo Mercado (1999, p 25) “é importante que os futuros professores entendam que a

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inovação vem condicionada ao enfoque metodológico que faz uso destes recursos aproveitando suas novas possibilidades de trabalho”. O aluno de EaD As aprendizagens caracterizam uma nova etapa na vida dos aprendizes, dando significado, sentido, estimulando a capacidade de apropriação do conhecimento, propõe ao indivíduo novas perspectivas no mercado de trabalho, portanto, o avanço tecnológico acaba definindo o perfil dos profissionais contemporâneos, onde se permita experiências diferenciadas frente aos novos desafios que supram a necessidade dos conhecimentos frente às inovações que acontecem dia a dia. Na configuração desse novo paradigma requer perspicácia em promover as aprendizagens que venham de encontro às ansiedades dos alunos, mas é necessário saber e compreender para quem é proposto a EaD, quem são os alunos que precisam trilhar esses caminhos, propondo mais esse desafio ao professor-tutor no intuito de conhecer sua clientela e estabelecer uma eficiente comunicação síncrona assim como assíncrona. O professor-tutor tem igual responsabilidade na formação do aluno de EaD, juntamente com a instituição de ensino, com o professor autor, coordenador de curso e com o próprio aluno. Este, precisa ser pensando em duas dimensões distintas: enquanto fazendo parte de um coletivo numa instituição de ensino e como indivíduo participante de todo esse processo. Num primeiro momento a EaD, veio para atender uma clientela desprovida de condições econômicas e culturais, que necessitava de formação para atender ao crescente mercado de trabalho (cursos por correspondência), os avanços tecnológicos sugeriram um contexto diferente para esse aluno que passou a ser mais exigido e mais exigente porque está fazendo parte de um mundo digital até então desconhecido para ele. Diante dessa diversidade, o professor-tutor precisa conhecer a realidade do seu aluno solicitando a ele um perfil que dê “pistas” sobre sua pessoa, seus interesses, sua forma de acesso a internet e conhecimentos básicos de informática, quais concepções que tem sobre a educação em geral e a EaD, qual o trabalho profissional que desempenha, sobre o que quer e o que precisa aprender; nessa busca cabe também perguntas e questionários que mostre seus estilos de aprendizagem para que possa auxiliar o professor-tutor a esclarecer suas dúvidas e

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fazer uma avaliação de seu desempenho menos subjetiva e mais apoiada no seu próprio potencial. Deve-se deixar claro para o aluno, qual o papel que a tutoria desempenhará, e o da assistência técnica que o curso oferece, para que sejam feitos as perguntas e solicitado esclarecimentos aos profissionais responsáveis por cada setor de organização do curso. Cabe-se lembrar a concepção Antropologica de Paulo Freire que diz que o homem é um ser curioso, um ser inacabado, incompleto e inconcluso, portanto que precisa do outro, que é um ser conectivo que compartilha com o outro e com o mundo “o ser que está em constante evolução e em constante transformação”. A curiosidade leva a leitura de mundo, este é um princípio fundamental da teoria de conhecimento de Paulo Freire, a segunda é a tematização que busca nos princípios geradores dar sentido as palavras, a sua compreensão, ajuda a descobrir significados, e a terceira é a problematização momento culminante do método que traz a realidade para estudo e intervenção, pensando sobre o que é possível fazer para melhorar o positivo, que está ligado à teoria do conhecimento e a antropologia. Compreender a proposta de educação de Paulo Freire, significa humanizar, libertar de despertar o espírito crítico, descobrir que aprender é possível ensinar. Portanto há necessidade de trazer esses conhecimentos para a EaD e enfatizar ao aluno, que um curso precisa de leituras periódicas do material disponibilizado, e um programa de estudos que devem ser cumpridos, e organizados pelo professor-tutor que deve deixar claro que a disciplina é fundamental para a apropriação dos conhecimentos que lhe serão propostos e para a qualidade que o aluno busca em sua formação; e essa qualidade está estreitamente relacionada com o seu papel ao desenvolver os estudos. O aluno online, por não ter “contato” com outros parceiros, sente-se muito sozinho, por isso precisa periodicamente da intervenção do professor-tutor para que não desanime, para que faça parte de seu próprio processo de formação e não se sinta abandonado, excluído, marginalizado. O processo de interação precisa ser dinâmico, atuante, para que as explicações da tutoria se consolidem, precisa desenvolver uma comunicação eficiente com seus alunos, ajudando-os também a organizar suas perguntas para que sejam bem esclarecidas. Na busca de alternativas que auxiliem o aluno de EaD, o professor-tutor precisa desenvolver uma relação interpessoal positiva, convencendo o aluno que sua tarefa é de descomplicar, desmistificar e propor possibilidades que deem subsídios para que possa cumprir com êxito suas iniciativas e experiências educacionais. A Universidade Estadual de

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Ponta Grossa, tem por base o Curso de EaD que disponibiliza aos alunos os princípios da interação, interatividade, cooperação e autonomia e tem como pressupostos básicos:

Vivenciando uma prática em EaD. Num estreitamento entre os estudos realizados e a prática do professor procurou-se um fio condutor entre o fazer diário da sala de aula associado à linguagem tecnológica, pois ao conhecer algumas possibilidades oferecidas pelos meios digitais, incorporadas ao fazer pedagógico, a busca pelo conhecimento poderia se tornar um meio para desenvolver as habilidades e competências necessárias tornando o conhecimento interessante para o aluno e para o professor constituindo-se em novas maneiras de ensinar e aprender, contribuindo dessa forma para uma prática reflexiva.

Percebe-se a importância do professor reflexivo que

construa aprendizagens no cotidiano do fazer pedagógico pois, como afirma Perrenoud (2002, p 13): “Todos nós refletimos na ação e sobre a ação, e nem por isso nos tornamos profissionais reflexivos. É preciso estabelecer a distinção entre a postura reflexiva do profissional e a reflexão episódica de todos nós sobre o que fazemos.”A busca de uma prática coerente com a teoria estabelece um canal de comunicação proporcionando a eficácia do fazer didático; o profissional reflexivo precisa a partir dessa premissa reorganizar a ação como expressão de sua consciência profissional. A utilização dos meios digitais na educação possibilita uma construção particular na relação do indivíduo com o conhecimento, promove a autonomia e associação com outros saberes que são próprios das experiências de cada um. Para Mercado (p. 36, 1999) “a educação na maior parte das vezes não estimula a capacidade da dúvida, da incerteza, a consciência de que todo conhecimento é provisório, que está em contínuo processo de criação e recriação”, portanto o compromisso está em promover a construção do conhecimento, a discussão, a argumentação em espaços educacionais que sejam apropriados ao desenvolvimento desses fazeres, onde o aprender assume novos significados que “passa a ser concebida como um processo de apropriação individual” (MERCADO, 1999, p. 37). O aspecto significativo dessa proposta está em aproximar as tecnologias educacionais e a possibilidade de trazer para o contexto da escola os saberes aqui estudados ampliando as oportunidades dos professores e alunos em tornar a educação um projeto de formação permanente, com o intuito de priorizar o conhecimento. As reflexões encaminharam as ações a fim de ultrapassar os conhecimentos cotidianos e reinventar uma forma peculiar de propor [Digite texto]


as atividades escolares comuns as áreas de ensino e/ou disciplinas curriculares, superando os entraves, transformando as informações em conhecimento. Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) tem o compromisso de se tornarem cada vez mais interativas, de facilitar a comunicação entre professores e alunos: por ambientes podemos entender tudo aquilo que envolve pessoas, natureza ou coisas, objetos técnicos. Já o virtual vem do latim medieval virtualis, derivado por sua vez de virtus,força, potência. No sensocomum muitas pessoas utilizam a expressão virtual que designa alguma coisa que não existe [...] vem representando algo fora da realidade, o que se opõem ao real. Lévy (1996) em seu livro O que é o virtual? Nos esclarece que o virtual não se opõe ao real e sim ao atual. Virtual é o que existe em potência e não em ato. Citando o exemplo da árvore e da semente, Lévy explica que toda semente é potencialmente uma árvore, ou seja, não existe em ato, mas existe em potência. [...] o virtual faz parte do real, não se opondo a ele[...] (SANTOS, 2003, p. 2). As plataformas virtuais de aprendizagem conferem significados aos ambientes virtuais de aprendizagem. As plataformas virtuais em software’s livres são: moodle, dekeos, sakai, manhattan, bazaar, entre outras e as comerciais mais conhecidas: teleduc, aulanet, ágora virtual, blackboard, etc. Há muitas possibilidades de interação e diversas formas de comunicação nesse ambiente e passaremos a explorar alguns: Ao se pensar sobre a interação nos ambientes educacionais, os blogs, embora inicialmente não tenham sido propostos para isso, apresentam uma estrutura que pode ser considerada pedagogicamente, pois permite um processo contínuo de interação. Estas ferramentas podem proporcionar situações de debates escritos, discussão de idéias, complementação de temas e pesquisas sobre diferentes assuntos educacionais, a partir dos textos lidos na parte referentes aos posts, ou até mesmo nos comentários. Além disto, o visitante do blog ao deixar um comentário, tem seu e-mail ou seu site identificado, o que permite ao autor do weblog, comunicar-se com quem escreveu, propiciando assim, mais uma forma de interação. (FRANCO, 2005). Os weblogs, ou blogs, são um exemplo de comunicação assíncrona, que seus usuários podem ter acesso pela internet, suas ferramentas são de fácil utilização e suporta o código HTML, hoje, é utilizado por uma gama muito grande de profissionais de várias áreas, podendo ser classificados como blogs pessoais, profissionais, ajudando a construir espaços de interação, tornando-se: Frente aos estudos realizados e como a proposta da implementação do Progama de Desenvolvimento da Educação, os professores do Colégio Estadual Professor Colares, [Digite texto]


construíram seu Blog, observaram as possibilidades pedagógicas das listas de discussão, da Wikipédia, fóruns virtuais e a plataforma moodle, Considerações Finais Ao se analisar as situações de ensino e aprendizagem pode-se perceber claramente que o papel dos atores desse processo muito se assemelha a prática diária da aprendizagem presencial, considerando o comprometimento, e postura diante de ações inerentes ao ensino. A qualidade do trabalho desenvolvido nessa modalidade de educação requer competência, respeito e intencionalidade no fazer pedagógico para gerar atitudes de consciência participativa no dia a dia. Percebe-se uma possibilidade de tornar o aluno autônomo em seu processo de conhecimento, que contribua para a universalização da qualidade de ensino minimizando as desigualdades sociais. Referências Bibliográficas ABREU, Hélio Augusto Camargo de. Palestra proferida sobre Direitos Autorais em 2011, UEPG. ALARCÃO, I. (org.). Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. Lisboa: Porto Editora, 1996. AMARAL, J; MOREIRA M; RIBEIRO D. O papel do supervisor no desenvolvimento do professor reflexivo: estratégias de supervisão. In: AMARAL, S. F.; BARROS, D. M. V. Estilos de aprendizagem no contexto educativo de uso das tecnologias digitais interativas, 2007. ARETIO, L. G. La educación a distancia y la UNED. Madrid: UNED, 1996. BELINE, W; Menta, E.; SALVI, R. F.. Ferramentas de Comunicação e Software Livre: Inclusão

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