Relatório final parte 1 fajã de baixo

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Igreja de Nossa Senhora dos Anjos – FREGUESIA DE FAJÃ DE BAIXO RELATÓRIO DOS TRABA LHOS DE REABILITAÇÃO E RESTAURO

RELATÓRIO DOS TRABALHOS DE REABILI TAÇÃO E RESTAURO

1.

Introdução Os elementos apresentados neste Relatório dos Trabalhos de Reabilitação e Restauro são ref erentes à

interv enção lev ada a cabo na Igreja de Nossa Senhora dos Anjos, na Freguesia de Fajã de Baixo , cujo o restauro e reabilitação foi executado por Gilberto Ferreira – Recuperação e Valorização do Património Móv el e Integrado, com a colaboração de Nuno Tav ares, Arquitecto (O.A. interv enção.

11768),

na execução do projecto da

Importa ref erir nesta introdução a estrutura lógica deste relatório; apresentar-se-á uma

descrição escrita e f otográf ica de todos os trabalhos env olvidos no restauro e reabilitação, explicitando de f orma cronológica o percurso da interv enção.. 2.

Lista de Trabalhos de Reabilitação e Restauro – Espaços Arquitectónicos Intervencionados Documentação Escrita e Fotográfica. Assim, este relatório subdiv idir-se-á nos vários espaços arquitectónicos (1 - Adro de Igreja, 2 - Colocação

de Guarda Vento, 3 - Nave Central, 4 - Capela Mor, 5 - Capelas Laterais, 6 - Torre Sineira, 7 - Baptistério, 8 Altares, 9 - Sacristia, 10 - Cartório, 11 - Instalações Sanitárias, 12 - Jardim, 13 - Logradouro, 14 - Sala de Conferências, 15 - Cobertura, 16 - Pavi mentos Interiores, 17 - Cantarias, 18 - Carpintarias), anunciando as patologias diagnosticadas e respectiva lista de trabalhos que foram executados para as resolv er. Vai-se f azer ref erência a toda a env olv ente construtiva, nomeadamente os pavimentos, paredes, v ãos, tectos e coberturas, pormenorizando sempre que necessário. 2.1. Adro de Igreja - Descritivo técnico e construtivo. 2.1.1. Patologias.

Fig. 1, 2, 3 – Patologias. (As imagens mostram o enquadr amento do edifício da igreja antes da i nter venção. D e modo a favorec er ess e enquadramento, foram demolidas as vedaç ões em grade e em muro, libertando toda a envolvente da igreja, promovendo a volumetria primiti va da igreja. O adro desta igreja apresentava problemas de ass entamento do pavimento, assim como defeitos nas cantarias dos degraus, c omo arestas destruídas e des ni velamento das laj es e dos maciços dos degraus).

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Fig. 4, 5 – Patologias. (Para além da fragilidade estrutural, as cantarias apresentavam infiltrações de humidades e musgos decorrentes da porosi dade característica, bem como de humidade acumulada através das águas pl uviais que não eram s uficientemente drenadas com pendentes adequadas; do mes mo modo a humi dade do terreno, que asc endia por capilaridade, favorecia o ataque de fungos e musgos, os quais conduzem a alter ações físicas da pedra levando à sua desagregação. )

2.1.2. Interv enção.

Fig. 6, 7, 8 – Demolição das vedações; Favorecer o enquadramento da igreja; escavação do adro. (As imagens aci ma dispos tas mostram o dec orrer dos trabalhos de demolição das vedaç ões existentes. Mostram igual mente o lev antamento das lajes de bas alto do adr o da igreja, de for ma a corrigir o ass entamento das mes mas. Após o levantamento e ar maz enamento das lajes de pedra, procedeu-se á esc avaç ão e remoção da camada de enrocamento existente, retirando a terra húmi da numa camada de cerc a de 70 c m. Essa camada irá ser s ubstituída por uma camada composta

por gravilha de diferentes gr anul ometria. A coloc ação desta camada far-se-á por nív eis,

repetidamente calcadas atrav és de c ompac tadores mec ânic os. Assi m, a pri meira camada terá a granulometria maior, a segunda camada de gravilha terá a granul ometria

menor, ac abando c om uma c amada de areia compactada. A

consolidação final, s erá garantida pela c olocaç ão de uma camada de betão pobre. Esta últi ma c amada, terá um reforço por meio da i ntrodução de uma malha el ecro-soldada em ferro para garantir mai or solidez estrutural.

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Fig. 9, 10, 11 – Vedação do recinto de intervenção. (Procedeu-se à v edação do adr o da igreja. Este s erviu como depósito de entulhos res ultantes das demolições das vedaç ões existentes. A v edação foi feita com pai néis em chapa galvaniz ada, com pr umos em ferro galvanizado.) Em s eguida, c oloc aram-se estruturas de andai mes para possibilitar a intervenção nos rebocos das par edes exteriores da igreja. Proc edeu-se, igual mente, à col ocaç ão de uma cobertura em telhas de chapa zinc ada para garantir seguranç a a quando da intervenç ão na c obertura.

Fig. 12, 13, 14, 15 - Remoção da camada de terra húmida. enrocamento húmido,

( Após a remoção da c amada de terra/

causador dos probl emas de humi dades ascendentes, proc edeu-se à coloc ação do tou-

venant (camada drenante, bem c omo à marcaç ão das c otas de limpos, prevendo as pendentes de drenagem).

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Fig. 16, 17 - Colocação do Enrocamento. (Colocação da pri meira camada de gravilha; marcaç ão das cotas de limpos.)

Fig. 19, 20, 21 – Colocação de membranas vedantes e de drenagem de humidade. (Após a coloc ação da pri meira camada de enroc amento, coloc ou-se uma membrana drenante. Esta membrana drenante, em PVC, foi colocada s obre toda a superfície do adro da igreja. A principal função desta camada é evitar a s ubida, por c apilaridade, da humi dade; a textura de fav os fav orece a drenagem das águas, enc ami nhando-as para as redes de drenagem de águas residuais.

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Fig. 22, 23 - Colocação da malha de ferro – Reforço antifissuração. (Após a coloc ação das membranas drenantes, procedeu-se á col ocaç ão de uma c amada de gravilha mais miúda de cerca de 20 c m. Em s eguida, estendeu-se em toda a superfíci e do adro, uma malha elecro-soldada, c om o fi m de conferir à camada de mass ame em betão maior solidez estrutural, mi ni mizando fissuras que ao ocorrerem podem provocar assentamentos no pavi mento final.) Deste modo, criou-se um nov o elemento estrutural ao nível do pavi mento, o qual per mitirá um maior trav amento dos pavi mentos, c ompensando na medida do possível futuras desloc ações/ movi mentaç ões do s olo.

Fig. 24, 25 - Disposição das tubagens de electricidade e telecomunicações; caixas de visita. (Foi necessário refaz er toda a rede de tubagens para a electricidade/ telec omunic ações , com o fi m de i mplementar iluminaç ão nocturna exterior. O enterramento destas i nfra-estruturas foi assi m possível, promov endo a sua maior longevidade e consequente seguranç a no uso. A c olocaç ão de hol ofotes de pavi mento garante uma ilumi naç ão eficaz de toda a volumetria da igreja, de baixo para ci ma, faz endo destacar o templo no largo onde se ins ere. Natural mente dispensa mais “ruído visual” nas fac hadas principais, proporcionada muitas v ezes pel os car acterístic os poste de iluminaç ão.

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Fig. 26, 27 - Betonagem do massame; adro da igreja.

(Assim que foi ter minados todos os trabalhos de tubagens para as redes electr otéc nicas, proc edeu-se à ex ecuç ão de uma cinta/ viga de fundação em toda a periferia do adro da igreja. Ex ecutou-s e igual mente uma viga de fundaç ão de reforço às paredes exteriores. Após a c olocaç ão da malha metálica ar mada proc edeu-se à betonagem da camada de mass ame. Este ulti mo pavi mento s erá aquel e que vai assegurar uma assentamento de nível das laj es de basalto recuper adas .)

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Fig. 28, 29 – Assentamento das lajes de basalto. (Após a secagem e cura do massame, procedeu-se ao ass entamento da lajes de basalto recuperadas. Natur al mente, algumas lajes estavam partidas , pelo que foram rejeitadas e substituídas por pedra nova c om ac abamento s emelhante; a camada de ass entamento foi feita com uma argamass a de ci mento com c al hi dráulica para garantir a c ompati bilidade com as lajes de basalto.)

2.2. Colocação de Guarda Vento - Descritivo técnico e construtivo. 2.2.1. Interv enção.

Fig. 30, 31,32 – Desmontagem do guarda –vento. (O guarda-vento existente foi des montado para facilitar a execuç ão dos trabalhos de pic agem dos r eboc os. Posterior mente foi r ecuperado tirando a v elatura que apresentav a substituindo-a por um ac abamento que deixa r espirar a madeira; a madeira foi tratada com produtos contra i nfestações de tér mitas e c arunc ho.) NU NO TA VAR E S * AR QU IT E CT O OA - 11 76 8 * R UA DA GRO T INH A , N .º 45 – ARR I F E S * 9 50 0 - 3 70 P O NT A D EL GADA * T EL E FON E 29 6 68 327 3 * FA X 296 282 95 1 * 9 6 5 128 984 t aw a r e s _ a rq @ho t m ail. c om

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2.3. Nave Central - Descritivo técnico e construtivo. 2.3.1. Interv enção - Pav imentos.

Fig. 33, 34, 35, 36, 37 – Humidade acumulada sob o pavimento em madeira existente. (Características da humidade proveniente do terreno : Pode s er ali mentada por água acidental mente espalhada no terreno ou pela camada freática. No pri meiro caso, o edifício pode apresentar manifes taç ões de danos notáv eis mas é difícil identific arse a sua prov eni ência. Localiza-se frequentemente numa parte específica ou num grupo de edifícios vizinhos. U ma v ez estabelecido que o dano foi causado por água espalhada, a única dificuldade é a i dentificação da fonte e i nterrompê-la. Nor mal mente trata-se de perdas nas c analizações , poç os absorventes ( es gotos), ou água pluvial rec olhida de for ma inadequada que prov ocam o enc harcamento do terreno em contacto com as paredes das fundaç ões. Em cas os deste género, é necess ário realizarem-se inves tigaç ões específicas : − efectuando-s e esc avaç ões ao r edor do perímetro da parede húmi da; − controlando-se os es gotos vizinhos, por for ma a s e descobrirem eventuais perdas; − verificando-se se a água meteorológic a é c onv enientemente esc oada de for ma apropriada. No que respeita ao segundo cas o, note-se que a água da chuva penetra com muita facilidade num terreno per meávell andando em profundi dade, mas s e encontrar uma estrato i mper meáv el como pode ser um banco de argila s aturada, acumula-se, for mando uma es pécie de .rio subterrâneo., dito toalha freática. Quando a toalha freática não tem uma profundidade exc essiva e encontra um terreno menos per meável do que aquele através do qual desceu, pode s ubir. As i magens mostram a ac umulaç ão de humi dade ascendente s ob os tacos de madeira que provoc aria o descol amento destes e o s eu apodreci mento. Par a eli mi nar ess a humi dade houve a necessi dade de r efaz er o piso térreo.)

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Fig. 38, 39 – Remoção do enrocamento existente e substituição por pavimento com enrocamento de granulometria variada e telas de impermeabilização. ( Humidade proveniente do subsolo : É a principal caus a das manifestaç ões de humi dade nas alvenarias v elhas e mes mo a níveis ligeiramente s uperiores ao do terreno ou da via pública. A entrada e o espalhamento deste tipo de humi dade s ão devi dos essenci al mente ao fenómeno físico da capilaridade. Pode-se c aracterizar, por isso, como um fenómeno que se manifesta por for ma inversa à gravidade. De facto, segundo esta lei, o líqui do contido em dois vas os comunicantes per manece ao mes mo nív el em ambos; mas quando um dess es vas os tem di mens ões reduzidas, ditas capilares, o que s e v erifica é que o líquido sobe no interior do v aso mais estreito, tanto mais alto quanto mais pequena é a sua superfície. A altura da subi da da água é, assi m, invers amente proporcional ao diâmetro dos poros do material de c onstruç ão usado. O teor em água transportada por capilaridade pode atingir e s uperar, em materiais muito higroscópicos, tais c omo as ar gamass as e a mai oria dos materiais de c onstr ução, os 30% do s eu volume. Por cada m3 de alvenaria é poss ível, assi m, que s ejam retidos até 300 kg de água. Na prática, verifica-se frequentemente que a força da capilaridade aumenta ligeiramente na presença de temperaturas mais baixas, e aumenta de uma maneira mais evi dentes em pres ença de s ais. Es tas indicações ex plicam as diferentes c apacidades de s ubida capilar que s e podem encontrar num edifício c onstruído com os mes mos materiais, mas i nfluenciado pelo terreno e pela exposição. As alv enarias das fundaç ões em geral, i mersas no terreno, absorvem a água contida neste, tr ansportando-a para ci ma de for ma tanto mai or quanto mais forte for a es pess ura das paredes, ao mes mo tempo que outr as circunstâncias : de facto, para um igual teor percentual de água, as paredes de maior espessura contêm uma maior quantidade daquel a e a superfíci e exterior dos paramentos, por onde ela pode ev aporar, é independente da espessura dessas paredes, pel o que a quantidade de água reti da é tanto maior quanto mais es pess as forem as paredes. Esse problema res ulta em grande parte da humidade ac umulada na c amada de enroc amento; ao res olver mos o problema no pavi mento estaremos a res olver os problemas nas alvenarias das paredes. À semelhanç a do que foi descrito e exec utado no pavi mento exterior da igrej a – Adro – também foram aplicados os mes mos princípios na intervenç ão dos pavi mentos interiores . Assi m, a pri meira acção a ser feita foi a remoç ão da camada de enroc amento existente. Cerca de 70 c m de sol o, em profundidade, foram retirados, mostr ando evidênci a de humi dade acumul ada. Registe-se que esta intervenç ão i ncidiu em todos os pavi mentos da igreja. No entanto existiram situaç ões em que uma ins pecç ão criteriosa mos trou que não foi nec essário remover os maciços de pedra que for mav am as bases onde ass entavam os altares; com uma c ota aci ma da cota média dos pavi mentos não apr esentav a evidências de humi dades ascendentes, pelo que a sua remoção podia repres entar mais “stress” estrutural par a as paredes das c apelas mor e laterais.)

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Fig. 40, 41, 42, 43, 44, 45 – Substituição e consolidação do enrocamento do piso térreo das capelas. (Após a remoção da terra húmi da e compactaç ão do s ubsol o, proc edeu-se à ex ecuç ão do pavi mento térreo nas capel as em quatro c amadas: 1ª camada – c olocaç ão da membrana drenante i mper meabilizante, 2ª c amada – 20 c m de gravilha grada, c ompactação, 3ª camada - coloc ação da membrana drenante i mper meabilizante, 4ª c amada – 20 c m de gravilha miúda, coloc ação da malha de ferro elecro-soldada, 5ª camada – 15 c m de betão( mass ame. Optou-se por esta tipologia de pavi mento para garantir as cotas de li mpos s uperiores nos pavi mentos das apelas). Os vários desníveis (degraus) foram ex ecutados em alvenarias de bl ocos de betão ).

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Fig. 46, 47, 48, 49 – Execução das betonilhas de regularização e detalhes em reboco de cimento. (A betonilhas de regul arização foram ex ecutadas sobre o mass ame ar mado e acabadas c om endurec edor de s uperfície de mode a c onferir mais resistência e, em ulti ma instância, uma ulti ma camada de barramento a qualquer humidade ascendente.)

Fig. 50, 51 – Remoção do solo húmido da nave central (Foi removido cerca de 70 c m de terra húmi da para eli minar as humi dades ascendentes pres entes nos pavi mentos e nas alvenarias baixas das paredes) .

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Fig. 52, 53, 54, 55 – Aplicação de crepido de betão na consolidação das fundações enterradas; compactação do subsolo. (Após a compactaç ão do solo, proc edeu-se à aplicação de um c amada de crepido nas fundações desc obertas, c ons olidando- as. Em s eguida foi estendi da a c amada dr enante e i mper meabilizande em toda a área de pavi mento. De seguida, foi montada a rede de geodrenos ligada à rede de escoamento de águas residuais. A colocaç ão de geodrenos é fundamental na c analização de qual quer humidade que poss a subir do subs olo.)

Fig. 56, 57 – Colocação das redes de electricidade e redes de drenagem da humidade ascendente. (Dada a dificuldade em garantir que não hav erá a asc ens ão de humi dade proveniente do solo é fundamental montar uma rede que faç a a ventilação e enc ami nhamento dessa água de modo a esta não voltar a infiltrar-se. ) NU NO TA VAR E S * AR QU IT E CT O OA - 11 76 8 * R UA DA GRO T INH A , N .º 45 – ARR I F E S * 9 50 0 - 3 70 P O NT A D EL GADA * T EL E FON E 29 6 68 327 3 * FA X 296 282 95 1 * 9 6 5 128 984 t aw a r e s _ a rq @ho t m ail. c om

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Fig. 58, 59 – Execução dos geodrenos. (A localização das tubagens drenantes faz-se paralel amente às paredes, i medi atamente abaixo da camada drenante e i mper meabilizante. Assi m, a humi dade ascendente que conseguir ultrapassar a pri meira camada de enrocamento, enc ontrar á a camada

drenante. Esta, por sua v ez,

encaminhará a água para os geodr enos. Estes , por seu turno, encami nharão a água para a rede de rec olha de águas residuais. A c olocaç ão dos geodrenos, paralelamente às fundações, também têm a função de retirar a humidade que poderá s ubir pelas pr óprias fundaç ões das alvenarias baixas das par edes . )

Fig. 60, 61, 62, 63 – Passagem das redes eléctricas. (Colocação de gr avilha s obre a c amada drenante.) NU NO TA VAR E S * AR QU IT E CT O OA - 11 76 8 * R UA DA GRO T INH A , N .º 45 – ARR I F E S * 9 50 0 - 3 70 P O NT A D EL GADA * T EL E FON E 29 6 68 327 3 * FA X 296 282 95 1 * 9 6 5 128 984 t aw a r e s _ a rq @ho t m ail. c om

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