Helena Petrovna Gan
Madame Blavatsky
História Cont. do Séc 19 Prof. Ms. Miguel Soares Ulbra Torres - 2013/01 Acadêmico:
Ir.’. M.’.I.’. Gilberto Mahle
H.P. Blavatsky Helena Petrovna Blavatskaya – conhecida também como Madame Blavatsky, chamada por alguns de seu tempo de Madama Petrova.
Nasceu à meia noite de 30 para 31 de julho de 1831 (11-12 de agosto no calendário gregoriano) em Ekaterinoslav (pronunciada Yekaterinoslav), sul do Império Russo, atual Ucrânia.
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H.P. Blavatsky “...segundo a tradição russa, era o único dia do ano em que os espíritos malignos não tinham nenhum tipo de poder.” (Revista Sexto Sentido, Nº 59, pág. 21)
Nessa época a Europa passava por uma situação desoladora devido à uma grande epidemia de cólera.
H.P. Blavatsky Nasceu prematura e pensava-se que não sobreviveria.
Por este motivo seu batizado ocorreu no dia seguinte e a roupa do sacerdote pegou fogo e ele feriu-se gravemente.
Superstições e prognósticos de uma vida tumultuada eram previstos para sua vida.
H.P. Blavatsky De família da Nobreza Germânica e da Nobreza Imperial Russa. Era filha do Cel. Pyotr Aleksejewitsch Gan, da escritora romancista e feminista Helena Andreevna Hahn. E neta de um Importante Gen. e Governador de Província na Rússia. "Minha infância? De um lado, mimada e acariciada; de outro castigada e tratada com rigor. Doente e sempre às portas da morte até os sete ou oito anos, sonâmbula; possuída pelo demônio. Governantas, duas… Enfermeiras - não sei quantas… Uma meio tártara. Soldados do meu pai tomando conta de mim…“ (Washington, Peter. O Babuíno de Madame Blavatsky. Editora Record, 2000. pp. 41-42)
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Helena Andreevna Hahn, a mĂŁe de HP Blavatsky
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Andrei Mikhailovich Fadeyev, o av么 de HP Blavatsky
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Pyotr Aleksejewitsch Gan, o pai de HP Blavatsky
H.P. Blavatsky Criança voluntariosa e prestativa, rebelde, e avessa à convenções. Oriunda de uma linhagem de homens e mulheres influentes e poderosos. Sua História é a mesma da Rússia, seus antepassados, simplesmente Rurik, aquele que organizou as tribos e formou o primeiro governo civil, originando o Grande Principado de Kiev e a autoridade sobre todo o país do Czar.
H.P. Blavatsky Desde cedo demonstrava suas aptidões psíquicas, tais como, comunicar-se com seres de outras esferas e com aqueles humanos considerados “mortos”. Assim como previsões. Alguns de seu convívio relataram vê-la levitar enquanto meditava. E que para isso não acontecer ela comia constantemente e fumava charutos.
H.P. Blavatsky Educada de acordo com a posição social, era poliglota e tinha excelentes conhecimentos musicais. Senso científico e literário nato.
Após diversas mudanças em decorrência da profissão do pai, estabelecem-se em St. Petersburgo onde conheceu as artes e teve acesso à bibliotecas particulares de valor imenso.
H.P. Blavatsky Após a morte da mãe em 1842, passou a viver em Saratov, onde seu avô era governador.
Por ser condessa de nascimento seu casamento foi arranjado e Helena obrigada a interromper suas leituras e visitas a clubes de “conhecimento”.
H.P. Blavatsky Em 1848 casou-se, aos 17 anos, com o Gen. Nikiphoro V. Blavatsky, governador da província de Erivan. Um homem de 70 anos idade.
O casamento não foi de seu agrado e Helena o demonstrou desde o primeiro momento. Após três meses abandonou o marido e fugiu para a casa da família que a encaminhou ao pai.
H.P. Blavatsky Com medo de ser obrigada a voltar a viver com o esposo, ela fugiu novamente e foi morar em Constantinopla.
Conta-se que o pai enviava-lhe dinheiro e que a manteve afastada da Rússia até sua separação se oficializada.
H.P. Blavatsky Em 1951 Helena, agora Senhora Blavatsky, passou a morar em Londres e completamente sem dinheiro passou a dar aulas de piano.
Nesse ano durante a Exposição Internacional em Londres que ela teve o seu primeiro encontro com o Mestre El Morya, o qual ela já havia visto em visões durante sua infância.
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Mestre El Morya PrĂncipe em Rajput, Himalaia.
H.P. Blavatsky Morya seria na verdade um príncipe de Rajput, adepto da fraternidade Trans-Himalaia cujo objetivo principal era atender as necessidades da humanidade.
Em 1855 ela entrou no Tibet, onde passou por um período de treinamento com seu Mestre em antigos mosteiros estudando ensinamentos importantes do passado.
H.P. Blavatsky Em 1858 voltou para a Europa. De 1860 a 1865 viajou pelo Cáucaso, e em seguida viajou por diversas regiões como os Balcãs, Grécia e Egito, sempre em busca de conhecimento religioso e espiritual.
Em 1868 retornou à Índia e durante a viagem conheceu o Mestre Koot Hoomi, hospedando-se em sua casa. Dois anos mais tarde retornou a Grécia.
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Mestre Koot Hoomi desconhece-se origem
H.P. Blavatsky Em 1871 embarcou para o Cairo e o navio em que estava explodiu, sendo ela salva dito que miraculosamente.
Após este evento ela fundou no Cairo a Sociedade Espírita, em que pretendia estudar e incentivar os fenômenos espíritas codificados pelo francês Allan Kardec.
H.P. Blavatsky Entretanto, decepcionada com as fraudes e desvirtuamentos que presenciou, decidiu encerrar o grupo.
Pouco tempo depois retornou a Rússia. Durante 1873 recebeu instruções de seu Mestre para viajar até Paris e Nova York.
H.P. Blavatsky Ainda em 1873 ao chegar nos Estados Unidos com o intuito de realizar a missão para a qual fora preparada pelo seu Mestre. Em Nova York ela conheceu Henry Steel Olcott, com quem estabeleceu uma aliança duradoura de trabalho e amizade.
Em 1875, ao lado dele ela fundou a Sociedade Teosófica, que tinha como primeira meta propagar as ideias espiritualistas de Blavatsky.
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Cel. Henry Steel Olcott
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Cel. Henry Steel Olcott
Teosofia O termo Teosofia é de origem grega – theos, D-us, e sophos, sabedoria – e significa literalmente “Sabedoria Divina”. A palavra foi usada por milênios antes que Madame Blavatsky a empregasse em seus ensinamentos e na Fundação da S.T. em 1875.
O antigo filósofo e biógrafo grego Diógenes Laércio (225-300) afirmava que a Teosofia já existia em uma época anterior à dinastia egípcia dos Ptolomeus, a qual reinou de 323 a 30 a.C
Teosofia O criador da Teosofia seria um hierofante egípcio conhecido como Pot-Amun, cujo nome significava “aquele que é consagrado a Amon, o D-us da Sabedoria”.
De acordo com a História, a Teosofia foi “revivida” durante o Séc. 3 d.C pelos filósofos Amônio Saccas e Plotino na Alexandria. Eles fundaram a Escola Teosófica Eclética e eram conhecidos como philaletheus(amantes da verdade).
Teosofia O objetivo da Escola Teosófica Eclética era absorver e extrair dos diversos ensinamentos religiosos uma harmonia perfeita capaz de atingir todo coração que fosse amante da verdade. De acordo com Annie Besant, Teosofia é, de uma só vez, ciência, filosofia e religião. Para os autores o termo Teosofia significa Sabedoria Universal, que representa a verdade interna, oculta e espiritual.
Sociedade Teosófica Criada com o intuito de trabalhar pelo bem-estar geral e pelo esclarecimento da raça humana. Não foi fundada como um culto ou seita que pudesse “libertar” ou “salvar” as pessoas. Sua preocupação é a evolução humana a longo prazo, suas necessidades espirituais e morais. Crendo que só o é possível se haver desenvolvimento, mental, espiritual e intelectual.
Mais informações na Revista Sexto Sentido Nº59.
H.P. Blavatsky Em 1877, ela publicou sua primeira obra importante, Ísis Sem Véu. Em 1879, devido a rejeição das ideias foram para Adyar, na Índia, onde Blavatsky e Olcott passaram a viver e onde a sede da Sociedade Teosófica permanece até o momento. A Sociedade se expandiu, porém, em 1884, o casal Coulomb, que fazia parte de seu grupo a acusou de fraude.
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Helena Petrovna Blavatsky e Henry Steel Olcott
H.P. Blavatsky Desapontada renunciou ao cargo de Secretária e em março de 1885 partiu para a Europa e nunca mais retornou à Índia. A Sociedade para a Pesquisa Psíquica de Londres investigou Blavatsky e emitiu um relatório a acusando de impostora. Durante muitos anos esse relatório foi usado para desacreditar seu trabalho e provar a inexistência de seus Mestres.
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H.P. Blavatsky, Olcott, Mavalankar e outros membros da S.T.
H.P. Blavatsky Na Alemanha, começou a escrever a sua obra mais importante, A Doutrina Secreta. Em 1887 vai para Londres onde passa a produzir mais obras e instruir discípulos que pudessem dar prosseguimento aos seus trabalhos. Nessa época já haviam sidos esquecidos os relatórios da Sociedade para a Pesquisa Psíquica.
H.P. Blavatsky Blavatsky faleceu no dia 8 de maio de 1891. Em seu testamento ela pediu aos teósofos que comemorassem como Dia do Lótus Branco.
Após a morte de Olcott, a liderança da S.T. foi entregue à sua discípula favorita, Annie Besant que contou com a ajuda de C.W. Leadbeater.
A morte de H.P. Blavatsky não significou o fim de seus ideais.
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Annie Besant
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Annie Besant
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C.W. Leadbeater
Europa do Séc.19 A Europa de sua época passava por um momento grandioso e complicado falando-se em pensamentos. Darwin publicou A Origem das Espécies e assim o Homem perdeu seu trono de “rei das espécies” e seus privilégios que lhe foram dados pelas religiões.
Ao mesmo tempo que Allan Kardec codificava a Doutrina Espírita, perturbando novamente as ideias religiosas convencionais. De alguma forma colaborou para a teoria evolutiva de Darwin. (evolução reencarnacionista dos espíritos.)
Europa do Séc.19 Freud divulgou no mesmo período suas teorias sobre a sexualidade e o inconsciente, que romperam com a moralidade rígida ocidental imposta pela Igreja.
Com o progresso da ciência, as orientações e os ensinamentos religiosos, com dogmas de difícil compreensão, deixaram de atender as necessidades das pessoas.
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Charles Darwin
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Hippolyte LĂŠon Denizard Rivail, (Allan Kardec)
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Sigmund Freud
H. P. Blavatsky Nesse contexto , as ideias de Blavatsky foram bem aceitas.
Blavatsky propagou ideias sobre a unidade da vida, a existência de leis que regem o universo, como karma e o dharma. Enfatizando a responsabilidade do homem pelos seus próprios atos.
Suas teorias propunham que o Homem estava no mundo para evoluir.
H. P. Blavatsky “Não há religião superior à verdade” – Lema de Blavatsky, mais tarde adotado pela S.T.
O que Blavatsky fez através de seu trabalho, foi, em resumidas palavras, estabelecer um diálogo com a ciência, purificando a Religião de seus erros, dogmatismos e superstições.
Pregou a Fraternidade Universal, lutou contra todas as formas de preconceito e atacou o materialismo.
H. P. Blavatsky Apesar de acreditar no que pregava, pois , acreditava ter aprendido com os mestres mais evoluídos, Blavatsky recomendava a a necessidade de precauções contra a fé cega, e dizia que seus escritos eram estudos e não dogmas.
Ela apresentou ao mundo uma síntese de conceitos e técnicas que aprendeu no Oriente.
H. P. Blavatsky Ela organizou todo esse saber em um corpo de conhecimento que abrangia não só religião, mas filosofia, ciência e antropologia. O qual ela tinha preocupação de sempre citar fontes literárias e científicas.
Apesar de críticas, a Teosofia se tornou um sistema de pensamento que promovia a ligação entre o mundo antigo e o moderno, o Oriente e o Ocidente.
H. P. Blavatsky ď śAtraiu milhares de pessoas no mundo inteiro, dando origem a escolas de pensamento, filosofia e seitas alternativas que ainda se multiplicam, como o movimento da Nova Era, Holismo, Neopaganismo, Summit Light House etc.
ď śEntre seus seguidores e admiradores declarados estĂŁo:
Clique no Ăcone para adicionar uma imagem Os escritores
Fernando Pessoa
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Léon Tolstói
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James Joyce
Clique no Ăcone para adicionar uma imagem Os cientIstas
Albert Einstein
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Wilhelm Reich
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Thomas Edison
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Robert Oppenheimer
Clique no Ăcone para adicionar uma imagem Os LĂderes Espirituais
George Gurdjieff
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Gandhi
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Krishnamurti
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Rudolf Steiner
Obras A produção literária de H.P. Blavatsky é extensa. Fazem parte dezenas de livros, artigos, ensaios além de correspondências.
Blavatsky explicava sua produção literária de forma que ainda hoje gera polêmica. Ela dizia estar em contato permanente com seres altamente evoluídos, que por meio de telepatia lhe ditavam longos trechos e capítulos inteiros de algumas obras.
Obras Segundo testemunhas da época, Blavatsky trabalhava incessantemente em seus projetos, mesmo com a saúde debilitada.
Entre as obras mais importantes estão Isis Sem Véu, A Voz do Silêncio e A Doutrina Secreta;
Seu trabalho pode ser visto na monumental obra A Doutrina Secreta, (Original 2 Vol., versão pt. 6 Vol.).
Obras Nesta obra ela inclui mais de 2.000 (duas mil) citações, com indicações precisas de páginas, e autores, relacionadas a livros que ela não teria como ter lido, pelo menos não diretamente.
Outro exemplo é o livro Ísis Sem Véu, com mais de 1300 páginas. Várias testemunhas afirmam que sua biblioteca era limitada a poucos dicionários de inglês.
Obras De acordo com um artigo, o crítico inglês William Emmet Coleman dizia que “para escrever Ísis Sem Véu, Blavatsky precisaria ter estudado 1.400 livros, o que seria impossível para alguém que viajava constantemente com uma pequena quantia de livros.
Além disso, se Blavatsky tivesse lido todos os livros (muitos estão somente em museus e bibliotecas longínquas, Vaticano inclusive). Dos quais cita trechos in verbatim.
Ísis Sem Véu Escrita em 1875 e publicada em 1877-
O livro divulga a ideia da existência de um corpo de conhecimento universal (Religião-Sabedoria ou Ciência Secreta), da qual originam-se todas as religiões do mundo. A obra discute temas como a infalibilidade da ciência moderna, fenômenos psíquicos, forças elementais, mesmerismo, Cabala, comparações entre religiões (Budismo, Hinduísmo, Zoroastrismo e Cristianismo). Também é exposta a teoria da evolução cíclica do ser humano, que por meio da reencarnação, o Homem procura voltar à sua origem puramente espiritual (divina – grifo nosso).
ﾃ行is Sem Vﾃｩu
A Doutrina Secreta Escrita desde 1879 e publicada em 1888 –
Síntese de seu pensamento, a obra tinha como base um manuscrito muito antigo conhecido como As Estâncias de Dzyan, o qual ela teria acessado e estudado. Em seu contexto existiriam informações sobre a evolução da humanidade em uma lingua desconhecida (senzar). Esse manuscrito teria ligações com uma série de tratados do budismo exotérico, como o Livro dos Preceitos de Ouro e Livros de Kiu-Te.
Mais informações na Revista Sexto Sentido Nº59.
A Doutrina Secreta
A Voz do Silêncio Publicada em 1889-
A obra reúne instruções e preceitos espirituais baseados no Livro dos Preceitos de Ouro, cuja origem está ligada à obra As Estâncias de Dzyan. Emprega linguagem poética, e elaborado por Blavatsky para que conduza à um caminho que leva a iluminação. Tecendo recomendações práticas para aqueles que pretendem segui-lo. O 14º Dalai Lama, Tenzin Gyatzo, considerou uma boa influência para a senda de Bodhisattva.
A Voz do SilĂŞncio
Referências Revista Sexto Sentido Nº59 – Especial Grandes Místicos Blavatsky, H.P. – A Doutrina Secreta – Vol.1 Cosmogênse - Ed. Pensamento http://www.jewishgen.org/ukraine/OTW_Yekaterinoslav.asp http://www.mymishpocha.net/locales/ekat_home.htm Google Images