Vivência e Prática Colaborativa Dentro da Formação Acadêmica

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Locais 02 , 03 e 05 de maio: Audit처rio Ana Rosa: Rua Vergueiro 2009 e 04 de maio: Audit처rio da Casa Metropolitana do Direito Rua Liberdade 749 S찾o Paulo-SP

ANAIS de RESUMOS V.2. n째1. ISNN:2594- 9829


Anais de Resumos do II Seminário Internacional A Dimensão Social da Formação Profissional e I Fórum Integrado da Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra da Cantareira. São Paulo 2018, V.2.n° 1. ISSN 2594-9829

Ficha catalográfica II Seminário Internacional: A Dimensão Social da Formação Profissional e I Fórum Integrado da Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra da Cantareira (2.: 2018: São Paulo) Anais Completos do II Seminário Internacional A DIMENSÃO SOCIAL DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL e I Fórum Integrado da Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra da Cantareira / V2. n°1. / Sylvia Adriana Dobry; Silmara Ribeiro Marques; Caio Boucinhas (org.). São Paulo, 2017.São Paulo. SP: 02 a 05/05/2018. Realização: FIAMFAAM Centro Universitário (Programa de Pós-Graduação em Projeto, e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo); FMU Complexo Educacional (Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental); SASP Sindicato dos Arquitetos de São Paulo. Colaboração: Programa de Mestrado Profissional em Arquitetura, Urbanismo e Design, Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Apoio: UNIFESP e Encontro Taller Total 1970-75/ FAU-UNC. Outros organizadores que contribuíram na elaboração destes Anais de Resumos: Maria Amélia Devitte Ferreira D'azevedo Leite; Sergio Abrahão; Liana Paula Perez de Oliveira. São Paulo: de 02 a 05 de maio de 2018 ISSN: 2594-9829 1. Formação profissional. 2. Universidade. 3. Sociedade. I. Dobry, Sylvia Adriana, org. II. Oliveira, Liana Paula Perez de, org.III. Barros, Mariana Cicuto, org. IV. Título.

Os artigos publicados são de inteira responsabilidade dos autores. Diagramação e digitalização: Jahy Endi Pronsato Sorgon. Criação do site: Catharina Christina Teixeira e Jahy Endi Pronsato Sorgon. Anais disponíveis em: https://dsfp2017.wixsite.com/dsfp-seminariobrasil/anais ISSN: 2594-9829


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Comissão Organizadora Prof. Dra. ANDREA R. BUENO RIBEIRO. Coordenadora do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental da FMU- Centro Universitário-São Paulo, Brasil. Mestre. BRENO MENDONÇA. Mopa Arquitetura. São Paulo. SP Brasil. Prof. Dr. CAIO BOUCINHAS. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM SP, Brasil. Doutoranda CATHARINA CHRISTINA TEIXEIRA - IAU- USP São Carlos, SP, Brasil/ IAB- SP. Mestranda FERNANDA LUCHIARI DE LIMA. Coletivo Quinta Ambiental SP, Brasil. Profa. Doutoranda LIANA PAULA PEREZ DE OLIVEIRA. Curso de Arquitetura e Urbanismo Universidade Nove de Julho. /SASP, SP, Brasil. Prof.Dra. LUCIANA ITIKAWA. Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM- FAAM Centro Universitário, SP, Brasil. Prof. Dr, MARCOS VIRGÍLIO DA SILVA. Coordenador do Programa de Mestrado Profissional em Arquitetura, Urbanismo e Design do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo SP, Brasil. Profa. Doutoranda MARIANA CICUTO BARROS. Curso de Arquitetura e Urbanismo - Universidade Nove de Julho. /SASP, SP, Brasil. Prof. Mestre MARIA ALBERTINA JORGE CARVALHO. Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM- FAAM - Centro Universitário. São Pablo, Brasil. Arq. MAURILIO CHIARETTI. Presidente do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo. Prof. Mestre MAURO MOTODA. Coordenador adjunto de curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM- FAAM Centro Universitário, SP, Brasil. Prof. Dr. PETER RIBON MONTEIRO. Coordenador de curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM- FAAM Centro Universitário, SP, Brasil. Prof. Dr. RICARDO P. MENGHINI. Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental da FMUCentro Universitário-São Paulo, Brasil. Doutoranda SILMARA RIBEIRO MARQUES. Coletivo Quinta Ambiental SP, Brasil. Profa. Dra. SYLVIA ADRIANA DOBRY. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM, SP, Brasil / Taller Total FAU-UNC Córdoba, Argentina (1970-75).

Comissão Científica Profa. Dra. ANA CLÁUDIA CASTILHO BARONE- FAUUSP - Departamento de Projeto. Profa. Dra. ANDRÉIA DA SILVA MOASSAB. Curso de Arquitetura e Urbanismo e do Programa de PósGraduação em Políticas Públicas e Desenvolvimento da Universidade Federal da Integração LatinoAmericana, UNILA/Brasil. Profa. Dra. ANGELA MARTINS BAEDER - Centro Universitário Fundação Santo André –Graduação e Especialização, SP, Brasil. Prof. Dr. CAIO BOUCINHAS. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM, SP, Brasil. Prof. Dra. DÉBORA SANCHES. Curso de Arquitetura e Urbanismo- Universidade Presbiterana Mackenzie. /Curso de Arquitetura e Urbanismo e Mestrado profissional em Arquitetura e Urbanismo e Design- Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.


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Prof. Dra. DENISE FALCÃO PESSOA. Curso de Arquitetura e Urbanismo e Mestrado profissional em Arquitetura e Urbanismo e Design- Centro Universitário Belas Artes de São Paulo /Curso de arquitetura e Urbanismo - Universidade Nove de Julho. São Pablo, Brasil. Prof. Mestre EDGARD TADEU DIAS DO COUTO. Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM- FAAM Centro Universitário. São Pablo, Brasil. Prof. Dr. FRANCISCO SEGNINI JUNIOR– Coordenador do Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano do FIAM-FAAM - Centro Universitário. SP, Brasil. Prof. Doutoranda GABRIELLE J. KÖLLING. Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental da FMU- Centro Universitário-São Paulo, Brasil. PROF. DR. HENRIQUE R. CASTRO. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano do FIAM-FAAM - Centro Universitário. SP, Brasil. Profa. Dra. IVANISE LO TURCO: São Paulo, SP Brasil. Membro do ICOM/BR. Profa. Dra. MARGARIDA NEPOMUCENO. Estudos Latino Americanos- CESA/PROLAM/USP Profa. Dra. MARIA JOSÉ VILLA- FCC, UNC, Córdoba, Argentina. Profa. Dra. MARIA AMÉLIA DEVITTE FERREIRA D'AZEVEDO LEITE. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM SP, Brasil. Prof. Doutoranda NORA LAMFRI. Centro de Investigaciones María Saleme de Burnichon. FFyH – UNC. Córdoba, Argentina. Prof. Dr. SERGIO LUIS ABRAHÃO. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM - Centro Universitário. SP, Brasil. Prof. Dra. RENATA FERRAZ de TOLEDO. Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental da FMU- Centro Universitário-São Paulo, Brasil. Prof. Dr. RICARDO P. MENGHINI. Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental da FMUCentro Universitário-São Paulo, Brasil Profa. Dra. SIMONE ROCHA DE ABREU- Faculdade de Artes, Letras e Comunicação- Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Profa. Dra. SYLVIA ADRIANA DOBRY. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM- FAAM / Taller Total FAU-UNC Córdoba, Argentina (1970-75). Prof. Dr. WILSON RIBEIRO DOS SANTOS JUNIOR. Programa de Pós-Graduação em UrbanismoPontifícia Universidade Católica de Campinas- PUC. Coordenador Adjunto da Área de Arquitetura, Urbanismo e Design da CAPES.

Coordenadores da Equipe de Apoio Mestrando ERICK LUCAS SOUZA. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM SP, Brasil. Mestranda ESTER CARRO. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM SP, Brasil.


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Equipe de Apoio Mestre ANA LÚCIA KRODEL RECH. Professora curso Arquitetura e Urbanismo Fiam Faam Centro Universitário. Doutora CAROLINA FIDALGO DE OLIVEIRA. Professora de Arquitetura e Urbanismo. Mestrando CESAR MESSIAS DE SOUZA. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM SP, Brasil. Mestrando CLAUDIO JOSÉ FUGITA. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM SP, Brasil. Mestre JANAÍNA KROHLING PERUZZO. Professora de Arquitetura e Urbanismo, Fiam Faam Centro Universitário. Mestrando MARCIEL PEINADO. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM SP, Brasil. Mestranda PATRICIA ZIFSSAK SOUZA. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM SP, Brasil. Mestrando RICARDO DOS SANTOS FERREIRA GONÇALVES. Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM SP, Brasil. Bacharel em Tecnologias e Mídias Digitais GERSON VICTOR DOS SANTOS. Analista editorial - FMU, Centro Universitário - São Paulo, Brasil. Graduanda JOELMA STEFANI PEREIRA DA SILVA. Curso de Direito, FMU, Centro Universitário - São Paulo, Brasil.

Desenvolvimento do site Doutoranda CATHARINA CHRISTINA TEIXEIRA - IAU- USP São Carlos, SP, Brasil/ IAB- SP. Graduando JAHY ENDI PRONSATO SORGON. Curso de Graduação em Serviço Social -UFSC Florianópolis, SC. Brasil.


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Sumario -Introdução: II Seminário Internacional A Dimensão Social da Formação Profissional E I Fórum Integrado da Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra da Cantareira…1 Eixo 1..............................................................................................................................2 Eixo 2..............................................................................................................................2 Eixo 3..............................................................................................................................3 -Sobre o Taller Total...................................................................................................................3 -Programação............................................................................................................................5 -Resumos.................................................................................................................................11 -1. Teaser do Curta Metragem: Porta e Janela........................................................................11 Thais C.S.Souza

-2. A produção de habitação de interesse social em áreas delimitadas por operações urbanas consorciadas............................................................................................................................12 M. Cecilia Levy Piza Fontes

-3. Viagem a Itu: grandezas do Tietê.........................................................................................13 Peter Ribon Monteiro

-4. Ser Ciente em uma Sociedade Doente: por uma outra sociedade. A interlocução entre Estado, intelectuais acadêmicos e sociedade...........................................................................14 Gabrielle Astier de Villatte Wheatley Okretic

-5. O direito à saúde no contexto do risco sanitário e da esporotricose....................................15 Gabrielle Kölling e Juliana Cristina Gonçalves

-6. A Zona De Amortecimento do Parque Estadual Da Cantareira...........................................16 Vladimir Arrais de Almeida

-7. Formação Socioambiental com conselheiros do CADES Casa Verde/Cahoeirinha.............17 Rodrigo Machado

-8. Efetividade do planejamento em nível municipal: o caso do PMMA São Paulo..................18 Paulo Mantey Domingues Caetano

-9. O processo de construção coletiva do EHIS da Barra do Jacaré I e II..................................19 Catharina Christina Teixeira e Cleonice Maria de Araújo Cintra

-10. Desafios e contribuições da interdisciplinaridade no Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental – FMU....................................................................................................20 Renata Ferraz de Toledo, Andrea Roberto Bueno Ribeiro, Ricardo Palamar Menghini, Arnaldo Rocha, Alessandra Marnie Martins Gomes de Castro, Gabrielle Jacobi Kölling, Marina Penido Burnier, Talis Maurício de Melo Batista

-11. Arquitetura Moderna Brasileira e a Síntese das Artes: Painéis artísticos da região do Higienópolis.............................................................................................................................21 Nicolas Rizzo Fernandes


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-12. Áreas De Proteção e Recuperação de Mananciais: Um Desafio de Governança na Megalopolis Paulista................................................................................................................22 Walter Tesch

-13. A Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo – RBCV......................23 Yara M.C. Carvalho

-14. A Importância da Arte Urbana nos Espaços Públicos.......................................................24 Ester Carro de Oliveira

-15. Rua, Sociabilidade e Lazer................................................................................................25 Marcela Correa

-16. Socioeconomia e Vetores de Pressão. Subsídios para o Plano de Manejo do Parque Estadual da Cantareira e Parque Alberto Löfgren (2008) ........................................................26 Profa Dra Maria de Lourdes Zuquim

-17. Ordenamento Territorial da Zona de Amortecimento do Parque Estadual: potencialidades e conflitos.................................................................................................................................27 Danilo Pereira Sato

-18. As políticas públicas de [re]adensamento do centro de SP: trajetórias, incentivos e caminhos possíveis...................................................................................................................28 Sérgio Luís Abrahão e Oscar Felizardo Escudero

-19. Mecanismos obrigatórios e voluntários de participação social no Licenciamento Ambiental: possibilidades na interação com Unidades de Conservação..................................29 Daniel Rondinelli Roquetti

-20. Intervenção Urbana nos Córregos de São Paulo: um relato das experiências do Estúdio Vertical Unicid..........................................................................................................................30 Prof. Ms Altimar Cypriano, Prof. Ms Franklin Roberto Ferreira de Paula e Prof. Dr. Rodrigo Vitorino Assumpção

-21. A extensão universitária nas disciplinas regulares: a experiência da disciplina Projeto de Urbanismo e Paisagismo – Áreas Periféricas...........................................................................31 Maria Albertina Jorge Carvalho

-22. Aprendizagem Baseada em Problemas com Foco no Mercado de Trabalho e na Interdisciplinaridade................................................................................................................32 Eduardo Munhoz de Lima Castro

-23. Los fenómenos socio-espaciales y las necesidades de un diseño basado en el compromiso universitário.............................................................................................................................33 Dra. Georgina Sandoval

-24. Transformações do Território Urbano e os Impactos Ambientais: O Caso da Mooca......34 Tereza Sayure Okano

-25. Segregação Socioespacial: Bairro Glicerio........................................................................35 Maria Fabiana Ferreira Valeriano e Luciana Itikawa


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-26. A influência da formação Ética do estudante no seu desenvolvimento profissional e cidadão.....................................................................................................................................36 Rosemeire Colalillo Navajas e Roberto Constantino

-27. A falta de divulgação dos Ecopontos propicia descarte inadequado dos Resíduos da Construção Civil........................................................................................................................37 Thaís Fernanda Trombin

-28. A importância da Saúde única frente às mudanças socioambientais.................................38 Alessandra Marnie Martins Gomes de Castro, Renata Ferraz de Toledo, Arnaldo Rocha, Marcia Cristina Menão, Ricardo Palamar Menghini, Thaís Fernanda Trombin, Vanessa Aparecida Feijó de Souza, Stefania Cabib.

-29. O projeto ZL Vórtice na várzea leste do rio Tietê................................................................39 Lígia Pinheiro de Jesus.

-30. As Mestras do Moderno....................................................................................................40 Nadyne Navarro Virgilio dos Santos e Profª. Alessandra C. Bedolini

-31. O Desempenho Acústico de Edifícios Residenciais no Centro da Cidade de São Paulo....41 Aline Alves da Silva e Monica Dolce Uzum

-32. Responsabilidade Cultural.................................................................................................42 Neusa Cardoso dos Santos

-33. Estudo e Análise do Impacto Urbano da Operação Urbana Consorciada Faria Lima..........43 Lucas Paschoal Teixeira e Janaina Peruzzo

-34. Caminhabilidade na Metrópole Paulistana: Acessibilidade e mobilidade urbana no Vale do Anhangabaú........................................................................................................................44 Atilio Comin

-35. Aprender a ouvir: o registro musical como ferramenta para o planejamento urbano participativo.............................................................................................................................45 Marcos Virgílio da Silva

-36. A percepção da sociedade frente à ocorrência de febre amarela em primatas não humanos de áreas urbanas e o seu impacto em saúde pública e saúde ambiental.................................................................................................................................46 Stefania Cabib, Rosely Bianca dos Santos Kuroda e Vanessa Aparecida Feijó de Souza

-37. Formação Socioambiental no CADES - CV – Conselho do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Casa Verde.................................................47 Orlando Di Donato Filho, Jonas Caetano de Souza e Damares Alves Ferreira

-38. Uma experiência sobre participação popular em contexto territorial de vulnerabilidade ambiental e sua incidência na gestão pública municipal...........................................................48 Fernanda Luchiari, Nathália Silva de Sousa e Silmara Ribeiro Marques

-39. Os Parques da Borda da Serra da Cantareira e a Ação Pública Local..................................49 Jane Zilda dos Santos Ramires


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-40. Indicadores de sustentabilidade do Jaçanã/Tremembé: um caso de parceria entre Universidade e Sociedade........................................................................................................50 Dra Juliana Pellegrini Cezare

-41. A Visão do Município de Mairiporã em relação às condições da Zona de Amortecimento do PEC......................................................................................................................................51 Bianca T. Forti

-42. Entre a Cultura e a Política: As Movimentações Estudantis Brasileiras no Período Pós1968.........................................................................................................................................52 Mirza Pellicciotta

-43. Construindo uma Paisagem Participativa.........................................................................53 Breno Viana de Mendonça e Sylvia Adriana Dobry

-44. Caminhabilidade na Metrópole Paulistana: Acessibilidade e mobilidade urbana.............54 Gabriel Amorim da Silva

-45. A cidade, o comércio e suas funções..................................................................................55 Cesar Messias de Souza

-46. Verticalização em São Paulo | Novos Modos de Morar no Centro.....................................56 Marcella França Fernandes e Profa. Dra. Aline Nasralla Regino

-47. Referenciais de Identidade do Espaço Urbano do Tatuapé: Relato Após 9 Anos Da Pesquisa...................................................................................................................................57 Sílvia Pereira de Sousa Mendes, Carlos Eduardo ZAH N, Cláudia Veloso COSTA, Júlia dos SANTOS e João Rafael Araújo

-48. Diálogos entre saber técnico e vivência territorial – investigando práticas colaborativas para formação de comunidades...............................................................................................58 Alexandre Fernandes Alessio Alves e Wilson Ribeiro dos Santos Junior

-49. Entre a cidade/região e o rural/urbano: disputas pelo território ao longo da rodovia SP75, entre Campinas e Sorocaba/SP..........................................................................................59 Prof. Dr. Wilson Ribeiro dos Santos Jr e Me. Anderson Dias de Almeida Proença

-50. Vivência e Prática Colaborativa Dentro da Formação Acadêmica......................................60 Giovanna Melo; Natalya Barros e Talitha Nogueira

-51. A participação popular no processo de planejamento urbano da região da Luz............................................................................................................................................61 Erick Lucas de Souza Santos

-52. O contexto da norma brasileira para desenvolvimento sustentável de comunidades e sua aplicabilidade na “Cracolândia” na cidade de São Paulo...........................................................62 Ricardo dos Santos Ferreira Gonçalves e Antônio Soukef Júnior

-53. Espaços livres produtivos: a cidade, o campo e o alimento................................................63 Ligia Teresa Paludetto Silva


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-54. Projetos para Itaquera: uma ameaça para a favela Miguel Inácio Cury SILVA...................64 Fernando Mariano Junior

-55. Democracia e Transdisciplinaridade do Arquiteto Paisagista no Brasil..............................65 Adriana Afonso Sandre

-56. Áreas Periféricas – BRASILÂNDIA: o desafio de refazer e repensar o espaço urbano informal....................................................................................................................................66 Nisimar Martinez Pérez Caldas

-57. Produções Coletivas no Espaço Urbano.............................................................................67 Daisy Francisco Pinato

-58. O Sistema Cantareira: objeto de estudo e intervenção dos arquitetos?...........................68 Ari Vicente Fernandes

-59. A integração de ensino, pesquisa e extensão na formação do arquiteto: significados e possibilidades frente às demandas urbanas contemporâneas.................................................69 Prof. Dra. Arq. Maria Amélia Devitte Ferreira D´Azevedo Leite

-60. A construção da questão racial no debate sobre a cidade.................................................70 Ana Cláudia Castilho Barone

-61. Sob a Égide do Sagrado: a Peregrinação da Gula em Áreas Rurbanas................................71 Antonio Soukef Junior e Claudio José Fugita

-62. Emblemáticas referências para o debate sobre ensino superior- A 100 anos de 1918 e a 50 anos de 1968.......................................................................................................................72 Sylvia Adriana Dobry e Nora Zoila Lamfri

-63. O Cordobazo e a unidade de operários e estudantes em maio de 1969.............................73 Víctor Barrionuevo

-64. Análise Sócio Jurídica e Urbanística dos Jardins Verticais no Município de São Paulo......74 Arnaldo Rocha, Gabrielle Kölling, e Igor Prosperi

-65. A universidade em disputa: o privilégio de ter o povo como protagonista na produção de conhecimento..........................................................................................................................75 Profa. Dra. Cecilia Maria de Morais Machado Angileli

-66. Crônicas Urbanas...............................................................................................................76 Samuel Kruchin

-67. Habitat, cidadania, participação em face da Sociedade da Informação.............................77 Greice Patrícia Fuller

-68. A importância das zonas de amortecimento das unidades de conservação localizadas na porção norte da Região Metropolitana de São Paulo na conservação ambiental e na prestação de serviços ecossistêmicos.......................................................................................................78 Ricardo Palamar Menghini, Renata Ferraz de Toledo, Andrea Roberto Bueno Ribeiro, Arnaldo Rocha, Gabrielle Jacobi Kölling, Frederico dos Santos França


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-69. Estratégias e práticas de desenho urbano da “cidade para pessoas” refletidas em documentos urbanísticos.........................................................................................................79 Janaína Krohling Peruzzo

-70. Urbanismo Sustentável aplicado à Smart City Laguna Park, Ceará....................................80 Bianca Picallo Sanchez e Janaina Krohling Peruzzo

-71. Fitorremediação em polos industriais em desuso com solo contaminada: áreas ociosas da Mooca com solo contaminado.................................................................................................81 Taiara Cifuentes e Janaina Peruzzo

-72. DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL E LEGISLAÇÃO URBANA: ZEIS 3 como perspectiva para a isonomia social na cidade de São Paulo...................................................................................82 Sumaya Hamad Chaouk e Diego Ferretto

-Resolução de Assembleia Final................................................................................................83


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II Seminário Internacional A Dimensão Social da Formação Profissional E I Fórum Integrado da Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra da Cantareira O II Seminário Internacional “A DIMENSÃO SOCIAL DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL e o I Fórum Integrado da Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra da Cantareira, têm como objetivo proporcionar o intercâmbio de experiências da relação entre formação e prática profissional em diversos países, com ênfase na relação ensino -sociedade o que inclui, entre outras, práticas extensionistas. Considerou-se apropriado somar forças na organização deste II Seminário Internacional, contando, além da participação do Programa de Pós-Graduação em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e o Curso de Arquitetura e Urbanismo, ambos do FIAMFAAMCentro Universitário, o Sindicato de Arquitetos de São Paulo, SASP, com o Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental da FMU-Complexo Educacional, e o Coletivo Quinta Ambiental1.Se contou com a colaboração do Programa de Mestrado Profissional em Arquitetura, Urbanismo e Design do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo , o apoio da UNIFESP e do “ Encuentro Internacional - La Formación Universitaria y La Dimensión Social del Profesional - Taller Total- FAU-UNC, 1970 – 1975”. Neste momento atual é oportuno refletirmos sobre as práticas de ensino e o perfil dos profissionais que estamos formando e preparando para atuar na sociedade e, também, para os desafios contemporâneos. Entre outros problemas, as cidades se expandem, aprofundando as desigualdades sociais e avançando sobre as áreas de proteção ambiental. O que repercute também na qualidade de vida da população e demanda sua participação em torno de formulações de políticas públicas que respeitam e preservam o meio ambiente. Propõe-se continuar o caminho empreendido nos 1° e 2º encontros internacionais “LA FORMACIÓN UNIVERSITARIA Y LA DIMENSIÓN SOCIAL DEL PROFESIONAL” / 2015 e 2016, e no “I Seminário Internacional A Dimensão Social da Formação Profissional” avançando na reflexão, no debate e na recuperação da memória do “Taller Total”, experiência que se desenvolveu na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Nacional de Córdoba (FAU-UNC), entre os anos 1970 e 1975. Considerando que os postulados desenvolvidos compreendem toda a Universidade, abrimos este chamado para todas as áreas do conhecimento, enriquecendo, assim, o debate, esperamos avançar na discussão acerca do papel social do profissional universitário e suas capacidades para construir conhecimento de forma integral, aportando na solução dos problemas sociais locais e regionais que a presente realidade demanda2.

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O Coletivo existe há mais de 10 anos, mantendo discussões e práticas socioambientais vinculadas à região norte do município de São Paulo. Sua principal motivação é a de melhorar o entendimento ou informar de que forma os diversos setores da sociedade interferem sobre esta área – entendida como uma transição entre a área urbana e o Parque Estadual da Cantareira. 2 Ver documento emitido pelo delegado militar na UNC, em março de 1976, no livro do 2º ENCUENTRO INTERNACIONAL “LA FORMACIÓN UNIVERSITARIA Y LA DIMENSIÓN SOCIAL DEL PROFESIONAL” 2016: a 46 años del Taller Total en la Universidad Nacional de Córdoba”, pág. 742, fechando o TT, disponíveis nos links da página Encontros I e II.

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Convocamos a apresentar trabalhos que aprofundem a análise dos eixos abordados e estimulamos novas ideias acerca do devir atual das questões trabalhadas. Apostamos em novas reuniões e em somar, compartilhar produções e enriquecer a discussão e o intercâmbio, abrindo novas e fecundas linhas de ação. Eixo 1: Habitat, cidadania e participação Pretende aportar à análise dos múltiplos problemas que se apresentam em relação ao hábitat, entendido em um sentido amplo, incorporando o aceso à moradia e à cidade, incluindo, também, os espaços públicos e semi- públicos e estabelecendo uma relação cognitiva com os lugares de vida, que constroem o sentido de pertencimento e identificação, possibilitando sua apreensão. Esta ideia de hábitat ampliado se configura como um processo que contribui com a existência de uma vida coletiva e possibilita a construção de uma identidade comunitária e cidadã. Nesta problemática, destaca-se a importância das relações entre os diferentes campos disciplinares: multidisciplinares, interdisciplinares e/ou transdisciplinares. Este eixo pode incluir, entre outros, temas como: - Hábitat, cidadania E participação na construção da paisagem e dos espaços públicos de convivência e da vida coletiva. - Reflexão e exemplos de construção de metodologias e práticas de elaboração de projetos de intervenção nos espaços da comunidade, nas suas mais variadas dimensões. - Políticas Públicas em áreas urbanas de Proteção Ambiental. - Plano Diretor, unidades de conservação e Zona de Amortecimento. - Hábitat: inter-relações entre as realidades urbana e rural. - Cidade e Hábitat: as experiências e práticas para a construção de uma cidade mais justa e humana. - Gestão Pública. - Questões relativas ao habitat e às relações Inter- étnicas e ao gênero. - Patrimônio Cultural e Hábitat: práticas de recuperação social e cidadã dos espaços da memória; etc.; - Desenvolvimento urbano territorial; - Relação entre o zoneamento previsto no Plano Diretor Estratégico (PDE) e no Plano de Manejo do Parque Estadual da Cantareira (PEC). - Usos adequados e previstos na legislação de territórios. - Etc. Eixo 2: A formação universitária e o compromisso com os problemas sociais, políticos, econômicos e culturais da região Convida à apresentação de trabalhos que analisam o papel da universidade na atenção às demandas que, hoje, são colocadas por diversas instituições e atores sociais. Esse compromisso interpela as universidades em suas funções substantivas: a formação que brindam, a produção de conhecimentos relevantes para atender os problemas regionais e o estabelecimento de uma relação dialógica com outros atores sociais. Pretende-se convocar a apresentação de trabalhos que discutam os sentidos da formação universitária e suas articulações com a sociedade. Acentua-se a necessidade do diálogo entre as relações e os diferentes campos disciplinares: multidisciplinares, interdisciplinares e/ou transdisciplinares, buscando a superação de compartimentos estanques. 2


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Neste eixo, é possível incluir, entre outros, temas como: - A universidade frente aos problemas regionais de sustentabilidade e desenvolvimento nas suas dimensões médio ambiental, social, humana, política e econômica. - Universidade e Políticas Públicas. - Canais de diálogo entre Universidade, Comunidade e Estado para a Construção de Práticas Públicas e Políticas Democráticas. - Universidade e Políticas Públicas em áreas urbanas de Proteção Ambiental. - Universidade e Comunidade: estímulo ao exercício de integração entre os saberes institucionais e os saberes coletivos. - Processos educativos e práticas de ensino e de aprendizagem na universidade. - Questões relativas a gênero e relações Inter- étnicas, na Universidade; - Processos educativos e práticas de ensino e de aprendizagem em Arquitetura e Urbanismo. - Etc. Eixo 3: O papel do estudante universitário no seu processo de formação profissional e cidadã. Convoca à apresentação de trabalhos sobre análise dos múltiplos problemas que se detectam, hoje, durante as diferentes etapas dos cursos universitários. No marco de processos de democratização da Educação Superior e de efetivação de direitos, “novos sujeitos” transitam em aulas e interpelam e comprometem a universidade de variadas maneiras. Neste eixo, é possível incluir, entre outros, temas como: - Avanços e dificuldades para o ingresso e permanência dos jovens nas universidades -Definição de políticas e práticas que consolidem esforços realizados para ingresso e permanência dos estudantes nas universidades. - Movimentos estudantis e Políticas Públicas em áreas urbanas de Proteção Ambiental. - Os Movimentos estudantis frente aos problemas regionais de sustentabilidade e desenvolvimento nas suas dimensões médio ambiental, social, humana, política e econômica - Questões relativas, gênero a gênero, relações Inter- étnicas e movimentos estudantis e universidade. - Etc. Também se espera abrir o diálogo sobre questões referidas às possibilidades e limites para a construção de uma participação estudantil de “alta intensidade” e a cidadania universitária.

Sobre o Taller Total A experiência que foi inicialmente debatida no I Seminário Internacional A Dimensão Social da Formação Profissional é o pioneiro modelo do Taller Total da Universidade Nacional de Córdoba, na Argentina, entre os anos 1970 e 1975, mas cuja gênese remonta aos anos 1960 e que serviu de referência em toda a América Latina. Livros, teses, documentários em vídeo já foram realizados sobre essa experiência, o que facilita a sua apresentação e debate. Em São Paulo, por exemplo, FAU Santos, FAU São José dos Campos, reforma da FAU USP, Belas Artes, IAU USP São Carlos, Unitau entre outras escolas tiveram influências diretas ou indiretas. Pessoas que divulgaram essa experiência em São Paulo, nos anos 1970 e 1980, Miguel Pereira, Paulo Bastos, Sylvio Sawaya, entre outros. 3


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https://www.youtube.com/watch?v=iBuphGLu7KE https://www.youtube.com/watch?v=b2mQhYN49j4 https://www.youtube.com/watch?v=52IKw6QnLyw https://www.youtube.com/watch?v=NLF-juiqsJw https://www.youtube.com/watch?v=_dqc8g17QdA https://www.youtube.com/watch?v=BU5yRDOrqNk https://www.youtube.com/watch?v=qpXw7fngQok https://www.youtube.com/watch?v=8giVHY4bbL8 https://www.youtube.com/watch?v=bKPVehLAiow

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Programação nos auditórios MANHÃ Credenciamento: Quarta 02/05/2018| 8:00 Local: FIAM-FAM|FMU|Ana Rosa| Auditório

M.1. Quarta 02/05/2018/ 9:00| 10:00 Local: FIAM-FAAM|FMU/ Ana Rosa| Auditório

Abertura- Desafios na formação profissional e ambiental : Dimensão latino - americana *Prof. Dr. Amílcar Gröschel Jr., PhD./ Diretor de Pós Graduação & Educação Continuada; UAM e FMU | FIAM FAAM. *Francisco Segnini Junior, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano do FIAMFAAM- Centro Universitário, * Prof. Dr Wilson Ribeiro dos Santos Jr., Coordenador da Área de Arquitetura, Urbanismo e Design (período 20182022). * Maurílio Chiaretti, Presidente do SASP-Sindicato dos arquitetos de São Paulo, * Peter Ribon Monteiro, Coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo -FIAMFAAM, * Mauro Motoda, Coordenador adjunto do Curso de Arquitetura e Urbanismo -FIAMFAAM * Silmara Ribeiro Marques, Coletivo Quinta Ambiental, SVMA/PMSP *Marcos Virgílio da Silva, Coordenador do Mestrado Profissional em Arquitetura, Urbanismo e Design do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. *Andrea Roberto Bueno Ribeiro, Zootecnista. Coordenadora e Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. *Roberto Senise Lisboa, Coordenador do Mestrado em Direito da sociedade da Informação. FMU *Sylvia A. Dobry. Professora do Programa de PósGraduação em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano do FIAMFAAM- Centro Universitário

Apresentação musical. Quarta 02/05/2018/ 10:00| 10:45 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório *Carla Verônica Pronsato (piano) *Luis Passos (violão) * Mel (voz)

Café: Quarta 02/05/2018/ 10:45 | 11:05 Local: FIAM- FAAM| FMU Ana Rosa | Auditório

M2. Curta Metragem Quarta 02/05/2018/11:05 | 12:05 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório Curtametragem “Abuela Grillo”. Direção: Denis Chapon Debate: Mediador: *Marcos Virgílio da Silva. Coordenador do Mestrado Profissional em Arquitetura, Urbanismo e Design do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.

TARDE M.3. Reflexões: o manejo dos territórios sob

a ótica ambiental e da saúde Quarta 02/05/2018 /14:05 | 15:55 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório 13. A Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo – RBCV. *Yara M.C. Carvalho; Conselheira da RBCV- Reservas da Biosfera do Cinturão Verde. 28. A importância da Saúde única frente às mudanças socioambientais.*Alessandra Marnie Martins Gomes de Castro, Renata Ferraz de Toledo, Arnaldo Rocha, Marcia Cristina Menão, Ricardo Palamar Menghini, Thaís Fernanda Trombin, Vanessa Aparecida Feijó de Souza, Stefania Cabib. Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. 16.Socioeconomia e vetores de Pressão. Subsidios para o Plano de Manejo do Parque Estadual da Cantareira e Parque Alberto Löfgren(2008). *Profa Dra Maria de Lourdes Zuquim. FAUUSP. 58. O Sistema Cantareira: objeto de estudo e intervenção dos arquitetos?. *Ari Vicente Fernandes; Arquiteto e pesquisador autônomo.

Café: Quarta 02/05/2018/15.55| 16.15 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório

M.4. Integração entre ensino, pesquisa e

extensão na formação reflexões e experimentações

profissional:

Quarta 02/05/2018/16. 15 | 18.05 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório 23. Los fenómenos socio-espaciales y las necesidades de un diseño basado en el compromiso universitário. *Dra. Georgina Sandoval, Profesora del Departamento de Investigación para el Diseño, de la División de Ciencias y Artes para el Diseño-UAM, Mexico 65. A universidade em disputa: o privilégio de ter o povo como protagonista na produção de conhecimento.*Profa. Dra. Cecilia Maria de Morais Machado Angileli; Universidade Federal da Integração Latino Americana- UNILA 59. A integração de ensino, pesquisa e extensão na formação do arquiteto: significados e possibilidades frente às demandas urbanas contemporâneas. *Prof. Dra. Arq. Maria Amélia Devitte Ferreira D´Azevedo Leite; FIAMFAAM /FMU Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano 48. Diálogos entre saber técnico e vivência territorial – investigando práticas colaborativas para formação de comunidades.*Alexandre Fernandes Alessio Alves, Pontifícia Universidade Católica de Campinas *Wilson Ribeiro dos Santos Junior, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

ALMOÇO: Quarta 02/05/2018/12:05 | 14:00

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MANHÃ M.5 Reflexões: o manejo dos territórios sob a ótica do paisagismo e das relações entre o urbano e o rural Quinta 03/05/2018 / 9:00| 10:50 Local: FIAM- FAAM| FMU Ana Rosa | Auditório 47. Referenciais de identidade do espaço urbano do Tatuapé: relato após 9 anos da pesquisa.*Sílvia Pereira de Sousa Mendes Vitale, Universidade Nove de Julho e Centro Universitário Belas Artes de São Paulo; Carlos Eduardo Zahn, FAU-USP;Cláudia Veloso Costa; Júlia dos Santos; João Rafael Araújo Trindade, UNINOVE. 49.Entre a cidade/região e o rural/urbano: disputas pelo território ao longo da rodovia SP-75, entre Campinas e Sorocaba/SP.*Prof. Dr. Wilson Ribeiro dos Santos Jr;*Me. Anderson Dias de Almeida Proença. POSURB/Programa de Pós-Graduação em Urbanismo e da FAU PUC-Campinas 53. Espaços livres produtivos: a cidade, o campo e o alimento. *Ligia Teresa Paludetto Silva, FIAM FAAM – FMU – LAUREATE; 55. Democracia e Transdisciplinaridade do Arquiteto Paisagista no Brasil.*Adriana Afonso Sandre. Bióloga, cursando graduação e doutorado na FAU USP.

Café: Quinta 03/05/2018 / 10:50 | 11:10 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório

M.6. Manifestações e movimentos: leituras Quinta 03/05/2018 /11:10 | 13:00 Local: FIAM-FAAM| FMU /Ana Rosa| Auditório 42. Entre a cultura e a política: as movimentações estudantis brasileiras no período pós-1968. *Mirza Pellicciotta, historiadora. 63. O Cordobazo e a unidade de operários e estudantes em maio de 1969. *Víctor Barrionuevo, Pesquisador autônomo 62. Emblemáticas referências para o debate sobre ensino superior- A 100 anos de 1918 e a 50 anos de 1968. *Sylvia Adriana Dobry; FIAM-FAAM - Centro Universitario.*Nora Zoila Lamfri, Centro de Investigaciones María Saleme de Burnichon. FFyH – UNC

ALMOÇO: Quinta 03/05/2018/13:00|14:30

TARDE M.7. Projeto Participativo: instrumentos produção e gestão Quinta 03/05/2018 /14:30 | 16:20

de

Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório 07. Formação Socioambiental com conselheiros do CADES Casa Verde/Cahoeirinha: Construção coletiva de compreensão sobre problemática socioambiental na Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Cantareira e estratégias para inserção na agenda pública.*Rodrigo Machado;Secretaria de Estado de Meio Ambiente 37. Formação Socioambiental no CADES - CV – Conselho do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Casa Verde. *Orlando Di Donato Filho, Conselheiro do Cades; *Jonas Caetano de Souza, Conselheiro do Cades; Conselheiro do Conselho Participativo. Presidente da Associação Amigos da Vila Prado;*Damares Alves Ferreira, servidora municipal,Conselheira do CADES, representante de SVMA 43.Construindo uma paisagem participativa.* Breno Viana de Mendonça; Sylvia Adriana Dobry, Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano. FiamFaam- Centro Universitário 67. Habitat, cidadania, participação em face da Sociedade da Informação. *Greice Patrícia Fuller. Mestrado em Direito da sociedade da Informação. FMU

Café: Quinta 03/05/2018/ 16.20 |16.40 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório

M.8. Curtas Metragens Quinta 03/05/2018/ 16.40 | 18:40 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório 66. Crônicas Urbanas. *Samuel Kruchin, Arquiteto. 01.Teaser do Curta Metragem: Porta e Janela. *Thais C.S.Souza, Instituto Federal de Ciências e Tecnologia de SP

Café: Quinta 03/05/2018 18.40 |19.00 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório

M9. Reflexões: o manejo dos territórios sob a ótica da gestão, do ensino e da extensão universitária

Quinta 03/05/2018 19:00 | 20:50 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório 12. Áreas de proteção e recuperação de mananciais: um desafio de governança na megalopolis paulista.*Walter Tesch. Fundação Florestal SP. 68. A importância das zonas de amortecimento das unidades de conservação localizadas na porção norte da Região Metropolitana de São Paulo na conservação ambiental e na prestação de serviços ecossistêmicos. *Ricardo Palamar Menghini, Renata Ferraz de Toledo, Andrea Roberto Bueno Ribeiro, Arnaldo Rocha, Gabrielle Jacobi Kölling, Frederico dos Santos França. Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. 21. A extensão universitária nas disciplinas regulares: a experiência da disciplina Projeto de Urbanismo e Paisagismo – Áreas Periféricas. *Maria Albertina Jorge Carvalho.Fiam-Faam Centro Universitário.

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MANHÃ M.10. Experiências

ambientais

e

territórios da água Sexta 04/05/2018 / 9:00| 10:50 Local: FIAM-FAAM|FMU/ Metropolitana de Direito

Auditório

Casa

39. Os Parques da Borda da Serra da Cantareira e a Ação Pública Local. *Jane Zilda dos Santos Ramires, SVMAPMSP, FFCLH/ USP. 64. Análise Sócio Jurídica e Urbanística dos Jardins Verticais no Município de São Paulo *Arnaldo Rocha, Gabrielle Kölling, e Igor Prosperi Faculdades Metropolitanas Unidas. 29. O projeto ZL Vórtice na várzea leste do rio Tietê. *Lígia Pinheiro de Jesus. Fiam-Faam Centro Universitário.

Café: Sexta 04/05/2018 / / 10:50 | 11:10 Auditório

Conflitos, Interdisciplinaridade

Cultura

e

Sexta 04/05/2018 / 14:30 | 16:20 da

3- Viagem a Itu: grandezas do Tietê Peter Ribon Monteiro* FIAM-FAAM Centro Universitário.

Local: FIAM-FAAM|FMU| Metropolitana de Direito

TARDE M.12.

da

Casa

M.11. Políticas públicas: mecanismos e

práticas na gestão ambiental

Local: FIAM-FAAM|FMU/ Auditório da Casa Metropolitana de Direito 56. Áreas Periféricas – BRASILÂNDIA: o desafio de refazer e repensar o espaço urbano informal. *Nisimar Martinez Pérez Caldas, FIAMFAAM/FMU 60. A construção da questão racial no debate sobre a cidade. *Ana Cláudia Castilho Barone, FAUUSP – Departamento de Projeto 32. Responsabilidade Cultural. *Neusa Cardoso dos Santos. Agente comunitária de cultura, (1° edição-Secretaria Municipal da Cultura / SP),Cientista Social e Agente Cultural. 10. Desafios e contribuições da interdisciplinaridade no Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental – FMU.*Renata Ferraz de Toledo, Andrea Roberto Bueno Ribeiro, Ricardo Palamar Menghini, Arnaldo Rocha, Alessandra Marnie Martins Gomes de Castro, Gabrielle Jacobi Kölling, Marina Penido Burnier, Talis Maurício de Melo Batista. Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU.

Café: Sexta 04/05/2018 / 16:20 | 16:40 Local: FIAM-FAAM|FMU| Auditório da Casa Metropolitana de Direito

Sexta 04/05/2018 / 11:10 | 13:00 Local: FIAM-FAAM|FMU/ Auditório da Casa Metropolitana de Direito 19. Mecanismos obrigatórios e voluntários de participação social no Licenciamento Ambiental: possibilidades na interação com Unidades de Conservação. * Daniel Rondinelli Roquetti,Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEEUSP) 36. A percepção da sociedade frente à ocorrência de febre amarela em primatas não humanos de áreas urbana s e o seu impacto em saúde pública e saúde ambiental. *Stefania Cabib; *Rosely Bianca dos Santos Kuroda,*Vanessa Aparecida Feijó de Souza. Centro Universitario -FMU e Programa de Mestrado Profissoional em Saúde Ambiental/FMU. 20. Intervenção Urbana nos Córregos de São Paulo: um relato das experiências do Estúdio Vertical Unicid. *Prof. Ms Altimar Cypriano, *Prof. Ms Franklin Roberto Ferreira de Paula, *Prof. Dr. Rodrigo Vitorino Assumpção. Fiam-Faam Centro Universitário. UNICID 27. A falta de divulgação dos Ecopontos propicia descarte inadequado dos Resíduos da Construção Civil. *Thaís Fernanda Trombin. Mestrados Profissionais em Saúde e Bem-estar Animal (FMU) e Saúde Ambiental (FMU);Medicina Veterinária da UNIMONTE

M.13. Reflexões e experiências: formas de habitação Sexta 04/05/2018 / 16:40 | 18:30 Local: FIAM-FAAM|FMU/| Auditório da Casa Metropolitana de Direito 02- A PRODUÇÃO DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL EM ÁREAS DELIMITADAS POR OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS.M. Cecilia Levy Piza Fontes*FIAM FAAM e UNIP 09. O processo de construção coletiva do EHIS da Barra do Jacaré I e II. *Catharina Christina Teixeira e Cleonice Maria de Araújo Cintra, Brasil Habitat projeto e implantação 50. Vivência e prática colaborativa dentro da formação acadêmica. *Giovanna Melo; Natalya Barros e Talitha Nogueira.Ateliê Abaporu 18.As políticas públicas de [re]adensamento do centro de SP: trajetórias, incentivos e caminhos possíveis.*Sérgio Luís Abrahão, Pós-Graduação, Mestrado Profissional e Graduação, da FIAM-FAAM Centro Universitário; *Oscar Felizardo Escudero, sócio fundador do escritório DEZ&9 ONZE Arquitetura

ALMOÇO: Sexta 04/05/2018/13:00| 14:30

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MANHÃ

M.14. Reflexões: Zona de Amortecimento e Mata Atlântica Sábado 05/05/2018 / 9:00| 10:50 Local: FIAM-FAAM|FMU| Ana Rosa| Auditório 06. A ZONA DE AMORTECIMENTO DO PARQUE ESTADUAL DA CANTAREIRA.*Vladimir Arrais de Almeida. Gestor do Parque Estadual da Cantareira. 08. Efetividade do planejamento em nível municipal: o caso do PMMA São Paulo. *Paulo Mantey Domingues Caetano. PMSP/SVMA, FSP/USP 41. A Visão do Município de Mairiporã em relação às condições da Zona de Amortecimento do PEC.*Bianca T. Forti, Conselheira do Conselho Municipal de Defesa e Meio Ambiente de Mairiporã e do Conselho Consultivo do Parque Estadual da Cantareira Ambientalista. 17. Ordenamento Territorial da Zona de Amortecimento do Parque Estadual: potencialidades e conflitos.*Danilo Pereira Sato, Geografia Humana –USP e Coletivo Quinta Ambiental.

Café: Sábado 05//05/2018 / 10:50 | 11:10

22. Aprendizagem baseada em problemas com foco no mercado de trabalho e na interdisciplinaridade. *Eduardo Munhoz de Lima Castro.Universidade São Judas Tadeu - USJT 35. Aprender a ouvir: o registro musical como ferramenta para o planejamento urbano participativo. *Marcos Virgílio da Silva. Coordenador do Mestrado Profissional em Arquitetura, Urbanismo e Design do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. 04. SER CIENTE EM UMA SOCIEDADE DOENTE: POR UMA OUTRA SOCIEDADE. A interlocução entre

ALMOÇO: Sábado 05/ 05/2018/13:00 | 14:30

TARDE ASSEMBLÉIA FINAL Sábado 05/05/2018 14:30 | 16:20 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório

Local: FIAM-FAAM|FMU/ Auditório Ana Rosa|

Participação interdisciplinaridade e ensino. M.15.

Urbana,

Café: Sábado 05/05/2018/ 16:30 | 16:45 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório

Sábado 05/05/2018 / 11:10 | 13:00 Local: FIAM-FAAM|FMU/ Auditório Ana Rosa|

Programação nas salas simultâneas MS1 Quinta 03/05/2018 14:30 | 16:20 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Sala 1

26. A influência da formação Ética do estudante no seu desenvolvimento profissional e cidadão.

11. Arquitetura Moderna Brasileira e a Síntese das Artes: Painéis artísticos da região do Higienópolis.

*Rosemeire Colalillo Navajas; *Roberto Constantino, Mestrando Administração em Governança Corporativa – FMU

*Nicolas Rizzo Fernandes, Graduando, FIAM-FAAM

14. A importância da arte urbana nos espaços públicos. *Ester Carro de Oliveira, Mestranda: Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano -Centro Universitário FIAM- FAAM

30. As Mestras do Moderno - Talentos Femininos Escondidos nas Páginas da História. *Nadyne Navarro Virgilio dos Santos; *Orientadora: Prof(ª). Alessandra C. Bedolini. Centro Universitário FIAM FAAM

MS2. Quinta 03/05/2018 14:30 | 16:40 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Sala2 51. A participação popular no processo de planejamento urbano da região da Luz. *Erick Lucas de Souza Santos, Centro Universitário FIAM-FAAM

24. Transformações do território urbano e os impactos ambientais: o caso da Mooca. *Tereza Sayure Okano, orientadora:Janaina Krohling Peruzzo. Centro Universitário FIAM-FAAM

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45. Habitat, cidadania e participação: A cidade, o comércio e suas funções. *Cesar Messias de Souza, Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé – UNIFEG. E mestrando no FIAMFAAM- Centro Universitário.

57. Produções coletivas no espaço urbano: da cooptação à intervenções no Largo da Batata. *Daisy Francisco Pinato, Centro Universitário Belas Artes.

72. Habitar o Centro: Alternativas para a consolidação de Habitação de Interesse Social. *Sumaya Hamad Chaouk: orientador, DIego Ferretto. Centro Universitário FIAM-FAAM

MS 3. Quinta 03/05/2018 14:30 | 16:20 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Sala 3 31. O DESEMPENHO ACÚSTICO DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS NO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO. *Aline Alves da Silva; *Orientadora Professora Monica Dolce Uzum, Curso Arquitetura e Urbanismo/ Centro Universitário FIAM FAAM/FMU

54. Projetos para Itaquera: uma ameaça para a favela Miguel Inácio Cury SILVA *Junior, Fernando Mariano. Curso de Arquitetura e Urbanismo, FIAM FAAM Centro Universitário

05. O direito à saúde no contexto do risco sanitário e da esporotricose. *Gabrielle Kölling e Juliana Cristina Gonçalves, Faculdades Metropolitanas Unidas

61. Sob a Égide do Sagrado: a Peregrinação da Gula em Áreas Rurbanas. *Soukef Junior, Antonio; * Fugita, Claudio José; FIAM-FAAM - Centro Universitário

Café: Quinta 03/05/2018 16.20 |16.40 Local: FIAM-FAAM|FMU Ana Rosa| Auditório MS 4. Sexta 04/05/2018 14:30 |16:20 Local: FIAM-FAAM|FMU/ Casa Metropolitana de Direito| Sala 1

15. Rua, Sociabilidade e Lazer. *Marcela Correa. FIAMFAAM-Centro Universitário

25. SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL: BAIRRO GLICERIO. *Maria Fabiana Ferreira Valeriano; *Orientadora: Luciana Itikawa – Centro Universitário FIAM FAAM

34. Caminhabilidade na Metrópole Paulistana: Acessibilidade e mobilidade urbana no Vale do Anhangabaú. *Atilio Comin, Centro Universitário FIAM-FAAM.

Requalificação urbano-paisagística da região da Comunidade Zaki Narchi/Bacia do Córrego Carajás-Carandiru/ Processo de trabalho e relatório de andamento. 73.

*Marcos Paulo Silva Castillo; Gislene Marinho; Regiane Domingos Pinhão; Orientadoras: Sylvia Adriana Dobry e Maria Amélia Devitte Ferreira D´Azevedo Leite - Centro Universitário FIAM FAAM.

MS 5. Sexta 04/05/2018

14:30 | 16:20

Local: FIAM-FAAM|FMU/ Casa Metropolitana de Direito| Sala 2 33. Estudo e Análise do Impacto Urbano da Operação Urbana Consorciada Faria Lima *Lucas Paschoal Teixeira; *Orientadora: Janaina Peruzzo. Curso de Arquitetura e UrbanismoFIAMFAAM-FMU – Centro Universitário

44. Caminhabilidade na Metrópole Paulistana: Acessibilidade e mobilidade urbana Centro Velho de São Paulo. *Gabriel Amorim da Silva, Curso de rquitetura e Urbanismo, FIAM-FAAM – CENTRO UNIVERSITÁRIO

46. Verticalização em São Paulo | Novos Modos de Morar no Centro. *Marcella França Fernandes;Profa. Dra. Aline Nasralla Regino, (Orientadora), Centro Universitário Belas Artes

52. O contexto da norma brasileira para desenvolvimento sustentável de comunidades e sua aplicabilidade na “Cracolândia” na cidade de São Paulo.

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*Ricardo dos Santos Ferreira Gonçalves; *Antônio Soukef Júnior; FIAM-FAAM Centro Universitário.

MS 6. Sexta 04/05/2018 14:30 | 16:20 Local: FIAM-FAAM|FMU/ Casa Metropolitana de Direito| Sala 69. Estratégias e práticas de desenho urbano da “cidade para pessoas” refletidas em documentos urbanísticos. *Janaína Krohling Peruzzo Prof. Do Curso de Arquitetura e Urbanismo-FIAMFAAM-FMU – Centro Universitário

70. Urbanismo Sustentável: requalificação das áreas centrais. *Bianca Fernandes Picallo Sanchez; *Orientadora: Janaina Peruzzo. Curso de Arquitetura e Urbanismo-FIAMFAAM-FMU – Centro Universitário.

71. Fitorremediação, plantas hiperacumuladoras, áreas ociosas, áreas degradadas, políticas urbanas. *Taiara da Concepción Amaral Cifuentes; *Orientadora: Janaina Peruzzo. Curso de Arquitetura e Urbanismo-FIAMFAAM-FMU – Centro Universitário

74. O papel das indústrias na Urbanização da Várzea do Tietê na Zona Leste de São Paulo. *Débora Vieira Carlos; orientadora: *Lígia Pinheiro de Jesus. Curso de Arquitetura e UrbanismoFIAMFAAM-FMU – Centro Universitário.

Café: Sexta 04/05/2018 16:20 | 16:40 Local: FIAM-FAAM|FMU| Auditório da Casa Metropolitana de Direito

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Resumos 01. Teaser do Curta Metragem: Porta e Janela *Thais C.S.Souza, Instituto Federal de Ciências e Tecnologia de SP thais.souza@ifsp.edu.br

Resumo Eixo 1 O teaser** do curta metragem, Porta e Janela, exibe de maneira provocativa e dá interesse ao público a respeito de sua mensagem, por intermédio do uso de informações enigmáticas. O objetivo é refletir sobre os aspectos da vida cotidiana dos moradores de habitações coletivas, e mostrar além das questões urbanísticas e higienistas, uma visão sensorial. O curta metragem Porta e Janela é parte integrante da pesquisa de doutorado da autora, da qual será defendida em breve na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU USP. Argumento: THAIS SOUZA Direção e roteiro: Dandara de LIma Imagem e edição: Pedro Watanabe Produção: Alice Stamato Trilha Original: Ivan de Andrade

Palavras chave: Habitações coletivas; Vida cotidiana; cortiços; imagens *Thais Cristina Silva de Souza. Doutoranda (FAUUSP início 2015) e mestre na área Habitat pela FAUUSPFaculdade Arquitetura Urbanismo Universidade São Paulo (2011), pós-graduação em Restauração de Patrimônio Histórico (UNICSUL) e graduação em arquitetura e urbanismo pela Universidade Nove de Julho (2003). Atualmente é professora do Instituto Federal de Ciências e Tecnologia de SP. thais.souza@ifsp.edu.br **teaser: O teaser (em inglês "aquele que provoca" (provocante), do verbo tease, "provocar").

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02. A produção de habitação de interesse social em áreas delimitadas por operações urbanas consorciadas M. Cecilia Levy Piza Fontes* FIAM FAAM e UNIP. mcecilialevy@gmail.com

Resumo Eixo 1 Este trabalho foi desenvolvido com base em dois estudos de caso de intervenções urbanas, uma em São Paulo e outra em Barcelona. Através desses casos, que se desenvolveram com a participação popular, se pode avaliar a viabilidade de construir habitações de interesse social com os recursos gerados a partir da valorização do solo urbano modificado. O Poder Público, através de mecanismos legislativos existentes, pode obter recursos e produzir requalificar habitação de interesse social. Ou seja, a oferta de habitação destinada à população de baixa renda, equacionando a qualidade e sustentabilidade do projeto de intervenção em sua inserção urbana. Nos casos em questão, analisou-se a produção habitacional de interesse social. As metodologias empregadas são diversas, bem como as estratégias são diferenciadas, e a disponibilidade de recursos, da mesma forma, bem distintas, conforme o contexto socioeconômico de cada país. Propor planos e desenvolver novos modelos urbanos são exercícios que demonstram uma vontade política diversificada, bem como sua continuidade de ação. Palavras Chave: Urbanismo; Operação Urbana; Habitação de Interesse Social e Participação Popular

*Maria Cecilia Levy Piza Fontes - Arquiteta Urbanista-Universidade Presbiteriana Mackenzie, 1998.Mestre: Arquitetura e Urbanismo - Universidade Presbiteriana Mackenzie,2005. Maste: Desenvolvimento Territorial e Urbano- Universidade Politécnica da Catalunya / Espanha, 2008. Doutora: Arquitetura e UrbanismoUniversidade Presbiteriana Mackenzie, 2011.Diretora Comercial e Social da COHAB/SP. 2001 a 2004 e 2016. Coordenadora de Projetos e Obras na Subprefeitura de São Paulo. 2013/2014. Professora Universitárias: FIAM FAAM e UNIP.

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3. Viagem a Itu: grandezas do Tietê

*Peter Ribon Monteiro FIAM-FAAM Centro Universitário E-mail: peter.monteiro@fiamfaam.br

Resumo Eixo 2 O trabalho tem como objetivo destacar a importância das viagens de estudo a Itu, interior paulista, realizadas pelo Fiam-Faam Centro Universitário, sob a nossa organização, durante os anos de 2013 a 2015, sempre aos sábados. Durante este período, sete viagens foram feitas, via ônibus fretado, tendo a presença de cerca de 40 alunos em cada uma. Apesar de ser conhecida com Viagem Técnica a Itu, a visitação abarcava os centros históricos das cidades de Santana do Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Itu e Salto, além dos parques do Varvito e da Rocha Moutonée, tendo como fio condutor, em grande parte do percurso de ida, a Estrada dos Romeiros, situada à margem do rio Tietê. Nesse sentido, a viagem destacava-se não apenas pelo reconhecimento do patrimônio edificado nas cidades apontadas, mas também pela percepção do território natural preexistente e sua importância para a criação de tal patrimônio. Neste entendimento, geografia e história, natureza e arquitetura, didaticamente afastadas e divididas, aproximam-se e revelam-se em evidente inter-relação, seja através das aulas in loco por nós ministradas, seja através da própria vivência feita pelos alunos diretamente no espaço. Apoiando-se na estrutura comum destas viagens, este artigo busca então (re)configurar ensinamentos e desdobramentos daí derivados, assim como enfatizar a importância das viagens de estudo como complemento ao ensino em sala da aula, fato devidamente preconizado nas diretrizes curriculares nacionais do curso de Arquitetura e Urbanismo (2010). Como embasamento teórico, consideramos métodos já desenvolvidos em nossos estudos de mestrado e doutorado, então vinculados às inter-relações entre território natural e edificado, à comunicação visual urbana e à valorização da experiência fenomenológica. Palavras-chave: ensino de arquitetura, viagem de estudo, fenomenologia, meio ambiente, Itu, rio Tietê. * Peter Ribon Monteiro. Doutor em Design e Arquitetura (FAUUSP, 2010). Desde 2015, é coordenador do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo do FIAM-FAAM Centro Universitário (São Paulo) e orientador de Trabalhos Finais de Graduação. Na mesma escola, lecionou nas áreas de Projeto de Arquitetura e Computação Gráfica (2010-2015).

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04. Ser Ciente em uma Sociedade Doente: por uma outra sociedade. A interlocução entre Estado, intelectuais acadêmicos e sociedade *Gabrielle Astier de Villatte Wheatley Okretic PUCCampinas gabrielle.astier@gmail.com

Resumo Eixo 2 Existe uma grande lacuna nas decisões que são tomadas nas instituições públicas e o que verdadeiramente a esmagadora maioria das pessoas está necessitando em suas vidas cotidianas. No que tange a esfera pública, o aparelho estatal parece, e, na maioria das vezes é, inascecível para as camadas mais populares da sociedade. Existe uma grande descrença em relação aos interesses da classe política para com as demais, característica esta advinda de um processo histórico de construção em bases sólidas de um capitalismo predatório e perverso, sobretudo o que vimos constatando nas últimas décadas. Nesse contexto, a academia tem um papel importante, se não fundamental na busca de aprimorar e trazer meios através do conhecimento onde as pessoas possam traçar novas formas de lidar com as suas vidas e com os acontecimentos de forma geral. Nesse texto serão colocadas algumas inquietações acerca do mundo atual, utilizando conceitos elencados por Milton Santos, e a importância dos intelectuais orgânicos na sociedade como agentes da transformação social, apoiando nos conceitos de Gramsci. Entende-se o importante papel que a academia exerce frente a sociedade, com a possibilidade de espaços onde se possam trocar e construir saberes, para assim, atuar efetivamente na transformação social. Palavras-chave: A função social da academia; intelectuais orgânicos; o papel do Estado; interlocução entre agentes; e transformação social.

* Gabrielle Astier de Villatte Wheatley Okretic. Doutoranda em urbanismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, formada em arquitetura e urbanismo e mestra em urbanismo pela mesma universidade.

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05. O direito à saúde no contexto do risco sanitário e da esporotricose

* Gabrielle Kölling e Juliana Cristina Gonçalves Faculdades Metropolitanas Unidas koll.gabrielle@gmail.com e jucg.vet@gmail.com

Resumo Eixo 1 A saúde é um direito estabelecido desde 1988 pela Constituição Federal do Brasil e visa garantir à população formas de promoção, recuperação de seu estado e prevenção, visando diminuir os riscos sanitários que trarão prejuízos à saúde humana, à economia e ao meio ambiente. A esporotricose é uma micose subcutânea, causada por um fungo dimórfico, que na sua forma leveduriforme, pode ser encontrado em terrenos baldios, solo e vegetação. Com temperatura ideal de crescimento de 25° a 37°C, o Brasil, país tropical e com vasta vegetação pode ser fonte de propagação do fungo. No Rio de Janeiro tem-se uma epidemia de esporotricose felina no município e no seu entorno. A doença tem um impacto social em humanos durante sua fase ativa com aparência desagradável, causando desconforto a pessoa afetada. As principais manifestações clínicas são lesões cutâneas com crostas em membros e/ou face. Pessoas com hábitos de jardinagem e mulheres que cuidam da casa e jardins, pelo contato frequente e direto com terra e animais errantes sofrem mais riscos. A doença pode ser transmitida entre diferentes espécies (felinos, caninos, humanos) e potencializa riscos sanitários pois o fungo permanece no ambiente e perpetua assim seu ciclo da transmissão, como ocorreu no Rio de Janeiro. O objetivo do presente trabalho é analisar a esporotricose no contexto do risco à saúde humana, quais os impactos e as ações desenvolvidas para o enfrentamento do problema e quais as medidas preventivas em São Paulo. Palavras-chave: saúde, direito, riscos, esporotricose e São Paulo. *Gabrielle Kölling. Doutora em Direito Público (Unisinos). Mestre em Direito Público (Unisinos). Especialista em Direito Sanitário (ESPRS e Universidade de Roma Ter). Bacharel em Direito (Unisinos). Pesquisadora do Direito nas áreas: Sociologia Jurídica – Teoria dos Sistemas Sociais; Teoria Geral do Direito; Direito Constitucional e Direito Sanitário. Trabalha especificamente com Democracia, Direito sanitário e Regulatório, Saúde Pública e Políticas Públicas de Saúde. Membro da Red Iberoamericana de Derecho Sanitario. Professora do Mestrado em Saúde Ambiental e do Mestrado em Administração e Governança e do Curso de Direito da FMU-SP, grupo Laureate. Professora concursada na Universidade Municipal de São Caetano – USCS. Avaliadora adhoc da Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, qualis A1. *Juliana Cristina Gonçalves.Graduada em medicina veterinária (FMU-SP) e aluna de mestrado em saúde ambiental da FMU-SP. Trabalha com clínica médica de pequenos animais autônoma. Bolsista do mestrado em saúde ambiental da FMU-SP.

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06. A Zona De Amortecimento do Parque Estadual Da Cantareira *Vladimir Arrais de Almeida Gestor do Parque Estadual da Cantareira. vladimirarrais@gmail.com

Resumo Eixo1 O Parque Estadual da Cantareira (PEC), UC de proteção integral, possui atualmente 7.916,52 ha de área distribuídos por parte dos municípios de São Paulo, Guarulhos, Mairiporã e Caieiras. A importância dessa área para a conservação é notória. Porém, são conhecidas as pressões sobre o patrimônio natural e seus serviços ambientais, devido à expansão urbana e consequentes ocupações das áreas de preservação permanente. A ZA do PEC nos municípios de São Paulo, Guarulhos e Mairiporã, está sofrendo forte especulação imobiliária e alguns trechos já perderam quase que totalmente a cobertura vegetal, fator que enquadrou estas áreas como prioritárias para a conservação, de acordo com seu Plano de Manejo.

Palavras chave: Zona de Amortecimento; Cantareira; Parque; preservação; Plano de Manejo.

*Vladimir Arrais de Almeida. Formação: Administração Pública. Gestor do Parque Estadual da Cantareira.. vladimirarrais@gmail.com

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07. Formação Socioambiental com conselheiros do CADES Casa Verde/Cahoeirinha: Construção coletiva de compreensão sobre problemática socioambiental na Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Cantareira e estratégias para inserção na agenda pública

*Rodrigo Machado Secretaria de Estado do Meio Ambiente rodrigom@sp.gov.br

Resumo Eixo 1 Trata-se de formação Socioambiental desenvolvida no Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - CADES Casa Verde/Cachoeirinha, Zona Norte da capital. Resultante de aproximação institucional das Secretarias Estadual e Municipal de Meio Ambiente, caracteriza-se por processo formativo de cidadãos para participação social no enfrentamento de pressões sobre a Unidade de Conservação. O itinerário é marcado por deliberações sobre temáticas que demandam atenção na agenda ambiental, o problema prioritário, seus efeitos e causas. Diante dessa construção, o percurso desenvolve plano do Conselho, pautado por ações que visem subsidiar o CADES Regional como promotor da cidadania por meio da participação política tanto na configuração de problemas socioambientais como nos esforços de seu enfrentamento.

Palavras chave: Conselho; Cades; agenda socioambiental. Unidade de Conservação.

*Rodrigo Machado. Especialista Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, atuando na Educação Ambiental. Doutorando no Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental (PROCAM) da Universidade de São Paulo. rodrigom@sp.gov.br

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08. Efetividade do planejamento em nível municipal: o caso do PMMA São Paulo *Paulo Mantey Domingues Caetano Planejamento ambiental (PMSP/SVMA). paulo.mantey@gmail.com

Resumo Eixo 1 No processo de planejamento, as condições para a eficácia do plano têm que ser consideradas com atenção. Objetiva-se apresentar, como hipótese, alguns elementos que trabalhariam contra essa eficácia, para então testar a hipótese discutindo a pertinência desses elementos sobre a eficácia do Plano da Mata Atlântica de São Paulo (PMMA São Paulo). São eles: a) a cultura organizacional do Serviço Público; b) as discrepâncias entre o jurídico e o fático; c) a insegurança jurídica; d) a multidisciplinaridade no processo de planejamento; e) o contraste entre aspectos de governo e aspectos de estado.

Palavras chaves: Planejamento; Multidisciplinaridade.

Plano

de

Mata

Atlântica;

Serviço

Público;

* Paulo Mantey Domingues Caetano. Doutor em Ciências (FSP/USP), Mestre em Engenharia Civil (POLI/USP), Engº Civil (POLI/USP), Fortbildungsprogramm Städtisch-Industrieller Umweltschutz (TUBerlin, CDG), MBA Adm. p/ Engenheiros, MBA G. Estrat. Ambiental (IMT). Trabalha desde 1994 com planejamento ambiental (PMSP/SVMA). paulo.mantey@gmail.com

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09. O processo de construção coletiva do EHIS da Barra do Jacaré I e II *Catharina Christina Teixeira e Cleonice Maria de Araújo Cintra Brasil Habitat projeto e implantação cct.arq@gmail.com

Resumo Eixo 1 Este trabalho pretende compartilhar um olhar sobre o processo participativo na construção de um produto habitacional, enfatizando o aprendizado coletivo como meio, assim como seus limites, e a proliferação do conhecimento como elemento propulsor de uma transformação individual e social. Para esse tema será utilizada a experiência de um empreendimento habitacional de interesse social de iniciativa popular, na Zona Oeste da cidade de São Paulo, nomeado por Barra do Jacaré I e II, cujos atores são pessoas de baixa renda, organizadas em uma associação comunitária. Esse conjunto está sendo realizado em autogestão, com financiamento da Caixa Econômica Federal, dentro do Programa Minha Casa Minha Vida Entidades.

Palavras chave: Habitação social (1), Processo participativo (2), Projeto (3).

*Catharina Christina Teixeira. Doutoranda:Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP. Mestre: Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (2006), arquiteta e urbanista, formada na Universidade Católica de Santos (1988). Docente universitária e arquiteta responsável pela Assessoria Técnica Brasil Habitat, desenvolvendo projetos habitacionais para baixa renda. Participa da pesquisa IAU-USP/FINEP sobre Tecnologias Sociais. É membro do grupo de pesquisa Arquitetura, Inovação e Tecnologia (ARQUITEC- IAU) e membro do Conselho Gestor da Operação Urbana Consorciada Águas Espraiadas, representando o IAB. É bolsista do Lincoln Institute of Land Policy. *Cleonice Maria de Araújo Cintra. Formada em Serviço Social: Faculdade Paulista de Serviço Social em 2006. Atua como assistente social em obras de mutirão e autogestão desde 2008 na equipe da Assessoria Tecnica Brasil Habitat ou diretamente com as entidades organizadoras, para empreendimentos habitacionais promovidos pela CDHU e nos empreendimentos dos programas federais como Programa Crédito Solidário e Minha Casa Minha Vida Entidades.

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10. Desafios e contribuições da interdisciplinaridade no Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental – FMU *Renata Ferraz de Toledo, Andrea Roberto Bueno Ribeiro, Ricardo Palamar Menghini, Arnaldo Rocha, Alessandra Marnie Martins Gomes de Castro, Gabrielle Jacobi Kölling, Marina Penido Burnier, Talis Maurício de Melo Batista Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU.

Resumo Eixo 2 As crises contemporâneas, relacionadas especialmente aos problemas socioambientais e de saúde, são marcadas por sua complexidade, incertezas e tomadas de decisões urgentes. Novos desafios se colocam para a formação universitária e para a ciência em busca da sustentabilidade, rompendo com lógicas assimétricas e prescritivas de produção de novos conhecimentos. Com a preocupação em favorecer espaços de diálogo mais aberto com diferentes setores da sociedade e suas demandas, o Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental da FMU, vem investindo, desde 2012, na formação e qualificação de profissionais de diferentes áreas para analisar relações ambiente-saúde, bem como mitigar, elaborar soluções e previsões sobre efeitos das alterações ambientais na saúde humana, animal e nos ecossistemas, buscando contribuir na redução de situações de vulnerabilidade socioambiental e de iniquidades em saúde. Neste contexto, faz-se necessário os estudos e ações interdisciplinares, não apenas como um fim, mas como uma forma de pensamento, um campo de conhecimento em construção que relaciona e integra diferentes saberes, áreas e ainda, teoria e prática. Espera-se, com este trabalho, promover reflexões sobre desafios e contribuições da interdisciplinaridade para a formação e qualificação de mestrandos e docentes deste Programa de Mestrado, bem como para o fortalecimento do tripé ensino, pesquisa e extensão, frente às demandas nacionais e regionais, nos contextos urbano, agropecuário e industrial. Palavras-chave: complexidade; questões socioambientais; sustentabilidade; pós-graduação; extensão. * Renata Ferraz de Toledo. Bióloga. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. renata.toledo@fmu.br * Andrea Roberto Bueno Ribeiro. Zootecnista. Coordenadora e Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. * Ricardo Palamar Menghini. Biólogo. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. * Arnaldo Rocha. Veterinário. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU *Alessandra Marnie Martins Gomes de Castro. Veterinária. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU * Gabrielle Jacobi Kölling. Advogada. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. * Marina Penido Burnier. Veterinária e advogada. Mestranda do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. * Talis Maurício de Melo Batista. Jornalista. Mestranda do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU.

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11. Arquitetura Moderna Brasileira e a Síntese das Artes: Painéis artísticos da região do Higienópolis

*Nicolas Rizzo Fernandes Graduando, FIAM-FAAM nrizzo.fernandes@gmail.com

Resumo Eixos 1 e 2 O conceito de Síntese das Artes proposto pela arquitetura moderna brasileira trouxe novamente a arte da azulejaria em voga, aplicando-a a murais e painéis que complementavam as edificações modernistas. Esta pesquisa busca, numa primeira parte, compreender o conceito de síntese das artes, a importância dos painéis e murais artísticos dentro da cultura brasileira e como que ele foi aplicado nos edifícios modernos. Numa segunda parte, será elaborado um inventário de painéis artísticos desenvolvidos entre as décadas de 30 e 60 na região do Higienópolis, São Paulo, no qual serão analisadas diversas características, tais como autoria, data de realização, tipo de suporte, temas elaborados, materiais empregados, entre outras informações relevantes.

Palavras-chave: Síntese das Artes; Painéis Artísticos; Azulejaria; Arquitetura Moderna; História da Arquitetura; Modernismo Brasileiro.

*Nicolas Rizzo Fernandes FIAM-FAAM, Graduando em Arquitetura e Urbanismo, cursando-7º semestre.

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12. Áreas De Proteção e Recuperação de Mananciais: Um Desafio de Governança na Megalopolis Paulista *Walter Tesch Fundação Florestal SP. watertesch@gmail.com

Resumo Eixo1 IMPORTÂNCIA DO TEMA: Temos uma área metropolitana com 39 municípios e cerca de 20 milhões de habitantes em 8 mil km2, esta área é dependente de água obtida cada vez mais distante. A metrópole passou em 2014 e 2015 por uma severa crise hídrica e se evidencia no futuro crescentes conflitos de usos da água. Embora existam cinco Leis Especificas de Proteção e Recuperação de Mananciais, diversos planos e muitos órgãos, continuamos com um sistema de governança complexo padecendo dos dois vetores da nossa tradição de gestão pública: descontinuidade administrativa e carência de coordenação para tratar um tema comum.

Palavras chave: Áreas de proteção; Mananciais; Governança; Gestão pública.

*Walter Tesch, Mestre em ciências sociais pela PUC/Lima, Peru. Foi Subprefeito de Parelheiros por quatro anos. Coordenador de Recursos Hídricos do ESP. Coordenador Adjunto da “Operação Defesa das Águas” Convênio PMSP-GESP e Diretor Executivo da Fundação Florestal SP. watertesch@gmail.com

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13. A Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo – RBCV *Yara M.C. Carvalho yaramcc@terra.com.br

Resumo Eixo 1 O Programa MaB: Homem e Biosfera da UNESCO-Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas criou as Reservas da Biosfera para contribuir à promoção do desenvolvimento sustentado. A RBCV foi reconhecida em 1994, retificada em 2017, pela importância do bioma Mata Atlântica e por abrigar o maior polo demográfico e econômico da América do Sul. A RBCV está voltada à promoção de ações e políticas públicas, que se traduzam em qualidade de vida e proteção do bioma, em cada local. O desafio é o de construir ações com comunidades. A aproximação com a Quinta Ambiental e Prefeituras é fundamental.

Palavras chave: Biosfera; Reservas; Cinturão Verde; bioma Mata Atlântica; Ações com comunidades

*Yara M.C. Carvalho. Economista com pós-doutoramento. Pesquisadora na área de sócio-economia ambiental, do Instituto de Economia Agrícola do estado de São Paulo. Conselheira da RBCV, desde a formação do Conselho, em 2004. Presidente (2013 – 2017), ainda em exercício. yaramcc@terra.com.br

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14. A Importância da Arte Urbana nos Espaços Públicos *Ester Carro de Oliveira Mestranda: Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano – Centro Universitário FIAM- FAAM ester.aurb@hotmail.com

Resumo Eixo 1 A articulação entre arte e os espaços livres de natureza espontânea, configurados pelos moradores e freqüentadores do lugar, que materializam seus interesses, necessidades e conflitos podem levar a uma nova concepção de desenvolvimento social, tanto para a melhoria do espaço em si, contribuindo para minimizar problemas de ordem cultural, quanto para a qualidade de vida urbana. Por meio da arte nos processos participativos amplia-se a possibilidade do diálogo, da interação entre pessoas, permitindo que coloquem suas ideias e pontos de vista de forma aberta e honesta, somando não apenas um repertório, mas gerando soluções mais ricas, alinhadas e consistentes. Quando articulada coerentemente, assimila a diversidade sem encobrir as diferenças e deste modo possibilita um redimensionamento do espaço, transformando-o em espaço de interação entre o local e o global e refazendo as fronteiras de identidade na sociedade contemporânea. O objetivo deste trabalho é estabelecer um projeto participativo no planejamento urbano dos espaços livres degradados existentes na comunidade de Jardim Colombo (Setor 2).

Palavras – chave: Arte Urbana, Espaços Públicos, Intervenção Urbana, Periferia, Lixo. *Ester Carro de Oliveira. Mestranda em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano pelo Centro Universitário FIAM- FAAM. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro Universitário FIAM-FAAM (2017)..Arquiteta e Presidente na Associação União Esportiva do Jardim Colombo. ester.aurb@hotmail.com

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15. Rua, Sociabilidade e Lazer

*Marcela Correa FIAMFAAM - Centro Universitário marcelaveracional@gmail.com

Resumo Eixo 1 O objetivo deste trabalho é analisar o espaço público como espaço para o lazer. Compreendendo o lazer como possibilidade de emancipação e desenvolvimento humano, será analisada a rua destinada para o lazer e recreações na cidade contemporânea por meio de programas, incentivos e leis estabelecidas para essa finalidade abordando como principal ideia a sociabilidade no espaço urbano. Esse espaço que por muitos anos vem sendo esquecido com o crescimento urbano desordenado e pela especulação imobiliária que não só reduz os locais para vivência do lazer como também compromete as possibilidades de sociabilização. Palavras-chave: Espaço público, lazer, rua e sociabilidade.

*Marcela Correa.Mestranda em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano pelo Centro Universitário, FIAMFAAM, Brasil. Possui graduação em Ciências Sociais pelo Centro Universitário Assunção (2010), Especialização em Docência do Ensino Superior pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (2016), Especialista em Gestão de Políticas Públicas e Org. Sociais pelo Centro Universitário Assunção (2012) e especialização em Direito Ambiental pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (2015). Atualmente é Analista de Formação do Instituto de Ensino e Pesquisa APAE de São Paulo. Tem experiência na área de Sociologia

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16. Socioeconomia e Vetores de Pressão. Subsídios para o Plano de Manejo do Parque Estadual da Cantareira e Parque Alberto Löfgren (2008) *Profa Dra Maria de Lourdes Zuquim. mlzuquim@hotmail.com FAUUSP

Resumo Eixo 1 O trabalho apresenta um estudo elaborado em 2008 denominado “Módulo Socioeconômica, Ocupação Antrópica, e Vetores de Pressão” do Parque Estadual da Cantareira e Parque Alberto Löfgren, para a Fundação Florestal. Seu objetivo foi subsidiar a elaboração do Plano de Manejo da UCs. O estudo apresenta aspectos do meio antrópico e dos vetores de pressão em áreas de abrangência do Parque Estadual da Cantareira (PEC), a legislação incidente no entorno da UC daquele momento, descreve o uso do solo predominante no entorno das uc, ou seja, as áreas mais vulneráveis e as ameaças futuras, para conduzir a análise para a Caracterização dos vetores de pressão (negativos e positivos) e, consequentemente, indica algumas recomendações para zona de amortecimento. Acreditase que recuperar os estudos antrópicos que subsidiaram a elaboração do Plano de Manejo do Parque Estadual da Cantareira e Parque Alberto Löfgren é imperativo, pois pode contribuir com os estudos ambientais e sociais das unidades de Conservação da Metrópole de São Paulo. Palavras Chaves: Plano de Manejo; Parque Estadual da Cantareira; Parque Alberto Löfgren ; Ocupação Antrópica; Vetores de Pressão * Maria de Lourdes Zuquim. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela FAUBC (1979). Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP (2002). Atuou em órgãos governamentais (Emplasa, Ipesp, Sudelpa, CDHU, SEC-SP, SMA-SP, SGM-SP) nas áreas de planejamento urbano e regional, habitação e meio ambiente. É professora doutora nos cursos de graduação e pós-graduação da FAUUSP. É coordenadora científica do NAPPLAC Núcleo de Apoio à Pesquisa Produção e Linguagem do Ambiente Construído e membro da Diretoria da ANPARQ- Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo. mlzuquim@hotmail.com

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17. Ordenamento Territorial da Zona de Amortecimento do Parque Estadual: potencialidades e conflitos 18. *Danilo Pereira Sato Geografia Humana-USP; Quinta Ambiental. danilo.sato@usp.br

Resumo Eixo 1 O Parque Estadual da Cantareira abriga a maior floresta urbana do mundo e seu entorno é caracterizado por diversas pressões urbanas de expansão urbana, atividades minerarias, grandes obras, etc. Para garantir a sua proteção foi definida a Zona de Amortecimento que é um instrumento de ordenamento territorial com o objetivo de promover o uso sustentável e atenuar as pressões urbanas. Entretanto a Zona de Amortecimento se sobrepõe ao zoneamento municipal necessitando compatibilizar a política ambiental e a urbana, e a esfera federativa municipal e estadual. Com esse intuito analisamse as potencialidades e conflitos destes instrumentos de ordenamento territorial. Palavras Chave: Zona de Amortecimento; Território; Parque; Floresta Urbana; Zoneamento.

*Danilo Pereira Sato. Bacharel em Gestão Ambiental pela USP e mestrando em Geografia Humana pela USP.Participante do coletivo Quinta Ambiental. danilo.sato@usp.br

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18. As políticas públicas de [re]adensamento do centro de SP: trajetórias, incentivos e caminhos possíveis *Sérgio Luís Abrahão, Pós-Graduação, Mestrado Profissional e Graduação, da FIAM-FAAM Centro Universitário, e *Oscar Felizardo Escudero, sócio fundador do escritório DEZ&9 ONZE Arquitetura

Resumo Eixo 1 Desde a década 90, o (re)adensamento da área central de São Paulo está na pauta dos programas de requalificação do poder público municipal.. Dentre esses programas destacam-se: o “Morar no Centro”, que integrava inicialmente o “Reconstruir o Centro”, de 2001, substituído no ano seguinte pelo “Programa Ação Centro” e, mais recentemente, o “Renova Centro”, de 2012. Enquanto instrumento urbanístico, a Operação Urbana Centro – OUC, em vigor desde 97, transfere para o mercado imobiliário a conveniência e iniciativa de promover moradia em seu perímetro de ação, não estabelecendo, em termos de renda, o público a ser atendido. Com o programa Morar no Centro, tentou-se implementar uma nova abordagem na forma de implementar e tratar a habitação, aliando requalificação dos espaços públicos e profissionalização dos beneficiários. Novos instrumentos são adotados, como: a locação social e carta de crédito, que contribuíram para viabilização dos empréstimos da Caixa Econômica Federal no âmbito do Programa de Arrendamento Residencial – PAR. Esse instrumento seria a chave do “Renova Centro”, após o desmantelamento do “Morar no Centro”, pela Gestão Serra/Kassab. Este trabalho tem como objetivo descrever tais programas na perspectiva de apontar caminhos para ações unificadas de provisão de moradia para a população de baixa renda, acompanhados de projetos de provisão de equipamentos sociais, adequação de espaços públicos e propostas de atividades profissionalização dos beneficiários. Palavras chave: Moradia para povoação de baixa renda; equipamentos sociais; espaço público; profisionalização. * Sérgio Luís Abrahão. Professor titular e pesquisador nos cursos de Pós-Graduação, nível Mestrado Profissional e Graduação, da FIAM-FAAM Centro Universitário. Trabalhou em cargos de chefias, diretorias e assistência técnica nas Secretarias Municipais da Habitação; de Cultura e de Desenvolvimento Urbano da cidade de São Paulo. *Oscar Felizardo Escudero Arquiteto e urbanista graduado em 2017, pela FIAM-FAAM Centro Universitário. É sócio fundador do escritório DEZ&9 ONZE Arquitetura, onde trabalha. É pesquisador nas áreas de Planejamento Urbano, com foco em políticas públicas de inclusão social e desenvolvimento de cidades

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19. Mecanismos obrigatórios e voluntários de participação social no Licenciamento Ambiental: possibilidades na interação com Unidades de Conservação * Daniel Rondinelli Roquetti Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP) drroquetti@gmail.com

Resumo Eixo 1 Unidades de Conservação merecem atenção especial em processos de Licenciamento Ambiental que impactam essas áreas protegidas, nos quais é preciso envolver atores sociais em espaços participativos formais, como audiências públicas. Entretanto, tem ganhado força a ideia de empreender mecanismos de participação voluntária que podem ajudar no planejamento e na gestão tanto do empreendimento quanto da Unidade de Conservação em si, permitindo que as discussões sobre projetos de futuro ligados a obras de infraestrutura sejam mais permeáveis a outros atores sociais. A proposta deste trabalho é apresentar e discutir essas possibilidades, tendo foco o caso do Parque Estadual da Cantareira e sua zona de amortecimento. Palavras-chave: Licenciamento Ambiental; Avaliação de Impacto Ambiental; Participação Social; Unidades de Conservação.

*Daniel Rondinelli Roquetti. Gestor Ambiental pela EACH-USP e mestre em Ciências da Engenharia Ambiental pela EESC-USP. Atualmente é doutorando em Ciência Ambiental pelo IEE-USP e pesquisador do Grupo de Pesquisa em Planejamento e Gestão Ambiental (Plangea-USP) e da Rede de Barragens Amazônicas. Destacamse entre seus trabalhos recentes as temáticas da Avaliação de Impacto Ambiental, as relações entre grandes obras de infraestrutura e desenvolvimento local e o deslocamento populacional forçado por grandes obras de infraestrutura

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20. Intervenção Urbana nos Córregos de São Paulo: um relato das experiências do Estúdio Vertical Unicid *Prof. Ms Altimar CyprianoUNICID e Pós-Graduação do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e Instituto de Pós-graduação IPOG *Prof. Ms Franklin Roberto Ferreira de Paula Universidade Cidade de São Paulo e Universidade Anhanguera *Prof. Dr. Rodrigo Vitorino Assumpção Unicid SP e na FIAM-FAAM Centro Universitário. Resumo Eixo2 A partir do século XX, no processo de urbanização de grandes cidades, os rios tornaram-se uma barreira a ser transposta a fim da contínua e rápida ocupação territorial. Em alguns casos, os leitos fluviais foram retificados e em outros, os rios foram canalizados desaparecendo completamente da paisagem. Isso ocorre com o Córrego Capão do Embira, atual Avenida Abel Ferreira, Zona Leste da Cidade, que foi construída sobre o leito canalizado do córrego. A recuperação dos leitos fluviais tem fundamental importância para as cidades sob alguns aspectos. Em primeiro lugar, uma tentativa de reconstituir uma paisagem, tornando o espaço público mais aprazível aos habitantes. Há também a preocupação de compreender as toponímias, ou seja, a origem dos nomes dos lugares e evidenciar os rios como produtores de significados dos espaços urbanos. Por fim, destacamos a importância da sustentabilidade e a recuperação dos rios. Nesse contexto, o Estúdio Vertical da Universidade da cidade de São Paulo (UNICID) elaborou entre 2015 e 2016 um projeto para a recuperação do Córrego Capão do Embira com uma proposta que envolve desde uma leitura do espaço público até uma intervenção de desenho urbano capaz de se articular com o tecido existente. Em 2018, iniciamos outra etapa da pesquisa que contempla o Córrego Rapadura, que percorre o bairro do Jardim Têxtil, afluente do Rio Aricanduva também na Zona Leste da Capital Paulista. Este córrego descoberto sofre com a poluição e a ocupação de suas margens nas áreas de transbordo. O relato dessas experiências serão objetos desse nosso artigo. Palavras Chaves:Estúdio Vertical, Intervenção Urbana, Córrego Capão do Embira, Córrego Rapadura. Altimar Cyprianom Arquiteto e Urbanista- Universidade Guarulhos. Mestre, - FAU-USP. Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo e Design de Interiores - Universidade Cidade de São Paulo - UNICID e Professor do curso de Pós-Graduação do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e Instituto de Pós-graduação IPOG. Arquiteto Titular- Altimar Cypriano Arquitetura de Iluminação e Colaborador Espaço Luz / Projetos e Consultoria - Luminotécnica e Lighting Design. Membro da Associação Brasileira de Arquitetos de Iluminação AsBAI. *Frankilin Roberto Ferreira de Paula. Arquiteto e Urbanista -Faculdade de Letras, Artes, Comunicação Social e Ciências da Educação da Universidade São Judas Tadeu (LACCE-USJT). Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela mesma instituição. Professor titular na Universidade Cidade de São Paulo (2013-atual) e na Universidade Anhanguera *Rodrigo Vitorino Assumpção. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Guarulhos (2001). Pósgraduação Lato Sensu em Design de Interiores- Centro Universitário Senac (2007). Mestrado em Urbanismo pela PucCampinas (2009). Doutorado em Urbanismo pela PucCampinas(2017). Professor de Arquitetura e Urbanismo na Universidade cidade de São Paulo-Unicid SP e na FIAM-FAAM Centro Universitário. rodrigo.assumpcao@fiamfaam.br

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21. A extensão universitária nas disciplinas regulares: a experiência da disciplina Projeto de Urbanismo e Paisagismo – Áreas Periféricas *Maria Albertina Jorge Carvalho maria.a.carvalho@fiamfaam.br Fiam-Faam Centro Universitário

Resumo Este trabalho visa apresentar a experiência da Disciplina Projeto de Urbanismo e Paisagismo:Áreas Periféricas do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Fiam-Faam Centro Universitário. Sua formatação inclui o viés do projeto participativo e da extensão universitária, assim, o contato direto com grupos atuantes na região faz parte do processo metodológico. Direcionada ao sexto semestre do curso, propõe aproximar o aluno da cidade real, inserindoo no contexto da cidade informal. Os aspectos sociais e econômicos ligados ao estudo urbanístico acentuam-se neste semestre, além da percepção dos conflitos com meio ambiente, normas urbanísticas e padrões de qualidade de vida esperados. Essa disciplina tem sido aplicada por cerca de sete anos, ministrada por muitos professores. Nos últimos anos o recorte espacial tem sido a zona norte do município de São Paulo, primeiramente no distrito do Tremembé e mais recentemente no distrito da Brasilândia. O trabalho apresentará a metodologia estruturada e a experiência prática desenvolvida em 2016 e 2017 junto a quatro turmas de alunos. Os desafios, pontos de vista diversos e resultados serão esboçados afins de instigar o debate a respeito desta prática. Desenvolver o aprendizado fora da sala de aula cria um ambiente de maior complexidade e incertezas para a dinâmica do cotidiano, mas, seguramente, tem gerado alunos impregnados pela realidade e pela urgência em praticar projetos e políticas públicas assertivas. Palavras-chave: Extensão Universitária, Projeto Urbanístico, Áreas Periféricas, Tremembé, Brasilândia.

*Maria Albertina Jorge Carvalho, Mestre em Arquitetura EESC–USP, 2004; especialização em Desenho e Gestão no Território Municipal, PUC Campinas, 1998; graduação em arquitetura, FAU-USP, 1989. Docente do Fiam-Faam Centro Universitário desde 2002.

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22. Aprendizagem Baseada em Problemas com Foco no Mercado de Trabalho e na Interdisciplinaridade *Eduardo Munhoz de Lima Castro Universidade São Judas Tadeu - USJT prof.eduardo.castro@usjt.br

Resumo Eixo 2 O objetivo deste trabalho focaliza-se na metodologia ativa utilizada em sala de aula baseada na solução de problemas, para a disciplina de Projeto de Ambientes Residenciais do CST em Design de Interiores da Universidade São Judas no primeiro semestre de 2017, onde se propôs ao aluno uma simulação de sua atividade no mercado de trabalho com a mentoria do professor. Trabalharam-se as competências e habilidades individuais simulando as relações humanas entre o aluno e seu proposto cliente, promoveu-se a sociabilidade, estimulou-se a criatividade, a interdisciplinaridade e a pesquisa. Os resultados físicos foram materializados por meio de cadernos de projetos e os intangíveis se mostraram pela mudança de postura do aluno frente a realidade que vivenciou em parte de sua jornada profissional. Palavras-chave: Projeto de Ambientes Residenciais, Interdisciplinaridade, Aprendizagem Baseada em Problemas, Metodologia Ativa, Educação. *Eduardo Munhoz de Lima Castro. Mestre em Arquitetura e Urbanismo - Mackenzie (2005); Graduado em Arquitetura e Urbanismo - Belas Artes (1992); Pós Graduado em Marketing - FAAP (2003) e Pós Graduado em Docência no Ensino Superior - FMU (2017). Docente (TI) da graduação dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design, Design de Interiores da Universidade São Judas Tadeu - USJT. Membro do Colegiado de Design. Analista Curricular. Membro do Núcleo de Estudos Acadêmicos da ABD (Associação Brasileira de Design de Interiores).

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23. Los fenómenos socio-espaciales y las necesidades de un diseño basado en el compromiso universitario *Dra. Georgina Sandoval Profesora del Departamento de Investigación para el Diseño, de la División de Ciencias y Artes para el Diseño-UAM, Azcapotzalco, Mexico sandovalgeo@hotmail.com

Resumen ¿Cuáles son las y en qué consisten las condiciones académicas que posibilitan que las universidades formen universitarios comprometidos con los problemas sociales, políticos, económicos y culturales? O en realidad se trata de esfuerzos y voluntades que realizan profesores para presentar “otra realidad” a sus alumnos. Qué puede hacer un profesor(a) para en un corto tiempo, que da un curso, desarrollar ejercicios vinculados a “la realidad”. No solo se trata de mostrar un conjunto de ejercicios de diseño desarrollados con alumnos y comunidades que buscan un orden, una referencia didáctica y un postulado, hasta ahora llamado, “Aprendizaje situado”. Es decir, se viene de una práctica docente, en comunidades con necesidades espaciales y proyectos que ayudan a su gestión. Pero ¿a qué fenómeno espacial estamos respondiendo? Se trata de reconocer describir y presentar el tipo de fenómenos que se atiende al generar un proyecto arquitectónico. Decir pobreza es simplificar, decir migrantes campo -ciudad es hablar del proceso que vivieron los abuelos, decir populares es etiquetarles. El trabajo pretende, a partir de prácticas de diseño urbano arquitectónicas, explicar el fenómeno socio espacial con el que se trabaja en al área metropolitana de la Ciudad de México. Es decir, hay sujetos comunitarios que cuando solicitan “un proyecto” a la universidad, la idea ya tiene una imagen, quizá preestablecida que podría transformarse en objeto. Presentar este fenómeno es la pretensión frente al II SEMINARIO INTERNACIONAL LA DIMENSIÓN SOCIAL DE LA FORMACIÓN PROFESIONAL. Palabras llave: prácticas de diseño urbano arquitectónicas; comunidades; área metropolitana de la Ciudad de México; fenómeno espacial.

*Dra. Georgina Sandoval. *Georgina Sandoval: Arquitecta por la UNAM; Maestría (UAM-A) y Doctorado en urbanismo por la UNAM. Profesor Titular “C”; Departamento de Investigación para el Diseño, División de Ciencias y Artes de UAM-A; imparte docencia de Teoría de la Arquitectura y Taller de Diseño Arquitectónico. Integrante de Casa y Ciudad A.C. sandovalgeo@hotmail.com

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24. Transformações do Território Urbano e os Impactos Ambientais: O Caso da Mooca

*Tereza Sayure Okano Centro Universitário FIAM-FAAM okano.tereza@gmail.com

Resumo Eixo1 A presente pesquisa de iniciação cientifica tem como objetivo a identificação do processo histórico-espacial que resultou na deficiência e desvalorização da relação entre áreas verdes e livres dentro da diversidade e heterogeneidade que os distritos da cidade apresentam. Este trabalho procura revisar a base fundamentada nas literaturas sobre o assunto e delimitar através do espaço físico as transformações corridas no território, através de mapas e documentos históricos em um objeto de estudo focalizado no distrito da Mooca. A metodologia aplicada procura esclarecer tais transformações utilizando o uso da revisão bibliográfica e pesquisas iconográficas baseada em mapas, planos e fotografias para estruturar o embasamento teórico de todo o histórico levantado, a fim de revelar consequências dos fenômenos urbanos, localizando-os através da produção de mapas que demonstrem tais circunstâncias levantadas pela pesquisa. Palavras Chaves: Evolução Territorial – Evolução Urbana – Impacto Ambiental – Espaços Verdes e Livres - Transformação Urbana. *Tereza Sayure Okano é estudante de graduação no Curso de Arquitetura e Urbanismo no Centro Universitário FIAM-FAAM, onde realizada pesquisa pertinente a linha Planejamento, Projeto e Gestão da Cidade, orientada pela Professora Janaina Krohling Peruzzo.

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25. Segregação Socioespacial: Bairro Glicerio

*Maria Fabiana Ferreira Valeriano – Centro Universitário FIAM FAAM *Orientadora: Luciana Itikawa – Centro Universitário FIAM FAAM.

Resumo Eixo 1 Pretende-se neste artigo abordar os aspectos da segregação socioespacial do bairro Glicério – São Paulo/SP. Apesar de ser uma área que possui infraestrutura adequada, localizando-se na região central na cidade, as disparidades sociais são inúmeras. Este bairro é um recorte do que pode ser encontrado nas regiões periféricas de São Paulo: crescimento urbano desordenado, loteamentos irregulares e aglomerados subnormais. Os residentes são majoritariamente mulheres, segundo o IBGE 2010, dados referentes ao eixo do trecho da Av. do Estado entre as Ruas Carmelitas e Glicério. Dentre essas mulheres, aproximadamente 90%, segundo dados da ONG “Amigos do Glicério”, são responsáveis economicamente pelo domicílio. Desta porcentagem, mais da metade é de imigrantes bolivianas, seguidas por mulheres negras e de outras nacionalidades. Na primeira parte são apresentados dados sociais e econômicos. Na segunda parte, dar maior visibilidade e apresentar a realidade dessas mulheres, nas suas contradições, ou seja, nas suas conquistas e desafios.

Palavras-chave: Mulheres, Segregação, Social, Igualdade, Realidade, Imigrantes. *Maria Fabiana Ferreira Valeriano. 2013-Graduação em andamento em Arquitetura e Urbanismo. FIAMFAAM Centro Universitário, FIAM-FAAM, Brasil.1996 – 1998. Ensino Médio (2º grau). Professor Sergio da Silva Nobreza, EE, Brasil. Resumo relacionado a pesquisa de IC.

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26. A influência da formação Ética do estudante no seu desenvolvimento profissional e cidadão

*Rosemeire Colalillo Navajas - rosenavajas@hotmail.com Mestrando Administração em Governança Corporativa - FMU *Roberto Constantino - betoghe@gmail.com Mestrando Administração em Governança Corporativa - FMU

Resumo Eixo 3 Neste artigo propomos a reflexão sobre a formação ética dos estudantes universitários e a respectiva influência no seu desenvolvimento profissional e cidadão. Considerando este atual cenário onde o comportamento ético e cidadão daqueles que estariam na verticalidade da sociedade não corresponde aos anseios dos que estão na horizontalidade, remete a uma inquietação em relação à baixa consistência da ética diante da deturpação de valores e de referências, o que nos levou a mapear e analisar os fatores que interferem nas decisões dos universitários, no entendimento por certo ou errado e como estabelecem seus valores para agirem coerentemente como futuro profissional e cidadão. O estudo é uma análise dos dados de 2 pesquisas, sendo uma delas realizada pela Datafolha que ouviu 1.048 estudantes e a outra on line onde convidamos estudantes universitários. Os dados são analisados separadamente e de modo cruzado, desta forma as conclusões obtidas são significativas sobre a grande influência do ambiente acadêmico na formação ética. Destacamos entre as respostas da pesquisa Datafolha a visão positiva dos jovens em relação a imagem ética dos professores. Concluímos que o ambiente acadêmico torna-se fulcral para incorporar no individuo a cidadania e a ética através do conhecimento e das experiências sociais. O estudo fortalece a necessidade continua de sensibilização e capacitação dos professores, que ajudarão os jovens a construírem a sociedade com profissionais coerentes com a ética e cidadania para obterem aderência às melhores práticas Governança Corporativa. Palavras-chave: ética, cidadania, formação profissional, estudantes, governança corporativa. *Rosemeire Colalillo Navajas, Administrador de empresas, Mestrando Administração em Governança Corporativa pela FMU, Pós Graduada em Recursos Humanos, profissional especializada em gestão de pessoas. *Roberto Constantino, Teólogo, Mestrando Administração em Governança Corporativa pela FMU, formado em Processos Gerenciais, profissional especializado em áreas de negócios.

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27. A falta de divulgação dos Ecopontos propicia descarte inadequado dos Resíduos da Construção Civil *Thaís Fernanda Trombin Mestrados Profissionais em Saúde e Bem-estar Animal (FMU) e Saúde Ambiental (FMU) ;Medicina Veterinária da UNIMONTE

Resumo Eixo 1 Um dos grandes problemas encontrados hoje em dia no contexto de saúde pública refere-se à falta de saneamento e as suas consequências. No Brasil, o saneamento ambiental é de responsabilidade de toda a esfera governamental, desde a União até o município. Sendo o município responsável pelo tratamento dos resíduos sólidos urbanos. Entretanto, apenas em 2002 os resíduos da construção civil (RCC) foram regulamentados na Resolução 307 do CONAMA. A atenção para os RCC iniciou-se devido a falta de áreas para a disposição deles na década de 80, na Europa. E a partir daí, a minimização na geração e a reciclagem deste material passaram a ser objetivos na construção civil, o que, por sua vez, devem ser implatados em todas as etapas da construção. No Brasil os RCD representam 41 à 70% dos resíduos sólidos urbanos, necessitando assim de uma atenção do poder público para a destinação de tais materiais, uma vez que a inadequada coleta de lixo pode propiciar o crescimeno de vetores de doenças infecciosas, como a dengue e zika. Na cidade de São Paulo, a prefeitura criou áreas para a deposição regular dos RCC gratuitamente, os chamados Ecopontos. Entretanto, tais locais não são amplamente divulgados, apresentando um desconhecimento por parte da população, o que pode propiciar descartes inapropriados agravando as adversidades de saúde pública co-relacionadas. Palavras-chaves: Saúde. Ambiente. Saúde Ambiental. Resíduos sólidos. Resíduos da construção civil.

*Thaís Fernanda Trombin. Graduada em Ciências Biológicas nas habilidades Licenciatura e Bacharelado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU-2005). Mestre (2009) e Doutora (2013) em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo, área de concentração em Psicofarmacologia. Atualmente é membro do corpo docente dos programas de pós-graduação Stricto Sensu - Mestrados Profissionais em Saúde e Bem-estar Animal (FMU) e Saúde Ambiental (FMU). É docente de Farmacologia no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). É professora de Farmacologia e Toxicologia na graduação em Medicina Veterinária da UNIMONTE. É membro parecerista da CEUA/DSM (Comissão de Ética no Uso de Animais).

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28. A importância da Saúde única frente às mudanças socioambientais

*Alessandra Marnie Martins Gomes de Castro, Renata Ferraz de Toledo, Arnaldo Rocha, Marcia Cristina Menão, Ricardo Palamar Menghini, Thaís Fernanda Trombin, Vanessa Aparecida Feijó de Souza, Stefania Cabib. Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU

Resumo Eixo 1 O aumento populacional humano, a industrialização e problemas geopolíticos dos últimos anos no mundo resultaram em mudanças globais e, como consequências, causaram danos significativos na biodiversidade, a deterioração extensa de ecossistemas e o movimento migratório da humanidade e de outras espécies em geral. Um outro impacto dessas mudanças socioambientais está associado a emergência e reemergência de doenças infecciosas, dentre elas destacam-se as zoonóticas como a gripe aviária, Ebola, Zika, Chikungunya entre outras. Estima-se que 60% das doenças infecciosas humanas e, aproximadamente, 75% das doenças infecciosas emergentes são zoonóticas, cujo surgimento mostrou uma interdependência da saúde humana, animal e dos ecossistemas, temática que a partir de 2004 passou a ser denominada pelo conceito de “One Health” ou “saúde única”, que busca entender as condicionantes e determinantes desse processo. O conceito de saúde única destaca as interconexões entre humanos, animais e meio ambiente e considera as doenças zoonóticas um desafio global. Enfatiza, ainda, que sua abordagem deve envolver a combinação entre a medicina humana e veterinária e a saúde dos ecossistemas, incluindo a fauna silvestre. Alerta, portanto, que os estudos devem abordar as questões de forma interdisciplinar e devem reconhecer a necessidade de estruturas integradas para os estudos das zoonoses.

Palavras-chave: interdisciplinar; zoonoses; saúde ambiental; alterações globais; mudanças sociais. *Alessandra Marnie Martins Gomes de Castro Veterinária. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. alessandra.castro@fmu.br *Renata Ferraz de Toledo. Bióloga. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU *Arnaldo Rocha. Veterinário. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. *Marcia Cristina Menão. Veterinário. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU *Ricardo Palamar Menghini. Biólogo. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. * Thaís Fernanda Trombin. Bióloga. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. * Vanessa Aparecida Feijó de Souza. Veterinário. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. *Stefania Cabib. Veterinária. Mestranda do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU.

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29. O projeto ZL Vórtice na várzea leste do rio Tietê

*Lígia Pinheiro de Jesus. Curso de Arquitetura e Urbanismo FiamFaam- Centro Universitário ligia.jesus@fiamfaam.br

Resumo Eixo 1 As condições urbanas, sociais e ambientais na várzea do Tietê, na zona leste do município de São Paulo, degradaram-se notavelmente nos últimos anos. A intensidade das chuvas, o aterramento das margens do rio, o assoreamento dos córregos afluentes e as ocupações desordenadas se aceleraram e têm sido registradas grandes inundações, inclusive em áreas reurbanizadas. As políticas públicas que incidem nesta porção da cidade, envolvem a necessária proteção ao meio ambiente, sobretudo dos últimos meandros preservados do rio; o atendimento habitacional às ocupações por assentamentos precários e; as grandes obras de infraestrutura metropolitana, especialmente de contenção de enchentes. Contudo, se apresentam muitas vezes contraditórias, evidenciando a falta de integração entre os setores e os diferentes níveis de governo. O projeto ZL Vórtice, é uma iniciativa que atua, desde 2013, em cooperação com moradores, instituições locais, universidades, técnicos e poder público, em ações de desenvolvimento de projetos urbanos a partir de uma abordagem abrangente da várzea do Tietê, baseada na dinâmica do sistema fluvial, considerando a situação de suas ocupações e do adensamento da bacia hidrográfica. A proposta do artigo visa apresentar as ações do projeto ZL Vórtice a partir da contextualização das dinâmicas acima destacadas. Palavras chave: urbanização, várzea do Tietê, zona leste, políticas públicas. *Lígia Pinheiro de Jesus. Arquiteta Urbanista pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Mestre em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo. Professora de urbanismo no Curso de Arquitetura e Urbanismo FiamFaam- Centro Universitário

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30. As Mestras do Moderno Talentos Femininos Escondidos nas Páginas da História *Nadyne Navarro Virgilio dos Santos *Orientadora: Profª. Alessandra C. Bedolini. Centro Universitário FIAM FAAM alessandra.bedolini@fiamfaam.br

Resumo Eixo 1 e 2 Esta pesquisa abordará indiretamente o tema da arquitetura moderna, adotando como recorte a atuação dos três arquitetos que foram consagrados “mestres” no MoMa de Nova Iorque em 1932: Frank Lloyd Wright, Le Corbusier e Mies Van der Rohe. Todavia, o foco da pesquisa não será exatamente a obra deles, já amplamente estudada e divulgada, mas a contribuição de três talentosas mulheres que trabalhavam em seus escritórios: Marion Mahony Griffin, Charlotte Perriand e Lilly Reich. Serão realizadas buscas aprofundadas sobre a vida e a trajetória profissional de cada uma delas com o objetivo de preencher as graves lacunas deixadas pelos principais textos de historiografia da arquitetura. Com isso chegaremos a três breves biografias sobre as arquitetas escondidas atrás de grandes projetos. Colocaremos à tona algumas das grandes profissionais da nossa área, cujas contribuições encontram-se, ainda, pouco estudadas. Palavras-chave: Arquitetura Moderna, Estilo Internacional, Arquitetas e MoMa.

*Nadyne Navarro Virgilio dos Santos: nadyne_santos@hotmail.com. As mestras do Moderno: Talentos Femininos Escondidos nas Páginas da História. Iniciação Científica, São Paulo, 2018.

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31. O Desempenho Acústico de Edifícios Residenciais no Centro da Cidade de São Paulo *Aline Alves da Silva *Orientadora Professora Monica Dolce Uzum Curso Arquitetura e Urbanismo/ Centro Universitário FIAM FAAM/FMU

Resumo O centro da cidade de São Paulo passou no século XX, por um processo de verticalização, expansão e esvaziamento populacional. A requalificação dos edifícios vazios e deteriorados no centro vem, desde o início do século XXI, despertando interesse do mercado imobiliário e do poder público em função das vantagens relacionadas à infraestrutura instalada. Desse modo, a pesquisa busca caracterizar o desempenho do isolamento sonoro aéreo em termos quantitativos e verificar o impacto destas características no ambiente construído de edifícios residenciais erguidos no centro entre os anos de 1930 e 1964, com o objetivo de auxiliar a elaboração de diretrizes de requalificação dos edifícios. A pesquisa resultará em vários dados que apontarão o desempenho do isolamento sonoro aéreo do ambiente construtivo e como desdobramento as melhores formas de intervenção nos edifícios para uma requalificação deste tipo de edifício com qualidade ambiental. Em seguida uma análise do comportamento da edificação na hipótese da redução do ruído urbano, considerando a diminuição do uso do automóvel na cidade para os próximos anos. Por fim será comparada a eficiência de cada método utilizado nas medições. Palavras-chave: São Paulo; requalificação; habitação; desempenho; edifícios.

*Aline Alves da Silva. Aluna de graduação do Curso Arquitetura e Urbanismo/ Centro Universitário FIAM FAAM/FMU. Resumo relacionado a pesquisa de IC orientado pela Professora Monica Dolce Uzum

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32. Responsabilidade Cultural *Neusa Cardoso dos Santos Agente comunitária de cultura, (1° edição-Secretaria Municipal da Cultura / SP)

Resumo Eixo 1 Relatórios mundiais apontam: Brasileiros jovens periféricos se ausentam do circuito de produtividades do País e estão mais vulneráveis à pobreza. Dado alarmante, resultado do grande número de jovens desengajados: não trabalham, não estudam e nem produzem. Aqui, antes, amparados pelos projetos culturais SMC e secretarias parceiras apostavam suas expertises nas artes com projetos. Implicava ensino-aprendizagem, estudos, estruturação e aprimoramento, para se inserir e participar na sociedade. Atualmente, um reverso com conquistas abortadas. Números e problemas atestam realidade dramática de muitas raízes. Soluções?... A importância de lutar por direitos sociais nas politicas públicas e buscar mudanças nessa realidade contundente.

Palavras chave: direitos sociais; políticas públicas; projetos cultuais; periferias.

*Neusa Cardoso dos Santos. Socióloga especialista em comportamento social, administradora de empresas de grande porte, empresária negocial e social, escritora e agente cultural socioambiental. Também agente comunitária SMC (1ª edição) e agente cultural oficineira SMC até finais de 2017 .

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33. Estudo e Análise do Impacto Urbano da Operação Urbana Consorciada Faria Lima *Lucas Paschoal Teixeira Orientadora: Janaina Peruzzo FIAMFAAM-FMU – Centro Univrsitário lpaschoalteixeira@gmail.com

Resumo Eixo 1 Este resumo resulta de um trabalho de Iniciação Científica que objetiva compreender o que foi a Operação Urbana Consorciada Faria Lima, o seu histórico, justificativas técnicas, dispositivos legais, desenvolvimento, assim como analisar através de revisão bibliográfica os resultados alcançados a partir desta Operação. É notável a relação intrínseca dos setores público e privado na definição do desenho da cidade. Isto se dá através dos planos técnico, jurídico e financeiro, presentes em uma Operação Urbana. Segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento, “As Operações Urbanas visam promover melhorias em regiões pré-determinadas da cidade através de parcerias entre o Poder Público e a iniciativa privada.” (01/07/2010). São definidos perímetros de Operação, com leis que estabelecem metas a alcançar mecanismos de modo a incentivar e beneficiar a transformação territorial. Estes benefícios são relacionados com a flexibilização dos limites estipulados pela Lei de Zoneamento vigente na área de Operação e alcançados através de contrapartida financeira paga ao Município. Palavras chave: operações urbanas; parcerias poder publico e iniciativa privada; desenho da cidade; território.

*Lucas Paschoal Teixeira. Técnico em Design de Interiores pela ETEC GV/ CEETEPS. Auxiliar Docente do curso de Design de Interiores/ ETEC GV. Resumo rekacionado a pesquisa de IC orientado pela prof. Janaina Peruzzo

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34. Caminhabilidade na Metrópole Paulistana: Acessibilidade e mobilidade urbana no Vale do Anhangabaú *Atilio Comin FIAM-FAAM – CENTRO UNIVERSITÁRIO atilio.comin@hotmail.com Resumo Eixo 1 A pesquisa se dará no Vale do Anhangabaú, inserido na transição entre o centro velho e o centro novo, local que sempre foi pauta de discussões acerca da cidade, uma vez que o espaço em áreas centrais é palco de intensas disputas dos se comporta frente aos interesses público e privado. Por esta razão, analisaremos o desenvolvimento da região ao longo dos anos, identificando à prioridade que foi dada a urbanidade e aos pedestres em cada intervenção. Desta forma, a pesquisa se propõe a debruçar, num segundo plano, sobre a questão da acessibilidade e mobilidade dos pedestres no Vale do Anhangabaú, identificando os trajetos percorridos, fluxo de pessoas em determinadas horas do dia. Para esta finalidade, faremos a comparação dos mesmos horários com finais de semana e feriados com o objetivo de verificar como a região se comporta em cada um destes momentos. O material desenvolvido será um instrumento para a elaboração de uma plataforma mista que, a partir da coleta de dados e interação dos usuários, os mesmos poderão identificar os locais onde há qualidade urbana, traçando assim a melhor rota a se percorrer. Esta plataforma poderá produzir indicadores que poderão ser utilizados para intervenção do poder público em áreas centrais. Na metodologia levantaremos os autores e os conteúdos em duas situações: 1. Leitura de autores que fundamentarão a área, o tema e o conteúdo vinculados ao recorte do estudo especificado.2. Leitura de autores vinculados à área de urbanismo, morfologia urbana, espaços livres, acessibilidade e mobilidade urbana. Realização de levantamentos, pesquisas de campo para a elaboração de imagens, vídeos, gráficos cartografia e plantas digitais. Realização de entrevistas dirigidas para a obtenção das informações referentes à qualidade do ambiente e possibilidades de apropriação de cada grupo pesquisado. Palavras-chave: Desenvolvimento da região central, Acessibilidade e mobilidade, Caminhabilidade, Urbanidade, Pedestres. *Atilio Comin, cursando 7º semestre em Arquitetura e Urbanismo pela instituição de ensino FIAM-FAAM – CENTRO UNIVERSITÁRIO. Participou da ONG CRIACIDADE no ano de 2016, no projeto “Arquitetos Transformadores”. Realizou iniciação científica com o professor Doutor Antonio Soukef Junior, sobre o título: “A concepção do bairro da Água Branca a partir da ferrovia, com foco na industrialização ocorrida com o advento das Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo”, no ano de 2016.

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35. Aprender a ouvir: o registro musical como ferramenta para o planejamento urbano participativo

*Marcos Virgílio da Silva marcos.silva@belasartes.br

Resumo Eixo1 A representação do espaço na pesquisa urbanística pode desenvolver outras ferramentas em que a posição de poder da representação cartográfica não seja um pressuposto ou uma convenção inquestionável. A dimensão cultural e popular da urbanização brasileira fornece material para muitas indagações e pesquisas, que têm grande potencial de, por meio de fontes não usuais, propor novas perspectivas para compreender as transformações no território brasileiro que não meramente derivem dos ditames econômicos ou de uma estrutura política dominante. Não se trata meramente de procurar politizar o que nem sempre tem caráter explicitamente político, mas de levar em conta a própria dificuldade em construir uma história dos grupos sociais subalternos. As investigações sobre a música constituem uma contribuição específica deste trabalho. Aqui se procura demonstrar que o uso de fontes musicais pode e deve ser aproveitado no estudo da urbanização, e constitui fonte valiosa de um registro não escrito dessa população. O potencial de investigação e de aplicação dessa perspectiva é especialmente amplo para a formulação de metodologias de planejamento participativo – isto é, que assume como ponto de partida a atuação de entes políticos como essencialmente ativos, pensantes e portadores de aspirações, desígnios e expectativas legítimas – e para a atuação profissional em arquitetura e urbanismo voltada aos grupos subalternos e/ou marginalizados. Palavras-chave: música, urbanização, participação, subalternos.

*Marcos Virgílio da Silva. Arquiteto e Urbanista pela Universidade de São Paulo (2000), mestre (2005) e doutor (2011) em História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Coordenador do Mestrado Profissional em Arquitetura, Urbanismo e Design do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, onde também atua como pesquisador e docente de graduação, nas disciplinas de Planejamento Urbano, Planejamento Regional e Projeto Urbano e Patrimônio Histórico. <marcos.silva@belasartes.br>

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36. A percepção da sociedade frente à ocorrência de febre amarela em primatas não humanos de áreas urbanas e o seu impacto em saúde pública e saúde ambiental *Stefania Cabib *Rosely Bianca dos Santos Kuroda *Vanessa Aparecida Feijó de Souza Centro Universitario –FMU e Programa de Mestrado Profissoional em Saúde Ambiental/FMU. vanessa.estatistica@gmail.com

Resumo Eixo 1 A febre amarela (FA) é uma anfixenose viral que possui dois ciclos distintos, um silvestre (FAS) e um urbano (FAU), sendo que o primeiro envolve primatas não humanos (PNH) e espécies de vetores pertencentes aos gêneros Haemagogus spp. e Sabethes spp. Por outro lado, a FAU possui como principal vetor o Aedes aegypt e apesar de ter sido um importante problema de saúde pública no passado, encontra-se sob controle no Brasil desde 1942. A partir de 2014 houve um aumento nas notificações de epizootias e, por consequência, de infecção em seres humanos. As principais espécies de PNH envolvidas são Callithrix (67,4%) e o Alouatta (16,3%), comuns em áreas urbanas brasileiras. Somado a este fator, a ocorrência da espécie Aedes aegypt apontam para o risco de reurbanização da doença. Além da importância dos PNH na cadeia epidemiológica da FA, algumas espécies invasoras de saguis, especialmente C. jacchus e C. penicillata, são incriminadas por ocasionar impacto ambiental negativo devido à ocupação de áreas de ocorrência de primatas nativos e ameaçados de extinção. Sabe-se que o grau de ameaça de animais exóticos se faz mais evidente em populações pequenas, as quais são vulneráveis à extinção especialmente em áreas degradadas. Frente à problemática exposta, pretende-se abordar a percepção da sociedade em relação à ocorrência de febre amarela em centros urbanos e a sua relação com a saúde pública e a saúde ambiental, assim como o papel dos profissionais da área da saúde neste contexto.

Palavras-chave: febre amarela, primatas não humanos, saúde pública, saúde ambiental.

*Stefania Cabib. Veterinária. Mestranda do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. *Rosely Bianca dos Santos Kuroda. Docente do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. * Vanessa Aparecida Feijó de Souza. Veterinário. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU.

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37. Formação Socioambiental no CADES - CV – Conselho do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz da Casa Verde

*Orlando Di Donato Filho, Conselheiro do Cades; *Jonas Caetano de Souza, Conselheiro do Cades; Conselheiro do Conselho Participativo. Presidente da Associação Amigos da Vila Prado; *Damares Alves Ferreira, servidora municipal, Conselheira do CADES, representante de SVMA daferreira@prefeitura.sp.gov.br

Resumo Eixo 1 Trata-se de um processo formativo aos conselheiros do Conselho de Meio Ambiente, como o resultado de uma aproximação institucional dialógica entre as Secretarias do Meio Ambiente Municipal e Estadual, com objetivo de elaborar a construção coletiva de uma agenda ambiental cidadã. O território de abrangência inclui a área do Parque Estadual da Cantareira (UC) e sua Zona de Amortecimento (ZA). Este resumo traz percepções deste percurso, do ponto de vista de conselheiros e também o olhar sobre o problema identificado. Palavras chave: operações urbanas; parcerias poder publico e iniciativa privada; desenho da cidade; território.

*Orlando Di Donato Filho, morador do bairro, nascido e crescido na Casa Verde. Engenheiro de Produção e Supervisor de Segurança do Trabalho e Conselheiro do CADES. *Jonas Caetano de Souza, morador do bairro do Limão, autônomo, aposentado, Conselheiro do CADES e Conselheiro do Conselho Participativo. Presidente da Associação Amigos da Vila Prado – Bairro do Limão. *Damares Alves Ferreira, servidora municipal, Conselheira do CADES, representante de SVMA nos conselhos Casa Verde e Vila Maria/Vila Guilherme, Gestora Ambiental, com participação na Educação Ambiental desde 2005.

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38. Uma experiência sobre participação popular em contexto territorial de vulnerabilidade ambiental e sua incidência na gestão pública municipal *Fernanda Luchiari, IEB-USP; *Nathália Silva de Sousa, DGD Norte 2. *Silmara Ribeiro Marques. Coletivo Quinta Ambiental, SVMA/PMSP e FAU USP

Resumo Eixo 1 A temática trata da trajetória de uma experiência de participação popular autônoma e a sua incidência na gestão pública, centrada no debate sobre suas implicações na conformação da paisagem. Ao considerar as estratégias da administração pública e seus instrumentos de participação, recorre-se às formas de construção e expressão da participação popular e aponta-se a experiência de organização social do Coletivo Quinta Ambiental. O cunho analítico dessa abordagem consiste em abranger os processos articulados entre os diversos segmentos sociais e territoriais, bem como as relações de forças existentes em um território de vulnerabilidade social e de interesse ambiental - a exemplo da Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Cantareira, conhecida como Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEPAM) pelo Plano Diretor de São Paulo. Palavras chave: Zona Especial de Proteção Ambiental; Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Cantareira; território de vulnerabilidade *Fernanda Luchiari (São Paulo – 1992). Internacionalista e aluna de mestrado acadêmico em Culturas e Identidades Brasileiras pelo Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB-USP), atuando principalmente nos seguintes temas: relações sociais e culturais, meio ambiente e políticas públicas. Atualmente trabalha com projetos de difusão em educação ambiental na UMAPAZ (da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da PMSP). *Nathália Silva de Sousa (São Paulo – 1993). Cientista Ambiental e graduanda de Engenharia Agronômica na Faculdade Integrada Cantareira. Estagiária na Secretária do Verde e do Meio Ambiente, no setor de Educação Ambiental no DGD Norte 2. *Silmara Ribeiro Marques. Bacharela em Ciências Biológicas pela Universidade Mackenzie, Pós-graduada em Controle da Qualidade – FSP/USP, Comunicóloga e Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela FAU/USP. Membro do Coletivo Quinta Ambiental desde 2007. Atualmente trabalha com Planejamento Ambiental Territorial na Região Norte da Cidade de São Paulo, pela Secretaria do Verde e Do Meio Ambiente (SVMA/PMSP)

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39. Os Parques da Borda da Serra da Cantareira e a Ação Pública Local *Jane Zilda dos Santos Ramires, SVMA- PMSP, FFCLH/ USP. jramires@prefeitura.sp.gov.br; jane.santos.ramires@gmail.com

Resumo Eixo 1 A megalópole de São Paulo conta hoje com uma população aproximada de 12 milhões de habitantes; dos quais 99,1% vivem na área urbana de 1.530 Km 2. A contínua urbanização sempre ocorreu de forma agressiva e desordenada com ocupação de fundos de vales e terrenos suscetíveis à erosão e com altas declividades onde remanescentes da Mata Atlântica são suprimidos com impactos negativos aos mananciais existentes. Este trabalho objetiva apresentar a situação dos Parques de Borda da Serra da Cantareira, bem como sua gestão pelo poder público local, considerando os diversos atores envolvidos neste processo. Palavras chave: Mata Atlântica; Parques de Borda da Serra da Cantareira; poder público local

*Jane Zilda dos Santos Ramires. Geógrafa; Doutora em Geografia Política e Meio Ambiente pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - FFCLH/ Universidade de São Paulo - USP. Geógrafa da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente - SVMA, Prefeitura do Município de São Paulo PMSP. São Paulo, Brasil. jramires@prefeitura.sp.gov.br; jane.santos.ramires@gmail.com

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40. Indicadores de sustentabilidade do Jaçanã/Tremembé: um caso de parceria entre Universidade e Sociedade * Dra Juliana Pellegrini Cezare,. Saúde Pública, USP.Ciencias Biológicas UNESP. jpc@usp.br

Resumo Eixo 1 Este trabalho tem por objetivo apresentar indicadores de sustentabilidade para a Região da Subprefeitura do Jaçanã/Tremembé, no Município de São Paulo, que foram desenvolvidos, em 2015, como parte das atividades previstas no programa da disciplina HSA – 5759 – Sistema de Informações Ambientais para o Desenvolvimento Sustentável da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo em parceria com o Coletivo Quinta Ambiental. A proposta pedagógica da disciplina é a aplicação da teoria de indicadores em casos práticos reais, a fim de subsidiar avaliação de políticas, planos e projetos, com vista à melhoria da qualidade de vida e cidades sustentáveis. Palavras Chave: Indicadores; Sustentabilidade; Jaçanã- Tremembé; Informações Ambientais; qualidade de vida. *Juliana Pellegrini Cezare. Doutora em Ciências, na linha de pesquisa “Política, Planejamento e Gestão Ambiental” e Mestrado em Saúde Pública, ambos pela Universidade de São Paulo (FSP/USP). Graduação em Ciências Biológicas pela UNESP. jpc@usp.br

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41. A Visão do Município de Mairiporã em relação às condições da Zona de Amortecimento do PEC *Bianca T. Forti, Conselheira do Conselho Municipal de Defesa e Meio Ambiente de Mairiporã e do Conselho Consultivo do Parque Estadual da Cantareira Ambientalista. bianca@1a1projetos.com.br

Resumo Eixo1 Mairiporã tem 320,7km2 de extensão territorial, sendo mais da metade inserida em Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Cantareira. É um município que sofre grande pressão imobiliária, invasões, entre outros problemas. A nossa visão em relação a ZAPEC é de cada vez mais conseguir conciliar o desenvolvimento econômico do município e a proteção dessa importante área que faz bordas ao maior Parque do Estado, protegendo a biodiversidade e a cobertura vegetal que são importantes para manter os Recursos Hídricos. Palavras chave: Mairiporã; Zona de Amortecimento; Parque; Cantareira; Recursos Hídricos.

*Bianca T. Forti. Conselheira do Conselho Municipal de Defesa e Meio Ambiente de Mairiporã e do Conselho Consultivo do Parque Estadual da Cantareira Ambientalista, Consultora de Planejamento e Desenvolvimento Estratégico e Gestão Ambiental, atuou como sociedade civil nas etapas de criação do plano de manejo do Parque Itapetinga, na Criação do Parque do Pico do Olho D´Água e como articuladora política na criação de leis ambientais e do Grupo de Fiscalização Integrada para os municípios que englobam a Lei 15.790/2015 (Lei dos Mananciais). bianca@1a1projetos.com.br

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42. Entre a Cultura e a Política: As Movimentações Estudantis Brasileiras no Período Pós-1968 *Mirza Pellicciotta, Historiadora <mirzapellicciotta@yahoo.com.br

Resumo Eixo 1 O trato da memória histórica do movimento estudantil demonstra a relevância de experiências que, em tempos ditatoriais, deram forma a uma trajetória extraordinária de recomposições políticas e culturais; trajetória que contribuiu diretamente para com os processos de redemocratização da sociedade brasileira no período pós-1964. Palavras chave: memória histórica; movimento estudantil; tempos ditatoriais; política; cultura. *Mirza Pellicciotta. Possui graduação em História pela Universidade Estadual de Campinas (1985), mestrado em História social pela Universidade Estadual de Campinas (1997), doutorado em História cultural pela Universidade Estadual de Campinas (2012), pós-doutorado em turismo cultural pela Universidade de São Paulo (2017). Tem experiência na área de História, com ênfase em História Regional do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: história e política, história das cidades, patrimônio cultural, educação patrimonial, turismo histórico-cultural e conservação patrimonial.

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43. Construindo uma Paisagem Participativa * Breno Viana de Mendonça; Sylvia Adriana Dobry Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano. Fiam-Faam- Centro Universitário

Resumo Eixo1 e 2 O presente trabalho, pretende abordar o tema da participação, a partir de pesquisas teóricas e práticas vivenciadas durante os anos de 2016 e 2017 na cidade de São Paulo, bem como se relembrará o Projeto Uma fruta no Quintal que aconteceu na cidade de Diadema SP na década de 1990; que tinha o intuito de arborizar a cidade por meio das escolas. Projeto este, que serviu de inspiração e subsídio para outros projetos participativos, assim como para o Projeto “Nosso Pomar”, objeto deste trabalho, que acontece em Aracaju-Se. Vislumbrando uma maior eficácia e abrangência deste projeto, e seus possíveis desdobramentos, pretendese, com base nos conhecimentos adquiridos, avaliar e criar diretrizes para o projeto em curso. Mesmo concordando com alguns autores que não existem métodos e formas rígidas de se introduzir a participação, pretende-se também a partir das análises realizadas, apresentar um roteiro simplificado e flexível, com o intuito de semear para os espaciólogos que desejam projetar dentro dos preceitos participativos, a possibilidade de produzir de uma paisagem ambientalmente saudável, com sentido de pertencimento e presença da identidade dos usufruidores do lugar.

Palavras chaves: participação – projetos participativos – construção da paisagem - paisagismo *Breno Viana de Mendonça. Arquiteto e Urbanista formado na Belas Artes, Pós-Graduado em Arquitetura de Interiores e Paisagismo e Mestrado em Projeto Produção e Gestão do Espaço Urbano. *Sylvia Adriana Dobry. Arq. e Urbanista formada na FAU-UNC(Argentina) mestre e Doutora FAU USP. Profa. no Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAM- FAAM / Taller Total FAU-UNC Córdoba, Argentina (1970-75). ** Este texto è derivado do mestrado desenvolvido por Breno Viana de Mendonça com orientação de Sylvia A. Dobry

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44. Caminhabilidade na Metrópole Paulistana: Acessibilidade e mobilidade urbana Centro Velho de São Paulo *Gabriel Amorim da Silva FIAM-FAAM – CENTRO UNIVERSITÁRIO gabrieel.amorim@gmail.com

Resumo Eixo 1 A pesquisa ocorrerá no perímetro do Centro Histórico de São Paulo, local de transformações, conflitos e contrastes, que sofre com disputas por espaço e vive a mercê dos diversos interesses que exercem extrema influência na formação do espaço urbano. Esta, trará um olhar crítico da relação entre pedestres e espaços públicos, a partir da compreensão da dinâmica de circulação, considerando as alterações funcionais e morfológicas que priorizam (ou não) os pedestres em termos de mobilidade e acessibilidade e, por conseguinte, apresentar dados que sustentem uma reivindicação de melhorias, proporcionando ao usuário a oportunidade de locomover-se pelos espaços públicos com autonomia, eficiência e segurança, ponderando as peculiaridades individuais para que haja a construção de espaços democráticos que atenue os conflitos existentes. Metodologia:      

Análise de autores que tratam da temática pautada; Análise de autores que possuem vínculo com as áreas de urbanismo, acessibilidade, morfologia urbana e mobilidade; Produção de pesquisas de campo, relatórios e registros a partir fotografias, vídeos, etc. Análise e confecção de gráficos, mapas cartográficos e plantas digitais. Palavras-chave: Mobilidade, Espaço Público, Caminhabilidade, Centro, Acessibilidade.

*Gabriel Amorim da Silva, cursando o 6º semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo pela instituição de ensino FIAM-FAAM – CENTRO UNIVERSITÁRIO. Iniciou-se na linha de pesquisa científica com o tema: Caminhabilidade na Metrópole Paulistana: Acessibilidade e mobilidade urbana - Centro Velho de São Paulo, sob a orientação da Prof.ª Dra. Luciana F. Itikawa, no ano de 2018.

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45. A cidade, o comércio e suas funções *Cesar Messias de Souza, Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé – UNIFEG. E mestrando no FIAMFAAM- Centro Universitário. e-mail: scesarm@uol.com.br

Resumo Eixo 1 O objetivo deste trabalho é pensar a cidade como espaço amplo para as relações e fenômenos sociais, culturais e econômicos. No núcleo populacional, onde a moradia e o comércio andam juntos, verificamos a integração destas funções das cidades; habitação, comercio, cultura, serviços e outras. O Uso do solo está ligado aos processos produtivos da cidade, e determina a necessidade de moradia, de consumo, de lazer, o viver como um todo. O espaço urbano é determinado pelo o uso do solo que está ligado a necessidade de produção manufatureira que; alimenta o comércio: gera postos de trabalho: e dá condições da população garantir suas moradias. Podemos considerar que a cidade é o lugar de produção e de aglomeração, onde as atividades comerciais e habitacionais são a engrenagem da cidade. Palavras chave: comércio, cultura, serviços, lazer, habitação. * Cesar Messias de Souza, docente do Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé – UNIFEG. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano- FAIAM FAAM, centro universitário. scesarm@uol.com.br

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46. Verticalização em São Paulo | Novos Modos de Morar no Centro *Marcella França Fernandes; Profa. Dra. Aline Nasralla Regino (Orientadora), Centro Universitário Belas Artes

Resumo Eixo 1 A dissertação tem como tema principal o processo de verticalização e seus novos modos de morar na cidade de São Paulo, cujo foco encontra-se na região conhecida como Centro Novo **, entre as décadas de 1920 a 1960 - período no qual a cidade estava em ascensão, passando por diversas transformações no âmbito cultural, social, econômico, urbanístico e populacional. O trabalho vai desde São Paulo nos séculos XIX para o século XX fazendo uma breve contextualização da cidade - explicando como a capital passou de pequeno burgo a grande metrópole, até o processo de verticalização que foi iniciado na década de 1920, e teve seu auge nas décadas de 1950 a 1960. É mostrado também, como esta passou por várias fases, percorrendo predominantemente de caráter terciário - e após a aceitação da população -, á caráter residencial. Em por fim, procuramos caracterizar e exemplificar os novos modos de morar que surgiram ao longo do período mediante ao estudo e análise dos edifícios listados abaixo:  Edifício Esther 1938, Adhemar Marinho e Álvaro Vitar Brazil/ Praça da República, 32.  Edifício Japurá 1945, Eduardo Kneese de Mello/ Rua Japurá, 55.  Edifício Araraúnas 1953, Adolf Franz Heep/ Avenida São João, 1821. Para a seleção dos edifícios, foram estipulados alguns critérios, tais como:  Terem sido construídos no período de análise, entre as décadas de 1920 a 1960;  Possuírem características da Arquitetura Moderna;  Estarem localizados na área do Centro Novo de São Paulo;  Terem sido inovadores para a verticalização da cidade. Palavras Chave: Verticalização, Arquitetura Moderna, Morar Vertical, Apartamento. **Área que compreende o quadrilátero formado pela Rua Xavier de Toledo, e as Avenidas Ipiranga, São João, e São Luiz. *Marcella França Fernandes – graduanda: Centro Universitário Belas Artes em Arquitetura e Urbanismo/ email: marcellaffernandes@hotmail.com *Aline Nasralla Regino: Doutora FAU-USP, Mestre: Arquitetura e Urbanismo - Universidade Presbiteriana Mackenzie , Arquiteta e Urbanista- Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo. Docente do, curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. alineregino@terra.com.br

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47. Referenciais de Identidade do Espaço Urbano do Tatuapé: Relato Após 9 Anos Da Pesquisa *Sílvia Pereira de Sousa Mendes VITALE Universidade Nove de Julho e Centro Universitário Belas Artes de São Paulo; Carlos Eduardo ZAH N, FAU-USP; Cláudia Veloso COSTA; Júlia dos SANTOS; João Rafael Araújo TRINDADE~ UNINOVE profasilviavitale@gmail.com; ; cezahn@gmail.com

Resumo Eixo 1 O trabalho apresenta o levantamento de elementos específicos de paisagem e desenho urbano realizados no espaço urbano do bairro do Tatuapé, São Paulo. Trata-se da retomada de um processo de pesquisa voltada para identificação de referenciais urbanos desenvolvida em 2009, com vistas à sua atualização. O objetivo, a partir de visita a campo com registros fotográficos, é o levantamento pormenorizado dos elementos que se constituem em identificação do espaço urbano analisado, abrangendo elementos construídos, espaços abertos e áreas livres, constituintes da paisagem natural e transformada, além de outros elementos simbólicos presentes no espaço. A metodologia para levantamento da área envolveu três abordagens principais: o levantamento de campo, envolvendo registro da imagem do Bairro; o conhecimento geral sobre o Bairro, para observar sua evolução urbana recente, e discussão das transformações ocorridas desde 2009; a análise da estrutura fundiária e das tipologias arquitetônicas e espaços livres e sua transformação, através da análise cartográfica e de imagens de satélite; identificação dos referenciais hoje para fins de comparação com a situação presente em 2009 e classificação preliminar, além de observar as condições de conservação dos elementos identificados. Apresenta os principais elementos observados, bem como os elementos conclusivos obtidos, demonstrando sua importância metodológica no contexto do processo de pesquisa.

* Sílvia Pereira de Sousa Mendes VITALE. Professora da Universidade Nove de Julho e do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo * Carlos Eduardo ZAHN. Professor aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo * Cláudia Veloso COSTA; Júlia dos SANTOS; João Rafael Araújo TRINDADE.Alunos voluntários do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Nove de Julho

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48. Diálogos entre saber técnico e vivência territorial – investigando práticas colaborativas para formação de comunidades. *Alexandre Fernandes Alessio Alves, Pontifícia Universidade Católica de Campinas ale.faa@outlook.com *Wilson Ribeiro dos Santos Junior, Pontifícia Universidade Católica de Campinas wilson@puc-campinas.edu.br

Resumo Eixo 2 Desde o BNH na década de 1960 ao Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) nos anos 2000 as estratégias da política pública de habitação foram desenhadas por uma “mirada tradicional” – orientadas efetivamente para produção de unidades habitacionais, mas não para formação de comunidades. O caso do Residencial Sirius em Campinas se constituiu numa intersecção do PMCMV com a Estratégia para Desenvolvimento Integrado e Sustentável de Territórios (DIST), lançada em 2014 pelo Governo Federal com o objetivo de promover o desenvolvimento socioterritorial em empreendimentos pré-selecionados. A dupla atuação do arquiteto e urbanista como agente técnico e pesquisador permitiu exercitar a observação participante no território e com os moradores locais, numa “ mirada dialógica” – onde sujeito e objeto são interlocutores e se relacionam de forma recíproca. A “mirada dialógica” foi caracterizada pela articulação entre saber técnico e vivência territorial, ancorada na análise urbanística integrada e na experiência vivencial. O trabalho reflete sobre as contribuições do arquiteto urbanista em processos colaborativos e participativos para formação de comunidades, bem como sobre a importância da experiência vivencial para os programas de formação em arquitetura e urbanismo. Palavras-chave: Urbanismo colaborativo. Programa Minha Casa Minha Vida. Desenvolvimento integrado e sustentável. Observação participante. Formação de comunidades. Residencial Sirius *Alexandre Fernandes Alessio Alves Mestre em Urbanismo pelo Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da PUC-Campinas, com bolsa PROSUP/CAPES. Arquiteto urbanista pela PUC-Campinas com bolsa de Graduação Sanduíche no curso Urban Management and Development: Sustainable Urbanism.no Institute for Housing and Urban Development Studies (IHS-Erasmus University Rotterdam), foi extensionista universitário no convênio entre PUC-Campinas e Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Campinas. Foi bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. Arquiteto urbanista colaborador na Demacamp e no Instituto Elos. *Wilson Ribeiro dos Santos Junior. Doutor em Urbanismo pela USP. Professor Titular da PUC-Campinas. Membro do corpo docente e ex-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo POSURB PUC-Campinas. Coordenador Adjunto da Área de AU e designado pela CAPES (2018-2022). Ex-diretor e docente da FAU PUCCampinas. Líder do Grupo de Pesquisa Requalificação Urbana. Avaliador do Sistema ARCU SUL Sistema de Acreditación Regional de Carreras Universitárias (MERCOSUL).

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49. Entre a cidade/região e o rural/urbano: disputas pelo território ao longo da rodovia SP-75, entre Campinas e Sorocaba/SP *Prof. Dr. Wilson Ribeiro dos Santos Jr *Me. Anderson Dias de Almeida Proença.

Resumo Eixo 1 Analisam-se as transformações da ocupação urbana em territórios localizados às margens da rodovia SP-75, entre Campinas e Sorocaba no Estado de São Paulo. Este recorte territorial é um dos principais vetores lineares de circulação e escoamento de mercadorias da Macrometrópole Paulista, onde a dissolução das tradicionais dicotomias espaciais urbano/rural, centro/periferia e cidade/região - é mais evidente no país, fruto de acelerada expansão urbana que potencializou a urbanização linear quase contínua entre as duas cidades. A transformação nas dinâmicas que conformavam centralidades e periferias intraurbanas evidencia a alteração do papel de barreira que a rodovia representava, revelando-a como forte indutora de urbanização intensiva. Ocorre neste vetor uma acelerada expansão urbana sobre territórios de tradicional ocupação rural povoados por comunidades de produtores, localizados próximos às rodovias e acentua-se a disputa pelos redutos da população de baixa renda, até então considerados periféricos, por parte das construtoras e incorporadoras imobiliária/fundiárias. Questiona-se qual será a cidade resultante sem que ocorra uma efetiva participação de moradores da região que defenda, ao contrário da lógica da lucratividade econômica, uma política urbana coesa que privilegie o interesse público e coletivo. Palavras-chave: corredor urbano Campinas-Sorocaba; disputa territorial; Macrometrópole Paulista; conflito rural e urbano, urbanização dispersa e fragmentada

*Prof. Dr. Wilson Ribeiro dos Santos Jr, Brasileiro, arquiteto e urbanista, mestre e doutor em Arquitetura e Urbanismo (FAU USP), professor do POSURB/Programa de Pós-Graduação em Urbanismo e da FAU PUCCampinas. Email: wilson@puc-campinas.edu.br *Me. Anderson Dias de Almeida Proença. Brasileiro, arquiteto e urbanista, mestre e doutorando no POSURB/Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da PUC-Campinas. Email: anderson.d.proenca@gmail.com

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50. Vivência e Prática Colaborativa Dentro da Formação Acadêmica *Giovanna Melo; Natalya Barros e Talitha Nogueira Ateliê Abaporu atelieabaporu@gmail.com

Resumo Eixo 2 Grande parte da população brasileira considera a arquitetura como algo distante de suas vidas. Neste contexto fica evidente a importância de projetos com responsabilidade social e debates sobre políticas públicas concomitantes com a atuação profissional. A graduação tem um papel fundamental na formação do arquiteto e urbanista como agente transformador, consciente das problemáticas presentes na sociedade. Foi com esta consciência que surgiu o Ateliê Abaporu, um escritório que promove trabalhos do Útero Zabelê, um Centro de Cura Indígena que carrega a missão de reafirmar as raízes da cultura tupinambá. Esse projeto é a oportunidade de experimentar a integração entre os conhecimentos acadêmicos e os saberes vernaculares, levando a diferentes possibilidades de fazer e aprender arquitetura, que incentivam a comunicação entre a academia e a comunidade, com práticas cidadãs de ensino e democratização de conhecimentos. PALAVRAS-CHAVE: Ateliê Abaporu; arquitetura vernacular; mulheres na construção, práticas cidadãs de ensino; cultura tupinambá

*Giovanna Melo desenvolveu trabalhos educacionais no Brasil e na Índia e sua produção acadêmica envolve urbanismo e gênero. *Natalya Barros produziu pauta acadêmica em gênero e habitação. *Talitha Nogueira atuou em intervenções em favelas e construção coletiva.

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51. A participação popular no processo de planejamento urbano da região da Luz. *Erick Lucas de Souza Santos, Centro Universitário FIAM-FAAM erick.lucas.souza@gmail.com

Resumo Eixo 1 Pretende-se neste artigo analisar alternativas de projeto participativo e a participação popular dos moradores locais na elaboração de propostas de intervenção urbana na região da Luz. Essa discussão se faz necessária uma vez que os grandes projetos urbanos que já foram propostos pelo poder público na região, como o Projeto Nova Luz (2012) e o Projeto Centro Novos (2017), visam transformações radicais de estruturas físicas e sociais no território que podem acabar expulsando a população local. As discussões serão pautadas por duas experiências de trabalho realizadas por meio da aproximação entre a universidade e a população local, que resultaram nas seguintes propostas de intervenção urbanística: a proposta do Laboratório Paisagem, Arte e Cultura (LABPARC – FAUUSP) no Perímetro de Reabilitação Integrada do Habitat da Luz (PRIH-Luz) realizado em 2002 e a proposta “Campos Elíseos Vivo” realizada pelo Fórum Mundaréu da Luz em 2018. Ambas as análises são fundamentais para clarear alternativas possíveis de intervenções urbanas para a área da Luz que privilegiem o interesse coletivo e social em detrimento a lógica do lucro e da especulação financeira.

Palavras-chave: Região da Luz, Projeto participativo, Projeto urbano.

*Erick Lucas de Souza Santos. Mestrando em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano pela FIAM-FAAM Centro Universitário. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela FIAM-FAAM Centro Universitário (2015). Atualmente é Arquiteto no escritório Eupalinos Arquitetos Associados. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Planejamento e Projeto de Edificações e do Espaço Urbano.

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52. O contexto da norma brasileira para desenvolvimento sustentável de comunidades e sua aplicabilidade na “Cracolândia” na cidade de São Paulo *Ricardo dos Santos Ferreira Gonçalves; ricardosfg@gmail.com *Antônio Soukef Júnior; antonio.s.junior@fiamfaam.br FIAM-FAAM Centro Universitário

Resumo Eixo 1 Alheio aos anseios políticos inseridos mormente nas intervenções urbanas, dos interesses público-privados, muitas vezes incongruentes com a necessidade de fato, sem comprometimento com o negócio imobiliário, avesso também às ideologias que permeiam os movimentos sociais e descaracterizam em parte, infelizmente, sua legitimidade de direito à cidade, ao espaço público e contrário à expulsão compulsória do lugar, surge um documento técnico que visa estabelecer os requisitos para um sistema de gestão para o desenvolvimento sustentável em comunidades. A norma brasileira ABNT NBR ISO 37101, publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas em agosto de 2017, tem sua origem na norma internacional ISO 37101:2016. A norma brasileira faz uma abordagem dos aspectos ambientais, sociais e econômicos, ou seja, nas três dimensões da sustentabilidade. Muito embora a região central da capital paulista, pejorativamente denominada “Cracolândia”, possua particularidades territoriais e urbanidade “distorcida”, existem interrelações da comunidade, centrada no tráfico de drogas e dependentes químicos, com a população que habita e trabalha no local. De acordo com a abrangência da norma brasileira sua aplicabilidade é factível para uma análise crítica sobre sua implementação, obrigatoriamente parcial, naquela “comunidade dispersa e diversa” que ocupa um tecido urbano mutável e degradado da zona central da capital paulista. Palavras-chave: ABNT NBR ISO 37101; Comunidade; Cracolândia; Sustentabilidade; Paisagem Urbana. *Ricardo dos Santos Ferreira Gonçalves. Mestrando em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano na FIAMFAAM Centro Universitário, com início em 2017; engenheiro civil formado em 1981 pela Faculdade de Engenharia da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Arquiteto e urbanista com pós-doutorado na área de preservação do patrimônio ferroviário. Professor do *Antônio Soukef Júnior. Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano do FIAMFAAM Centro Universitário. Autor, entre outros, dos seguintes livros: Cem Anos Luz; Sorocabana: uma saga ferroviária; Avenida Paulista: a síntese da metrópole, Leopoldina Railway Company e A preservação dos edifícios da São Paulo Railway em Santos e Jundiaí.

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53. Espaços livres produtivos: a cidade, o campo e o alimento. *Ligia Teresa Paludetto Silva FIAM FAAM – FMU – LAUREATE; ligia.silva@fiamfaam.br

Resumo Eixo 1 A partir dos estudos realizados sobre assentamentos rurais, oriundos das lutas pela terra das classes populares de trabalhadores urbanos e rurais organizados, pretende-se incluir os processos e práticas agrícolas no espaço urbano e suas implicações no desenho ambiental, contextualizado na região metropolitana da cidade de São Paulo, contida na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Faz-se premente uma reflexão sobre o conceito de agricultura urbana, sobre o qual poderemos recorrer ao entendimento da dicotomia entre campo e cidade, entre urbano e rural. A compreensão e o regaste da relação entre os alimentos e a terra que o produz tornase necessário, pois o modo com que consumimos estes produtos no espaço urbano, nos distancia cada vez mais desta percepção. Neste artigo será apresentado um mapeamento das tipologias das práticas de agricultura encontradas na metrópole, a saber: os assentamentos rurais estaduais (ITESP), os assentamentos rurais federais (INCRA), os produtores familiares do cinturão verde metropolitano, as hortas comunitárias urbanas em espaços públicos, dentre outros. Serão também apresentados dois estudos de casos de práticas agrícolas em áreas urbanas: Detroit (EUA) e Havana (Cuba). Os casos apresentados pretendem levantar, as motivações, os processos e as ações da sociedade em seu território e as paisagens resultantes deste movimento visando auxiliar a nossa leitura e a problematização desta questão em nosso contexto urbano. Palavras chave: assentamento rural, agricultura urbana, hortas comunitárias, desenho ambiental e paisagem.

*Ligia Teresa Paludetto Silva. Arquiteto e Urbanista (1990), Mestre na área de concentração Paisagem e Ambiente (2007) pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e Especialista em Desenho Urbano e Arquitetura da Paisagem (2002) na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atualmente é profa. Assistente l - FIAM-FAAM Centro Universitário, ministrando disciplinas nas sequências de Urbanismo, Paisagismo e Projeto da Edificação. Possui experiência profissional na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Planejamento, Projeto do Espaço Urbano e Paisagismo.

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54. Projetos para Itaquera: uma ameaça para a favela Miguel Inácio Cury SILVA *Junior, Fernando Mariano. FIAM FAAM Centro Universitário fmarianobrasil@gmail.com

Resumo Eixo 1 A ONU-Habitat, reconheceu e premiou a iniciativa da Cidade de São Paulo com o Plano Diretor Estratégico de 2014, por sua intenção objetiva em equilibrar as estratégias de desenvolvimento da cidade, promovendo às regiões periféricas e decentralizando a economia municipal. O plano estabeleceu algumas ações que já estavam em discussão, uma delas, a estruturação metropolitana no lado leste da cidade, por meio da Operação Urbana Rio Verde Jacu. Oficialmente essa OU não está vigente, porém, projetos desse plano estão em curso, como a implantação do Polo Institucional de Itaquera e polo Industrial/Ambiental do Carmo com a implantação da Universidade Federal de SP. Em termos de infraestrutura, o motivador principal foi Copa do Mundo de 2014, que ocorreu no bairro de Itaquera. Nesse período précopa, um antigo problema da cidade ganhou destaque: as ações de remoções de Favelas em áreas de interesse do mercado, promovendo mais uma vez gentrificação. A favela em questão chama-se Miguel Ignácio Curi I e II, ou Favela da Paz, e está assentada em área pública da COHAB, classificada como ZEIS 1 e ZEUP, ou seja, num local em que o Plano Diretor do Município de São Paulo estabelece como passível de consolidação por meio de eixos de centralidade e para o qual estão previstos, ainda sem definição, ou a implantação de um parque linear ou de um corredor de ônibus, articulando a Avenida Líder com a Rua Tomazzo Ferrara. Este trabalho tem como objetivo descrever e trazer ao debate as questões que envolvem a remoção do referido assentamento frente à eventual implantação do parque linear e/ou do corredor de ônibus.

Palavras Chave: HIS, Favela, Parque Linear, Mobilidade Pública. *Fernando Mariano da Silva Junior, Assistente de Gestão de Políticas Públicas – PMSP, Estudante do 9° período de Arquitetura e Urbanismo na FIAM FAAM Centro Universitário.

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55. Democracia e Transdisciplinaridade do Arquiteto Paisagista no Brasil *Adriana Afonso Sandre Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo adriana.sandre@usp.br

Resumo Eixo 1 O enfrentamento das questões urbanas impõe aos arquitetos e urbanistas, ao pensar, planejar e projetar a paisagem, considerar um universo de questões de maneira não fragmentada e, sim, transdisciplinar. Admite-se que o desafio deste profissional é saber como articular os diferentes pontos de vista da sociedade e da ciência, desde as disciplinas sociais aplicadas até as ciências ambientais e exatas. Tal dificuldade deve-se em muito às fragmentações da produção do conhecimento especializado e da ausência de uma abordagem capaz de lidar com a complexidade da paisagem. O artigo discute como a formação transdisciplinar pode contribuir para que, em um contexto democrático, o arquiteto e urbanista possa atuar na vida pública em projetos e planos da paisagem. Bem como, possa compreender os diversos pontos de vista e interesses da sociedade, aliado às diferentes formas de participação. Para contextualizar como a questão transdisciplinaridade da paisagem é tratada na formação do arquiteto urbanista é realizado um levantamento dos Grupos de Pesquisa em Paisagem da Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e uma discussão dos dados fornecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que avaliou 59 programas de pósgraduação, conforme documento quadrienal 2017. O interesse é desnaturalizar práticas prejudiciais à emancipação imbuídas nas instituições e produzir avaliações contundentes acerca das práticas. Palavras-chave: Arquitetura e Urbanismo; transdisciplinaridade; paisagem; planejamento; democracia. *Adriana Afonso Sandre. Bióloga, Mestre em Paisagem e Ambiente (2017) pela USP. Atualmente, cursa graduação e o doutorado em Arquitetura e Urbanismo, USP. A autora possui pesquisa em projetos ambientais e educacionais, nas áreas de planejamento ambiental e urbano, ecologia da paisagem e infraestrutura verde.

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56. Áreas Periféricas – BRASILÂNDIA: o desafio de refazer e repensar o espaço urbano informal *Nisimar Martinez Pérez Caldas FIAMFAAM/FMU nisimar.caldas@fiamfaam.br e ni_perez@globo.com

Resumo Eixo 2 A proposta deste trabalho é apresentar uma reflexão quanto às questões conceituais e à prática da disciplina de Projeto de Urbanismo e Paisagismo: Áreas Periféricas, cujo objetivo é apresentar aos alunos de graduação do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FIAMFAAM, os desafios relativos à ação propositiva de intervenção em espaços urbanos preexistentes informais e com restrições ambientais. A disciplina introduz a problemática do padrão de urbanização das cidades brasileiras, embasado na dualidade da cidade (formal e informal), apresentando as possibilidades estabelecidas pelo Estatuto da Cidade (2001) de onde destacamos os instrumentos de regularização fundiária, o Plano Diretor e a participação dos agentes sociais. A partir do reconhecimento da cidade real, dos aspectos físicos e ambientais, do levantamento socioeconômico do distrito, das potencialidades e fragilidades do território, os alunos são conduzidos a reflexões sobre a prática de um urbanismo de risco que é marcado pela insustentabilidade desse padrão de ocupação, proporcionando a identificação de diferenças socioambientais onde nota-se a conjugação da fragilidade ambiental e da vulnerabilidade social. Considerando os aspectos legais, físicos, ambientais e socioeconômicos, conclui-se que a transformação urbana desses espaços demanda um conjunto de ações que extrapolam as práticas vigentes de urbanização de favelas e regularização fundiária Palavra-Chave: socioambiental

formal,

informal,

fragilidade

ambiental,

vulnerabilidade

social

e

*Nisimar Martinez Pérez Caldas é docente do Curso de Arquitetura e Urbanismo da FIAMFAAM. Atua na PMSP/SMJ como arquiteta tratando de questões de retificação de área e usucapião. Formada pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (1991); especialista em Desenho e Gestão do Território Municipal pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1999); mestrado em Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2004) e doutorado pela FAUUSP (2009). Atuou como pesquisadora/colaboradora do LUME - FAUUSP e no LABHAB - PUCCAMP.

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57. Produções Coletivas no Espaço Urbano: Da Cooptação à Intervenções no Largo Da Batata *Daisy Francisco Pinato Centro Universitário Belas Artes au.pinato@gmail.com

Resumo Eixo 1 A pesquisa a ser apresentada está contida no material elaborado no Trabalho Final de Graduação, “Produções coletivas no espaço urbano: da cooptação à intervenções no Largo da Batata”. Tencionando as relações proposta em uma cidade híbrida, o estudo discute o espaço urbano sob o viés de uma gestão participativa, inserida como alternativa propositiva no planejamento, refletindo sobre a produção das cidades na lógica capitalista, cujo desenvolvimento retrata a segregação socioespacial e a omissão ao direito à cidade. Focalizase o Largo da Batata como um espaço de disputa neste cenário, no qual permeiam interesses do poder público, da iniciativa privada e da sociedade civil. Analisa-se o conceito de urbanismo tradicional e do urbanismo tático como uma alternativa efetiva de transformação utilizada por grupos sociais que intervém no recorte explorado. Expondo macro obras urbanísticas, como a Operação Urbana Consorciada Faria Lima (OUCFL) e ações pontuais de coletivos urbanos que atuam no lugar, o trabalho identifica uma situação experimental nesse contexto. As intervenções que se apropriaram do Largo assim como a morfologia urbana e os referenciais de memória e pertencimento do local, foram transpostos em uma pesquisa de campo aplicada com transeuntes nesse espaço, debatida no artigo como metodologia participativa. Aspectos relacionados ao planejamento urbano como um modo formal de se fazer as cidades são colocados em discussão, uma vez que apropriações informais sobre esse tecido reverberam a construção de uma cidade mais ativa e de uma cidadania urbana. Palavras-chave: espaço urbano, cidade, Largo da Batata, urbanismo tático, coletivo, gestão participativa. *Daisy Francisco Pinato: Arquiteta e Urbanista formada pelo Centro Universitário Belas Artes (2017). No período acadêmico atuou na Central de Extensão de Arquitetura e Urbanismo em 2015. Participou de concursos, seminários, oficinas e colaborou com a exposição ROTAS 2 (2016), realizado na instituição universitária. Participou do curso de Direito à Cidade e Conflitos Urbanos – UNIFESP, em 2017. Na experiência profissional, atuou em escritórios de interiores em 2015 – 2016 e trabalhou em legalização de projetos para a prefeitura (2017 - 2018). Atualmente integra o grupo de pesquisa Arquivo, Memória e Cidade do MACK-PESQUISA e é colaboradora em mapeamento de intervenções na URB-i.

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58. O Sistema Cantareira: objeto de estudo e intervenção dos arquitetos? *Ari Vicente Fernandes Arquiteto e pesquisador autônomo arivicfernandes@hotmail.com

Resumo Eixo 1 e 2 A renovação da outorga do Sistema Cantareira à Sabesp em maio de 2017 garantiu por mais dez anos o abastecimento de água da cidade de São Paulo. No entanto, alguns problemas estruturais relegados pela primeira outorga de 1975 continuam sem solução. A urbanização dispersa que atinge as nascentes na cabeceira da Bacia do Piracicaba e reduz ano após ano as vazões afluentes dos reservatórios é, a nosso ver, o maior desses problemas. Este trabalho busca apresentar uma síntese do conflito entre urbanização e proteção dos recursos hídricos na região de abrangência do Sistema Cantareira. A região em estudo compreende três bacias hidrográficas – Piracicaba, Alto Tietê e Paraíba – uma vez que foi inaugurado em março de 2018 o sistema de reversão que transfere água da represa de Igaratá para a represa do Rio Atibainha. Como devem os arquitetos e urbanistas intervir nesses problemas? Como comparecem essas questões no processo de ensino / aprendizagem dos futuros profissionais? São destacados dois obstáculos da atuação profissional: o trânsito entre as diversas escalas de abordagem e a inserção nos dispositivos de gestão e controle social. No que se refere ao ensino o texto discorre sobre a inclusão do manejo dos recursos hídricos no elenco dos temas dos ateliês de projeto a partir do final dos anos sessenta. As dificuldades e as superações atravessam décadas no ensino, pesquisa e extensão dos cursos de arquitetura e algumas propostas são apresentadas na conclusão do texto. Palavras chave:Escolas de Arquitetura / Direito à Água / Gestão Social / Temas de Projeto / Escalas Regionais. *Ari Vicente Fernandes. Possui mestrado em Estruturas Ambientais Urbanas pelo Curso de Pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (1983) e doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas pelo Curso de Pós-graduação em Estruturas Ambientais Urbanas(2004). Foi efetivo / concursado da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Projeto de Arquitetura e Urbanismo. Atuando principalmente nos seguintes temas:gestão de bacias urbanas, processo constitutivo do espaço urbano e regional, habitação popular.

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59. A integração de ensino, pesquisa e extensão na formação do arquiteto: significados e possibilidades frente às demandas urbanas contemporâneas *Prof. Dra. Arq. Maria Amélia Devitte Ferreira D´Azevedo Leite FIAMFAAM /FMU – Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano E-mail: maria.devitte@fmu.br, melarquiteturamel@gmail.com

Resumo Eixo 2 Embora milenar, a profissão de arquiteto passa a ser ensinada via escola há pouco menos de três séculos e meio, sendo a formação antes disso obtida através da relação mestreaprendiz diretamente no canteiro. O século 20 consolidou grandes transformações na vida humana, caracterizadas, especialmente, pela intensificação da industrialização da produção de bens e insumos, o crescimento excessivo das populações urbanas e intensa degradação ambiental. O panorama atual e as perspectivas futuras colocam grandes desafios profissionais ao arquiteto, dados os complexos problemas que se apresentam nas cidades quanto à moradia, e ao uso sustentável dos recursos ambientais e econômicos. As escolas de Arquitetura e Urbanismo necessitam aperfeiçoar seus modelos de formação, tradicionalmente de natureza intelectual e baseados no ensino de projeto em ateliê, buscando estratégias didáticas efetivas para o aprendizado dos conteúdos e métodos de trabalho imprescindíveis a uma prática profissional resolutiva frente às demandas emergentes críticas do ambiente construído. Dentre essas, merecem destaque o déficit habitacional, os eventos extremos do clima, a destinação adequada dos resíduos e a escassez de água. A integração do ensino, da pesquisa e da extensão nos processos de trabalho entre professores e alunos apresenta-se como uma possibilidade de aproximar o ambiente acadêmico do contexto de vida das comunidades, aperfeiçoando a formação profissional na direção de um novo paradigma educacional. Palavras-chave: Formação do arquiteto; ensino de Arquitetura; pesquisa em Arquitetura e; extensão em Arquitetura. *Prof. Dra. Arq. Maria Amélia Devitte Ferreira D´Azevedo Leite. Arquiteta e urbanista, docente no Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano-FMU, Mestra e Doutora em Estruturas Ambientais Urbanas (FAUUSP); pesquisadora sobre a formação tecnológica do arquiteto. Docente no CAU/Belas Artes (1981 a 1986) e na FAU/PUC-Campinas (1987 a 2015). Atua em ensino, projetos e construção desde 1980. Especialista em Controle do Ambiente (Convênio MEC-CAPES). Formação em Educação Internacional. Publicações, especialmente, sobre a concepção estrutural em Arquitetura. Consultora UNIFESP (Instituto das Cidades/ Campus Zona Leste).

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60. A construção da questão racial no debate sobre a cidade *Ana Cláudia Castilho Barone FAUUSP – Departamento de Projeto

Resumo Eixo 1 Este artigo busca sistematizar a reflexão teórica que tem marcado o debate sobre a cidade brasileira, buscando dar a compreender as mudanças de paradigma na produção da literatura sobre o tema urbano, de maneira a incluir a questão racial. Para realizar essa tarefa, dividimos a produção sobre o espaço urbano no Brasil em três grandes linhagens, a saber: o paradigma do desenvolvimento, a perspectiva da história urbana e o paradigma da cultura, para verificarmos então o modo como o campo se transformou, sobretudo a partir da década de 1980, incorporando a questão racial como eixo estruturante da análise social e histórica do espaço urbano. Partindo da noção de desenvolvimento, que foi berço do debate latinoamericano sobre a desigualdade social urbana, discutiremos o tema sócio-territorial em suas múltiplas dimensões, de forma a permitir as linhagens de influência que contribuem para incluir a questão racial como fator fundamental do problema urbano no Brasil.

Palavras chave: raça; espaço urbano; desigualdade social; urbanismo; cidade.

*Ana Cláudia Castilho Barone é docente do Departamento de Projeto da FAUUSP desde 2008. Entre suas principais publicações, destacam-se o livro Team 10 - Arquitetura como crítica (Annablume, 2002) e os artigos “A Oposição aos Pavilhões do Parque Ibirapuera (1950-1954)” (Anais do Museu Paulista, 2009); “A Cutout of Color: origins of the Urban Question in Sociology in the works of Florestan Fernandes” (RC21, 2013); “Periferia como questão: São Paulo na década de 1970” (Pós, FAUUSP, 2014) e “Antes do Parque Ibirapuera: a história do vazio (1890-1954)” (Anais do Museu Paulista, no prelo).

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61. Sob a Égide do Sagrado: a Peregrinação da Gula em Áreas Rurbanas *SOUKEF JUNIOR, Antonio; antonio.s.junior@fiamfaam.br * FUGITA, Claudio José; tato@sili.com.br FIAM-FAAM - Centro Universitário

Resumo Eixo 1 A peregrinação de romeiros na época da expansão do Cristianismo, na busca da adoração das relíquias de cada lugar acontecia nas igrejas românicas entre os séculos XI e XIII na Europa. Essas peregrinações persistem até os dias de hoje, agora de cunho penitencial, como a odisseia ao Santuário de Santiago de Compostela na Espanha. Aqui no Brasil essa tradição se reforça no Santuário de Nossa Senhora Aparecida a 170km da cidade de São Paulo, dentre outros lugares. Uma forma de peregrinação, mas de caráter pagão, tem se propagado. As peregrinações cedem, agora, às tentações da gula, reverenciando a alquimia das iguarias das vinícolas e ranchos de pequenos produtores rurais, incrustrados em cidades servidas de alguma infraestrutura como mobilidade e hospedagem. O movimento internacional Slow Food se serve dessa morfologia rurbana, integrando meio ambiente, produtores, pesquisadores e, principalmente, apreciadores celebrando o prazer da alimentação. Esse ordenamento, equilibrando ocupações de áreas dessa produção e centros urbanizados, pode ser o mote de um plano diretor em cidades como Nazaré Paulista, por exemplo, que sofre com a migração de jovens para os grandes centros urbanos, ao invés do município os absorverem no setor primário e terciário. De relevo acidentado, situada a 90 Km da Capital na microrregião de Bragança Paulista, a cidade é banhada pela represa Atibainha, tendo 60% de sua população vivendo em área rural permeadas por centralidades implantadas em seus vales.

Palavras-chave: plano diretor, urbano, empreendimento, Slow Food, Nazaré Paulista. *SOUKEF JUNIOR, Antonio. Professor titular e pesquisador do Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano do FIAM-FAAM Centro Universitário e da UNIVAG Centro Universitário. Editor da InSitu Revista de Arquitetura e Urbanismo do Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano do FIAM FAAM Centro Universitário *FUGITA, Claudio José. Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNG (Universidade Guarulhos), de 1989 a 2016, mestrando do Programa de Mestrado Profissional em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano (FIAM-FAAM – Centro Universitário)

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62. Emblemáticas referências para o debate sobre ensino superiorA 100 anos de 1918 e a 50 anos de 1968 *Sylvia Adriana Dobry; FIAM-FAAM - Centro Universitario. *Nora Zoila Lamfri, Centro de Investigaciones María Saleme de Burnichon. FFyH – UNC sydobry@gmail.com ; nlamfri@hotmail.com

Resumo Eixo 2 Latino America comemora os 100 anos da Reforma Universitária de Córdoba, as discussões em torno deste fato histórico que definiu os princípios da universidade latino americana se estendem em diferentes âmbitos. Para a extensão universitária, a Reforma de 1918 tem uma significação, emblemática. A missão social universitária ficou plasmada nessa data como uma condição iniludível para as universidades junto aos outros dos postulados reformistas: a autonomia universitária, habilitando o pensamento crítico e o co-governo, desenvolvendo a política, os consensos, as diferencias. Também no período 1960-70, não se pode deixar de destacar o ano de 1968, marco das lutas da juventude universitária no mundo e na América Latina, num clima de efervescência intelectual e de grandes debates, que inclui também a unidade operário-estudantil, num período que foi também sombriamente marcado por golpes militares latino-americanos. Esse ano mereceu destaque, e com base nas contribuições teóricas de Alvaro Tarazona, Eric Hobsbawm e Jorge Volpi, permite entender essa emblemática referência das novas questões para o debate sobre ensino superior, e no especifico, de arquitetura e urbanismo no contexto brasileiro, latino-americano e mundial. A “III Conferencia Regional de Educación Superior”, que se re-edita este ano (2018) em Córdoba, Argentina, no marco do centenário da Reforma Universitária de 1918, atualiza esses debates á luz da projeção futura na região. Palavras chave: reforma universitária de 1918; juventude universitária; 1968.; ditaduras latino americanas, ensino superior. *Sylvia Adriana Dobry. Graduação, FAU- UNC, Córdoba, Argentina. Foi docente no Taller Total. Doutorado e Mestrado, FAU-USP. Professora: Programa de Pós-Graduação em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e Curso de Arquitetura e Urbanismo - FIAM-FAAM - Centro Universitario. São Paulo. *Nora Zoila Lamfri. Professora em Ciências da Educação, UNC. Mestrado em Investigación Educativa, UNC. Pesquisadora em Políticas da Educação Superior Comparada e Câmbio nas Universidades, e Ensino de Arquitetura. Facultad de Filosofía y Humanidades. Universidad Nacional de Córdoba, Argentina.

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63. O Cordobazo e a unidade de operários e estudantes em maio de 1969 *Víctor Barrionuevo Pesquisador autônomo vsbarrionuevo@gmail.com

Resumo Eixo 1 e 3 Em 1969, a Argentina vivia uma ditadura presidida por Juan Carlos Onganía. O golpe militar de 1966 realizou uma política de congelamentos salariais, proibição de greves e perseguição de dirigentes sindicais. No dia 29 de maio de 1969, depois de um mês de intensas mobilizações populares em todo o país, os três maiores sindicatos da cidade de Córdoba acertaram uma paralisação de 36 horas. Agustín Tosco, um dos protagonistas, deu na ocasião uma definição feliz sobre o episódio: “O Cordobazo é a expressão militante, do mais alto nível quantitativo e qualitativo, da tomada de consciência de um povo que se encontra oprimido e que quer liberar-se para construir uma vida melhor porque sabe que pode vivê-la e que quem impede são os que especulam e beneficiam-se com o adiamento e a frustração de todos os dias”. A insurreição operária e popular se espalhou ao longo do dia e só conseguiu ser parada com a saída às ruas do exército. Uma nova etapa começava na Argentina. Por outro lado, foi nesses meses, e em particular nessa data de 29 de maio de 1969, que se forjou a chamada "unidade operário-estudantil". Um movimento estudantil que já tinha dado seus primeiros passos com a Reforma Universitária, que surgiu em Córdoba em 1918 na primeira grande greve estudantil e se espalhou pelo continente, e que eclodiu 51 anos mais tarde no chamado Cordobazo, quando dezenas de estudantes perderam a liberdade e até vida lutando nas ruas junto aos sindicatos combativos e classistas. Palavras chave: Cordobazo; Ditadura; Mobilizações populares; Movimento operário; Movimento estudantil.

*Víctor Barrionuevo, argentino, editor e livreiro; autor de livros didáticos para o ensino de línguas estrangeiras pelas editoras Ibep-Nacional e Editora do Brasil. Estudou Arquitetura e Letras Vivas na UNC, Córdoba, Argentina. Palestrante em cursos de cultura e educação no Memorial da América Latina e o Instituto Cervantes de São Paulo.

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64. Análise Sócio Jurídica e Urbanística dos Jardins Verticais no Município de São Paulo *Arnaldo Rocha, Gabrielle Kölling, e Igor Prosperi Faculdades Metropolitanas Unidas rochaveterinario@hotmail.com ; koll.gabrielle@gmail.com ; prosperi.igor@gmail.com

Resumo Eixo 1 Atualmente, com a ampliação das áreas urbanas, soluções contemporâneas que possibilitem crescimento econômico e desenvolvimento social, aliados ao respeito ambiental são indispensáveis. Tendo isso em vista, a sociedade tem adotado com entusiasmo os chamados jardins verticais (DE SOUSA, Rogério Bastos, 2012). Também conhecidos como paredes verdes, são intervenções paisagísticas na ambiência urbana que, revestem uma superfície vertical subutilizada com diversos exemplares da flora nativa ou exótica. Proporcionando assim uma urbanização sustentável, pois favorece a inclusão de áreas verdes em ambientes urbanos carentes de vegetação, o que potencializa o bem-estar social e a preservação ambiental (FERREIRA, Luciana Schwandner, 2013). O ineditismo da inclusão destas obras sustentáveis nas cidades provoca diversas incertezas. Na esfera jurídica, a principal discussão se fundamenta na possibilidade de compensação ambiental inerente ao jardim vertical. De forma empírica, a cidade de São Paulo protagonizou a problemática supramencionada, primeiro com o Decreto nº 55.994, de 10 de março de 2015, após com as instalações de paredes verticais em duas importantes avenidas da cidade. O que deu ensejo a discussão sobre a possibilidade de compensação ambiental, que foi objeto do ajuizamento de uma ação civil pública contra o município de São Paulo. Portanto, o artigo tem como objetivo geral analisar o impacto Sócio Jurídico e Urbanístico dos Jardins Verticais no Município de São Paulo. Palavras-chave: Jardim vertical, compensação de carbono, direito ambiental, urbanismo e saúde pública. *Arnaldo Rocha. Mestre em Medicina Veterinária (Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal / Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses - FMVZ-USP). Doutorando (Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal / Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses - FMVZ-USP) Professor universitário no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas de São Paulo (FMU). Experiência comprovada nas áreas de Medicina Veterinária, com ênfase em educação em saúde, parasitologia, biodiagnóstico, patologia geral, patologia clínica e clínica médica animal. *Gabrielle Kölling. Doutora em Direito Público (Unisinos). Mestre em Direito Público (Unisinos). Especialista em Direito Sanitário (ESPRS e Universidade de Roma Ter). Bacharel em Direito (Unisinos). Pesquisadora do Direito nas áreas: Sociologia Jurídica – Teoria dos Sistemas Sociais; Teoria Geral do Direito; Direito Constitucional e Direito Sanitário. Trabalha especificamente com Democracia, Direito sanitário e Regulatório, Saúde Pública e Políticas Públicas de Saúde. Membro da Red Iberoamericana de Derecho Sanitario. Professora do Mestrado em Saúde Ambiental e do Mestrado em Administração e Governança e do Curso de Direito da FMU-SP, grupo Laureate. Professora concursada na Universidade Municipal de São Caetano – USCS. Avaliadora adhoc da Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, qualis A1. *Igor Prosperi. Advogado e bolsista do mestrado em saúde ambiental da FMU-SP. **(subtema: Direito ambiental, saúde pública e urbanismo)

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65, A universidade em disputa: o privilégio de ter o povo como protagonista na produção de conhecimento.

*Profa. Dra. Cecilia Maria de Morais Machado Angileli Universidade Federal da Integração Latino Americana- UNILA cecilia.angileli@unila.edu.br

Resumo Eixo 2 As universidades públicas vêm sofrendo drasticamente com os cortes orçamentários. Porém, pouco se fala das condições diferenciadas de enfrentamento deste cenário entre as universidades em expansão e as universidades consolidadas. Para garantir a permanência dos espaços universitários como bem público pensada para todos, é preciso ter clareza destas especificidades. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo apresentar que, o que de fato está em risco é a diversidade humana, sendo este aspecto o grande legado desse período de expansão universitária. Busca a reflexão do quanto a entrada de indígenas, negros, imigrantes, refugiados e trabalhadores massivamente nestes novos campuses representam um grande movimento político de função social inestimável, por tensionar a universidade a fazer outras escolhas de construção de conhecimento, pautada pela articulação com movimentos sociais, com a imersão na realidade concreta buscando ser a ponte entre os que ainda estão fora dela. Esse potencial será apresentado a partir de uma experiência que associa educação popular e pesquisa-ação denominada Escola Popular de Planejamento da Cidade, projeto que promove ações contra as remoções forçadas de moradia, a partir da construção colaborativa de conhecimento com ocupações urbanas e rurais, favelas e aldeias. Esse projeto é desenvolvido na UNILA, fundada em 2010 na Fronteira Trinacional, e que tem uma comunidade composta por estudantes e professores de diferentes países da América Latina e Caribe. Palavras chave: UNILA; Escola Popular de Planejamento da Cidade; Função Social; diversidade humana; produção de conhecimento.

*Profa. Dra. Cecilia Maria de Morais Machado Angileli. Vice-Reitora pró-tempore da Universidade Federal da Integração Latino Americana, Professora Adjunta II do curso de arquitetura e urbanismo da UNILA. Graduada em Arquitetura e Urbanismo (2001); Mestre em Arquitetura e Urbanismo área de concentração Paisagem Ambiente (2007); Doutora em Arquitetura e Urbanismo área de concentração Paisagem e Ambiente (2012); Pós Doutora em Planejamento e Gestão do Território (2014). É líder do Grupo de Pesquisas CNPQ Paisagens Periféricas, coordenadora do projeto Escola Popular de Planejamento da Cidade e do Observatório de Remoções na Fronteira Trinacional

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66. Crônicas Urbanas *Samuel Kruchin Arquiteto; sk@kruchin.arq.br

Resumo Eixo 1 Crônicas Urbanas é um conjunto de 24 vídeos curtos. Fragmentos que buscam capturar, dentro de um espaço dramático do cotidiano urbano, seus espaços intensos e sensíveis, sua poética subjacente, seu humor.

Palavras chave: Cotidiano; Urbano; Poética; Crônicas; Espaços.

*Samuel Kruchin.Arquiteto. Projetos Recentes: Praça Pamplona ( teatro digital, centro de pesquisa,torre comercial,) Palácio da Justiça de São Paulo, Universidade do Distrito Federal, Brasília, Prédio Sampaio Moreira Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, Power Center Regente Feijó, SP, Bradesco Rio de Janeiro- ag. Sete de Setembro, Edifício Blumenthal- Rua Joao Moura SP. Publicações: Uma Poética História- obra de Restauro, 2012 , Kruchin- 2006, Kruchin obra recente 2010/2018 (em lançamento 10/18).Outras Publicações: PROTOPOEMAS e Vozes.

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67. Habitat, cidadania, participação em face da Sociedade da Informação *Greice Patrícia Fuller Programa de Mestrado em Direito da Sociedade da Informação da FMU. Cursos de Graduação de Direito e Economia e Pós-Graduação Lato Sensu na PUC/SP. greice.fuller@fmu.br

Resumo Eixo 1 O trabalho versa sobre a relação referente a habitat, cidadania e participação, entendendo-se que o habitat envolve não apenas o meio ambiente natural (art. 225, CF), mas também o artificial na concepção de cidades (Estatuto da Cidade), observando que ambos devem estar em equilíbrio para a concretização dos direitos fundamentais constitucionais, a saber: saúde, moradia, trabalho, circulação e lazer (arts.1º, 3º, 5º e 6 da CF). Para que haja a construção de um habitat sustentável supõe-se o exercício da cidadania geradora de inclusão e transformações sociais e políticas, verificando-se que o espaço virtual pode ser utilizado como recurso de comunicação e organização de manifestações, discursos e ações, sejam através de políticas públicas ou atuação concertada da sociedade civil. Sendo assim, o objetivo do trabalho consiste em demonstrar a ligação entre cidadania, participação e sustentabilidade ambiental natural e artificial, permitindo-se concluir que a sociedade da informação incentiva a chamada cidadania digital e ambiental, gerando novas relações sociais e acesso a informações que influenciam debates e ações participativas ambientalmente sustentáveis estudadas pontualmente no presente estudo. A investigação deu-se por pesquisa bibliográfica sobre o tema, bem como documental casuística. Palavras-chave: Habitat; Cidadania; Participação; Efetividade de Direitos; Sociedade da Informação

*Greice Patrícia Fuller. Pós-Doutora em Direito na Universidad de Navarra /Espanha com bolsa da CAPES. Doutora e Mestre em Direito Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Professora do Curso de Graduação em Direito e do Programa de Mestrado em Direito da Sociedade da Informação da FMU. Professora dos Cursos de Graduação de Direito e Economia e Pós-Graduação Lato Sensu na PUC/SP. Coordenadora do Grupo de Trabalho de Direito Ambiental Criminal da Comissão Permanente do Meio Ambiente OAB/SP.

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68. A importância das zonas de amortecimento das unidades de conservação localizadas na porção norte da Região Metropolitana de São Paulo na conservação ambiental e na prestação de serviços ecossistêmicos

*Ricardo Palamar Menghini, Renata Ferraz de Toledo, Andrea Roberto Bueno Ribeiro, Arnaldo Rocha, Gabrielle Jacobi Kölling, Frederico dos Santos França

Resumo Eixo 1 A manutenção de ecossistemas naturais próximos a áreas urbanas melhora o bemestar da população por meio do fornecimento gratuito de serviços ecossistêmicos. Neste sentido, a porção norte da Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Cantareira desempenha importante função de corredor ecológico entre esta unidade de conservação e os outros fragmentos florestais de vegetação nativa localizados neste trecho da Região Metropolitana de São Paulo. Mesmo que parte destes fragmentos já estejam inseridos no Parque Estadual do Juquery, ou nas recentes UCs criadas no “Contínuo da Cantareira”, outros fragmentos inseridos nesta zona de amortecimento carecem de maiores restrições a ocupação humana. Este fato está colocando em risco a utilização destes fragmentos como corredores ecológicos para dispersão local das populações nativas de fauna e flora, dificultando um fluxo genético adequado, que pode ocasionar perda de variabilidade genética e aumento do risco de extinção de espécies. Desta forma, é importante a inclusão de maiores restrições a ocupação humana nas zonas de amortecimento das unidades de conservação localizadas nesta região que ainda não possuem os seus planos de manejo, assim como na próxima atualização do plano de manejo do Parque Estadual da Cantareira. Tais medidas irão contribuir com a manutenção da biodiversidade nativa da porção norte da Região Metropolitana de São Paulo, e consequentemente na sua prestação de serviços ecossistêmicos para a população. Palavras-chave: unidades de conservação, contínuo da Cantareira, ecossistemas naturais, áreas urbanas, corredores ecológicos.

*Ricardo Palamar Menghini. Biólogo. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. E-mail: ricardo.menghini@fmu.br. *Renata Ferraz de Toledo. Bióloga. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU. *Andrea Roberto Bueno Ribeiro. Zootecnista. Coordenadora e Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU *Arnaldo Rocha Veterinário. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde. *Gabrielle Jacobi Kölling Advogada. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU Ambiental/FMU. *Frederico dos Santos França Advogado. Mestrando do Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental/FMU.

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69. Estratégias e práticas de desenho urbano da “cidade para pessoas” refletidas em documentos urbanísticos.

*Janaína Krohling Peruzzo Curso de Arquitetura e Urbanismo-FIAMFAAM-FMU – Centro Universitário

Resumo Eixo1 Existe atualmente um certo consenso – principalmente nas reflexões acadêmicas relacionado às qualidades ambientais urbanas que resgatam as funções da cidade como espaço plural e diverso, da “cidade para pessoas”. Estas reflexões vêm em grande parte de uma reação às premissas do urbanismo moderno, do impacto do modelo rodoviarista etc. A cidade, em constante transformação, absorve estas reflexões, que se consolidam principalmente através incorporação de princípios de desenho urbano nos documentos orientadores de desenvolvimento e transformação urbana atuais. Este estudo, baseado na pesquisa bibliográfica e documental - análise de estatutos, guias e códigos municipais procura identificar as práticas de implementação de estratégias de desenho urbano (Urban Design) que promovem o fortalecimento de qualidades ambientais relacionadas à escala humana, através da potencialização de atividades e usos e da promoção dessas diversas condições de caminhabilidade, segurança, sociabilidade, sustentabilidade etc.

Palavras-chave: Desenho Urbano; Códigos; Estratégias; Escala Humana; Qualidade Ambiental.

*Janaína Krohling Peruzzo. Docente do curso de Arquitetura e Urbanismo do FIAMFAAM Centro Universitário, em São Paulo. janaina.peruzzo@fiamfaam.br

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70. Urbanismo Sustentável aplicado à Smart City Laguna Park, Ceará *Bianca Picallo Sanchez; Orientadora: Janaina Krohling Peruzzo, FIAM-FAAM -Centro universitário Biancasanchez401@gmail.com

Resumo Eixo1 O artigo trata da pesquisa de iniciação cientifica em andamento,que tem como objetivo a análise do conceito de Urbanismo Sustentável aplicado às smarts cities (cidades inteligentes). A partir de pesquisa bibliográfica e documental, serão investigados e identificados os princípios de sustentabilidade e as estratégias de tecnologia aplicadas ao urbanismo e ao atadesenho urbano dentro da proposta de “cidade inteligente”. Esses princípios serão aplicados numa análise comparativa de estudos de caso recentes como Songdo (Coreia do Sul) e Fujisawa, no Japão e o foco do objeto de estudo: Smart City Laguna Park, a primeira smart city do Brasil e considerada a primeira cidade inteligente do mundo voltada às pessoas de baixa renda.

Palavras Chaves: Urbanismo Sustentável; Smart City; Cidades Inteligentes; Laguna Park.

*Bianca Picallo Sanchez. Estudante de graduação no Curso de Arquitetura e Urbanismo no Centro Universitário FIAM-FAAM, onde realizada pesquisa de IC, pertinente à linha Planejamento, Projeto e Gestão da Cidade, orientada pela Professora Janaina Krohling Peruzzo.

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71. Fitorremediação em polos industriais em desuso com solo contaminada: áreas ociosas da Mooca com solo contaminado *Taiara Cifuentes; *Orientadora: Janaina Peruzzo. Curso de Arquitetura e Urbanismo-FIAMFAAM-FMU – Centro Universitário taiaracamc@gmail.com Resumo Eixo 1

Existem áreas de antigos polos industrias nas cidades que se transformam em áreas ociosas, esses lotes e solo das antigas fábricas carregam além de sua história uma carga de poluentes nocivos à saúde pública. A questão do solo contaminado entra como medida de políticas públicas ambientais, correlacionada com políticas públicas urbanísticas. A revitalização dessas áreas ociosas com solo contaminado pode-se dar por vários métodos de remediação e apropriação do espaço, porem o método de fitorremediação, que é a remediação do solo por plantas hiperacomuladoras, transforma o espaço com projetos adequados de paisagismo a fim de descontaminar o espaço utilizando este espaço ao mesmo tempo. Para tal medida a fitorremediação deve ser estudada como método de programa para a revitalização de áreas ociosas de polos industrias em desuso da cidade. O levantamento de plantas hiperacomuladoras são a premissa para que seja difundido o método de fitorremediação para casos de contaminação do solo das cidades pós-industriais, dessa forma um estudo que se aprofunde na técnica de fitorremediação e de botânica de plantas hiperacomuladoras podem ser uma resposta para espaços ociosos dessas cidades, afim de ocupar espaços ociosos, reverter as condições ambientais precárias desses espaços e aplicar o método de fitorremediação em programas urbanísticos. Palavras-chave: Fitorremediação, descontaminação do solo, áreas ociosas, bairros pósindustriais, industrias desativadas, método de projeto paisagístico.

*Taiara Cifuentes, estudante de Arquitetura e Urbanismo do FIAM FAAM e atualmente produzindo uma iniciação científica com o tema de Fitorremediação em polos industriais em desuso com solo contaminada: áreas ociosas da Mooca com solo contaminado.

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72. DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL E LEGISLAÇÃO URBANA: ZEIS 3 como perspectiva para a isonomia social na cidade de São Paulo *Sumaya Hamad Chaouk Orientador: Diego Ferretto Curso e Arquitetura e Urbanismo, Centro Universitário Fiamfaam shchaouk@hotmail.com

Resumo Eixo 1 Das políticas higienistas à atualidade, muitas foram as ações orientadas pelo poder público e privado objetivando a valorização das áreas centrais. Somando-se às intervenções diretas, a dinâmica espacial ocorrida na cidade corroborava para o padrão mais corrente de segregação: a contraposição entre o centro e periferia, sendo o centro dotado de infraestrutura, acesso a serviços e as melhores condições de deslocamento, e a periferia, por sua vez, carente de tal estruturação e até mesmo a regulamentação. Frente à indiferença da legislação urbana para com as camadas de baixa renda durante boa parte do século XX, observa-se a luta pela reforma urbana de vários segmentos da sociedade objetivando a ocupação e distribuição populacional mais igualitária. A mobilização popular resultou em dois capítulos sobre política urbana da Constituição de 1988, na qual a implantação do Estatuto da Cidade sinalizou campo para a aplicação do princípio de função social da propriedade e consequentemente a demarcação de Zonas Especiais de Interesse Social, reiterada nos planos diretores de 2002 e 2014, onde a demarcação da tipologia ZEIS 3 ressaltava a necessidade de uma ocupação mais isonômica das áreas centrais, entregues à especulação imobiliária. O cumprimento de tais instrumentos minimiza o cenário comum à cidade: o esvaziamento do centro dotado de possibilidades e condições de permanência diante dos entraves pertinentes a desigualdade socioespacial. Palavras-chave: Segregação. Legislação urbana. São Paulo. ZEIS 3. Habitação. *Sumaya Hamad Chaouk. Discente do curso de Arquitetura e Urbanismo. Artigo extraído da pesquisa Desigualdade Socioespacial e Legislação Urbana: ZEIS 3 como perspectiva para a isonomia social na cidade de São Paulo. V Simpósio Interdisciplinar de Pesquisa do Complexo Educacional FMU-FIAMFAAM. São Paulo. 2017.

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Resolução de Assembleia Final 05/05/2018 Ao fechamento do “II Seminário Internacional: A Dimensão Social da Formação Profissional e “ I Fórum Integrado da Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra da Cantareira” se realizou uma Assembleia, no dia 05 de maio de 2018, que avaliou a realização do evento e resolveu os próximos passos. Os organizadores iniciaram a Assembleia convidando os participantes presentes a se manifestarem. A Assembleia foi registrada em ata. Este Seminário Internacional surgiu como resultado das conclusões elaboradas na Assembleia final do “II Encuentro Internacional - La Formación Universitaria y La Dimensión Social Del Profesional - Taller Total- FAU-UNC, 1970 – 1975”, realizado na cidade de Córdoba, Argentina, em 2016, que, entre outras questões, teve a seguinte resolução: a. Realizar reuniões locais/regionais (em diversos estados/países) com a possibilidade de convites pontuais a referentes históricos para gerar análises críticas, sistemáticas e posicionamentos sobre o tema. E também em decorrência das conclusões elaboradas na Assembleia final do I Seminário Internacional “A DIMENSÃO SOCIAL DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL, realizado em 2017, que podem ser consultadas nos Anais correspondentes e disponibilizados nos sites: https://dsfpbrasil.wixsite.com/dsfp-2018/anais https://dsfpbrasil.wixsite.com/dsfp-seminariobrasil https://dsfpbrasil.wixsite.com/dsfp-publicacoes O II Seminário Internacional “A DIMENSÃO SOCIAL DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL e I Fórum Integrado da Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra da Cantareira” efetivou, na medida do possível, as recomendações acima e manteve o objetivo principal de proporcionar o intercâmbio de experiências da relação entre formação e prática profissional em países da América Latina, com ênfase na relação ensino-sociedade, o que inclui as práticas intencionistas. Nesse sentido se destaca a participação, como realizadores, do coletivo Quinta ambiental e do SASP -Sindicato dos Arquitetos de São Paulo. Considerou se apropriado somar forças na organização deste II Seminário Internacional, contando, além da participação do Programa de Pós-Graduação em Projeto, Produção e Gestão do Espaço Urbano e o Curso de Arquitetura e Urbanismo, ambos do FIAMFAAM- Centro Universitário, o Sindicato de Arquitetos de São Paulo, SASP, com o Coletivo Quinta Ambiental, também com o Programa de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental, da FMU, reforçando assim a interdisciplinaridade. Teve a colaboração do Programa de Mestrado Profissional em Arquitetura, Urbanismo e Design do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e o Apoio da UNIFESP e do Encuentro Taller Total 1970-75/ FAU-UNC. 83


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Foi organizado com a estruturação de 3 eixos, que mantém, em linhas gerais, a estrutura do evento citado de Córdoba. São eles: Eixo 1 - Habitat, cidadania e participação; Eixo 2 - A formação universitária e o compromisso com os problemas sociais, políticos, econômicos e culturais da região; Eixo 3 - O papel do estudante universitário no seu processo de formação professional e cidadã. Respondendo a estes eixos foram aprovados setenta e dois resumos de artigos, considerados de alta qualidade e pertinência aos eixos, sendo a maioria apresentados nos dias do evento, em mesas organizadas com temáticas relacionadas. A assembleia destacou a qualidade e valor dos temas tratados e indicou o desejo de atingir a um público maior. Com a colaboração de todos os presentes nesta assembleia se fez uma avaliação do “II Seminário Internacional: A Dimensão Social da Formação Profissional”. Iniciou se a reunião com comentários gerais sobre o sucesso do evento, a pertinência dos conteúdos, sua relação com o momento atual e particularidades que abrangeram dois tipos de assunto: (1) formato - organização e (2) publicações. Durante a assembleia foram abordados diversos pontos, quais sejam: - Vários participantes manifestaram que ficaram surpresos com a qualidade dos trabalhos apresentados, considerados de alto nível, no entanto a falta de presença dos alunos da graduação, principalmente, foi um dos pontos negativos, e se recomenda estimular a vinda dos alunos da graduação. - O evento deve ser anual e conciliar com a Semana da Arquitetura, - Ter uma maior divulgação pelo SASP, também com a criação de páginas na Internet que tratem especificamente do assunto, com um mínimo de 6 meses de antecedência, mas o ideal seria dar início à divulgação e abertura de chamada dos trabalhos com pelo menos 10 meses de antecedência e encerramento com 4 meses para início do Seminário, para serem aprovados pelos pareceristas, com uma programação básica a ser apresentada, e a realização das inscrições dos apresentadores com 3 meses antes do início e para alunos com 2 meses até a data do evento. - Criar espaços para painéis que possam ser apresentados também. - Cobrança de inscrição apenas para os palestrantes e apresentação de trabalhos. Gratuidade para os alunos, com ou sem certificados. - Remanejar com melhor flexibilidade as apresentações dos alunos e palestrantes e eventualmente dos painéis, se houver. - Contar com representantes discentes na organização do evento - Contatar Cnpq – EVENTOS, apoio de outras instituições que venham a colaborar no Evento

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- Durante as apresentações nos auditórios, que fique uma pessoa permanente para auxiliar com o equipamento, som e iluminação. - Marcar outras reuniões com a comissão do evento que sejam interdisciplinares, encaminhar sugestões por e-mail. -Recomenda-se: e) A flexibilidade no número de dias, que passa a depender do número de inscrições. Recomenda-se minimizar as sobreposições das apresentações. -Ampliação dos meios de divulgação às universidades, movimentos, associações, entidades profissionais e outros. -Quanto às publicações foram debatidos e decididos: a) A elaboração dos Anais em dois formatos: Anais de resumos e Anais de textos completos, com ISSN. - Se recomendou que o próximo II Seminário Internacional: A Dimensão Social da Formação Profissional seja realizado em setembro de 2019, em Foz de Iguaçu, incluindo como realizadores, a UNILA. Finalizamos os trabalhos cumprimentando a todos os participantes, com desejo de que se ampliem e aprofundem os objetivos almejados.

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