SCRIPT DE OUTONANDO QORPO-SANTO TRIUNFO - TEATRO UNIÃO -24 DE ABRIL DE 2008
Gladis – //Senhoras, senhores, jovens aqui presentes, desejamos a todos uma boa noite. // //Hoje para nós, da Fundação Cultural Qorpo-Santo, e para todos os triunfenses, é uma noite muito especial. // Avalone – //Especial porque estamos trazendo ao palco uma pequena parcela dos talentos desta terra,// neste sarau de cordas, sopro e voz - OUTONANDO QORPO-SANTO. // Gladis – // Eles trazem à cena suas habilidades artísticas, para homenagear um cidadão triunfense que nos deixou um legado invejável. // Avalone – // No último sábado, // dia 19 de abril,// registramos os 179 anos do nascimento deste ilustre professor, // jornalista,// poeta// e teatrólogo triunfense:// JOZÈ JOAQUIM DE QAMPOS LEÃO QORPO-SANTO, // Gladis – // que ficou conhecido no país// e na Europa, // simplesmente por Qorpo-Santo, // o criador do teatro nonsense ou teatro do absurdo. // Que como poucos // - e como a maioria dos homens talentosos na sua contemporaneidade // não foi reconhecido em vida.// Avalone – // Ao contrário,// foi execrado, // taxado de louco – // e, a esse respeito, / quem poderá em sã consciência dizer que não o é,/ pelo menos um pouco? - // A ira ou desprezo de seus contemporâneos, // seguramente// foi motivada por que ele estava à frente de seu tempo, // de sua época. // Gladis – // Hoje ele é tido pelos estudiosos // e pelos trabalhadores do Teatro,// como um grande escritor... // E por isso //– e já com um relevante atraso – // queremos na sua terra,// no teatro por onde muitas vezes ele deve ter estado, // agradecer por ele ter existido// e deixar-nos sua obra. // A Qorpo-Santo// nosso reconhecimento, // através de um caloroso e sincero aplauso.// Palmas
Avalone - // Queremos – // e temos certeza do vir a ser - // que esta seja a primeira de incontáveis SEMANAS QORPO-SANTO, e // que as crianças de hoje // e as de amanhã, // especialmente em Triunfo,// tenham o orgulho de serem conterrâneas deste gênio. // Gladis –E, sem mais delongas, desejamos... Gladis e Avalone - Mérrda para todos!!! Num bom francês, que significa... Um bom espetáculo a todos!!! Avalone - Carlos Giovane Pereira de Oliveira,// mais conhecido como Carlinhos do Cavaco, // apaixonou-se pelo cavaquinho ainda menino,// adolescente, // ao ver um tio que tocava este instrumento.// Em torno dos seus 14 anos começou a amizade com o cavaquinho,// por que achava bonitinho,// pequeno e tinha um bom som ... // E nunca mais parou ... // isso faz 20 anos. // Graças a Deus, // diz ele// e nós assinamos embaixo. // // Vamos recebê-lo com o nosso carinhoso aplauso!// Gladis – Talvez o público estranhe um pouco, mas a festa hoje é realmente a festa é familiar!// Meu irmão, // Egidio Xavier Maia// sempre gostou de música. // Garoto ainda// adorava ver e ouvir seu primo Raul Kersting, // que tocava pistão na Banda do Exército // e que mais de uma vez a trouxe a Triunfo// para apresentações, que aconteciam na Rua João Pessoa, // onde sua família residia. // Ele // e o irmão // passavam o dia ali ouvindo os músicos. // Os dois, // talvez por isso mesmo, // sempre tiveram o sonho de tocar um instrumento de sopro, // mas a cidade era muito pobre// não oportunizava este estudo, // oportunidade que chegou mais tarde // com a Banda Municipal.// E// mesmo sendo o seu mais velho componente// não se envergonhou de aprender ali, em meio à garotada, // esperta e adiantada,// os primeiros passos na flauta. // Egidio gosta de cantar, tocar violão, cavaquinho, flauta, instrumentos que estuda até hoje. // Adora participar de shows,// festivais,// e carnaval. // Aonde tem música ele está, // participando ativamente// ou encantado, // embevecido no público. // Vamos recebê-lo com o nosso carinhosos aplauso.//
Avalone – Flora Freitas,// desde criança sempre gostou muito de escrever e de ler. // Escreve em versos sem métrica,// livres, // “devaneios, divagações”// como ela conceitua. // Mas, se o são, // são lindos, // cheios de graça e encantamento pela vida. // Filha de artista, // do Antoninho // que gostava de cantar, // compor // e tocar cavaquinho,// tinha no pai o mestre... // Mostrava-lhe os escritos, e// se ele aprovava, // confiava no que tinha feito. // Se não ... refazia... // “E assim cresci, // respirando e amando a arte . // Hoje os livros são os meus mestres” // diz ela, // que se apresenta agora para o aplauso de todos vocês!// Gladis – Está conosco também, nesta memorável noite, // Gildo Campos,// o popular Cará! // Que reconhece que a música na sua vida é a sua própria vida! // Ele começou cedo, // aos cinco anos de idade, e, // desde então, // nas suas palavras: // “ ela não me abandonou e eu não a abandono.! // E com vocês, // Gildo Campos, // a quem eu peço,// um caloroso aplauso.// Avalone – Maristane Teresinha Pasa Vieira Figueiró // é uma especialista autodidata em Qorpo-Santo. // Apaixonada pelo escritor, // sabe quase tudo a seu respeito. // Formada em Administração de Empresa, // é a coordenadora de Administração da Fundação Qorpo-Santo.// Sem dúvida, // uma mulher talhada para o cargo. // Escritora, // com três livros publicados,// é ainda poetiza e atriz. // // Vem ao palco hoje para dividir conosco a sua sensibilidade poética. // Gladis – Wilson Figueiró // além de ser um ativista cultural // é jornalista por que ama as palavras e adora brincar com elas. // Desde menino,// ainda no primeiro grau,// como sua professora de português // tive a graça de vê-lo ensaiar suas primeiros textos literários. // Dele e do irmão, // que já não está mais entre nós, // mas que possuía também este pendor artístico. // // Wilson Figueiró, para o aplauso de todos vocês. //
Avalone - Jussara Terra Sandri revela que quando nasceu, // ao invés de chorar, cantou ... /// Aos 3 anos já andava cantando por dentro de casa // e aos 5 anos// fez a sua primeira apresentação no Clube do Guri,// um programa de auditório da Rádio Farroupilha, de Porto Alegre, // onde cantou até os 15 anos. // Depois disso, // passou a apresentar-se em bailes e festas, com o Grupo Regional de Antoninho Maciel // e aos 60 anos teve a felicidade de gravar seu primeiro cd,// com o apoio da comunidade triunfense.// Jussara adora também um carnaval e // vez ou outra,// num bloco,// numa Escola noutra, // apresenta na avenida sambas-enredo. // E agora anda cantando em diversos lugares por Porto Alegre. // Ei-la para receber o carinho de vocês, com um forte aplauso.// Gladis – Odila Teresinha Rubin Vasconcelos // chegou até nós através da EMATER. // Foi por essa via que aquerenciou-se em Triunfo. // Tomou água da cacimba e já conhece bem de perto a nossa cultura local,// pois trabalhando pôde contatar com toda a nossa zona rural.// Tem formação acadêmica em letras, é atriz , poetiza e e escritora. // Está conosco hoje pra mostrar a sua habilidade poética não só para escrever versos,como para apresentá-los ao público, que vai recebê-la carinhosamente com calorosas palmas.// Avalone – Janine Súdbrack , // a Nine como é mais conhecida, // já no útero sofria a influência da família musical em que nasceu.// Cresceu cantando, // aprendeu violão, // e adora esta proximidade com a música.// Também participa de shows nas bandas, // defende sambas-enredo// e hoje está conosco emprestando sua sensibilidade e talento para o sucesso desta noite.// Ela merece o carinho de vocês, // através de um forte aplauso. // Gladis - Lisiára Strádman Súdi brack é uma menina de voz muito afinada, // que acredita também que a música chegou à sua vida geneticamente ...// De tanto ouvir a mãe cantar, // a tia,// a avó a tocar piano e a cantar... // Ela e a irmã não poderiam ter outro destino ... // Desde pequenina cantava nas festinhas do colégio e, // vira e mexe // lá está ela numa banda nova, // puxando os samba-enredos duma Escola ... // Conosco agora vai mostrar mais uma vez o seu talento. // Palmas para recebê-la . // Avalone – Com vocês, Ângela Sudbrack para a qual a música faz parte de sua vida, desde que era uma criança. // Por influência genética, ela acredita! // Sua mãe tocava piano. // O pai cantava. // O seu avô materno cantava // e, ela... //
sem sombra de dúvidas, // deixa o legado para a posteridade,// através de duas de suas filhas, // que também participam deste espetáculo. // Ei-la, para o carinhoso aplauso de vocês! Avalone - Volta ao palco a poetisa Flora Freitas. Gladis – De volta a nós Odila Vasconcelos!// Gladis – A música na vida de Maiquel da Silva, aportou há 15 anos atrás,// quando um professor da Banda Municipal de Triunfo apresentou-lhe um instrumento de sopro. // Mesmo sem querer,// foi paixão a primeira vista. // Adolescente, // começou o namoro mais pela farra de pertencer a um grupo, // de poder sair, // viajar,// mas... // depois a paixão bateu forte, // o namoro ficou sério e o casamento indissolúvel acabou acontecendo. // Às vésperas de se formar no 3º Grau // como músico e maestro,// Maicon,// e seu trombone de ouro// para quem eu peço o aplauso de todos, // vem dividir conosco,/// nesta noite maravilhosa // a sua paixão.// Avalone - Como vocês estão vendo além de musical// o sarau hoje é bastante familiar. // Temos conosco mais um componente da família Silva. // Marcel,// aproximou-se da música através do sério e relevante projeto cultural desenvolvido pela Banda Municipal,// ao qual ele se sente grato // e desejante de que eles voltem a acontecer para oportunizar a mais jovens o que ele teve a sorte de obter // Ele foi um dos participantes, // que graças a Banda pôde realizar diversos cursos, // esteve na OSPA, // Orquestra Sinfônica de Porto Alegre,// e formou-se recentemente, // há três meses, // na faculdade de música da Fundarte, // em Montenegro// Marcel, um expert no trompete, // para o aplauso deste seleto público!// Gladis - Matiã, // adivinhem de que sobrenome??? // Sil – va!!! // /Começou bem pequeno junto com os irmãos mais velhos a dedicar-se à música, // participando também da Banda Muncipal, de onde saíram, graças a Deus, ao projeto da Banda e a dedicação da APACOBAN, muitos talentos e músicos, que já podemos chamar profissionais. // Matiã é hoje, um exímio trompetista, não fica a dever nada para o quinteto, ao contrário, só vem preencher espaço neste trabalho sensacional do grupo.// Vamos recebê-lo com um carinhoso aplauso.//
Avalone – E o Mayon,// o menorzinho da família Silva,// completando o quarteto do Dedelo, // começou mais cedo ainda a corrida pela música, junto com os irmãos // e hoje // tornou-se um competente trompetista. // // Uma forte salva de palmas// para recebê-lo respeitosamente.// Gladis - Completa a família Silva,// eis entre nós, // Diego Rosa , // antes de tudo,// um filho adotivo do Dedelo ... // Ele é do Barreto,// e enamorou-se da música e da tuba, // durante os seis anos em que esteve na banda municipal. // Estudou na Escola da OSPA, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e hoje é um componente // indispensável // deste maravilhoso quinteto de sopro. // Palmas para recebê-lo // com muito entusiasmo. // Avalone – Antes de nos despedirmos queremos deixar com o público um convite pra o encerramento da I SEMANA QORPO-SANTO, pra um evento que vai ocorrer no sábado, a parir das 20 horas, na Olaria, junto ao um pavilhão da ex-fábrica Sorema Brixner. Gladis – Trata-se de um espetáculo teatral, A NOIVA DA FIGUEIRA, uma produção de texto coletivo, sob a coordenação de Odila Vasconcelos, do Grupo Teatral Revolução. Avalone – desde já contamos com a presença de todos vocês e avisamos que o ingresso para a tem um custo simbólico de R$ 5, 00, no local, na hora, para custear as despesas mínimas de produção. Mas temos aqui , agora, ingressos a venda por 3, 00. Quiem quiser é só procurar a Odila ou a Maristane e o Wilson. Gladis – Uma boa noite a todos e nossos sinceros agradecimentos pela presença. Esperamos contar com a honrosa presença de vocês em todas as nossas produções. Se gostaram, divulguem aos seus amigos e conhecidos. Muit obrigada! Avalone – Boa noite e muito obrigado!