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ABRIL 2017

/ Ano XI - Edição 76

DESTAQUES Palavra do Pastor

Visão Celular

Aprendendo a lidar com o impossível.

Entendendo que discipulado é vida.

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AGENDA DO MÊS DE

ABRIL Dia 1 Macro-Célula Local: Casa do Sr. Juscelino

“O grande desígnio de Deus em toda as aflições que sobrevêm ao seu povo é trazê-lo mais perto, mais junto dele mesmo." (Thomas Brooks) Extravagante 2


Como Lidar com o Impossível Texto 2 Reis 5:8,9 INTRODUÇÃO: Naamã era um guerreiro extremamente respeitado, famoso em sua nação e honrado pelo seu rei. Andava de cabeça erguida, exibia suas condecorações e se gabava de suas conquistas. Ele era comandante do exército do rei da Síria e através dele várias guerras foram vencidas (2Rs 5.1). Este homem com tantas glórias para exibir era obrigado a se esconder em sua armadura, pois, mesmo sendo tão poderoso, carregava em seu corpo feridas e marcas de uma doença chamada lepra. Principalmente para um guerreiro, a lepra era uma das mais terríveis doenças que poderiam lhe acometer. Através de uma escrava hebreia, chega aos ouvidos de Naamã uma notícia que lhe encheu o coração de esperança. A menina disse à esposa do guerreiro: “Se o meu senhor procurasse o profeta que está em Samaria, ele o curaria da lepra” (2Rs 5.3). O guerreiro Naamã vai ao seu senhor e lhe conta o que ouviu. Há esperança para a sua situação. Seu senhor o envia a Israel com uma carta ao rei e, nela, solicita a cura de Naamã. Ao ler a carta, o rei de Israel entra em estado de desespero. Ele interpreta o pedido do senhor de Naamã como uma solicitação impossível cujo propósito era criar uma desculpa para uma guerra. “Assim que o rei de Israel leu a carta, rasgou as vestes e disse: “Por acaso sou Deus, capaz de conceder vida ou morte? Por que este homem me envia alguém para que eu o cure da lepra? Vejam como ele procura um motivo para se desentender comigo!” (2Rs 5.7)”. O rei precisava dar uma resposta a esta carta, mas ele não consegue achar, pois para ele o impossível era o ponto final de uma história. Com isso, eu te pergunto: 1- Você já esteve diante de uma situação como essa? 2- Como você lida com o impossível?

Deus age com ousadia divina. Ao analisar a história, é possível perceber que o propósito de Eliseu era exaltar a Deus e não a si mesmo. É possível chegar a essa conclusão, pois, em primeiro lugar, ele não está diretamente envolvido no processo da cura de Naamã, ele envia um mensageiro para dizer ao comandante sírio que mergulhasse sete vezes no rio Jordão e assim ficaria curado (2Rs 5.10). Além disso, não aceita nenhum tipo de recompensa das mãos de Naamã, que tentou presenteá-lo como forma de gratidão pela cura (2Rs 5.15,16). Se Eliseu aceitasse o presente, ele declararia ser o responsável pelo milagre. E quem curou Naamã foi Deus. Porque Eliseu foi ousado, Naamã, o comandante sírio, pôde reconhecer: “Agora sei que não há Deus em nenhum outro lugar, senão em Israel”. Um homem idólatra e orgulhoso foi quebrantado por Deus. Ele alcançou a cura que tanto desejava, mas também obteve o que realmente precisava: a cura da lepra do coração. A doença que afligia o corpo desse guerreiro era apenas uma manifestação do estado de seu coração. Ferido, mutilado, insensível e apodrecido era o interior de Naamã, mas, ao encontrar um homem de Deus, sua vida foi transformada. Ele converteu-se a Deus e passou a adorá-Lo e servi-Lo.

CONCLUSÃO: aprendemos com Eliseu que todo aquele que serve a Deus deve encarar os desafios como oportunidades para que o nome de Deus seja glorificado. A ousadia do profeta é um exemplo a ser seguido por todo cristão. Eliseu foi ousado, pois sabia que servia ao único e verdadeiro Deus. Essa ousadia parte do conhecimento e relacionamento com Deus. Eliseu viu na impossibilidade uma oportunidade para que o nome de Deus fosse exaltado. Como cristãos precisamos ter o mesmo coração que ele teve, pois recusou ser engrandecido ou recompensado. Eliseu sabia que era apenas um canal e não a causa. Que os Primeira Chave: Entender que em todas as cir- “Naamãs” de nossos dias sejam atraídos à sua cunstâncias precisamos agir pela fé, não pelo célula e lá recebam a que vemos. cura e a salvação. Que, Segunda Chave: em meio ao desespero do rei ao encontrar com você, de Israel, entra em cena o profeta Eliseu. Ousa- os doentes possam damente, o profeta responde: “Por que rasgaste encontrar o que procutuas vestes? Envia o homem a mim, e ele saberá ram e, ainda mais, o que há profeta em Israel” (2Rs 5.8). que realmente preciAs palavras de Eliseu podem aparentar uma sam: salvação em Crisexpressão de orgulho. Porém, esse homem de to Jesus. Extravagante 3


Imperdível

Inscrições abertas: Entre em contato com Lene Valores: Até dia 15 de maio de 2017: R$ 80,00 Até dia 20 de junho de 2017: R$ 95,00 OBS.: Não está incluso transporte e alimentação



Para os cristãos, a Páscoa tem o propósito de relembrar a salvação em Cristo através da morte e ressurreição de Jesus. Os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó passaram mais de quatrocentos anos escravizados no Egito, assim, Deus decidiu libertá-los dessa escravidão. Moisés foi o escolhido por Deus para libertar o povo, sendo, então, o líder do êxodo. Moisés, atendendo ao chamado de Deus, foi ter com Faraó, transmitindo-lhe a mensagem divina: “Deixa ir meu povo para que me sirva”. A fim de provar a Faraó a vontade divina, Moisés invocou pragas contra o Egito. As pragas começaram a ser lançadas, mas assim que se cessavam Faraó continuava a pecar, mantendo-se contra a vontade de Deus. Assim, a décima e última praga fora lançada - Deus enviou um anjo destruidor através da terra do Egito a fim de ceifar a vida de todo primogênito: “E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR.” (Ex. 12.12). Contudo, como os israelitas também habitavam no Egito, o Senhor Deus enviou uma ordem ao seu povo. Cada família deveria tomar um cordeiro macho de um ano de idade, sem defeito, e sacrificá-lo ao entardecer do dia quatorze do mês de Abibe; as famílias menores poderiam dividir um único cordeiro. Parte do sangue do cordeiro sacrificado deveria ser passada nas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Assim, o anjo, ao passar por aquela terra, passaria por cima daquelas casas que tivessem o sangue sobre elas – daí o termo Páscoa, do hebreu pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima” ou “poupar”. Assim, os israelitas foram protegidos da morte, através do sangue do cordeiro morto. É importante ressaltar que Deus ordenou o sinal de sangue não porque Ele não era capaz de identificar seu povo, mas porque queria ensinar a eles sobre a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-os para o advento do “Cordeiro de Deus”, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” Jo 1,29b).

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Naquela noite os israelitas deveriam estar preparados para viajar. Eles deveriam assar o cordeiro, preparar ervas amargas e pães sem fermento (na Bíblia, o fermento simboliza, normalmente, o pecado e a corrupção; esses pães asmos simbolizavam a separação entre os israelitas redimidos e o Egito). O povo deveria estar pronto para a refeição ordenada ao anoitecer, a fim de partir apressadamente. Assim se fez, tal como o Senhor dissera. O povo de Deus, a partir desse momento da história, passou a celebrar a Páscoa em toda primavera, já que as instruções divinas relatavam ser essa celebração um “estatuto perpétuo”, conforme o livro de Exôdo 12.14: “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo” Assim, em cada páscoa, os israelitas, juntamente com suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam de suas casas todo fermento e comiam ervas amargas e contavam a história de seus ancestrais, de como viveram o êxodo na terra do Egito e a libertação da escravidão ao Faraó – era dever dos pais usar a Páscoa para ensinarem aos filhos a verdade sobre a redenção da escravidão e do pecado, que Deus efetuara em seu favor e que através disso fez deles um povo especial sob seus cuidados. Nos tempos do Novo Testamento, os judeus (israelitas) observavam a Páscoa da mesma maneira. Jesus, aos doze anos de idade, foi levado a Jerusalém por seus pais para a celebração da Páscoa (Lc 2.41-50), posteriormente, Jesus participou dessa celebração em Jerusalém a cada ano. A última ceia de que Jesus participou com seus discípulos em Jerusalém, pouco antes da cruz, foi a refeição da Páscoa. Para os cristãos, a Páscoa tem o propósito de lembrar a salvação em Cristo e da redenção do pecado e da escravidão a Satanás, pois Jesus foi crucificado na Páscoa, como cordeiro pascoal (1 Co 5.7), que liberta do pecado e da morte todos aqueles que nEle creem.

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Eu tenho o costume não muito frequente (rsrsrs) de fazer uma corridinha para tentar manter a saúde em bom estado, e no início do ano coloquei como objetivo tornar isso uma prática mais diária. Bom, planejei de fazer uma corridinha de 5km, pois, não adianta só planejar e não agir. Me preparei como um bom corredor, coloquei o tênis, um som do Pregador Lu no celular e parti para os meus 5km. No meio do percurso meu tênis havia desamarrado para a minha alegria, pois, já estava cansado e aquilo seria uma bela desculpa para parar e amarrar o tênis. Resolvi atravessar um canteiro com grama e então pararia para amarrar o cadarço e, claro, descansar, rsrsr. Eu havia corrido apenas 2.5km e já estava cansado. (Quantos projetos que nós já desistimos desde o início deste ano?). Bom, para minha surpresa e felicidade ou não, após atravessar o canteiro com grama, dei uma olhada no meu tênis antes de parar de correr e tive uma surpresa: havia grudado uns matinhos no cadarço de uma forma que ele ficasse preso e não atrapalhasse a minha corrida. Foi aí que o Senhor falou ao meu coração até o término da corrida. O Senhor me ensinou 3 lições preciosas com essa experiência da corrida

nossa passagem servem para amarrar o nosso cadarço e assim podemos continuar correndo sem precisar parar. Quando corremos, sentimos um pouco de falta de ar, mas a cada corrida que fazemos nos sentimos mais preparados do que a última. Deus tem te preparado para viver grandes coisas através dos desafios que temos vivido. “Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. Tiago 1: 2 ao 3”

3° Tenha planos - Fazer planos e traçar metas, é uma das bases para você conquistar os seus sonhos. “Quem falha em planejar, planeja falhar”. “Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir.” Você não pode esperar que Deus te abençoe se você nem sabe o que quer para este ano. Você já fez as suas metas para 2017? Não adianta falar: “será o que o Senhor quiser”. Pessoas que falam assim são como aquela música “Eu deixo a vida me levar”. Devemos estabelecer planos e metas e aí sim entregar ao Senhor. Eu planejei correr. Não foi um dos melhores planos, pois eu esqueci de 1° Mantenha o Fôlego. - Muitas vezes já iniciadar dois nós no meu cadarço para não desamarrar. mos o ano cansado, pois, o ano anterior exigiu Aquilo que humanamente nós não conseguimos tanto de nós que eu ainda não recuperei o meu fazer, Deus fará por nós e, mais uma vez, Ele fôlego. Eu eu havia corrido apenas 2.5 Km, e já me abençoará as obras das nossas mãos. Então vasentia cansado. Mas quando Deus está com você, mos fazer a nossa parte. quando Ele está te mostrando a direção certa a “Entregue o seu caminho ao Senhor; confie única coisa que você precisa fazer é continuar e nele, e ele agirá: Salmos 37:5” continuar, quanto eu mais corria e permanecia firme mais Deus falava no meu coração. Não esta- Conclusão mos correndo sozinhos ou sem direção. Sonhe, faça metas, tenha planos e nunca pare de “Faz forte ao cansado e multiplica a força dos correr. Às vezes o corpo dói, mas é só para lemque não tem nem um Vigor. Isaías 40:29” brar que tudo está funcionando. Deus fez a vida para que a vivêssemos em sua plenitude com 2° Pulmões dilatados. - Podemos olhar para trás alegria. Deus ira te abençoar a partir do momento e nos perguntarmos o porquê de algumas situaque você tomar uma decisão de agir, “Ele abençoções difíceis que passamos. Talvez, pedras no ará as obras das suas mãos”, então mãos à obra. caminho, matos que aparentemente fechavam a Apresente os seu sonhos e projetos ao Senhor e nossa passagem. Todos esses desafios que pas- peça a Ele sabedoria para fazer aquilo que suas samos são para forjar o nosso caráter. Muitas mãos podem fazer e confia, que o mais, Ele fará. vezes esses matos que aparentemente fecham a Extravagante 8


O discipulado nunca será alicerçado no testemunho de obras mortas, mas num testemunho da vida de Deus que já está fluindo em você.

cia de vida, o testemunho de uma vida transformada pelo poder de Deus são armas muito poderosas no discipulado, mas não é aqui que se encontra a chave mestra para o verdadeiro discipulado.

Hebreus 6:1-2 “Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo -nos levar para o que é perfeiO grande segredo, que talvez “O maligno está cegan- não seja mais segredo é o to, não lançando, de novo, a base do arrependimento de do o nosso entendimen- testemunho da vida de Deus obras mortas…” fluindo em mim. O apóstolo to no que diz respeito a Paulo disse: O encargo deixado pelo Senhor Jesus à sua igreja é fazer grande comissão.” Sede meus imitadores, como discípulos de todas as natambém eu sou de Cristo. 1 Coríntios 11:1 ções, e alguns estão transformando a grande comissão numa grande omissão! As justifica- A base do discipulado praticado por Paulo não era a vida pecaminosa que ele tinha antes do seu tivas para não discipular são inúmeras e nesse período de doze anos seguindo a Jesus e sendo encontro com Jesus na estrada de Damasco discipulado, uma em especial tem me chamado a (Gálatas 1.13-14), a qual era muito usada por ele como parte do seu testemunho, mas a vida de atenção e ela pode ter sido apresentada a você Deus que já estava fluindo em sua vida (Gálatas de várias formas: 1.23-24). “Não posso discipular essa pessoa porque ela Jesus disse: ensinando-os a guardar todas as tem problemas com drogas (ou qualquer outra coisas que vos tenho ordenado (Mateus 28:20), área) e eu nunca usei drogas!” então a conclusão é o discipulado verdadeiro “Não posso discipular essa pessoa, ele estava não acontece com base em obras mortas, mas com a palavra de Deus ensinada por alguém desviado e eu nunca desviei!” que está cheio da vida de Deus.. “Não posso discipular essa pessoa, ele é mais velho que eu e eu não tenho experiência de vida o suficiente para ajudálo!” O maligno está cegando o nosso entendimento no que diz respeito a grande comissão. De certa forma, tudo o que foi apresentado como desculpa é muito válido e deve ser observado antes de definirmos um discipulador, mas não pode ser usado como pretexto para não discipular. Jesus não mandou usarmos a nossa experiência de uma vida pecaminosa como base para o discipulado verdadeiro, testemunho de “obras mortas”, e não me interprete mal nesse ponto, a experiênExtravagante 9


Radical Day

Extravagante 10


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