ABREVIATURAS • AVC..........................................................................Acidente Vascular Cerebral • bpm...............................................................................Batimentos por Minuto • cm..................................................................................................Centímetros • CRM...................................................................Conselho Regional de Medicina • DDH.........................................................................Decúbito Dorsal Horizontal • DEA................................................................Desfibrilador Externo Automático • DL............................................................................................Decúbito Lateral • EPI.............................................................Equipamento de Proteção Individual • Fig...........................................................................................................Figura • HT.............................................................................Hand Talk = Rádio de Mão • KED............................................Kendric Extrication Device (Colete Imobilizador) • Kgf/cm2........................................Quilograma Força por Centímetro Quadrado • l/min......................................................................................Litros por Minuto • min.........................................................................................................Minuto • mm Hg...........................................................................Milímetros de Mercúrio • mrm.........................................................Movimentos Respiratórios por Minuto • PCR..........................................................................Parada Cárdio-Respiratória • POP................................................................Procedimento Operacional Padrão • RACB.....................................................Relatório Aviso do Corpo de Bombeiros • RCP.................................................................... Reanimação Cárdio-Pulmonar • RN........................................................Recém-nascido (idade inferior a 28 dias) • SAV...........................................................................Suporte Avançado de Vida • SBV................................................................................Suporte Básico de Vida • SICOE..................................Sistema de Comando e Operações em Emergências • START..........................................................Simple Triage and Rapid Treatment (Triagem Simples e Tratamento Imediato) • SUS..............................................................................Sistema Único de Saúde • TCE...................................................................Traumatismo Crânio-Encefálico • UR.......................................................................................Unidade de Resgate • URSA...............................................Unidade de Resgate e Salvamento Aquático • USA.....................................................................Unidade de Suporte Avançado
MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO DO SISTEMA DE RESGATE A ACIDENTADOS CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO
2006
Comissão de Revisão (em ordem alfabética): :: Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo; :: Conselho Regional de Medicina de São Paulo; :: Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo; :: Escola Paulista de Medicina; :: Grupamento de Radio Patrulhamento Aéreo da Polícia Militar do Estado de São Paulo; :: Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências/Secretaria de Estado da Saúde.
GLOSSÁRIO
Ácida: substância que em solução aquosa é capaz de libertar íons hidrogênio. Que dá sensação picante ao olfato ou ao paladar. Aguda (o): intensa, forte, violenta. Álcali: qualquer hidróxido ou óxido dos metais alcalinos (lítio, sódio, potássio, rubídio e césio). Ambu: (Air Manual Breathing Unit) – ventilador manual, dispositivo utilizado para ventilação artificial manual. Amnésia: perda parcial ou total da memória. Amputação: ablação (retirar por força) parcial ou total de uma estrutura orgânica, permanecendo no local uma deformidade que em alguns casos, pode ser compensada por prótese. Anafilática (o): reação exagerada do organismo a uma substância estranha a ele. Substância que pode entrar em contato através da pele ou através de uma injeção intramuscular ou endovenosa; ou então a substância pode ser ingerida. Anamnese: histórico dos aspectos subjetivos da doença, desde os sintomas iniciais até o momento do atendimento. Aneurisma: dilatação das paredes de artéria ou veia, de forma variável e que contém sangue. Anterior: que está adiante, na frente. Apêndice xifóide: apêndice alongado e cartilaginoso que termina inferiormente o osso esterno. Apuração: averiguação, conhecer ao certo. Arritmia: alteração de um ritmo. Arritmia cardíaca - qualquer alteração do ritmo normal dos batimentos cardíacos. Artéria: cada um dos vasos que conduzem o sangue do coração a todas as partes do corpo. Articulação: união ou ligação de dois ou mais ossos. Sinônimo = junta. Asseio: limpeza, higiene. Assepsia: conjunto das medidas adotadas para evitar a chegada de germes a local que não os contenha. Assimetria: ausência de simetria. Auscultar: aplicar o ouvido a (tórax, membro, abdome) para conhecer os ruídos que se produzem dentro do organismo. Avulsão: extração de parte de um órgão por arrancamento.
Biossegurança:
conjunto
de
medidas
tomadas
para
evitar
contaminação
e
transmissão de infecção. Bradicardia: diminuição dos batimentos cardíacos; abaixo de 60 bpm. Calcinação: aquecimento que provoca decomposição. Cateter: instrumento tubular, feito de material apropriado a fins diversos, o qual é introduzido no corpo com o objetivo de retirar líquidos ou introduzir oxigênio, soros, medicamentos. Cefálica: relativo à cabeça. Apresentação cefálica - apresentação de cabeça (no parto). Cervical: relativo a região do pescoço. Check up: verificação completa da situação e organização. Choque anafilático: é a falência múltipla dos órgãos devido a uma reação alérgica violenta a medicamentos, alimentos, produtos em geral etc. Choque cardiogênico: é a deficiência de bombeamento cardíaco e o distúrbio primordial provocada por choques traumáticos. Choque hemodinâmico: é a falência do sistema cardiovascular proporcionando uma inadequada perfusão e oxigenação dos tecidos. Choque hipovolêmico: é a falência do(s) órgão(s) afetado(s) devida a brusca redução do volume sanguíneo, provocado pela perda de sangue, plasma ou de água orgânica. Choque neurogênico:é a falência do sistema nervoso central provocado por uma lesão traumática. Choque séptico: é a falência múltipla dos órgãos devido a infecções habitualmente desencadeados por peritonites traumáticas pré ou pós operatórias, pneumonias, pleuris, infecções de partes moles contundidas ou esmagadas etc. Cianose: coloração azulada da pele e membranas mucosas. Clônico: espasmo (contração) em que se alternam, em rápida sucessão, rigidez e relaxamento. Coma: estado de inconsciência em que nem sequer uma estimulação enérgica desperta o doente, com perda total ou parcial da sensibilidade e da motilidade e com preservação da respiração e circulação. Comissura: linha de junção. Comissura labial - junção do lábio superior com o lábio inferior. Contusão: lesão produzida pela pressão ou pela batida de um corpo rombo (sem ponta) com ou sem dilaceração da pele. Quando há laceração da pele chamamos de ferida contusa. Crepitação: ruído especial, produzido pelo atrito de dois fragmentos de um osso fraturado (crepitação óssea); pelo esmagamento dos coágulos sangüíneos em um hematoma (crepitação sangüínea); pela pressão exercida sobre um enfisema subcutâneo.
Crônica (o): relativo a tempo - que dura há muito. Diz-se das doenças de longa duração em oposição ao agudo. Cutânea: pertencente ou relativo à cútis ou pele. Débito cardíaco: quantidade de sangue que sai do ventrículo a cada contração. Decapitação: degolação - cortar a cabeça. Decúbito: posição de quem está deitada. Exemplo: decúbito ventral - deitado de barriga para baixo; decúbito lateral - deitado de lado. Deformidade: fora da forma normal. Deglutição: passagem do alimento da boca para o esôfago, engolir. Desinfecção: ato ou efeito de desinfeccionar - retirar a infecção. Diastólica: referente a diástole que é o relaxamento do coração ou das artérias no momento da chegada do sangue. Discriminação: estabelecer diferença. Disfagia: dificuldade na deglutição. Dispnéia: respiração difícil. Distal: diz-se do ponto em que uma estrutura ou um órgão fica afastado de seu centro ou de sua origem. Ou afastado em relação a linha mediana que divide o corpo em metade direita e metade esquerda. Distensão: abaulamento. Diurese: eliminação de urina. Dorsal: relativo ou pertencente ao dorso, costas. Edema: inchaço. Acúmulo anormal de líquido em espaço intersticial extracelular ou intracelular. Embolia: obstrução brusca de um vaso sangüíneo ou linfático por um corpo estranho trazido pela circulação (coágulo, gordura, ar etc.) Enfisema: presença de ar no tecido. Equimose: pequena mancha, de natureza hemorrágica, que se pode observar na pele ou em membrana mucosa. Ereção: ato e efeito de erguer. Esfíncter (es): músculo anular que fecha um orifício natural. Esterno: osso ímpar, situado na parte anterior do tórax. Estribo: degrau ou plataforma do veículo. Exógena: originado ou produzido no exterior do organismo, que pode causar efeitos interiores, além dos externos. Expiração: expulsão do ar dos pulmões. Expor: descobrir, mostrar. Expurgo: área onde se acumulam as sujidades do hospital. Área de acesso restrito própria para desprezar material contaminado.
Fletido: dobrado. Fontanela: espaço membranoso compreendido entre os ossos do crânio nos recém – nascidos; no popular: moleira. Função neurovascular: Genitália: órgãos sexuais externos. Gestante: mulher que contem o embrião. Glúteo: nádega. Grumos: pequenos grânulos branco pastoso. Hematoma: tumor formado por sangue extravasado. Há um inchaço de coloração arroxeada. Hemodinâmico: relativo às condições mecânicas da circulação: pressão, débito etc. Hemotórax: derrame de sangue na cavidade pleural. Hipertensão: aumento da pressão. Hipertermia: elevação da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo acima do valor normal. Hiperventilação: acelerar o ritmo respiratório. Hipoglicemia: taxa de glicose no sangue abaixo do normal. Hipostáticas: referente a hipóstase - depósito ou sedimento de sangue nas regiões anatômicas em declive. Hipotenar: saliência existente na parte interna da mão, na direção do dedo mínimo. Hipotensão: diminuição, abaixo do normal da pressão nos vasos. Hipotermia: temperatura abaixo do normal. Hipóxia: baixo teor de oxigênio. Iminente: que ameaça acontecer em breve. Infarto ou enfarte: nome dado a um território vascular onde interrompe a circulação levando a necrose. Ingurgitamento: aumento do volume e de consistência de um órgão provocado por acúmulo de sangue. Inspiração: ato de introduzir ar nos pulmões. Insuflar: encher de ar por meio de sopro. Integridade: qualidade de inteiro, completo. Intoxicação: doença provocada pela ação de venenos sobre o organismo. Laceração: resultado da ação de rasgar. Lesão: dano produzido em estrutura ou órgão. Letargia: falta de ação. Líquor: líquido cefaloraquiano; líquido existente no sistema nervoso central. Luxação: deslocamento de duas superfícies articulares (juntas) que perderam mais ou menos completamente as relações que normalmente mantêm entre si.
Midríase: dilatação da pupila. Miose: contração da pupila. Necrose: morte que ocorre em tecido ou órgão, que pode acometer pequenas ou grandes áreas. Obesidade mórbida: Orifício natural: abertura natural. Osteoporose: rarefação anormal do osso. Palpação: forma de exame físico do doente, que consiste em aplicar os dedos ou de ambas as mãos, com pressão leve em qualquer região do corpo humano para detectar alguma anormalidade. Paramentar: vestir-se com os equipamentos de proteção contra infecção como luvas, máscara, óculos, avental etc. Parturiente: mulher que esta prestes a parir (dar a luz). Pélvica: relativo a pelve. apresentação pélvica - apresentação de nádegas (parto). Permeável: que deixa passar. Placenta: órgão arredondado, plano, mole e esponjoso do útero gravídico; estabelece a comunicação e intercâmbio nutritivo entre a mãe e o feto, por meio do cordão umbilical. Pneumotórax hipertensivo: situação grave, na qual há grande quantidade de ar que provoca deslocamento, além do pulmão, do coração impedindo que a circulação continue de forma normal, podendo levar a parada cardíaca. Pneumotórax: introdução, espontânea ou acidental, de ar ou gases inertes na cavidade pleural. Posterior: que vem ou está depois, situado atrás. Prematuro: que nasceu antes do tempo normal da gestação. Pressórica: relativo a pressão arterial. Priapismo: ereção violenta, prolongada, freqüentemente dolorosa, nascida sem desejo sexual e não levando a ejaculação alguma. Priorizar: dar prioridade, preferência. Prótese: substituto artificial de uma parte ou perdida acidentalmente (exemplo: braço, dente), ou retirada de modo intencional. Proximal: que se localiza perto de sua origem ou do centro do corpo representado por uma linha mediana que divide o corpo em metade esquerda e metade direita. Putrefação: apodrecimento, decomposição. Reanimação: restituir a vida. Recipiente: objeto capaz de conter líquidos ou sólidos. Ruptura: rompimento, quebra. Segmento: porção de um todo.
Segregação: discriminação racial. Simetria: correspondência, em grandeza, forma e posição relativa, de partes situadas em lados opostos de uma linha mediana, ou, ainda que se acham distribuídas em volta de um centro ou eixo. Sinal: manifestação objetiva de uma doença. Sintoma: qualquer fenômeno ou mudança provocada no organismo por uma doença, e que, descritos pelo paciente auxiliam a estabelecer uma suspeita diagnostica. Sistólica: relativo a sístole - contração do coração e das artérias para impulsionar o sangue. Subcutâneo: situado por baixo da cútis ou pele. Tamponamento cardíaco: compressão aguda do coração por um derrame de sangue no pericárdio (membrana que envolve o coração). Taquicardia: aumento do número de batimentos cardíacos por minuto. Adultosmoderada: 80 -100; intensa: >100 bpm. Tenar: saliência formada em cada mão, na parte interna, pelos músculos logo abaixo do polegar. Tipóia: lenço ou tira de pano que se prende ao pescoço para imobilizar e descansar o braço ou mão doente. Tônico: que dá tensão, tônus. Tórax instável: Torpor: ausência de respostas a estímulos. Traqueotomia: traqueotomia (= incisão praticada na traquéia) seguida de introdução de uma cânula no interior da traquéia, com o fim de estabelecer uma comunicação com o meio exterior. Tumoração: presença de tumor que é definido como um aumento de volume desenvolvido numa parte qualquer do corpo. Veia: conduz o sangue que retorna ao coração. Ventilar: renovar o ar. Ventre: útero. Víscera: designação comum a qualquer órgão interno ,; incluído no crânio, tórax, abdome ou pelve, especialmente os do abdome. Vítima estabilizada: é a vítima cujos problemas foram atendidos de acordo com o estabelecido pelos POP deste protocolo. Vítima instável (ou em situação instável): é a vítima que apresenta grave problema identificado durante o ABCD da análise primária
1. 2. 3. 4.
AURÉLIO B.H.F. .Novo Dicionário da Língua Portuguesa.1986.2ª edição,29ª impressão. Editora Nova Fronteira. GARNIER, M e DELAMARE,V.. Dicionário de termos técnicos de Medicina.1984, 20ª edição. Editora E. Andrei. PACIORNIK,R.. Dicionário Médico.1975, 2ª edição.Editora Guanabara Koogan; FREIRE, Evandro. Trauma – A Doença do Século. 2001, 1ª edição. Editora Atheneu.
1 MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO DO SISTEMA DE RESGATE DE ACIDENTADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO
ÍNDICE GERAL DOS POP DE RESGATE GRUPO 01 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS GERAIS 01-01 VERIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA VIATURA 01-02 DESLOCAMENTO PARA OCORRÊNCIA 01-03 CHEGADA AO LOCAL DA OCORRÊNCIA 01-04 SEGURANÇA NO LOCAL DA OCORRÊNCIA 01-05 PRIORIZAÇÃO DE ATENDIMENTO DE MÚLTIPLAS VÍTIMAS 01-06 TRIAGEM DE VÍTIMAS 01-07 CONSTATAÇÃO DE ÓBITO EM LOCAL DE OCORRÊNCIA 01-08 TRANSPORTE DE VÍTIMAS 01-09 CHEGADA AO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA HOSPITALAR 01-10 TÉRMINO DO ATENDIMENTO GRUPO 02 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESPECÍFICOS 02-01 EMPREGO DE UNIDADES DE SUPORTE BÁSICO 02-02 EMPREGO DE UNIDADES DE SUPORTE AVANÇADO 02-03 PARTICIPAÇÃO DE MÉDICOS, ENFERMEIROS E AUTORIDADES NÃO-MÉDICAS ESTRANHAS AO SISTEMA 02-04 SOLICITAÇÃO DE SUPORTE AVANÇADO 02-05 SOLICITAÇÃO DE HELICÓPTERO 02-06 TRANSPORTE DE VITIMA ANTES DA CHEGADA DO SAV 02-07 RECUSA DE ATENDIMENTO 02-08 ATENDIMENTO A VÍTIMAS ESPECIAIS 02-09 RESTRIÇÃO DE VÍTIMAS 02-10 TRANSPORTE IMEDIATO GRUPO 03 - AVALIAÇÃO DE VÍTIMAS 03-01 AVALIAÇÃO DE VÍTIMA 03-02 CLASSIFICAÇÃO NAS ESCALA DE COMA DE GLASGOW (VÍTIMAS COM IDADE ACIMA DE 5 ANOS) 03-03 CLASSIFICAÇÃO NAS ESCALA DE COMA DE GLASGOW (VÍTIMAS COM IDADE ABAIXO DE 5 ANOS) 03-04 EXPOSIÇÃO DE VÍTIMAS 03-05 OXÍMETRO DE PULSO GRUPO 04 - OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA 04-01 OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA EM VÍTIMA COM IDADE ACIMA DE 1 ANO 04-02 OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA EM VÍTIMA COM IDADE ABAIXO DE 1 ANO 04-03 MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS 04-04 DESOBSTRUÇÃO EM CASO DE MATERIAL LÍQUIDO OU SEMILÍQUIDO
2
GRUPO 05 - OXIGENOTERAPIA 05-01 OXIGENOTERAPIA GRUPO 06 - REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR 06-01 PARADA RESPIRATÓRIA 06-02 VENTILAÇÃO BOCA-A-BOCA (VÍTIMAS COM IDADE ACIMA DE 1 ANO) 06-03 VENTILAÇÃO BOCA-A-BOCA E NARIZ (VÍTIMAS COM IDADE ABAIXO DE 1 ANO) 06-04 VENTILAÇÃO BOCA MÁSCARA 06-05 VENTILAÇÃO COM REANIMADOR MANUAL 06-06 EMPREGO DA CÂNULA OROFARÍNGEA (VÍTIMAS COM IDADE ACIMA DE 8 ANOS) 06-07 EMPREGO DA CÂNULA OROFARÍNGEA (VÍTIMAS COM IDADE ABAIXO DE 8 ANOS) 06-08 COMPRESSÃO TORÁCICA 06-09 REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (VÍTIMAS COM IDADE ACIMA 8 ANOS) 06-10 REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (VÍTIMAS COM IDADE ENTRE 28 DIAS E 8 ANOS) 06-11 REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (VÍTIMAS COM IDADE ABAIXO DE 28 DIAS) 06-12 REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR COM EMPREGO DE DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA) 06-13 QUANDO NÃO INICIAR OU INTERROMPER A RCP GRUPO 07 - CHOQUE HEMODINÂMICO 07-01 CONDUTA EM CHOQUE HEMODINÂMICO GRUPO 08 - HEMORRAGIAS 08-01 CONTROLE DE HEMORRAGIAS GRUPO 09 - FERIMENTOS 09-01 FERIMENTOS EM TECIDOS MOLES 09-02 FERIMENTOS NA CABEÇA E FACE 09-03 FERIMENTOS NO OLHO 09-04 FERIMENTOS NO NARIZ 09-05 FERIMENTOS NO PESCOÇO 09-06 AMPUTAÇÃO E/OU AVULSÃO 09-07 FERIMENTOS PENETRANTES NO TÓRAX 09-08 EVISCERAÇÃO GRUPO 10- TRAUMAS 10-01 TRAUMA CRANIANO 10-02 TRAUMA DE COLUNA 10-03 TRAUMA TORÁCICO 10-04 TRAUMA ABDOMINAL 10-05 TRAUMA EM GESTANTE GRUPO 11 -LESÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS 11-01 TRAUMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO 11-02 IMOBILIZAÇÃO DE MEMBROS
3 GRUPO 12 - IMOBILIZAÇÕES 12-01 IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA CERVICAL 12-02 RETIRADA DE CAPACETE 12-03 COLOCAÇÃO DE COLETE IMOBILIZADOR DORSAL 12-04 PASSAGEM DA VÍTIMA COM COLETE IMOBILIZADOR DORSAL PARA PRANCHA LONGA 12-05 COLOCAÇÃO DE VÍTIMA EM PRANCHA LONGA 12-06 APLICAÇÃO DE TALAS 12-07 TÉCNICA DE RETIRADA RÁPIDA GRUPO 13 - EMERGÊNCIAS CLÍNICAS 13-01 ALTERAÇÕES DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (VÍTIMA CASO CLÍNICO) 13-02 CRISE CONVULSIVA 13-03 EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS 13-04 DOR TORÁCICA SÚBITA (SUSPEITA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO OU ANGINA) 13-05 INTOXICAÇÃO, ANAFILÁTICA)
ENVENAMENTO,
USO
EXCESSIVO
GRUPO 14 - DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO 14-01 DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO GRUPO 15 - PARTO DE URGÊNCIA 15-01 PARTO GRUPO 16 - ACIDENTES ESPECÍFICOS 16-01 LESÕES ORIGINADAS PELO FRIO 16-02 INSOLAÇÃO OU EXAUSTÃO TÉRMICA 16-03 ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS 16-04 QUEIMADURA 16-05 QUASE-AFOGAMENTO GRUPO 17 - BIOSSEGURANÇA 17-01 CUIDADOS AO ABORDAR A VÍTIMA 17-02 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DA VIATURA 17-03 DESCONTAMINAÇÃO DO MATERIAL 17-04 CONDUTA PÓS-EXPOSIÇÃO
DE
DROGAS
E
REAÇÃO
VERIFICAÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA VIATURA
Número: RES-01-01 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
CABE AO COMANDANTE DA GUARNIÇÃO E AUXILIAR 1. Inspecionar e testar com atenção todos os materiais e equipamentos, conforme relação padrão, e o sistema de oxigenoterapia e aspiração da viatura. 2. Executar passo a passo todas as verificações, procurando atender aos seguintes princípios: 2.1. melhor e mais eficiente atendimento possível às vítimas; 2.2. asseio e prevenção de contaminação da equipe e infecção das vítimas; 2.3. a segurança da equipe, das vítimas e de outras pessoas; 2.4. assegurar qualidade do atendimento às vítimas.
COMPETE AO MOTORISTA 1. Efetuar manutenção de primeiro escalão, conforme POP específico. 2. Verificar, durante o deslocamento de checagem: 2.1. ruídos anormais; 2.2. eventuais peças soltas em geral; 2.3. freios; 2.4. funcionamento dos rádios móvel e portátil.
ATENÇÃO Ao assumir o serviço, todos os integrantes da Unidade de Resgate devem verificar com atenção os equipamentos da viatura. O comandante da guarnição é o responsável pela rigorosa verificação das condições dos materiais e equipamentos que serão empregados durante o serviço operacional. A limpeza e desinfecção interna da viatura e dos equipamentos seguirão os POP 1702 e POP 17-03.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008 de São Paulo
Número: RES-01-02 DESLOCAMENTO PARA OCORRÊNCIA
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. O motorista deverá observar a legislação de trânsito vigente e as orientações emanadas no curso de condução de viaturas em emergência, mantendo os cuidados durante o deslocamento. 2. Revisar, mentalmente, todos os procedimentos iniciais comuns a todas as ocorrências e os materiais necessários para a realização dos mesmos. 3. Preparar-se especificamente para a natureza da ocorrência em questão, (exemplo: em caso de parto de urgência, relembrar todo o procedimento e ao descer da viatura e levar consigo o kit parto). 4. Revisar as funções de cada membro da equipe, que devem estar bem definidas, isto é, quem acessa diretamente à vítima, quem verifica os riscos no local do acidente e quem sinaliza o local e transmite as informações para a Central de Operações. 5. Utilizar adequadamente o EPI para atendimento a vítimas, calçando luvas, óculos, máscara de proteção e avental descartável. 6. Utilizar EPI adequado à natureza da ocorrência (exemplo: em caso de choque elétrico, utilizar luva para alta tensão, croque isolado).
ATENÇÃO Atenção especial aos cruzamentos e faróis. Deslocar-se de acordo com o código determinado pelo Centro de Operações.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo
CHEGADA AO LOCAL DA OCORRÊNCIA
Número: RES-01-03 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS 1. Informar a Central de Operações sobre a chegada no local. 2. Posicionar corretamente a viatura, de modo a: 2.1. proteger a equipe de trabalho, atendendo o POP de “ESTACIONAMENTO DE VIATURA”; 2.2. sinalizar o local, conforme POP de “SINALIZAÇÃO DE LOCAL DE OCORRÊNCIA”; 2.3. manter todas as luzes e dispositivos luminosos de alerta da viatura ligados; 2.4. garantir uma rápida saída do local para o transporte; 2.5. obstruir o mínimo possível o fluxo do trânsito, sem comprometer a segurança; 2.6. isolar o local para evitar aproximação de terceiros. 3. Garantir acesso rápido à vítima. 4. Fazer uma verificação inicial rápida do local, observando: 4.1. presença de algum perigo iminente, afastando-o ou minimizando-o; 4.2. número de vítimas; 4.3. natureza da ocorrência, especialmente a cinemática do trauma para correlacionar com possíveis lesões; 4.4. necessidade de apoio ou outros serviços de emergências; 5. Fazer um relato prévio a Central de Operações. 6. Adotar a seguinte postura no contato com a vítima: 6.1. apresentar-se de forma adequada; 6.2. identificar-se como socorrista; 6.3. controlar o vocabulário e hábitos; 6.4. inspirar confiança; 6.5. resguardar a intimidade da vítima; 6.6. evitar comentários desnecessários sobre a gravidade das lesões; 6.7. coibir qualquer forma de discriminação ou segregação no atendimento de uma vítima. 7. Efetuar Análise Primária e Secundária da vítima. 8. Considerar, em qualquer momento da avaliação da vítima, se há necessidade de SAV no local e solicitar à Central de Operações. 9. Estabilizar a vítima, procedendo às condutas específicas. 10. Transmitir os seguintes dados para a Central de Operações: 10.1. sexo e idade aproximada; 10.2. resultado da análise primária/secundária, fornecendo obrigatoriamente pressão arterial; 10.3. freqüência cardíaca e respiratória, Escala de Coma de Glasgow. 11. Solicitar à Central de Operações qual PS ou hospital de referência deverá ser encaminhada a vítima. ATENÇÃO Em casos de múltiplas vítimas, enumerá-las, informando o prefixo da viatura que irá socorrer cada uma delas.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
SEGURANÇA NO LOCAL DA OCORRÊNCIA
Número: RES-01-04 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. 2. 3. 4. 5.
Sinalizar e isolar adequadamente o local do atendimento. Verificar se todos os componentes da equipe estão de EPI. Solicitar apoio ao policiamento de área, quando necessário. Solicitar apoio aos demais órgãos, quando necessário. Liberar a via trafegável o mais rápido possível.
ATENÇÃO Cuidado com contaminação. Cuidado com outros riscos, tais como explosão, projeção de veículos sobre o local, agressão.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
PRIORIZAÇÃO DE ATENDIMENTO DE MÚLTIPLAS VÍTIMAS
Número: RES-01-05 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Priorizar o atendimento das vítimas, após análise da segurança de cena e da equipe de atendimento, realizando a análise primária observando-se o ABCD, quando o número de vítimas não superar os recursos de equipe e viaturas disponíveis no local (região). 2. Atender e estabilizar inicialmente as vítimas que tenham comprometimento das vias aéreas (A), priorizando seu transporte. 3. Atender e estabilizar como segunda prioridade as vítimas com comprometimento da respiração (B), assim como o seu transporte. 4. Atender e estabilizar como terceira prioridade as vítimas com comprometimento circulatório (C), assim como seu transporte. 5. Atender e estabilizar como quarta prioridade as vítimas com comprometimento neurológico (D), assim como seu transporte.
ATENÇÃO
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-01-06 TRIAGEM DE VÍTIMAS
Revisão: 02 Página: 01/02
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Constatar a indicação do método START, avaliando se o número de vítimas supera a capacidade de atendimento das equipes e viaturas da região e informar a Central de Operações. 2. Identificar e classificar as vítimas, verificando: 2.1. PODEM CAMINHAR: 2.1.1. em caso positivo classificar como VERDE; • encaminhar até a área de concentração previamente determinada pelo SICOE; 2.1.2. em caso negativo avaliar respiração; 2.2. RESPIRAÇÃO: 2.2.1. ausente: • liberar vias aéreas e observar retorno espontâneo da respiração; • voltou a respirar, classificar como VERMELHA; • não voltou a respirar, classificar como CINZA; 2.2.2. presente • acima de 30 mrm (rápida - freqüência respiratória superior a 30 mrm) classificá-la como VERMELHA; • abaixo de 30 mrm (normal - freqüência respiratória inferior a 30 mrm) avaliar perfusão capilar; 2.3. PERFUSÃO CAPILAR: • reenchimento capilar maior que 2 segundos classificar como VERMELHA; • reenchimento capilar menor que 2 segundos avaliar nível de consciência; 2.4. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: 2.4.1. vítima não obedece ordens simples classificar como VERMELHA; 2.4.2. vítima obedece ordens simples classificar como AMARELA. 3. Reavaliar as vítimas ao chegar reforços, especialmente as consideradas CINZA. OBSERVAÇÕES: classificação das vítimas: VERMELHA – prioridade máxima (lesões gravíssimas) AMARELA – prioridade secundária (lesões graves) VERDE – prioridade baixa (lesões leves) CINZA – morte (críticos inviáveis e mortes evidentes) ATENÇÃO Somente aplicar o método START quando houver múltiplas vítimas e quando o número de vítimas for superior à capacidade de atendimento das equipes e viaturas da região. As vítimas classificadas como CINZA são atendidas após as vítimas AMARELAS.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-01-06 TRIAGEM DE VÍTIMAS
Revisão: 02 Página: 02/02
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
FLUXOGRAMA DO START Caminha sozinho?
Leves VERDE
RESPIRA?
NÃO
SIM
Respira depois de abrir as vias aéreas? NÃO
SIM
Mortes CINZA
Gravíssimas VERMELHO
Menos de 30 mrm
Mais de 30 mrm Gravíssimas VERMELHO
PERFUSÃO
Reenchimento Capilar > 2 segundos
Reenchimento Capilar < 2 segundos
Gravíssimas VERMELHO
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA Não obedece ordens simples Gravíssimas VERMELHO
Obedece ordens simples Graves AMARELO
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CONSTATAÇÃO DE ÓBITO EM LOCAL DE OCORRÊNCIA
Número: RES-01-07 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Constatar a morte evidente, quando houver uma das seguintes situações, e comunicar a Central de Operações: 1.1. decapitação; 1.2. esmagamento completo de cabeça ou tórax; 1.3. calcinação ou carbonização; 1.4. estado de putrefação ou decomposição; 1.5. rigidez cadavérica; 1.6. seccionamento de tronco. 2. Cobrir o cadáver com saco de despojo. 3. Solicitar serviços competentes para providências legais. 4. Preservar o local até chegada do policiamento local. 5. Preservar as informações das vítimas, fornecendo-as somente a autoridades; 6. Preservar a imagem da vítima tentando evitar fotos e filmagens pela imprensa.
ATENÇÃO Respeitar o cadáver é dever de todo socorrista. Havendo dúvida na constatação do óbito, iniciar RCP e informar a Central de Operações. Uma vez no interior da viatura de Resgate, conduzi-la em RCP ao hospital ou PS, conforme orientação da Central de Operações. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-01-08 TRANSPORTE DE VÍTIMAS
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Estabilizar a vítima antes de iniciar o transporte. Fixar a vítima à prancha longa através de, no mínimo, três tirantes. Fixar a cabeça da vítima para impedir movimentação lateral. Prender a prancha longa à maca de rodas e fixá-la na viatura. Estar preparado para a ocorrência de vômitos (POP 04-04). Prevenir hipotermia. Transportar com velocidade moderada e com segurança, escolhendo o melhor trajeto até o hospital. 8. Manter observação contínua da vítima, incluindo sinais vitais e nível de consciência; qualquer alteração no quadro, comunicar a Central de Operações. 9. Informar a Central de Operações ao chegar ao serviço de emergência hospitalar.
ATENÇÃO Cuidado para não agravar o estado da vítima durante o transporte. A vítima deverá ser transportada para hospital de referência do Sistema. O transporte de acompanhante deverá ser feito no banco dianteiro com uso do cinto de segurança. A transferência de pacientes entre serviços de saúde, através de unidades de SBV, não é indicada e só poderá ser realizada desde que autorizada pelo Médico Regulador em conjunto com o Chefe de Operações em situação excepcional e justificada.
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CHEGADA AO SERVIÇO DE
Número: RES-01-09
EMERGÊNCIA HOSPITALAR
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Fornecer à equipe do serviço de emergência hospitalar, informações pertinentes à ocorrência e ao atendimento prestado que possam contribuir na continuidade do tratamento desta vítima: 1.1. natureza da ocorrência; 1.2. dados do local da ocorrência, como cinemática do trauma e óbitos no local; 1.3. resultados da análise primária e secundária; 1.4. procedimentos efetuados e respostas decorrentes; 1.5. tempo aproximado decorrido desde o chamado; 1.6. intercorrências durante o transporte. 2. Envelope para pertences: 2.1. os materiais e objetos de pequeno porte, a exemplo de anéis, correntes, pulseiras, relógio, carteira, frente de rádio, etc., deverão ser relacionados em formulário próprio. 2.2. tais materiais deverão ser acondicionados no interior do envelope para pertences, acompanhado do responsável (policiamento, enfermeiro (a) chefe do hospital ou por familiares). 2.3. depois de conferido e relacionados todos os materiais ou objetos, deverá ser recibado pela enfermeira do PS ou responsável, lacrar o envelope. 2.4. deverá anexar cópia no Relatório de Atendimento do Corpo de Bombeiros.
ATENÇÃO Comunicar por escrito qualquer problema durante o atendimento ao seu superior hierárquico. Nos casos de acidente pessoal com material infectante, observar POP 17-04.
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Número: RES-01-10 TÉRMINO DO ATENDIMENTO
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Realizar a limpeza e desinfecção dos materiais e da viatura, conforme especificado nos POP do Grupo 17. 2. Informar à Central de Operações a saída da viatura do serviço de emergência e a chegada no Posto de Bombeiros. 3. Repor o material utilizado. 4. Preencher o relatório com os dados obtidos no local da ocorrência, durante o transporte e no hospital. 5. Avaliar e comentar o atendimento com os membros de sua equipe ou prontidão, se for o caso.
ATENÇÃO Cuidado com materiais infectantes durante a limpeza da viatura. Comunicar por escrito qualquer problema durante o atendimento.
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EMPREGO DE UNIDADES DE SUPORTE BÁSICO
Número: RES-02-01 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Observar que, em todos os casos onde a equipe de SBV está presente e não há ninguém da equipe de SAV, o SBV é responsável pela completa assistência à vítima; 1.1. se for necessário, a equipe de SBV terá a orientação do Médico Regulador da Central de Operações. 1.2. o SBV determinará: 1.2.1. natureza da emergência; 1.2.2. triagem de vítimas; 1.2.3. níveis de cuidados necessários para cada vítima; 1.2.4. tipo de cuidado necessário de acordo com o procedimento específico; 1.2.5. procedimentos realizados de forma rápida e efetiva.
ATENÇÃO Aguardar determinação da Central de Operações sobre o destino das vítimas. No caso de isolamento completo, ou seja, impossibilidade total de comunicação com a Central de Operações (rádio e telefone), tanto a unidade de suporte básico quanto a de avançado, devem conduzir a vítima ao hospital da região mais adequado ao caso, pertencente ao sistema de saúde público (SUS).
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EMPREGO DE
Número: RES-02-02
UNIDADES DE
Revisão: 02
SUPORTE AVANÇADO
Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Observar que a equipe de SAV deve controlar as ações de saúde no local, que compreendem: 1.1. triagem de vítimas; 1.2. assistência pré-hospitalar às vítimas; 1.3. solicitar apoio de outras unidades; 1.4. imobilização de vítimas; 1.5. transporte de vítimas; 1.6. determinação da unidade hospitalar de destino, quando não houver orientação do Médico Regulador na Central de Operações.
ATENÇÃO
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PARTICIPAÇÃO DE MÉDICOS, ENFERMEIROS E AUTORIDADES NÃO-MÉDICAS ESTRANHAS AO SISTEMA
Número: RES-02-03 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS PARTICIPAÇÃO DE MÉDICO OU ENFERMEIRO NÃO PERTENCENTE AO SISTEMA: 1. Considerar como “intervenção de saúde solicitada” a intervenção de médico ou enfermeiro não pertencente ao Sistema Resgate. 2. Comunicar à Central de Operações a presença de um médico ou enfermeiro no local. 3. Acatar suas orientações referentes à assistência e imobilização da vítima, desde que não contrariem os procedimentos operacionais padrão. 4. Anotar o nome completo, número de inscrição no CRM ou COREN e telefone do profissional, mediante apresentação do documento profissional. 5. Fazer constar no relatório os procedimentos adotados pelo profissional. 6. Comunicar o Médico Regulador quando houver situação de conflito para resolução. 7. Solicitar ao profissional um relato por escrito dos procedimentos adotados, conforme lei de exercício profissional. ORDEM CONTRÁRIA DE AUTORIDADE NÃO MÉDICA NÃO PERTENCENTE AO SISTEMA: 1. Esclarecer a autoridade não-médica quando esta der ordens que contrariem os procedimentos operacionais padrão. 2. Comunicar e solicitar orientação do Médico Regulador e do Oficial de Operações na Central de Operações quando houver persistência na ordem incorreta. 3. Comunicar por escrito ao respectivo comandante se houver algum prejuízo à vítima decorrente de tal ordem, para que os fatos sejam devidamente apurados.
ATENÇÃO Isolar o local de ocorrência é importante para evitar a intervenção de terceiros.
ELABORADO Bombeiros, Grupamento Atendimento
E REVISADO POR: COREN, CRM, Corpo de ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006 Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Médico de Urgências de São Paulo
SOLICITAÇÃO
Número: RES-02-04
DE SUPORTE
Revisão: 02
AVANÇADO
Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Solicitar apoio de SAV imediatamente quando identificado um dos casos listados abaixo: 1.1. parada respiratória ou dificuldade respiratória (afogamento); 1.2. parada cardíaca; 1.3. vítima em estado de choque; 1.4. politraumatizados graves, cuja estabilização e/ou transporte é demorado; 1.5. politraumatizados presos nas ferragens ou local onde o acesso à vítima é difícil e demorado (soterramento, desabamento, afogamento); 1.6. quando o número de vítimas excederem sua capacidade de atendimento; 1.7. suspeita de infarto agudo do miocárdio; 1.8. vítimas com membros presos em máquinas ou escombros; 1.9. amputação traumática de membros próxima ao tronco; 1.10. vítimas com objetos transfixados em regiões do corpo; 1.11. tentativa de suicídio; 1.12. ferimentos penetrantes na cabeça e tronco; 1.13. Glasgow inferior ou igual a 12; 1.14. queda de altura superior a 7 metros.
ATENÇÃO O SAV pode ser acionado nos casos não listados. Cabe ao Médico Regulador decidir se o SAV será ou não enviado ao local, quando solicitado pelo SBV. Cabe ao Médico Regulador decidir se o SBV deve ou não aguardar o SAV antes de transportar a vítima, observando o tempo máximo de permanência no local após estabilização da vítima (total aproximado dez minutos). O SAV poderá ser acionado sem a solicitação do SBV por determinação do Médico Regulador ou pelo Chefe de Operações.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
SOLICITAÇÃO DE HELICÓPTERO
Número: RES-02-05 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Seguir as mesmas orientações do acionamento de SAV terrestre, (POP 02-04), devendo ser solicitado especialmente quando: 1.1. não houver SAV terrestre próximo da ocorrência; 1.2. o deslocamento da viatura terrestre até o local da ocorrência estiver dificultado por grandes congestionamentos, inundações, falta de via trafegável, grandes ribanceiras; 1.3. o deslocamento da viatura terrestre até o hospital estiver dificultado por grandes congestionamentos, inundações; 1.4. há grande distância entre o local da ocorrência e o hospital. 2. Observar os seguintes requisitos básicos para acionamento da aeronave: 2.1. luz do dia (nascer ao pôr-do-sol); 2.2. presença de viatura de bombeiro no local da ocorrência ou pessoal técnico capacitado para avaliar a necessidade de apoio aéreo. 3. Manter contato com a aeronave via rádio para saber onde o helicóptero irá pousar, seguindo orientação do piloto; 4. Isolar o local do pouso para evitar a aproximação de pessoas, carros e animais. 5. Manter a viatura em local aberto e com os sinais luminosos acesos, visando facilitar a visualização pelo piloto. 6. Aproximar-se da aeronave pela frente, com autorização da tripulação.
ATENÇÃO O helicóptero somente poderá apoiar em missão de resgate se a decolagem e o pouso estiverem compreendidos entre o horário do nascer ao pôr-do-sol e as condições meteorológicas permitirem.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
TRANSPORTE DE VÍTIMA ANTES DA CHEGADA DO SAV
Número: RES-02-06 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Estabilizar a vítima por completo no interior da viatura, conforme POP 01-08, desde que não agrave o estado da vítima. 2. Comunicar-se com o Médico Regulador, que determinará: 2.1. o SBV aguarda ou não o SAV; 2.2. o SBV deve ir ao encontro do SAV; 2.3. o SBV encaminha a vítima ao hospital de destino; neste caso, adotar POP 0108.
ATENÇÃO No caso de isolamento completo, ou seja, impossibilidade total de comunicação com a Central de Operações (rádio e telefone), tanto a unidade de SBV quanto a de SAV, devem conduzir a vítima ao hospital da região mais adequado ao caso, pertencente ao sistema de saúde público (SUS). A vítima que será transportada pelo SBV deverá ser mantida sob oxigenoterapia. Não perder tempo com imobilizações elaboradas diante de situações de risco à vida da vítima, como por exemplo, choque ou obstrução respiratória.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
ASPECTOS LEGAIS DO ATENDIMENTO
Número: RES-02-07 Revisão: 03 Página: 01/03
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Adotar medidas iniciais que garantam primeiramente a segurança do local e da guarnição; 1.1. nos crimes dolosos como homicídio ou lesões corporais provocadas por agressões, o socorrista deverá preocupar-se simultaneamente com o atendimento da vítima e a segurança da equipe e, em seguida, tomar as devidas providências policiais cabíveis. Se a vítima (em atendimento) for autora do crime, deverá ser detida e apresentada ao policiamento ostensivo para as demais providências. 2. Solicitar apoio do policiamento sempre que a situação exigir, visando a segurança do local, do socorrista ou da vítima. 3. Alterar o mínimo possível o local da ocorrência durante o atendimento, preservando ao máximo as condições das edificações, dos objetos e dos veículos encontrados; 3.1. todo acidente pode gerar um local de crime, razão pela qual é dever de todo policial militar preservá-lo para a devida apuração, pela autoridade policial competente para adoção das providências decorrentes. Para efeito de exame do local de crime, não deverá ser alterado o estado das coisas, a não ser que seja absolutamente necessário; 3.2. dentre as causas que justificam a alteração do local estão: 3.2.1. necessidade de socorro imediato às vítimas; 3.2.2. risco à vida para a(s) vítima(s); 3.2.3. risco à vida para os socorristas; 3.2.4. risco à vida para outras pessoas ou risco de novos acidentes; 3.2.5. impossibilidade física de acesso à(s) vítima(s); 3.2.6. impossibilidade de outra forma de salvamento. 4. .Adotar as seguintes atitudes em situações especiais como: 4.1. crimes de abuso sexual: devem ser tomadas as medidas necessárias para evitar constrangimento à vítima, respeitando sua intimidade e seu estado emocional; 4.2. violência contra crianças: o socorrista deverá priorizar o atendimento à vítima, e se houver identificação do responsável pela violência, tomar as medidas policiais cabíveis, evitando envolvimento emocional que essas situações acarretam; 4.3. de qualquer maneira, em casos como esses, o socorrista deve evitar que o sentimento natural de justiça ou revolta prejudiquem o atendimento às vítimas, mesmo nos casos em que elas sejam também os próprios criminosos. 5. Vistoriar o local da ocorrência após o atendimento à(s) vítima(s), procurando afastar as situações de risco; 5.1. em acidentes de trânsito com vítima(s), que geralmente são crimes culposos, o socorrista deve atuar de maneira que haja o mínimo de prejuízo para o local. Nestes casos, cabe ao Corpo de Bombeiros o atendimento à(s) vítima(s) e a segurança do local, antes de passá-la para o policiamento ostensivo. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências de São Paulo.
ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006 OBS: TEXTO MODIFICADO PELA CONSULTORIA JURÍDICA DA PM.(OF.Nº PM3-666/02/050, de 22Dez05) ATUALIZADO: 18 de junho de 2008
ASPECTOS LEGAIS DO ATENDIMENTO
Número: RES-02-07 Revisão: 03 Página: 02/03
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS 6. Deixar o local em segurança após o atendimento da ocorrência; 6.1. quando o local estiver em perfeitas condições de segurança, o policial militar de maior graduação presente do Corpo de Bombeiros é responsável por passar a ocorrência para o policiamento no local. 7. Fazer croqui do local de crime alterado. 8. Observar que o socorrista tem o dever legal de socorrer vítima de acidentes e emergências clínicas, especialmente se ferida ou em grave e iminente perigo (artigo 135 do Código Penal) devendo adotar os seguintes procedimentos; 8.1. quando a vítima não apresentar redução da capacidade mental, como nos casos de confusão mental, e, de forma expressa e indiscutível se recusar a ser socorrida, o socorrista deverá verificar se há lesões e se estas podem resultar em agravo à saúde, seqüelas ou morte; 8.2. após verificar e certificar-se de que não há lesões, o socorrista poderá liberar a vitima do atendimento e/ou transporte ao hospital, devendo constar, em RACB, a recusa da parte interessada em ser socorrida e sua conseqüente liberação; 8.3. após verificar e certificar-se de que, embora havendo lesões, estas não resultem em agravo à saúde, seqüelas ou morte da vítima, o socorrista deverá: 8.3.1. enfatizar a importância da ida ao hospital para recebimento de atendimento médico; 8.3.2. esclarecer os eventuais resultados das lesões e a possibilidade de seu agravamento; 8.3.3. se, ainda assim, a vítima mantiver-se inflexível na sua decisão de não ser transportada ao hospital para receber o devido atendimento médico, devese: 8.3.3.1. arrolar pelo menos duas testemunhas; 8.3.3.2. informa-la de que sua recusa será registrada em BO/PM-TC (Boletim de Ocorrência Policial Militar – Termo Circunstanciado), visando resguardar de ulterior responsabilidade da guarnição e da Instituição; 8.3.3.3. Comunicar o fato ao Oficial de Operações e Oficial de Área; 8.3.3.4. acionar a guarnição de policiamento ostensivo com responsabilidade sobre o local da ocorrência para registro do fato em BO/PM-TC, constando as informações da vítima, sua recusa, possíveis lesões e complicações, a insistência no atendimento, bem como os dados das testemunhas arroladas; 8.3.3.5. constar no RACB a recusa do atendimento e/ou transporte ao hospital, o número do BO/PM-TC e os dados da respectiva guarnição que atendeu a ocorrência. 8.4. após verificar e certificar-se de que há lesões que poderão resultar em agravo à saúde, seqüelas ou morte da vítima ou que há probabilidade de essas circunstâncias ocorrerem em razão de que a lesão (sinal) ou o relato da vítima (sintomas) nem sempre revelam a gravidade do trauma ou a extensão da lesão, o que pode, porém, ser avaliado em função do tipo de acidente, o ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências de São Paulo.
ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006 OBS: TEXTO MODIFICADO PELA CONSULTORIA JURÍDICA DA PM.(OF.Nº PM3-666/02/050, de 22Dez05) ATUALIZADO: 18 de junho de 2008
ASPECTOS LEGAIS DO ATENDIMENTO
Número: RES-02-07 Revisão: 03 Página: 03/03
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS socorrista deverá: 8.4.1. providenciar o atendimento e/ou transporte ao hospital mais adequado, indicado pelo Centro de Operações; 8.4.2. arrolar pelo menos duas testemunhas; 8.4.3. informar a vítima de que o fato será registrado na Delegacia de Polícia, para fins de lavratura de Boletim de Ocorrência, e/ou em BO/PM-TC, visando resguardo de ulterior responsabilidade da guarnição e da Instituição; 8.4.4. comunicar o fato ao Oficial de Operações e Oficial de Área; 8.4.5. acionar a guarnição de policiamento ostensivo com responsabilidade sobre o local da ocorrência: 8.4.5.1. registro do fato em BO/PM-TC, constando as informações da vítima, sua recusa, possíveis lesões e complicações, a insistência no atendimento, bem como os dados das testemunhas arroladas; 8.4.5.2. solicitar aos policiais militares da guarnição que apresentem a ocorrência no Distrito Policial para as providências daquela Instituição. 8.4.6. constar no RACB a recusa do atendimento e/ou transporte ao hospital, a necessidade de pronto socorro, o número do BO/PM-TC e os dados da respectiva guarnição que atendeu a ocorrência. 9. A recusa de atendimento por parte da vítima, na situação prevista no subitem “8.4.” não desobriga o socorrista de atendê-la e transportá-la ao hospital.
ATENÇÃO Arrolar pelo menos 2 (duas) testemunhas, preferencialmente que não sejam parentes da vítima ou pertencentes à guarnição. Não é necessária presença da vítima que recusou atendimento e/ou transporte ao hospital nem das testemunhas para a confecção do Boletim de Ocorrência, podendo ser convidadas a comparecer à Delegacia, se desejarem. É dever de todo policial militar conhecer a legislação penal vigente, bem como as normas processuais e administrativas referente ao exercício profissional. Lembrar que o excesso no exercício das funções legais é punível criminalmente.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências de São Paulo.
ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006 OBS: TEXTO MODIFICADO PELA CONSULTORIA JURÍDICA DA PM.(OF.Nº PM3-666/02/050, de 22Dez05) ATUALIZADO: 18 de junho de 2008
ATENDIMENTO A VÍTIMAS ESPECIAIS
Número: RES-02-08 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Adotar as seguintes posturas com vítimas especiais: 1.1. ser paciente; 1.2. explicar à vítima todo procedimento que será feito; 1.3. repetir a informação quantas vezes for necessário; 1.4. usar palavras simples e de fácil entendimento; 1.5. transmitir segurança. 2. VÍTIMA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA: 2.1. falar olhando diretamente para seus olhos para que ela possa ler seus lábios; 2.2. utilizar a escrita, se necessário; 2.3. aprender a linguagem de sinais e algumas de suas expressões pode ser bastante útil. 3. VÍTIMA CEGA: 3.1. manter contato físico constante. 4. VÍTIMA COM CONFUSÃO MENTAL: 4.1. dar tempo para que a vítima responda suas perguntas. 5. VÍTIMA COM DEFICIÊNCIA MENTAL: 5.1. determinar a capacidade de compreensão da vítima. 6. VÍTIMA IDOSA: 6.1. respeitar suas limitações, angústias, medos e pudor. 7. CRIANÇA DOENTE OU MACHUCADA: 7.1. Permitir que os pais acompanhem a criança; 7.2. Trazer objetos que façam com que a criança se sinta mais segura; 7.3. Ser honesto com a criança.
ATENÇÃO Sempre identificar-se à vítima, explicando os procedimentos que serão realizados. Sempre que possível, solicitar um familiar durante o atendimento e transporte; o transporte de acompanhante deverá observar o POP 01-08.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-02-09 RESTRIÇÃO DE VÍTIMAS
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Identificar as causas de agitação da vitima: 1.1. distúrbio de comportamento que acarretem risco para si ou para a equipe; 1.2. agressividade resultante de hipóxia. MÉTODO DE RESTRIÇÃO PARA MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES 1. Orientar a vítima, familiares e/ou responsáveis sobre os procedimentos a serem executados. 2. Proteger os punhos e tornozelos acolchoando-os com compressas de gaze algodoada ou outro material similar. 3. Colocar o membro em posição confortável e anatômica. 4. Utilizar bandagem triangular ou atadura em forma de 8 (oito). 5. Introduzir um dedo entre a bandagem e o membro para verificar a existência de garroteamento. 6. Fixar as bandagens nos vãos da prancha longa. 7. Observar, após a restrição, a formação de edemas, cianose, dor ou formigamentos. 8. Registrar no anexo do RACB: os motivos determinantes da restrição, os membros restringidos, tipo de procedimento efetuado e hora do fato. MÉTODO DE RESTRIÇÃO PARA OMBRO 1. Orientar a vítima, familiares e/ou responsáveis sobre os procedimentos a serem executados. 2. Utilizar lençol descartável ou outro material similar. 3. Colocar o lençol dobrado, sob os ombros da vítima passando as extremidades do lençol pelas axilas e sobre os ombros (tipo mochila). 4. Não efetuar restrição envolvendo o tórax da vítima. 5. Centrar e torcer as extremidades do lençol, e fixá-las no vão da extremidade superior da prancha longa. 6. Registrar no anexo do RACB os motivos determinantes da restrição, tipo de procedimento efetuado e hora do fato.
ATENÇÃO Utilizar somente a força necessária para conter a vítima agressiva, sem excessos. Orientar a vítima e familiares antes de tomar a decisão de efetuar a restrição mecânica de movimentos. Evite ofensas verbais à vítima e atitudes que possam causar constrangimentos, tais como: chave de braço, segurar pelo pescoço (“gravata”), apoiar joelhos sobre o tórax da vítima, utilização de algemas, cordas ou material similar. O uso de ataduras de crepe, quando mal utilizada, pode acarretar lesões na área restringida. Acolchoar bem a área a ser utilizada para restrição e certificar-se que o procedimento está sendo eficaz. O uso de “camisa de força” não é permitido por legislação especial. Precaver contra mordidas, agressões e secreções por parte da vítima. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006 Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-02-10 TRANSPORTE IMEDIATO
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Ao chegar ao local da ocorrência, adotar os procedimentos iniciais de socorro conforme POP específicos de estacionamento, segurança e avaliação da vítima. 2. Procurar identificar uma das situações abaixo: 2.1. obstrução respiratória que não pode ser facilmente revertida pelas manobras de SBV; 2.2. parada cárdio-respiratória; 2.3. evidência de estado de choque; 2.4. trauma crânio-encefálico; 2.5. dificuldade respiratória provocada por trauma no tórax ou face; 2.6. ferimentos penetrantes em cavidades; 2.7. queimadura da face; 2.8. parto complicado; 2.9. envenenamento; 2.10. acidentes com animais peçonhentos; 2.11. sinais de lesões internas geradas por trauma violento. 3. Informar a Central de Operações, transmitir dados e solicitar SAV; 3.1. após recebida a comunicação, a Central de Operações deverá, num período máximo de 1 (um) minuto, definir se o SBV aguarda o SAV a determinar o hospital para o transporte imediato; 3.2. neste intervalo, aplicar, sempre que necessário, o colar cervical e prancha longa, e remover a vítima para o interior da Unidade de Resgate. 4. Efetuar o transporte para o hospital definido em Código 3. 4.1. os procedimentos complementares de Suporte Básico deverão ser aplicados a vítima durante o transporte. 5. Checar continuamente os sinais vitais e condições gerais da vítima durante o transporte.
ATENÇÃO Considerando que a vítima deve chegar ao hospital no menor tempo possível, sempre que houver possibilidade o transporte deverá ser feito de helicóptero; Nos casos onde a Unidade de Suporte Avançado já esteja em deslocamento para o local, sua chegada não deverá retardar a saída da UR para o hospital em mais de 5 minutos, devendo a Central de Operações determinar um ponto de encontro para o SBV e SAV. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-03-01 AVALIAÇÃO DE VÍTIMA
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ANÁLISE PRIMÁRIA: Empregar como método o DR. ABCDE, para o trauma, como conceito de avaliação: D – danger, R – responsive, A – airway, B – breathing, C – circulation, D – disability, E – exposition. 1. (D) Segurança de cena e dos socorristas. 2. (R) nível de consciência – responsividade. 3. (A) Estabilizar a coluna cervical manualmente e certificar-se da permeabilidade das vias aéreas. 4. (B) Verificar respiração. 5. (C) Verificar circulação. 6. (D) Realizar exame neurológico. 7. (E) Expor somente o necessário a vítima. (D) SEGURANÇA DE CENA E DOS SOCORRISTAS: 1. Verificar se o local encontra-se seguro, eliminando possíveis riscos ou riscos existentes; 2. Utilizar EPI adequado; (R) NÍVEL DE CONSCIÊNCIA - RESPONSIVIDADE: 1. Chamar a vítima pelo menos três vezes (Sr ou Srª, você está me ouvindo? Sr ou Srª, você está bem? Ou chame-a pelo nome, se souber) tocando em seu ombro, sem movimentá-la; 1.1. se a vítima estiver inconsciente: 1.1.1. comunicar esta situação para a Central de Operações; (A) ESTABILIZAR A COLUNA CERVICAL MANUALMENTE E VERIFICAR PERMEABILIDADE DAS VIAS AÉREAS: 1. Apoiar manualmente a cabeça da vítima para evitar movimentação até a colocação do colar cervical e do imobilizador lateral de cabeça. 1.1. fazer abertura das vias aéreas, através de uma das técnicas abaixo, de acordo com as condições da vítima: • manobra de elevação da mandíbula (fig. 03-01 A), quando estiver posicionado atrás da cabeça da vítima de trauma; • manobra de tração do mento (fig. 03-01 B), quando estiver posicionado lateralmente à vítima e agindo isoladamente no atendimento de trauma; • manobra de extensão cervical, nos casos em que o socorrista avalia que não há suspeita de trauma de coluna cervical (fig. 03-01 C). 1.1.1. inspecionar visualmente a cavidade oral, em caso de objetos (moeda, bala etc.) retirá-lo com auxílio de uma pinça (os dedos somente em última hipótese); ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-03-01 AVALIAÇÃO DE VÍTIMA
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1.1.2. fazer aspiração, caso haja secreções (vômito, sangue, fluídos corpóreos ou líquidos) nas vias aéreas; 1.1.3. colocar cânula orofaríngea em vítimas que não apresentem reflexo de vômito (POP 06-06 e POP 06-07) 1.2. se a vítima estiver consciente: 1.2.1. apresentar-se para a vítima como socorrista, questionar sobre o ocorrido, avaliar a queixa principal; 1.2.2. verificar se as vias aéreas estão pérvias, analisando presença de secreções ou vômitos, dificuldade ventilatória ocasionado por trauma visível no pescoço, edema de vias aéreas por inalação de substâncias tóxicas ou gases aquecidos, lesões orais e ruídos indicativos de obstrução parcial de vias aéreas.
fig. 03-01 A
fig. 03-01 B
fig. 03-01 C
(B) VERIFICAR RESPIRAÇÃO: 1. Empregar técnica de “ver, ouvir e sentir”, pelo tempo de 7 a 10 segundos: 1.1. se presente, ministrar oxigênio à vítima conforme POP 05-01; 1.2. se ausente, adotar POP 06-01, Parada Respiratória. 1.3. Se possível, instale oxímetro de pulso, e avalie a saturação de oxigênio no sangue (POP RES 03-05). 1.3.1. se saturação de oxigênio for igual ou maior que 95%, ministre oxigênio a 10 l/min; 1.3.2. se saturação de oxigênio estiver entre 90 e 95%, inicie assistência ventilatória com reanimador manual e oxigênio, conforme POP 05-01; 1.3.3. se saturação de oxigênio estiver abaixo de 90%, acione SAV ou solicite autorização para Transporte Imediato (POP RES 02-10), inicie assistência ventilatória com reanimador manual e oxigênio, conforme POP 05-01. 2. Avalie qualitativamente a respiração e adote procedimentos necessários para sua estabilização: 2.1. Analise a qualidade da respiração e a defina como: 2.1.1. normal; 2.1.2. superficial; 2.1.3. profunda; 2.1.4. rápida;
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Número: RES-03-01 AVALIAÇÃO DE VÍTIMA
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
2.1.5. lenta. 2.2. Analise o tipo de respiração e o defina como: 2.2.1. regular; 2.2.2. simétrico; 2.2.3. ruídos anormais. (C) VERIFICAR CIRCULAÇÃO: 1. Palpar pulso carotídeo nas vítimas com idade acima de 1 ano que se encontrarem inconscientes; 1.1. no caso de vítimas com idade abaixo de 1 ano, utilizar a artéria braquial. na ausência de pulso central, adotar manobras de RCP, POP 06-09, POP 06-10 e POP 06-11, conforme o caso. 2. Avalie a presença do pulso radial, e avalie-o qualitativamente como: 2.1. quanto a regularidade: 2.1.1. regular; 2.1.2. irregular. 2.2. quanto a intensidade do pulsar da artéria: 2.2.1. fraco; 2.2.2. forte. 3. Verifique a presença de hemorragias que impliquem em necessidade de controle imediato e providencie as técnicas correspondentes, conforme POP do Grupo 08. 4. Verificar o reenchimento capilar. 5. Verificar cor da pele, temperatura e umidade. (D) REALIZAR EXAME NEUROLÓGICO: 1. Aplique a Escala de Coma de Glasgow, conforme POP 03-02 e POP 03-03; Se pontuação obtida estiver igual ou abaixo de 12, solicite apoio de SAV ou autorização para Transporte Imediato. 2. Avalie as pupilas da vítima, observando: 2.1. Reatividade: 2.1.1. reativa; 2.1.2. não reativa. 2.2. Tamanho: 2.2.1. Midríase (pupila dilatada); 2.2.2. Miose (pupila contraída). 2.3. Simetria: 2.3.1. isocóricas (pupilas simétricas); 2.3.2. anisocóricas (pupilas assimétricas). 2.3.3. Desvio conjugado. (E) EXPOSIÇÃO: 1. Quando indicado, exponha os locais afetados da vítima, se houver necessidade de realizar exame físico complementar; ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS 2. Siga para a exposição do corpo da vítima às instruções do POP 03-04 – Exposição; 3. A hipotermia pode agravar as condições da vítima. Evitar que a vítima permaneça tempo demasiado descoberto. Assim que houver oportunidade cubra-a com manta aluminizada ou outro recurso disponível e/ou a remova para local protegido e aquecido. Ex. interior da viatura. OBSERVAÇÕES: 1. Em quaisquer das etapas da Análise Primária, avalie se as condições da vítima se enquadram no POP de Acionamento de SAV ou de Transporte Imediato, adotando-se, nestes casos, as providências respectivas. 2. Aplicar o colar cervical (POP 12-01) ao término da Análise Primária e estabilizar a vítima para iniciar a análise secundária. ANÁLISE SECUNDÁRIA ANÁLISE OBJETIVA 1. Verificar os SINAIS VITAIS (freqüência respiratória, freqüência cardíaca e pressão arterial); 1.1. Analise se os valores encontrados encontram-se dentro dos valores normais para a respectiva faixa etária. 2. Freqüência respiratória: 2.1. se FR, para vítimas acima de 8 anos for inferior a 12 MRM ou superior a 30 MRM e a vítima apresentar sinais de insuficiência respiratória (dispnéia acentuada, cianose, respiração superficial, uso de músculos acessórios da respiração), inicie assistência ventilatória com reanimador manual e oxigênio, conforme POP 05-01; 2.2. se FR, para vítimas entre 1 e 8 anos for inferior a 20 MRM ou superior a 30 MRM e a vítima apresentar sinais de insuficiência respiratória, inicie assistência ventilatória com reanimador manual e oxigênio, conforme POP 05-01; 2.3. se FR, para vítimas abaixo de 1 ano for inferior a 30 MRM ou superior a 50 MRM e a vítima apresentar sinais de insuficiência respiratória, inicie assistência ventilatória com reanimador manual e oxigênio, conforme POP 05-01. 3. Freqüência cardíaca: 3.1. Observe o valor encontrado pelo oxímetro ou palpe a artéria radial e defina: 3.1.1. Lento 3.1.2. Normal; 3.1.3. Rápido. 4. Pressão arterial: 4.1. na impossibilidade de auscultar os batimentos cardíacos com o estetoscópio, a pressão arterial sistólica poderá ser aferida através da apalpação do pulso radial ou até mesmo através do pulso poplíteo (detrás do joelho).
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Número: RES-03-01 AVALIAÇÃO DE VÍTIMA
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS EXAME FÍSICO Proceder ao exame físico da vítima seguindo a seqüência da cabeça em direção aos pés, através de inspeção visual e apalpação: 1. Cabeça: 1.1. ferimentos, deformidades (afundamento, abaulamento) ou crepitação óssea; 1.2. secreção pela boca, nariz e/ou orelha; 1.3. alterações no hálito (cetônico, produtos químicos, etc.); 1.4. dentes ou próteses dentárias quebradas ou removíveis. 2. Pescoço: 2.1. ferimentos, deformidades ou crepitação óssea; 2.2. estase sanguínea na veia jugular; 2.3. desvio de traquéia; 2.4. resistência ou dor ao movimento; 2.5. enfisema subcutâneo. 3. Tórax e dorso: 3.1. sinais de contusão, feridas soprantes, deformidades ou crepitação óssea; 3.2. respiração difícil; 3.3. alteração da expansibilidade de ambos os lados; 3.4. enfisema subcutâneo. 4. Abdome: 4.1. sinais de contusão em quadrantes abdominais, eviscerações, ferimentos abertos; 4.2. tumorações por aneurisma abdominal (pulsáteis); 4.3. dor localizada ou generalizada; 4.4. defesa ou rigidez. 5. Pelve e nádegas: 5.1. ferimentos, deformidades ou crepitação óssea; 5.2. dor à palpação; 5.3. instabilidade óssea; 5.4. comprometimento da movimentação de extremidades em decorrência de trauma pélvico. 6. Extremidades (inferiores e superiores): 6.1. ferimentos, deformidades ou crepitação óssea; 6.2. pulso distal (membros inferiores - artéria pediosa; membros superiores - artéria radial); 6.3. resposta neurológica (sensibilidade, motricidade, força muscular), perfusão capilar, coloração e temperatura. ANÁLISE SUBJETIVA Colher dados com a própria vítima, ou familiares e testemunhas, que possam ajudar no atendimento, usando a regra mnemônica A M P L A: (A) Alergias a alguma substância (alimentos, medicamentos, plantas, pós, picada de insetos, etc.); ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-03-01 AVALIAÇÃO DE VÍTIMA
Revisão: 03 Página: 06/06
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS (M) Medicamentos em uso, prescritos ou não por médico; (P) Problemas antecedentes, (genético, hereditário, adquirido) relacionados à queixa principal da vítima; (L) Líquidos e alimentos ingeridos na última refeição; (A) Ambiente, local da cena. Dados que possam sugerir a causa ou o agravamento do problema ora existente.
ATENÇÃO A Análise Primária deve ser completada no menor intervalo de tempo possível. Toda vítima encontrada inconsciente deve ser tratada como portadora de lesão raquimedular, visto que é incapaz de fornecer informações ao socorrista sobre seu estado de saúde. Nas vítimas de trauma, manter a coluna cervical estável, em posição neutra, manualmente ou com aplicação do colar cervical e imobilizador lateral de cabeça. Não mover a vítima da posição que se encontra antes de imobilizá-la, exceto quando: 1. estiver num local de risco iminente – retirada rápida; 2. sua posição estiver obstruindo as vias aéreas; 3. sua posição impedir procedimentos essenciais da Análise Primária; 4. se for absolutamente necessário para garantir acesso a uma vítima mais grave. Utilize equipamentos de proteção individual adequados ao tipo de emergência. Ao fazer uso de capacete, remova-o ao executar a inspeção da presença de respiração na vítima. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
CLASSIFICAÇÃO NA ESCALA DE COMA DE GLASGOW (VÍTIMAS COM IDADE ACIMA DE 5 ANOS)
Número: RES-03-02 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Observar as respostas, anotar e somar os pontos para obter o grau dentro da Escala de Coma de Glasgow. ABERTURA OCULAR • espontânea .............................................................................. • solicitação verbal ..................................................................... • estímulo doloroso .................................................................... • nenhuma .................................................................................
4 3 2 1
pontos pontos pontos ponto
MELHOR RESPOSTA VERBAL • orientada ................................................................................. • desorientada/confusa ........................................................... • palavras inapropriadas ............................................................ • sons/gemidos .......................................................................... nenhuma ......................................................................................
5 4 3 2 1
pontos pontos pontos pontos ponto
MELHOR RESPOSTA MOTORA • obedece a comandos verbais .................................................... • localiza e tenta remover o estímulo doloroso............................. • reage a dor .............................................................................. • flexão anormal à dor (decorticação) .......................................... • extensão anormal à dor (descerebração) .................................. nenhuma .....................................................................................
6 5 4 3 2 1
pontos pontos pontos pontos pontos ponto
OBSERVAÇÕES 1. Provocar o estímulo doloroso, na seguinte ordem: 1.1. 1ª opção: fechar sua mão e pressionar o esterno da vítima com a face dorsal da mão, na altura da articulação entre a falange proximal e intermediária; 1.2. 2ª opção: pressionar discretamente a musculatura do trapézio, ao lado do pescoço.
ATENÇÃO Jamais beliscar, dar tapas, espetar com agulhas ou praticar qualquer forma de agressão à vítima para se obter um estímulo doloroso.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005 Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
CLASSIFICAÇÃO NA ESCALA DE COMA DE GLASGOW (VÍTIMAS COM IDADE ABAIXO DE 5 ANOS)
Número: RES-03-03 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Observar as respostas, anotar e somar os pontos para obter o grau dentro da Escala de Coma de Glasgow. ABERTURA OCULAR • espontânea ............................................................................ • ordem verbal ......................................................................... • estímulo doloroso ................................................................... • nenhuma ...............................................................................
4 3 2 1
pontos pontos pontos ponto
MELHOR RESPOSTA VERBAL • palavras apropriadas/sorriso/olhar acompanha ......................... • choro, mas que pode ser confortado ....................................... • irritabilidade persistente ........................................................ • agitação ............................................................................... • nenhuma ...............................................................................
5 4 3 2 1
pontos pontos pontos pontos ponto
MELHOR RESPOSTA MOTORA • movimenta os 4 membros espontaneamente .......................... • localiza e retira o estímulo doloroso ........................................ • sente dor, mas não retira ....................................................... • flexão anormal à dor (decorticação) ........................................ • extensão anormal à dor ( descerebração) ................................ • nenhuma ...............................................................................
6 5 4 3 2 1
pontos pontos pontos pontos pontos ponto
ATENÇÃO Jamais beliscar, dar tapas, espetar com agulhas ou praticar qualquer forma de agressão à vítima para se obter um estímulo doloroso.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-03-04 EXPOSIÇÃO DE VÍTIMAS
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Informar antecipadamente à vítima e/ou responsável sobre o procedimento que será efetuado. 2. Executar a exposição do corpo da vítima somente quando indispensável para identificar sinais de lesões ou de emergências clínicas. 3. Evitar tempo demasiado de exposição, prevenindo a hipotermia. 4. Cobrir com manta aluminizada ou cobertor ou lençóis limpos. 5. Garantir privacidade da vítima, evitando expor desnecessariamente as partes íntimas de seu corpo. 6. Respeitar as objeções da vítima, por motivos pessoais, incluindo religiosos, desde que isso não implique em prejuízo para o atendimento com conseqüente risco a vida. 7. Evitar danos desnecessários ao remover vestes e/ou calçados; 7.1. quando necessário cortar vestes da vítima, utilizar tesoura de ponta romba, evitando meios de fortuna que possam contaminar ou agravar ferimentos. 8. Relacionar os pertences do acidentado, mesmo danificados, e entregá-los no hospital, à pessoa responsável pela vítima devidamente identificada ao enfermeiro responsável no setor.
ATENÇÃO Pertences pessoais da vítima, mesmo roupas e/ou calçados danificados, devem ser arrolados em recibo próprio e entregues à pessoa responsável ou ao enfermeiro responsável no setor, constando nome/COREN/carimbo. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-03-05 OXÍMETRO DE PULSO
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Executar o POP 03-01 (Avaliação de vítima), item “B” – verificar respiração e ministrar oxigênio; 2. Proceder com a limpeza breve da polpa do dedo indicador com uma gaze seca ou umedecida com soro fisiológico e secar; 3. Posicionar o sensor com a lâmpada voltada conforme especificação do fabricante; 4. Ligar o aparelho e aguardar a leitura (FC – freqüência cardíaca e SpO2 – saturação de oxigênio) e comunicar os dados obtidos juntamente com a saturação após a suplementação de O2, com uso de máscara a 10 l/min.
ATENÇÃO 1.
Poderá haver alteração de leitura do sensor nos seguintes casos: 1.1 Uso de esmalte escuro: 1.1.1 Remover esmalte com uso de produto específico; 1.1.2 Não sendo possível mudar o sensor para os dedos dos pés; 1.2 Fraturas e/ou lesões vasculares: colocar o sensor em outro membro não lesionado; 1.3 Choque e grandes hemorragias; 1.4 Hipotermia: aquecer a vítima e aguardar nova leitura; 1.5 Excesso de luminosidade e outras alterações ambientais podem alterar a leitura de valores, devendo ser comunicadas ao médico; 2. Não dobrar o cabo de leitura em especial, próximo ao oxímetro e ao sensor; 3. Efetuar a limpeza do aparelho com gaze embebida em água ou com água e sabão neutro para retirada de secreções. Posteriormente limpar o sensor, cabo e aparelho com solução de hipoclorito (uma colher de sopa de hipoclorito para um litro de água), após, secar com pano seco. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA EM VÍTIMA COM IDADE ACIMA DE 1 ANO
Número: RES-04-01 Revisão: 02 Página: 01/02
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
OBSTRUÇÃO PARCIAL 1. Observar se a vítima pode respirar, tossir, falar ou chorar; 1.1. em caso positivo: 1.1.1. orientar para continuar tossindo e não interferir.; 1.1.2. deixar que a vítima encontre uma posição de conforto ou mantenha em decúbito elevado (semi-sentado) 1.2. em caso negativo, tratar a vítima como obstrução total. 2. Observar se o corpo estranho foi eliminado pela tosse; 2.1. em caso negativo: 2.1.1. ministrar oxigênio por máscara facial (POP 05-01); 2.1.2. transportar a vítima sentada, numa posição confortável e aquecida; 2.1.3. manter observação constante da vítima, incluindo sinais vitais. OBSTRUÇÃO TOTAL 1. Informar a Central de Operações e solicitar SAV. 2. Observar se a vítima pode respirar, tossir, falar ou chorar; 2.1. em caso negativo: 2.1.1. realizar repetidas compressões abdominais , conforme POP 04-03 , até a desobstrução das vias aéreas ou a vítima tornar-se inconsciente. 3. Observar que nos casos de vítimas obesas ou gestantes, a compressão deverá ser realizada no esterno na mesma posição em que se realiza a compressão torácica da RCP. VÍTIMA INCONSCIENTE 1. Posicionar a vítima em DDH. 2. Fazer abertura da vias aéreas com a manobra mais adequada (POP 03-01) e: 2.1. abrir a boca; 2.2. tentar visualizar o objeto e em caso positivo remover com os dedos qualquer objeto. 3. Verificar a respiração; 3.1. se a respiração estiver ausente, tentar efetuar duas ventilações sucessivas; 3.2. se não houver expansão torácica, efetuar nova manobra de abertura das vias aéreas e efetuar mais 2 (duas) ventilações; 3.3. se não houver sucesso nas ventilações, efetuar 5 compressões manuais abdominais (ou esternais em gestantes e vítimas obesas) conforme POP 04-03, Manobra de Desobstrução das Vias Aéreas. 4. Tentar visualizar e em caso positivo remover corpos estranhos com os dedos.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA EM VÍTIMA COM IDADE ACIMA DE 1 ANO
Número: RES-04-01 Revisão: 02 Página: 02/02
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
5. Observar se a vítima voltou a respirar espontaneamente. 6. Tentar a seqüência completa de manobras por: 6.1. uma vez para vítimas abaixo de 8 anos; 6.2. duas vezes para vítimas acima de 8 anos. 7. Checar pulso carotídeo e, se ausente, informar à Central de Operações e iniciar manobra de RCP: 7.1. se a obstrução não persiste e a vítima volta a respirar: 7.1.1. ministrar oxigênio por máscara facial com um fluxo de 10 l/min; 7.1.2. mantê-la aquecida e colocá-la em posição de recuperação (conforme POP 13-01); 7.1.3. monitorar os sinais vitais; 7.1.4. informar à Central de Operações. 7.2. se a obstrução não persiste, mas a vítima não volta a respirar; 7.2.1. proceder a manobras de ventilação (POP 06-01); 7.2.2. monitorar pulso; 7.2.3. informar à Central de Operações.
ATENÇÃO Ministrar sempre oxigênio. Caso o socorrista não obtenha êxito na desobstrução, transportar a vítima ao hospital rapidamente, sem interromper a manobra de desobstrução das vias aéreas. Se a vítima em questão for vítima de trauma, manter a imobilização manual da cabeça e coluna cervical, mantendo-a em posição neutra durante as tentativas de desobstrução das vias aéreas. Utilizar a manobra de elevação da mandíbula e manter a vítima em decúbito dorsal, utilizar a técnica de compressão torácica. No local, executar a seqüência completa; se for necessário realizar outras tentativas a caminho do serviço de emergência hospitalar, evitando retardar o atendimento. Nas vítimas de pequeno tamanho, em que se consiga apoiá-la no antebraço, poderá ser realizada a manobra do POP 04-02. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA EM VÍTIMA COM IDADE ABAIXO DE 01 ANO
Número: RES-04-02 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Posicionar a vítima em DDH. 2. Liberar suas vias aéreas com a manobra mais adequada e: 2.1. abrir a boca; 2.2. visualizar o objeto; 2.3. tentar remover com os dedos qualquer objeto, desde que esteja visível. 3. Verificar a respiração: 3.1. se a respiração estiver ausente tentar efetuar 2 (duas) ventilações. 3.2. se não houver expansão torácica, efetuar nova manobra para liberar as vias aéreas e mais 2 (duas) ventilações; 3.3. verificar novamente a expansão torácica e, se não houver sucesso, adotar os seguintes procedimentos:
fig. 04-02 3.3.1. Posicionar a vítima de bruços em seu antebraço apoiado em sua coxa; a cabeça da vítima deverá estar em nível inferior ao próprio tórax; segurando firmemente a cabeça da vítima pela mandíbula, apoiando o lábio inferior com o dedo indicador para manter a boca aberta (fig. 04-02 A). 3.3.2. Efetuar 5 (cinco) palmadas, com a região tenar e hipotenar da palma de sua mão, entre as escápulas da vítima (fig. 04-02 B). 3.3.3. Colocar o antebraço livre sobre as costas da vítima e virá-la para decúbito dorsal. 3.3.4. Manter a cabeça da vítima em nível inferior ao próprio tórax, apoiando o braço sobre a coxa. 3.3.5. Efetuar 5 (cinco) compressões esternais. 3.3.6. Abrir a boca, visualizar e tentar remover qualquer objeto estranho visível. 3.3.7. Checar a respiração e, se ausente, efetuar 2 (duas) ventilações; 3.3.8. Após 1 (um) ciclo checar pulso braquial e, se ausente, iniciar RCP e informar à Central de Operações.
ATENÇÃO No local, tentar uma única vez a seqüência completa. Cuidado com a intensidade das pancadas pois poderá causar lesões internas. Vítimas com idade acima de 01 ano em que se consiga apoiá-la no antebraço, pode ser realizada esta manobra. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
Número: RES-04-03 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
TÉCNICA DE COMPRESSÃO ABDOMINAL (manobra de “Heimlich”) 1. Vítima consciente em pé ou sentada (somente casos clínicos): 1.1. Posicionar-se atrás da vítima; 1.2. Posicionar sua mão fechada com a face do polegar encostada na parede abdominal, entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical; 1.3. Com a outra mão espalmada sobre a primeira comprima o abdome num movimento rápido direcionado para trás e para cima (movimento em “J”); 1.4. Repetir a compressão até a desobstrução ou a vítima tornar-se inconsciente. 2. Vítima inconsciente (caso clínico e trauma): 2.1. Posicionar a vítima em decúbito dorsal horizontal numa superfície rígida; 2.2. Posicionar-se lateralmente a vítima; 2.3. Apoiar a outra mão sobre a primeira, proceder com as compressões torácicas (similar ao executado na RCP); 2.4. Efetuar 5 (cinco) compressões; 2.5. No caso de não desobstruir as VAS, iniciar o RCP.
ATENÇÃO Este procedimento deve ser aplicado em vítimas obesas e gestantes da mesma maneira que é executado o RCP.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO:31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
Número: RES-04-03 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO:31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
DESOBSTRUÇÃO EM CASO DE MATERIAL LÍQUIDO
Número: RES-04-04 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
VÍTIMAS DE TRAUMA 1. Liberar vias aéreas com a manobra mais adequada, conforme POP 03-01. 2. Utilizar o aspirador de secreções com o cateter mais adequado ao material a ser aspirado. 3. Medir o cateter de sucção na distância entre o lóbulo da orelha e a comissura labial. 4. Introduzir o cateter pelo canto da boca, sem aspirar até o máximo da distancia medida. 5. Retirar o cateter aspirando em movimentos circulares; 5.1. em vítimas conscientes, não gastar mais que 15 segundos para cada sucção; 5.2. em vítimas inconscientes, não gastar mais que 5 segundos para cada sucção. 5.3. na impossibilidade do aspirador, utilizar os dedos indicador e médio enrolados em uma compressa para absorver e retirar o conteúdo. 6. Observar que: 6.1. numa vítima consciente, cuidado com o reflexo do vômito ou mordida em seus dedos. 6.2. na presença de vômitos, virar a vítima lateralmente, em bloco, e transportá-la nessa posição, tomando o cuidado de manter toda a coluna alinhada, inclusive a cabeça, para isso utilizar a prancha longa, onde a vítima deve estar bem fixada. CASOS CLÍNICOS SEM SUSPEITA DE LESÃO CERVICAL 1. Liberar vias aéreas com a manobra mais adequada, conforme POP 03-01. 2. Utilizar o aspirador de secreções com a cabeça da vítima virada para o lado; 2.1. na impossibilidade do aspirador, utilizar os dedos indicador e médio enrolados em uma compressa para absorver e retirar o conteúdo. 3. Observar que: 3.1. numa vítima consciente, cuidado com o reflexo do vômito ou mordida em seus dedos. 3.2. na ocorrência de vômitos, transportar a vítima na posição de recuperação, conforme POP 13-01.
ATENÇÃO Em vítimas de trauma, transportar em prancha longa, fixada com tirantes e, se houver ocorrência de vômitos, girar a prancha lateralmente apoiando a cabeça, protegendo a coluna cervical. Cuidado com aspiração de secreção intempestiva em crianças, pois pode provocar espasmo de laringe.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-05-01 OXIGENOTERAPIA
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Verificar a responsividade, estabilizar a coluna cervical manualmente e verificar permeabilidade das vias aéreas, conforme POP 03-01. 2. Ministrar, como primeira escolha, oxigênio por máscara com fluxo de 10 l/min. 2.1. nos casos de vítimas abaixo de 08 anos, ministrar oxigênio por máscara infantil com fluxo de 10 l/min, deixando a máscara afastada cerca de 05 cm da face; 2.2. permitir que os pais segurem a máscara, se for possível; 2.3. permitir que a criança assuma posição confortável, preferencialmente vertical, respeitando as condições nas quais é prioridade o cuidado com a coluna cervical e com a liberação das vias aéreas. 3. Ministrar oxigênio por cateter nasal com fluxo de 03 l/min, quando a máscara não for tolerada. 3.1. para vítimas com idade abaixo de 08 anos, não se utiliza cateter nasal; 3.2. se houver necessidade de realizar assistência ventilatória, conforme POP 0601, observar o fluxo de oxigênio da Tabela 1. abaixo de 28 dias entre 28 dias e 8 anos acima de 8 anos máscara 10 lpm 10 lpm 10 lpm reanimador manual (com máscara) 3 lpm 5 lpm 10 lpm
ATENÇÃO Salvo orientação médica contrária, NÃO ministrar oxigênio umidificado devido ao risco de contaminação cruzada. A oxigenação não substitui a ventilação. Controlar constantemente o tempo de utilização disponível de oxigênio. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-06-01 PARADA RESPIRATÓRIA
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Constatar ausência de respiração. 2. Efetuar 02 (duas) ventilações; se não houver expansão torácica verificar se há obstrução e adotar POP de Obstrução Respiratória – Grupo 04. 3. Verificar pulso carotídeo em vítimas acima de 01 ano e braquial em vítimas abaixo de 01 ano; se ausente, realizar RCP conforme POP 06-09, POP 06-10 ou POP 06-11 respectivamente. 4. Efetuar 01 (uma) ventilação a cada: 4.1. 5 segundos: vítimas com idade acima de 08 anos; 4.2. 3 segundos: vítimas com idade entre 28 dias e 08 anos; 4.3. 2 segundos: vítimas com idade abaixo de 28 dias. 5. Checar pulso a cada 01 minuto, conforme item 4. 6. Auxiliar a ventilação com reanimador manual ou máscara, quando verificar: 6.1. respiração superficial ou bradipnéia: 6.1.1. vítima com idade acima de 08 anos, se FR inferior a 12 MRM ou superior a 30 MRM; 6.1.2. vítima com idade entre 01 ano e 08 anos, se FR inferior a 20 MRM ou superior a 30 MRM; 6.1.3. vítima com idade abaixo de 01 ano, se FR inferior a 30 MRM ou superior a 50 MRM. 6.2. observar alterações associadas como presença de cianose e/ou retrações da parede torácica e diminuição do nível de consciência (como sonolência e agitação acentuada). 6.3. nesses casos, observar o fluxo de oxigênio da Tabela 1 do POP 05-01.
ATENÇÃO Na presença de vômitos, em casos clínicos, girar a cabeça da vítima lateralmente; em casos de trauma, girar a vítima em bloco ou a prancha lateralmente, se devidamente fixada. Utilizar o equipamento e fluxo de oxigênio adequado para ventilação. Evitar insuflar excessivamente para prevenir distensão gástrica e conseqüente regurgitação.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
VENTILAÇÃO BOCA-A-BOCA (VÍTIMAS COM IDADE ACIMA DE 01 ANO)
Número: RES-06-02 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Posicionar-se lateralmente à cabeça da vítima. 2. Certificar-se de que as vias aéreas da vítima estejam liberadas (POP 03-01). 3. Posicionar a sua mão na região frontal do crânio da vítima, pinçando o seu nariz com os dedos indicador e polegar. 4. Envolver totalmente a boca da vítima com sua boca (do socorrista) bem aberta, elevando o queixo com a outra mão. 5. Insuflar ar até observar o tórax se elevar. 6. Soltar o nariz e afastar ligeiramente o rosto, mantendo as vias aéreas livres para que o ar saia (expiração). 7. Observar freqüência e técnica de ventilação conforme POP 06-01
ATENÇÃO Utilizar este tipo de ventilação somente na ausência de outro recurso material. Manter a coluna cervical numa posição neutra ao realizar a ventilação no caso de vítimas de trauma. Na presença de vômitos, girar rapidamente a cabeça da vítima lateralmente e limpar os resíduos de sua boca antes de reiniciar a ventilação, exceto nos casos de vítimas de trauma, situação em que a vítima deve ser girada lateralmente em monobloco, protegendo sua coluna por inteiro. Na impossibilidade de abrir a boca da vítima, efetuar a insuflação de ar pelo nariz. Cuidado para não exceder a quantidade de ar insuflado; para tal, assim que o tórax começar a erguer, cessar a insuflação. Para proteção do socorrista, utilizar algum material que não permita o contato direto com as secreções.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
VENTILAÇÃO BOCA-A-BOCA E NARIZ (VÍTIMAS COM IDADE ABAIXO DE 01 ANO)
Número: RES-06-03 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Posicionar-se lateralmente à cabeça da vítima. 2. Certificar-se que as vias aéreas da vítima estejam liberadas (POP 03-01). 3. Envolver totalmente a boca e o nariz da vítima com sua boca (do socorrista) bem aberta. 4. Insuflar os pequenos pulmões apenas com o ar contido no interior de sua boca (bochechas), através de um curto sopro, cessando ao observar a expansão do tórax. 5. Afastar sua face do rosto da vítima no intervalo das ventilações para permitir a saída de ar (expiração).
ATENÇÃO Utilizar este tipo de ventilação somente na ausência de outro recurso material. Manter a coluna cervical numa posição neutra ao realizar a ventilação no caso de vítimas de trauma. Na presença de vômitos, girar rapidamente a cabeça da vítima lateralmente e limpar os resíduos de sua boca antes de reiniciar a ventilação, exceto nos casos de vítimas de trauma, situação em que a vítima deve ser girada lateralmente em monobloco, protegendo sua coluna por inteiro. Na impossibilidade de abrir a boca da vítima, efetuar a insuflação de ar pelo nariz. Cuidado para não exceder a quantidade de ar insuflado; para tal, assim que o tórax começar a erguer, cessar a insuflação. Para proteção do socorrista, utilizar algum material que não permita o contato direto com as secreções.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-06-04 VENTILAÇÃO BOCA-MÁSCARA
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. 2. 3. 4.
Posicionar-se atrás da cabeça da vítima. Manter vias aéreas pérvias conforme POP 03-01. Posicionar a máscara corretamente sobre a boca e o nariz. Colocar a máscara realizando abertura de suas bordas, proporcionando perfeita vedação com a face da vítima. 5. Segurar a máscara com as duas mãos, espalmadas uma de cada lado da cabeça da vítima posicionando os dedos como se segue (fig. 06-04 A): 5.1. dedo polegar na porção superior da máscara; 5.2. dedo indicador na porção inferior da máscara; 5.3. demais dedos elevando a mandíbula. 6. Insuflar ar com sua boca no local apropriado da máscara, observando expansão torácica da vítima. 7. Permitir a expiração sem retirar a máscara da posição.
fig. 06-04 A
ATENÇÃO Manter as bordas da máscara com pressão adequada para vedar a face, certificando-se que o ar não escape pelas laterais da máscara durante as insuflações. Escolher a máscara de tamanho adequado à vítima.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
VENTILAÇÃO COM REANIMADOR MANUAL C/ BAG
Número: RES-06-05 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Posicionar-se atrás da cabeça da vítima. 2. Manter vias aéreas pérvias conforme POP 03-01. 3. Posicionar a máscara corretamente sobre a boca e o nariz; 3.1. colocar a máscara realizando abertura de suas bordas, proporcionando perfeita vedação com a face da vítima. 4. Posicionar o reanimador manual da seguinte forma: 4.1. segurar a máscara com uma das mãos, posicionando os dedos como se segue: 4.1.1. dedo polegar na porção superior da máscara; 4.1.2. dedo indicador na porção inferior da máscara; 4.1.3. demais dedos elevando da mandíbula. 4.2. com a outra mão comprimir o balão reanimador que deverá estar conectado à máscara e posicionado transversalmente à vítima. 5. Observar a elevação do tórax a cada insuflação. 6. Conectar uma fonte de oxigênio suplementar na entrada apropriada do balão ou válvula do reanimador e observar o fluxo de oxigênio da Tabela 1 do POP 05-01.
ATENÇÃO Ter cautela ao realizar a vedação da máscara para não fazer flexão da cabeça e obstruir as vias aéreas. Estar atento para a ocorrência de vômito, principalmente em máscaras que não são transparentes.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
EMPREGO DE CÂNULA OROFARÍNGEA Número: RES-06-06 VÍTIMAS COM IDADE ACIMA DE 08 ANOS
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Identificar o tamanho correto da cânula orofaríngea para a vítima, medindo a distância que vai da comissura labial até o lóbulo da orelha (fig.06-06 A). 2. Utilizar a manobra adequada para abrir a boca da vítima. 3. Introduzir, com a outra mão, a extremidade da cânula orofaríngea com face côncava voltada para o palato (céu da boca) (fig. 06-06 B).
fig. 06-06-A
fig. 06-06-B
4. Introduzir a cânula orofaríngea até sua metade e efetuar suavemente uma rotação de 180º, de forma que a face côncava fique voltada para a língua; terminar de introduzir a cânula orofaríngea (fig.06-06 C).
fig. 06-06-C ATENÇÃO Remover a cânula orofaríngea imediatamente se a vítima apresentar reflexo de vômito ou recobrar a consciência. Empregar a cânula orofaríngea somente em vítimas inconscientes. Não empregar a cânula se durante a instalação, surgir o reflexo do vômito. Manter sempre o aspirador de secreções montado e preparado.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
EMPREGO DE CÂNULA OROFARÍNGEA Número: RES-06-07 (VÍTIMAS COM IDADE ABAIXO DE 08 ANOS)
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Identificar o tamanho correto da cânula para a vítima, medindo a distância que vai da comissura labial até o lóbulo da orelha. 2. Utilizar a manobra de tração do queixo para abrir a boca da vítima. 3. Introduzir suavemente, com a outra mão, toda a cânula com face côncava voltada para a língua.
fig. 06-07
ATENÇÃO Não efetuar o giro de 180º em vítimas com idade abaixo de 08 anos, pois pode ferir o palato e produzir sangramento. Remover a cânula orofaríngea imediatamente se a vítima apresentar reflexo de vômito ou recobrar a consciência. Empregar a cânula orofaríngea somente em vítimas inconscientes. Não empregar a cânula se durante a instalação, surgir o reflexo do vômito. Cuidado com cânulas em vítimas com idade abaixo de 01 ano, pois são extremamente propensas a laringoespasmo severo que pode levar a óbito.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-06-08 COMPRESSÃO TORÁCICA
Revisão: 02 Página: 01/03
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
(A) TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA - ACIMA DE 08 ANOS 1. Posicionar a vítima em DDH numa superfície rígida. 2. Posicionar-se lateralmente à vítima, na altura do seu tórax. 3. Palpar o apêndice xifóide (extremidade inferior do osso esterno). Se houver dificuldade em localizá-lo, palpar a última costela e seguir o rebordo costal até o centro do tórax onde se encontra o apêndice xifóide (fig. 06-08-A). 4. Colocar as suas mãos a uma distância de dois dedos acima do apêndice xifóide. 5. Apoiar a região tenar e hipotenar da mão no centro do esterno e a outra mão sobre a primeira. 6. Manter os braços estendidos, num ângulo de 90º com o corpo da vítima. (fig. 06-08B). 7. Comprimir o esterno cerca de 03 a 05 centímetros. Realizar a compressão com o peso de seu corpo e não com a força de seus braços. 8. Realizar compressões no ritmo de 100 por minuto: 8.1. no caso de vítimas de trauma, ao deitá-la de costas, fazê-lo de forma a proteger ao máximo a coluna da vítima; 8.2. os dedos do socorrista, durante a compressão, não devem apoiar no peito da vítima, devem ficar estendidos e entrelaçados (fig. 06-08-C). 8.3. após cada compressão, aliviar totalmente o peso para que o tórax retorne à posição normal e permita o enchimento sangüíneo das cavidades cardíacas (diástole), mas não perder o contato entre a base da mão e o tórax da vítima. 8.4. Poderá ser verificada a efetividade da compressão, por um segundo socorrista, com a palpação de pulso carotídeo ou femoral.
fig. 06-08-A
fig. 06-08-B
fig. 06-08-C
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-06-08 COMPRESSÃO TORÁCICA
Revisão: 02 Página: 02/03
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
(B) TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA - IDADE ENTRE 01 E 08 ANOS 1. Posicionar a vítima em DDH numa superfície rígida. 2. Posicionar-se lateralmente à vítima, na altura do seu tórax. 3. Palpar o apêndice xifóide (extremidade inferior do osso esterno). Se houver dificuldade de palpá-lo diretamente; palpar a última costela e seguir o rebordo costal até o centro do tórax onde se encontra o apêndice xifóide. 4. Colocar uma única mão a uma distância de dois dedos acima do apêndice xifóide. A outra mão permanece apoiando a cabeça da vítima a fim de manter abertas as vias aéreas (fig. 06-08-D), podendo, salvo as devidas proporções de força aplicada, utilizar ambas as mãos (mesma técnica para adultos). 5. Apoiar a região tenar e hipotenar da mão no centro do esterno. 6. Manter o braço estendido, num ângulo de 90º com o corpo da vítima. 7. Comprimir o esterno 2,5 a 3,0 centímetros (equivalência entre 1/3 a 1/2 de profundidade do tórax). Realizar a compressão com o peso de seu corpo e não com a força de seus braços. 8. Realizar compressões no ritmo de 100 por minuto: 8.1. no caso de vítima de trauma, ao deitá-la de costas, fazê-lo de forma a proteger o máximo que puder a coluna da vítima. 8.2. os dedos do socorrista durante a compressão não devem apoiar no peito da vítima, devem ficar estendidos. 8.3. após cada compressão aliviar totalmente o peso para que o tórax retorne a posição normal e permita o enchimento sangüíneo das cavidades cardíacas (diástole). 8.4. poderá ser verificada a efetividade da compressão, por um Segundo socorrista, com a palpação do pulso carotídeo ou femoral.
fig. 06-08-D
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-06-08 COMPRESSÃO TORÁCICA
Revisão: 02 Página: 03/03
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
(C) TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA - IDADE ABAIXO DE 01 ANO 1. Posicionar a vítima em DDH numa superfície rígida. 2. Posicionar-se lateralmente à vítima. 3. Traçar uma linha imaginária entre os mamilos. 4. Colocar o dedo indicador na linha imaginária. 5. Posicionar os dedos médio e anelar imediatamente abaixo do dedo indicador. 6. Retirar o dedo indicador do tórax da vítima, mantendo-o apontado para a linha imaginária. (fig. 06-08-E). 7. Comprimir o esterno cerca de um Terço da profundidade torácica da vítima (cerca de 1,5 cm) usando a polpa digital dos dedos médio e anelar. 7.1. como opção para compressão torácica, se não houver suspeita de lesão raquimedular, pode-se envolver o tórax da vítima com as duas mãos e posicionar os dois polegares sobre o esterno (lado a lado ou um sobre o outro) logo abaixo da linha dos mamilos; o outro dedo fornece apoio necessário ao dorso da vítima (fig. 06-08-F); 7.2. após cada compressão, aliviar a pressão para que o tórax retorne à posição normal e permita o enchimento sangüíneo de sua cavidades cardíacas (diástole); 7.3. poderá ser verificada a efetividade da compressão, por um segundo socorrista, palpando-se o pulso braquial. 8. Realizar compressões no ritmo de 100 por minuto para vítimas com idade entre 01 ano e 28 dias e para vítimas com idade abaixo de 28 dias.
fig. 06-08-E
fig. 06-08-F ATENÇÃO
Não interromper as compressões torácicas por mais de 05 segundos, No caso da compressão torácica com os 02 polegares, a técnica não é efetiva quando a vítima é grande ou quando as mãos do socorrista são pequenas. A compressão não deverá ser realizada no apêndice xifóide ou acima da linha entre os mamilos.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (VITIMAS COM IDADE ACIMA DE 08 ANOS)
Número: RES-06-09 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Confirmar a PCR constatando: 1.1. inconsciência; 1.2. ausência de movimento respiratório; 1.3. ausência de pulso central. 2. Informar a Central de Operações, solicitar SAV ou autorização para transporte imediato. 3. Posicionar a vítima em DDH sobre uma superfície rígida. 4. Efetuar 30 compressões torácicas, no ritmo de 100 compressões por minuto. 5. Efetuar 2 ventilações. 6. Manter as compressões e ventilações na freqüência 30:2. 7. Verificar o pulso central a cada 2 minutos: 7.1. se não houver pulso, RCP deve ser reiniciada pelas 30 compressões torácicas; 7.2. se houver retorno do pulso, porém respiração ausente, adotar POP 06-01.
ATENÇÃO O socorrista que ventila é responsável por avaliar a eficácia da compressão, controle do tempo e verificação do pulso central. A troca de posição entre socorristas deve ser feita durante a verificação do pulso central, não devendo exceder a 05 segundos. Utilizar o DEA conforme POP 06-12, utilizar os eletrodos infantis.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (VÍTIMAS COM IDADE ENTRE 28 DIAS E 08 ANOS)
Número: RES-06-10 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Confirmar a PCR constatando: 1.1. inconsciência; 1.2. ausência de movimento respiratório; 1.3. ausência de pulso central (artéria braquial em vítimas com idade abaixo de 01 ano e carotídeo em vítimas com idade acima de 01 ano). 2. Informar a Central de Operações, solicitar SAV ou autorização para transporte imediato. 3. Posicionar a vítima em DDH sobre uma superfície rígida. 4. Efetuar 30 compressões torácicas, no ritmo de 100 compressões por minuto. 5. Efetuar 02 ventilações. 6. Manter as compressões e ventilação na freqüência 30:2. 7. Verificar o pulso central e respiração a cada 02 minutos: 7.1. se não houver pulso, a RCP deve ser reiniciada pelas 30 compressões torácicas; 7.2. se houver retorno do pulso, porém respiração ausente, adotar POP 06-01; 7.3. Se estiver em dois socorristas, realizar as manobras de compressão e ventilação na freqüência de 15:2.
ATENÇÃO O socorrista que realiza as ventilações é responsável por avaliar a eficácia da compressão, controle do tempo e verificação do pulso central. A troca de posição entre socorristas deve ser feita durante a verificação do pulso central, não devendo exceder a 05 segundos.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (VITIMAS COM IDADE ABAIXO DE 28 DIAS)
Número: RES-06-11 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Confirmar a PCR constatando: 1.1. inconsciência; 1.2. ausência de movimento respiratório; 1.3. ausência de pulso central (artéria braquial em vítimas com idade igual ou abaixo de 01 ano e carotídeo em vítimas com idade acima de 01 ano). 2. Informar a Central de Operações, solicitar SAV ou autorização para transporte imediato. 3. Posicionar a vítima em DDH sobre uma superfície rígida. 4. Efetuar 30 compressões torácicas, no ritmo de 100 compressões por minuto. 5. Efetuar 02 ventilações. 6. Manter as compressões e ventilação na freqüência 30:2. 7. Verificar o pulso central a cada 02 minutos: 7.1. se não houver pulso a RCP deve ser reiniciada pelas 30 compressões torácicas; 7.2. se houver retorno do pulso, porém respiração ausente, adotar POP 06-01; 7.3. Se estiver em dois socorristas, realizar as manobras de compressão e ventilação na freqüência de 15:2.
ATENÇÃO O socorrista que realiza as ventilações é responsável por avaliar a eficácia da compressão, controle do tempo e verificação do pulso central. A troca de posição entre socorristas deve ser feita durante a verificação do pulso central, não devendo exceder a 5 segundos. NÃO UTILIZAR O DEA.
ELABORADO Bombeiros, Grupamento Atendimento
E REVISADO POR: COREN, CRM, Corpo de ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. Médico de Urgências de São Paulo.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR COM EMPREGO DE DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA)
Número: RES-06-12 Revisão: 02 Página: 01/02
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Efetuar análise primária. 2. Efetuar a RCP conforme POP específico, se a vítima estiver em PCR, até que o desfibrilador esteja pronto e os terminais estejam conectados. 3. Informar o Centro de Operações, solicitando Suporte Avançado ou autorização para transporte imediato. 4. Posicionar o aparelho ao lado da cabeça da vítima. 5. Interromper a RCP e fixar os terminais adesivos (eletrodos) nos locais indicados. 6. Manter afastadas as pessoas da vítima. 7. Desfibrilar uma vez, se necessário, conforme recomendação do DEA. 8. Checar pulso e, se ausente, efetuar RCP durante 02 minutos. 9. Desfibrilar mais uma vez, se necessário, conforme recomendação do DEA. 10. Checar pulso e, se ausente efetuar a RCP, efetuar o transporte imediato ou aguardar a Suporte Avançado. OBSERVAÇÃO: Caso o choque não seja recomendado, checar pulso e, se ausente, reiniciar a RCP, realizar o transporte imediato ou aguardar a Suporte Avançado. Se não houver respiração e houver pulso, manter as vias aéreas pérvias e respiração artificial conforme POP específico. ATENÇÃO O DEA somente deverá ser empregado por bombeiro treinado e habilitado. Recomenda-se utilizar o DEA com eletrodo infantil em vítimas com idade entre 01 ano a 08 anos ou com peso menor que 25 kg, porém, na ausência do eletrodo infantil, utilizar o eletrodo de adulto. NUNCA USAR O DEA EM RECÉM NASCIDO OU ABAIXO DE 01 ANO. Não utilize o DEA em locais molhados (poças d´água, por exemplo) e mantenha o tórax do paciente seco. A maior chance de reanimação ocorre quando o DEA é utilizado dentro dos primeiros 05 minutos (após esse período, executar obrigatoriamente 05 ciclos de RCP antes de aplicar o DEA). Mantenha as pessoas afastadas e não permita contato físico com a vítima ou com a maca durante o processo de análise e choque. Não utilizar rádio (da Viatura ou HT) a menos de 02 metros de distância da vítima durante a análise ou os choques. Caso ocorra PCR durante o transporte, realizar RCP conforme POP específico. A segurança da utilização e eficácia do DEA depende da manutenção adequada. Lançar no campo de observações do SDO - VÍTIMAS a realização de RCP com o uso do DEA. Nas emergências traumáticas a PCR é geralmente produzida por lesões cardíacas graves associadas a outras lesões no organismo que requerem tratamento médico ELABORADO Bombeiros, Grupamento Atendimento
E REVISADO POR: COREN, CRM, Corpo de ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. Médico de Urgências de São Paulo.
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR COM EMPREGO DE DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA)
Número: RES-06-12 Revisão: 02 Página: 02/02
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS hospitalar imediato. Priorize o transporte. Informar à equipe médica (da USA ou do Hospital) a utilização do DEA e a quantidade de choques aplicados na vítima. Procedimento autorizado conforme Parecer CRM nº 67.245/00.
ANÁLISE PRIMÁRIA PULSO AUSENTE
FLUXOGRAMA
R.C.P. (até conexão do DEA)
PRESSIONAR ANALISE
R.C.P. e TRANSPORTE IMEDIATO
NÃO INDICADO
CHOQUE
DESFIBRILAR
TRANSPORTE IMEDIATO
PRESENTE
CHECAR PULSO
2X R.C.P. POR 2 MINUTOS
PRESENTE
ELABORADO Bombeiros, Grupamento Atendimento
CHECAR PULSO
E REVISADO POR: COREN, CRM, Corpo de ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. Médico de Urgências de São Paulo.
QUANDO NÃO INICIAR OU INTERROMPER A RCP
Número: RES-06-13 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SITUAÇÕES EM QUE O SOCORRISTA NÃO INICIARÁ A RCP: 1. Morte Evidente (POP 01-07) 1.1. Decapitação; 1.2. Esmagamento completo de cabeça ou tórax; 1.3. Calcinação ou carbonização; 1.4. Estado de putrefação ou de decomposição; 1.5. Rigidez cadavérica; 1.6. Seccionamento do tronco. 2. Determinação por médico (morte atestada por médico no local); 3. Classificação como críticos inviáveis na triagem de vítimas (classificação cinza pelo método START, conforme POP RES-01-06), até que todas vítimas classificadas como vermelhas e amarelas tenham sido atendidas. APÓS INICIADA A RCP, O SOCORRISTA IRÁ INTERROMPÊ-LA CASO: 1. A vítima recuperar e manter o pulso espontaneamente (providenciar ventilação, quando necessária) e manter monitorando; 2. Durante a substituição ou troca de posição de socorristas ou para a movimentação da vítima (não exceder 05 segundos); 3. Durante a verificação do pulso (entre os ciclos a cada 02 minutos); 4. Para aplicação do DEA; 5. A vítima é entregue aos cuidados da equipe médica (Hospital ou Suporte Avançado); 6. Determinação de interrupção da RCP por médico identificado no local.
ATENÇÃO Quando não for iniciada ou for interrompida definitivamente a RCP, o caso deverá constar em relatório, inclusive com o nome e CRM do médico.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
CONDUTA EM CHOQUE HEMODINÂMICO
Número: RES-07-01 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Informar a Central de Operações e solicitar SAV ou autorização para transporte imediato. 2. Manter a permeabilidade da vias aéreas e alinhamento da coluna cervical. 3. Checar respiração. 4. Ministrar oxigênio por máscara a 10 l/min. 5. Checar circulação e controlar hemorragias. 6. Checar estado neurológico. 7. Expor a vítima e prevenir hipotermia. 8. Manter a vítima em DDH sem elevar os membros nos casos de choque hipovolêmico e neurogênico. 8.1. nos casos de choque séptico, anafilático e cardiogênico, manter a vítima em decúbito dorsal com a cabeceira ou prancha elevada (aproximadamente 20 centímetros). 9. Monitorar sinais vitais durante o transporte.
ATENÇÃO O socorrista deve estar preparado para a ocorrência de vômitos. Não ministrar medicamentos, alimentos ou líquidos para a vítima.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-08-01 CONTROLE DE HEMORRAGIAS
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
EXTERNA 1. Expor o ferimento. 2. Fazer manualmente uma compressão direta e firme sobre o ferimento, com uma compressa de gaze, até parar o sangramento. 3. Fixar a compressa com uma atadura de crepe ou bandagem triangular. 4. Caso o sangramento persista: 4.1. elevar o membro nas hemorragias em extremidades, se não houver fratura; 4.2. comprimir os pontos arteriais proximais; 5. Usar o torniquete, como último recurso, e não afrouxá-lo até que a vítima esteja sob cuidados médicos. 6. Prevenir estado de choque (POP 07-01). 7. Informar a Central de Operações e solicitar SAV ou autorização para transporte imediato. INTERNA 1. Identificar a suspeita de hemorragia interna, de acordo com o mecanismo de trauma e avaliação da vítima. 2. Prevenir estado de choque. 3. Ministrar oxigênio conforme POP 05-01. 4. Afrouxar suas roupas. 5. Expor a vítima e prevenir hipotermia 6. Informar a Central de Operações e solicitar SAV ou autorização para transporte imediato.
ATENÇÃO Nunca remover a compressa de gaze após aplicá-la sobre o ferimento, se necessário, coloque outras por cima se o sangramento não parar. Nos ferimentos perfurantes do crânio não realizar compressão forte no local. Não elevar os membros inferiores quando houver suspeita de trauma raquimedular ou TCE. Não obstruir a saída de sangue através dos orifícios naturais (ouvido e nariz). Não perder tempo com imobilizações elaboradas. Estar atento para roupas grossas de inverno e pisos porosos como areia, terra ou grama onde grande quantidade de sangue pode ser absorvido.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-09-01 FERIMENTOS EM TECIDOS MOLES
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Verificar o mecanismo de lesão. 2. Identificar lesões que ameaçam a vida. 3. Verificar a localização do ferimento, pois pode sugerir que houve lesão interna de órgãos, com ou sem hemorragia. 4. Expor o ferimento: 4.1. não retirar objeto encravado, exceto quando este se encontrar na bochecha comprometendo as vias aéreas ou no pescoço (caso obstruir as vias aéreas totalmente); 4.2. retirar somente corpos estranhos grosseiros (exemplo: pedaços de roupa ou grama) superficiais e soltos utilizando gaze seca; 4.3. não lavar o ferimento; 4.4. no caso de objetos encravados ou transfixados, estabilizar e proteger o objeto de movimentação, com auxílio de gaze, atadura ou bandagem 5. Avaliar a função neurovascular distal ao ferimento. 6. Fazer curativo compressivo na presença de sangramento. 7. Cobrir o ferimento com compressa de gaze seca, fixando-a com esparadrapo, fita crepe, atadura ou bandagem triangular.
ATENÇÃO Os ferimentos deverão ser tratados após a análise secundária. O socorrista deve sempre estar atento aos sinais e sintomas de choque e previnílo. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-09-02 FERIMENTOS NA CABEÇA E FACE
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Verificar a permeabilidade das vias aéreas, mantendo a coluna cervical alinhada na posição neutra. 2. Adotar cuidados especiais para: 2.1. não retirar objetos encravados ou transfixantes, exceto, aqueles transfixantes na bochecha que comprometam a permeabilidade das vias aéreas. 2.2. nos ferimentos com fratura de mandíbula utilizar a cânula orofaríngea nas vítimas inconscientes para manter as vias aéreas permeáveis. 3. Aplicar curativo oclusivo em ferimentos penetrantes de crânio; 4. Utilizar para o curativo compressa de gaze e fixar com bandagem triangular ou atadura de crepe. 5. Estabilizar o objeto encravado com auxílio de compressa de gaze, atadura de crepe e bandagem triangular. 6. Estar atento aos sinais e sintomas de traumatismo craniano.
ATENÇÃO Ferimentos de face associados a fratura são graves, muitas vezes necessitam de manobras de SAV para a manutenção das vias aéreas. Em vítimas com lesões acima da clavícula existem grandes possibilidades de lesão na coluna cervical. Nas crianças os ferimentos de cabeça podem levar rapidamente ao choque por perda sangüínea. Não efetuar curativo compressivo nos ferimentos penetrantes de crânio.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-09-03 FERIMENTOS NO OLHO
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Retirar somente corpos estranhos grosseiros superficiais e soltos com gaze seca na superfície externa das pálpebras. 1.1. não retirar nenhum corpo estranho do globo ocular. 2. Aplicar curativo oclusivo em ambos os olhos, mesmo que somente um olho tenha sido lesionado, para limitar os movimentos. 2.1. não fazer pressão sobre o globo ocular; 2.2. não tentar recolocar o globo ocular protuso no lugar; 2.3. umedecer a gaze em soro fisiológico e proceder com o curativo. 3. Irrigar com soro fisiológico por aproximadamente 10 minutos no caso de queimadura química, seja por substância alcalina ou ácida. Fazer a irrigação do centro para o canto externo do olho; 3.1. fazer a irrigação continuamente durante o transporte.
ATENÇÃO No caso de queimaduras químicas obter o nome do produto e se possível levar o recipiente para o hospital.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-09-04 FERIMENTOS NO NARIZ
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
FERIMENTOS TRAUMÁTICOS 1. Manter as vias aéreas permeáveis. 2. Observar se há saída de sangue e/ou líquor e não obstruir a sua saída; proteger o local com gaze. 3. Observar POP 09-06 para casos de amputação ou avulsão. HEMORRAGIA NASAL NÃO TRAUMÁTICA 1. Manter as vias aéreas permeáveis, conforme POP 04-04. 2. Manter a vítima calma e sentada e a cabeça em posição neutra. 3. Orientá-la para que respire pela boca, não forçando a passagem de ar pelas narinas e também para não engolir o sangue. 4. Pinçar com os dedos indicador e polegar, as narinas na sua parte cartilaginosa durante cinco minutos, transportando a vítima na posição sentada: 4.1. se persistir o sangramento, exercer novamente a pressão com os dedos; 4.2. pode ser usada compressa fria sobre a narina que está sangrando.
ATENÇÃO Não permitir que a vítima assoe o nariz sob risco de agravar a lesão. Se usar gelo, envolver com pano para não provocar queimadura. O termo epistaxe é utilizado para hemorragia nasal, PODE ter origem traumática ou clínica.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-09-05 FERIMENTOS NO PESCOÇO
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Manter as vias aéreas permeáveis; 1.1. havendo dificuldade respiratória, adotar POP 02-04. 2. Manter a coluna alinhada na posição neutra, mesmo não sendo possível utilizar o colar cervical. 3. Ministrar oxigênio conforme POP 05-01. 4. Verificar se o ferimento produziu abertura no pescoço (tipo traqueotomia); em caso positivo: 4.1. não ocluir este ferimento; 4.2. deixar a vítima respirar por esta via; 4.3. não permitir acúmulo de secreções. 5. Imobilizar objeto encravado ou transfixado para evitar movimentação; não tentar removê-lo, exceto se obstruir as vias aéreas totalmente. Neste caso, informar a Central de Operações e solicitar SAV ou autorização para transporte imediato. 6. Adotar os seguintes cuidados nos ferimentos que comprometam vasos sangüíneos: 6.1. fazer uma compressão manual direta sobre o vaso e mantê-la até chegar ao hospital; 6.2. nunca pressionar os dois lados ao mesmo tempo; 6.3. não retirar coágulos.
ATENÇÃO Estar atento aos sinais de lesão na laringe e traquéia por traumatismo fechado (enfisema subcutâneo). Estar atento para alteração da voz, dos ruídos respiratórios, aumento de hematomas, enfisema de subcutâneo e desvio de traquéia que podem comprometer a permeabilidade das vias aéreas. Nestes casos acionar SAV.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-09-06 AMPUTAÇÃO E OU AVULSÃO
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. 2. 3. 4. 5. 6.
Conter hemorragia empregando as técnicas descritas no POP 08-01. Prevenir o choque conforme POP 07-01. Localizar o segmento amputado. Conduzir o segmento amputado juntamente com a vítima. Envolver o segmento amputado em plástico protetor esterilizado. Colocar o segmento amputado, envolvido em plástico esterilizado, em um recipiente com gelo, se possível.
ATENÇÃO Considerar a possibilidade da ocorrência de choque nas grandes amputações e/ou avulsões. Não colocar o segmento amputado em contato direto com gelo, água, soro fisiológico ou outra substância. Caso haja grande perda de sangue ou sinal de choque, não perder muito tempo em procurar o membro amputado ou providenciando gelo.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
FERIMENTOS PENETRANTES NO TÓRAX
Número: RES-09-07 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. 2. 3. 4.
Informar a Central de Operações. Controlar sangramentos externos. Prevenir o estado de choque conforme POP 07-01. Verificar se o ferimento é soprante e neste caso: 4.1. pedir para a vítima expulsar todo o ar dos pulmões (expiração forçada); 4.2. aplicar no ferimento um curativo oclusivo de formato quadrado, utilizando o plástico protetor de evisceração, vedando suas bordas em três lados com esparadrapo e deixando a parte inferior aberta. 5. Verificar se há objeto encravado: 5.1. se não estiver encravado, transportar a vítima de DDH; 5.2. se estiver encravado: 5.2.1. não retirá-lo; 5.2.2. estabilizá-lo; 5.2.3. transportar a vítima em DDH, exceto que o objeto esteja encravado na região dorsal; neste caso a vítima deverá ser transportada em decúbito lateral (DL) do lado não afetado, mantendo a imobilização manual da coluna. 6. Informar a Central de Operações e solicitar SAV ou autorização para transporte imediato. 7. Transportar monitorando sinais vitais.
ATENÇÃO Estar atento para alteração da voz, dos ruídos respiratórios, aumento de hematomas, enfisema de subcutâneo e desvio de traquéia que podem comprometer a permeabilidade das vias aéreas.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-09-08 EVISCERAÇÃO
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Cobrir as vísceras expostas com plástico esterilizado ou, na ausência, compressas de gaze algodoadas estéreis umedecidas constantemente com soro fisiológico. 2. Proteger o local com curativo oclusivo. 3. Prevenir estado de choque conforme POP 07-01.
ATENÇÃO Estar preparado para ocorrência de vômitos (POP 04-08). Não recolocar as vísceras no interior do abdome. Não lavar com soro fisiológico ou qualquer outra substância. Não utilizar pequenos materiais (gaze) na manipulação das vísceras ou curativo. Abrir o soro fisiológico para umedecer a compressa apenas no momento da utilização.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-10-01 TRAUMA CRANIANO
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Manter a permeabilidade das vias aéreas e, mantendo a coluna cervical alinhada em posição neutra com aplicação do colar cervical e imobilizador lateral de cabeça ou manualmente. 2. Aplicar cânula orofaríngea nas vítimas inconscientes. 3. Aspirar secreções da cavidade oral conforme POP 04-04. 4. Ministrar oxigênio conforme POP 05-01. 5. Proteger os ferimentos com gaze, fixando com bandagem triangular ou atadura de crepe, conforme POP 09-02. 6. Verificar se há saída de sangue ou líquor dos ouvidos e nariz e não obstruir; proteger com gaze. 7. Transportar a vítima imobilizada em prancha longa em DDH.
ATENÇÃO Considerar toda vítima portadora de trauma craniano como portadora de trauma de coluna cervical associado. Durante a avaliação, evitar manobras que possam agravar possível lesão cervical. Na dúvida, o socorrista deve considerar que a vítima apresenta o quadro mais grave. Estar preparado para a ocorrência de vômitos, fixando bem a vítima na prancha para o caso de giro lateral (POP 04-04).
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-10-02 TRAUMA DE COLUNA
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Manter a permeabilidade das vias aéreas, mantendo a coluna cervical alinhada em posição neutra com a aplicação do colar cervical e imobilizador lateral de cabeça ou manualmente. 2. Ministrar oxigênio conforme POP 05-01. 3. Monitorar sinais vitais e nível de consciência. 4. Avaliar a estabilidade do local, da vítima e da cena: 4.1. em vítimas que estejam sentadas em situação estável, antes de movimentálas, aplicar colete imobilizador conforme POP 12-03 e POP 12-04; 4.2. em vítimas que estejam em situações instáveis, realizar o POP de “RETIRADA RÁPIDA” (POP 12-07); 4.3. em vítimas que estejam em pé, utilizar a técnica de abordagem do POP 12-05.
ATENÇÃO Considerar que toda vítima de trauma poderá ser portadora de lesão de coluna. Estar preparado para a ocorrência de vômitos, fixando bem a vítima na prancha para o caso de giro lateral.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-10-03 TRAUMA TORÁCICO
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Manter a permeabilidade das vias aéreas, mantendo a coluna cervical alinhada em posição neutra, aplicar o colar cervical e imobilizador lateral de cabeça ou manualmente. 1.1. nas vítimas inconscientes aplicar a cânula orofaríngea (POP 06-06 ou POP 06-07). 2. Ministrar oxigênio conforme POP 05-01. 2.1. se necessário, prestar assistência ventilatória conforme POP 06-01; neste caso informar a Central de Operações e solicitar SAV ou autorização para transporte imediato. 3. Controlar hemorragias e ocluir ferimentos se necessário (POP 08-01, POP 09-01 a POP 09-08); 3.1. nos ferimentos penetrantes soprantes de tórax aplicar o curativo de três pontas de acordo com o POP 09-07. 3.2. em casos de tórax instável ou fratura de costela, apoiar o membro superior sobre a lesão e fixá-lo ao tronco com bandagem triangular. 4. Monitorar sinais vitais regularmente. 5. Transportar a vítima em DDH. 6. Estar atento aos sinais e sintomas de choque e insuficiência respiratória.
ATENÇÃO Lembrar que a vítima com trauma torácico geralmente tem agitação psicomotora devido à dor e hipóxia decorrente do trauma.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-10-04 TRAUMA ABDOMINAL
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Manter a permeabilidade das vias aéreas, mantendo a coluna cervical alinhada em posição neutra, aplicar o colar cervical e imobilizador lateral de cabeça ou manualmente. 2. Na ocorrência de vômitos, girar a vítima lateralmente em monobloco e aspirar os resíduos. 3. Ministrar oxigênio conforme POP 05-01. 4. Controlar hemorragias e cobrir ferimentos (POP 08-01 e POP 09-01). 5. Estabilizar objetos encravados, fixando-os com gaze, atadura ou bandagem; 5.1. em casos de evisceração adotar POP 09-08. 6. Tratar o choque (POP 07-01). 7. Monitorar sinais vitais durante o transporte.
ATENÇÃO Avaliar com cuidado um traumatismo abdominal, pois como o abdome é uma grande cavidade, pode não ocorrer distensão mesmo após uma grande hemorragia. Suspeitar de trauma abdominal onde a vítima apresenta choque de causa desconhecida.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-10-05 TRAUMA EM GESTANTE
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Manter a permeabilidade das vias aéreas, mantendo a coluna cervical alinhada em posição neutra, aplicar o colar cervical e imobilizador lateral de cabeça ou manualmente. 2. Ministrar oxigênio conforme POP 05-01. 3. Prevenir hipotensão arterial, mantendo a gestante imobilizada na prancha longa em decúbito dorsal com lateralização manual do útero para o lado esquerdo ou inclinação da prancha longa para o lado esquerdo. 4. Fazer a análise secundária, tratando as lesões encontradas de acordo com os respectivos procedimentos operacionais.
ATENÇÃO Na urgência de qualquer alteração (contrações uterinas prematuras, sangramento vaginal, perda de líquido amniótico) informar a Central de Operações a viabilidade do concepto e tratar adequadamente a mãe. Observar se há contrações uterinas sugerindo trabalho de parto prematuro. Observar se há sangramento vaginal (descolamento prematuro de placenta ou ruptura uterina), ou saída de líquido amniótico (ruptura da bolsa amniótica). Em algumas situações o estado geral da mãe ainda é bom, porém, o feto pode estar em choque (o útero funciona como uma “almofada”, protegendo a mãe de lesões penetrantes no abdome ou mesmo traumas fechados, mas quem sofre é o feto).
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
TRAUMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO
Número: RES-11-01 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Tratar, primeiramente, as lesões que ameaçam a vida, detectadas na análise primária. 2. Expor o local do ferimento e remover adornos como relógio, pulseiras e anéis. 3. Cobrir ferimentos com gaze estéril seca, atadura de crepe ou bandagem triangular. 4. Não tentar reintroduzir um osso exposto. 5. Avaliar o pulso distal, perfusão capilar, cor, temperatura, sensibilidade, mobilidade e motricidade. 6. Imobilizar o membro com o mínimo de movimentação possível, em posição mais próxima da anatômica, conforme POP específico (POP 11-02). 7. Avaliar pulso distal e perfusão capilar distal após a imobilização; caso fiquem prejudicadas, refazer a imobilização.
ADVERTÊNCIAS Na dúvida, se há ou não fratura, sempre imobilizar. Não se distrair das prioridades por causa de uma fratura que cause uma deformidade impressionante. Não perder tempo com imobilizações elaboradas diante de situações de risco de vida à vítima, como por exemplo, choque ou obstrução respiratória.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-11-02 IMOBILIZAÇÕES DE MEMBROS
Revisão: 02 Página: 01/02
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
CLAVÍCULA, ESCÁPULA E OMBRO 1. Imobilizar o membro proporcionando sustentação para o braço. 2. Utilizar bandagem triangular e confeccionar uma tipóia: 2.1. se o membro estiver afastado do corpo, colocar um apoio entre o braço e o corpo para manter o membro na posição encontrada. LUXAÇÃO DE OMBRO 1. Utilizar bandagem triangular e confeccionar uma tipóia: 1.1. se o membro estiver afastado do corpo, colocar um apoio entre o braço e o corpo para manter o membro na posição encontrada. ÚMERO 1. Envolver a articulação do ombro e do cotovelo: 1.1. se a fratura for proximal (próximo ao ombro), utilizar 02 bandagens triangulares, imobilizando o membro fletido; 1.2. se a fratura for medial, utilizar tala rígida na face anterior do braço, protegendo a extremidade da tala que estiver em contato com a axila com uma atadura. Poderá ser utilizado tala moldável conforme POP 12-06; 1.3. se a fratura for distal (comum em crianças e pessoas idosas) utilizar a tala rígida ou a moldável conforme POP 12-06. RÁDIO E ULNA 1. Envolver a articulação do cotovelo e do punho; 2. Utilizar a tala rígida ou moldável para imobilização de fraturas; MÃO E DEDOS 1. Imobilizar a mão com os dedos semi-fletidos, deixando-os apoiados sobre um rolo de atadura de crepe ou chumaço de gaze; 2. Utilizar tala rígida ou moldável conforme POP 12-06; 3. Para os dedos, proceder da mesma forma; caso seja apenas um dedo e o comprometimento é da falange distal, utilizar duas espátulas de madeira. PÉLVE 1. Imobilizar com auxílio da tala rígida e bandagem triangular; 2. Imobilizar envolvendo a articulação do joelho e impedindo a flexão do quadril; 3. Colocar um cobertor enrolado entre os membros inferiores: 3.1. poderá ser utilizado o colete imobilizador dorsal na posição invertida. 4. Transportar na prancha longa.
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Número: RES-11-02 IMOBILIZAÇÕES DE MEMBROS
Revisão: 02 Página: 02/02
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
LUXAÇÃO DE ARTICULAÇÃO COXO-FEMURAL 1. Fazer imobilização de forma a sustentar o membro na posição encontrada, utilizar tala moldável e cobertores enrolados (POP 12-06); 2. Utilizar a prancha longa. FÊMUR 1. Utilizar a tala rígida ou moldável (POP 12-06); 2. Imobilizar de forma a impedir movimentação do quadril e do joelho. JOELHO 1. Lesões ortopédicas de joelho, utilizar tala rígida ou moldável; 2. Imobilizar o joelho envolvendo o fêmur, a tíbia e a fíbula. TÍBIA E FÍBULA 1. Utilizar tala rígida ou moldável; 2. Imobilizar envolvendo a articulação do joelho e tornozelo. PÉS 1. Utilizar tala aramada moldável.
ATENÇÃO Nunca realinhar um membro fraturado, optando-se pela imobilização na posição encontrada, exceção nos casos em que o posicionamento inviabilize o transporte e/ou avaliação primária. Na evidência de alteração de perfusão e ausência de pulso distal à fratura, informar à Central de Operações e adotar POP 02-06. Estar atento para a possibilidade de choque nas vítimas com fratura de pelve e/ou fêmur pela grande quantidade de sangue no foco da fratura.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-12-01 IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA CERVICAL Revisão: 02 Página: 01/02
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ESCOLHA DO COLAR CERVICAL 1. Escolher o colar cervical de tamanho apropriado, da seguinte forma: 1.1. com o pescoço da vítima em posição neutra, usando os dedos, meça da base do pescoço (músculo trapézio) até a base da mandíbula da vítima; 1.2. o colar cervical apropriado deverá ter a medida encontrada no plástico rígido na sua lateral. APLICAÇÃO DO COLAR EM VÍTIMA SENTADA 1. Retirar qualquer vestimenta e outros adornos da área do pescoço da vítima. 2. Examinar pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical. 3. Socorrista 1: 3.1. faz o alinhamento lentamente da cabeça e a mantém firme com uma leve tração para cima; 3.2. na vítima inconsciente, mantém as vias aéreas permeáveis, usando a manobra de elevação da mandíbula; 3.3. na vítima consciente, realizar o apoio lateral de cabeça. 4. Socorrista 2: 4.1. escolhe o colar cervical de tamanho apropriado; 4.2. coloca o colar cervical iniciando pela parte do queixo, deslizando o colar sobre o tórax da vítima até que seu queixo esteja apoiado firmemente sobre o colar (parte anterior); 4.3. passa a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima até se encontrar com a parte anterior; 4.4. ajusta o colar e prende o velcro observando uma discreta folga (1 dedo) entre o colar e o pescoço da vítima. 5. Socorrista 1: 5.1. Mantém a imobilização lateral da cabeça. APLICAÇÃO DO COLAR EM VÍTIMA DEITADA 1. Retirar qualquer vestimenta e outros adornos da área do pescoço da vítima. 2. Examinar pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical. 3. Socorrista 1: 3.1. faz o alinhamento lentamente da cabeça e a mantém firme com uma leve tração para cima; 3.2. na vítima inconsciente, mantém as vias aéreas permeáveis, usando a manobra de elevação da mandíbula; 3.3. na vítima consciente, realizar manualmente o apoio lateral de cabeça. 4. Socorrista 2: 4.1. escolhe o colar cervical de tamanho apropriado; 4.2. passa a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima; 4.3. coloca a parte anterior do colar cervical, encaixando no queixo da vítima de forma que seja apoiado firmemente; ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-12-01 IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA CERVICAL Revisão: 02 Página: 02/02
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
4.4.
ajusta o colar e prende o velcro observando uma discreta folga (1 dedo) entre o colar e o pescoço da vítima. 5. Socorrista 1: 5.1. mantém a imobilização lateral da cabeça até que se coloque um recurso material para tal (cobertor, imobilizador lateral). APLICAÇÃO DO COLAR CERVICAL REGULÁVEL – ADULTO 1. Retirar qualquer vestimenta e outros adornos da área do pescoço da vítima. 2.Examinar pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical. 3. Socorrista 1: 3.1. faz o alinhamento lentamente da cabeça e a mantém firme com uma leve tração para cima; 3.2. na vítima inconsciente, mantém as vias aéreas permeáveis, usando a manobra de elevação da mandíbula; e 3.3. na vítima consciente, realizar o apoio lateral de cabeça. 4. Socorrista 2: 4.1. girar o apoio da região mentoniana 270º; 4.2. puxar os 02 (dois) pinos redondos azuis da trava do colar na região anterior; 4.3. travar lateralmente as 02 (duas) setas azuis localizadas na região anterior; 4.4. passar a parte posterior por trás do pescoço da vítima; 4.5. coloque a / ;parte anterior encaixando o queixo da vítima de forma que esteja apoiado firmemente; 4.6. prenda o velcro observando a folga de 01 (um) dedo entre o colar e o pescoço da vítima; 4.7. com os indicadores na parte anterior da abertura frontal e os polegares na parte superior ajustar até as laterais apoiarem por completo a região do músculo trapézio; e 4.8. pressionar os 02 (dois) pinos azuis a fim de travar o colar cervical.
ATENÇÃO Lembrar que mesmo com o colar cervical, a vítima pode movimentar a cabeça. A região cervical somente estará com imobilização completa com o uso do imobilizador lateral de cabeça. O colar cervical deverá ter o tamanho adequado de forma a proporcionar alinhamento e imobilização antero-posterior da coluna cervical. Em toda vítima de trauma deverá ser colocado o colar cervical, mesmo que o estado da vítima não seja grave.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
RETIRADA DO CAPACETE
Número: RES-12-02 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Socorrista 1: 1.1. faz uma leve tração no pescoço da vítima, utilizando as mãos, uma de cada lado do capacete. 2. Socorrista 2: 2.1. solta ou corta o tirante do capacete, enquanto o Socorrista 1 mantém a tração; 2.2. coloca o polegar e o indicador de uma das mãos segurando a mandíbula e com a outra na parte posterior do pescoço, na altura da região occipital, fixando a coluna cervical. 3. Reposicionar a vítima, se necessário, da seguinte maneira: 3.1. Socorrista 1: mantém a coluna cervical estabilizada; 3.2. Socorristas 2 e 3: efetuam a manobra de rolamento em monobloco 4. Socorrista 1: 4.1. remove o capacete da cabeça da vítima, atentando para os seguintes itens: 4.1.1. capacete oval: é necessário alarga-lo com as próprias mãos, mantendo-o dessa forma durante todo o processo de retirada, para que ele não traumatize as orelhas da vítima e seja mais fácil a retirada. 4.1.2. capacete que cobre toda a face da vítima: remova primeiro o visor e erga a parte da frente do capacete ao tirá-lo, para que não traumatize o nariz. 5. Socorrista 2: 5.1. mantém a coluna cervical estável, enquanto o Socorrista 1 remove o capacete; 6. Socorrista 1: depois de retirar o capacete, assume posição para realizar manobra de elevação da mandíbula (vítima inconsciente), considerando que a vítima esteja deitada. 7. Socorrista 2: 7.1. coloca o colar cervical no pescoço da vítima, conforme POP 12-01.
ATENÇÃO A retirada do capacete deve ser feita o mais precocemente possível. Permite-se a retirada do capacete com a vítima em outra posição que não em decúbito dorsal se ela estiver presa em algum lugar impedindo o rolamento. Não retirar o capacete se houver objeto transfixando o mesmo ou se a vítima queixarse de dor em coluna cervical. Neste caso transportá-la com o capacete fixo a prancha.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
COLOCAÇÃO DE COLETE IMOBILIZADOR DORSAL
Número: RES-12-03 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Verificar se a vítima está sentada e se o A B C D estão estáveis. 2. Socorrista 1: realiza estabilização da coluna cervical, liberando as vias aéreas. 3. Socorrista 2: 3.1. realiza a colocação do colar cervical; 3.2. prepara o colete imobilizador. 4. Socorrista 3: estabiliza o tronco da vítima colocando as duas mãos espalmadas no tórax da vítima, uma na parte posterior e outra na anterior. 5. Socorristas 1 e 3: em movimento monobloco, posicionam o corpo da vítima à frente para permitir a colocação do colete imobilizador. 6. Socorrista 2: 6.1. passa a mão nas costas da vítima até a região lombar para procurar ferimentos, fragmentos de vidro, pedaços de lataria ou possível armamento; 6.2. coloca o colete imobilizador entre a vítima e o encosto, centralizando-o. 7. Socorristas 2 e 3: 7.1. ajustam as abas laterais sob as axilas; 7.2. passam os tirantes do colete, na seguinte ordem: 7.2.1. tirante abdominal (do meio); 7.2.2. tirante pélvico (inferior); 7.2.3. tirante torácico (superior), sem ajustá-lo demasiadamente; 7.2.4. tirantes dos membros inferiores, passando-os de fora para dentro por baixo, um de cada lado; 7.2.5. em seguida, se necessário, coloca a almofada entre a cabeça e o colete corrigindo a distância existente entre eles; 7.2.6. fixa a cabeça com os tirantes do queixo e da testa. 7.3. se possível, coloque um cobertor dobrado entre os membros inferiores e fixe-o com bandagem triangular na altura do tornozelo, abaixo do joelho e no terço médio da coxa; 7.4. restringir os punhos da vítima com bandagem triangular, antes de removê-la; 7.5. revisar os tirantes; 7.6. ajustar o tirante torácico. ATENÇÃO Este procedimento deve ser aplicado apenas em vítimas que estejam sentadas com A B C D estáveis; não fixar o tirante pélvico no caso de vítima gestante e obesos extremos. Todos os tirantes devem estar bem fixos e deve-se evitar que fiquem com as pontas soltas pois podem enroscar e dificultar a movimentação da vítima. Uma vez colocado o colete não deve ser retirado, somente aliviar os tirantes quando a vítima estiver na prancha.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
PASSAGEM DO COLETE IMOBILIZADOR PARA PRANCHA LONGA
Número: RES-12-04 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Colocar o colete imobilizador conforme POP 12-03. 2. Preparar a prancha longa, com no mínimo 03 tirantes, sendo um na altura da axila, outro das cristas ilíacas e outro dos joelhos. 3. Apoiar a extremidade dos pés da prancha longa sobre o estribo ou banco do carro, enquanto a outra extremidade é apoiada pelo Socorrista 3. 4. Socorristas 1 e 2: efetuam o giro da vítima, posicionando a vítima com suas costas voltadas para a prancha longa. 5. Socorrista 2: estabiliza a vítima, enquanto o socorrista 1 posiciona-se do lado oposto à prancha longa, do lado de fora do veículo. 6. Socorristas 1 e 2: 6.1. seguram o colete imobilizador, respectivamente, na alça lateral ou vão superior e deitam a vítima sobre a prancha longa; 6.2. durante a passagem para a prancha, com a outra mão posicionada sob os joelhos da vítima, elevam simultaneamente os membros inferiores; 6.3. ajustam a vítima na prancha longa. 7. Soltar os tirantes dos membros inferiores do colete imobilizador e estender as pernas da vítima suavemente sobre a prancha longa. 8. Após a vítima estar posicionada na prancha longa, afrouxar os tirantes do colete para reavaliar a vítima. 9. Socorrista 3: mantém a imobilização da coluna cervical até reajuste dos tirantes da cabeça ou colocação do imobilizador lateral de cabeça. 10. Fixar a vítima à prancha longa com os tirantes.
ATENÇÃO Antes de realizar o giro da vítima, verificar se os tirantes do colete imobilizador estão ajustados. Em algumas situações não é possível fazer o giro de forma a deixar as costas da vítima para fora; nesses casos, o giro pode ser feito ao contrário, tomando-se o cuidado de inverter a prancha longa. O colete imobilizador não é feito para carregar a vítima sentada e sim para apoiar e imobilizar a sua coluna, por isso, após imobilizá-la fazer o giro e deita-la sobre a prancha longa.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 23 de outubro de 2002. Corpo de Bombeiros, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Grupamento de ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências de São Paulo.
COLOCAÇÃO DE VÍTIMA EM PRANCHA LONGA
Número: RES-12-05 Revisão: 02 Página: 01/03
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ROLAMENTO EM MONOBLOCO COM TRÊS SOCORRISTAS 1. Socorrista 1: segura a cabeça da vítima. 2. Socorrista 2: posiciona-se na lateral da vítima, na altura do tronco, colocando uma das mãos no ombro contra lateral e a outra mão na região pélvica contra lateral. 3. Socorrista 3: posiciona-se na mesma lateral que o Socorrista 2, na altura dos membros inferiores da vítima; coloca uma das mãos na região pélvica, numa posição acima da mão do Socorrista 2 e a outra mão na altura do terço médio da perna. 4. Socorrista 1: após certificar-se que todos estão na posição correta, faz a contagem combinada pela equipe em voz alta e todos ao mesmo tempo, efetuam o rolamento em monobloco da vítima. 5. Socorrista 2: retira a mão da região pélvica e traz a prancha para próximo da vítima e em seguida retorna a mão para a mesma posição. 6. Socorrista 1: comanda o rolamento em monobloco da vítima para colocá-la sobre a prancha longa. 7. Socorrista 1: mantém a estabilização da coluna cervical, durante todo o procedimento. 8. Socorristas 2 e 3: ajustam se necessário, a posição da vítima na prancha, em movimentos longitudinais, apoiando a região dos quadris e ombros. 9. Socorrista 1: realiza imobilização lateral da cabeça. 10. Socorristas 2 e 3: prendem os tirantes nas seguintes posições: 10.1. na altura das axilas e cruzando, sem envolver os membros; 10.2. na altura das cristas ilíacas; 10.3. na altura dos joelhos. MÉTODO ALTERNATIVO: LEVANTAMENTO EM MONOBLOCO COM QUATRO SOCORRISTAS 1. Socorrista 1: posiciona-se acima da cabeça da vítima e de frente para o corpo e segura a cabeça dela. 2. Socorrista 2: em pé, posiciona-se sobre a vítima colocando uma perna de cada lado da vítima e segura-a pelos ombros. 3. Socorrista 3: em pé, posiciona-se sobre a vítima colocando uma perna de cada lado da vítima na altura das coxas e segura a vítima pela região pélvica. 4. Socorrista 4: posiciona-se de frente para o Socorrista 1 e segura os membros inferiores da vítima na altura dos tornozelos. 5. Socorrista 1: após certificar-se que todos os socorristas estão na posição correta, faz a contagem conhecida pela equipe em voz alta e todos, ao mesmo tempo, levantam a vítima em monobloco. Ao segundo comando do Socorrista 1 deslocam-se lateralmente para colocar a vítima sobre a prancha longa. 6. Socorrista 1: realiza imobilização lateral da cabeça. 7. Socorristas 2 e 3: prendem os tirantes nas seguintes posições: 7.1. na altura das axilas e cruzando, sem envolver os membros; ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 23 de outubro de 2002. Corpo de Bombeiros, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Grupamento de ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências de São Paulo.
COLOCAÇÃO DE VÍTIMA EM PRANCHA LONGA
Número: RES-12-05 Revisão: 02 Página: 02/03
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS 7.2. 7.3.
na altura das cristas ilíacas; na altura dos joelhos.
TÉCNICA DE IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA TRAUMATIZADA EM PÉ 1. Socorrista 1: aborda a vítima pela frente e estabiliza a coluna cervical explicando o procedimento que será efetuado; 2. Socorrista 2: aborda a vítima por trás e assume a estabilização da coluna cervical; 3. Socorrista 1: aplica o colar cervical; 4. Socorrista 3: ao término da aplicação do colar cervical, posiciona a prancha atrás da vítima apoiando-a no tornozelo, no glúteo e nas escápulas; 5. Socorristas 1 e 3: 5.1. posicionam-se lateralmente à prancha longa, de frente para a vítima; introduzem seu antebraço sob as axilas da vítima apoiando e segurando a prancha pelo vão imediatamente superior ao ombro da vítima; 5.2. com as mãos que ficaram livres, seguram a vítima pelo braço; 5.3. mantém-se com um pé paralelo à parte inferior da prancha longa e o outro pé a um passo atrás; 5.4. sob contagem de um dos socorristas, deslocam-se lentamente dois passos à frente, flexionando no segundo passo o joelho mais próximo à prancha longa, Segurando-a até que esta apóie no solo; 6. Socorrista 2: mantém a estabilização da coluna cervical durante a descida da prancha longa; 7. Socorristas 1, 2 e 3: ajustam se necessário, a vítima à prancha longa. ROLAMENTO EM MONOBLOCO COM VÍTIMA EM DECÚBITO VENTRAL 1. Socorrista 1: posiciona-se de joelhos acima da cabeça da vítima, estabilizando sua coluna cervical, segurando-a pela mandíbula. 2. Socorrista 2: examina o membro superior do lado ao qual será efetuado o rolamento e o posiciona ao longo do corpo ou acima da cabeça da vítima, realizando a menor movimentação possível. 3. Socorrista 3: posiciona a prancha longa ao lado da vítima mantendo a distância adequada para o rolamento. 4. Socorrista 2: posiciona-se de joelhos na altura do tórax da vítima segurando-a pelo ombro e coxa opostos. 5. Socorrista 3: posiciona-se de joelhos na altura da perna da vítima, segurando-a pela região pélvica e na altura da panturrilha. 6. Socorristas 1, 2 e 3: sob comando de um dos socorristas, efetuam o rolamento em monobloco até que esteja posicionada lateralmente (90 graus); 7. Socorristas 2 e 3: ajustam sua posição e completam a manobra de rolamento posicionando a vítima em decúbito dorsal sobre a prancha. 8. Socorrista 3: reposiciona o membro superior da vítima ao longo do corpo, se necessário. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 23 de outubro de 2002. Corpo de Bombeiros, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Grupamento de ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências de São Paulo.
COLOCAÇÃO DE VÍTIMA EM PRANCHA LONGA
Número: RES-12-05 Revisão: 02 Página: 03/03
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO Preferencialmente utilizar o rolamento em monobloco com três socorristas; o método alternativo (levantamento em monobloco com quatro socorristas) deve ser empregado quando não for possível o rolamento em monobloco. Ao realizar o rolamento em monobloco, deve-se tomar cuidado de escolher o lado correto para efetuar o giro, deixando o lado com traumas ou fraturas livre para cima. A vítima deve estar sempre bem fixa à prancha para evitar acidentes e também, se houver necessidade, movimenta-la rapidamente sem perder a imobilização da coluna. Para centralizar a vítima na prancha, usar técnica dos socorristas a cavaleiro com elevação da vítima e reposicionando a prancha. Cuidado com a imobilização torácica para não restringir o movimento respiratório. Sempre que possível o rolamento da vítima deverá ser efetuado sobre a prancha longa evitando dupla movimentação do acidentado.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 23 de outubro de 2002. Corpo de Bombeiros, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Grupamento de ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências de São Paulo.
Número: RES-12-06 APLICAÇÃO DE TALAS
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Realizar procedimentos conforme especificado nos POP do Grupo 11. 2. Socorrista 1: mantém a estabilização do membro afetado. 3. Socorrista 2: seleciona as talas adequadas (rígida ou moldável) e coloca uma tala embaixo e uma de cada lado do membro afetado; 3.1. no caso de tala moldável, o Socorrista 2 molda-a de acordo com a necessidade; 3.2. avaliar cada caso (tipo de fratura e membro fraturado) quanto a necessidade de utilizar uma, duas ou três talas. 4. Socorrista 1: mantém a estabilização enquanto o Socorrista 2 envolve as talas com ataduras de crepe ou bandagem triangular, no sentido distal para proximal. 5. Verificar novamente pulso e perfusão periférica distal do membro afetado.
ATENÇÃO Verificar se a extremidade da tala não está pressionando a pele; para que isso não ocorra, protegê-la com gaze. Lembrar-se de colocar em contato com o membro da vítima a face da tala mais espessa e não a que está com a parte de alumínio mais superficial.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-12-07 TÉCNICA DE RETIRADA RÁPIDA
Revisão: 02 Página: 01/02
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
TÉCNICA DE RETIRADA RÁPIDA COM TRÊS SOCORRISTAS 1. Empregar este procedimento quando houver risco à vida da vítima que exija o transporte imediato (POP 02-10); 2. Garantir que a vítima não esteja presa nos pedais, ferragens ou outro obstáculo. 3. Socorrista 1: Realiza a estabilização manual da coluna cervical, liberando as vias aéreas; 4. Socorrista 2: 4.1. realiza rápida avaliação (análise primária) e aplica o colar cervical (POP 12-01); 4.2. estabiliza a coluna, apoiando a região occipital com a mão e as costas com o antebraço, enquanto com o outro braço passado sob a axila, segura a mandíbula com a mão; 5. Socorrista 3: Segura o quadril da vítima. 6. Em movimento monobloco, efetuar o giro, posicionando a vítima com suas costas voltadas para a prancha longa. 7. Socorrista 3: Posiciona a prancha longa apoiando-a sobre o estribo ou banco do carro e segura a outra extremidade. 8. Socorrista 1: Deita a vítima sobre a prancha longa. 9. Socorristas 1 e 2: Ajustam a vítima na prancha longa. 10. Conduzir a vítima até um local seguro. TÉCNICA DA CHAVE DE “RAUTECK” 1. Empregar este procedimento somente quando: 1.1. for imprescindível para acessar a vítima mais grave; 1.2. local de risco iminente para vítima e/ou socorrista; 1.3. houver risco à vida da vítima que exija o transporte imediato (POP 02-10) e houver apenas um socorrista. 2. Garantir que a vítima não esteja presa nos pedais, ferragens ou outro obstáculo. 3. Socorrista 1: 3.1. aborda a vítima lateralmente e inicia a estabilização da coluna cervical apoiando com a mão direita a região occipital; 3.2. estabiliza a coluna cervical da vítima, passando sua mão esquerda sob a axila esquerda, segurando a mandíbula, deixando a coluna em posição neutra; 3.3. apóia a região occipital contra seu corpo e a mão direita passa por trás do tronco da vítima e agarra o punho esquerdo dela; 3.4. gira a vítima, retirando-a de forma a manter a estabilização da coluna e conduzindo-a até um local seguro; 3.5. abaixa a vítima ao solo, apoiando inicialmente a pelve; 3.6. apóia a região occipital com a mão direita e as costas com seu braço, afastando seu corpo lateralmente; 3.7. deita a vítima ao solo mantendo o alinhamento cervical.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-12-07 TÉCNICA DE RETIRADA RÁPIDA
Revisão: 02 Página: 02/02
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Obs.: Caso o Socorrista 2 esteja disponível, auxiliará a retirada apoiando a região da pelve e membros inferiores (acima da articulação do joelho).
ATENÇÃO Caso não seja possível segurar o punho esquerdo da vítima (na técnica da chave de RAUTECK), a vítima poderá ser sustentada pela roupa (junto ao cinto) ou pelo braço direito. Se a vítima não puder ser acessada pelo lado esquerdo, a técnica será empregada em posição invertida.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
ALTERAÇÕES DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (VÍTIMA CASO CLÍNICO)
Número: RES-13-01 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. 2. 3. 4.
Manter a permeabilidade das vias aéreas. Ministrar oxigênio (POP 05-01). Afrouxar as vestes. Manter a vítima na posição de recuperação (decúbito lateral, com um dos membros inferiores fletido, o outro estendido e o braço correspondente ao lado que a vítima estiver deitada deverá servir como apoio para sua cabeça (fig.13-01)). 5. Prevenir hipotermia. 6. Monitorar sinais vitais e nível de consciência durante o transporte.
fig.13-01
ATENÇÃO A alteração do nível de consciência de causa clínica pode ser decorrente de várias doenças, as mais comuns incluem: Diabetes, hipoglicemia, hipotensão e hipertensão arterial, AVC, crises convulsivas. O socorrista deve sempre prestar atenção ao hálito e à presença de picadas de agulhas. Não ministrar nada via oral.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-13-02 CRISE CONVULSIVA
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
CONDUTA NA CRISE CONVULSIVA 1. Proteger a vítima de qualquer perigo, afastando objetos perigosos de sua proximidade. 2. Ministrar oxigênio através da máscara facial (POP 05-01). 3. Afrouxar as vestes. CONDUTA NA FASE PÓS CRISE CONVULSIVA 1. Assegurar que as vias aéreas estejam permeáveis, inclusive retirando próteses. 2. Ministrar oxigênio por máscara (POP 05-01). 3. Verificar os sinais vitais. 4. Tratar os eventuais ferimentos. 5. Prevenir hipotermia. 6. Manter a vítima na posição de recuperação nos casos clínicos (POP 13-01) e em DDH imobilizada na prancha longa nos casos de trauma. 7. Transportar a vítima, mantendo-a sob observação constante dos sinais vitais e nível de consciência.
ATENÇÃO Na presença de trauma associado, tratar como tal. Se a crise durar mais que 5 minutos, transportar mantendo os cuidados anteriores. Se a crise persistir durante o transporte e houver diminuição da freqüência respiratória (bradipnéia) ou parada respiratória, iniciar ventilação artificial com máscara e reanimador manual, conforme POP 06-01 e POP 06-05. Não realizar manobras intempestivas durante a crise como forçar a abertura da boca ou tentar introduzir objetos na boca (exemplo: cânula orofaríngea).
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-13-03 EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. 2. 3. 4. 5.
Manter a permeabilidade das vias aéreas. Ministrar oxigênio (POP 05-01). Transportar na posição sentada ou semi-sentada. Monitorar os sinais vitais e nível de consciência durante o transporte. Iniciar ventilação artificial se a vítima apresentar parada respiratória ou bradipnéia, conforme POP 06-01. 6. Consultar os POP do Grupo 04 em situações de obstrução de vias aéreas.
ATENÇÃO Lembrar que a vítima com dificuldade respiratória poderá apresentar quadro de agitação psicomotora decorrente da patologia e o uso do oxigênio alivia a crise. O socorrista deve estar preparado para uma nova crise de dificuldade respiratória e para a ocorrência de vômitos.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
DOR TORÁCICA SÚBITA SUSPEITA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO OU ANGINA
Número: RES-13-04 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Verificar os seguintes itens: 1.1. dor em opressão no tórax, de forte intensidade, que pode se estender para o ombro, braço esquerdo, pescoço, mandíbula, região epigástrica (estômago) e dorso que não melhora com o repouso; 1.2. sudorese; 1.3. náuseas e vômitos; 1.4. ansiedade, agitação; 1.5. palidez cutânea; 1.6. pulso arrítmico; 1.7. antecedente de doença cardíaca e/ou uso de medicamentos para o coração. 2. Valorizar os sintomas da vítima. 3. Manter as vias aéreas permeáveis. 4. Ministrar oxigênio (POP 05-01). 5. Afrouxar as vestes. 6. Manter a vítima em repouso absoluto na posição mais confortável à vítima. 7. Manter a vítima tranqüila. 8. Informar à Central de Operações e solicitar SAV ou autorização para transporte imediato. 9. Transportar e monitorar pressão arterial, freqüência cardíaca e respiratória, nível de consciência durante o transporte.
ATENÇÃO Estar preparado para parada cárdio-respiratória. Não esperar a presença de todos os sinais e sintomas. Toda vítima adulta com dor torácica deve ser considerada como portadora de doença cardíaca grave. Estar atento às vítimas que apresentam sintomas de má digestão (náuseas, vômitos) acompanhados apenas de palidez intensa e sudorese fria, sem dor torácica, pois pode ser um quadro de infarto do miocárdio.
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INTOXICAÇÃO POR ENVENENAMENTO Número: RES-13-05 USO EXCESSIVO DE DROGAS E REAÇÃO ANAFILÁTICA
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Utilizar EPI apropriados 2. Remover a vítima de situações de risco. 3. Manter as vias aéreas permeáveis; 3.1. nas vítimas inconscientes utilizar a cânula orofaríngea (POP 06-06). 4. Ministrar oxigênio por máscara (POP 05-01). 5. Afrouxar as vestes; caso estejam contaminadas, retirá-las. 5.1. no caso de substância química em contato com a pele aplicar o POP 16-04. 6. Informar à Central de Operações e solicitar SAV ou autorização para transporte imediato. 7. Transportar a vítima numa posição de recuperação e juntamente com ela, conduzir: 7.1. restos de substância; 7.2. recipientes e aplicadores de drogas; 7.3. vômito. 8. Monitorar sinais vitais e nível de consciência durante o transporte. 9. Avaliar a situação com Produtos Perigosos para aplicação dos Protocolos de Descontaminação.
ATENÇÃO Nunca induzir ao vômito vítimas de envenenamento ou vítimas inconscientes. Proteger a si próprio e a equipe de Resgate de possível contaminação. Não administrar nada via oral.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-14-01 DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Chegar ao local da ocorrência de forma discreta, com sirenes desligadas e sem criar tumultos. 2. Estudar inicialmente o local, verificando riscos potenciais para a equipe de Resgate e para a vítima, neutralizando-os ou minimizando-os. 3. Isolar o local, impedindo aproximação de curiosos. 4. Verificar necessidade de apoio material e/ou pessoal e comunicar o Centro de Operações. 5. O contato com a vítima deverá ser efetuado por apenas um integrante da equipe, a fim de estabelecer uma relação de confiança. Os outros permanecem à distância sem interferir no diálogo. 6. Manter imediatamente diálogo com a vítima, mostrando-se calmo e seguro, procurando conquistar sua confiança; deixar a vítima falar. 7. Manter observação constante da vítima e não deixá-la sozinha por nenhum instante até o término do atendimento. 8. Conversar com a vítima de forma pausada, firme, clara, e num tom de voz adequado à situação. 8.1. não assumir qualquer atitude hostil para com a vítima. 9. Procurar descobrir qual o principal motivo de sua atitude. 10. Procurar obter informações sobre seus antecedentes. 11. Iniciar o trabalho no sentido de dissuadi-la, após ter conquistado sua confiança, sempre oferecendo segurança e proteção. 12. Continuar tratando-a com respeito e consideração, conduzindo-a para o hospital.
ATENÇÃO Não menosprezar os distúrbios de comportamento, são doenças como outras quaisquer, assim como problemas cardíacos, respiratórios. Restringir a vítima, se necessário, conforme POP 02-09. Manter a atenção durante o transporte para um novo surto. Tomar cuidado com a aproximação de parentes da vítima, pois pode causar reação contrária à esperada, piorando a situação. Nunca deixar a vítima sozinha em local de risco ou com objetos que ela possa utilizar para se ferir (facas, tesoura, arma de fogo, etc.).
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Número: RES-15-01 PARTO
Revisão: 02 Página: 01/03
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Identificar os sinais de parto iminente: 1.1. presença de contrações uterinas de forte intensidade e freqüentes (05 contrações ou mais no período de 10 minutos, com duração superior a 40 segundos cada contração); 1.2. visualização da cabeça do RN no canal de parto (coroamento); 1.3. sensação intensa de evacuação. 2. Informar a parturiente ou familiar que se trata de parto iminente e solicitar autorização para assisti-la no próprio local. 3. Manter um familiar junto da parturiente durante todo o atendimento 4. Deitar a parturiente sobre lençóis limpos. 5. Verificar os sinais vitais e ministrar oxigênio por máscara. 6. Solicitar à parturiente ou familiar que remova as roupas que possam impedir o nascimento, sem expor a parturiente. 7. Posicionar a parturiente com as pernas fletidas (posição ginecológica - fig.15-02 A) e elevar a bacia com um coxim (lençol dobrado).
fig. 15-02 A 8. Lavar as mãos, calçar as luvas. 9. Fazer assepsia da região genital e coxas da parturiente, com água e sabão. 10. Retirar as luvas, abrir o Kit para Parto, calçar novas luvas estéreis. 11. Orientar a parturiente para respirar fundo e fazer força durante as contrações, como se estivesse evacuando, deixando-a descansar no período de relaxamento (intervalo das contrações). 12. Durante a expulsão, amparar com uma das mãos a cabeça do RN, evitando que ela saia com violência e com a polpa dos dedos indicador e médio da outra mão apoiar a região posterior da vagina (proteger o períneo). 13. Observar o cordão umbilical e caso esteja envolvendo o pescoço do RN (circular de cordão), afrouxá-lo, removendo-o no sentido da nuca para a face; 13.1. No caso da circular de cordão estar impedindo o nascimento do RN e não puder ser afrouxado, posicionar os “clamps” e seccionar. 14. Com os dedos indicador e médio, das duas mãos, em forma de "V", pegar a cabeça ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-15-01 PARTO
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
pela mandíbula e região da base do crânio, tomando o cuidado de não pressionar o pescoço do RN. 15. Forçar a cabeça suavemente para baixo liberando o ombro superior e depois para cima liberando o outro ombro. 16. Segurar firmemente o RN, evitando que ele caia da seguinte forma: 16.1. com uma das mãos, apóie a cabeça; 16.2. a outra mão escorrega pelo dorso e segura as pernas do RN, mantendo-o no mesmo nível da mãe. 17. Limpar a face e a cabeça com gaze estéril e aspirar as vias aéreas utilizando a pêra; não retirar o vérnix do corpo do bebê. 18. Estimular o RN passando os dedos suavemente nas costas ou nas solas dos pés. 19. Colocar os “clamps” no cordão umbilical. O primeiro a mais ou menos 15 cm do abdome do RN e o segundo a mais ou menos 4 cm do primeiro “clamps” (fig. 15-02 B). 20. Cortar o cordão entre os dois clamps, com bisturi estéril. 21. Envolver o RN com lençóis limpos e manta térmica inclusive a cabeça, mantendo-o aquecido e apresentá-lo a mãe. 22. Manter observação constante do padrão respiratório do RN.
fig. 15-02 B
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Número: RES-15-01 PARTO
Revisão: 02 Página: 03/03
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
23. Havendo a saída espontânea da placenta até o RN estar pronto para transporte, acondicionar e levar junto com a gestante. Nunca tentar puxá-la. 24. Após a saída da placenta, verificar se saiu inteira e acondicioná-la em saco plástico. 25. Remover os lençóis sujos, colocar um absorvente higiênico. 26. Massagear o abdome da parturiente, verificando se o útero se mantém contraído. 27. Verificar novamente os sinais vitais (da mãe e reavaliação do RN). 28. Manter a mãe em repouso. 29. Transportar para o hospital a mãe, o RN e a placenta (se a expulsão for espontânea); 29.1. Identificar a mãe e o RN com pulseira de identificação; 29.2. Durante o transporte, manter observação constante dos sinais vitais da mãe e do RN. 29.3. O RN deverá ser transportado pelo Bombeiro. 30. Informar a Central de Operações e solicitar SAV ou autorização para transporte imediato, caso: 30.1. a mãe seja hipertensa ou cardiopata; 30.2. a gravidez seja risco; 30.3. a mãe tenha idade acima de 40 anos ou inferior a 17 anos; 30.4. a apresentação do feto não seja cefálica (pélvica, membros); 30.5. a mãe apresente hemorragia vaginal; 30.6. haja prolapso de cordão ou de membro (está sendo verificado como transportar); 30.7. o líquido amniótico esteja esverdeado ou marrom e fétido. 31. Se for determinado o transporte imediato fazê-lo com a parturiente com a cabeça voltada para trás da viatura, realizando a lateralização manual do útero para o lado esquerdo, administrando oxigênio e protegendo o membro ou cordão em prolapso com compressas de gaze estéril, se for o caso. NO CASO DE NÃO SER PARTO IMINENTE 1. Reconhecer se as dores sentidas pela parturiente são contrações ou apenas dores na região lombar ou na região de baixo ventre. 2. Controlar freqüência, duração e intensidade das contrações (5 contrações num intervalo de 10 minutos com duração superior a 40 segundos cada contração). 3. Questionar a parturiente sobre número de gestações anteriores, partos e quais tipos. 4. Ministrar oxigênio por máscara. 5. Verificar os sinais vitais. 6. Questionar sobre tempo de gestação, anormalidades durante a gestação, sangramentos e sensação de movimentação do feto. 7. Transportar a gestante para o hospital em decúbito lateral esquerdo ou em decúbito dorsal com deslocamento manual do útero para o lado esquerdo. 8. Permitir o transporte de acompanhante conforme POP 01-08. 9. Levar se possível, o cartão com informações sobre o pré-natal. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-15-01 PARTO
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO Não permitir que a parturiente com sinais de parto iminente vá ao banheiro. Não impedir, retardar ou acelerar o processo de nascimento. Se houver grande sangramento vaginal pós-parto, prevenir o choque. Não retardar o transporte se a placenta não houver saído. Na gestante multípara (vários partos anteriores) o processo de expulsão é mais rápido. Nunca puxar o cordão umbilical para tentar ajudar a saída da placenta. Tomar cuidado de fechar as janelas e portas, evitando que o ambiente esfrie.
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Número: RES-16-01 LESÕES ORIGINADAS PELO FRIO
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Manter a permeabilidade das vias aéreas. 2. Ministrar oxigênio por máscara conforme POP 05-01. 3. Remover a vítima para um local mais aquecido (viatura com janelas fechadas e ar condicionado no aquecimento, se disponível, ou desligado). 4. Remover roupas molhadas e envolver a vítima com cobertores, aquecendo inclusive a cabeça. 5. Prevenir estado de choque conforme POP 07-01. 6. Transportar conforme POP 01-08. 7. Iniciar ventilação artificial se a vítima apresentar parada respiratória ou bradipnéia, conforme POP 06-01. 8. Tratar as lesões teciduais locais, adotando os seguintes procedimentos: 8.1. manusear a área afetada com cuidado para evitar lesão adicional; 8.2. remover roupas molhadas com cuidado; 8.3. proteger as áreas afetadas com compressas secas esterilizadas; 8.4. não perfurar bolhas; 8.5. não esfregar ou aplicar calor diretamente sobre a área afetada; 8.6. se a área afetada envolve mãos ou pés, separar os dedos com pequenos rolos de gaze seca antes de enfaixá-los.
ATENÇÃO Ter cautela na movimentação de vítimas com hipotermia, pois a movimentação brusca pode ocasionar fibrilação ventricular (parada cardíaca). Outras técnicas de reaquecimento não são recomendadas no atendimento préhospitalar devido à síndrome de reaquecimento que podem levar à fibrilação ventricular. Em vítimas hipotérmicas, a RCP deve ser continuada até a chegada ao hospital, independente do tempo de parada, pois o consumo de oxigênio cerebral está bastante reduzido. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-16-02 INSOLAÇÃO OU EXAUSTÃO TÉRMICA
Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. 2. 3. 4. 5. 6.
Remover a vítima para um ambiente mais fresco e arejado. Manter as vias aéreas permeáveis. Ministrar oxigênio por máscara conforme POP 05-01. Prevenir estado de choque conforme POP 07-01, porém não cobrir com cobertor. Afrouxar roupas. Aplicar compressas frias, molhadas com água, na cabeça, pescoço, axilas, laterais do tórax. 7. Informar a Central Reguladora e solicitar SAV ou autorização para transporte imediato. 8. Transportar, quando determinado, observando POP 01-08.
ATENÇÃO Ter cautela para não provocar hipotermia. Não perder tempo procurando água fria ou gelada, se for o caso utilizar frascos de soro, transportar a vítima o mais rápido possível. Não utilizar compressas com álcool. Não fornecer nada para a vítima ingerir. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
Número: RES-16-03 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Manter a vítima em repouso absoluto, não deixá-la locomover-se. Remover anéis, pulseiras, braceletes, e outros adornos. Lavar o local da picada com água e sabão. Proteger o local da lesão fazendo curativo com gaze seca. Transportar observando POP 01-08 e POP 02-10. Ministrar oxigênio conforme POP 05-01. Procurar capturar o animal, desde que feito com segurança e que não comprometa ou retarde o transporte da vítima. 8. Transporte o animal com segurança também ao hospital, em recipiente adequado.
ATENÇÃO Transporte a vítima diretamente a um serviço especializado em soroterapia (exemplo: Instituto Butantã). Se não conseguir identificar o animal tratar como se fosse venenoso, não perca tempo tentando identificar o animal agressor. Nunca garrotear ou fazer torniquete. Não perfurar em volta da picada, nem espremer ou sugar a ferida. Estar atento aos sinais e sintomas de choque (POP 07-01).
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-16-04 QUEIMADURAS
Revisão: 02 Página: 01/03
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
CONDUTAS GERAIS PARA VÍTIMAS DE QUEIMADURAS 1. Interromper o contato da vítima com o agente lesivo (térmico, químico ou elétrico). 2. Realizar análise primária, conforme POP 03-01. 3. Identificar o tipo de acidente, tipo de queimadura (térmica, química ou elétrica), através de indícios ou testemunhas. 4. Informar imediatamente a Central de Operações quando identificar vítimas com queimaduras em face e/ou vias aéreas e/ou com área corpórea queimada maior que 20% e/ou queimaduras elétricas e solicitar SAV ou autorização para transporte imediato. 5. Transportar observando POP 01-08. CONDUTA PARA ATENDIMENTO DE VÍTIMAS DE QUEIMADURAS TÉRMICAS 1. Se a vítima estiver com fogo nas vestes role-a no chão ou envolva um cobertor em seu corpo a partir do pescoço em direção aos pés. 2. Interromper a propagação de calor para tecido mais profundos, resfriando a vítima com soro fisiológico ou água limpa à temperatura ambiente. 3. Retirar as vestes com delicadeza, sem arrancá-las, cortando-as com tesoura. Não arrancar o tecido se estiver aderido à queimadura, apenas resfriá-lo com soro fisiológico ou água limpa à temperatura ambiente, deixando-o no local. 4. Retirar das extremidades anéis, pulseiras, relógios ou jóias antes que o membro edemacie e a retirada fique impossibilitada e comprometa a circulação. 5. Avaliar as regiões do corpo acometidas, a profundidade da lesão (1º, 2º ou 3º grau), e a extensão da lesão através da porcentagem da área corpórea atingida (regra dos nove). (fig.16-05). 6. Caso haja acometimento da face (queimadura de pele, cabelos ou pêlos do nariz e das pálpebras ou fuligem na região orofaríngea) ou possibilidade de que a vítima tenha inalado fumaça ou gases, dar especial atenção às vias aéreas e respiração. Cobrir os olhos da vítima com gaze umedecida em soro ou água limpa. 7. Proteger as áreas queimadas com compressa de hidrogel plástico de queimaduras estéril ou gaze umedecida e bandagens limpas. 8. Se a área afetada envolver mãos ou pés, separar os dedos com pequenos rolos de gaze umedecida em soro fisiológico antes de cobri-los ou utilizar a compressa de hidrogel para este finalidade existente no KIT de queimados, porém não utilizar de forma circular e sim em escamas. 9. Prevenir hipotermia envolvendo a vítima com plástico estéril e por cima deste colocar a manta aluminizada. 10. Em caso de queimadura por choque elétrico, observar atentamente a qualidade do pulso, pois nessas situações podem ocorrer arritmias cardíacas. 11. Informar a Central Reguladora, esclarecendo pontos de entrada e saída do choque elétrico. 12. Tratar as áreas queimadas conforme orientações para atendimento de vítimas de queimaduras. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-16-04 QUEIMADURAS
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
13. Tratar os ferimentos conforme especificado nos POP dos Grupos 09 e 10, relativos a traumas em geral.
fig. 16-05 CONDUTA PARA ATENDIMENTO DE VÍTIMAS DE QUEIMADURAS QUÍMICAS 1. Antes de manipular qualquer vítima que ainda esteja em contato com o agente agressor (no ambiente, nas vestes, ou na pele), proteger-se de sua exposição (luvas, óculos e vestimenta de proteção). Se possível, identificar o agente agressor. 2. Retirar as vestes da vítima que estiverem impregnadas pelo produto e lavar a pele com água corrente, abundantemente. 3. Se o produto for seco (na forma granulado ou pó), retirá-lo manualmente sem friccionar (com pano seco ou escova). Em seguida lavar o local com água corrente abundante.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-16-04 QUEIMADURAS
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO Nas queimaduras acometendo os olhos proceder segundo o POP 09-03. Nos produtos secos, não utilizar água ou líquidos antes de retirá-lo, pois, poderão dissolvê-los aumentando a área de contato com o agente produzindo uma queimadura mais extensa. Não furar bolhas e nem passar qualquer produto não orientado (pasta de dente, gelo, pomada etc.). Qualquer vítima com lesões por queimadura pode estar associada a outros tipos de traumas, portanto, especial atenção deve ser dada à análise primária. Utilizar compressa de hidrogel no tamanho adequado à lesão existentes no KIT sempre que houver disponibilidade.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-16-05 AFOGAMENTO
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Realizar abordagem conforme técnica apropriada, mantendo a liberação das vias aéreas e alinhamento da coluna cervical. 2. Retirar a vítima da água e posicioná-la em DDH. 3. Realizar a análise primária, conforme POP 03-01: 3.1. se ocorrer PCR iniciar a RCP e informar à Central de Operações, solicitando SAV ou autorização para transporte imediato. 4. Ministrar oxigênio conforme POP 05-01. 5. Prevenir hipotermia, retirando as vestes e secando a vítima. 6. Transportar ao hospital e informar ao médico: 6.1. temperatura aproximada da água. 6.2. se o afogamento ocorreu em água doce ou salgada. 6.3. tempo provável de submersão. 6.4. se a vítima já foi encontrada em PCR, ou se ocorreu parada durante o socorro.
ATENÇÃO Tomar cuidado com a região cervical ao manusear vítimas de afogamento, pois uma das principais causas de lesão cervical são os acidentes em meio líquido (mergulho com choques em obstáculos etc.), acidentes esportivos e em água rasa. Não perca tempo tentando retirar a água dos pulmões do afogado. Sempre levar a vítima afogada ao hospital, pois os efeitos hidrosalinos podem ocorrer tardiamente após dias do fato. Estar atento para a ocorrência de vômito e, nesse caso, girar a vítima em monobloco. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-16-05 AFOGAMENTO
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS GRAU
SINAIS E SINTOMAS
Sem tosse, espuma na boca/nariz dificuldade na Resgate respiração ou parada respiratória. 1
Tosse sem espuma na boca ou nariz.
2
Pouca espuma na boca e/ou nariz.
3
Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial presente.
4
5
6
Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial presente.
Parada respiratória com pulso carotídeo ou sinais de circulação presente.
Parada CárdioRespiratória (PCR).
PRIMEIROS PROCEDIMENTOS 1. Avalie e libere do local do próprio afogamento.
1. Repouso, aquecimento e medidas que visem o conforto e tranqüilidade do banhista. 2. Não há necessidade de oxigenação ou hospitalização. 1 Oxigênio nasal a 05 litros/min. 2. Aquecimento corporal, repouso, tranquilização. 3. Observação hospitalar por 06 a 24 horas. 1. Oxigênio nasal a 05 litros/min. 2. Posição lateral de segurança sobre o lado direito. 3. Internação hospitalar para tratamento em CTI. 1. Oxigênio por máscara a 15 litros/min no local do acidente. 2. Observe a respiração com atenção - pode haver parada respiratória – utilizar oxímetro de pulso. 3. Posição lateral de segurança sobre o lado direito. 4. Suporte avançado urgente para melhor ventilação e infusão venosa de líquidos. 5. Internação em CTI com urgência. 1. Ventilação máscara-boca – utilizar oxímetro de pulso. 2. Após retornar a respiração espontânea - trate com grau 4. 3. Posição lateral de segurança sobre o lado direito. 4. Suporte avançado urgente para melhor ventilação e infusão venosa de líquidos. 5. Internação em CTI com urgência. 1. Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP) (30 compressões cardíacas X 02 ventilações). 2. Utilizar o DEA. 3. Após sucesso da RCP - trate como grau 4
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-17-01 CUIDADOS AO ABORDAR A VÍTIMA
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. SEGURANÇA DO SOCORRISTA 1.1. Lavar as mãos antes e depois de qualquer contato com a vítima, utilizando técnica de lavagem de mãos; 1.2. Utilizar sempre equipamentos de proteção individual: 1.2.1. luvas de procedimento ou estéreis quando indicado; 1.2.2. máscara descartável; 1.2.3. óculos de proteção; 1.2.4. avental descartável. 1.3. Evitar contato direto com fluidos corpóreos e secreções (sangue, urina, fezes, vômito, esperma, secreções vaginais, saliva). 2. SEGURANÇA DA VÍTIMA 2.1. Lavar as mãos antes e depois de qualquer contato com a vítima; 2.2. Trocar as luvas de procedimentos antes de examinar outra vítima; 2.3. Descontaminar todo material antes de utilizar na próxima vítima; 2.4. Utilizar preferencialmente material estéril para curativo (compressas ou plásticos estéreis) em casos de feridas abertas.
ATENÇÃO A vacinação preventiva contra doenças infecto-contagiosas e pré-requisito básico para que um bombeiro atue nas Unidades de Resgate. É de responsabilidade de todos os socorristas limitar a possibilidade de infecção cruzada entre as vítimas. No local da ocorrência recolher todo o material utilizado para o atendimento à vítima. Considerar toda vítima como provável fonte de transmissão de doença infectocontagiosa. Trocar o uniforme se for necessário. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
LIMPEZA E DESINFECÇÃO DA VIATURA
Número: RES-17-02 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Manter na viatura os materiais necessários a limpeza e desinfecção conforme relação padrão. 2. Utilizar EPI sempre, especialmente, calçar luvas de borracha antes de iniciar o procedimento. 3. Remover todos os materiais permanentes, inclusive maca e cilindro portátil de oxigênio, utilizados de dentro da viatura para limpeza no hospital ou, caso não seja possível, em área apropriada do quartel (área para limpeza de viatura UR ou USA). 4. Desprezar gazes, ataduras úmidas e contaminadas com sangue e/ou outros líquidos em saco plástico branco, descartando-o no lixo hospitalar. 5. Desprezar as secreções do frasco de aspiração no expurgo do hospital. 6. Procurar com cuidado materiais pérfuro-cortantes (agulhas, bisturis etc.) eventualmente utilizado pela equipe do suporte avançado e desprezar em recipiente apropriado (caixa de material pérfuro-cortante). 7. Aplicar por 10 minutos organoclorado em pó ou hipoclorito de sódio a 1% sobre sangue e outros fluidos corpóreos (vômito, urina) e após retirar com papel toalha. 8. Limpar todas as superfícies com água e sabão, removendo com água limpa. 9. Realizar desinfecção com hipoclorito de sódio a 0,5% ou álcool a 70% para descontaminação final.
ATENÇÃO Manter a ventilação do compartimento o maior tempo possível. Lavar interna e externamente os umidificadores de oxigênio pelo menos uma vez ao dia, preferencialmente após cada utilização ou atendimento. Não passar álcool nas superfícies de acrílico. Não utilizar hipoclorito em superfícies metálicas Semanalmente deve-se realizar uma limpeza e descontaminação mais ampla (limpeza terminal), isto é, retirar todo o material da viatura e realizar a limpeza do teto, paredes, armários (interior e exterior), chão, enfim de todas as superfícies. Não descartar material contaminado em lixo comum. Em caso de vítimas com doenças infecto-contagiosas (exemplo: tuberculose e meningite), deve-se realizar imediatamente após o atendimento, a limpeza terminal. ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-17-03 DESCONTAMINAÇÃO DO MATERIAL
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Descontaminar prancha longa, colete imobilizador, maca, colchonete da maca, cobertor térmico, tala aramada moldável, tala e maca a vácuo: 1.1. passar hipoclorito de sódio 01% nos locais onde existir sangue e secreções, deixar por dez minutos; 1.2. lavar o material com água e sabão; 1.3. deixar o material secar; 1.4. recolocar todo o material na viatura. 2. Descontaminar colar cervical, sistema de aspiração, reanimador manual, máscara, chicote de oxigênio, tecido do manguito do esfigmomanômetro: 2.1. deixar o material imerso em um balde escuro e com tampa com hipoclorito a 0,5% por 30 minutos (para cada litro de água coloque um litro de hipoclorito de sódio 01%); 2.2. após esse tempo, lavar o material com sabão e água corrente; 2.3. deixar o material secar; 2.4. recolocar material na viatura.
ATENÇÃO Manter fechado o balde com diluição de hipoclorito. Trocar a solução de hipoclorito a 0,5% a cada 24 horas.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Número: RES-17-04 CONDUTA PÓS EXPOSIÇÃO
Revisão: 01 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. CUIDADOS LOCAIS IMEDIATOS 1.1. Lavar prontamente a lesão com água corrente e sabão; 1.2. Aplicar solução anti-séptica (álcool 70%, PVPI ou biguanida). 2. NOTIFICAÇÃO 2.1. Notificar imediatamente ao Comandante de Posto de Bombeiros e à Seção de Resgate do Departamento de Operações; 2.2. Obter informações complementares sobre a fonte de contaminação; 2.3. O Comandante de Posto de Bombeiros deverá investigar o ocorrido e providenciar o Procedimento Técnico de Análise de Conduta (PTAC). 3. APRESENTAÇÃO À UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE DO COMANDO DO CORPO DE BOMBEIROS (UIS/CCB) 3.1. Apresentar o bombeiro à UIS/CCB imediatamente ou, na impossibilidade, ao hospital de maior referência da região; 3.2. Proceder a orientação, coleta de material e profilaxia, se necessária. 4. ESTUDO DE CASO 4.1. Discutir o caso em reunião da Comissão de Resgate.
ATENÇÃO Não usar soluções cáusticas, como hipoclorito de sódio. Não proceder à expressão do local ferido.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 31 de agosto de 2005. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.
Orientações para atendimento de paciente, possível
portador
de
doença
POP RES 17 05
infecto
contagiosa – INFLUENZA SUÍNA - H1N1
DOp – 30JUL09 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. SINAIS E SINTOMAS SUSPEITOS 1.1. Febre alta (acima de 38º C), cefaléia, dores articulares, dores pelo corpo, dores de garganta, tosse, prostração, aumento da freqüência respiratória (> 25icpm), hipotensão em relação a pressão arterial habitual do paciente. 1.2. Em crianças além dos itens acima, observar: batimentos de asa de nariz, cianose, retração dos espaços intercostais durante a inspiração, desidratação e falta de apetite. 2. SEGURANÇA DO SOCORRISTA 2.1. Lavar as mãos antes e depois de qualquer contato com o paciente, utilizando técnica de lavagem de mãos; 2.2. Evitar contato com superfícies próximas à vítima, instrumentos usados no atendimento e qualquer EPI contaminado; 2.3. Utilizar sempre equipamentos de proteção individual, tais como luvas de procedimento, máscara cirúrgica, óculos de proteção, avental descartável e máscara de proteção respiratória quando da realização de procedimentos com risco de geração de aerossol. 2.4.
Evitar contato direto com fluidos corpóreos e secreções;
2.5.
Evitar tocar a própria boca, nariz e olhos após o atendimento ao paciente;
2.6.
O paciente deverá utilizar máscara cirúrgica durante o atendimento;
2.7.
Não utilizar sistema de ar condicionado da viatura, acionando apenas exaustão (se houver) ou mantendo janelas abertas.
2.8.
Ao finalizar o atendimento, redobrar os cuidados na higienização da viatura, na destinação dos resíduos sólidos e líquidos, bem como não transitar pelo quartel usando o EPI que foi utilizado no atendimento da vítima.
2.9.
Para a inativação do vírus da Influenza H1N1 em artigos contaminados não descartáveis, deverá ser usada preparação de álcool etílico a 70% ou solução
Elaborado pelo Departamento de Operações do ELABORAÇÃO: 30 de abril de 2009. Corpo de Bombeiros da PMESP. REVISÃO: 30 de julho de 2009.
Orientações para atendimento de paciente, possível
portador
de
doença
POP RES 17 05
infecto
contagiosa – INFLUENZA SUÍNA - H1N1
DOp – 30JUL09 Página: 02/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS de hipoclorito a 1%. 2.10. A utilização de álcool etílico na higienização das mãos, inativa o vírus da Influenza H1N1 após 30 segundos. 3. ORIENTAÇÕES SOBRE A FORMA DE TRANSMISSÃO 3.1. A transmissão ocorre por contato direto com gotículas expelidas pelo paciente durante a tosse, espirro ou fala; contato indireto através de mãos ou objetos contaminados pelas secreções respiratórias do paciente; 3.2. A porta de entrada para o vírus é principalmente a mucosa do trato respiratório, a conjuntiva ocular e a boca. 3.3. A recirculação de ar dentro do compartimento de atendimento de vítima, pelo sistema de ar condicionado, potencializa a inalação de gotículas.
ATENÇÃO Todo equipamento ou material utilizado no atendimento de paciente, possível portador de doença infecto contagiosa, deverão ser desprezados ou rigorosamente descontaminados conforme os POP RES 17 02 e 17 03. A equipe de resgate deverá transmitir para a equipe médica no PS todas as informações úteis a respeito do quadro da vítima, tais como sinais, sintomas, viagem recente às áreas afetadas e outras informações úteis para identificação da doença infecto contagiosa. Não existe até o momento vacina disponível para prevenção e controle da influenza suína. O Centro de Operações deverá ser cientificado sobre casos suspeitos.
Elaborado pelo Departamento de Operações do ELABORAÇÃO: 30 de abril de 2009. Corpo de Bombeiros da PMESP. REVISÃO: 30 de julho de 2009.
PARTICIPAÇÃO DE MÉDICOS, ENFERMEIROS E AUTORIDADES NÃO MÉDICAS ESTRANHOS AO SISTEMA
Número: RES-02-03 Revisão: 02 Página: 01/01
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
PARTICIPAÇÃO DE MÉDICO OU ENFERMEIRO NÃO PERTENCENTE AO SISTEMA: 1. Considerar como “intervenção de saúde solicitada” a intervenção de médico ou enfermeiro não pertencente ao Sistema Resgate. 2. Comunicar a Central de Operações a presença de um médico ou enfermeiro no local. 3. Acatar suas orientações referentes à assistência e imobilização da vítima, desde que não contrariem os procedimentos operacionais padrão. 4. Anotar o nome completo, número de inscrição no CRM ou COREN e telefone do profissional, mediante apresentação do documento profissional. 5. Fazer constar no relatório os procedimentos adotados pelo profissional. 6. Comunicar o Médico Regulador quando houver situação de conflito para resolução. 7. Solicitar ao profissional um relato por escrito dos procedimentos adotados, conforme lei de exercício profissional. ORDEM CONTRÁRIA DE AUTORIDADE NÃO MÉDICA NÃO PERTENCENTE AO SISTEMA: 1. Esclarecer a autoridade não médica quando esta der ordens que contrariem os procedimentos operacionais padrão. 2. Comunicar e solicitar orientação do Médico Regulador e do Oficial de Operações na Central de Operações quando houver persistência na ordem incorreta. 3. Comunicar por escrito ao respectivo comandante se houver algum prejuízo à vítima decorrente de tal ordem, para que os fatos sejam devidamente apurados.
ATENÇÃO Isolar o local de ocorrência é importante para evitar a intervenção de terceiros.
ELABORADO E REVISADO POR: COREN, CRM, ÚLTIMA REVISÃO: 22 de maio de 2006. Corpo de Bombeiros, Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), Grupamento de Rádio-patrulhamento Aéreo e Serviço de Atendimento Médico de Urgências ATUALIZADO: 18 de junho de 2008. de São Paulo.