L-15 Queimaduras e Emergencias Ambientais

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Lição 15 QUEIMAURAS E EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS

OBJETIVOS Proporcionar aos participantes conhecimentos e habilidades que os capacitem a: 1. Classificar as queimaduras de acordo com sua profundidade e extensão; 2. Aplicar a regra dos nove para determinar a porcentagem da superfície corporal queimada; 3. Descrever o tratamento pré-hospitalar para uma vítima com queimadura térmica ou química; 4. Indicar os procedimentos operacionais nos acidentes com eletricidade; 5. Enumerar os sinais e sintomas e descrever o tratamento pré-hospitalar para as seguintes emergências ambientais: a. Exaustão por calor; b. Intermação; c. Insolação; d. Resfriamento generalizado e localizado.

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QUEIMADURA É uma lesão produzida nos tecidos de revestimento do organismo, causada geralmente por agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade, radiação, etc. As queimaduras podem lesar a pele, os músculos, os vasos sangüíneos, os nervos e os ossos.

PRINCIPAIS CAUSAS 1. Térmicas – por calor (fogo, vapores quentes, objetos quentes) e por frio (objetos congelados, gelo). 2. Químicas – inclui vários cáusticos, tais como substâncias ácidas e álcalis. 3. Elétricas – materiais energizado e descargas atmosféricas. 4. Substâncias Radioativas – materiais radioativos (irídio-192, cobalto-60, césio-137, promécio-147, criptônio-85, níquel-63, Amerício-231, polônio-210) e raios ultravioletas (incluindo a luz solar). 5. Luz intensa – atinge principalmente os olhos.

CLASSIFICAÇÃO, SINAIS E SINTOMAS DE ACORDO COM SUA PROFUNDIDADE DA ÁREA QUEIMADA As queimaduras classificam-se em graus, de primeiro a terceiro graus: Queimadura de 1º Grau – Atinge somente a epiderme (camada mais superficial da pele). Caracteriza-se por dor local e vermelhidão da área atingida. Queimadura de 2º Grau – Atinge a epiderme e a derme. Caracteriza-se por muita dor, vermelhidão e formação de bolhas.

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Queimadura de 3º Grau – Atinge todas as camadas (tecidos) de revestimento do corpo, incluindo o tecido gorduroso, os músculos, vasos e nervos, podendo chegar até os ossos. É a mais grave quanto à profundidade da lesão. Caracteriza-se por pouca dor, devido à destruição das terminações nervosas da sensibilidade, pele seca, dura e escurecida ou esbranquiçada, ladeada por áreas de eritema (vermelhidão).

OBSERVAÇÃO Uma queimadura de 3º grau não é dolorosa, mas a vítima geralmente queixa-se da dor nas bordas da lesão, onde a queimadura é de 2º ou 1º grau.

DE ACORDO COM A EXTENSÃO DA ÁREA QUEIMADA De acordo com a extensão da queimadura, usamos percentagens através da regra dos nove que permitem estimar a superfície corporal total queimada (SCTQ). Neste caso, analisamos somente o percentual da área corpórea atingida pela lesão, sem considerar sua profundidade (seus graus). A regra dos nove divide o corpo humano em doze regiões; onze delas eqüivalem a 9 % cada uma, e a última, a região genital eqüivale a 1 %, conforme segue:

Região do corpo

ADULTO

CRIANÇA

9%

18%

MMSS

18%

18%

Tronco anterior

18%

18%

Tronco posterior

18%

18%

MMII

36%

28%

Genitais

1%

-

Total

100%

100%

Cabeça e pescoço

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GRAVIDADE DAS QUEIMADURAS A gravidade de uma queimadura deve sempre considerar os seguintes aspectos:

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1. Grau da queimadura: 3º grau afeta estruturas e órgãos profundos abaixo do tecido; produz coagulação sanguínea, toxinas, etc.; 2. Porcentagem da Superfície Corporal Total Queimada (SCTQ): quanto mais extensa maior as complicações para o organismo humano, possibilidade de choque hipovolêmico; 3. Localização da queimadura: na face produz possibilidade de obstruir VAS; na região genital, produz dor intensa e infecções; nas mãos, produz incapacidade funcional; na circunferência do tórax, produz grave dificuldade respiratória; em torno de membros, produz edema com compressão dos vasos sanguíneos e isquemia local; 4. Complicações que a acompanham: fraturas associadas, etc; 5. Idade da vítima: (idoso), dificuldade de recuperação; (infância), produz dor intensa, lesão vascular periférica, compromete o desenvolvimento ósseo; 6. Enfermidades anteriores da vítima: diabetes, hemofilia, cardíaco, problemas vasculares locais. v/f - gabarito errado

REGRAS GERAIS DE ATENDIMENTO PARA VÍTIMAS DE QUEIMADURAS 1. Avaliar as condições de segurança do local, identificando o tipo de acidente; 2. Interromper o contato da vítima com o agente lesivo (térmico, químico ou elétrico). Se necessário, remover a vítima para local seguro antes de prosseguir o atendimento; 3. Efetuar a análise primária e secundária e tratar os problemas em ordem de prioridade; 4. Vítimas de queimaduras podem apresentar outros tipos de trauma associados. Portanto, faça o exame físico detalhado e se necessário adote as condutas relativas ao atendimento de um politraumatizado. 5. Dê especial cuidado durante o transporte para evitar agravamento das lesões ou maior sofrimento para o acidentado;

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TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR DAS QUEIMADURAS TÉRMICAS 1. Se a vítima estiver com fogo nas vestes, envolva-a com um cobertor a partir do pescoço em direção aos pés;

2. Interromper a reação de calor, resfriando a vítima com soro fisiológico ou água em temperatura ambiente; 3. Retirar as vestes com delicadeza, sem arrancá-las cortando-as com a tesoura. Não arrancar o tecido se estiver aderido a pele, apenas resfriá-lo com soro fisiológico ou água na temperatura ambiente, deixando-o no local; 4. Remover das extremidades anéis, pulseiras, relógios ou jóias antes que o membro edemacie; 5. Avaliar as regiões do corpo acometidas, através da profundidade (1º, 2º e 3º grau) e extensão da lesão através da porcentagem da área corpórea (Regra dos Nove); 6. Caso haja acometimento da face (queimadura de pele, cabelos ou pêlos do nariz e das pálpebras) ou possibilidade de que a vítima tenha inalado fumaça ou gases, dar especial atenção ás vias aéreas e respiração, fornecendo oxigênio por máscara e cobrir os olhos da vítima com gaze umedecida em soro fisiológico ou água limpa; 7. Proteger as áreas queimadas com compressa de hidrogel, plástico de queimaduras estéril ou gaze umedecida e bandagens limpas;

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8. Se houver queimaduras térmicas nos olhos, cubra-os com gaze umedecida em água ou soro fisiológico;

9. Se a área afetada envolver mãos e pés, separar os dedos com pequenos rolos de gaze umedecida em soro fisiológico antes de cobri-los ou utilizar a compressa de hidrogel para esta finalidade existente no KIT de queimados, porém, não utilizar de forma circular e sim em escamas; 10. Cobrir a vítima com plástico estéril e por cima destes colocar a manta aluminizada.

ATENÇÃO Vítimas de queimaduras com 30% ou mais de área corpórea atingida, tendem a apresentar hipotermia severa. Após interromper a reação de calor, cubra imediatamente a vítima.

TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR PARA QUEIMADURAS QUÍMICAS 1. Antes de manipular qualquer vítima que ainda esteja em contato com o agente agressor, o socorrista deve proteger-se de sua exposição, com luvas, óculos e vestimenta adequada; 2. Se possível identificar o agente agressor;

3.

Retirar as vestes da vítima que estiver impregnada pelo produto e irrigar a pele com água corrente, abundantemente.

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4.

Irrigar no mínimo cinco (05) minutos para ácidos;

5.

Irrigar no mínimo quinze (15) minutos para álcalis;

6. Se o produto for seco (na forma de granulado ou pó) retirálo manualmente sem friccionar (com pano seco ou escova). Em seguida irrigar o local conforme recomendado;

7. Se a lesão for nos olhos, lateralizar a cabeça (para não atingir o olho íntegro), irriga-los por no mínimo 10 minutos com água corrente ou soro fisiológico antes de transportar e manter a irrigação durante o transporte.

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ACIDENTES ENVOLVENDO ELETRICIDADE

As

lesões

causadas

por

acidentes

com

eletricidade podem levar uma vítima a uma parada cardíaca, paralisação da respiração por contração dos músculos respiratórios e ocasionar queimaduras locais de limites bem definidos ou de grande extensão. A queimadura geralmente será de 3º grau, podendo, em alguns casos, provocar a carbonização da área afetada.

Procedimentos operacionais 1. Empregar EPI específico. 2. Verificar e afastar, ou minimizar, riscos iminentes, principalmente se a energia foi cortada e escoada antes de abordar a vítima; observar ainda: 2.1. Se os fios estiverem em contato com veículos, orientar as vítimas a permanecerem no seu interior até que a companhia de eletricidade possa desenergizá-los, a não ser que haja risco iminente de incêndio ou explosões; nestas situações, orientar a vítima a pular do veículo sem fechar o circuito com o solo;

2.2. Se houver um fio chicoteando, tente estabilizá-lo com o estepe da viatura;

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2.3. O socorrista que for utilizar o croque deverá ter amarrado na cintura uma “linha de vida” (cabo multi-uso) com a finalidade de retirá-lo rapidamente em caso de contato com a fonte de energia. 3. Realizar análise primária da vítima; 3.3. Observar atentamente a qualidade do pulso, pois nessas situações podem ocorrem arritmias cardíacas. 4. Informar a Central de Operações e aguardar determinação. 5. Tratar as queimaduras. 6. Tratar os ferimentos com técnica adequada.

Os problemas mais graves produzidos por uma descarga elétrica são: parada respiratória ou cárdiorespiratória, dano ao sistema nervoso central, lesões em órgãos internos e traumas associados.

ATENÇÃO  Não esquecer de desligar a fonte de energia e certificar que toda a eletricidade escoou, (condensadores e outros equipamentos podem armazenar por algum tempo a energia elétrica, mesmo depois de desligada a fonte de fornecimento) antes de acessar a vítima.  Considerar a vítima de choque elétrico sempre como vítima de trauma grave, mesmo que não haja sinais externos que indiquem isto.  Considerar fios caídos sempre como energizado.

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EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS – LESÕES PROVOCADAS PELO CALOR EXAUSTÃO TÉRMICA Colapso circulatório provocado pela exposição do corpo humano ao calor durante atividade física intensa. Não há suprimento de sangue suficiente para a manutenção de toda a atividade corporal, devido ao mecanismo de perda de calor (vasodilatação periférica), gerando fadiga física e mal estar geral. Associa-se a isso a desidratação provocada por suor intenso. O sistema circulatório entra em colapso, causando os sinais e sintomas abaixo listados. Um exemplo clássico é o mal súbito (estafa) acometido pelo bombeiro que executa intensamente uma atividade de rescaldo após um incêndio.

SINAIS E SINTOMAS 1. Respiração rápida e superficial; 2. Pulso fino; 3. Pele fria e às vezes, pálida; 4. Sudorese intensa; 5. Debilidade física generalizada (fraqueza muscular); 6. Tontura e às vezes inconsciência.

INTERMAÇÃO - INSOLAÇÃO Situação muito grave que ocorre quando uma pessoa tem sua temperatura corporal elevada por falha dos mecanismos de regulação. A vítima nesse caso deixa de suar, o mecanismo de vasodilatação se torna ineficiente e sua temperatura sobe demasiadamente lesionando as células cerebrais, podendo ocasionar convulsões e até a morte. Quando este

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aumento de temperatura é provocado pelo sol temos a insolação (tipo mais comum de intermação).

SINAIS E SINTOMAS 1. Temperatura corporal de 40,5 a 43,3 º C; 2. Respirações

profundas,

seguidas

de

respirações superficiais; 3. Pulso rápido e forte, seguido de pulso rápido e fraco; 4. Pele

seca

e

quente.

Às

vezes,

avermelhada; 5. Pupilas dilatadas; 6. Perda da consciência; 7. Convulsões e/ou tremor muscular podem estar presentes; 8. Coma.

DIFERENÇAS ENTRE EXAUSTÃO TÉRMICA E INSOLAÇÃO EXAUSTÃO TÉRMICA     

Pele úmida, pegajosa, pálida. Temperatura normal ou abaixo do normal. Fraqueza, tontura ou debilidade. Falta de apetite, náusea. Dor de cabeça.

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INSOLAÇÃO 

  

Pele seca e quente, normalmente avermelhada. Temperatura do corpo muito elevada. Coma. Pulso forte e rápido.

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TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR PARA LESÕES PROVOCADAS PELO CALOR 1. Remover a vítima para um ambiente seguro, fresco e arejado. 2. Realizar a análise primária e secundária e tratar os problemas em ordem de prioridade; 3. Verificar se a situação se enquadra no POP de Acionamento de SAV ou de Transporte Imediato; 4. Remover as roupas do acidentado, se necessário, para diminuir a temperatura corporal; 5. Se a temperatura estiver elevada, aplicar compressas frias, umedecidas em água na temperatura ambiente, no pescoço, nas axilas, na região inguinal e sob os joelhos.

ATENÇÃO 

Ter cautela para não provocar hipotermia.

Não perder tempo procurando água fria, se for o caso utilizar frascos de soro fisiológico.

Transportar a vítima o mais rápido possível.

Não utilizar compressas com álcool.

Não fornecer nada para a vítima ingerir.

LESÕES PROVOCADAS PELO FRIO O corpo humano pode ser lesado pela exposição ao frio, por um período prolongado, a baixas temperaturas, ou mesmo por exposição ao frio extremo durante apenas um curto período de tempo. A exposição pode lesar a superfície corporal e até provocar um resfriamento generalizado (hipotermia), levando a pessoa à morte.

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Os fatores citados abaixo podem influenciar significativamente no desenvolvimento das lesões por frio: 

Ambiente: temperatura fria, imersão em águas geladas contato prolongado com locais frios;

Roupas inadequadas;

Tempo de exposição;

Idade: idosos e crianças são mais susceptíveis.

HIPOTERMIA (resfriamento generalizado) O organismo humano utiliza diversos recursos para a manutenção da estabilidade da temperatura corporal em torno de 36,8 Cº.

Maneiras pela qual o corpo perde temperatura 1. Convecção: perda de calor através de correntes de ar frio atingindo a superfície corporal; 2. Evaporação: a evaporação de água ou suor na superfície da pele leva a perda de temperatura corporal; 3. Respiração: entrada de ar frio nos pulmões promovendo a troca de calor do sangue presente nos vasos capilares alveolares para o meio ambiente; 4. Condução: troca de calor corporal através do contato direto da pele com superfícies mais frias; 5. Radiação: perda de calor para o meio ambiente onde a temperatura é mais fria que a corporal.

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Maneiras pela qual o corpo mantém a temperatura 1. Constrição e/ou dilatação dos vasos sanguíneos periféricos; 2. Contração e/ou relaxamento da pele; 3. Sudorese; 4. Aumento da freqüência respiratória.

A temperatura constante permite que as reações celulares (metabolismo) ocorram de forma eficaz. A exposição ao frio excessivo pode provocar graves alterações à saúde. Se o corpo humano não consegue controlar a temperatura ocorre o resfriamento generalizado (hipotermia) podendo levar ao coma e evoluir para a morte.

SINAIS E SINTOMAS DE HIPOTERMIA 1. Pele fria e seca; 2. Calafrios; 3. Sensação de adormecimento nas extremidades; 4. Distúrbios visuais; 5. Sonolência; 6. Inconsciência;

7. Letargia (movimentos musculares executados com lentidão); 8. Bradipnéia (freqüência respiratória lenta) e bradicardia (freqüência cardíaca lenta); 9. Parada cardíaca e respiratória.

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TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR 1. Remover a vítima para um ambiente seguro e aquecido; 2. Realizar a análise primaria e secundária e tratar os problemas em ordem de prioridade; 3. Verificar se a situação se enquadra no POP 02-04 – Acionamento de SAV ou 02-10 – Transporte Imediato; 4. Remover as vestes molhadas, secar o corpo da vítima com compressas de gaze algodoadas; 5. Aquecer passivamente a vítima com uso de cobertores ou manta aluminizada, cobrindo especialmente a cabeça.

RESFRIAMENTO LOCALIZADO (congelamento) A exposição de uma parte do corpo humano ao frio excessivo pode produzir a necrose celular. É provocada pelo congelamento do líquido intracelular, produzindo assim, cristais de gelo que podem destruir as células. Este resfriamento pode ser superficial ou profundo, sendo geralmente desconhecido pela vítima que somente toma ciência do problema quando verifica que a coloração da pele torna-se esbranquiçada e ocorre falta de sensibilidade na área afetada. Quando o resfriamento for profundo irão aparecer manchas na pele, a qual alterará sua coloração de branca (acinzentada) para amarela e finalmente azulada. Tanto a superfície como as partes internas do local lesado estarão duras ao tato.

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TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR 1. Remover as roupas molhadas; 2. Remover, se houver, adornos (anéis, pulseiras, relógios, etc.) da área afetada; 3. Secar suavemente a área lesada; 4. Envolver a área queimada com compressa de gaze estéril seca; 5. Se a lesão atingir dedos, separa-los com compressa de gaze estéril seca; 6. Envolver a região com atadura de crepe, mantendo-a aquecida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Revisão JAN/09

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1. Planos de aula do Curso de Assistente de Primeiros Auxílios Avançados do Programa USAID/OFDA/MDFR/UDESC/SMS/CBPMESP de Capacitação para Instrutores, São Paulo - 1998. 2. Socorros Médicos de Emergência. American Academy of Orthopaedic Surgeons. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.ª, 1979. 3. Half, Brent – Primeiros Socorros para Estudantes – Editora Manole – 1º Edição Brasileira – São Paulo – 2002. 4. Bergeron, J. David – Primeiros Socorros – Atheneu Editora São Paulo – São Paulo – 1999. 5. Bergeron, J. David – Emergency Care – Brady Prentice Hall – Upper Saddle, New Jersey -1995. 6. Manual para instrutores de socorristas. Brasília: Secretaria Nacional de Assistência à Saúde, 1990.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 16-01 Lesões originadas pelo frio 16-02 Insolação ou exaustão térmica 16-04 Choque elétrico 16-05 Queimaduras

AVALIAÇÃO

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1. Descreva os cuidados no atendimento a uma vítima envolvida em queimadura térmica nas extremidades: _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________

2. Você está atendendo a uma pessoa queimada por óleo quente. A vítima apresenta uma queimadura que cobre completamente o seu tronco anterior, com formação de bolhas (flictenas) como também, a parte anterior de seu membro superior esquerdo. Indique o grau da queimadura e utilizando a regra dos nove para estimar a SCTQ. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________

3. Descreva o tratamento pré - hospitalar para queimaduras químicas. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________

4. Descreva os cuidados no atendimento a uma vítima envolvida em acidente com eletricidade:

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